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EDITAL DE CHAMADA PARA ABERTURA DO GRUPO DE TRABALHO (GT) E PESQUISA EM DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL E OS REFUGIADOS

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Academic year: 2021

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Edital 03/2016

EDITAL DE CHAMADA PARA ABERTURA DO GRUPO DE TRABALHO (GT) E PESQUISA EM “DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL E OS REFUGIADOS

A Coordenação do Curso de Direito da Fanor – Faculdades Nordeste, no uso de suas atribuições realizará a primeira chamada para abertura de grupos de trabalho e pesquisa na área de Direito Penal e Processual Penal.

01. Das Vagas

Serão destinadas 2 (duas) vagas para o programa, no curso de Direito, durante os dois semestres de 2016.

VAGAS LINHA DE PESQUISA Mestre/Tutor

03 DIREITO PENAL E PROCESSUAL

PENAL E OS REFUGIADOS

Prof. Ms Alex Feitosa de Oliveira

02. Definição do que é o GT de pesquisa

Os GT´s são grupos de pesquisa orientados para estudo de determinado campo de atuação da ciência do Direito.

Referidos grupos são monitorados por um mestre responsável pela delimitação e acompanhamento da pesquisa.

São atribuições do Mestre/tutor:

I. Assistir aos alunos pesquisadores introduzindo-lhe no campo de pesquisa acadêmica da ciência do Direito;

II. Prestar atendimento individual ao aluno pesquisador em caso de dúvidas;

III. Acompanhar a produção de leituras suplementares para o desenvolvimento das atividades de pesquisa;

IV. Produzir juntamente com o aluno pesquisador artigo científico para publicação. São atribuições do aluno pesquisador

I. Disponibilidades de horários para encontros presenciais e leituras QUINZENAIS; II. Produção escrita a ser determinada pelo mestre/tutor;

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III. Entrega dos trabalhos apresentados nos prazos pré-definidos;

IV. Produção final de, no mínimo, um artigo orientado pelo mestre/tutor ao final do termo do GT.

03. Do início e duração das atividades

O início das atividades será no primeiro semestre de 2016, com término em novembro de 2016, com a devida entrega de, no mínimo, um artigo científico aprovado pelo Tutor do GT, para publicação.

04. Da carga horária

A carga horária para o aluno pesquisador é de 3(três) horas/aula a cada quinze dias, estabelecidas em calendário a ser definido pelo mestre/orientador.

As reuniões ocorrem de acordo com o calendário definido pelo orientador, sempre às sextas-feiras, às 14:00hs.

05. Das inscrições

As inscrições poderão ser efetuadas no período de ¨29/02 a 04/03 de 2016, com a entrega da documentação exigida no Núcleo de Práticas Jurídicas, no horário de 08:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00h, constando de histórico acadêmico e apresentação de Carta de Interesse.

06. Das condições necessárias à inscrição:

São requisitos para que o aluno se inscreva no GT de Pesquisa: I. Ser aluno da graduação;

II. Ter cursado pelo menos duas das seguintes disciplinas: Direito Penal – Teoria do Delito, Direito Penal – Teoria da Pena, Direito Processual Penal – Teoria Geral, Direito Processual Penal aplicado.

III. Estar cumprido regularmente o contrato de prestação de serviços educacionais; IV. Ter média global no histórico acadêmico superior a 7,0 pontos;

V. Apresentar carta de intenções na realização da pesquisa;

07. Da seleção dos candidatos: Para seleção serão considerados:

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I. Análise do histórico escolar;

II. Análise da carta de interesse; III. prova escrita, caso necessária; IV. Entrevista com o Mestre/Tutor.

08. Da divulgação dos resultados:

Os alunos pesquisadores serão selecionados pelo mestre/tutor com a ciência da coordenação do curso, após levar em consideração aqueles que tiverem melhor pontuação no histórico, associadas a uma boa escrita na carta de intenções, desenvoltura na entrevista e disponibilidade de tempo para acompanhamento da pesquisa.

Os resultados serão divulgados através do portal acadêmico.

09. Temas de concentração da pesquisa

DOGMÁTICA PENAL: ESTUDOS DOS ELEMENTOS DO CRIME À LUZ DA CONDIÇÃO DE REFUGIADO;

A CRIMINOLOGIA E A INFLUÊNCIA DO STATUS DE REFUGIADO NA FORMA DE APLICAÇÃO DA PENA;

INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA E FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PARA CONCRETIZAÇÃO DO REFÚGIO;

O DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL COMPARADO E A CONDIÇÃO DE REFUGIADOS;

A CELERIDADE DO PROCESSO PENAL E A CONDIÇÃO DE REFUGIADO; A PRISÃO PREVENTIVA E O RÉU REFUGIADO;

10. Das Disposições finais.

O ato de inscrição do candidato importará no conhecimento e aceitação total dos critérios e regras estabelecidas neste edital, dos quais não poderá alegar desconhecimento.

Os casos não previstos neste edital serão resolvidos pela Coordenação juntamente com os mestres/tutores.

Fortaleza, 05 de Fevereiro de 2016.

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Coordenadora Acadêmica do curso de direito

Alex Feitosa de Oliveira Professor responsável pelo GT

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PROPOSTA PARA O GRUPO DE ESTUDO: DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL E OS REFUGIADOS

2016.1 e 2016.2 JUSTIFICATIVA

Com o avanço das relações internacionais a partir do Século XX, impossível se tornou a um País fechar os olhos para problemas enfrentados pelo povo ao redor do mundo. Neste sentido, a crise humanitária que assola países da Ásia, África e inclusive União Europeia, com origem das mais diversas, seja por perseguição política, religiosa ou razões de sobrevivência, não pode passar desapercebida pelas autoridades nacionais.

Isto porque aumenta a quantidade de cidadãos que chegam ou passam pelo Brasil, seja para utilizarem o País como rota para outro destino (América do Norte ou Europa, em geral), seja para tentar neste País um recomeço em suas vidas.

Ocorre que, em muitas situações, para que possam conseguir sair do País de origem e ingressar em outro País, necessária se torna a estes estrangeiros a violação de normas penais previstas no ordenamento brasileiro. Pode ser citado, a título de exemplo, casos corriqueiros de usos de documentos falsos (em especial passaportes), muitas vezes para ocultar a nacionalidade de origem e aparentar ser de outro País, tendo em vista a restrição que existe ao recebimento de nacionais de determinadas nações, em que pese a notoriedade dos problemas humanitários que enfrentam.

Desta forma, em muitas ocasiões, os estrangeiros são presos em flagrante nos aeroportos brasileiros ou em outros locais, continuando sua luta por uma vida melhor, que iniciou com os problemas em seu País de origem e prossegue agora com a tentativa de retirar de sua conduta a atuação do Direito Penal e Processual Penal Brasileiro, muitas vezes enfrentando este problema encarcerados.

Nesse sentido, importante se torna o estudo das estruturas do direito penal e processual penal pátrio à luz destas novas situações fáticas, não apenas no que tange à dogmática, mas também os institutos reativos à criminologia, inserindo nas preocupações a situação dos refugiados.

OBJETIVO GERAL

Planear um estudo sobre as a interpretação e aplicação da lei penal e processual penal nas situações que envolvam refugiados, enfatizando a jurisprudência pátria, mas analisando o Direito Comparado, em busca de uma solução adequada com os problemas vividos por tais cidadãos em seus países;

Rebater a idéia de não consideração, na aplicação da lei penal e processual penal brasileira, de não consideração d situação de refugiado como elemento modificador da forma de compreensão de tais disciplinas jurídicas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar os precedentes dos tribunais pátrios, com vistas à observar quais critérios são utilizados para solução dos das ações penais que envolvem refugiados.

 Perceber, por meio de uma análise do Direito Comparado e dos órgãos internacionais, como outros países tratam a problemática relativa aos eventuais delitos praticados por refugiados;  Propor métodos de aplicação da lei penal que levem em consideração a condição de

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 Analisar a aplicação processual penal em processos que envolvem refugiados;

 Participar de Seminários, Congressos, e outros eventos cujo tema tenha pertinência com o presente GT, por meio da submissão de artigos, bem como da participação e até apresentação dos mesmos por parte dos integrantes do GT;

TEMAS A SEREM APROFUNDADOS NO GT “O DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL PÁTRIO E OS REFUGIADOS:”:

1. DOGMÁTICA PENAL: ESTUDOS DOS ELEMENTOS DO CRIME À LUZ DA CONDIÇÃO DE REFUGIADO;

2. A CRIMINOLOGIA E A INFLUÊNCIA DO STATUS DE REFUGIADO NA FORMA DE APLICAÇÃO DA PENA;

3. INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA E FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PARA CONCRETIZAÇÃO DO REFÚGIO;

4. O DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL COMPARADO E A CONDIÇÃO DE REFUGIADOS;

5. A CELERIDADE DO PROCESSO PENAL E A CONDIÇÃO DE REFUGIADO; 6. A PRISÃO PREVENTIVA E O RÉU REFUGIADO;

Referências

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