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A ética que as histórias contam

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Academic year: 2021

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Ética atemporal

A ética que as histórias contam

Cultura Ética

Que tal começar por definir valor?

Mas e o princípio ético? O que é?

Kant e a “ética do dever”

John Stuart Mill, um dos expoentes do utilitarismo

Ética Contemporânea

O Código de Ética do BB

A Ética Narrativa

Os princípios do Código de Ética

Boas práticas de relacionamento

Assédio Moral e Assédio Sexual

O Papel dos Líderes

Corrupção e Conflito de Interesses

Uso ético de dados e mídias digitais

Protagonismo e tomada de decisão

Temas Transversais

Educação para a ética

Motivação ética: Por que devemos agir eticamente?

05 06 12 15 18 23

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75 83 87

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26

74

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Cultura ética

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Temas transversais

Há temas que tem reflexos, além da perspectiva ética, em diversos campos, como o social, o cultural, o educacional, assim como na construção de um pensamento global. Temos como exemplos a liberdade de expressão, a tolerância e o zelo pelos outros, que abordaremos a seguir.

Liberdade de expressão

A liberdade de expressão pode ser conceituada, de forma geral, como um direito de expressar opiniões.

Esse direito tem como objetivo promover a verdade, no sentido de

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maximizar o número de informações e debates sobre um determinado tema.

Quanto maior o número de opiniões, maior será o número de informações a partir das quais se poderá produzir conhecimento, estabelecer consensos e verdades.

Como ocorre com a maioria dos direitos, a liberdade de expressão não é absoluta e irrestrita, mas é limitada, por exemplo, pelo direito dos outros de terem seus próprios interesses e preferências.

Eu posso ser contra o interesse do outro, mas não posso ridicularizá-lo ou insultá-lo em razão de seu interesse, assim como não posso produzir discursos de ódio baseados na forma como os outros são em suas

preferências.

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calúnias

produzir preconceitos discriminações

notícias falsas Assim, há formas de comunicação e de expressão

que são usadas para:

Todas essas formas de manifestação não estão protegidas pela liberdade de expressão, pois são consideradas formas de violência.

Da mesma forma, não configuram direito de expressão, falas

discriminatórias e ofensivas que envolvam insultos às pessoas, como por exemplo, em relação às suas características:

raça;

gênero;

nacionalidade;

etnicidade;

religião;

orientação sexual.

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Falas discriminatórias, agressivas e ofensivas incitam a violência e que as outras pessoas sejam tratadas como moralmente inferiores.

Toda forma de expressão que produza violência, além de condenável do ponto de vista ético, também o é por todos os tipos de regulação a ela relacionados.

Todos nós somos responsáveis pela construção e manutenção de uma cultura de paz, afirmando o respeito, principalmente, às diferenças, promovendo uma comunicação não violenta dentro do ambiente de trabalho.

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Tolerância

Parafraseando o que disse Nelson Mandela, ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem, por sua religião ou por sua orientação sexual.

Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se elas podem aprender a odiar, elas podem também ser ensinadas a amar.

As discriminações de raça, de cor, de gênero, de ideias e de religião, para citar alguns tipos, aliadas ao racismo e ao preconceito, são resultados da intolerância.

O preconceito e a discriminação ferem a liberdade da pessoa e seu direito de autonomia, ferem o que Immanuel Kant denomina supremo princípio ético, a saber, o princípio da dignidade humana: todo o ser humano é digno de respeito. As pessoas precisam reconhecer umas às outras em sua dignidade.

A intolerância fere o ser humano em sua condição de humanidade, pois o impede de ser livre.

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Reconhecer o outro como pessoa é afirmar o valor ou a dignidade inerente à condição humana. O respeito ao outro e à sua dignidade enquanto pessoa é a manifestação de consideração por sua identidade.

Significa dizer quão valorosa é a sua identidade.

A intolerância e o preconceito representam a ausência de

reconhecimento do ser humano como pessoa. O preconceito, seja qual ele for, viola a liberdade e a autonomia da pessoa e, por consequência, o reconhecimento de sua dignidade.

Zelo pelos outros

Há uma conhecida regra moral, denominada regra de ouro, que afirma que devemos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

Essa regra é de grande relevância, principalmente quando não temos certeza de como agir em determinadas situações. Nesse caso, a melhor

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Muitas vezes, as pessoas agem ou reagem de uma maneira imprópria ou injusta porque não entenderam nossa intenção, faltaram informações importantes ou, simplesmente, não estavam familiarizadas com o nosso jeito ou não sabiam como lidar com a situação no local de trabalho.

Para isso, será sempre importante tratar a todos com respeito e cortesia, levando em consideração suas ideias e contribuições, e colocando-se à disposição para entender seu ponto de vista.

Se for necessário fazer críticas, que elas tenham sempre como fim ajudar a melhorar a qualidade do trabalho e da vida dentro do Banco.

Cuidado humano

O cuidado pelo outro e pelas relações que construímos no ambiente de trabalho se expressa pela preocupação, responsabilidade, reflexão e empatia. O cuidado é um conceito importante dentro da ética,

reforça a atenção à nossa vida e à vida do nosso semelhante. Nós

devemos construir relações de cuidado, isto é, de afeto recíproco para a efetivação da nossa humanidade e dignidade.

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Todos nós queremos ser reconhecidos, respeitados, cuidados, tratados de forma gentil e com cortesia. Quando recebemos esse amparo e afeto, tendemos a nos acalmar, a nos equilibrar e ficamos mais aptos a ser empáticos, atenciosos e cordiais com os outros.

Muitos conflitos podem ser evitados e solucionados quando

produzimos e incentivamos relações de cuidado. A ausência dessa atenção ao outro pode gerar desentendimentos de difícil reparação.

Uma vez reconhecida nossa responsabilidade, o devido cuidado com aquilo que nos compete é nossa obrigação.

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Educação para a ética

Aristóteles diria que existem as leis da natureza, que funcionam independentemente de nossa vontade e que regem o funcionamento, por exemplo, dos planetas, da física e da biologia; e existem as leis que são consequência da ação dos seres humanos.

Nós podemos, de forma geral, dividir em dois grandes tipos as leis que regem o mundo.

Leis da Natureza

Leis Humanas

A grande premissa do primeiro tipo de lei é que elas funcionam automaticamente, independentemente da vontade dos homens.

Já no segundo tipo, temos aquelas que

necessitam da intervenção dos seres humanos para que se mantenham funcionando.

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Agir eticamente é uma ação que depende da vontade dos seres humanos, da sua adesão àquilo que é virtuoso. A ética não funciona como uma lei da natureza, pois todo ser humano é livre para iniciar ou não uma ação ética.

Para Aristóteles, o bom seria que nós

desenvolvêssemos uma excelência moral, resultante do hábito.

O hábito de sempre agir de maneira correta produz o ser virtuoso. Por meio dele, o comportamento ético ganha uma certa automatização e permite que hesitemos na escolha de nossas ações.

Disso deriva o pensamento de que, embora as regras morais não sejam como a lei da gravidade, deveriam funcionar como se fossem

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Protagonismo na disseminação de uma cultura ética

A ação ética não é consequência de uma ordem da natureza, por isso precisamos ser educados para agirmos eticamente, isto é, temos de aprender a ser virtuosos. O exercício da aprendizagem se dá pela repetição e pela imitação.

Para se tornar virtuosa, a pessoa deve evitar os comportamentos que geram excessos e deficiências morais, pois a virtude não está nos extremos, mas na moderação. Por meio da imitação daqueles que são virtuosos, também se aprende a ser virtuoso.

Desse modo, uma educação para a ética em Aristóteles teria como objetivo aprender a criar o hábito de agir corretamente.

O Código de Ética é uma das maiores ferramentas para a disseminação da cultura ética dentro da empresa.

Ocorre, porém, que o Código precisa ser aplicado na vida de cada funcionário.

Isso significa que cada funcionário deve assumir o papel de

protagonista no desenvolvimento do hábito de práticas corretas.

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Bildung

Quando falamos em protagonismo ético, existe um conceito alemão chamado Bildung que significa formação, no sentido de educação.

Cada um de nós tem como responsabilidade a sua própria formação enquanto pessoa. Para isso, esse conceito aponta três níveis de

formação que cada pessoa deve zelar:

Todo o processo de formação pessoal tem como objetivo a nossa humanização, isto é, nos tornarmos melhores enquanto pessoas.

Formação é também cuidado de si. No sentido

aristotélico, cuidado de si é buscar o desenvolvimento de virtudes.

Uma formação humana adequada deve contemplar todas as dimensões: conhecimento técnico, artístico, cultural, relacional, de gestão, entre outros.

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Motivação ética: por que devemos agir eticamente?

Com certeza não, pois seria grande a probabilidade de que você também se tornasse vítima dos desvios éticos que ela realiza. Nós escolhemos empresas confiáveis para realizar nossos negócios.

A confiança é o maior valor de uma marca. Quando a empresa é ética, sua marca é forte e respeitada. Porém, não existe empresa ética se seus funcionários não forem éticos. São as práticas diárias que fazem uma empresa ser considerada digna de confiança.

Você faria negócios ou investiria seu dinheiro em uma empresa que não é ética?

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O desenvolvimento de práticas conectadas com a ética e com o

Código de Ética do BB é marcador de maturidade de um funcionário.

Sua preocupação com a ética demonstra sua capacidade em querer desenvolver processos eficazes. Além disso, a sua maturidade ética ajuda a empresa a identificar riscos de conduta e preveni-los antes que ocorram.

Assim como as práticas da ética dentro da empresa são vistas como marcadores de maturidade de

seus funcionários, elas também consistem em um importante marcador de confiança da empresa denotando a existência de um sólida cultura ética.

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Ética como vantagem competitiva

Credibilidade e ética andam de mãos dadas

Explorar fraquezas dos clientes, omitir informações sobre o

produto, tirar proveito de legislação imperfeita, recusar-se a assumir responsabilidades, transferindo-as para o cliente, e encarar de forma permissiva ações incorretas, considerando-as um tipo de violação insignificante, são alguns dos comportamentos que maximizam a ocorrência de problemas éticos. Tais situações fazem desmoronar a reputação de uma empresa. Quando uma boa reputação se vai, é muito difícil reconstruí-la. Tudo isso ocorre porque uma boa reputação cria um vínculo emocional com as várias partes interessadas e é arauto de autoridade e de credibilidade em todas as transações.

A ética possibilita o desenvolvimento de uma mútua confiança entre as partes negociantes. Nenhum dos parceiros do contrato comercial deve se sentir enganado.

Negócios construídos a partir de táticas ardilosas, como, por exemplo:

trapaça deliberada e afirmações falsas, podem ser rapidamente eficazes, mas não edificam uma relação duradoura de confiança.

Quando a ética se torna a base das relações da empresa com seus clientes e parceiros comerciais, ela se transforma, então, em uma vantagem competitiva.

Na interação com seus clientes, o valor criado com a implementação de uma cultura ética pode ser percebido quando há, por exemplo, uma disposição a pagar ou, ainda, o desejo de repetir a experiência de compra, criando uma fidelidade com a marca.

A confiança é um princípio inviolável, garantidor de uma relação comercial duradoura.

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Essa vantagem competitiva não está apenas

diretamente relacionada ao lucro, mas à qualidade de vida dos funcionários e à sua eficiência em

detectar riscos de problemas éticos, o que, também, indiretamente, pode diminuir custos.

A ética promove o reconhecimento da marca como promotora do bem-estar social e, isso, constitui mais um sinal de como ela, enquanto valor, se torna uma vantagem competitiva. Agindo assim, a empresa, em última instância, não está negociando somente produtos, mas está negociando, sobretudo, vantagens competitivas para seus clientes.

O comportamento ético de cada um de seus funcionários gera uma imagem tão positiva que permite que a empresa atraia e retenha cada vez mais clientes. Da mesma forma, permite que ele atraia e retenha parceiros de negócios e funcionários qualificados e honestos, otimizando seus recursos humanos e a eficiência operacional.

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A ética, como cultura empresarial, é fundamental e decisiva. E está presente na conquista da preferência dos clientes, no aumento da

lucratividade, no crescimento da participação da empresa no mercado e no seu ganho de valor de mercado.

Por isso, contamos com você!

Sempre que tiver dúvida, acesse o Código de Ética:

https://www.bb.com.br/docs

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Referências

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