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Indústria, território e políticas de desenvolvimento

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(1)

Indústria, território e políticas de desenvolvimento

Profs. Marcelo Matos e José Cassiolato

Aula 5

(2)

O conceito de Arranjos e Sistemas Produtivos e

Inovativos Locais e metodologia de análise

(3)

Bibliografia

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. (2003). O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In: Lastres, H. M. M.; Cassiolato, J. E.;

Maciel, M. L. (orgs). Pequena empresa Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de Janeiro: Relume Dumará Editora.

MATOS, M. P.; STALLIVIERI, F. (no prelo). Considerações sobre a metodologia de pesquisa implementada pela Redesist. Rio de Janeiro: IE/RedeSist.

VARGAS, M. (2002). Proximidade territorial, aprendizado e inovação: Um estudo sobre a dimensão local dos processos de capacitação inovativa em arranjos e sistemas

produtivos no Brasil. Tese de Doutorado, Programa de Pós Graduação em Economia, Instituto de Economia, UFRJ.

(4)

Enfoque em arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais

• Esforço de pesquisa que busca avançar na compreensão da dinâmica de aprendizado e inovação de sistemas locais em contextos nacionais marcados por:

– Considerável diversidade inter-regional, – Elevada heterogeneidade intra-setorial

Regime macroeconômico potencialmente adverso – Efeitos potencialmente desestabilizadores da

globalização

• Reflete a necessidade de adaptar o conceito de sistemas

de inovação para análise do processo de construção de

capacitações no contexto de sistemas locais nos países

menos desenvolvidos

(5)

O Conceito de ASPIL

• Representa fundamentalmente um quadro de referências, a partir do qual se busca compreender os processos de

geração, difusão e uso de conhecimentos e da dinâmica produtiva e inovativa.

• O enfoque abrange conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais e suas interações, incluindo:

– empresas produtoras de bens e serviços finais e fornecedoras de matérias- primas, equipamentos e outros insumos; distribuidoras e

comercializadoras;

– trabalhadores e consumidores;

– organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia; apoio, regulação e financiamento;

– cooperativas, associações, sindicatos e demais órgãos de representação.

– Outras

(6)

O Conceito de ASPIL

• Tal visão sistêmica abrange atores e atividades produtivas e inovativas:

– com distintas dinâmicas e trajetórias, desde as mais intensivas em conhecimentos até aquelas que utilizam conhecimentos endógenos ou tradicionais;

– de diferentes portes e funções, originários dos setores primário, secundário e terciário, operando local,

nacional ou internacionalmente.

(7)

O Sistema (Nacional) de Inovação: as visões restrita e ampla

Subsistema:

Contexto Geo-Político, Social, Político, Econômico, Cultural e

Local

Subsistema:

Criação de

Capacitações, Pesquisa e Serviços Tecnológicos

Subsistema:

Produção e Inovação Tecnológicos

Restrita

Demanda (segmentada)

Subsistema:

Políticas, Promoção,

Representação e Financiamento

Ampla

(8)

• As empresas (ou organizações) e a infraestrutura do conhecimento constitutem o centro do sistema,

– TODAS as empresas se ecncontram no centro dado que cada uma delas tem o potencial para desenvolver, absorver ou usar novas tecnologias

• O sistema mais amplo se refere a instituições que

– contribuem para e afetam os processos de criação de capacidade e aprendizagem

– contribuem para a interação humana voltada à inovação.

• Incluem:

– O contexto geo-político, social, político, cultural, econômico e local – Políticas

• Explícitas (voltadas a estimular a inovação)

• Implícitas como aquelas de corte macroeconômico, comercial, etc.

– A demanda final dos consumidores e das organizações do setor publico

Sistemas de inovação como um

“Óculos”

(9)

ASPIL

Como se originam

• Argumento básico: onde quer que haja produção de qualquer tipo de bem ou serviço, sempre haverá um sistema ao seu redor, incluindo

diferentes atividades e atores, destacadamente associados à aquisição de matéria-prima, maquinário e outros tipos de insumos;

• Estes sistemas variam desde os mais simples, modestos ou desconectados até os mais complexos e articulados;

• A origem destes sistemas está associada a trajetórias históricas

relacionadas à construção de identidades e laços territoriais (regionais e locais), com base em um contexto social, cultural, político e econômico comum.

• É mais provável que os sistemas se desenvolvam em ambientes que favoreçam a interação, a cooperação e o desenvolvimento de confiança entre os atores. As políticas, públicas ou privadas, podem contribuir para encorajar e estimular (e mesmo destruir) esses processos históricos de longo prazo.

(10)

APL

• A ênfase no local levou ao desenvolvimento do termo mais amplamente difundido de arranjos produtivos locais (APLs). Isto se deve ao fato de que as atividades produtivas e inovativas são

diferenciadas temporal e espacialmente, refletindo o caráter localizado da assimilação e do uso de

conhecimentos e capacitações, resultando em

requerimentos específicos de políticas.

(11)

A análise de ASPILs da RedeSist

• O uso do conceito de Arranjos e Sistemas

Produtivos e Inovativos Locais exige a elaboração de mecanismos de análise que possam captar

dimensões não encontradas nas estatísticas

baseadas em divisões territoriais e setoriais

tradicionais.

(12)

Dimensões analíticas

Origem e pontos de inflexão

Características estruturais (delimitação, configurações produtivas)

• Diversidade de atividades e atores econômicos, políticos e sociais:

configuração de estrutura produtiva

Estrutura de conhecimento

Estrutura institucional

Estratégias de mercado: produtos e padrão de inserção em mercados

• Conhecimento tácito e codificado: possibilidade de intercâmbio de informações e experiências

Aprendizado interativos: fortalecimento de capacitações

Cooperação produtiva e tecnológica

Inovação

• Padrão particular de articulação com o mercado

• Estruturas e mecanismos de coordenação

• Dimensão territorial: grau de enraizamento

Competitividade dinâmica (baseadas em competências e capacitações específicas do sistema local)

• Impacto das transformações estruturais

Influência do regime macroeconômico e de políticas implícitas e explícitas

(13)

Metodologia

• Identificação e delimitação do APL

• Análise do contexto em que se insere o APL

• Plano amostral

• Instrumentos (questionários, roteiros de entrevista, planos tabulares, etc.)

• Tabulação e análise de resultados

• Indicadores

• Estrutura da nota técnica

(14)

Identificação e delimitação do ASPIL

Plano amostral

(15)

Identificação e Delimitação

• O que constitui um APL?

• Métodos quantitativos (QL, HHI, etc.) e suas limitações

• Reconhecimento / formalização institucional

(16)

Identificação e Delimitação

Ativ ES MG RJ SP Total geral

Aeroespacial 1 1

Agroindústria 16 67 28 54 165

Artefatos diversos 2 6 9 17

Artesanal 14 4 3 21

Biocombustíveis 1 3 1 5

Biotecnologia 7 3 10

Comércio 4 9 13

Cultura e Turismo 3 10 15 7 35

Eletrônica 2 1 3

Equip Transporte 5 5

Madeira e Móveis 5 17 6 8 36

Máquinas e Equipamentos 3 6 9

Metalmecânica 3 7 6 7 23

Mineral 6 8 11 20 45

Naval 2 2

Panificação 3 3

Petróleo, Gás e Naval 1 1 6 8

Produtos Estética 2 2 2 6

Saúde 1 3 4

Serviços 5 4 1 3 13

Têxtil e Confecção 2 23 15 27 67

TICs 1 7 8 9 25

(vazio)

Total geral 48 194 117 157 516

(17)
(18)

Desenho e Plano Amostral

• As atividades produtivas principais;

• O conjunto de atividades de apoio, prestação de serviços e de fornecimento de matérias primas e bens de capital;

• As organizações de apoio, representação, ensino, treinamento, pesquisa e promoção;

• Os atores locais ou externos que exercem o papel de coordenação das atividades; e as instituições públicas.

Ou seja, a análise deve ir além da cadeia produtiva e do complexo produtivo e abarcar todos os atores que

direta ou indiretamente interagem com os agentes

produtivos locais: O SISTEMA PRODUTIVO E

INOVATIVO LOCAL.

(19)

1) Identificação da População-Alvo:

Desenho e Plano Amostral

utilização de informações secundárias – RAIS – divisão de atividade econômica (CNAE) e porte dos estabelecimentos.

Dados de associações, etc.

2) Delimitação do tamanho mínimo da amostra (etapa crítica):

tamanho da amostra suficiente para garantir um erro amostral de no máximo 10% (0,10);

dividir a população em subgrupos e efetuar o calculo.

3) Seleção da amostra (etapa crítica):

feita por proporcionalidade;

estratificada por porte e atividade;

(20)

Amplitude dos atores entrevistados nas pesquisas de campo:

Desenho e Plano Amostral

1) Agentes produtivos:

Estratificados por porte, atividade e localização.

2) Organizações de ensino, treinamento e pesquisa:

Escolas técnicas; centros de pesquisa; SENAI; universidades;

empresas de consultoria técnica; etc..

3) Organizações de apoio e de representação:

Associações empresariais; cooperativas; sindicatos etc..

4) Organizações de fomento / políticas

Poder público e suas organizações; financiadores; SEBRAE;

etc.

(21)

Desenho de um ASPIL

Organizações de

Apoio e Promoção Organizações de Financiamento Organizações de

Treinamento, Ensino e Pesquisa

Poder Público e Organizações Não Governamentais

Fornecedores de MP, Bens Interm., Equip. etc.

Atividade

Produtiva Principal / “Núcleo Central”

Representantes, Distribuição e Comercialização

Fluxo de Bens e Serviços Fluxos de Informações para Aprendizagem Cadeia / Complexo

Produtivo ASPIL

Agentes Sociais, Políticas e Econômicas Prestadores

de Serviços

Políticas e Ações das Agências Nacionais de Promoção e Fomento a Inovação

Infra-Estrutura Produtiva Nacional

Políticas de Financiamento e Comércio Exterior (ambiente

macroeconômico)

Contexto Geo- Político, Social e Internacional

Infra-Estrutura Nacional de Ciência e Tecnologia

(22)

Panorama do sistema

(23)

Estrutura da Nota Técnica

(24)

Dimensões analíticas

CAPÍTULO 1 - Panorama Internacional e Nacional

Análise de principais aspectos da dinâmica do ambiente no qual estão inseridos os arranjos a serem estudados, focalizando em particular:

• Estrutura da oferta e padrão de concorrência

• Regime Tecnológico

CAPÍTULO 2 - Perfil do Arranjo Produtivo Local

• Contextualização

• Origem e desenvolvimento

• Principais agentes e formas de atuação

• Segmento produtivo

• Organismos de coordenação

• Infra-estrutura do conhecimento

• Desempenho recente e estratégias competitivas

• Políticas de promoção

(25)

Dimensões analíticas

CAPÍTULO 3 - Capacitação Produtiva e Inovativa

• Dinâmica Inovativa

• A dinâmica da aprendizagem interna à firma

• Mecanismos formais e informais para a aprendizagem

• Relações Cooperativas

• Redes produtivas

• Vínculos com o sistema de inovação local

CAPÍTULO 4 - Perspectivas e Proposição de Políticas para Promoção do Arranjo

• Perspectivas do arranjo

• Propostas de políticas para a competitividade

• Considerações finais

(26)

Pesquisa de Campo

(27)

Pesquisa de Campo

• Instrumentos de pesquisa de campo

– Questionário (agentes centrais):

• (i) caracterização do empreendimento,

• (ii) produção e mercados;

• (iii) inovação cooperação e aprendizado;

• (iv) estrutura, governança e o ambiente local; e

• (v) políticas públicas

– Roteiro de entrevistas (demais agentes)

• Org. de ensino, pesquisa, difusão, etc.

• Org. de representação

• Org. de fomento e políticas

(28)

Dimensões analíticas, fontes de

informação e instrumental

(29)

Estrutura oferta e padrão

concorrência

Documentação técnica

Análise qualitativa Regime

Tecnológico

Bibliografia especializada Produtos,

diversificação

Processos e escalas de produção

Características do mercado nacional e internacional

Produtores, tamanho, grau concentração, origem do capital

bases de

conhecimento processos inovativos apropriação e difusão

tendências tecnológicas

Bibliografia especializada

(30)

Caracteriz.

Segmento produtivo Context./

Origem e desenvolv.

Atores chave

R: Iniciativas de apoio e promoção Fatores político

institucionais

Fatores Econômicos

Demais fatores

Dados secundários Cadastros de org.

locais Número, porte,

segmentos

Estrutura e perfil de atuação

Bibliografia específica Instituições

Q: I.12 - I.16; II.1

RAIS

Atores Produtivos

Q: I.1 – I.11; I.17;

II.1 Posicionamento

estratégico Q: I.1 – II.1 ; II.3

Amostragem bola de neve

Bases

estaduais/locais

(31)

Caracteriz.

Infraestrutura conhecimento

Dados secundários Número e

dimensão

Áreas de atuação e potencialidades

Organismos de

representação e coordenação

INEP; bases estaduais

Organizações

R: Instituição ensino e pesquisa Programas/

serviços prestados

Amostragem bola de neve

Parcerias em curso Tipos e funções/

missões

Áreas de atuação e potencialidades Iniciativas em curso

Organizações

R: Instituição Representação Amostragem bola

de neve

Q: IV.7

(32)

Caracteriz.

Infraestrutura Fomento e

Políticas

Tipos e funções/

missões

Áreas de atuação e potencialidades Iniciativas em curso

Organizações

R: Instituição Fomento

Amostragem bola de neve

(33)

Políticas recentes

Crédito

Associativismo

Organizações R: Instituição Fomento Gestão

Associativismo Compras

Intermedição e mercados

Capacitação Difusão

tecnológica C&T

Innovação

Empresas Q: V.1; V.2; V.4

(34)

Aprendizagem interna à firma

P&D

Produção

Aprendizagem interativa

Empresas

Treinamento e capacitação Vendas / marqueting

P&D em colab.

Absorção de tecn.

Troca de informações

Empresas

Q: III.4

Q: III.6 (b) Demais áreas

Q: III.4; III.6

Q: III.5;

Q: III.6 (a)

Q: III.4

Trein. capacitação Q: III.4; III.5

Organizações R: Iniciativas de apoio

(35)

Cooperação

Parceiros Objetivos / estratégias

Aprendizagem interna + Interativa + Cooperação

Empresas Desdobramentos

Construção / mudança de capacitações produtivas, inovativas e organizacionais

Empresas

Q: III.7; III.8 Q: III.9 Q: III.10

Q: III.10

(36)

Ensino e Capacitação

Preservação, registro

& propriedade intelectual

TV Aberta

Outras Emissoras

Home Vídeo Outras Mídias Celulares, Internet, etc.

Financiamento

Órgãos do Poder Público Feder

al Estadual

Municipal MinC

Sec.AV CTAV ANCINE

SEC-RJ FUNARJ Cons.Estadual

de Cultura

Sec.das Culturas

RioFilme

Estatais:

Petrobrás, BNDES Empresas

Privadas

Produtoras Fornecedores

Prestadores de Serviço

Consultorias, Casting Serviços de produção

Profissionais autônomos TV Paga

Globo Filmes Representação

Associações profissionais Associações empresariais

Sindicatos

Escolas técnicas e cursos livres CTAV

Grupos Artísticos e

Culturais

Rede Globo

FLUXO INFORM. ALTO (índice > 0,60) FLUXO INFORM. MÉDIO

(0,45 < Índice < 0,60) INDICE

Universidade s

Consumidor es

Órgãos de Comunicação, Mídia e outras Redes de TV

Exibidoras

Cinema comercial e circuito alternativo

Distribuidoras

TV Globo Exemplo do Rio de Janeiro

(37)

Redes produtivas e especialização

Empresas

R: Iniciativas e perspectivas Vínculos com

SI local

Infraestrutura de conhecimento

Infraestrutura física

Mão de obra

Organizações de representação Mercado

Base sociocultural

Organizações

Q: IV.1; IV.3

Q: IV.2;

IV.4 – IV.6

Q: IV.7

(38)

Ensino e Capacitação Preservação, registro

& propriedade intelectual

TV Aberta

Outras Emissoras

Home Vídeo Outras Mídias Celulares, Internet, etc.

Financiamento

Órgãos do Poder Público

Federal Estadual

Municipal MinC

Sec.Audiovisual CTAV

ANCINE

SEC-RJ FUNARJ Cons.Estadual

de Cultura

Sec.das Culturas

RioFilme Estatais:

Empresas Privadas

Produtoras Fornecedores

Prestadores de Serviço

Consultorias Casting Serviços de produção

Profissionais autônomos TV Paga

Consumidores

Globo Filmes Representação

Associações profissionais Associações empresariais

Sindicatos

Universidades Escolas técnicas

e cursos livres

Exibidoras Cinema comercial e

circuito alternativo Distribuidoras

CTAV Órgãos de

Comunicação, Mídia e outras Redes de TV Grupos Artísticos e

Culturais

Rede Globo

HIERARQUIA APOIO

COOPERAÇÃO ALTA COOPERAÇÃO MÉDIA INDICE

TV Globo

Exemplo do Rio de Janeiro

(39)

Ensino e Capacitação Preservação, registro

& propriedade intelectual

TV Aberta

Outras Emissoras

Home Vídeo Outras Mídias Celulares, Internet, etc.

Financiamento

Órgãos do Poder Público

Federal Estadual

Municipal MinC

Sec.Audiovisual CTAV

ANCINE

SEC-RJ FUNARJ Cons.Estadual

de Cultura

Sec.das Culturas

RioFilme Estatais

Empresas Privadas

Produtoras Fornecedores

Prestadores de Serviço

Consultorias Casting Serviços de produção

Profissionais autônomos TV Paga

Consumidores

Globo Filmes Representação

Associações profissionais Associações empresariais

Sindicatos

Universidades Escolas técnicas

e cursos livres

Exibidoras Cinema comercial e

circuito alternativo Distribuidoras

CTAV Órgãos de

Comunicação, Mídia e outras Redes de TV Grupos Artísticos e

Culturais

Rede Globo

HIERARQUIA INDICE

TV Globo

Exemplo do Rio de Janeiro

APOIO COOP. ALTA COOP. MÉDIA/BAIXA APRENDIZADOALTO APRENDIZADO MÉDIO

(40)

Empresas

Q: V.3 – V.4 Desafios e

políticas

Iniciativas de política

implementadas

Participação, percepção, avaliação

Perspectivas

Organizações R: Políticas implementadas

Q: V.1 – V.2

(41)

A análise de ASPILs da RedeSist

• Visão sistêmica da atividade produtiva e inovativa, considerando-se, portanto, toda uma multiplicidade de atores econômicos, políticos e sociais que

contribuem para dar contornos específicos às atividades desenvolvidas neste ambiente.

• Levando em consideração este leque de atores e as muitas possibilidades de inter-relações entre estes, incorpora-se na análise:

o espaço onde ocorre o aprendizado, são criadas as capacitações produtivas e inovativas e fluem os

conhecimentos

• Forte vocação para a reflexão sobre políticas

públicas

(42)

Indicadores

(43)

• Sugestão de 30 indicadores agrupados em quatro grupos / categorias:

• (i) indicadores de esforço tecnológico

• (ii) indicadores de aprendizagem externa e ações cooperativas

• (iii) indicadores de externalidades e densidade produtiva local

• (iv) indicadores de desempenho inovativo.

Indicadores para APLs

(Stallivieri, 2009)

(44)

Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico

(45)

Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações

Cooperativas

(46)

Grupo III – Indicadores de Externalidades e Densidade

Produtiva Local

(47)

Grupo IV – - Indicadores de desempenho Inovativo

(48)

• Decomposição espacial da intensidade das interações com diferentes grupos de agentes

• Abertura por tipo:

• Vertical upstream

• Vertical downstream

• Horizontal

• C&T

• Apoio e Fomento

• Abertura geográfica

• Local

• Estado

• País

• Exterior

Indicadores para APLs

(Matos, 2011)

G é o indicador para um APL (ou conjunto de APLs) da intensidade da interação na dimensão geográfica r com o parceiro do tipo l. ni,l é a importância atribuída pelo agente i a interação com o agente do tipo l, podendo esta

assumir valores entre 0 e 3.

Portanto, G varia entre 0 e 1.

(49)

Indicadores para APLs

• Fontes de informação para o aprendizado

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50

Fo rnecedo res 0 ,3 17 0 ,22 2 0,40 0 0,070

Público / client es 0 ,38 3 0 ,34 2 0,48 6 0,075

Co ncorrent es e out ro s 0 ,30 6 0 ,114 0 ,14 1 0,02 8

Universidades e inst . de pesq uisa 0 ,13 1 0 ,06 8 0,03 9 0,00 8

Cent ros d e cap acit ação 0 ,210 0 ,06 1 0,06 4 0,00 5

Local Est ado B rasil Ext erior

(50)

Indicadores para APLs

• Relações cooperativas

0,00 0,10 0,20 0,30

Fornecedores 0,018 0,004 0,028 0,004

Público / clientes 0,029 0,008 0,030 0,004

Concorrentes e outros 0,043 0,004 0,011 0,000

Universidades e inst . de pesquisa 0,016 0,003 0,003 0,000

Centros de capacit ação 0,011 0,002 0,003 0,000

Out ros 0,020 0,004 0,005 0,000

Local Est ado Brasil Ext erior

(51)

Overview on selected textile and apparel LPIS in Brazil: innovation and cooperation rates

LPISA / state

% of firms with Product innovations

% of firms with Process innovations

% of firms with innovations in product design

% of firms with organizational innovations

%of firms involved in cooperation

activities

Campina Grande - PB 66,70% 52,40% 81% 66,70% 33,30%

Jaraguá - GO 27,30% 22,70% 78,50% 18,20% 7,10%

Natal - RN 23,70% 21,10% 18,40% 21% 21%

Tobias Barreto - SE 48,80% 44,40% 80% 37,70% 4,40%

Colatina - ES 52,80% 37,70% 92,40% 28,30% 62,30%

Apucarana - PR 50% 37,80% 56% 56% 53%

Terra Roxa - PR 88% 88% 82,30% 100% 79,40%

Petrópolis - RJ 79,30% 75,80% 82,70% 89,60% 20,50%

Cabo Frio - RJ 5% 11,10% 100% 83,30% 50%

Ibitinga - SP 80% 57,80% 66,70% 42% 0%

Brasil - PINTEC 11,60% 21,20% 72,80% n.a n.a

(52)

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

Arranjos

Porte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados (%)

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

1 - Moveis e Madeira

Ubá-MG 29 23 10 0 62 6,00 35,81 57,67 0,50

Linhares-ES 30 13 2 0 45 42,88 37,37 19,74 0,00

Grande Vitória-ES 40 7 0 0 47 73,80 11,14 15,10 0

Região Oeste de Santa Catarina-SC 40 24 3 0 67 31,53 42,47 11,26 15,14

Região do Vale do Iguaçú-SC/PR 25 24 5 1 55 42,65 18,54 26,83 12,22

Xapuri - AC 8 0 0 0 8 90,67 5,00 4,40 0

2 - Têxtil e Confecções:

Campina Grande-PB 14 7 0 0 21 45,00 47,78 7,38 0

Nata-RN 23 11 3 1 38 52,03 23,58 20,19 4,29

Tobias Barreto-SE 36 7 2 0 45 19,20 14,93 66,43 0

Jaraguá-GO 25 29 2 0 66 4,83 29,58 65,86 0,15

Colatina-ES 34 16 3 0 53 18,28 32,35 49,37 0

Cabo Frio-RJ 17 1 0 0 18 45,33 10,00 22,22 23,13

Petrópolis-RJ 19 10 0 0 29 24,68 43,86 31,21 0,25

Bonés em Apucarana-PR 44 20 2 0 66 8,04 8,78 82,18 1,00

Bordados Infantis em Terra Roxa – PR 17 14 3 0 34 0,62 20,26 79,12 0

Bordado em Ibitinga – SP 32 11 1 1 45 26,93 29,38 43,60 0,09

(53)

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

Arranjos

Porte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

3 - Mecânica, Equipamentos e Componentes Eletrometal-Mecânico na Microrregião

de Joinville – SC 37 34 8 4 83 24,99 16,51 38,82 20,18

Fornecedores da Ford em Camaçari-BA 2 12 9 1 24 92,43 3,70 3,08 0,92

Equipamentos Odontológicos em

Ribeirão Preto-SP 13 10 3 0 26 38,96 18,77 20,58 21,69

Petróleo e Gás em Macaé – RJ 2 13 12 3 30 67,22 17,80 15,00 0,62

Eletrônica e Telecomunicações em

Santa Rita do Sapucaí – MG 25 14 4 0 43 18,14 13,41 66,56 1,89

4- Calçados em Birigui – SP 13 14 7 2 36 15,94 33,77 48,77 1,58

5- Materiais Plásticos na Região Sul

de Santa Catarina-SC 12 14 8 2 36 16,37 21,02 61,26 1,90

6- Biotecnologia em Belo Horizonte–

MG 15 4 0 0 19 20,00 30,71 44,43 5,00

7- Produtos Dietéticos em Teresina-PI 9 6 0 0 15 16,79 12,25 71,78 0

8 - Informática e Software

Informática em Recife – PE 32 3 1 0 36 64,75 20,22 15,75 0

Informática em Ilhéus-BA 17 10 2 0 29 9,84 24,69 62,71 2,76

Software em Brasília-DF 33 15 3 1 52 81,56 1,00 15,04 2,50

Software em Curitiba-PR 13 7 4 1 25 26,71 11,86 53,57 7,86

Software em Petrópolis-RJ 16 2 0 0 18 20,80 35,25 42,38 1,88

(54)

ASPILs - Banco de Dados RedeSist

Arranjos

Porte dos Estabelecimentos / Amostra Principais Mercados

Micro Pequena Média Grande Total Local Estadual Nacional Internacional

9 - Agroindústria

Ovinos e Caprinos em Quixadá e

Quixeramobim – CE 70 0 0 0 70 33,35 61,00 5,70 0

Pesca em Itajaí-SC 38 16 2 1 57 67,193 16,667 15,754 0,877

Piscicultura no Baixo São Francisco-

AL 34 3 1 0 38 86,97 11,05 1,97 0

Farinha de Mandioca em Deodápolis-

MS 7 1 0 0 8 3,00 35,00 53,00 9,00

Sucos em Belém-PA 5 9 11 2 27 26,11 25,00 44,17 5,00

Pingo D’ Água em Quixaramobim -

CE 23 0 0 0 23 70,00 30,00 0 0

Alimentos Orgânicos em Santa Rosa

de Lima e Rio Fortuna-SC 19 0 0 0 19 35,00 65,00 0 0

Malacocultura na Grande

Florianópolis-SC 85 0 0 0 85 23,80 27,00 40,00 10,00

10- Turismo Rural na Ilha de Marajó-

PA 23 5 1 0 29 7,83 33,48 30,52 28,17

(55)

Fonte de Recursos das Empresas da Amostra

:

Fonte de Recursos 1º Ano 2003

% %

1. Dos sócios 1.196 78,3% 1.150 75,3%

2. Empréstimos de parentes e amigos 173 11,3% 183 12,0%

3. Empréstimos de instituições financeiras gerais 26 1,7% 32 2,1%

4. Empréstimos de instituições de apoio as MPEs 18 1,2% 41 2,7%

5. Adiantamento de materiais por fornecedores 35 2,3% 62 4,1%

6. Adiantamento de recursos por clientes 8 0,5% 14 0,9%

7. Outras 71 4,6% 45 2,9%

Amostra (Nº de Empresas) 1.527 100% 1.527 100%

Fonte: Banco de dados RedeSist.

(56)

Dificuldades de Operação das Empresas da Amostra:

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Dificuldade = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total de Empresas da Amostra.

(57)

Atividades de Treinamento e Capacitação das Empresas da Amostra:

Atividades de Treinamento e Capacitação de RH Desenvolvidas

Nula Baixa Média Alta

Índice de Importância*

% % % %

1. Treinamento na empresa 530 34,71 115 7,53 210 13,75 637 41,72 0,545

2. Treinamento em cursos técnicos realizados

no arranjo 613 40,14 138 9,04 237 15,52 490 32,09 0,468

3. Treinamento em cursos técnicos fora do

arranjo 1066 69,81 98 6,42 135 8,84 165 10,81 0,196

4. Estágios em empresas fornecedoras ou

clientes 1151 75,38 92 6,02 81 5,30 132 8,64 0,148

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Importância = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total de Empresas da Amostra.

(58)

Obstáculos no Acesso das Empresas a Fontes de Financiamento:

Limitações

Nula Baixa Média Alta

Índice de Importância

% % % %

1. Inexistência de linhas de crédito

adequadas às necessidades da empresa 436 28,55 194 12,70 170 11,13 701 45,91 0,584

2. Dificuldades ou entraves burocráticos para se utilizar as fontes de financiamento existentes

309 20,24 115 7,53 151 9,89 925 60,58 0,708

3. Exigência de aval/garantias por parte das

instituições de financiamento 422 27,64 165 10,81 173 11,33 739 48,40 0,605

4. Entraves fiscais que impedem o acesso às

fontes oficiais de financiamento 557 36,48 186 12,18 168 11,00 587 38,44 0,507

5. Outras 795 52,06 11 0,72 22 1,44 222 14,54 0,229

Fonte: Banco de dados RedeSist.

* Índice de Importância = (0*Nula + 0,33*Baixa + 0,66*Média + 1*Alta) / Total de Empresas da Amostra.

Referências

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