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INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PARTICULAR

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Academic year: 2021

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INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS

DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PARTICULAR

1.

Elementos gerais

2.

Elementos adicionais para os FII de capital garantido

Legenda:

CVM = Código dos Valores Mobiliários

FII = fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular

RGOIC = Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, aprovado pela Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro

(2)

1. Elementos gerais

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Documentos / Elementos

Normas Aplicáveis

Conteúdo Mínimo / Observações

1. Requerimento para autorização do FII Artigos 19.º/1 e 20.º do RGOIC

O pedido de autorização é subscrito pela entidade gestora do FII e deve ser submetido à CMVM nos termos de modelo de Requerimento.

2. Projeto de regulamento de gestão

Artigos 20.º/1/a), 2.º/1/f)/ii) e 159.º do RGOIC

O projeto de regulamento de gestão do FII deve ser elaborado e remetido à CMVM em con-formidade com os requisitos legais aplicáveis, v.g. os previstos no artigo 159.º do RGOIC.

3.

Projeto do contrato a celebrar com o deposi-tário

Artigos 20.º/1/b), 127.º e 128.º do RGOIC

O projeto de contrato a celebrar entre a entidade gestora do FII e o depositário deve ser elaborado e remetido à CMVM em conformidade com os requisitos legais aplicáveis, v.g. os previstos nos artigos 127.º e 128.º do RGOIC.

4.

Projetos dos contratos a celebrar com as en-tidades comercializadoras, se aplicável

Artigos 20.º/1/b) e 129.º/3 do RGOIC;

Normas Regulamentares

Caso a comercialização das unidades de participação do FII não seja assegurada exclusiva-mente pela própria entidade gestora, a relação entre esta e alguma das entidades comerciali-zadoras indicadas nas alíneas b) a d) do artigo 129.º/1 do RGOIC rege-se por contrato escrito (artigo 129.º/3 do RGOIC), devendo o respetivo projeto de contrato de comercialização ser remetido à CMVM em conformidade com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

5.

Projetos dos contratos a celebrar com enti-dades subcontratadas, se aplicável

Artigos 20.º/1/b) e 76.º do RGOIC;

Artigos 308.º ss. do CVM

Os projetos de contratos a celebrar entre a entidade gestora do FII e as entidades subcontra-tadas, caso existam, devem ser elaborados e remetidos à CMVM em conformidade com os requisitos legais aplicáveis, v.g. os previstos no artigo 76.º do RGOIC e, quando não incompatíveis com este, nos artigos 308.º e ss. do CVM.

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Documentos / Elementos

Normas Aplicáveis

Conteúdo Mínimo / Observações

6.

Projetos dos contratos a celebrar com

ou-tras entidades prestadoras de serviços Artigo 20.º/1/c) do RGOIC

Devem ser remetidos à CMVM os projetos de contratos a celebrar entre a entidade gestora do FII e outras entidades prestadoras de serviços, tais como auditores (artigo 131.º do RGOIC), peritos avaliadores de imóveis e outros avaliadores externos (artigo 133.º do RGOIC), etc.

7.

Documentos comprovativos de aceitação de funções de todas as entidades envolvidas na atividade do FII

Artigo 20.º/1/d) do RGOIC

Deve ser remetida à CMVM documentação que evidencie a aceitação expressa, por parte de cada entidade envolvida na atividade do FII, das funções a desempenhar e dos termos e condições previstos nos respetivos projetos de contratos.

São, designadamente, necessárias declarações de aceitação das seguintes entidades: (i) depositário; (ii) entidades comercializadoras; (iii) entidades subcontratadas; (iv) outras enti-dades prestadoras de serviços (v.g., auditores, peritos avaliadores de imóveis e outros ava-liadores externos, etc.).

Caso as declarações de aceitação respeitem a pessoas coletivas, tais declarações deverão ser remetidas à CMVM assinadas por quem vincula a entidade, indicando-se expressamente a identidade das pessoas que assinam e a qualidade em que o fazem.

8.

Elementos comprovativos da aptidão e ex-periência da entidade gestora e, se for o caso, das entidades que prestam serviços de consultoria

Artigo 20.º/3/a) do RGOIC

A entidade gestora deve elaborar e remeter à CMVM um memorando detalhado relativo à sua aptidão e experiência para gerir o FII, atendendo particularmente à política e objetivos de investimento do FII, às técnicas de gestão utilizadas, ao tipo de ativos e sua localização e aos mercados onde o FII irá investir.

O referido memorando é dispensado caso o FII não apresente complexidade que o justifique, aferida em função dos elementos supra indicados, ou caso a entidade gestora tenha já sob a sua gestão outros FII de natureza semelhante.

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Documentos / Elementos

Normas Aplicáveis

Conteúdo Mínimo / Observações

Caso haja recurso a serviços de consultoria de entidades terceiras, deve ainda demonstrar-se a aptidão e experiência dessas entidades. Este requisito pode, todavia, demonstrar-ser dispensado caso essa demonstração já tenha sido previamente efetuada junto da CMVM.

9.

Documento evidenciando o acordo expres-so de todos os participantes iniciais do FII caso esteja prevista a subscrição inicial de unidades de participação mediante entrada em espécie, se aplicável

Artigo 9.º/3/a) do RGOIC A subscrição de unidades de participação do FII mediante entrada em espécie carece do acordo prévio e expresso de todos os participantes iniciais do FII [artigo 9.º/3/a) do RGOIC], devendo, neste caso, remeter-se à CMVM um documento que evidencie esse acordo.

10.

Informações sobre o local onde o organismo de investimento coletivo de tipo principal es-tá estabelecido, caso o FII seja de tipo ali-mentação, se aplicável

Artigos 20.º/1/e), 2.º/1/dd) e 2.º/1/ee) do RGOIC

Os organismos de investimento coletivo serão «de tipo alimentação» e «de tipo principal» se cumprirem os requisitos previstos nas alíneas dd) e ee) do artigo 2.º/1 do RGOIC, respeti-vamente.

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2. Elementos adicionais para os FII de capital garantido

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Documentos / Elementos

Normas Aplicáveis

Conteúdo Mínimo / Observações

1. Projeto do contrato de garantia, se aplicável Normas Regulamentares

Caso o FII seja de capital garantido e a garantia seja prestada por uma instituição de crédito ou uma empresa de seguros estabelecidas na União Europeia, deve elaborar-se e remeter-se à CMVM o projeto do contrato de garantia a celebrar com essa entidade [cf. artigo que no futuro Regulamento da CMVM relativo a Organismos de Investimento Coletivo (Mobiliários e Imobiliários) e Comercialização de Fundos de Pensões Abertos de Adesão Individual venha a ter correspondência com o artigo 9.º/3 do projeto de Regulamento objeto de consulta pública].

2.

Documento comprovativo de aceitação de

funções da entidade garante, se aplicável Normas Regulamentares

Caso o FII seja de capital garantido e a garantia seja prestada por uma instituição de crédito ou uma empresa de seguros estabelecidas na União Europeia, deve remeter-se à CMVM documentação que evidencie a aceitação expressa, por parte da entidade garante, das fun-ções a desempenhar e dos termos e condifun-ções previstos no respetivo projeto de contrato [cf. artigo que no futuro Regulamento da CMVM relativo a Organismos de Investimento Coletivo (Mobiliários e Imobiliários) e Comercialização de Fundos de Pensões Abertos de Adesão Individual venha a ter correspondência com o artigo 9.º/3 do projeto de Regulamento objeto de consulta pública].

A declaração de aceitação deverá ser remetida à CMVM assinada por quem vincula a entidade, indicando-se, expressamente, a identidade das pessoas que assinam e a quali-dade em que o fazem.

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