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Legislação, Sumário TRABALHO FGTS PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Academic year: 2022

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Sumário

TRABALHO

AUXÍLIO EMERGENCIA

Pagamento – Portaria 630 MC ...206 MEDIDA PROVISÓRIA

Prorrogação da Vigência – Ato 31 CN...206 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO

Marítimos – Portaria 5.227 SEPRT...207 TRABALHO DA MULHER

Proteção à Maternidade – Lei 14.151...207

PREVIDÊNCIA SOCIAL APOSENTADORIA

Cálculo – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206 AUXÍLIO-DOENÇA

Cálculo – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206

BENEFÍCIO

Comprovação de Vida dos Beneficiários – Portaria 1.299 INSS ....202 Pagamento em Atraso – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206 Restituição – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206 Revisão – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206 CARTÓRIO

Comunicação ao INSS – Instrução Normativa 116 INSS ...205 PECÚLIO

Cálculo – Maio/2021 – Portaria 5.606 SEPRT...206 FGTS

MOVIMENTAÇÃO DA CONTA

Casa Própria – Resolução 994 CCFGTS ...201 Hipóteses – Resolução 994 CCFGTS ...201 SAQUE

Casa Própria – Resolução 994 CCFGTS ...201 Pagamento de Prestações de Consórcios Imobiliários –

Resolução 994 CCFGTS ...201

Legislação,

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO

13/05/2021

ANO:55 – 2021 FECHAMENTO: 13/05/2021 EXPEDIÇÃO:16/05/2021 PÁGINAS: 208/199 FASCÍCULO Nº: 19

(2)

TRABALHO

LEI 14.151, DE 12-5-2021 (DO-U DE 13-5-2021)

TRABALHO DA MULHER Proteção à Maternidade

Coronavírus: gestantes devem permanecer afastadas das atividades de trabalho presencial

O Governo Federal, por meio do presente Ato, estabelece que, durante a emergência de saúde pública de importância nacional decor- rente do novo coronavírus, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua remuneração.

A empregada afastada ficará à disposição para exercer as atividades em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância.

PORTARIA 5.227 SEPRT, DE 6-5-2021 (DO-U DE 10-5-2021)

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Marítimos

SEPRT trata da validade de certificados e declarações emitidos para embarcações brasileiras A SEPRT – Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por meio do Ato em referência, estabelece

que, até 31-12-2021, os Certificados e Declarações Voluntários de Conformidade do Trabalho Marítimo existentes e que venham a ser emitidos para as embarcações brasileiras por Sociedades

Classificadoras atestando o cumprimento das obrigações previstas na Convenção sobre Trabalho Marítimo, 2006, terão a validade jurídica de Certificado de Trabalho Marítimo e Declaração de

Conformidade de Trabalho Marítimo, previstos na Regra 5.1.3 da Convenção 186 da OIT – Organização Internacional do Trabalho (Fascículo 15/2021 e Portal COAD).

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABA- LHO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 71,caput, incisos I e III, do Anexo I, ao Decreto nº 9.745, de 8 de abril de 2019, resolve:

Art. 1º– Esta Portaria dispõe sobre o Certificado de Trabalho Marítimo e a Declaração de Conformidade de Trabalho Marítimo, exigidos pela Regra 5.1.3 da Convenção nº 186 da Organização Internacional do Trabalho – Convenção sobre Trabalho Marítimo – CTM, 2006, ratificada pelo Governo brasileiro em 7 de maio de 2020 e promulgada pelo Decreto nº 10.671, de 9 de abril de 2021.

Remissão COAD:Convenção 186 OIT

“Regra 5.1.3 – Certificação de trabalho marítimo e decla- ração de conformidade do trabalho marítimo

1. Esta Regra se aplica a navios:

a) de arqueação bruta igual ou superior a 500 que realizam viagens internacionais; e

b) de arqueação bruta igual ou superior a 500 que arvoram a bandeira de um Membro e que operam a partir de um porto, ou entre portos, de outro país.

Para os fins desta Regra, “viagem internacional” significa viagem desde um país até um porto fora desse país.

2. Esta Regra também se aplica a navios que arvoram a bandeira de um Membro e que não é abrangido pelo parágrafo 1º desta Regra, a pedido do armador ao país em apreço.

3. Todo membro exigirá que os navios que arvoram sua bandeira levem a bordo e mantenham atualizado um certifi- cado de trabalho marítimo, atestando que as condições de trabalho e de vida da gente do mar no navio, inclusive medidas destinadas a assegurar o cumprimento contínuo das disposições adotadas, a serem incluídas na decla- ração de conformidade com o trabalho marítimo, a que se refere o parágrafo 4º desta Regra, foram inspecionadas e satisfazem as exigências da legislação nacional ou em outras medidas de implementação desta Convenção.

4. Todo Membro exigirá que os navios que arvoram sua bandeira levem a bordo e mantenham atualizada uma decla- ração de conformidade do trabalho marítimo, especificando os

requisitos nacionais para a implementação desta Convenção, no que tange às condições de trabalho e de vida da gente do mar, e estipulando as medidas adotadas pelo armador para assegurar a conformidade com tais requisitos no navio ou navios de que se trate.

5. O certificado de trabalho marítimo e a declaração de conformidade do trabalho marítimo deverão obedecer ao modelo prescrito pelo Código.

6. Quando a autoridade competente do Membro ou uma organização reconhecida, devidamente autorizada para esse fim, verificar mediante inspeção que um navio que arvora a bandeira do Membro satisfaz e continua a satisfazer as normas desta Convenção, ela emitirá ou renovará o certi- ficado de trabalho marítimo correspondente e manterá um registro desse certificado acessível ao público.

7. Requisitos pormenorizados relativos ao certificado de tra- balho marítimo e à declaração de conformidade do trabalho marítimo, inclusive uma lista de itens que precisam ser inspe- cionados e aprovados, constam na Parte A do Código.”

Art. 2º– Os Certificados e Declarações Voluntários de Con- formidade do Trabalho Marítimo existentes e que venham a ser emitidos para as embarcações brasileiras por Sociedades Classifi- cadoras atestando o cumprimento das obrigações previstas na Convenção sobre Trabalho Marítimo – CTM, 2006, terão a validade jurídica de Certificado de Trabalho Marítimo e Declaração de Confor- midade de Trabalho Marítimo, previstos na Regra 5.1.3 da Conven- ção nº 186 da OIT, até 31 de dezembro de 2021.

Parágrafo único – Para fins do disposto nocaput, Sociedades Classificadoras são aquelas autorizadas pela Autoridade Marítima, com base na Norma da Autoridade Marítima para Reconhecimento de Sociedades Classificadoras e Certificadoras para Atuarem em Nome do Governo Brasileiro – NORMAM 06.

Art. 3º– A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia é competente para resolver os casos omissos.

Art. 4º– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica- ção. (Bruno Bianco Leal)

TRABALHO FASCÍCULO 19/2021 COAD

(3)

ATO 31 CN, DE 6-5-2021

(DO-U DE 7-5-2021) MEDIDA PROVISÓRIA

Prorrogação da Vigência

Prorrogada MP que institui o Auxílio Emergencial 2021

O CN – Congresso Nacional, por meio do Ato em referência, prorroga, pelo período de 60 dias, a vigência da Medida Provisória 1.039, de 18-3-2021 (Fascículo 12/2021), que instituiu o Auxílio

Emergencial 2021 para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19).

PORTARIA 630 MC, DE 12-5-2021

(DO-U DE 13-5-2021) AUXÍLIO EMERGENCIAL

Pagamento

MC altera o calendário de pagamentos e saques do auxílio emergencial 2021

O MC – Ministério da Cidadania, por meio do Ato em referência, altera a Portaria 627 MC, de 15-4-2021 (Fascículo 16/2021), que divulgou o calendário de pagamentos e saques do Auxílio Emergencial 2021, instituído pela Medida Provisória 1.039, de 18-3-2021 (Fascículo 12/2021), para antecipar as datas de crédito em Poupança Social Digital e de saque em dinheiro, relativas ao Ciclo 2, que passam a vigorar da seguinte forma:

PREVIDÊNCIA SOCIAL

PORTARIA 5.606 SEPRT, DE 11-5-2021 (DO-U DE 13-5-2021)

APOSENTADORIA Cálculo

Divulgados os fatores de atualização para cálculo de benefício

A SEPRT – Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, por meio do referido Ato, estabelece, para o mês de maio/2021, os fatores de atualização dos salários de contribuição, para utilização nos cálculos dos seguintes benefícios:

As tabelas com os fatores de atualização, mês a mês, para apuração do salário de benefício e para pagamento de benefícios atrasados, encontram-se disponíveis no sítio https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social, página “Legislação da Previdência Social”.

COAD FASCÍCULO 19/2021 TRABALHO/PREVIDÊNCIA SOCIAL

Anexo III

Ciclo 2 – Crédito em Poupança Social Digital

16-5-2021 18-5-2021 19-5-2021 20-5-2021 21-5-2021 22-5-2021

Nascidos Janeiro

Nascidos Fevereiro

Nascidos Março

Nascidos Abril

Nascidos Maio

Nascidos Junho

23-5-2021 25-5-2021 26-5-2021 27-5-2021 28-5-2021 30-5-2021

Nascidos

Julho Nascidos

Agosto Nascidos

Setembro Nascidos

Outubro Nascidos

Novembro Nascidos

Dezembro Ciclo 2 – Saque em Dinheiro

31-5-2021 1-6-2021 2-6-2021 4-6-2021 8-6-2021 9-6-2021

Nascidos

Janeiro Nascidos

Fevereiro Nascidos

Março Nascidos

Abril Nascidos

Maio Nascidos

Junho

10-6-2021 11-6-2021 14-6-2021 15-6-2021 16-6-2021 17-6-2021

Nascidos

Julho Nascidos

Agosto Nascidos

Setembro Nascidos

Outubro Nascidos

Novembro Nascidos

Dezembro

Índice de Reajustamento Atualização

1,000000 – TR – Taxa Referencial do mês de abril/2021 – das contribuições vertidas de janeiro/67 a junho/75, para o cálculo do pecúlio (dupla cota);– das contribuições vertidas a partir de agosto/91, para cálculo do pecúlio (novo).

1,003300 – TR do mês de abril/2021 mais juros – das contribuições vertidas de julho/75 a julho/91, para o cálculo do pecúlio (simples).

1,003800

– dos benefícios no âmbito de Acordos Internacionais;

– do salário de benefício, nos casos de aposentadoria e auxílio-doença;

– de benefícios pagos em atraso por responsabilidade da Previdência Social;

– de restituição de benefício recebido indevidamente;

– de revisão de benefício superior ao que vinha sendo pago.

(4)

INSTRUÇÃO NORMATIVA 116 INSS, DE 5-5-2021

(DO-U DE 7-5-2021) CARTÓRIO

Comunicação ao INSS

INSS disciplina normas aplicáveis aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais O presente Ato, que entra em vigor em 1-6-2021, disciplina o procedimento relativo à apuração de descumprimento de qualquer obrigação imposta pelo artigo 68 da Lei 8.212, de 24-7-91 (Portal COAD),

que trata da comunicação ao INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, por meio do Sirc – Sistema Nacional de Informações de Registro Civil ou por outro meio que venha a substituí-lo, da relação dos nascimentos, dos natimortos, dos casamentos, dos óbitos, das averbações, das anotações e das retificações

registradas na serventia, assim como o fornecimento de informação inexata pelos Titulares de Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, para fins de aplicação de multa e propositura de ação regressiva.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 9.746, de 8 de abril de 2019, e tendo em vista o disposto nos arts.

68 e 92 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, no art. 125-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, no § 6º do art. 228 e na alínea “e” do inciso I do art. 283 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, bem como o que consta do Processo Administrativo nº 00407.007019/

2010-94, resolve:

Art. 1º– Disciplinar o procedimento relativo à apuração de descumprimento de qualquer obrigação imposta pelo art. 68 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, assim como o fornecimento de infor- mação inexata pelos Titulares de Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, para fins de aplicação de penalidade e proposi- tura de ação regressiva.

Esclarecimento COAD:As obrigações impostas pelo arti- go 68 da Lei 8.212/91 constam dos §§ 1º ao 4º do artigo 2º desta Instrução Normativa.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção I

Das obrigações e infrações

Art. 2º– O Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais remeterá ao INSS, em até 1 (um) dia útil, pelo Sistema Na- cional de Informações de Registro Civil (Sirc) ou por outro meio que venha a substituí-lo, a relação dos nascimentos, dos natimortos, dos casamentos, dos óbitos, das averbações, das anotações e das retifi- cações registradas na serventia.

§ 1º – Para os municípios que não dispõem de provedor de conexão à internet ou de qualquer meio de acesso à internet, fica autorizada a remessa das informações constantes docaputem até 5 (cinco) dias úteis.

§ 2º – Para os registros de nascimento e de natimorto, consta- rão das informações, obrigatoriamente, a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o sexo, a data e o local de nascimento do registrado, bem como o nome completo, o sexo, a data e o local de nascimento e a inscrição no CPF da filiação.

§ 3º – Para os registros de casamento e de óbito, constarão das informações, obrigatoriamente, a inscrição no CPF, o sexo, a data e o local de nascimento do registrado, bem como, caso disponí- veis, os seguintes dados:

I – número do cadastro perante o Programa de Integração Social (PIS) ou o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);

II – número de Identificação do Trabalhador (NIT);

III – número de benefício previdenciário ou assistencial, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS;

IV – número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor;

V – número do título de eleitor; e

VI – número e série da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).

§ 4º – No caso de não ter sido registrado nenhum nascimento, natimorto, casamento, óbito ou averbações, anotações e retifica- ções no mês, deverá o Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais comunicar este fato ao INSS até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

§ 5º – Constarão também das informações prestadas qual- quer outro dado solicitado pelo Sirc, ou por outro meio que venha a substituí-lo, que seja de conhecimento do Oficial do Registro, nos estados que preveem esta obrigatoriedade.

§ 6º – Nos casos de vacância, licença, afastamento ou sus- pensão do Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, as obrigações contidas neste artigo aplicam-se ao responsável designado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça.

§ 7º – O novo Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais ou a pessoa designada pela Corregedoria do Tribunal de Justiça, no prazo de até 10 (dias) da notificação do INSS, promoverá a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omis- so, ainda que relativo ao período anterior.

Art. 3º – Constituem também infração ao art. 2º, sujeita à penalidade de multa prevista no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991, as seguintes condutas:

Esclarecimento COAD:A multa prevista no artigo 92 da Lei 8.212/91, cujo valor é atualizado anualmente, e que foi fixada, para ano de 2021, pela Portaria 477 SEPRT/2021, é a partir de R$ 2.656,61.

I – não remeter as informações de registro de nascimento, natimorto, casamento, óbito ou averbações, anotações e retifica- ções;

II – remeter as informações de registro de nascimento, nati- morto, casamento, óbito ou averbações, anotações e retificações após o prazo legal;

III – não comunicar a inexistência de registro de nascimento, natimorto, casamento, óbito ou averbações, anotações e retifica- ções no mês até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente;

IV – não comunicar a informação obrigatória ou fornecer infor- mação inexata ou equivocada de registro de nascimento, natimorto, casamento, óbito ou averbações, anotações e retificações; e

V – no caso de substituição da titularidade do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais ou de designação de responsável pela Corregedoria do Tribunal de Justiça, não promover a retifica- ção, complementação ou envio de dado omisso de registro de nasci- mento, natimorto, casamento, óbito ou averbações, anotações e reti- ficações no prazo de até 10 (dias) da notificação do INSS.

PREVIDÊNCIA SOCIAL FASCÍCULO 19/2021 COAD

(5)

Seção II

Das formas de comunicação, da competência e da responsabilidade pela infração

Art. 4º– A comunicação prevista no art. 2º deverá ser reali- zada por algum dos meios definidos pelo Comitê Gestor do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – CGSirc, na forma do art. 3º do Decreto nº 9.929, de 22 de julho de 2019.

Esclarecimento COAD: O artigo 3º do Decreto 9.929/

2019 (Fascículo 30/2019) estabelece, entre outras normas, que o CGSirc é responsável pelo estabelecimento de dire- trizes para o funcionamento, a gestão e a disseminação do Sirc e pelo monitoramento do uso dos dados nele contidos.

Art. 5º– Compete ao INSS, nos termos do art. 125-A da Lei nº 8.213, de 1991, apurar as infrações, aplicar a multa prevista no art.

92 da Lei nº 8.212, de 1991, combinado com a alínea “e” do inciso I do art. 283 do Decreto nº 3.048, de 1999, e fornecer os subsídios à Procuradoria-Geral Federal para o ingresso de ação regressiva.

Esclarecimento COAD:A multa prevista na alínea “e” do inciso I do artigo 283 do Decreto 3.048/99 é a partir R$ 2.656,61.

§ 1º – Compete à Diretoria de Benefícios do INSS monitorar a recepção das informações encaminhadas pelos Cartórios quanto às obrigações constantes do art. 2º e, havendo descumprimento de prazos e demais obrigações, encaminhar às áreas competentes relativas à constituição da multa e proposição de ação regressiva.

§ 2º – Compete à Diretoria de Integridade, Governança e Gerenciamento de Riscos – DIGOV a constituição e a aplicação da multa, bem como análise das impugnações e recursos, e demais providências necessárias para a realização de cobranças adminis- trativas e judiciais que estejam a cargo do INSS, bem como o enca- minhamento ao órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal competente, dos casos que ensejarem proposição de ação regres- siva.

Art. 6º– O Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais ou o responsável designado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça respondem pessoalmente pelo descumprimento das obri- gações previstas nos arts. 2º e 3º.

Seção III Da multa e sua aplicação

Art. 7º– Pelo descumprimento das obrigações previstas nos arts. 2º e 3º, fica o responsável sujeito à multa prevista na alínea “e”

do inciso I do art. 283 do Decreto nº 3.048, de 1999, conforme a gravi- dade da infração.

Parágrafo único – As circunstâncias agravantes previstas nos arts. 8º e 9º serão aplicadas, com a consequente gradação da multa, somente aos fatos ocorridos posteriormente à publicação e ao início da vigência deste normativo.

Art. 8º – Constituem circunstâncias agravantes da infração, das quais dependerá a gradação da multa, ter o autuado:

I – subornado ou tentado subornar servidor do INSS;

II – agido com dolo, fraude ou má-fé;

III – desacatado, no ato da ação fiscal, o agente da fiscaliza- ção;

IV – obstado de qualquer forma a ação da fiscalização;

V – incorrido em reincidência;

VI – enviado as informações após o prazo de 30 (trinta) dias da realização do registro, averbação, anotação ou retificação;

VII – possibilitado, com sua conduta, o pagamento indevido de qualquer benefício; ou

VIII – não promovido a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso, em conformidade com o art. 68 da Lei nº 8.212, de 1991, até o final do prazo previsto no art. 12.

Art. 9º– A multa será aplicada da seguinte forma:

I – na ausência de agravantes, para o caso disposto na alínea

“e” do inciso I do art. 283, no valor mínimo previsto no inciso I do art. 283, ambos do Decreto nº 3.048, de 1999;

II – as circunstâncias agravantes dos incisos I, II, VII e VIII do art. 8º elevam a multa em 3 (três) vezes;

III – as circunstâncias agravantes dos incisos III, IV e VI do art. 8º elevam a multa em 2 (duas) vezes; e

IV – a circunstância agravante do inciso V do art. 8º eleva a multa em 3 (três) vezes a cada reincidência, observado o valor máximo previsto nocaputdo art. 283, quanto ao disposto na alínea

“e”, do inciso I do art. 283, ambos do Decreto nº 3.048, de 1999.

§ 1º – Na hipótese do inciso VIII do art. 8º, para que não seja elevada a multa em 3 (três) vezes, o autuado deverá apresentar o comprovante de envio da retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso no Sirc.

§ 2º – O INSS poderá substituir a multa aplicada por advertên- cia, quando o autuado tiver:

I – descumprido pela 1ª (primeira) vez qualquer das obriga- ções constantes do art. 2º;

II – descumprido qualquer das obrigações do art. 2º, não sendo reincidente nos 12 (doze) últimos meses; e

III – na hipótese do § 4º do art. 2º, comunicado este fato ao INSS até o final do prazo previsto no art. 12.

§ 3º – Para fazer jus à substituição da pena de multa por advertência, o autuado deverá promover, no prazo previsto no art. 12, a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso, em conformidade com o art. 68 da Lei nº 8.212, de 1991.

CAPÍTULO II DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Do Auto de Infração e da notificação

Art. 10 – Constatado o descumprimento de qualquer obriga- ção prevista na Seção I do Capítulo I, será lavrado Auto de Infração, que conterá, obrigatoriamente:

I – a qualificação do autuado e da autoridade autuante;

II – a discriminação clara e precisa da infração e das circuns- tâncias em que foi praticada;

III – o dispositivo legal infringido;

IV – o valor e a fundamentação legal da multa e os critérios de gradação;

V – a notificação para pagar, parcelar a multa, ou impugná-la no prazo de 10 (dez) dias;

VI – local, dia e hora da lavratura; e

VII – a informação de que a renúncia ao direito de impugnar pelo autuado permite a redução da multa em 50% (cinquenta por cento), desde que promovida a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso, dentro do prazo previsto no art. 12, e que seja efetuado o pagamento, limitado ao valor mínimo previsto na alínea “e”, do inciso I do art. 283 do Decreto nº 3.048, de 1999.

Art. 11 – O autuado será notificado do Auto de Infração:

I – por via postal, com Aviso de Recebimento – AR;

II – pessoalmente, mediante recibo na 2ª (segunda) via;

III – eletronicamente, desde que assegurada a certeza da ciência pelo autuado; ou

IV – por edital, quando os meios previstos nos incisos I a III restarem infrutíferos.

§ 1º – Ocorrendo recusa de recebimento do Auto de Infração, o agente do INSS certificará, nas 2 (duas) vias, a expressão “recu- sou-se a assinar”, seguida da identificação do responsável pela recusa, e indicando 2 (duas) testemunhas, se possível, consideran- do-se dessa forma efetuada a notificação.

§ 2º – Na hipótese do inciso IV, o edital será publicado 1 (uma) única vez em órgão de imprensa oficial, ou 2 (duas) vezes em jornal

COAD FASCÍCULO 19/2021 PREVIDÊNCIA SOCIAL

(6)

de grande circulação na localidade, considerando-se notificado o autuado no dia útil seguinte ao término do prazo de 15 (quinze) dias da última publicação.

Seção II

Da impugnação, do recurso e do julgamento

Art. 12– O autuado terá o prazo de 10 (dez) dias, a partir da notificação, para impugnar a autuação, pagar ou parcelar a multa.

Parágrafo único – A renúncia ao direito de impugnar pelo autuado reduz o valor da multa em 50% (cinquenta por cento), desde que promovida a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso e que seja efetuado o pagamento, tudo dentro do prazo previsto nocaput, limitado ao valor mínimo previsto no inciso I do art. 283, quanto ao disposto na alínea “e” do inciso I do art. 283, ambos do Decreto nº 3.048, de 1999;

Art. 13– A impugnação, formulada por escrito, será apresen- tada ao INSS e deverá conter:

I – o órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

II – a identificação e endereço do autuado ou de quem o repre- sente;

III – o número do auto de infração;

IV – as razões de fato e de direito; e V – os documentos em que se fundamenta.

Art. 14 – Ao autuado caberá a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído à autoridade julgadora para instrução do processo.

Art. 15– A impugnação não será apreciada quando apresen- tada:

I – fora do prazo;

II – por quem não seja legitimado; ou III – perante órgão ou entidade incompetente.

Art. 16 – A autoridade competente julgará a impugnação apresentada, homologando o Auto de Infração, e da decisão cons- tará a motivação com a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos em que se baseia.

Art. 17– Julgada a impugnação, o autuado será notificado da decisão para, no prazo de 10 (dez) dias, pagar, parcelar a multa ou recorrer.

§ 1º – A desistência do direito de recorrer pelo autuado reduz o valor da multa em 25% (vinte e cinco por cento), desde que promo- vida a retificação, complementação ou envio do dado incorreto ou omisso e que seja efetuado o pagamento, limitado ao valor mínimo previsto no inciso I do art. 283, quanto ao disposto na alínea “e” do inciso I do art. 283, ambos do Decreto nº 3.048, de 1999, tudo no prazo previsto nocaput.

§ 2º – Constará da notificação:

I – a qualificação do autuado, da autoridade decisória e da autoridade recursal;

II – a decisão;

III – o valor da multa; e

IV – a informação de que a renúncia ao direito de recorrer reduz o valor da multa em 25% (vinte e cinco por cento), desde que promovida a retificação, complementação ou envio do dado incor- reto ou omisso e seja efetuado o pagamento, limitado ao valor mínimo previsto no inciso I do art. 283, quanto ao disposto na alínea

“e” do inciso I do art. 283, ambos do Decreto nº 3.048, de 1999, tudo no prazo previsto nocaput.

§ 3º – Em sendo acolhida a impugnação, será notificado o impugnante da decisão e do arquivamento do processo.

Art. 18– O recurso administrativo será apresentado ao INSS e deverá conter:

I – o órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

II – a identificação e endereço do autuado ou de quem o repre- sente;

III – o número do auto de infração;

IV – as razões de fato e de direito; e

V – os documentos em que se fundamenta.

Art. 19– O recurso não será apreciado quando apresentado:

I – fora do prazo;

II – por quem não seja legitimado;

III – perante órgão ou entidade incompetente; ou IV – após exaurida a esfera administrativa.

Art. 20 – A autoridade competente julgará o recurso apresen- tado, e da decisão administrativa definitiva constará a motivação, com a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos em que se baseia.

Art. 21 – Julgado o recurso, o recorrente será notificado da decisão para, no prazo de 10 (dez) dias, pagar ou parcelar a multa.

§ 1º – Constará da notificação:

I – a qualificação do autuado e da autoridade decisória;

II – a decisão; e III – o valor da multa.

§ 2º – Em sendo acolhido o recurso, o recorrente será notifi- cado da decisão e do arquivamento do processo.

Seção III Da cobrança administrativa

Art. 22– Esgotados os prazos a que se referem os arts. 12, 17 e 21, sem que a multa tenha sido integralmente quitada ou objeto de parcelamento, o processo administrativo será encaminhado para fins de registro no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – Cadin, na forma da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, e, posteriormente, enviado ao órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal competente, para fins de cobrança.

Parágrafo único – Na ocorrência da circunstância a que se refere o inciso VII do art. 8º, não tendo sido possível a recuperação dos valores pagos indevidamente, na forma do art. 36 da Lei nº 13.846, de 18 de junho de 2019, o processo administrativo também será enviado ao órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal com- petente, para fins de propositura de ação regressiva.

Esclarecimento COAD:O artigo 36 da Lei 13.846/2019 (Fascículo 25/2019 e Portal COAD) dispõe, dentre outras normas, que os valores creditados indevidamente em razão de óbito, em favor de pessoa natural falecida, em instituições integrantes do sistema financeiro nacional por pessoa jurídica de direito público interno deverão ser resti- tuídos.

Art. 23 – O valor da multa será acrescido de:

I – juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, a partir do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento; e

II – multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para recolhimento até o dia em que ocorrer o seu pagamento, limitada a 20% (vinte por cento).

Art. 24 – A requerimento do autuado, o valor da multa poderá ser objeto de parcelamento em até 60 (sessenta) parcelas mensais, conforme dispõe o art. 10 da Lei nº 10.522, de 2002.

Remissão COAD:Lei 10.522/2002 (Fascículo 30/2002 e Portal COAD)

“Art. 10 – Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional poderão ser parcelados em até ses- senta parcelas mensais, a exclusivo critério da autoridade fazendária, na forma e condições previstas nesta Lei.”

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 25 – O INSS poderá solicitar a apresentação de docu- mentos ou realizar pesquisas externas a fim de subsidiar a lavratura do Auto de Infração ou a instrução do processo.

PREVIDÊNCIA SOCIAL FASCÍCULO 19/2021 COAD

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Parágrafo único – É vedada a retenção de documentos do autuado.

Art. 26 – O não conhecimento do recurso não impede o INSS de rever de ofício o ato ilegal.

Art. 27 – O autuado poderá ser representado por advogado ou procurador legalmente constituído, devendo, para tanto, apresen- tar o respectivo instrumento de procuração.

Art. 28– O autuado poderá ter vista dos autos e obter cópias dos documentos neles contidos.

Art. 29 – O pagamento do valor da multa ou a substituição por advertência não exime o autuado de cumprir as obrigações previstas nos arts. 2º, 3º e inciso VIII do art. 8º, devendo o servidor ou equipe responsável, em último caso, encaminhar expediente à Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS para análise da adoção de medidas judiciais cabíveis, visando obter a informação correta do óbito, nascimento, casamento, natimorto, averbação, anotação ou retificação, com eventual encaminhamento à unidade responsável da Procuradoria-Geral Federal para interposição da ação judicial.

Art. 30– Confirmada a autuação, o INSS encaminhará cópia da decisão administrativa definitiva à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal para ciência e providências a seu cargo.

Art. 31– A multa será recolhida por meio de Guia de Recolhi- mento da União – GRU.

Parágrafo único – Com o pagamento do valor da multa, o Auto de Infração será liquidado e o processo arquivado.

Art. 32 – O recolhimento do valor da multa, com redução, implica renúncia ao direito de impugnar ou de recorrer.

Art. 33 – Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

Parágrafo único – Considera-se prorrogado o prazo até o 1ª (primeiro) dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:

I – for determinado o fechamento do órgão; ou

II – o expediente do órgão for encerrado antes do horário normal de funcionamento.

Art. 34 – Esta Instrução Normativa entra em vigor em 1º de junho de 2021. (Leonardo José Rolim Guimarães)

PORTARIA 1.299 INSS, DE 12-5-2021 (DO-U DE 13-5-2021)

BENEFÍCIO Comprovação de Vida dos Beneficiários

INSS retoma bloqueio de benefícios por falta de realização da comprovação de vida

O INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, por meio deste Ato, dispõe sobre a retomada, a partir da competência maio de 2021, da rotina de bloqueio dos créditos, suspensão e cessação dos benefícios por falta de realização da comprovação de vida aos beneficiários resi- dentes no Brasil.

A referida rotina abrangerá, na competência maio de 2021, os benefícios em que não houve a realização da comprovação de vida por nenhum canal disponibilizado para tal procedimento, sendo estes selecionados para integrar o 1º lote do processo de comprovação de vida por biometria facial.

A comprovação de vida dos beneficiários selecionados na forma supracitada poderá ser realizada por biometria facial, nos aplicativos

“Meu INSS” e “Meu gov.br”, sem prejuízo da possibilidade de ser realizada junto às instituições financeiras pagadoras de benefícios.

A partir da competência junho de 2021, o bloqueio resultante da falta de comprovação de vida dos demais beneficiários residentes no Brasil seguirá, de forma escalonada, o cronograma constante do quadro que segue.

A fase de escalonamento de que trata o parágrafo anterior não prejudica a rotina e obrigações contratuais estabelecidas entre o INSS e a rede bancária pagadora de benefícios, devendo a comprovação de vida junto à rede bancária ser realizada normalmente.

A retomada do processo de bloqueio dos créditos, suspensão e cessação dos benefícios por falta de comprovação de vida quanto aos beneficiários residentes no exterior será divulgada em ato próprio. Isto não impede o encaminhamento ao INSS, na forma da Portaria 1.062 INSS, de 15-10-2020 (Fascículo 43/2020), das comprovações de vida realizadas pelos residentes no exterior, perante as representações diplo- máticas ou consulares brasileiras no exterior, ou por intermédio do preenchimento do “Formulário Específico de Atestado de Vida para compro- vação perante o INSS”, assinado na presença de um notário público local e devidamente apostilado pelos órgãos designados em cada país, para os casos de residentes em países signatários da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estran- geiros.

A Portaria 1.299 INSS/2021 também revoga o artigo 2º da Portaria 1.278 INSS, de 24-2-2021 (Fascículo 09/2021), que havia divulgado o cronograma de bloqueio resultante da falta de prova de vida aos beneficiários residentes no Brasil.

COAD FASCÍCULO 19/2021 PREVIDÊNCIA SOCIAL

Cronograma de Retomada da Rotina de Bloqueio, Suspensão e Cessação por Falta da Realização de Comprovação de Vida

Competência de vencimento da comprovação de vida Competência da retomada da rotina

Março e abril/2020 Junho/2021

Maio e junho/2020 Julho/2021

Julho e agosto/2020 Agosto/2021

Setembro e outubro/2020 Setembro/2021

Novembro e dezembro/2020 Outubro/2021

Janeiro e fevereiro/2021 Novembro/2021

Março e abril/2021 Dezembro/2021

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FGTS

RESOLUÇÃO 994 CCFGTS, DE 11-5-2021

(DO-U DE 13-5-2021) MOVIMENTAÇÃO DA CONTA

Casa Própria

CCFGTS regula a movimentação da conta vinculada FGTS para aquisição da moradia própria O CCFGTS – Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, por meio do presente Ato, que entra em vigor em 1-6-2021, regulamenta a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS para

pagamento total ou parcial do preço de aquisição da moradia própria, para liquidação, amortização ou pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamentos contratados dentro ou fora do âmbito do

SFH – Sistema Financeiro da Habitação e nos autofinanciamentos no âmbito do Sistema de Consórcios.

A Caixa Econômica Federal deverá definir os procedimentos operacionais necessários ao cumprimento desta norma até o dia 11-6-2021 e as instituições financeiras deverão adotar os procedimentos ora fixados a partir de 90 dias a contar da definição dos procedimentos operacionais.

A partir desta última data, ficam revogadas, dentre outras, as Resoluções CCFGTS 380, de 12-3-2002 (Fascículo 11/2002), 541, de 30-10-2007 (Fascículo 45/2007), 616,

de 15-12-2009 (Fascículo 52/2009), e 641, de 24-8-2010 (Fascículo 36/2010).

O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso VI e §§ 2º, 4º, 21 e 23 do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;

considerando a necessidade de regulamentação da movi- mentação da conta vinculada para uso em financiamentos habitacio- nais concedidos fora do âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), nos termos do § 23 do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, inclu- ído pela Lei nº 13.932, de 11 de dezembro de 2019; e

considerando a conveniência de consolidar e modernizar toda a regulamentação relativa à movimentação das contas vinculadas do FGTS para uso moradia própria, resolve:

Art. 1º– Regulamentar a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS para pagamento total ou parcial do preço de aquisição da moradia própria, para liquidação, amortização ou paga- mento de parte das prestações decorrentes de financiamentos con- tratados dentro ou fora do âmbito do SFH e nos autofinanciamentos no âmbito do Sistema de Consórcios.

Art. 2º– As movimentações das contas vinculadas nas situa- ções previstas nos incisos V, VI e VII e XIX docaputdo artigo 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, poderão ser realizadas dentro ou fora do âmbito do SFH, observadas as condições estabelecidas nesta Resolução.

Remissão COAD:Lei 8.036/90 (Portal COAD)

“Art. 20 – A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

...

V – pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Siste- ma Financeiro da Habitação (SFH), desde que:

a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;

c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;

VI – liquidação ou amortização extraordinária do saldo de- vedor de financiamento imobiliário, observadas as condi- ções estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimen- tação;

VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, observadas as seguintes condições:

a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes;

b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;

...

XIX – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóveis da União inscritos em regime de ocupação ou aforamento, a que se referem o art. 4º da Lei nº 13.240, de 30 de dezembro de 2015, e o art. 16-A da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, respectivamente, observadas as seguintes condições:

a) o mutuário deverá contar com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou ainda por intermédio de parcelamento efetuado pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), mediante a contratação da Caixa Econômica Federal como agente financeiro dos contratos de parcelamento;

c) sejam observadas as demais regras e condições estabe- lecidas para uso do FGTS.

...”

CAPÍTULO I

DO PAGAMENTO TOTAL OU PARCIAL DO PREÇO DE AQUISIÇÃO DE MORADIA PRÓPRIA

Art. 3º – Os saques de recursos da conta vinculada para pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria só poderão ser realizados por meio de agente financeiro do SFH para aquisição de moradia do titular da conta vinculada, observados os requisitos fixados na Lei nº 8.036, de 1990, e no regulamento consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990.

Art. 4º – Entende-se como imóvel adquirido para fins de moradia própria aquele situado em área urbana, no qual o preten- dente instalará sua residência e domicílio com ânimo definitivo.

Art. 5º – Os imóveis adquiridos total ou parcialmente com recursos da conta FGTS do trabalhador somente poderão ser objeto de nova negociação com movimentação de conta vinculada depois

FGTS FASCÍCULO 19/2021 COAD

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de decorridos, no mínimo, 3 (três) anos da última transação de compra e venda.

Art. 6º – O imóvel a ser adquirido com recursos da conta vinculada, com financiamento dentro ou fora do SFH ou sem finan- ciamento associado, deverá:

I – estar localizado no município onde o trabalhador reside há pelo menos 1 (um) ano ou no local onde exerce a sua ocupação ou atividade laboral principal, incluindo os municípios limítrofes ou da mesma região metropolitana, sendo admitida a comprovação de residência há menos de 01 (um) ano no caso em que o trabalhador não seja proprietário, possuidor, promitente comprador, usufrutuá- rio, cessionário de imóvel residencial, concluído ou em construção em nenhum município do país; e

II – ter valor de avaliação menor ou igual ao valor máximo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para as operações de financiamento no âmbito do SFH.

Art. 7º– A movimentação da conta vinculada do trabalhador para aquisição de imóvel é permitida ao titular da conta do FGTS que:

I – não seja detentor de financiamento no âmbito do SFH em qualquer parte do território nacional;

II – não seja proprietário, possuidor, promitente comprador, usufrutuário ou cessionário de outro imóvel residencial, concluído ou em construção, nas localidades mencionadas no inciso I docaputdo artigo 6º; e

III – conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou em empresas diferentes.

Art. 8º– A movimentação da conta vinculada, nos termos do inciso VII do artigo 20 da Lei nº 8.036, de 1990, para o pagamento da parcela de recursos próprios do preço de aquisição da moradia própria, durante a fase de construção, deverá também atender as condições estabelecidas neste artigo.

§ 1º – O saque da conta vinculada dar-se-á em parcela única, com liberação do respectivo valor ao agente financeiro.

§ 2º – O agente financeiro manterá controle individual do recurso oriundo da conta vinculada, responsabilizando-se por sua transferência ao executor da obra em parcelas proporcionais a cada etapa executada e pela remuneração desses recursos até a sua utili- zação total, pelo índice adotado para rendimento das contas de poupança, devendo estar limitado no mínimo, à remuneração das contas vinculadas do FGTS.

§ 3º – O eventual retorno do total ou de parte desse valor ao FGTS ensejará atualização monetária e incidência de juros de 6% ao ano.

Art. 9º– Os agentes financeiros poderão cobrar do trabalha- dor as tarifas abaixo indicadas, referentes à prestação de serviço de intermediação das operações de movimentação da conta vinculada do FGTS para aquisição de imóvel sem financiamento associado:

I – até R$ 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais), no caso em que o valor venal aferido para fins de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou o valor da compra e venda do imóvel, o que for maior, corresponda a até o valor máximo de imóvel para financiamento concedido com recursos do FGTS em âmbito nacio- nal para habitação popular ou quando o imóvel for isento de paga- mento de IPTU, sendo que neste caso:

a) fica dispensada a avaliação de engenharia do imóvel tran- sacionado;

b) é obrigatório que os compradores firmem declaração sobre a destinação residencial e a habitabilidade do imóvel transacionado;

c) seja feita a comprovação do valor venal do imóvel, medi- ante apresentação do documento de lançamento de IPTU ou de certidão fornecida pelo município ou Distrito Federal nesse sentido;

d) na impossibilidade de apresentação dos documentos men- cionados na alínea c, a comprovação de isenção de pagamento de

IPTU pode ser efetuada por meio de apresentação da legislação municipal ou distrital que regula a matéria, que seja suficiente para atestar a isenção;

e) o valor máximo de imóvel para financiamento no âmbito da habitação popular, a ser considerado para fins do disposto no inciso I deste artigo, é aquele que for o limite adotado em território nacional.

II – até R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais) para os demais imóveis, cuja avaliação deve ser realizada nas condições definidas pelo CMN.

§ 1º – Nos casos em que não houver comprovação do valor venal do imóvel atribuído pela municipalidade, aplicam-se as dispo- sições do inciso II docaput.

§ 2º – A prestação dos serviços de que tratam os incisos I e II docaputabrange a análise do enquadramento do imóvel e do cliente às condições exigidas pelo FGTS, bem como a responsabilidade pela regularidade da transação de venda e compra e da efetividade da transferência de propriedade realizada.

§ 3º – Os valores indicados nos incisos I e II docaputpoderão ser reavaliados a cada 12 (doze) meses pelo Conselho Curador do FGTS.

CAPÍTULO II

DA LIQUIDAÇÃO OU AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR E DO PAGAMENTO DE PARTE DAS PRESTAÇÕES DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL

Art. 10– A movimentação da conta vinculada do FGTS para liquidação ou amortização extraordinária de saldo devedor e paga- mento de parte do valor das prestações de financiamento habitacio- nal concedido por Agente Financeiro do SFH, assim classificado na forma estabelecida pelo CMN, dentro ou fora do âmbito do SFH, obedecerá aos critérios definidos neste artigo, além daqueles esta- belecidos em Lei.

§ 1º – O titular da conta do FGTS deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma empresa ou em empresas diferentes.

§ 2º – É permitida a movimentação da conta vinculada ao seu titular que, na data em que esta vier a ocorrer:

I – não seja detentor de financiamento no âmbito do SFH em qualquer parte do território nacional; e

II – não seja proprietário, possuidor, promitente comprador, usufrutuário ou cessionário de outro imóvel residencial, concluído ou em construção no município de residência do titular da conta FGTS ou no local onde este exerce a sua ocupação laboral principal, incluindo os municípios limítrofes ou da mesma região metropoli- tana.

§ 3º – Na primeira movimentação da conta vinculada do FGTS para uso em um mesmo imóvel o trabalhador deverá:

I – apresentar partes da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física do trabalhador junto à Receita Federal do Brasil, na forma a ser regulamentada pelo Agente Operador, acom- panhada de declaração do local de ocupação laboral principal, sendo suficiente para comprovação do disposto no § 2º deste artigo;

II – apresentar declaração de que atendem às condições esta- belecidas no § 2º deste artigo, nos termos estabelecidos pelo Agente Operador do FGTS, quando não obrigado a declarar Imposto de Renda Pessoa Física.

§ 4º – A partir da segunda movimentação da conta vinculada para uso em um mesmo imóvel, o atendimento ao disposto no § 2º deste artigo pode ser realizado mediante declaração do trabalhador, firmada sob as penas da lei, mesmo quando obrigados a realizar a declaração anual de Imposto de Renda.

§ 5º – No caso de liquidação ou amortização extraordinária de saldo devedor de financiamento habitacional deverá ser observado um interstício mínimo de 2 (dois) anos entre cada movimentação.

COAD FASCÍCULO 19/2021 FGTS

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§ 6º – Para os financiamentos habitacionais concedidos den- tro ou fora do âmbito do SFH, o valor de avaliação do imóvel finan- ciado deverá ser menor ou igual ao valor de avaliação máximo esta- belecido pelo CMN para as operações no âmbito do SFH, ambos na data da assinatura do contrato de financiamento ou, se for o caso, nas condições estabelecidas no inciso I, do parágrafo único do artigo 18 desta Resolução.

Art. 11 – A movimentação da conta vinculada para paga- mento de parte das prestações de financiamento habitacional obe- decerá aos seguintes critérios:

I – os recursos do FGTS a serem utilizados serão de até 80%

do valor da prestação;

II – o valor debitado da conta vinculada será utilizado em, no mínimo, 12 (doze) parcelas mensais, exceto nos casos em que o prazo remanescente do contrato seja inferior àquele número de parcelas, situação em que será permitido o uso do FGTS no período faltante;

III – o saque da conta vinculada dar-se-á em parcela única, com liberação dos respectivos valores aos agentes financeiros;

IV – os agentes financeiros manterão controle individual dos recursos oriundos das contas vinculadas, responsabilizando-se pela integralização dos valores em parcelas proporcionais a cada presta- ção vencida e pela remuneração desses recursos até a sua utiliza- ção total, pelo índice adotado para rendimento das contas de pou- pança, devendo estar limitada, no mínimo, à remuneração das contas vinculadas do FGTS;

V – o eventual retorno do total ou de parte desses valores ao FGTS, ensejará atualização monetária e incidência de juros de 6%

ao ano;

VI – para a utilização do FGTS nesta modalidade, o mutuário não poderá contar com mais de 3 (três) prestações em atraso; e

VII – as prestações em atraso até o limite estabelecido no inciso f deste parágrafo poderão integrar o valor a ser abatido.

CAPÍTULO III

DA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL, DA LIQUIDAÇÃO, AMORTIZAÇÃO OU PAGAMENTO DE PARTE DE PRESTAÇÃO NOS AUTOFINANCIAMENTOS NO

ÂMBITO DO SISTEMA DE CONSÓRCIO

Art. 12– É permitida a movimentação da conta vinculada na aquisição da moradia própria por meio de complementação da Carta de Crédito ou na composição do lance no âmbito do sistema de consórcios, sendo que os valores devem ser disponibilizados ao vendedor do imóvel quando do registro da escritura de compra e venda do imóvel no cartório de registro de imóveis.

§ 1º – As operações de utilização dos recursos do titular da conta do FGTS para aquisição de imóvel no âmbito do sistema de consórcios poderão ser realizadas diretamente pela administradora de consórcios ou com a interveniência de agente financeiro autori- zado a operar no SFH.

§ 2º – Nas operações de aquisição de moradia própria com recursos da conta vinculada aplicam-se as disposições estabeleci- das nos artigos 3º a 9º desta Resolução.

Art. 13 – Nos autofinanciamentos no âmbito do sistema de consórcios, a movimentação da conta vinculada em operações nas modalidades de amortização, liquidação ou pagamento de parte de prestação, poderão ser realizadas diretamente pela Administradora de Consórcio ou com a interveniência de um agente financeiro.

§ 1º – Nas operações de amortização, liquidação e abati- mento de parte das prestações de financiamento habitacional, apli- cam-se as disposições estabelecidas nos artigos 10 e 11 desta Resolução.

§ 2º – Os valores debitados na conta vinculada serão repassa- dos integralmente, pelo Agente Operador do FGTS à Administradora do Consórcio ou ao agente financeiro, conforme o caso.

§ 3º – Havendo interveniência de agente financeiro, este ficará responsável pela remuneração do valor total liberado, a partir da data da liberação até o repasse do valor à Administradora do Consórcio, com base nos juros e atualização monetária, pro rata die, aplicáveis às contas de poupança.

Art. 14 – A cota de consórcio deverá estar em nome do traba- lhador, titular da conta vinculada a ser utilizada.

Parágrafo único – Em caso de cônjuges, quando o regime de casamento adotado permite a comunicação dos bens, a cota de consórcio poderá estar em nome de um dos cônjuges.

Art. 15– O imóvel adquirido por meio de consórcio deverá ser residencial urbano e estar registrado no cartório competente em nome do trabalhador titular da conta vinculada.

Art. 16 – Caso o trabalhador seja titular de mais de uma cota de consórcio, somente será admitida a utilização de recursos da conta vinculada nas modalidades previstas nesta Resolução, em relação àquelas cotas utilizadas na aquisição de um único imóvel.

Art. 17 – A Administradora de Consórcio deve estar devida- mente cadastrada junto ao Banco Central do Brasil e no Agente Operador do FGTS, segundo critérios e parâmetros por este estabe- lecidos.

CAPÍTULO IV

DAS OPERAÇÕES FORA DO ÂMBITO DO SFH Art. 18– Não se aplicam as disposições desta Resolução aos financiamentos concedidos fora do âmbito do SFH até a data de publicação da regulamentação da presente Resolução pelo Agente Operador do FGTS.

Parágrafo único – As operações para fins de movimentação da conta vinculada nas modalidades de amortização, liquidação de saldo devedor ou pagamento de parte do valor das prestações, em comum acordo entre o mutuário e o agente financeiro, serão objeto de:

I – renegociação para reenquadramento às condições do âmbito do SFH, mediante realização de avaliação do imóvel nas condições estabelecidas pelo CMN; e

II – celebração de aditivo contratual.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 19– O Agente Operador deverá definir os procedimentos operacionais necessários ao cumprimento desta Resolução no pra- zo de até 30 (trinta) dias a contar de sua publicação.

Art. 20 – Os procedimentos disciplinados nesta Resolução deverão ser adotados pelas instituições financeiras a partir de 90 (noventa) dias, a contar da publicação dos procedimentos operacio- nais de que trata o artigo 19.

Art. 21 – Ficam revogadas, a partir da data estabelecida no artigo 20 desta Resolução:

I – Resolução nº 66, de 24 de fevereiro de 1992;

II – Resolução nº 380, de 12 de março de 2002;

III – Resolução nº 541, de 30 de outubro de 2007;

IV – Resolução nº 616 de 15 de dezembro de 2009;

V – Resolução nº 626 de 23 de março de 2010;

VI – Resolução nº 641 de 24 de agosto de 2010; e VII – Resolução nº 857 de 18 de julho de 2017.

Art. 22 – Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2021. (Orlando Cesar de Souza Lima – Presidente do Conselho Curador do FGTS)

FGTS FASCÍCULO 19/2021 COAD

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