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Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º. Artigo 4º

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Academic year: 2021

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E S T A T U T O S

CA P Í T U L O P R I M E I R O – DA AS S O C I A Ç Ã O Artigo 1º

1. A AIA – Associação para a Inclusão e Apoio ao Autista, adiante designada por Associação, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos que se rege pelos presentes estatutos, pelo Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social e demais regulamentação aplicável a estas instituições.

2. A Associação constitui-se através da aquisição de personalidade jurídica e de plena autonomia administrativa e financeira pelo Núcleo de Braga da APPDA-Norte-Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo. 3. A Associação constitui-se por tempo indeterminado.

Artigo 2º

1. A Associação tem sede na Rua do Assento de Cima, s/n, na Freguesia de Palmeira, concelho de Braga e pode exercer a sua actividade no distrito de Braga, directamente ou através da criação de núcleos, que prosseguirão os mesmos fins dentro do mesmo âmbito.

2. A Associação pode prestar serviços a pessoas que residam fora da área definida no número anterior desde que devidamente autorizado pela Direcção.

3. Por deliberação da Assembleia Geral, sob proposta da Direcção, a sede social pode a todo o momento ser transferida para onde se julgar mais conveniente, dentro do distrito de Braga

Artigo 3º

A Associação tem como missão principal o apoio a pessoas com perturbações do desenvolvimento e autismo (PDA), de todos os grupos etários. Secundariamente propõe-se desenvolver actividades no âmbito da Saúde e Formação Profissional.

Artigo 4º

1. Para atingir os seus fins de solidariedade social a Associação deverá criar e manter estruturas, equipamentos e serviços adequados para pessoas com PDA, tais como:

a. Serviços de apoio directo inseridos no seu processo de desenvolvimento, nomeadamente: Estimulação precoce, centros de recursos para a inclusão, centros de actividades ocupacionais, centros residenciais e apoio domiciliário que garantam a qualidade de vida, a convivência social e todas as necessidades dos seus clientes ao longo do seu ciclo de vida;

b. Serviços complementares aos referenciados na alínea anterior de apoio social, psicológico, psicopedagógico e de formação e informação à pessoa com PDA e sua família

2. Para atingir os seus outros fins:

a. Promover a detecção precoce e o respectivo diagnóstico;

b. Promover a formação profissional, a educação pré escolar e a escolaridade das pessoas com PDA, visando a sua inclusão escolar e social;

c. Promover formação específica e/ou formação profissional aos colaboradores, candidatos a colaboradores e a todas as pessoas que se interessem por esta problemática, de modo a prosseguir os seus fins;

d. Apoiar a investigação da etiologia, fenomenologia e terapêutica das PDA, colaborando com todas as pessoas e instituições interessadas;

e. Colaborar com instituições congéneres, portuguesas ou estrangeiras, e com organizações ou instituições internacionais, na defesa dos direitos das pessoas com PDA.

Artigo 5º

Para a realização dos seus objectivos, a Associação deverá celebrar protocolos de colaboração com instituições públicas e, ou, particulares e poderá associar-se a outras instituições que tenham objectivos complementares ou afins.

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Artº 6º

Associação de excelência que acompanha os clientes no seu projecto de vida de modo a que eles possam desenvolver ao máximo o seu potencial é a nossa Visão.

Artº 7º

A Associação adopta as base gerais do código de ética da Confederação Nacional para a Deficiência Mental como documento que espelha os seus valores e princípios.

Artº 8º

A Associação pauta a sua actuação pelo respeito da Declaração Universal dos Direitos do Homem, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Carta para as pessoas com Autismo, e demais declarações e legislação que consagre os direitos das pessoas com deficiência e incapacidade.

Artigo 9º

1. Têm direito ao apoio da Associação todas as pessoas com diagnóstico de PDA.

2. Os portadores de PDA cujos responsáveis sejam associados efectivos e residam na área definida no artº 2º, nº 1 e se enquadrem no nº 2 do mesmo artigo, têm direito a frequentar as suas diferentes valências e serviços.

3. O apoio prestado pela Associação, nas suas várias modalidades, será efectuado a título gratuito ou comparticipado, de acordo com o tipo de serviço e a situação económico financeira do agregado familiar dos clientes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder, e segundo tabelas de comparticipação aprovadas em Assembleia Geral.

4. As tabelas de comparticipação são elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis e com os acordos de cooperação que sejam celebrados com os serviços oficiais competentes.

CA P Í T U L O S E G U N D O – DO S AS S O C I A D O S Artigo 10º

Podem ser associados pessoas singulares, maiores de 18 anos e as pessoas colectivas. Artigo 11º

1. Existirão três categorias de associados: a. Efectivos;

b. Apoiantes; c. Honorários.

2. São sócios efectivos as pessoas, singulares ou colectivas, que, por qualquer forma, estejam interessados em participar activamente no funcionamento da Associação ou que tenham filhos ou tutorandos a frequentar valências ou serviços; 3. A qualidade de sócio efectivo adquire-se mediante inscrição, e torna-se efectiva após a aprovação da mesma pela

Direcção e o pagamento da jóia e quota fixadas.

4. Os sócios apoiantes são as pessoas ou entidades que contribuam voluntariamente com uma quota anual para as receitas da Associação, tendo os mesmos direitos dos sócios efectivos à excepção das alínes a) e c) do artº13º, podendo assistir às Assembleias Gerais mas sem direito a participação e voto.

5. São sócios honorários as pessoas singulares ou colectivas que, tendo prestado relevantes serviços à Associação, ou ao estudo e tratamento das PDA, sejam assim considerados por deliberação da Assembleia Geral por proposta fundamentada da Direcção ou de um grupo de vinte dos associados efectivos em pleno gozo dos seus direitos.

Artigo 12º

A Associação deve manter permanentemente actualizado o registo dos seus associados. Artigo 13º

São direitos dos sócios efectivos com os condicionamentos previstos nestes estatutos: a) Eleger e ser eleito para os corpos gerentes;

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c) Serem requerentes da convocação da Assembleia Geral, nos termos estatutários;

d) Examinar os livros, relatórios, contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com a antecedência mínima de oito dias;

e) Acompanhar e ser informado da actividade regular da Associação;

f) Comunicar à Direcção ocorrências que considere violarem os deveres consignados no artº 10º; g) Solicitar a sua demissão.

Artigo 14º

São deveres dos sócios efectivos, condicionados ao estabelecido nestes estatutos;

a) Pagar pontualmente as quotas, conforme prazos e importâncias estabelecidas pela Assembleia Geral; b) Participar nas reuniões da Assembleia Geral;

c) Observar as disposições estatutárias e regulamentares em vigor e, bem assim, as deliberações dos corpos gerentes;

d) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos;

e) Proceder de forma que garanta a eficiência, a disciplina, o prestígio e o desenvolvimento da Associação. Artigo 15º

Os sócios não podem votar nas matérias em que haja conflito de interesses entre a Associação e ele, seu cônjuge, ascendente, descendente não portador de PDA.

Artigo 16º

1. Os sócios efectivos que violarem de forma grave os deveres estabelecidos no artigo 14º ficam sujeitos a suspensão de direitos até um ano.

2. Incorrem na sanção de demissão os sócios que, por actos dolosos, tenham prejudicado de forma grave a Associação. 3. A aplicação da sanção de demissão é sempre precedida de inquérito.

4. A aplicação das sanções é da competência da Assembleia Geral, sob proposta fundamentada da Direcção. 5. A suspensão de direitos não desobriga do pagamento da quotização.

Artigo 17º

1. Os sócios efectivos só podem exercer os seus direitos se tiverem em dia o pagamento das suas quotas.

2. Os sócios efectivos que tenham sido admitidos há menos de noventa dias não gozam dos referidos direitos, sem prejuízo de poderem assistir às reuniões da Assembleia Geral, mas sem direito a voto.

3. Não são elegíveis para os corpos gerentes os sócios efectivos que, mediante processo judicial, tenham sido removidos de cargos directivos, da Associação ou de outra instituição particular de solidariedade social, ou tenham sido declarados autores de irregularidades graves cometidas no exercício das suas funções.

Artigo 18º

A qualidade de associado não é transmissível, quer por acto entre vivos, quer por sucessão. Artigo 19º

1. Perdem a qualidade de sócio efectivo: a) Os que pedirem a sua exoneração;

b) Os que deixarem de pagar as suas quotas durante mais de dois anos; c) Os que forem demitidos nos termos do Artigo 16º.

2. No caso previsto na alínea b) do número anterior, é cancelada a inscrição do sócio efectivo que, tendo sido notificado pela Direcção para efectuar o pagamento das suas quotas em atraso, o não faça no prazo de sessenta dias.

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3. Perde a qualidade de associado apoiante a pessoa ou entidade que deixar de pagar as suas quotas durante um ano e que tendo sido notificado pela Direcção para efectuar o pagamento das suas quotas em atraso, o não faça no prazo de sessenta dias.

Artigo 20º

O associado que, por qualquer forma, deixar de pertencer à Associação, não tem direito a reaver as quotizações que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da Associação.

Artigo 21º

As pessoas colectivas far-se-ão representar perante a Associação por um dos seus gerentes, administradores ou procuradores com poderes gerais de representação que a pessoa colectiva livremente designará.

CA P Í T U L O T E R C E I R O – DO S CO R P O S GE R E N T E S S E C Ç Ã O I – d o s c o r p o s ge r e nt e s e m g e r a l

Artigo 22º

O exercício de qualquer cargo nos Corpos Gerentes é gratuito, sem prejuízo do pagamento das despesas dele derivadas, desde que devidamente justificadas.

Artigo 23º

1. A duração do mandato dos cargos dos corpos gerentes é de três anos, devendo proceder-se à sua eleição por voto secreto até ao dia trinta e um de Outubro do último ano do mandato.

2. Os mandatos iniciam-se com a tomada de posse, a qual deverá ter lugar na primeira quinzena do ano civil imediato ao das eleições, perante o Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou o seu substituto.

3. Quando as eleições, por motivo ponderoso e a título excepcional, forem realizadas para além do tempo devido, a tomada de posse dos novos Corpos Gerentes deverá ter lugar no prazo de trinta dias após a eleição, considerando-se prorrogado até então o mandato em curso.

4. Não podem ser eleitos para o mesmo órgão da Associação ou ser simultaneamente titulares da Mesa da Assembleia geral, Direcção e do Conselho Fiscal, cônjuges ou as pessoas que vivam em união de facto.

Artigo 24º

1. Em caso de vacatura de cargos de cada órgão social depois de esgotados os respectivos suplentes, no prazo de trinta dias devem realizar-se eleições parciais, por voto secreto, para preenchimento das vagas, devendo a tomada de posse ter lugar nos trinta dias seguintes ao acto eleitoral.

2. O termo do mandato dos membros eleitos nas condições do número anterior coincidirá com o dos inicialmente eleitos. Artigo 25º

1. Os sócios não devem ser eleitos para mais de dois mandatos consecutivos para qualquer órgão da Associação, salvo se a Assembleia Geral reconhecer expressamente que é impossível e inconveniente proceder à sua eleição.

2. Aos membros dos Corpos Gerentes não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo.

3. Os membros dos corpos gerentes podem integrar os corpos gerentes das organizações de que a Associação é filiada. Artigo 26º

1. Os membros dos corpos gerentes são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato.

2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos corpos gerentes ficam exonerados de responsabilidade:

a) Se não tiverem tomado parte na deliberação em causa e a reprovarem por meio de declaração em acta na sessão imediata ao seu conhecimento ou o comuniquem por escrito ao Presidente da Assembleia;

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Artigo 27º

1. Os membros dos corpos gerentes não podem contratar directa ou indirectamente com a Associação, salvo se do contrato resultar manifesto benefício para a Associação reconhecido pela Assembleia.

2. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior deverão constar das actas das reuniões do respectivo órgão.

Artigo 28º

Das reuniões dos corpos gerentes serão sempre lavradas actas, que devem ser assinadas pelos membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral, pelos membros da Mesa.

Artigo 29º

1. Os corpos gerentes são convocados pelos respectivos presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares.

2. Salvo disposição em contrário, as deliberações são tomadas por maioria absoluta dos presentes, tendo o presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate.

Artº 30º

1. Os órgão sociais são eleitos por escrutíneo secreto, por maioria simples dos votos entrados em urna. No caso de se apresentar lista única, terá de obter cinquenta por cento mais um dos votos expressos.

2. As eleições dos órgãos sociais far-se-á a partir de listas apresentadas a escrutíneo, listas essas que terão de concorrer, obrigatoriamente, a todos os Órgãos Sociais sob pena de não serem admitidas a escrutíneo e que deverão ser afixadas na sede e núcleos da Associação para conhecimento dos Associados.

S E C Ç Ã O I I – d o s c o r p o s ge r e nt e s e m e s p e c i a l

Artigo 31º

1. A Associação é composta pelos seguintes órgãos sociais: Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal. 2. São corpos gerentes a Mesa da Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal.

S ub s e c ç ã o I – D a A s s e m b l e i a G e r a l

Artigo 32º

1. A Assembleia Geral é constituída por todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos.

2. Os sócios efectivos podem fazer-se representar por outros sócios efectivos nas reuniões da Assembleia Geral em caso de comprovada impossibilidade impossibilidade de comparência, mediante carta reconhecida como válida pela Mesa da Assembleia Geral, contra cópia do bilhete de identidade ou com assinatura reconhecida notarialmente, e dirigida ao Presidente da Mesa, não podendo cada sócio representar mais de um outro.

3. É admitido o voto por correspondência, sob condição de o seu sentido ser expressamente indicado em relação a cada ponto da ordem de trabalhos e de a assinatura do associado ser reconhecida como válida pela Mesa da Assembleia Geral. 4. Exceptua-se das alíneas 2 e 3 as representações para a tomada das deliberações previstas nas alíneas e), f), g), h) e i) do

artº 34º.

Artigo 33º

1 A Assembleia Geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de Presidente, Primeiro Secretário e Segundo Secretário.

2 Na falta ou impedimento de qualquer dos membros da Mesa, a Assembleia, no início da sessão e antes de entrar na ordem de trabalhos, elege os respectivos substitutos, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.

3 Compete à Mesa da Assembleia Geral:

a) Convocar a Assembleia Geral nos temos estatutários; b) Dirigir, orientar e disciplinar os seus trabalhos;

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c) Decidir sobre protestos e reclamações respeitantes aos actos eleitorais, sem prejuízo da possibilidade de recurso à via judicial, nos termos previstos na lei;

d) Conferir posse aos membros dos corpos gerentes eleitos. Artigo 34º

Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatutárias dos outros órgãos e, necessariamente:

a) Apreciar e deliberar sobre as linhas fundamentais da actuação da Associação;

b) Eleger e destituir, por votação secreta, os membros da respectiva Mesa e os membros da Direcção e do Conselho Fiscal;

c) Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte, bem como o relatório e as contas de gerência de cada exercício;

d) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis e de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico;

e) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a extinção, cisão ou fusão da Associação; f) Deliberar sobre a aceitação de integração de outra instituição e respectivos bens;

g) Autorizar a Associação a demandar os membros dos corpos gerentes por actos praticados no exercício das suas funções;

h) Aprovar a adesão a uniões, federações ou confederações e outros organismos nacionais ou internacionais; i) Deliberar sobre a admissão de sócios honorários e beneméritos;

Artigo 35º 1. A Assembleia Geral reúne em sessões ordinárias e extraordinárias. 2. A Assembleia Geral reúne em sessão ordinária exclusivamente para:

a) Discussão e votação do relatório e das contas de gerência do exercício anterior, bem como a apresentação do parecer do Conselho Fiscal inerente a estas peças, até trinta e um de Março de cada ano;

b) Apreciação e votação do orçamento e do programa de acção para o exercício seguinte, até quinze de Novembro de cada ano.

3. A Assembleia Geral reúne em sessão extraordinária quando convocada pelo Presidente da Mesa por sua própria iniciativa, a pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal ou a requerimento, devidamente justificado, de, pelo menos, vinte por cento da totalidade dos sócios efectivos.

Artº º 36º

1. A Assembleia Geral reunirá em cada triénio para a eleição dos Órgãos Sociais que deverá realizar-se até trinta e um de Outubro do ano civil correspondente ao final de cada mandato, competindo à lista vencedora a apresentação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano seguinte mediante os elementos que, obrigatoriamente, lhes serão fornecidos pela Direcção e Conselho Fiscal.

2. A Assembleia Geral Eleitoral terá como ponto único a eleição dos Órgãos Sociais. Artº 37º

1. Compete à Mesa da Assembleia em colaboração com a Direcção a divulgação, junto dos associados, da realização da Assembleia Geral Eleitoral, até quarenta e cinco dias antes da sua realização;

2. As listas concorrentes à eleição dos Órgãos Sociais bem como o respectivo programa de acção para o triénio serão admitidas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral até trinta dias antes da realização dessa Assembleia;

3. As listas são classificadas alfabeticamente por ordem de chegada;

4. Compete ao Presidenta da Assembleia Geral ou à comissão especialmente nomeada para o efeito pela mesa daquele órgão, a fiscalização dos diversos titulares concorrentes relativamente ao cumprimento das suas obrigações perante a Associação e a verificação se os mesmos estão na situação de pleno gozo dos seus direitos.

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5. Para a votação por correspondência, e após a verificação do ponto 4 deste artigo, devem ser enviados aos associados em pleno gozo dos seus direitos:

a. A informação das lista, ou listas, concorrentes aos órgãos sociais com a sua classificação alfabética, seus candidatos aos diversos órgãos e cargos e seu programa de acção para o triénio;

b. Um boletim de voto com a lista, ou listas, concorrentes, que deve ser dobrado em quatro e colocado num; c. Sobrescrito com a assinatura e dados do associado, devidamente assinado a que deve juntar cópia do Bilhete de

identidade ou Documento ùnico, e;

d. Carta já impressa dirigida ao presidente da mesa eleitoral, para enviar por correio o sobrescrito com o voto aos serviços administrativos da Associação ou entregar em mão durante o período de funcionamento da Assembleia Geral Eleitoral.

Artigo 38º

1. A Assembleia Geral deve ser convocada com a antecedência mínima de quinze dias pelo Presidente da Mesa ou, quando impedido, pelo seu substituto.

2. A convocatória é feita por meio de aviso postal ou correio electrónico expedido para cada associado efectivo ou através de anúncio publicado nos dois jornais de maior circulação da área da sede da Associação, devendo também ser afixada na sede e nos Núcleos, se os houver, em locais de acesso público.

3. Da convocatória constarão, obrigatoriamente, o dia, a hora, o local e a ordem de trabalhos.

4. A convocatória da Assembleia Geral extraordinária deve ser feita no prazo de quinze dias após a recepção do pedido ou do requerimento, devendo a reunião realizar-se no prazo máximo de trinta dias, a contar da mesma data.

Artigo 39º

1. A Assembleia Geral considera-se legalmente constituída, à hora previamente marcada, quando esteja presente o mínimo de metade dos seus elementos, ou, uma hora depois, com qualquer número de elementos presentes.

2. A Assembleia Geral extraordinária que seja convocada a requerimento dos sócios só poderá reunir se estiverem presentes três quartos dos requerentes.

Artigo 40º

1. Salvo o disposto no número seguinte, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes.

2. As deliberações sobre as matérias constantes das alíneas e), f), g), h) e i) do Artigo 34º só serão válidas se obtiverem o voto favorável de, pelo menos, dois terços dos votos expressos.

3. As deliberações sobre o referido na alínea e) do artº. 34º, devem ser tomadas sob proposta devidamente fundamentada da Direcção acompanhada de parecer do Conselho Fiscal.

4. No caso da alínea e) do Artigo 34º, a dissolução não terá lugar se, pelo menos, um número de associados igual ao dobro dos membros dos corpos gerentes se declarar disposto a assegurar a permanência da Associação, qualquer que seja o número de votos favoráveis à dissolução.

5. As votações respeitantes à eleição ou destituição dos corpos gerentes ou a assuntos que digam respeito aos seus membros devem processar-se por escrutínio secreto.

Artigo 41º

1. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, são anuláveis as deliberações tomadas sobre matérias estranhas à ordem de trabalhos, salvo se estiverem presentes ou representados na reunião todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos sociais e todos concordarem com o aditamento.

2. A deliberação da Assembleia Geral sobre o exercício do direito de acção cível ou criminal contra os membros dos Corpos Gerentes pode ser tomada na sessão convocada para apreciação do relatório e contas do exercício, mesmo que a respectiva proposta não conste da ordem de trabalhos.

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Artigo 42º

Qualquer assunto sobre o qual a Assembleia Geral tenha deliberado, quer tenha sido aprovado ou reprovado, não poderá ser apresentado de novo à consideração deste órgão antes de decorrido um ano sobre a deliberação, salvo se verificarem alterações dos pressupostos que levaram à decisão anterior.

S u b s e c ç ã o I I - D a D i r e c ç ã o

Artigo 43º

1. A Direcção da Associação é constituída por três membros, dos quais um Presidente, um Secretário e um Tesoureiro. 2. Simultaneamente com os efectivos são eleitos dois membros suplentes, que preenchem pela ordem de eleição as vagas

que ocorrerem durante o mandato.

3. A redistribuição dos cargos após o preenchimento da vaga fica ao critério da Direcção, sendo certo que, no caso de vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo Secretário.

4. A demissão simultânea da Direcção obrigará a novas eleições para todos os órgãos sociais. 5. Os suplentes poderão assistir às reuniões da Direcção mas sem direito a voto.

Artigo 44º

1. As deliberações da Direcção são tomadas por maioria simples dos membros participantes nas reuniões, tendo o Presidente voto de desempate.

2. Não são válidas as deliberações que forem tomadas sem a presença de, pelo menos, dois dos membros da Direcção, um dos quais será obrigatoriamente o Presidente.

3. Os membros da Direcção são solidariamente responsáveis pelos actos da sua gerência, salvo os consignados no nº 2 do Artigo 26º, até à aprovação do relatório e contas pela Assembleia Geral.

Artigo 45º

A Direcção reunirá mediante convocação do Presidente, sempre que for julgado conveniente e, obrigatoriamente, pelo menos, uma vez por mês.

Artigo 46º

1. Além do desempenho das tarefas de administração em geral, compete em especial à Direcção: a) Garantir a efectivação dos direitos dos associados e dos clientes;

b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal e à votação da Assembleia Geral o relatório e as contas de gerência e bem assim o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte;

c) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como o cumprimento das obrigações perante o Estado, designadamente os Serviços do Ministério da Tutela e a Administração Fiscal;

d) Contratar e gerir o pessoal da Associação; e) Representar a Associação em juízo e fora dele;

f) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação; g) Tomar providências quanto ao financiamento da actividade da Associação;

h) Elaborar regulamentos internos e contratos de prestação de serviços;

i) Deliberar sobre a aceitação de heranças, legados a doações, em conformidade com a legislação aplicável; j) Admitir os associados, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte, e propor à Assembleia Geral a sua

demissão;

l) Propor à Assembleia Geral os sócios honorários;

m) Representar a Associação, nomeadamente, para a celebração de acordos e contactos, com organismos estatais ou outros e com instituições congéneres, nacionais ou estrangeiras;

n) Promover ou organizar congressos ou outras acções, visando a problemática das perturbações do desenvolvimento e autismo;

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o) Obrigar a Associação em operações financeiras com a assinatura de dois dos seus três membros;

p) Facultar ao exame do Conselho Fiscal os livros de actas, demonstrações financeiras e demais documentos sempre que lhe sejam pedidos para o exercício das suas funções;

q) Reconhecer e homologar a constituição de núcleos de associados e elaborar regulamentos para o seu funcionamento..

§ A Direcção poderá delegar em outrem alguns dos seus poderes, bem como revogar os mesmos ou parte deles, a todo o tempo.

Artigo 47º Compete ao Presidente da Direcção:

a) Representar a Associação em juízo, ou fora dele, devidamente autorizado pela Direcção; b) Assinar com o Tesoureiro as declarações ou documentos de receita e despesa;

c) Convocar as reuniões da Direcção e dirigir os respectivos trabalhos;

d) Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro de actas da Direcção;

e) Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando o despacho destes últimos a confirmação pela Direcção na primeira reunião seguinte.

f) Presidir às reuniões de associados dos núcleos, podendo delegar noutro membro da Direcção esta competência. Artigo 48º

Compete ao Secretário:

a) Lavrar as actas das reuniões da Direcção;

b) Preparar as reuniões da Direcção, organizando os processos dos assuntos a serem tratados. c) Dar conhecimento ao Presidente do Conselho Fiscal das datas e agenda das reuniões de Direcção;

d) Assinar com o Tesoureiro, por impossibilidade do Presidente, as autorizações de pagamento e as guias de receita. Artigo 49º

Compete ao Tesoureiro:

a) Zelar pelo recebimento e guarda dos valores da Associação;

b) Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com o Presidente ou o Secretário; c) Controlar o exercício da execução da contabilidade nos suportes e nos moldes exigidos por lei;

d) Apresentar mensalmente à Direcção o balancete do mês anterior, bem como outros elementos de gestão, incluindo financeiros;

S u b s e c ç ã o I I I - D o C o n s e l ho F i s c a l

Artigo 50º

1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, dos quais um Presidente e dois Vogais..

2. Simultaneamente com os membros efectivos é eleito um membro suplente, que se tornará efectivo quando ocorrer uma vaga.

3. Caso ocorra vacatura do cargo de Presidente, será o mesmo preenchido pelo primeiro Vogal, efectivando-se o suplente no cargo de Vogal.

Artigo 51º

Compete ao Conselho Fiscal zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e, designadamente:

a) Acompanhar a actividade da Associação, exercendo fiscalização sobre a escrituração e os documentos da Associação, sempre que necessário ou o julgue conveniente;

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b) Assistir às reuniões do órgão executivo ou fazer-se aí representar por um dos seus membros, sempre que o julgue conveniente, sem direito a voto;

c) Dar parecer sobre o orçamento e programas de acção, propostos pela Direcção, bem como sobre o relatório e as contas de gerência e ainda todos os assuntos que o órgão executivo submeta à sua apreciação.

Artigo 52º

O Conselho Fiscal pode solicitar à Direcção os elementos que considere necessários ao cumprimento das suas atribuições, bem como propor àquele órgão reuniões extraordinárias para discussão de assuntos, cuja importância as justifique.

Artigo 53º

O Conselho Fiscal reunirá por convocação do respectivo Presidente, sempre que este o julgue conveniente e, obrigatoriamente, uma vez em cada trimestre.

CA P Í T U L O QU A R T O – DO RE G I M E FI N A N C E I R O Artigo 54º

1. Os meios financeiros da Associação são constituídos por subsídios oficiais, comparticipações dos clientes e por fundos próprios.

2. Os subsídios oficiais são:

a. Os resultantes de acordos de cooperação estabelecidos com os serviços oficiais de Segurança Social;

b. Quaisquer outros subsídios – eventuais ou resultantes de acordos específicos – concedidos por Entidades estatais ou autárquicas.

3. São comparticipações dos clientes as resultantes do serviços prestados pela Associação. 4. Constituem fundos próprios:

a. As jóias relativas aos sócios; b. As quotas dos sócios;

c. Os donativos concedidos por pessoas, individuais ou colectivas, de carácter público ou privado; d. Outras receitas eventuais.

CA P Í T U L O QU I N T O – DA DI S S O L U Ç Ã O Artigo 55º

Para além dos casos de extinção previstos na lei, a Associação dissolve-se quando a Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, deliberar nesse sentido com o voto favorável de, pelo menos, três quartos do número de todos os sócios efectivos no pleno gozo dos seus direitos e não se tenha verificado o postulado no artº 40º nº 4.

Artigo 56º

1. Em caso de dissolução da Associação, compete à Assembleia deliberar, dentro dos limites da lei, sobre o destino dos seus bens.

2. A Assembleia Geral que deliberar a extinção deve eleger uma comissão liquidatária, a quem competirá a gestão corrente e a prática de todos os actos inerentes a esse fim.

3. Os poderes da comissão liquidatária ficam limitados à prática de actos meramente conservatórios e necessários quer à liquidação do património social, quer à ultimação dos negócios pendentes.

CA P Í T U L O SÉ X T O – DI S P O S I Ç Õ E S DI V E R S A S E TR A N S I T Ó R I A S Artigo 57º

Os casos omissos nestes Estatutos serão resolvidos de harmonia com o regime estabelecido no Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social, no Código Civil e na demais legislação pertinente.

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Artigo 58º

Durante o prazo máximo de dois anos a contar da data da publicação dos presentes estatutos e enquanto a Assembleia Geral não proceder à eleição dos corpos gerentes, nos termos estatuários, a associação será dirigida por uma comissão instaladora com a seguinte composição: Ana Paula Leite (Presidente), José Avelino Carronha, Elizabete Maria Gomes Roriz Pinto, Maria Manuela Rodrigues Matias e Nicolino Eduardo da Silva Ribeiro.

2. Enquanto a Assembleia Geral não deliberar sobre o montante da jóia e da quota mínima, serão as mesmas fixadas provisoriamente pela comissão instaladora, em € 20,00 (vinte euros) respectivamente sem prejuízo do valor que posteriormente vier a ser fixado.

Referências

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