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ÁREA FOLIAR ESPECÍFICA DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE CAFÉ CONILON

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Academic year: 2022

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ÁREA FOLIAR ESPECÍFICA DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE CAFÉ CONILON

Tafarel Victor Colodetti (Graduando em Agronomia, CCA-UFES), Leonardo Fardim Christo (Graduando em Agronomia, CCA-UFES), Wagner Nunes Rodrigues (Doutorando em Produção Vegetal, CCA-UFES), Lima Deleon Martins (Doutorando em Produção Vegetal, CCA-UFES), Marcelo Antonio Tomaz (Professor do Departamento de Produção Vegetal, CCA-UFES)

O estudo da morfologia das folhas permite entender melhor a estruturação do tecido foliar, além de permitir a realização de inferências quanto a aspectos, processos e responsabilidades das folhas durante o ciclo da planta.

As folhas do cafeeiro são dispostas no mesmo plano, em posições opostas no ramo, com lâmina foliar delgada e ondulada, apresentando-se com forma desde elíptica à lanceolada. As folhas da espécie Coffea canephora apresentam maior área superficial do que folhas de Coffea arabica, consequentemente, apresentam maior captação de luz e troca de gases, favorecendo o aumento da taxa fotossintética líquida, taxa de transpiração e condutância estomática.

As relações hídricas das plantas e o ciclo de carbono podem ser compreendidos pelo estudo da área foliar específica (AFE). Além disso, estudos têm indicado que esta característica está significativamente correlacionada à concentração de nitrogênio foliar, à assimilação de carbono e à produção de tecidos fotossintetizantes.

O café Conilon é diplóide com autoincompatibilidade do tipo gametofítica, multiplicando-se por fecundação cruzada. Devido à alogamia da espécie, observa-se grande heterogeneidade entre plantas de uma mesma lavoura, quanto à diferentes características agronômicas, incluindo a morfologia foliar.

Esse trabalho objetivou estudar a área foliar específica de diferentes genótipos de café conilon, buscando identificar a presença de diferenças morfológicas entre as folhas dos mesmos.

O experimento foi desenvolvido na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), na cidade de Alegre-ES, situada às margens da rodovia ES 482, próximo ao Km 77. A altitude média do local é de 250 m e suas coordenadas geográficas são de 20º45`S e 41º30`W. O clima predominante é quente e úmido no verão e seco no inverno (Cwa). A região apresenta precipitação pluvial anual de 1.200 mm e temperatura média anual de 23ºC. Sua topografia é ondulado-acidentada e o solo classificado como latossolo vermelho-amarelo.

O experimento foi montado em delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 10 genótipos de café conilon, com clones componentes da cultivar clonal ‘Vitória Incaper 8142’, e sete repetições.

As plantas, aos cinco anos de idade, foram amostradas, com coleta de folhas do terceiro e quarto par completamente desenvolvido em seus ramos plagiotrópicos mais representativos em cada ponto cardeal.

Após a coleta, imagens das folhas foram digitalizadas para análise computacional e determinação de sua área. As folhas foram acondicionadas em sacolas de papel e levadas para estufa de circulação de ar forçada a 65 ºC, até atingirem peso constante, medido em balança analítica, para a determinação da matéria seca do tecido foliar. A área foliar específica foi determinada pelo quociente entre a área foliar (dm

2

) e a matéria seca da folha (g).

Os dados foram submetidos à análise de variância com uso do programa computacional estatístico GENES (CRUZ, 2006) e as médias dos tratamentos foram comparadas através do critério de Scott-Knott, de acordo com a necessidade.

Resultados e conclusões

Na Figura 1 são apresentadas as médias de AFE dos genótipos estudados, assim como o seu

agrupamento.

(2)

Figura 1. Médias para área foliar específica (AFE) de genótipos de café conilon (médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade).

A média geral da AFE dos clones estudados foi de 0,93 dm

2

g

-1

. Os genótipos 1V e 9V

apresentaram as maiores médias de AFE, com 1,48 e 1,42 dm

2

g

-1

, respectivamente, mostrando que esses

genótipos apresentam maior capacidade de formar área foliar em função de cada grama de matéria seca

em relação aos demais genótipos estudados. Os genótipos 3V, 4V, 5V, 6V, 7V, 10V, 12V, 13V

apresentaram valores inferiores de AFE (Figura 1).

Referências

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