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A IDADE MÉDIA. Prof.: Ms. Henrique Dias Sobral Silva

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Academic year: 2022

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A IDADE MÉDIA

Prof.: Ms. Henrique Dias Sobral Silva

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: PERÍODOS E DETERMINAÇÕES

“Eu diria que a Idade Média não é o período dourado que certos românticos quiseram imaginar, mas também não é, apesar das fraquezas e aspectos dos quais não gostamos, uma época obscurantista e triste, imagem que os humanistas e os iluministas queriam propagar. É preciso considerá-la no seu conjunto” (LE GOFF, 2007, p. 18).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: PERÍODOS E DETERMINAÇÕES

“Se utilizássemos numa conversa com homens medievais a expressão Idade Média, eles não teriam ideia do que isso poderia significar. Eles, como todos os homens de todos os tempos históricos, se viam vivendo na época contemporânea” (FRANCO JR., 2006, p. 17).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: PERÍODOS E DETERMINAÇÕES

“[...] o termo [Idade Média] expressava um desprezo indisfarçado pelos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI.

Este se via como o Renascimento da civilização greco-latina, e, portanto, tudo que estivera entre esses picos de criatividade artístico-literária (de seu próprio ponto de vista, é claro) não passava de um hiato, de um intervalo. Logo, de um tempo intermediário, de uma Idade Média”

(FRANCO JR., 2006, p. 17).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: PERÍODOS E DETERMINAÇÕES

“Na verdade, [...] toda periodização é uma convenção artificial, em parte arbitrária, e enganadora se lhe são conferidas mais virtudes do que ela pode oferecer. Reter-se-á apenas que a ideia tradicional da Idade Média refere-se a esse milênio de história europeia, que se estende do século V ao século XV” (BASCHET, 2006, p.34).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: PERÍODOS E DETERMINAÇÕES

“[...] alguns historiadores propuseram divisões internas dentro do Medievo. Essas periodizações internas permitem, também, salientar as especificidades de cada reino ou região. Baschet (2006, p. 34–35) afirma que “[...] alguns (especialmente na Itália e na Espanha) distinguem uma

‘Alta Idade Média’, que se estende do século V ao século X, e, depois, uma ‘Baixa Idade Média”, do século XI ao século XV”. Outros preferem uma divisão tripartite: Alta Idade Média (séculos V a X), Idade Média Central (séculos XI a XIII) e Baixa Idade Média (séculos XIV e XV)”

(BAUER, 2019, p.15).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: O CRISTIANISMO, A IGREJA E O SUJEITO

“[...] Existe um consenso entre os autores, entre eles Franco Júnior (2001), Le Goff (2005), Sancovsky et al. (2010) e Silva (2014), de que igreja desenhou estratégias para legitimar o seu poder espiritual sobre o secular. Por inúmeras vezes, houve um esforço de retomar as escrituras sagradas e as obras dos pais da Igreja, como Santo Agostinho, com o objetivo de retirar a instituição daqueles considerados leigos ou incapazes, que se aproveitavam do fator territorial com congregações particulares” (FRANCO JR., 2001, p. 67).

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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS: O CRISTIANISMO, A IGREJA E O SUJEITO

“[...] a linha tendencial da Igreja na Idade Média revela-se com clareza.

Num primeiro momento, a organização da hierarquia eclesiástica visava à consolidação da recente vitória do cristianismo. A seguir, a aproximação com os poderes políticos garantiu à Igreja maiores possibilidades de atuação. Em uma terceira fase, o corpo eclesiástico separou-se completamente da sociedade laica e procurou dirigi-la, buscando desde fins do século XI erigir uma teocracia que esteve em via de se concretizar em princípios do século XIII” (FRANCO JR., 2001, p.

67).

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O conceito de Idade Média precisa ser revisto pelas pessoas que se dedicam ao ensino e a pesquisa sobre o tema, afinal, é necessário superar os preconceitos que se consolidaram sobre tal período.

Ademais, o papel da Igreja deve ser matizado ao lado de discussões de ordem social e filosófica que fizeram parte do imaginário e construíram mentalidades dos sujeitos daquele período histórico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUER, C. S. et al. História Medieval. Editora SAGAH, Porto Alegre, 2019.

BASCHET, J. A civilização feudal: do ano 1000 à colonização da América.

São Paulo: Globo, 2006.

FRANCO JÚNIOR, H. A idade média: nascimento do Ocidente. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.

FRANCO JÚNIOR, H. A idade média: nascimento do Ocidente. São Paulo:

Brasiliense, 2006.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LE GOFF, J. A civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005.

LE GOFF, J. A idade média explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2007.

SANCOVSKY, R. et al. História medieval. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.

SILVA, L. R. da. Episcopado e relações de poder nos De Ecclesiasticis Officiis e Sententiarum Libri Tres de Isidoro de Sevilha. Acta Scientiarum - Education, v. 36, n. 2, jul./dez., 2014.

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