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AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

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Academic year: 2022

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Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

HIGIENE DO TRABALHO

AGENTES QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

MÓDULO 7/17

ANA ROSA BEZERRA MARTINS

(2)

CONTEÚDO DA DISCIPLINA

1. Introdução à Higiene do Trabalho 2. Agentes químicos

3. Produtos químicos perigosos

4. Toxicologia das Agentes Químicos 5. Revisão da legislação e conceitos 6. Análise do ambiente ocupacional

7. Análise Quantitativa dos Agentes Químicos 8. Medidas de controle para agentes químicos 9. PPR e Instrumentação de aferição e coleta

de particulados

(3)

6. Medidas de controle para agentes químicos Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho

RECONHECIMENTO

RISCOS À SAÚDE

AVALIAÇÃO CONTROLE

Julgamento ou decisões baseadas em experiência anterior ou medição dos agentes agressores

Seleção de medidas (isolamento, ventilação local/diluidora, substituição treinamento, EPI...)

Conhecimento dos agressores (agentes ambientais) ( fatores ambientais)

Avaliação da eficiência

das medidas adotadas

(4)

6. Medidas de controle para agentes químicos

CONTROLE - Etapa após o reconhecimento e a avaliação dos agentes nocivos à saúde do trabalhador visando a proteção do ambiente de trabalho.

COMO ? MEDIDAS DE CONTROLE

As diretrizes sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, (SGSST) estabelecidas pelo ILO-OSH 2001, determinam que as medidas de controle preventivas e de proteção tem a seguinte ordem de prioridade:

ORDEM DE PRIORIDADE PARA COMBATER O RISCO E O PERIGO:

• eliminar

• controlar

• reduzir

• adotar medidas individuais

(5)

6. Medidas de controle para agentes químicos CONTROLE

LOCAL DE PRIORIZAÇÃO PARA ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE

FONTE

(geração)

PERCURSO

(propagação)

TRABALHADOR

(recepção)

RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AO TRABALHADOR

(6)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

 PROJETOS

Deve-se considerar o estágio de planejamento das instalações e processos de trabalho, ou seja, com a antecipação dos riscos, de

modo que a exposição aos agentes de riscos seja evitada ou mantida a um mínimo aceitável. .

Modificação de projetos – As mesmas considerações devem ser

aplicadas na introdução de novos processos, nas modificações dos antigos e nas futuras ampliações.

Ferramentas: Análises de Risco, estudo do layout, programas de SST..

(7)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

Substituição do agente químico

– por outro que seja inerte ou menos tóxico

material utilizado material substituto tetracloreto de carbono diclometano

solvente água e sabão

jato de areia jato de limalhas de aço ou sintéticos benzeno cicloexano

benzeno xileno corante de chumbo titânio

solventes clorados solventes não clorados

(8)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

Modificação de métodos e processos

– implica investimento em tecnologia e em novos equipamentos, umidificação do processo

Processo antigo Processo modificado motores de combustão interna motores elétricos

combustíveis líquidos combustíveis gasosos jato abrasivo seco jato abrasivo úmido soldagem rebitagem

Métodos úmidos são conhecidos por causarem menos exposição à poeira que os métodos secos.

Nos processos de britagem e perfuração é mais eficiente manter a poeira úmida no ponto de geração do que tentar capturar a poeira liberada ao ar do ambiente.

(9)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

IMPORTANTE

A mudança do processo ou operação não elimina os riscos, pois novos riscos poderão surgir . Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a

aceitação desse novo risco.

(10)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

Manutenção dos equipamentos

- para evitar acidente,

contaminação e quebra de produção

Manutenção Corretiva – só é feito após a quebra do equipamento

         

Manutenção Preventiva – é feito antes da quebra do equipamento

         

Manutenção Preditiva – programada de acordo com a estimativa da vida útil do equipamento

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6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

Na fonte

- onde ocorre a geração do agente

 Adoção de boas práticas

varrição úmida e limpeza do local

• Deve-se evitar o acúmulo de pó, através da limpeza freqüente.

• Remover o pós através de aspiração.

• Não soprar o pó com ar comprimido

Planejamento do descarte de efluentes líquidos contaminados É necessário planejar o tratamento e o descarte adequado de todo o

efluente líquido contaminado segundo as normas ambientais.

entre outras.

(12)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No percurso

- onde ocorre a propagação do agente

Adoção de sistema de ventilação geral diluidora e/ou exaustora (VGD)

Ventilação geral diluidora – pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de

movimentação de ar. Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra

Movimenta grandes massas de ar

Provoca a diluição dos contaminantes antes de retirá-lo do local Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica

Utilizada somente para produtos químicos com LT 500ppm

Pode ser utilizada em conjunto com a ventilação local exaustora

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6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No percurso

- onde ocorre a propagação do agente

Adoção de sistema de ventilação local exaustora (VLE)

Ventilação local exaustora – É excelente para o controle da

contaminação ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características:

Movimenta pequenas massas de ar Excelente p/controle ambiental

Exige velocidade de face adequada (função do tipo de contaminante e velocidade de geração).

(14)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No percurso

- onde ocorre a propagação do agente

Elementos de um sistema de ventilação local exaustora (VLE)

Sistema de retenção dos contaminantes:

Filtro-manga, Precipitador Eletrostático, Lavador de Gases, etc.

Exaustor

Tubulação de diversos diâmetros

Captores específicos para cada tipo de geração.

Sistema de válvulas para balanceamento da vazão de ar.

O Sistema de retenção dos contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.

(15)

6. Medidas de controle para agentes químicos

(16)

6. Medidas de controle para agentes químicos

CAPTOR TIPO RECEPTOR

Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento

.

CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO

É o mais eficiente dos captores,

pois envolve totalmente a fonte

geradora, mantendo uma pressão

interna menor que a externa.

(17)

6. Medidas de controle para agentes químicos

CAPTOR TIPO CABINA

Não é muito eficiente porque as velocidades de face

são muito pequenas, por ter uma área muito grande

em relação à área da tubulação de exaustão.

(18)

6. Medidas de controle para agentes químicos

CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA

Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas

diminuem a área de entrada de ar aumentando sua

velocidade de face.

(19)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No percurso - onde ocorre a propagação do agente

Enclausuramento

– isolar o processo de trabalho (gera problemas de aquecimento e alimentação do processo)

Moagem, Trituração, Britagem,

Peneiramento, etc.

Isolamento do processo no tempo e/ou no espaço

Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância - realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.

 entre outras

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6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No trabalhador

 Através de treinamento – periódico sobre segurança no desenvolvimento das atividades, sobre os riscos existentes nos locais de trabalho, sobre os efeitos à sua saúde, sobre a

forma correta de trabalhar para evitar ou minimizar a exposição.

Método mais eficiente.

 Monitoramento dos exames médicos – admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho, demissional, devem ser contemplados os exames

complementares de função.

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6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No trabalhador

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - Redução das exposições através de:

Redução da jornada de trabalho Rodízio das atividades realizadas

Redução do esforço muscular através da utilização de dispositivos auxiliares

Utilização de pausas em tarefas repetitivas

Redução do ritmo das tarefas fatigantes...

(22)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No trabalhador

 Uso de EPI – deve ser observadas algumas recomendações:

uso em situações de emergência

uso em situações de curta exposição

apresenta muitas limitações que devem ser conhecidas

pode oferecer uma falsa sensação de segurança EPI adequado e uso de forma adequada

manutenção e guarda de forma adequada

(23)

6. Medidas de controle para agentes químicos

MEDIDAS DE CONTROLE

No trabalhador

 Boas Práticas para o trabalhador

Áreas isoladas para as refeições e descanso;

Cuidados pessoais;

Os trabalhadores devem estar sempre informados sobre os riscos da exposição à poeira.

As roupas dos trabalhadores não devem permitir o

acúmulo de poeira, bolsos e recorte devem ser evitados.

A lavagem de roupas contaminadas com poeira contendo sílica deve ser feita de maneira segura, sob condições

controladas, nunca na casa dos trabalhadores para não expor os familiares ao risco da exposição indireta à

sílica livre cristalina.

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6. Medidas de controle para agentes químicos Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho

RECONHECIMENTO

RISCOS À SAÚDE

AVALIAÇÃO CONTROLE

Julgamento ou decisões baseadas em experiência anterior ou medição dos agentes agressores

Seleção de medidas (isolamento, ventilação local/diluidora, substituição treinamento, EPI...)

Conhecimento dos agressores (agentes ambientais) ( fatores ambientais)

Avaliação da eficiência

das medidas adotadas

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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DAS MEDIDAS ADOTADAS 6. Medidas de controle para agentes químicos

Depois da implantação de medidas de controle dos agentes químicos, ou de qualquer outro agente, faz-se necessário o monitoramento e a reavaliação periódica das ações adotadas, isto é a avaliação da eficiência das medidas de controle.

Se necessário, novas ações deverão ser adotas ou aprimoradas.

A avaliação da eficiência das medidas adotadas também é um dos elementos do SGSST das diretrizes da ILO-OSH 2001, e fornece subsídios para tomada de decisões das ações para melhorias. Obedecendo, assim, o princípio universal de

melhoria contínua de qualquer sistema de gestão.

(26)

Reavaliação dos níveis de concentração do

agente contaminante;

Avaliação da percepção e satisfação do trabalhador;

Avaliação da seleção de EPI ou EPR;

Avaliação dos treinamentos, ensaios de vedação, uso correto dos EPI ou EPR

Avaliação da eficiência das medidas adotadas

6. Medidas de controle para agentes químicos

Esta avaliação pode ser feita da mesma forma como foram realizadas as avaliações iniciais ou também podem ser

adotados índices e parâmetros de avaliação específicos.

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Fazer inspeção nos EPI e EPR, situação de limpeza,

higienização, manutenção, uso correto, periodicidade de troca e guarda;

Levantamento estatísticos de incidentes, degradações da saúde, doenças e afastamento de trabalho relacionadas as atividades;

Análise crítica pela administração

Avaliação da eficiência das medidas adotadas

6. Medidas de controle para agentes químicos

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