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COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE KENNEDY PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Academic year: 2022

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COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE KENNEDY

Ensino Fundamental e Médio

Av. Mandacarú, n°160 Jd Mandacarú – Maringá – Pr

mgakennedy@seed.pr.gov.br Fone: (44) 3262-1754

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MARINGÁ 2017

(2)

Sumário

Apresentação...08

Introdução...09

Identificação do Estabelecimento...10

Organização da Entidade Escolar...13

Diagnóstico do Estabelecimento...17

Princípios Norteadores da Educação...18

Princípios da Gestão Democrática...20

Inclusão...22

Profissionais que atuam na instituição...27

Direção...27

Pedagogo...27

Secretária...28

Agente Educacional II...28

Técnico Administrativo...28

Assistente de Execução...28

Biblioteca...29

Laboratório Paraná Digital...29

Agente Educacional I...29

Instâncias Colegiadas...30

Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF...31

Conselho de Classe...31

Grêmio Estudantil...32

Programas e Projetos ofertados pelo Estabelecimento de Ensino...32

Equipe Multidisciplinar...32

Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar...32

Brigada Escolar...34

Programa mais Educação...35

Critérios de Organização Interna da Escola...35

Recursos Físicos e Materiais...35

Articulação de Eventos e Projetos...37

Acompanhamento e Avaliação do Projeto Politico Pedagógico...38

Considerações Finais...38

Referências Bibliográficas...39

Anexos...42

(3)

Anexo I – Calendário Escolar...42

Plano de Trabalho do Colégio E. Presidente Kennedy...43

Planejamento de Ações da Escola...50

Anexo III –Matriz Curricular...54

Diretrizes Curriculares para o Estabelecimento...55

Fundamentação Teórica...55

Aspectos Gerais da Escola...55

Estrutura do Curso...56

Metodologia...57

Avaliação...59

Diretrizes Curriculares que norteiam a ação da escola...59

Proposta Curricular do Ensino Fundamental...59

Proposta Curricular de Arte...60

Apresentação...60

Justificativa...60

Objetivos...61

Conteúdos por Ano...61

Encaminhamento Metodológico...64

Avaliação...66

Referências Bibliográficas...66

Proposta Curricular de Ciências...66

Apresentação...66

Objetivos...67

Conteúdos por Ano...68

Metodologia...71

Avaliação...72

Referências Bibliográficas...73

Proposta Curricular de Educação Física...73

Apresentação...73

Justificativa...74

Objetivos...74

Conteúdos por Ano...75

Metodologia...79

Avaliação...80

Referências Bibliográficas...81

(4)

Proposta Curricular de Ensino Religioso...81

Apresentação...80

Objetivos...82

Conteúdos por Ano...82

Metodologia...83

Avaliação...84

Referências Bibliográficas...84

Proposta Curricular de Geografia...84

Apresentação...84

Objetivos...85

Conteúdos por Ano...86

Metodologia...88

Avaliação...89

Referências Bibliográficas...90

Proposta Curricular de História...90

Apresentação...90

Objetivos Gerais...91

Objetivos Específicos...91

Conteúdos por Ano...91

Encaminhamentos Metodológicos...97

Metodologia...97

Avaliação...97

Referências Bibliográficas...98

Proposta Curricular de Língua Portuguesa...98

Ementa...98

Objetivo...98

Conteúdos por Ano...99

Metodologia...103

Avaliação...104

Referências Bibliográficas...105

Proposta Curricular de Matemática...105

Apresentação...105

Objetivos...106

Conteúdos por Ano...106

Metodologia...108

(5)

Avaliação...109

Referências Bibliográficas...110

Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna – Inglês...110

Ementa...110

Objetivos...111

Conteúdos por Ano...112

Metodologia...114

Avaliação...116

Referências Bibliográficas...117

Propostas Curriculares do Ensino Médio...118

Proposta Curricular de Arte...119

Ementa...119

Conteúdos Estruturantes...119

Objetivos Gerais...119

Objetivos Específicos...119

Conteúdos por Ano...119

Metodologia...120

Avaliação...120

Referências Bibliográficas...120

Proposta Curricular de Biologia...120

Apresentação...120

Aspectos Históricos...122

Objetivos...125

Metodologia...125

Avaliação Paralela...127

Conteúdos Estruturante por Ano...127

Conteúdos Específicos por Ano...129

Referências Bibliográficas...131

Proposta Curricular de Educação Física...131

Apresentação...131

Objetivos...132

Conteúdos...133

Metodologia...134

Avaliação...135

Referências Bibliográficas...135

(6)

Proposta Curricular de Filosofia...136

Apresentação...136

Conteúdos Estruturantes...137

Metodologia...139

Avaliação...139

Referências Bibliográficas...140

Proposta Curricular de Física...140

Ementa...141

Objetivos...142

Conteúdos...143

Metodologia...144

Avaliação...144

Referências Bibliográficas...145

Proposta Curricular de Geografia...145

Apresentação...145

Objetivos...146

Conteúdos por Ano...147

Metodologia...149

Avaliação...150

Referências Bibliográficas...150

Proposta Curricular de História...151

Apresentação...151

Ementa...151

Objetivos...152

Conteúdos por Série/Ano...153

Metodologia...155

Avaliação...155

Referências Bibliográficas...156

Proposta Curricular de Língua Portuguesa...156

Ementa...156

Objetivos...157

Conteúdos por Ano...157

Metodologia...159

Avaliação...159

Referências Bibliográficas...160

(7)

Proposta Curricular de Matemática...161

Apresentação...161

Objetivos...162

Conteúdos por Ano...163

Metodologia...166

Avaliação...167

Referências Bibliográficas...167

Proposta Curricular de Química...168

Apresentação...168

Objetivos...168

Conteúdos por Ano...169

Metodologia...171

Avaliação...171

Referências Bibliográficas...172

Proposta Curricular de Sociologia...172

Apresentação...172

Objetivos...175

Conteúdos Estruturantes...176

Metodologia...177

Avaliação...178

Referências Bibliográficas...178

Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna – Inglês...179

Ementa...179

Objetivos...180

Conteúdos por Ano...181

Metodologia...183

Avaliação...185

Referências Bibliográficas...186

Ensino Médio Inovador...187

Plano de Ação...199

(8)

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico, aqui sistematizado, traduz o trabalho coletivo de todas as pessoas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem (direção, equipe pedagógica, professores, alunos, pais e comunidade local) do Colégio Estadual Presidente Kennedy – Ensino Fundamental e Médio, em 2017. Ele expressa a preocupação e o compromisso dos educadores com a melhoria do ensino no sentido de responder às necessidades sociais e históricas, que caracterizam a sociedade brasileira hoje.

Este Projeto Político Pedagógico tem por objetivo direcionar o trabalho pedagógico do Colégio, dentro dos princípios da igualdade, gratuidade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério, com a finalidade de formar o cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo na construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática.

(9)

INTRODUÇÃO

O nosso Colégio é uma instituição social, que inserida num contexto em frequente transformação, busca organizar e reorganizar, constantemente, sua forma de pensar e fazer educação.

A escola, como espaço público, necessário para produção e disseminação do conhecimento sistematizado, que pode contribuir para mudanças na sociedade, aparentemente não faz parte do consciente da comunidade envolvida. Resgatar a relação da escola com a comunidade, por meio da discussão e reflexão entre as partes, possibilitará que os envolvidos expressem suas necessidades e anseios, redefinindo o compromisso da comunidade escolar.

A escola pública tem a tarefa de atender a todos com qualidade, garantindo a posse sistemática do saber científico historicamente acumulado, sem esquecer as experiências de vida e a realidade social de seus educandos (LDB 9.394/96). Para isso, se faz necessário uma constante reflexão sobre o trabalho pedagógico da escola tendo em vista a sociedade, o homem e a escola que temos, questionando: Que sociedade se quer ter? Que homem se quer formar para atuar nesta sociedade contraditória e de constantes mudanças? Que escola se quer?

Dessa forma, se fez necessário à elaboração e implementação de um Projeto Político Pedagógico, um processo de constante reflexão e de discussão das práticas pedagógicas e políticas, que atende as exigências legais da Constituição Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBM), das Diretrizes do Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE), das Diretrizes e Princípios da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei 10.639 de 09/01/2003, sobre diversidade e inclusão social. Tudo isso em concordância com as necessidades educacionais da comunidade do Colégio Estadual Presidente Kennedy - Ensino Fundamental e Médio.

Assim, é papel do Estado democrático facilitar o acesso à educação, investir na escola para que esta se instrumentalize e prepare crianças e jovens, dando-lhes uma formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com criticidade, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam verem atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas. (UNESCO, 2000).

Esses desafios são assumidos também pela comunidade do Colégio Kennedy, pois se põe a trabalhar com os conhecimentos, com a ética e a cidadania, promovendo os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

(10)

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Presidente Kennedy - de Ensino Fundamental e Médio - está localizado na Avenida Mandacaru nº160, do Bairro Mandacaru em Maringá.

O Governo do Estado do Paraná é mantenedor do Colégio que está em funcionamento de acordo com:

Ato de Reconhecimento nº 2848/95 – D.O.E. 28/07/1995.

Resolução nº 2763/81 D.O.E. 21/12/1981.

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar, nº 54/02 de 14/11/2002.

Para contatos, este Colégio conta com um número de telefone e fax, (44) 3262-1754, e os e- mails mgakennedy@seed.pr.gov.br ou cepkennedy@ibest.com.br.

Memórias do Colégio Kennedy

A história deste Colégio teve início quando, em 09 de maio de 1965 a empresa Madeiras Phillips S/A inaugurou, na Vila Mandacaru, na cidade de Maringá, um modular e muito bem equipado Grupo Escolar, que recebeu o nome de Grupo Escolar Madeira Phillips. Foi a primeira empresa de Maringá que deu cumprimento a uma lei que visava amparar os filhos de empregados, aglutinando-os num único estabelecimento de ensino, perto do local de trabalho. Conforme convênio assinado com a Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Paraná, ficou acertado que o corpo docente do mais novo Grupo Escolar de Maringá seria mantido pelo Governo Estadual.

No ano de l970, por meio do Decreto 16.268 de 26/08/l969, o Grupo Escolar Madeira Phillips recebeu a denominação de Grupo Escolar Presidente Kennedy. Foi construído um novo prédio na Avenida Mandacaru e transferiu-se a escola para o atual local, que foi inaugurada em 25/03/l975.

Com a Reforma do Ensino, o então grupo escolar passou a funcionar de lª a 8ª séries e sua denominação passou a ser Escola Presidente Kennedy Ensino de lº. Grau, por meio do Ato de Autorização nº 1436/81 de 21/07/1981. A escola funcionava com 15 turmas de lª a 4ª séries e 29 turmas de 5ª a 8ª séries, num total de 1500 alunos, inclusive os da extensão de Iguatemi, Distrito de Maringá. Em 1982, por meio da Deliberação 004/83, passou a funcionar uma sala de Classe Especial para crianças, na área de deficiência mental.

(11)

Por meio da Resolução 1634/83 de l9/05/1983, a escola passou a denominar-se Escola Estadual Presidente Kennedy. Neste mesmo ano foi autorizada a abertura de dois turnos da Pré- escola. Em 1987, com a Resolução nº 389/87 foi autorizado o funcionamento do CAE (Centro de Atendimento Especial) - área de Deficiência Visual. Por meio das Resoluções nº 234/89 e 087/91 foram autorizados o funcionamento de mais duas Classes Especiais para crianças, área de deficiência mental.

Pela Resolução 564/90 de 02/03/l990 foi autorizado o funcionamento do 2º Grau, com implantação gradativa a partir do ano de 1990. Em decorrência, esse Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se Colégio Estadual Presidente Kennedy - Ensino de lº e 2º Graus. A autorização definitiva e o reconhecimento deram-se pela Resolução 2.848/95.

Em 1991, com a Resolução nº 3.582/91 foi concedido o funcionamento do CAE (Centro de Atendimento Especializado) - Iniciação para o Trabalho - área de Deficiência Mental. Em 1993, através da Resolução nº 4169/93, foi autorizado o funcionamento de uma Sala de Recurso, área de Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem para alunos do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, Deliberação 003/98 - CEE e Resolução 3120/98 - SEED, de 11 de setembro de 1998, este Estabelecimento de Ensino passou a ser denominado de Colégio Estadual Presidente Kennedy - Ensino Fundamental e Médio.

A Resolução nº 3.462/99 definiu a cessação das três Classes Especiais, na área deficiência mental, desse Estabelecimento de Ensino. Em 1999 foi o último ano que o Centro de Atendimento Especializado de Iniciação para o Trabalho funcionou nesse Estabelecimento de Ensino. Dos alunos que estavam matriculados, apenas três, foram encaminhados para o mercado de trabalho.

A Resolução nº 3.510/02 cessou definitivamente as atividades escolares relativas ao CAE - Iniciação para o Trabalho, área de Deficiência Mental do Colégio Estadual Presidente Kennedy.

Em 1999 iniciou-se um processo de cessação gradativa do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A Resolução nº 2688/04, de 04 de agosto de 2004 oficializou o encerramento desse processo, sendo que 2002 foi o último ano em que funcionou, neste Estabelecimento de Ensino, o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série.

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Em 2012 pela LEI N° 11.274 de 06/02/2006 previsto em seu artigo 3o O art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.

Este estabelecimento de ensino atendeu de 2009 a 2014 a Resolução 5590/08 que organiza o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas semestrais, de acordo com a matriz curricular única que contempla todas as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada em todas as séries, implantada pela instrução 021/08 – SUED/SEED. A partir desta data de 2014 e com a cessação simultânea do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais por meio da instrução 018/11 o estabelecimento de ensino volta a ofertar o Ensino Médio por meio da Organização Anual.

Para o ano letivo de 2014 a escola ofertará o Ensino Médio Inovador. Este programa apresenta uma proposta de trabalho diferenciada para esta modalidade de ensino, o objetivo destas mudanças é de assegurar a frequência e a maior adesão ao Ensino Médio pelos alunos do noturno. Esta implementação do Ensino Médio Inovador ocorrerá concomitante as aulas do Ensino Médio. Os projetos aprovados trarão subsídios práticos para as aulas de laboratórios, literatura, etc. Desta forma, a escola terá equipamentos, materiais e aulas práticas para inovar as aulas dos professores nas diversas disciplinas.

Caracterização da comunidade escolar

Parte dos alunos do Colégio Kennedy mora em bairro próximo, no entanto, outra parte reside em bairros mais distantes, sendo que 516 utilizam passe de estudante urbano e 02 o passe rural. A maioria mora em casa alugada ou cedida.

A renda familiar, na maioria dos casos, varia de um (01) a três (03) salários mínimos. Do total de matriculados, cento e trinta e cinco (135) alunos fazem parte do Programa Bolsa Família.

No que diz respeito ao grau de instrução, a maioria dos pais ou responsáveis por nossos alunos tem o Ensino Fundamental incompleto.

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Condições físicas, materiais e recursos humanos

O quadro de funcionários é composto por: 1 diretor, 1 diretor auxiliar, 5 pedagogas, 11 agentes educacionais I, 7 agentes educacionais II, 1 secretária e o total de 71 professores, sendo que todos tem formação superior específica na área de concurso e muitos possuem especialização e alguns mestrado e doutorado em suas áreas de estudo.

Dispomos de ambientes pedagógicos como: 02 salas de atendimento a Deficientes Visuais – CAEDV, 01 Sala de Recursos; 01 laboratório de ciências, química e biologia, 01 Biblioteca, 01 Laboratório Paraná Digital, 01 salão para reuniões/palestras/apresentações culturais e artísticas, as turmas dos Programas Sala de Apoio a Aprendizagem e Mais Educação não possuem salas específicas.

A gestão dos recursos oriundos do Governo Estadual e Federal é administrada de maneira transparente e democrática, contando com a participação da comunidade escolar, representados pela APMF e Conselho Escolar na aprovação dos planos de aplicação. Os recursos são aplicados na compra de bens permanentes e na manutenção.

3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Este Estabelecimento de Ensino oferece à população estudantil o ensino regular em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno, com total 772 alunos matriculados, que são distribuídos em 14 salas de aulas, da seguinte forma:

- Manhã- 1 turma de 6° ano;

2 turmas de 7° ano;

2 turmas de 8º ano;

2 turmas de 9º ano;

2 turmas de 1º ano do Ensino Médio;

2 turmas de 2º ano do Ensino Médio;

2 turmas de 3º ano do Ensino Médio.

Atendemos ainda os Programas: Mais Educação, que funciona no período da tarde -com 100 alunos matriculados.

− Tarde - 3 turmas de 6° ano;

2 turmas de 7° ano;

.

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− Noite - 1 turma de 1º ano do Ensino Médio;

1 turma de 2º ano do Ensino Médio;

1 turma de 3º ano do Ensino Médio.

O período Matutino tem o início de suas atividades às 7:30 horas, encerrando suas atividades às 11:50 horas. Oferta nesse período diversas modalidades de ensino a saber:

- Ensino Fundamental do 6° ano e 9°ano com 202 alunos;

- Educação Especial – Deficiência Visual (CAEDV) com 6 alunos;

- Sala de Recurso de 6° a 9° ano 250;

- Ensino Médio com 220 alunos;

- Mais Educação, com 100 alunos.

Período Vespertino

• Início: 13:15 horas - término: 17:35 horas.

• Modalidades :

- Ensino Fundamental – 6° a 9° anos atendendo 98 alunos;

- Educação Especial – Deficiência Visual (CAEDV) e Centro de Atendimento Especial Surdo Cegueira; com 10 alunos;

Período Noturno

• Início: 18:45 horas- término: 22:45 horas

• Modalidade:

− Ensino Médio – atendendo 110 alunos.

Atividade Extracurricular

• Início: 20:00h término as 21:45 h

− CELEM (Centro de língua Estrangeira Moderna) – Espanhol – com 25 alunos.

Calendário Escolar

O Calendário Escolar (Anexo I) é elaborado anualmente em consonância com as legislações Federal e Estadual em vigor.

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Regime Escolar

Atualmente, o regime do Colégio é trimestral, tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio. Para Fundamental e Médio a organização das disciplinas é anual. O Colégio, de acordo com o Regimento Escolar, se necessário, promove processo de classificação e reclassificação, sendo vedada a progressão parcial.

Sistema de avaliação deste estabelecimento de ensino

O sistema de avaliação deste Estabelecimento de Ensino está fundamentado na LDB9394/96 e na Deliberação Nº 007/99 – CEE-PR, que determina as Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio e consta no Regimento Escolar obedecendo à legislação vigente.

O Ensino Médio, em função das especificidades desta modalidade de ensino adotamos o sistema trimestral com aplicação de avaliações/provas escritas em suas diferentes formas, terá o valor somatório máximo de 6,0 (seis vírgula zero) pontos e as atividades complementares, com uso de vários instrumentos: relatórios, seminários, debates, lista de exercícios, produções textuais, pesquisas e outras que o professor achar necessário e também os trabalhos desenvolvidos no coletivo escolar tais como Mostra Cultural e Científica, Gincana Cultural, Olimpíada da Matemática e Língua Portuguesa e outras conforme decisão do coletivo escolar poderão ser aferidos, com o valor total máximo somatório de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos, perfazendo o total de 10,0 (dez vírgula zeros) pontos por Bimestre. A Recuperação de conteúdos far-se-á de forma contínua e em sua totalidade, ou seja, 10,0 (dez vírgula zero) pontos. Caberá ao professor apresentar em seu Plano de Trabalho Docente (PTD) de forma clara e precisa a sua avaliação, inclusive com valores das mesmas. Também deverão entregar para a equipe pedagógica cópia das avaliações e atividades proposta. Com antecedência de quarenta e oito horas.

O Ensino Fundamental anos finais em nosso Colégio, também em função de suas particularidades, o regime será trimestral com aplicação de avaliações/provas escritas em suas diferentes formas, terá o valor somatório máximo de 6,0 (seis vírgula zero) pontos e as atividades complementares, com uso de vários instrumentos: relatórios, seminários, debates, lista de exercícios, produções textuais, pesquisas e outras que o professor achar necessário e também os trabalhos desenvolvidos no coletivo escolar tais como Feira Cultural e Científica, Gincana Cultural, Olimpíada da Matemática e Língua Portuguesa e outras conforme decisão do coletivo escolar

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poderão ser aferidos, com o valor total máximo somatório de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos, perfazendo o total de 10,0 (dez vírgula zeros) pontos por trimestre. A Recuperação de conteúdos far-se-á de forma contínua e em sua totalidade, ou seja, 10,0 (dez vírgula zero) pontos. Caberá ao professor apresentar em seu Plano de Trabalho Docente (PTD) de forma clara e precisa a sua avaliação, inclusive com valores das mesmas. Também deverão entregar para a equipe pedagógica cópia das avaliações e atividades proposta. Com antecedência de quarenta e oito horas.

Ainda podemos considerar como:

Critérios de Avaliação da Aprendizagem:

• A avaliação será contínua, permanente e cumulativa1.

Serão utilizados técnicas e instrumentos diversificados.

• O aluno será avaliado em diferentes oportunidades.

• Deverá preponderar o aspecto qualitativo da aprendizagem, considerando-se a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos.

• Dar-se-á maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

• Serão utilizados procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

• Serão considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar do aluno, aproveitamento esse considerado essencial que permitam ao aluno acompanhar os estudos na série seguinte ao qual se encontra.

• Os resultados da avaliação serão expressos em notas de 0, 0 (zero vírgula zero) a 10, 0 (dez vírgula zero)

• A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequencia e ordenação de conteúdos.

E ainda será adotado como:

Critérios para recuperação dos estudos:

Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada a recuperação de estudos de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. A recuperação de estudos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

1 No que se refere a conteúdos e notas.

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Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do semestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá sempre a maior.

Processo de Classificação e Reclassificação:

A classificação será realizada através de:

• Promoção – alunos que cursaram com aproveitamento a série anterior na própria escola;

• Por transferência – para alunos procedentes de outras escolas do país ou do exterior;

• Independentemente de escolarização anterior – mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série adequada.

A reclassificação será feita através da avaliação do grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho, independentemente do que se registre no seu histórico escolar.

Diagnóstico do estabelecimento

O funcionamento do Colégio Estadual Presidente Kennedy procura atender ao que estabelece a LDBN, visando à aprendizagem dos alunos, favorecendo a todos indistintamente.

As atividades são organizadas de maneira que favoreçam o trabalho em grupo de professores, de alunos e de professores com seus alunos, tais como: desenvolvimento de projetos interdisciplinares, ida aos laboratórios, à biblioteca, a utilização do vídeo e TV pendrive, dos computadores, do pátio da escola, da quadra de esportes, etc. No entanto, os laboratórios de ciências e informática, por exemplo, têm sido pouco usado. Embora estejam em plena condição de uso.

No Colégio Kennedy busca-se lidar com as diferenças (gênero, cor, religião, condições especiais de aprendizagem) para promover o respeito e o acolhimento da diversidade, respeitando e valorizando as diferenças individuais num processo de inclusão ampla, especialmente àqueles que ainda estão à margem do processo educacional escolar, os alunos com necessidades educacionais especiais.

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PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Filosofia da Escola

Este Projeto Político Pedagógico propõe desenvolver, nos alunos do Colégio Estadual Presidente Kennedy, capacidades intelectuais que lhes permitam assimilar plenamente os conhecimentos acumulados. Com isso o ensino não se restringe à transmissão de conteúdos, mas especialmente a ensinar o aluno a pensar, ensinar formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que ele possa aplicá-lo ao longo da vida, ou seja, além de sua permanência na escola.

Educar implica no compromisso de disseminar conhecimentos numa dinâmica de reflexão crítica que possibilite aos educandos uma cultura que lhes permita conhecer, compreender e refletir sobre a sociedade em que vivem e serem capazes de exercer sua cidadania, ou seja, atuar como agentes transformadores.

O marco conceitual do Projeto Político Pedagógico busca expressar as concepções de homem, sociedade, trabalho, educação, cultura, ciência e tecnologia. Os conceitos aqui expressos definem as visões do coletivo do Colégio Estadual Presidente Kennedy discutidas em reuniões, à luz das teorias contemporâneas e progressistas.

Nesta perspectiva, concebemos o homem como um ser natural e social. O processo de transformação envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, acumulando experiências e em decorrência dessas, produzindo conhecimentos que serão transmitidos de geração a geração. Sendo esta transmitida por meio da educação e da cultura.

Na base de todas as relações humanas, determinando e condicionando a vida, está o trabalho, uma atividade intencional que envolve formas de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida humana.

Para tanto é preciso entender o trabalho como ação intencional do homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens.

Para que formemos indivíduos que queremos, faz-se necessário proporcionar ações que contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando uma sociedade mais

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esclarecida, que tenha conhecimento do seu processo histórico e compreenda que as relações que ocorrem entre os indivíduos não são naturais, mas sim construídas historicamente.

Dentre as idéias que o homem produz, parte delas constitui o conhecimento referente ao mundo. O conhecimento humano, em suas diferentes formas (senso comum, científico, tecnológico, filosófico, estético, etc) exprime as condições materiais de um dado momento histórico.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade e permitir que os estudantes desvelem a realidade. Esse processo é indispensável para que não apenas conheçam e saibam o mundo em que vivem, mas com isso saibam nele atuar e transformá-lo.

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita, cabe à escola aproveitar essa diversidade existente para conhecer e vivenciar o multiculturalismo, que vise à transformação do ser humano, da sociedade e do mundo.

A cidadania requer uma atitude de independência, que o indivíduo adquire quando passa a pensar sobre a realidade em que se encontra. Nessa dinâmica do pensar, a escola exerce um papel fundamental, bem como, todos os profissionais que nela se encontram inseridos.

Sendo assim, a formatação da cidadania acontecerá quando o indivíduo conseguir sair do conformismo em que se encontra, onde o poder público assume um papel paternalista/assistencialista e o indivíduo o papel de dependência desse sistema. Para atingir o objetivo de construir uma escola democrática, igualitária, participativa, formativa e crítica, é necessária a concepção de uma cidadania plena e consciente dos direitos e deveres atribuídos a todas as pessoas tendo como tendência pedagógica o materialismo histórico, ou seja, a pedagogia histórico crítica.

Concepção de infância e adolescência

Em conformidade com a Lei n° 11.274/2006, que estabelece a obrigatoriedade do ensino fundamental de nove anos, determina que todos os estabelecimentos de ensino da rede estadual, estarão recebendo alunos oriundos desta nova organização de ensino, a partir do ano de 2012.

Com a implantação desta lei a criança estará ingressando no ensino fundamental aos seis anos de idade, proporcionando assim um maior número de crianças, principalmente das classes populares, incluídas no sistema educacional brasileiro.

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Partindo do pressuposto que a sociedade, assim como suas características próprias é resultante do movimento histórico e a sua relação com o modo que se produz suas vidas na sua práxis. A infância assim como a adolescência tem sido conceituada diferentemente ao longo da história. As características de infância, como a concebemos, atualmente é fruto histórico da sociedade moderna.

Até meados do século XVIII e XIX a criança era vista como um adulto em miniatura, a partir deste marco histórico, a mesma passa a ser vista com características genuinamente próprias, tais como a constituição física, intelectual e prática, ou seja, é próprio da criança o brincar, imaginar, criar, produzir e reproduzir o que lhes é ensinado.

A criança possui necessidades próprias e especificas, de acordo com Vygotsky, o comportamento e a moral de uma criança está em vias de ser formada até os sete anos de idade. O mesmo afirma ainda que, o pensamento é a linguagem internalizada, logo percebemos que nesta fase, entre a infância e a adolescência, ocorre uma mudança enorme na formação tanto biológica quanto intelectual.

Princípios da Gestão Democrática

A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar que é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários.

Para que a gestão democrática se efetue é preciso que todos os envolvidos da comunidade escolar participem das decisões que dizem respeito à organização e funcionamento da escola.

Concepção de Avaliação

Em relação à avaliação, sabemos que a cultura avaliativa invade o dia-a-dia da escola, como uma “rede" que se estende desde as salas de aula até as salas da direção, coordenação, orientação e culmina em conselhos de classe, nos quais a seleção dos “aprovados e reprovados" encontra seu ponto final. Buscar formas alternativas de avaliação significa, antes de tudo, buscar entender os pressupostos, a base desses procedimentos de avaliação classificatória, denunciando os elementos

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ideológicos que o informam. Significa, ainda, compreender a cultura da avaliação sob nova perspectiva. (LUDKE e MEDIANO, l992).

A avaliação transformadora não se limita ao momento final do processo: ela o acompanha em sua trajetória de construção cotidiana. Busca identificar os padrões culturais dos alunos que chegam às escolas e os elementos necessários para ampliar esses padrões, através de uma relação de diálogo no dia-a-dia das práticas de ensino.

A avaliação diagnóstica servirá de ajuda ao processo de ensino-aprendizagem: fornecerá aos professores elementos que permitam identificar os conhecimentos prévios dos alunos, bem como os pontos críticos para que se avancem na construção do conhecimento, tendo em vista um projeto de escola não excludente.

No contexto escolar, a avaliação deve centrar-se na forma como o aluno aprende, sem descuidar da qualidade do saber. A aprendizagem se dá numa construção pessoal do sujeito que aprende, influenciada tanto pelas características pessoais quanto pelo contexto social. Com tal abrangência, a avaliação deve ser contínua, formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral do aluno, com objetivo de detectar e evitar problemas de aprendizagem. Uma avaliação diagnóstica bem feita pode identificar as possíveis causas de fracassos ou dificuldades de alunos e professores e indicar caminhos para maior qualificação da aprendizagem.

A avaliação deve configurar-se como uma prática de investigação do processo educacional e como meio de transformação da realidade escolar partindo da observação, da análise, de reflexão crítica sobre a realidade/contexto. Esse processo exige o envolvimento, o comprometimento e a responsabilidade de todos no processo de avaliação, onde estabelecem as necessidades, prioridades e as propostas de ação para os processos de ensino e da aprendizagem, na construção de uma educação transformadora, cidadã e responsável socialmente.

O ensino, aprendizagem e a avaliação não são momentos separados, acontecem de forma contínua em interação permanente. Os objetivos devem ser bem claros e os conteúdos selecionados pelo seu grau de importância para a vida do aluno. A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem, deve ser incorporada às atividades normais da sala de aula, envolvendo os alunos no processo chamado de auto avaliação.

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A avaliação não pode limitar-se apenas na etapa final de uma determinada prática. Ela deve estar sempre presente, indicando o caminho a seguir. Quando se constata que o aluno não aprendeu o que foi ensinado, o professor deve rever os programas, retificá-los, repensar a metodologia, descobrir falhas no processo, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e, partir para novas práticas em busca de melhores resultados. Mudar a avaliação não é tarefa simples e fácil, porém é imprescindível.

INCLUSÃO

A democratização do ensino pressupõe garantir a todos o direito de participar do processo de escolarização. Para democratizar a educação, há que se democratizar a oferta na escola, atendendo à diversidade das demandas populares. Garantir escolarização de qualidade para todos implica aceitar e valorizar a diversidade das classes sociais e do estilo de cada indivíduo para aprender.

O poder público necessita fundamentar-se em pressupostos democráticos que norteiem suas ações e garantam aos seus cidadãos o direito à educação. Entende-se que, no âmbito da rede pública de ensino, são inúmeros os desafios à efetivação de educação de qualidade para todos, independente da diversidade em geral.

Neste Colégio, há um processo de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais. Aparentemente mais complexo, o processo de inclusão de pessoas deficientes tem gerado também mais dedicação dos profissionais envolvidos, especialmente na sensibilização dos profissionais do ensino regular.

O surgimento das propostas inclusivas para os alunos deficientes ingressarem na rede regular de ensino tem provocado mudanças na compreensão e aceitação dos problemas das deficiências e mobilizado a escola para se organizar diferentemente. Essas mudanças abrangem a estrutura funcional, os princípios filosóficos e o projeto político-pedagógico.

Inclusão Educacional

A ideia da educação inclusiva traz implícita uma série de mudanças na maneira de conceber as pessoas com necessidades educacionais especiais. Essas mudanças devem ocorrer tanto no âmbito da organização e estruturação dos serviços educacionais como da ação educativa propriamente dita. O atendimento à pessoa com necessidades especiais tem sido discutido e implementado no decorrer de nossa história. No entanto, a abrangência, a forma e a intenção desse

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atendimento têm mudado no decorrer dos anos.

O conceito de educação inclusiva teve início no Ano Internacional das Pessoas Deficientes em 1981, a este ano seguiu-se a Década das Nações Unidas para Pessoas Portadoras de Deficiência – 1983 a 1992.

Foi a partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada em 1990, na cidade de Jontien, na Tailândia, que se promulgaram os compromissos éticos e políticos, para assegurar educação básica de qualidade para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos, garantindo a democratização do ensino, independentemente das diferenças particulares dos alunos.

Em Salamanca, na Espanha, em junho de 1994, organismos internacionais firmaram o objetivo de promover educação para todos, analisando as mudanças fundamentais de políticas necessárias para favorecer o enfoque da educação integradora. Capacitando as escolas para atender a todas as crianças, sobretudo as que são portadoras de necessidades educacionais especiais.

A Declaração de Salamanca recomenda que as escolas se ajustem às necessidades dos alunos, quaisquer que sejam suas condições físicas, sociais e lingüísticas. Este documento é importante, no sentido de que desafia a sociedade como um todo, a estabelecer um real processo de inclusão. A educação da criança deve estar voltada para o desenvolvimento e formação dessas faculdades, de forma que a interação social seja o elemento mediador que desencadeará a elaboração dos processos cognitivos e psicológicos (UNESCO, 1994).

O desenvolvimento, portanto, não se realiza de maneira linear. Ele depende de inúmeros fatores inerentes à condição humana, os quais favorecem ou dificultam a apropriação e a percepção do mundo que a rodeia. Nesse sentido, qual o modelo de escola que daria conta de educar crianças com as mais variadas diversidades no desenvolvimento?

A resposta para a questão poderia ser: uma escola capaz de ensinar a todos que nela estejam, restaurando-se a idéia de professor mediador fazendo intervenções em sala de aula, com vistas a formar um cidadão crítico, politizado, autônomo e apostando no desenvolvimento do homem.

Democratizar a escola implica viabilizar o conhecimento formal à maioria das pessoas da comunidade na qual ela está inserida. Nesta concepção de escola, a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais está voltada ao atendimento de suas necessidades.

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A luta pelo exercício da cidadania deve estar assentada na informação, na participação, na conscientização em relação às necessidades e possibilidades da pessoa com necessidade educativa especial, seja ela temporária ou permanente, para que se possa defender sua inclusão social.

Com os serviços de Educação Especial ofertados, o Colégio Estadual Presidente Kennedy tem o intuito de atender às diretrizes curriculares para a Educação Especial, tanto na construção de culturas inclusivas, como na elaboração de políticas inclusivas - na medida em que apoia a saída de professores para capacitações ofertadas pelo Estado - e na dimensão das práticas inclusivas, ou seja, na organização do processo de aprendizagem. Isso tudo, por meio da flexibilização e adaptações curriculares (de conteúdos, métodos e de avaliação) de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto social.

O Colégio oferta atendimento educacional especializado, com o Centro de Atendimento Especializado Surdo cegueira, Centro de Atendimento Especial D.V.A. E sala de recursos para atendimento a pessoas com dificuldades da aprendizagem (alunos de 6º a 9ºano).

Os serviços de Educação Especial, acima citados, têm por objetivo:

• Desenvolvimento global das potencialidades dos alunos;

• Incentivo à autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo da pessoa portadora de necessidades educativas especiais;

• Preparação dos alunos para participarem ativamente no mundo social, cultural, dos desportos das artes e do trabalho;

• Frequência à escola em todo o fluxo de escolarização, respeitados os ritmos próprios dos alunos;

• Atendimento educacional adequado às necessidades especiais do alunado, no que se refere a currículos adaptados, métodos, técnicas e material de ensino diferenciados, ambiente emocional e social da escola favorável à integração social dos alunos, pessoal, devidamente motivado e qualificado;

• Avaliação permanente, com ênfase no aspecto pedagógico, considerando o educando em seu contexto biopsicossocial, visando a identificação de suas possibilidades de desenvolvimento;

• Desenvolvimento de programas voltados à preparação para o trabalho;

• Envolvimento familiar e da comunidade no processo de desenvolvimento global do educando.

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Os embates que envolvem a viabilização de um projeto de inclusão vão além de todas as previsões. Acredita-se que, por mais que o assunto seja debatido, em termos teóricos, ele precisa ser antes de tudo assimilado e incorporado, enquanto princípios e enquanto postura profissional. O compromisso do educador deve ser com a emancipação humana de seus alunos.

A ideia de democratização do ensino para incluir todas as crianças na escola e o ideal de uma escola de qualidade para todos não é suficiente para garantir posturas coerentes de toda a comunidade educacional, para receber os alunos com necessidades especiais.

No ideário da escola democrática, dever-se-iam elaborar propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos e reconhecer a diversidade da clientela escolar, suas capacidades e necessidades, para seqüênciar os conteúdos e adequá-los aos diferentes alunos que possui. Não somente em função de receber ou não portadores de deficiências. Todos os alunos merecem obter êxito nos estudos, têm o direito de serem contemplados em suas necessidades e potencialidades. Só assim a escola estará cumprindo sua função e viabilizando a educação de fato e de direito.

A inclusão é considerada como possível no projeto político pedagógico. No entanto, trata-se de um processo complexo, sujeito a uma série de variáveis, em especial à mudança de concepções que atingem os envolvidos no processo em tempos e espaços diferentes. O Colégio Estadual Presidente Kennedy, neste projeto, pretende reafirmar esforços em sair do plano teórico para a prática, coerente com os princípios que o regem, ou seja, a garantia de acesso e permanência do aluno na escola, qualidade de ensino e democratização do saber.

Com isso, se pretende identificar os mecanismos de ação com vistas à remoção de barreiras à aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, assim como, subsidiar aos professores do ensino regular e acompanhar os alunos que necessitam de recursos pedagógicos diferenciados para aprender.

De acordo com a Declaração de Salamanca (Unesco, 1994), o currículo para alunos com necessidades educacionais especiais em classes mais adiantadas devem incluir programas transacionais específicos, apoio para ingressarem no ensino superior sempre que possível e subseqüente treinamento profissional que os preparar para atuar como membros contribuintes independentes após terminarem os estudos.

Para que o aluno frequente o Centro de Atendimento Especial para alunos com Deficiência Visual ele deverá ser encaminhado através de um laudo do oftalmologista, para posterior Avaliação

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Diagnóstica que norteará o trabalho dos professores.

Com os serviços de Educação Especial ofertados, o Colégio Estadual Presidente Kennedy tem o intuito de atender às diretrizes curriculares para a Educação Especial, tanto na construção de culturas inclusivas, como na elaboração de políticas inclusivas - na medida em que apóia a saída de professores para capacitações ofertadas pelo Estado - e na dimensão das práticas inclusivas, ou seja, na organização do processo de aprendizagem. Isso tudo, por meio da flexibilização e adaptações curriculares (de conteúdos, métodos e de avaliação) de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto social.

Para tanto, o Colégio oferece, também, a modalidade Sala de Recursos. Conforme amparo legal (Instrução 05/04), “Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries”.

Nessa modalidade, são atendidos alunos egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem com, ou sem, deficiência mental, que necessitam de apoio especializado

complementar para ter bom desempenho no processo de ensino aprendizagem na Classe Comum.

Esses alunos são regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 6º a 9ºano. Neste colégio, além dos alunos aqui matriculados, eventualmente são atendidos, em Sala de Recursos, alunos matriculados em classe comum de outros colégios, conforme suas necessidades.

O processo de avaliação para ingresso em sala de recursos é minucioso. Trata-se de uma avaliação pedagógica, realizada inicialmente no contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum e equipe técnico-pedagógica da Escola. Essa avaliação é seguida de avaliação de equipe multidisciplinar (psicólogos, médicos e fonoaudiólogos). Esse processo é lento e sua conclusão tem sido demorada. Neste colégio, dispomos de vagas e temos alunos em processo de avaliação.

Acordada com a referida instrução, a Sala de Recursos do Colégio Kennedy oferece 20 horas semanais, seguindo um cronograma que prevê no mínimo dois (2) atendimentos semanais de aproximadamente uma hora e quarenta minutos, em período contrário ao turno da classe comum, no período matutino. Os alunos são atendidos individualmente ou em pequenos grupos, considerando especialmente a faixa etária, a série que cursa e as suas necessidades pedagógicas.

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Na Sala de Recursos há controle de freqüência. O serviço está disponível, mas não há obrigatoriedade legal para o aluno e sua família, em termos de matricula e frequência. Neste colégio, alguns alunos têm baixa freqüência e constantemente as famílias são alertadas por meio de avisos escrito e por telefone, a respeito das faltas e sobre a necessidade do referido atendimento especializado.

A professora da Sala de Recursos tem contato com a equipe técnico-pedagógica da Escola, sempre que possível ou se fizer necessário. O contato também ocorre junto aos professores da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno. Esse encontro é mais freqüente com professores que trabalham no colégio por 40 horas. A professora também participa de Conselhos de Classe, reuniões e vem à escola no período de estudo regular dos alunos sempre que possível.

Em termos pedagógicos, o trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos parte das necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno com o intuito de promover o desenvolvimento das áreas cognitiva, motora, socioafetiva-emocional e a aprendizagem de conteúdos das disciplinas da Classe Comum. Prima-se também, pela aprendizagem de comportamentos de estudo.

PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Este estabelecimento de ensino possui uma equipe de trabalho que atua em diversas áreas, contribuindo assim para um funcionamento qualitativo da instituicão, visto que, devido a caracteristicas próprias, a escola constitui-se em um ambiente repleto de desafios. Sendo assim, esta instiuição também possui Brigada Escolar e Equipe Multidisciplinar. Especificaremos a seguir as atribuições de cada grupo de profissionais.

DIREÇÃO

Cabe a equipe diretiva investir em uma educação de excelência que leve o educando a conquistar o espaço tão desejado na sociedade, bem como incentivar os educadores na busca de um ensino de qualidade. Priorizar o pedagógico em tudo que diz respeito ao desenvolvimento intelectual do educando, assim como, dar condições para que a equipe pedagógica, juntamente com os professores planeje e execute com ampla liberdade seus projetos. Estes são objetivos que beneficiam o aluno, pois visam, acima de tudo, sua formação para o pleno exercício da cidadania.

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PEDAGOGO

Cabe a Equipe Pedagógica coordenar e proporcionar a implementação, no Colégio, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A Equipe Pedagógica deverá mostrar-se aberta, flexível e receptiva às inovações e transformações do plano social, científico e tecnológico. Compete a ela um estudo continuo no sentido da atualização e da renovação presentes nos planos e na prática educativa.

SECRETÁRIA

A Secretaria é o órgão que tem a seu encargo a responsabilidade pela escrituração, documentação e correspondência do Estabelecimento, assessorando a Direção e Equipe Pedagógica em sua área de atuação. Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando a ela subordinados. O cargo de secretário (a) deve ser exercido por profissional devidamente qualificado para desempenhar essa função, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação (SEED), em ato específico.

AGENTE EDUCACIONAL II

Os funcionários do quadro de Agente Educacional II são regidos pela Lei Complementar 123, de 09 de Setembro de 2008, e realizam suas atividades conforme o anexo II da mesma Lei que faz a descrição das atribuições do referido cargo.

TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Os Agentes Educacionais II, designados pela Direção e Secretária do estabelecimento, desempenham as atividades já mencionadas na Lei Complementar.

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ASSISTENTE DE EXECUÇÃO

Função exercida pelo Agente Educacional II, atuando mais diretamente nos Laboratórios do Paraná Digital, como também no Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química quando solicitado por professores, equipe pedagógica ou direção.

BIBLIOTECA

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição de toda comunidade escolar. A Biblioteca está a cargo de profissionais readaptados em suas funções, de acordo com a legislação em vigor, com regulamento próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e as atribuições dos responsáveis. O Regulamento da Biblioteca deve ser elaborado pelo seu responsável, sob a orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

LABORATÓRIO DO PARANÁ DIGITAL

O Laboratório é o espaço pedagógico para uso exclusivo da comunidade interna, professores, funcionários e alunos do Colégio, pois o mesmo não possui pessoal preparado e exclusivo para atendimento à comunidade externa.

AGENTE EDUCACIONAL I

Os Agentes Educacionais I têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção. Compõem esse quadro, as serventes, a merendeira, e outros previstos em atos específicos da Secretaria de Estado da Educação.

Este Estabelecimento de Ensino conta com 10 Agentes Educacionais I. Este número é insuficiente para realizar todo o trabalho sob seu encargo conforme estabelece a Lei Complementar 123 de 09/09/2008.

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INSTÂNCIAS COLEGIADAS

O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, conforme as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da Escola e o Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada que abrange toda a comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

Sua função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações às questões pedagógicas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.

A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para diminuir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

Sua função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para a melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição escolar.

E por fim, a função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

Os membros do Conselho Escolar não são remunerados e não recebem benefícios pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos. Poderão participar do Conselho Escolar, todos os segmentos da comunidade escolar, representantes dos movimentos sociais organizados e comprometidos com a escola pública.

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de ensino. A APMF é pessoa jurídica de direito privado, instituição auxiliar do estabelecimento de ensino e não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. A APMF rege-se por Estatuto próprio. Esse órgão é de extrema importância para as ações da escola, tendo como objetivos:

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva em assuntos pedagógicos, com atuação restrita a cada turma do estabelecimento de ensino. Constitui-se num momento/espaço previamente planejado para a avaliação coletiva do trabalho pedagógico. O Conselho de Classe busca a tomada de decisões relativas aos encaminhamentos necessários tendo em vista os resultados obtidos e a superação dos problemas diagnosticados; definição de atribuições/ações a serem implementadas para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem e prazos/espaços para implementação das propostas acordadas.

O Conselho de Classe das turmas do Colégio Estadual Presidente Kennedy é composto pela direção, equipe pedagógica, secretária, professores, alunos. À direção cabe a função de acompanhar todas as discussões e sugerir encaminhamentos. À equipe pedagógica cabe a escolha do tema/assunto para a reflexão; a explanação de dados sobre a turma; a organização da pauta do conselho; a retomada e avaliação dos conselhos anteriores. A secretária tem a incumbência de disponibilizar dados e informações sobre a vida escolar dos alunos, como, notas, transferências, desistências e outros.

Os professores devem retomar e avaliar os encaminhamentos do Conselho de Classe anterior; explanar sobre os resultados positivos e negativos obtidos e as alternativas de atividades/procedimentos que obtiveram êxito; sugerir encaminhamentos para os alunos e a turma;

anotar decisões referentes à sua prática; comprometer-se a redefinir, quando necessário, a metodologia, os instrumentos de avaliação e outros procedimentos. Os alunos participam do Conselho de Classe de duas formas, sendo que a primeira é para todas as turmas e consiste no preenchimento de uma ficha de avaliação em relação à turma, à direção, equipe pedagógica e

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professores e sugestões; a segunda forma, através do Conselho participativo, quando toda a turma participa do Conselho de Classe. Os Conselhos participativos são sugeridos pelos professores para algumas turmas em especial.

O Conselho de Classe constitui-se num momento/espaço importante de avaliação coletiva do trabalho pedagógico, na tomada de decisões para os encaminhamentos necessários, tendo em vista os resultados obtidos e a superação dos problemas diagnosticados. O Conselho de Classe também é um momento de definir atribuições/ações a serem implementadas para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, definindo espaços/prazos para implementar as propostas acordadas.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio é formado de alunos, por meio de eleição direta e anual, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de seus interesses e que fazem parte do Currículo Escolar. No Colégio Estadual Presidente Kennedy tem-se motivado a efetivação e atuação do Grêmio Estudantil, pois é um órgão que pode auxiliar a Direção escolar.

PROGRAMAS E PROJETOS OFERTADOS PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Este estabelecimento de ensino possui uma equipe multidisciplinar composta por dezessete membros, professores das diversas áreas de conhecimento. A participação dos professores componentes da Equipe multidisciplinar possibilita um diálogo e reflexão para práticas pedagógicas efetivas na educação das relações étnico-raciais. Logo, a lei 10.639/2003 e as Diretrizes que incluem nos Currículos Escolares a História da África e das Relações Étnico Raciais devem significar a ampliação do conhecimento nos tempos e espaços escolares.

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PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Apresentação

Em consonância com a lei n° 11645/08, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena na rede de ensino, serão trabalhados os conteúdos referentes à África e à diversidade cultural nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

As discussões que serão realizadas buscarão retratar as questões históricas ligadas à educação, referenciando preconceito, discriminação e racismo, bem como foi à aprovação da Lei nº 10.639/03 e 11645/08 e do Conselho Nacional de Educação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

Com a Semana da Consciência Negra o Colégio trabalhará conforme o plano elaborado pela equipe multidisciplinar. Professores e alunos desenvolverão atividades referentes à história africana e afro-brasileira, promovendo a interação e um melhor entendimento desta cultura que faz parte da criação e evolução humana. Pois cada povo que aqui vive possui sua própria cultura, nesta semana buscara resgatar a riqueza da cultura africana através da exposição de trabalhos manuais confeccionados pelos alunos sob a supervisão dos professores e apresentações culturais, com o efetivo envolvimento de toda comunidade escolar, visando à conscientização e busca da importância das relações humanas independente de sua etnia.

Justificativa

Preservar a memória é uma das formas de construir a história. É pela disputa dessa memória, dessa história, que nos últimos 32 anos se comemora, no dia 20 de novembro, o "Dia Nacional da Consciência Negra". Essa data remete a uma comemoração no sentido maior da reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

Assim, as Equipes Multidisciplinares durante o ano de 2015, por meio dos Encontros, estabeleceram estudos e reflexões, ações planejadas e efetivadas, momentos específicos para avaliar o seu trabalho e reorganizar o seu plano de ação pedagógico, de acordo com o cenário que se desenhava nas suas comunidades escolares.

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Objetivos:

• Propiciar o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país;

• Participar da Mostra Cultural por meio da diversidade de atividades, no sentido maior da reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

Conteúdos

A apresentação dos trabalhos poderá ser através de:

− Exposições;

− Filme com debate/exposição;

− Festival de música;

− Apresentação de danças;

− Apresentação Teatral;

− Recital de poesias;

− Contação de histórias;

− Brincadeiras.

Metodologia

A participação dos professores componentes das Equipes possibilita um diálogo crítico e criativo com a realidade em que atuam, assim como dos trabalhos significativos que vem desenvolvendo no ano de 2015. Ou seja, a lei 10.639/2003 e as Diretrizes que incluem nos Currículos Escolares a História da África e das Relações Étnico Raciais devem significar a ampliação do conhecimento nos tempos e espaços escolares.

Para tanto a Semana da Consciência Negra significa a culminância dos trabalhos realizados em 2015 possibilitando assim, uma releitura sobre a história desses povos e sua participação enquanto trabalhadores e construtores de riqueza não só material, mas também cultural.

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BRIGADA ESCOLAR

Conforme regulamentada pelo decreto 4837/12, a Brigada Escolar – Defesa Civil na escola é uma equipe constituída, neste estabelecimento de ensino por 5 membros entre professores e funcionários. Os mesmos passaram por treinamento para atuarem em uma ação coordenada e ordenada de desocupação do prédio que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais.O treinamento na escola, realizado pela brigada escolar, ocorre quatro vezes ao longo do ano letivo, ou seja, um por bimestre, capacitando assim os alunos a agirem corretamente em situação de risco.

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Este estabelecimento de ensino também oferta o programa Mais Educação, um programa do governo federal que tem por objetivo diminuir o indice de evasão escolar, assim como, atender o aluno em tempo integral. Sabe-se que o Plano Nacional de Educação, assim como, a Base Nacional Comum, vislumbra a implantação gradativa da escola em tempo integral e o Mais Educação por sua vez trata-se de um programa piloto e totalmente experimental destes objetivos.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

O calendário escolar é planejado pela Secretaria de Estado da Educação de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) que possibilita a flexibilidade para cada Estado, de acordo com os feriados federais e estaduais sempre respeitando os 200 dias letivos e às 800 horas/aulas que são obrigatórios. Após discussão e homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário escolar entra em vigor, não tendo as escolas autonomia para definir outras mudanças sem justificativa pedagógica.

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

Este Estabelecimento de Ensino dispõe de 2.228 metros quadrados de construção distribuída em:

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• 14 salas de aula em alvenaria

• 01 sala para funcionamento da Biblioteca

• 01 sala para o funcionamento do Laboratório de Informática

• 01 sala para o funcionamento do Laboratório de Física, Química e Biologia

• 01 sala para os Professores

• Secretaria

• Sala da Direção

• Sala de Direção Auxiliar

• Sala do Paraná Digital

• 02 Salas da Equipe Pedagógica

• 01 Sala para o Ensino Especial – CAEDV – Surdo cegueira

• 01 Sala para o Ensino Especial – Recurso

• 01 sala para guardar a merenda escolar

• 02 salas de almoxarifado

• 02 banheiros para os professores

• 02 banheiros para os alunos

• 02 banheiros para as serventes

• Cozinha para o preparo da merenda escolar

• Cantina

• 01 salão para reuniões e eventos

• 01 quadra sem cobertura para a prática das aulas de Educação Física e Esportes

• 01 quadra coberta para a prática das aulas de Educação Física

• 02 pátios cobertos

• Pátio descoberto

• Casa para o zelador da escola

A biblioteca desse Estabelecimento de Ensino possui um bom acervo de livros, faz parte desse acervo: livros de literatura em geral (romances, contos, poesias, ficção, etc), livros para pesquisa em todas as áreas, livros didáticos, Atlas, dicionários de português e inglês, revistas, etc. A renovação do acervo é feita de acordo com necessidade apresentada pelos professores das disciplinas e também pelo Programa do Governo que envia livros de literatura. O funcionamento da biblioteca é das 7h e 15min às 22h e 30min.

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