Matriz Energética Brasileira e o Hidrogênio
São Paulo, SP 31 de agosto de 2006
Amilcar Guerreiro
Diretor de Estudos Econômicos e Energéticos Empresa de Pesquisa Energética - EPE
Encontro Brasileiro de Energia do Hidrogênio
1 °
Roteiro para estruturação da economia do hidrogênio no Brasil
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Roteiro
Matriz Energética Brasileira e o Hidrogênio
Plano Nacional de Energia PNE 2030
Roteiro para estruturação da
economia do hidrogênio no Brasil
§
O que éRoteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
Documento de governo, de março de 2005 (versão Beta), elaborado sob a
coordenação do MME.
§
ObjetivoIndica o planejamento e desenvolvimento de ações que conduzam à introdução do HIDROGÊNIO na
Matriz Energética Brasileira até 2020.
§
Elementos-chaveRoteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
AÇÕES INSTITUCIONAIS
Desenvolvimento tecnológico Parcerias estratégicas
Regulamentação
Capacitação da indústria nacional
Aproveitamento de fontes renováveis PRIORIDADES DE APLICAÇÃO
Geração distribuída e sistemas isolados Transporte coletivo urbano
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
§
Principais conclusões1. Estruturação de PROGRAMAS TECNOLÓGICOS
MULTIDISCIPLINARES considerando as vocações nacionais na produção e utilização do HIDROGÊNIO 2. Estabelecimento de PARCERIAS ESTRATÉGICAS com
outros países, com base tecnológica e industrial, para antecipar a produção de hidrogênio a partir do etanol, prioritariamente
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
§
Principais conclusõesFonte: Araújo, Symone, “Visão geral das atividades do MME na estruturação da economia do hidrogênio no Brasil”, in 3º Seminário Rede PaCos-i, Salvador: março de 2006
4. Elaboração de REGULAMENTAÇÃO orientada para criar ambiente propício à comercialização de produtos e
serviços de suprimento do hidrogênio
5. Planejamento da participação da INDÚSTRIA NACIONAL de bens e serviços de modo a conferir competitividade em termos mundiais
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
§
Principais conclusões6. Priorização no desenvolvimento de nichos de mercado:
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA e o atendimento de comunidades isolados
7. Priorização, dentre as utilizações veiculares, das aplicações em
VEÍCULOS PESADOS para
transporte urbano coletivo e de carga
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
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PrioridadesFonte: Araújo, Symone, “Visão geral das atividades do MME na estruturação da economia do hidrogênio no Brasil”, in 3º Seminário Rede PaCos-i, Salvador: março de 2006
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
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Prioridade AReforma do etanol e uso da biomassa
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
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Prioridade BEletrólise da água
Fonte: Araújo, Symone, “Visão geral das atividades do MME na estruturação da economia do hidrogênio no Brasil”, in 3º Seminário Rede PaCos-i, Salvador: março de 2006
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
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Prioridade CReforma do gás natural
Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil
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Prioridade DProcessos alternativos (maturidade tecnológica em estágio embrionário)
Fonte: Araújo, Symone, “Visão geral das atividades do MME na estruturação da economia do hidrogênio no Brasil”, in 3º Seminário Rede PaCos-i, Salvador: março de 2006
Plano Nacional de Energia
PNE 2030
Plano Nacional de Energia PNE 2030
§
O que éConjunto de estudos prospectivos, em desenvolvimento pela EPE para o MME.
§
ObjetivoFormular cenários para expansão da economia nacional e da demanda de energia e discutir as estratégias para composição da oferta integrada de recursos energéticos.
Diesel 17,1%
Gasolina
7,1% GLP
3,8%
O. Comb.
3,4%
Querosene Álcool 1,3%
3,6%
Outros Energéticos
63,7%
Os combustíveis líquidos representam 36,3% do consumo final de energia no Brasil
Plano Nacional de Energia PNE 2030
§
Panorama do uso dos combustíveis líquidos no Brasil (2004)Fonte: Balanço Energético Nacional. EPE (2005)
Plano Nacional de Energia PNE 2030
transporte
Óleo diesel, 53,7%
Álcool, 12,9%
Óleo combustível, 1,4%
Querosene, 4,7%
Gasolina, 27,3%
§
Panorama do uso dos combustíveis líquidos no Brasil (2004) O setor de transporte representa 61% do consumo decombustíveis líquidos no Brasil
DIESEL ÓLEO
COMBUSTÍVEL GASOLINA
ÁLCOOL QUEROSENE
transporte
78% 10%
93%
96% 100%
Plano Nacional de Energia PNE 2030
§
Visão da potencial penetração do hidrogênio na matriz energética do setor de transportesCorporações Padrão de Globalização
Soluções de conflitos
Estrutura de poder
político econômico Pessoas /
Sociedade Estado / Governo
§
Fatores críticos na formulação dos cenários mundiaisPlano Nacional de Energia PNE 2030
Mundo Uno
Voando em céu de brigadeiro
Arquipélago
Redefinindo as fronteiras
Padrão de Globalização
Soluções de conflitos
Estrutura de poder político econômico
Padrão de Globalização
Soluções de conflitos
Estrutura de poder político econômico
§
Três cenários mundiais formuladosPlano Nacional de Energia PNE 2030
2005 2010 2015 2020 2025 2030 3,8
3,0
2,2
0 1 2 3 4
5 Mundo Uno
Arquipélago
Ilha
Mundo Uno Arquipélago Ilha Taxa m
Taxa média de crescimento anualédia de crescimento anual do PIB mundial nos cen
do PIB mundial nos cenááriosrios 2005-2005-20302030
Trajet
Trajetóórias dos cenrias dos cenáriosários
Crescimento médio no
período 1971-2002: 3,3% ao ano (fonte: AIE)
§
Quantificação dos cenários mundiaisPlano Nacional de Energia PNE 2030
Shell
3,8
3,1 2,6
Exxon-Mobil
2002 2030
IEA
§
Algumas referências disponíveis para cenários mundiais3,2% ao ano
Plano Nacional de Energia PNE 2030
§
Seis cenários nacionais formuladosC2. Náufrago C1. Nadando contra a
corrente
Ilha
B2. Pedalinho B1. Surfando a marola
Arquipélago
A2. Perdendo a onda A1. Na crista da onda
Mundo Uno
Gestão instável do ambiente interno Gestão eficaz do
ambiente interno
§ Maior pressão de demanda
§ Maior difusão tecnológica
§ Maiores pressões ambientais
§ Preço do petróleo cerca de 60% superior do que virtual preço de equilíbrio atual
Plano Nacional de Energia PNE 2030
§
Seis cenários nacionais formuladosC2. Náufrago C1. Nadando contra a
corrente
Ilha
B2. Pedalinho B1. Surfando a marola
Arquipélago
A2. Perdendo a onda A1. Na crista da onda
Mundo Uno
Gestão instável do ambiente interno Gestão eficaz do
ambiente interno
Plano Nacional de Energia PNE 2030
4,6
3,8
3,0
2,2
0 1 2 3 4 5
Taxa m
Taxa média de crescimento anualédia de crescimento anual do PIB nacional nos cen
do PIB nacional nos cenááriosrios 2001-2001-20302030
Crescimento médio no
período 1980-2005: 2,1% ao ano (fonte: IBGE)
A1 B1 B2 C1/C2
§
Quantificação dos cenários nacionaisPlano Nacional de Energia PNE 2030
§ Célula combustível (2050)
§ Queda do custo da célula combustível para menos de US$ 500/kW
§ Aumento da competitividade
§ Economia do hidrogênio
§ Grande entrada de veículos híbridos
§ Veículos a célula combustível a partir de 2040
após 2030
§ Maturidade das tecnologias
§ Competição mais intensa
§ Maior penetração de veículos híbridos a partir de 2020
§ Maior penetração de híbridos mild, inclusive em carros pequenos
§ Grande penetração de híbridos full em modelos maiores, micro-ônibus e utilitários
2020-2030
§ Intensificação de pesquisa & desenvolvimento
§ Grande penetração de veículos híbridoslight
até 2020
Shell IEA
§
Referências mundiais para penetração de veículos a célula combustívelPlano Nacional de Energia PNE 2030
n n.a.
§
§
§
§ ü Regulação
n n
n Hidrogênio n
n
§ n
Álcool (celulose) n
ü ü
ü Álcool (cana) ü
§
§ ü
Biodiesel ü
COMBUSTÍVEL
n n
n Cel. Combustível n
§ n
ü Híbridos(*) §
ü ü
ü Flex fuel (álcool) ü
VEÍCULOS
Incentivos Dispon.
Demonst.
P & D
Tecnologia Parâmetros
§
Penetração de diferentes tecnologias no Brasil(*) inclui veículos a bateria
dependência em relação aos parâmetros ü nenhuma dependência
§ alguma dependência n grande dependência
Plano Nacional de Energia PNE 2030
Biodiesel
COMBUSTÍVEL Cel. Combustível Híbridos
Flex fuel
VEÍCULOS
tecnologia competitiva
necessidade/conveniência de incentivos por redução de CO2
disponibilização
LEGENDA
2010 2020 2030
2010 2020 2030
§
Hipóteses para evolução tecnológica de veículos ecombustíveis líquidos no Brasil em um cenário tendencial Plano Nacional de Energia PNE 2030
C2. Náufrago C1. Nadando contra a
corrente
Ilha
B2. Pedalinho B1. Surfando a marola
Arquipélago
A2. Perdendo a onda A1. Na crista da onda
Mundo Uno
Gestão instável do ambiente interno Gestão eficaz do
ambiente interno
Plano Nacional de Energia PNE 2030
Carro híbrido, no final do horizonte, disputa mercado com carro flex-fuel, com tendência à predominânica deste Cenário favorável à penetração do
carro híbrido e de veículos pesados (ônibus) a célula combustível