EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. -
ENCORPAR
CNPJ/MF nº 01.971.614/0001-83
Companhia Aberta
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Belo Horizonte, 29 de março de 2016 – A Empresa Nacional de Comércio,
Rédito e Participações S.A. – ENCORPAR (“Companhia”), domiciliada em Belo
Horizonte - MG, é uma companhia aberta que tem por objetivo social a produção e
a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e exportação, podendo
participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado
de capitais. As ações da Companhia são negociadas na BM&FBOVESPA S.A. –
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o código de negociação “ECPR3” e
“ECPR4”.
Na condição de empresa de participações, a Companhia tem seus resultados
basicamente oriundos de equivalência patrimonial das empresas controladas e
coligadas.
A companhia tem como principal geração de caixa o recebimento de dividendos e
aluguéis de imóveis.
Investimentos em coligadas:
1 – A Cantagalo General Grains S.A., é uma sociedade anônima de capital
fechado, com sede cidade de São Paulo - SP, constituída em 25 de outubro de
2010 com o objetivo de cultivo de soja, milho, algodão e outros cereais, exerce
ainda, através de sua controlada CGG Trading S.A., atividade de trading de
commodities agrícola e possui investimentos logísticos (terminais portuários) para
a exportação de grãos. A Companhia possui participação de 20,76% dessa
coligada,
2 – A Companhia possui investimento na coligada Companhia de Tecidos Norte de
Minas – Coteminas (“Coteminas”), companhia aberta, com sede na cidade de
Montes Claros, Minas Gerais, com participação de 24,02% de seu capital social. A
Coteminas é controladora de duas das principais empresas têxteis brasileiras, a
Springs Global, com atuação no segmento de cama, mesa e banho e, a
Santanense com atuação no segmento de brins e denin.
3 - A Companhia possui investimento na coligada AVCO Polímeros do Brasil Ltda.,
com participação de 23,10% de seu capital social. A AVCO Polímeros foi
constituída em maio de 2011 e tem como objetivo a fabricação, comercialização, a
importação e exportação de polímeros utilizados em diversos segmentos do
Relacionamento com Auditores Independentes
Em 2015, a Companhia não contratou nenhum outro serviço de auditores
independentes que não os relacionados aos trabalhos de auditoria.
Mercado de capitais e liquidez das ações
Durante o exercício de 2015, as ações ON da Companhia foram negociadas em
16 transações na BOVESPA (em 2014, foram 8 transações). O volume negociado
em 2015 foi de 1,6 mil ações, movimentando 53,9 mil reais (em 2014, foram
negociadas 1,2 mil ações, movimentando 44,8 mil reais).
Agradecimentos
A Companhia agradece a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a
consecução dos objetivos sociais.
Belo Horizonte - MG 29 de março de 2016
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. – ENCORPAR
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais)
A T I V O S
Nota Controladora Consolidado explicativa 2015 2014 2015 2014
CIRCULANTE:
Caixa e equivalentes de caixa 3 1.061 1.034 1.335 1.406 Duplicatas a receber - - 84 87 Notas promissórias a receber 4 - - - 6.199
Estoques 5 - - 39 116
Impostos a recuperar 41 130 201 268
Aluguéis a receber - - 204 132 Outros créditos a receber - 2 6 16 --- --- --- --- Total do ativo circulante 1.102 1.166 1.869 8.224 --- --- --- --- NÃO CIRCULANTE:
Realizável a longo prazo
Títulos e valores mobiliários 6 658 902 658 902 Partes relacionadas 12 2.434 458 - - Imposto de renda e contribuição
social diferidos 13.b 470 295 470 295 Depósitos judiciais 14 1.162 642 1.890 1.422 Outros créditos a receber 121 121 150 150 --- --- --- --- 4.845 2.418 3.168 2.769 Investimentos:
Em controladas 7.a 9.300 54.015 - - Em coligadas 7 215.477 236.791 254.076 295.948 Em imóveis para investimento 8 28.838 29.349 33.091 33.647
Outros 41 29 42 30
Imobilizado 9 16 23 464 564
Intangível 2 - 155 150
--- --- --- --- Total do ativo não circulante 258.519 322.625 290.996 333.108 --- --- --- --- Total dos ativos 259.621 323.791 292.865 341.332 ======= ======= ======= =======
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Em milhares de Reais) PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota Controladora Consolidado explicativa 2015 2014 2015 2014 PASSIVOS
CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos 10 - 6.023 19.358 15.343
Fornecedores 33 6 36 15
Obrigações fiscais e sociais 44 21 282 516 Dividendos a pagar 4.814 6.676 4.814 6.676 Provisão para imposto de
renda e contribuição social - - 200 438 Outras contas a pagar - - 6 3 --- --- --- --- Total do passivo circulante 4.891 12.726 24.696 22.991 --- --- --- --- NÃO CIRCULANTE:
Empréstimos e financiamentos 10 - 1.000 19.158 8.500 Partes relacionadas 12 18.904 8.801 14.405 7.269 Imposto de renda e
contribuição social diferidos 13.b 63.231 63.405 63.382 63.680 Provisões diversas 14 1.155 635 1.911 1.414 Obrigações de controlada 7.a 2.243 - - -
Outras obrigações - - 116 254
--- --- --- --- Total do passivo não circulante 85.533 73.841 98.972 81.117 --- --- --- ---
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 11
Capital realizado 150.000 150.000 150.000 150.000
Reserva de capital 13 13 13 13
Reservas de lucros 14.922 89.095 14.922 89.095 Ajuste acumulado de conversão (16.073) (22.129) (16.073) (22.129) Ajustes de avaliação patrimonial 20.335 20.245 20.335 20.245
--- --- --- --- Total do patrimônio líquido 169.197 237.224 169.197 237.224 --- --- --- --- Total dos passivos e do
patrimônio líquido 259.621 323.791 292.865 341.332 ======= ======= ======= =======
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
Nota Controladora Consolidado explicativa 2015 2014 2015 2014
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS:
De vendas 16 - - (30) (41)
Gerais e administrativas 16 (1.096) (1.321) (1.852) (2.272) Honorários da administração 16 - - (267) (267) Equivalência patrimonial 7 (55.907) (45.170) (51.738) (45.132) Outras, líquidas:
Receita de aluguel, líquida 8 (511) (511) 1.119 1.199
Outras, líquidas 5 9 232 11
--- --- --- --- RESULTADO OPERACIONAL (57.509) (46.993) (52.536) (46.502) Despesas financeiras – juros e encargos (2.927) (2.714) (7.167) (3.828) Despesas bancárias, impostos, descontos e outros (317) (524) (595) (942)
Receitas financeiras 62 61 184 2.245
--- --- --- --- RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS (60.691) (50.170) (60.114) (49.027) Provisão para imposto de renda e contribuição social:
Corrente 13.a - - (577) (1.143)
Diferido 13.a 349 386 349 386
--- --- --- --- PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (60.342) (49.784) (60.342) (49.784)
====== ====== ====== ====== PREJUÍZO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO:
Ordinárias – R$ 18 (30,3616) (25,0492)
Preferenciais – R$ 18 (33,3977) (27,5542) ======= =======
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
Controladora e Consolidado 2015 2014 PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (60.342) (49.784) Outros resultados abrangentes:
- Itens que irão impactar o resultado-
Variação do valor justo de ativos financeiros (244) (42) Variação cambial sobre investimentos de coligadas 6.056 605 Hedge de fluxo de caixa de coligada - 7.715 --- --- 5.812 8.278 --- --- - Itens que não irão impactar o resultado-
Ganho (perda) atuarial em planos de aposentadoria de coligada 876 (2.344) --- --- RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (53.654) (43.850) ====== ======
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de Reais)
Reservas de lucros Ajuste Ajustes Capital Reserva Retenção acumulado de de avaliação Prejuízos
realizado de capital Legal de lucros conversão patrimonial acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 74.547 13 4.553 174.937 (22.734) 11.926 - 243.242 Custo atribuído reflexo de coligada - - - - - (152) 152 - Realização do custo atribuído de imóveis - - - - - (337) 337 -
Resultado abrangente:
Prejuízo líquido do exercício - - - - - - (49.784) (49.784) Variação do valor justo de ativos financeiros - - - - - (42) - (42) Reflexo de controladas e coligadas-
Variação cambial sobre investimento em coligada - - - - 605 - - 605 Hedge de fluxo de caixa em coligada - - - - - 11.194 (3.479) 7.715 Perda atuarial em planos de aposentadoria de coligada - - - - - (2.344) - (2.344) --- --- --- --- --- --- --- --- Total do resultado abrangente - - - - 605 8.808 (53.263) (43.850) Contribuição dos acionistas:
Aumento de capital com reservas (nota 11.a) 75.453 - - (75.453) - - - - Ganhos de participação em coligada (nota 7.b) - - - - - - 51.686 51.686 Dividendos distribuídos (nota 11.b) - - - (13.912) - - - (13.912) Dividendos prescritos - - - 58 - - - 58 Absorção de prejuízos com reservas de lucros - - - (1.088) - - 1.088 - --- --- --- --- --- --- --- --- Total da contribuição dos acionistas 75.453 - - (90.395) - - 52.774 37.832 --- --- --- --- --- --- --- --- SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 150.000 13 4.553 84.542 (22.129) 20.245 - 237.224 ====== ====== ====== ====== ====== ====== ====== ====== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de Reais)
Reservas de lucros Ajuste Ajustes Capital Reserva Retenção acumulado de de avaliação Prejuízos
realizado de capital Legal de lucros conversão patrimonial acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 150.000 13 4.553 84.542 (22.129) 20.245 - 237.224 Custo atribuído reflexo de coligada - - - - - (205) 205 - Realização do custo atribuído de imóveis - - - - - (337) 337 -
Resultado abrangente:
Prejuízo líquido do exercício - - - - - - (60.342) (60.342) Variação do valor justo de ativos financeiros - - - - - (244) - (244) Reflexo de controladas e coligadas-
Variação cambial sobre investimento de coligada - - - - 6.056 - - 6.056 Ganho atuarial em planos de aposentadoria de coligada - - - - - 876 - 876 --- --- --- --- --- --- --- --- Total do resultado abrangente - - - - 6.056 632 (60.342) (53.654) Contribuição dos acionistas:
Perda na aquisição de participação em coligada (nota 7.b) - - - - - - (10.775) (10.775) Perda reflexa na aquisição de participação em coligada - - - - - - (3.598) (3.598) Absorção de prejuízos com reservas - - - (74.173) - - 74.173 - --- --- --- --- --- --- --- --- Total da contribuição dos acionistas - - - (74.173) - - 59.800 (14.373) --- --- --- --- --- --- --- --- SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 150.000 13 4.553 10.369 (16.073) 20.335 - 169.197 ====== ====== ====== ====== ====== ====== ====== ====== As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado
2015 2014 2015 2014
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Prejuízo líquido do exercício (60.342) (49.784) (60.342) (49.784) Ajustes para reconciliar o prejuízo ao caixa gerado
pelas (aplicado nas) atividades operacionais:
Depreciação e amortização 516 516 519 520 Resultado na alienação de imóveis para investimentos - - (297) - Equivalência patrimonial 55.907 45.170 51.738 45.132
Imposto de renda e contribuição social (349) (386) 228 757
Juros e encargos 2.927 2.714 7.132 2.753
--- --- --- --- (1.341) (1.770) (1.022) (622) --- --- --- --- Variações nas contas de ativos e passivos
Notas promissórias a receber - - 6.199 5.910
Duplicatas a receber - - 3 4
Estoques - - 77 (8)
Fornecedores 27 - 21 (27)
Outros 102 (47) (415) (59)
--- --- --- --- Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades
operacionais (1.212) (1.817) 4.863 5.198
--- --- --- ---
Juros pagos (260) (1.396) (7.166) (1.396)
Imposto de renda e contribuição social pagos - - (815) (1.677) --- --- --- --- Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades
operacionais após juros e impostos pagos (1.472) (3.213) (3.118) 2.125 --- --- --- --- Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisição de investimentos permanentes (14) (450) (17.324) (15.551) Aquisição de ativo imobilizado - - (34) (34) Recebimento pela venda de ativo imobilizado - - 423 17 Empréstimos entre partes relacionadas 10.375 12.921 5.527 7.987 --- --- --- --- Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de
investimento 10.361 12.471 (11.408) (7.581)
--- --- --- ---
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado
2015 2014 2015 2014
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Ingresso de novos empréstimos - 12.000 23.317 27.000 Liquidação de empréstimos (7.000) (18.236) (7.000) (18.236) Pagamento de dividendos (1.862) (2.005) (1.862) (2.005)
--- --- --- --- Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de
financiamento (8.862) (8.241) 14.455 6.759
--- --- --- --- Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa 27 1.017 (71) 1.303 ====== ====== ====== ====== Caixa e equivalentes de caixa:
No início do exercício 1.034 17 1.406 103
No fim do exercício 1.061 1.034 1.335 1.406
--- --- --- --- Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa 27 1.017 (71) 1.303 ====== ====== ====== ======
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. - ENCORPAR
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014
RECEITAS
Resultado na alienação de imóveis para investimentos - - 297 -
Aluguéis - - 1.630 1.710
--- --- --- --- - - 1.927 1.710 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (498) (635) (487) (750) --- --- --- ---
(498) (635) (487) (750) --- --- --- ---
VALOR ADICIONADO BRUTO (498) (635) 1.440 960
RETENÇÕES
Depreciação e amortização (5) (5) (8) (9)
Depreciação de imóveis para investimentos (511) (511) (511) (511) --- --- --- ---
(516) (516) (519) (520) --- --- --- --- VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA (1.014) (1.151) 921 440 VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA
Equivalência patrimonial (55.907) (45.170) (51.738) (45.132)
Receitas financeiras 62 61 184 2.245
--- --- --- --- (55.845) (45.109) (51.554) (42.887) --- --- --- --- VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (56.859) (46.260) (50.633) (42.447)
====== ====== ====== ====== DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Remuneração do trabalho - - 729 832
Impostos, taxas e contribuições 556 810 1.813 2.666 Remuneração de capitais de terceiros 2.927 2.714 7.167 3.839 Remuneração de capitais próprios (60.342) (49.784) (60.342) (49.784) --- --- --- --- VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (56.859) (46.260) (50.633) (42.447)
====== ====== ====== ======
1
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. – ENCORPAR
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Valores expressos em milhares de Reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. – ENCORPAR (“Companhia”),
domiciliada em Belo Horizonte - MG, é uma companhia aberta que tem por objetivo social a
produção e a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e exportação, podendo
participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado de capitais. As
ações da Companhia são negociadas na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias
e Futuros sob o código de negociação “ECPR3” e “ECPR4”. Sua controlada Encorpar
Empreendimentos Imobiliários Ltda (“Encorpar Empreendimentos”), subsidiária integral, tem por
objetivo social a compra, venda, permuta, locação, loteamento e administração de imóveis.
A Companhia possui investimento indireto na coligada Cantagalo General Grains S.A.
(“Cantagalo”), com 20,76% de seu capital social, através de sua controlada Fazenda do
Cantagalo Ltda. (“Fazenda”).
A Companhia possui investimento na coligada AVCO Polímeros do Brasil Ltda. (“AVCO”), com
participação de 23,10% de seu capital social.
A Companhia possui investimento na coligada Companhia de Tecidos Norte de Minas –
Coteminas (“CTNM”), com 24,02% de seu capital social. A CTNM é controlada pela Wembley
S.A. (“WSA”), que também é controladora da Companhia.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia
em 29 de março de 2016.
A Companhia apresenta suas demonstrações financeiras individuais (“Controladora”) e
consolidadas (“Consolidado”), elaboradas, simultaneamente, de acordo com as Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards
Board” (“IASB”), e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que
compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos,
orientações e interpretações técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB
e pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2015.
2
2.1 – Conversão de saldos em moeda estrangeira
a) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e
aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência
patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A controlada
Fazenda e Encorpar Empreendimentos e as coligadas CTNM, Cantagalo e AVCO estão sediadas
no Brasil e sua moeda funcional é o Real (R$).
As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda
funcional e de apresentação da Companhia.
2.2 – Práticas contábeis
Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue:
(a) Apuração do resultado–O resultado das operações é apurado em conformidade com o
regime contábil de competência de exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma
incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são
reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros como receitas e despesas financeiras no
resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as transações e provisões que envolvem
ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como “Outras, líquidas”.
(b) Instrumentos financeiros não derivativos–Os instrumentos financeiros não derivativos
incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis de curto e
longo prazo, empréstimos e financiamentos, fornecedores, outras contas a pagar além de
outros instrumentos de dívida e patrimônio. Os instrumentos financeiros não derivativos são
reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis
à sua aquisição ou emissão. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos
financeiros não derivativos são mensurados a cada data de balanço, de acordo com a sua
classificação, que é definida no reconhecimento inicial com base nos propósitos para os
quais foram adquiridos ou emitidos.
Os instrumentos financeiros classificados no ativo se enquadram na categoria de
“Empréstimos e recebíveis” (exceto aqueles classificados como “Títulos e valores
mobiliários” no ativo não circulante) e juntamente com os passivos financeiros, após seu
reconhecimento inicial pelo seu valor justo, são mensurados com base no custo amortizado
com base no método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação
cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no
resultado, como receitas ou despesas financeiras, quando incorridos.
Os instrumentos financeiros classificados no ativo não circulante, sob a rubrica “Títulos e
valores mobiliários”, se enquadram na categoria de ativos financeiros disponíveis para a
venda e tanto em seu reconhecimento inicial como nas medições subsequentes são
avaliados pelo valor justo. As variações do valor justo entre o reconhecimento inicial e as
medições subsequentes são reconhecidas como outros resultados abrangentes até o
desreconhecimento final do ativo.
A Companhia não possui ativos financeiros não derivativos, classificados nas seguintes
categorias “mantidos para negociação” e “mantidos até o vencimento”. Também não possui
passivos financeiros não derivativos classificados na categoria “Valor justo por meio do
resultado”.
3
(c) Caixa e equivalentes de caixa–Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista,
numerários em trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90
dias (ou sem prazos fixados para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um
risco insignificante de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa são classificados
como ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus
rendimentos são registrados no resultado do período.
(d) Duplicatas a receber de clientes e provisão para devedores duvidosos–As duplicatas a
receber de clientes são apresentadas líquidas da provisão para créditos de liquidação
duvidosa, a qual é constituída com base em análise dos riscos de realização dos créditos,
em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas sobre
os valores a receber. As contas a receber de clientes são classificadas como ativos
financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado.
(e) Estoques–São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção que são inferiores
aos valores de realização líquida e estão demonstrados líquidos da provisão para perdas
com itens descontinuados e/ou obsoletos. Os valores de realização líquida são os preços
estimados de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de
conclusão de conversão e despesas de vendas diretamente relacionadas.
(f) Títulos e valores mobiliários—Os títulos e valores mobiliários se enquadram na categoria
de ativos financeiros disponíveis para a venda e tanto em seu reconhecimento inicial como
nas medições subsequentes, são avaliados pelo seu valor justo. As variações do valor justo
entre o reconhecimento inicial e as medições subsequentes são reconhecidas como outros
resultados abrangentes e reclassificadas ao resultado quando de sua realização pela venda
dos instrumentos.
(g) Investimentos–Os investimentos em controladas e coligadas são avaliados pelo método
de equivalência patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pelas respectivas
investidas na mesma data-base da Companhia.
(h) Imóveis para investimento–São classificados nesta rubrica os imóveis que foram
adquiridos para obter renda ou para a valorização do capital. Os ativos existentes na data
da transição para as IFRS foram avaliados pelo valor justo, atribuindo a eles um custo
adicional, denominado de “custo atribuído”. A contrapartida do custo atribuído líquida dos
efeitos do imposto de renda e da contribuição social foi a rubrica de “Ajuste de avaliação
patrimonial”, no patrimônio líquido. Os ativos classificados como imóveis para investimento
adquiridos após aquela data são registrados pelo custo de aquisição ou construção, e
avaliados quanto à sua recuperabilidade. As depreciações são computadas pelo método
linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os
gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil estimada dos bens são
incorporados ao seu custo; gastos relativos à manutenção e reparos são lançados para
resultado quando incorridos. A vida útil remanescente estimada dos imóveis para
investimentos é conforme segue:
Vida útil
Edifícios
15 a 20 anos
(i) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos–São reconhecidos como despesas
quando incorridos.
4
(j) Imobilizado–Registrado pelo custo de aquisição ou construção. As depreciações são
computadas pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil
estimada dos bens. Os gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil
estimada dos bens são incorporados ao seu custo; gastos relativos à manutenção e
reparos são lançados para resultado quando incorridos.
A vida útil estimada dos itens do imobilizado é conforme segue:
Vida útil
Edifícios 25
anos
Equipamentos 10
anos
Instalações 10
anos
Móveis e utensílios
10 anos
O valor residual e a vida útil dos ativos são avaliados pela Administração da Companhia
pelo menos ao final de cada exercício.
(k) Intangível–Refere-se às marcas próprias ou adquiridas. Os ativos intangíveis com vida
útil determinada são amortizados linearmente durante o período de vida útil estimado. Os
ativos intangíveis cuja vida útil não se pode determinar são avaliados pelo seu valor
recuperável anualmente ou na ocorrência de fato que justifique sua avaliação.
(l) Avaliação do valor recuperável dos ativos–Os bens do imobilizado, os intangíveis e
outros ativos não circulantes são avaliados anualmente ou sempre que as circunstâncias
indicarem que o valor contábil talvez não seja recuperável. Na ocorrência de uma perda
decorrente desta avaliação a mesma será reconhecida ao resultado do período.
(m) Imposto de renda e contribuição social–A provisão para imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o
resultado tributável e registrada líquida da parcela relativa à redução do imposto de renda.
O saldo da provisão no passivo é demonstrado líquido das antecipações efetuadas no
exercício, se aplicável.
(n) Imposto de renda e contribuição social diferidos–São registrados imposto de renda e
contribuição social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias
decorrentes de provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais
existentes, serão dedutíveis ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é
reconhecido um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos quando há
expectativa de lucro tributável futuro.
(o) Provisões diversas–São constituídas em montante julgado suficiente pela
Administração para cobrir perdas prováveis. Os depósitos judiciais relativos às provisões
estão apresentados no ativo não circulante.
(p) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação–O lucro (prejuízo) básico por ação é
calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício atribuído aos acionistas da
Companhia pela média ponderada da quantidade de ações em circulação. O lucro
(prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada
de ações em circulação para presumir a conversão de ações potenciais a serem emitidas.
A Companhia não apurou potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição do
lucro (prejuízo) por ação.
5
(q) Atualizações monetárias e cambiais–Os ativos e passivos sujeitos a atualizações
monetárias ou cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de
acordo com as taxas publicadas pelo Banco Central do Brasil – BACEN ou pelos índices
contratualmente estipulados. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias
são reconhecidos no resultado do exercício, exceto pelos ganhos e perdas cambiais sobre
os investimentos indiretos em coligadas no exterior, os quais são reconhecidos por
equivalência reflexa no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”.
(r) Reconhecimento de receita–A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida
recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos
comerciais e/ou bonificações incondicionais concedidos ao comprador e outras deduções
similares. A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes
condições forem satisfeitas: (i) a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios
significativos relacionados à propriedade dos produtos; (ii) a Companhia não mantém
envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente
associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; (iii) o valor da receita
pode ser mensurado com confiabilidade; (iv) é provável que os benefícios econômicos
associados à transação fluirão para a Companhia; e (v) os custos incorridos ou a serem
incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.
(s) Demonstrações do Valor Adicionado (“DVA”)–Essas demonstrações tem por finalidade
evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado
período. É apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária
brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação
suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração
prevista e nem obrigatória conforme as normas das IFRS. A DVA foi preparada com base
em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das
demonstrações financeiras.
2.3 – Uso de estimativas
Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar
certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração
utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das demonstrações
financeiras, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda
pressupostos relativos a eventos futuros. As demonstrações financeiras incluem, portanto,
estimativas referentes principalmente à seleção da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do
valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos tributários,
cíveis e trabalhistas, determinações de provisões para imposto de renda. Incluem ainda
estimativas referentes à determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e
passivos), ativos biológicos e outras similares, estimativas referentes à seleção da taxa de juros,
e retorno esperado dos ativos. O resultado das transações e informações quando da efetiva
realização podem divergir das estimativas.
2.4 – Critérios de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as demonstrações financeiras da
controladora e de suas controladas Fazenda do Cantagalo Ltda. e Encopar Empreendimentos
Ltda. das quais possui 100,00% do capital total.
O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados corresponde à soma dos
saldos das contas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza,
complementada com a eliminação dos investimentos nas controladas e dos saldos das contas
que envolvem as companhias.
6
2.5 – Novas IFRS, revisões das IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de Interpretação das
Normas Internacionais de Relatório Financeiro do IASB).
a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados
e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de
2015. Esses novos pronunciamentos não geraram efeitos nas demonstrações financeiras.
Norma Principais exigências
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2010– 2012 (*)
Alterações em diversas normas.
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2011– 2013 (*)
Alterações em diversas normas.
Alterações à norma IAS 19 – Planos de benefício definido: contribuições dos empregados e Revisão de
Pronunciamentos Técnicos n° 06 do CPC (Deliberação CVM n° 728/14) (*)
Alteram os requerimentos para o reconhecimento das contribuições feitas pelos empregados ou terceiros que estão vinculadas aos serviços.
b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram
publicados e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os exercícios iniciados após 31
de dezembro de 2015. Todavia, não foi permitida a adoção antecipada dessas normas,
interpretações e alterações de normas:
Norma Principais exigências Data de entrada em vigor
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida em 24 de julho de 2014) (*)
IFRS 9 (2014) foi emitido de forma completa, incluindo os requerimentos anteriormente emitidos e alterações adicionais, que introduzem um novo modelo esperado de perdas com valor recuperável e mudanças limitadas nos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. Com as referidas alterações, o IASB concluiu o projeto para instrumentos financeiros.
Aplicável a exercícios ou exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2018.
Agricultura: Ativos Biológicos de Produção – Alterações às normas IAS 16 e 41
(emitidas em 30 de junho de 2014) (*)
Alterações nas orientações para contabilização dos ativos biológicos de produção (bearer) que passam a ser incluídos no escopo da norma IAS 16 ao invés da norma IAS 41, em função da determinação pelo IASB de que “eles devem ser contabilizados da mesma forma que o imobilizado”.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes (emitida em 28 de maio de 2014) (*)
A norma determina um único modelo abrangente para reconhecimento de receitas resultantes de contratos com clientes e substitui as orientações anteriores. A norma determina como e quando as entidades reconhecerão as receitas, através de um modelo simplificado baseado em cinco passos a ser aplicado a todos os contratos com clientes, e requer divulgações mais informativas e relevantes aos usuários das demonstrações financeiras.
Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2018.
7
Norma Principais exigências Data de entrada em vigor
Alterações às normas IAS 16 e 38 – esclarecimentos sobre os métodos aceitáveis para depreciação e amortização (emitidas em 12 de maio de 2014) (*)
As alterações esclarecem que a determinação da depreciação e amortização com base nas receitas geradas pelas
atividades que incluem o uso dos ativos não é apropriada, exceto em circunstâncias limitadas para os ativos intangíveis.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
Alterações à norma IFRS 11 – Contabilização de aquisições de participações em operações em conjunto (emitidas em 6 de maio de 2014) (*)
As alterações estabelecem que os princípios relevantes da norma IFRS 3 devem ser aplicados para a contabilização de aquisição de participações em operações em conjunto que constituem-se em um negócio.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
IFRS 14 – Ativos e Passivos Regulatórios (emitida em 30 de janeiro de 2014) (*)
A norma permite que as entidades que adotarem as IFRSs pela primeira vez continuem a reconhecer os ativos e passivos regulatórios de acordo com as práticas contábeis anteriores à adoção, tanto na adoção inicial quanto em exercícios subsequentes.
Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2012-2014 (*)
Alterações em diversas normas. Aplicáveis a exercícios ou exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
Venda ou Contribuição de Ativos entre Investidor e Coligada ou
Empreendimento Controlado em Conjunto — alterações à IFRS 10 e à IAS 28 (emitidas em 11 de setembro de 2014) (*)
Alterações às normas IAS 28 e IFRS 10 para resolver uma inconsistência entre as orientações da IFRS 10 e da IAS 28 sobre a “venda ou contribuição de ativos entre investidor e coligada ou empreendimento controlado em conjunto”. De acordo com as alterações, uma entidade deve reconhecer um ganho ou uma perda integralmente “quando uma transação envolver um negócio” e parcialmente “quando uma transação envolver um ativo que não constitua um negócio”.
Aplicáveis
prospectivamente para as vendas ou contribuições de ativos ocorridas em exercícios ou exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
Entidades de Investimento: Aplicando a Exceção à Consolidação – alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 (emitidas em 18 de dezembro de 2014) (*)
Alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 para confirmar que (1) a dispensa de apresentar demonstrações financeiras consolidadas está disponível para controladas de entidades de investimento mesmo quando a entidade de investimento mensura todas as suas controladas ao valor justo; (2) as controladas que prestam serviços relacionados às atividades de investimento da controladora não devem ser consolidadas se a controlada for também uma entidade de investimento; (3) coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras de investidora que não seja entidade de investimento poderão manter a mensuração ao valor justo em suas controladas quando qualificarem-se como entidades de investimento; e (4) entidades de investimento que mensuram suas investidas ao valor justo deve divulgar as informações requeridas pela norma IFRS 12.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.
Data efetiva das alterações às normas IFRS 10 e IAS 28 (emitida em 17 de dezembro de 2015) (*)
A adoção inicial obrigatória referente às alterações das normas IFRS 10 e IAS 28 relacionadas com a determinação do ganho ou da perda com transações com emprendimentos controlados em conjunto ou com coligadas foi postergada pelo IASB por prazo indeterminado.
Adoção obrigatória foi postergada pelo IASB por prazo indeterminado.
8
Norma Principais exigências Data de entrada em vigor
IFRS 16 – Arrendamentos (*) A norma introduz um modelo único para contabilização de contratos de arrendamento mercantil, eliminando a distinção entre arrendamentos operacionais e financeiros, resultando na contabilização da maioria dos contratos de arrendamento nos balanços das arrendatárias. A contabilidade dos arrendadores permanece substancialmente inalterada e a distinção entre contratos de arrendamento operacional e financeiro é mantida. A norma IFRS 16 substitui a norma IAS 17 e suas interpretações.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida quando a norma IFRS 15 for adotada.
Iniciativa de divulgação (alterações à norma IAS 7) (*)
As entidades deverão divulgar as seguintes mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financiamento (na extensão necessária): (i) mudanças de fluxos de caixa de financiamento; (ii) mudanças decorrentes da aquisição ou perda de controle de controladas ou outros negócios; (iii) efeito das mudanças nas taxas de câmbio; (iv) mudanças nos valores justos; e (v) outras mudanças.
O IASB define os passivos decorrentes de atividades de financiamento como passivos "cujos fluxos de caixa foram ou serão classificados na demonstração dos fluxos de caixa como atividades de financiamento". O IASB destaca que os novos requerimentos de divulgação estão também
relacionados com mudanças nos ativos financeiros quem atendem à mesma definição.
As alterações dispõem que uma forma de cumprir a nova exigência é através de uma reconciliação entre os saldos iniciais e finais dos referidos passivos resultantes de atividades de financiamento. As variações dos passivos decorrentes de atividades de financiamento devem ser divulgadas separadamente das mudanças de outros ativos e passivos.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2017.
Alterações à IAS 12 — Reconhecimento dos impostos diferidos ativos para perdas não realizadas (*)
As alterações esclarecem que as perdas não realizadas sobre instrumentos de dívida mensurados ao valor justo e que são mensurados ao custo para fins fiscais dão origem a uma diferença temporária dedutível independentemente do titular do instrumento de dívida recuperar o valor contábil do instrumento de dívida pela venda ou utilização.
O valor contábil de um ativo não limita a estimativa de lucros tributáveis futuros prováveis.
As estimativas para os lucros tributáveis futuros excluem as deduções fiscais resultantes da reversão de diferenças temporárias dedutíveis.
Uma entidade avalia um imposto diferido ativo em combinação com outros impostos diferidos ativos. Sempre que a legislação fiscal limitar a utilização de prejuízos fiscais, uma entidade deveria avaliar um imposto diferido ativo em combinação com outros impostos diferidos ativos de mesma natureza.
Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2017.
(*) O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correspondentes às
IFRS novas e revisadas e às IFRICs. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de
9
manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é
esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados
pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Controladora
Consolidado
2015
2014
2015
2014
Depósitos bancários
43
14
312
361
CDB pós fixado
1.018
1.020
1.023
1.045
---
---
---
---
1.061
1.034
1.335
1.406
====
====
====
====
4. NOTAS PROMISSÓRIAS A RECEBER
Consolidado
2015
2014
Venda de imóveis para investimento
-
6.199
Circulante
-
(6.199)
---
---
Não circulante
-
-
=====
====
Valores a receber referentes à venda de imóveis para investimento, cujo saldo foi liquidado
antecipadamente em março de 2015.
5. ESTOQUES
Consolidado
2015
2014
Matéria-prima e secundários
34
103
Produtos acabados
5
13
---
---
39
116
====
====
10
6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Os títulos e valores mobiliários representam investimentos da Companhia em ações de outras
empresas, mantidas como investimento e classificadas como disponíveis para a venda. São
avaliados ao valor justo nos encerramentos dos exercícios com ganhos e perdas reconhecidos
em “Ajustes de avaliação patrimonial”, e são compostos como segue:
Controladora e Consolidado 2015 2014 Banco do Brasil – ON 426 688 Eletrobrás – PNB 89 70 Tractebel – ON 143 144 --- --- 658 902 ===== =====
7. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS
a) Controladora (investimentos diretos)
Partici- Resultado Resultado de equivalência
Patrimônio pação do Total dos investimentos patrimonial líquido % exercício 2015 2014 2015 2014 I – EM CONTROLADAS
Fazenda do Cantagalo Ltda. (1) (2.243) 100,00 (39.971) - 42.167 (39.971) (32.274) Encorpar Emp. Imobiliários Ltda. (2) 9.300 100,00 2.389 9.300 11.848 2.389 3.156 --- --- --- --- 9.300 54.015 (37.582) (29.118)
====== ====== --- ---
II – EM COLIGADAS
Companhia de Tecidos Norte de
Minas – Coteminas 877.874 24,02 (77.803) 210.865 232.542 (18.688) (18.355) AVCO Polímeros do Brasil Ltda. 19.967 23,10 1.559 4.612 4.249 363 2.303
--- --- --- ---
215.477 236.791 (18.325) (16.052)
====== ====== --- ---
Total (55.907) (45.170)
====== ======
(1) O patrimônio líquido da controlada Fazenda do Cantagalo Ltda., em 31 de dezembro de
2015, apresentava saldo de R$2.243 credor e está apresentado como “Obrigações de
controlada” no passivo não circulante.
11
b) Consolidado (investimentos diretos e indiretos em coligadas)
Partici- Resultado Resultado de equivalência
Patrimônio pação do Total dos investimentos patrimonial líquido % exercício 2015 2014 2015 2014
Cantagalo General Grains S.A. (1) 185.927 20,76 (160.946) 38.599 59.157 (33.413) (29.080) Companhia de Tecidos
Norte de Minas – Coteminas 877.874 24,02 (77.803) 210.865 232.542 (18.688) (18.355) AVCO Polímeros do Brasil S.A. 19.967 23,10 1.559 4.612 4.249 363 2.303 --- --- --- --- 254.076 295.948 (51.738) (45.132) ======= ====== ====== ======
(1) Em janeiro de 2015, a controlada Fazenda do Cantagalo Ltda. adquiriu 2.365.540 ações,
equivalentes a 2,06% da coligada Cantagalo General Grains S.A. pelo valor de R$17.296,
apurando um ágio no valor de R$10.775, registrado em “Prejuízos Acumulados” no
patrimônio líquido.
Em 21 de outubro de 2013, a Companhia comunicou ao mercado que as coligadas direta
Cantagalo General Grains S.A. (“Cantagalo”) e indireta CGG Trading S.A. (“CGG”)
assinaram com a Sojitz Corporation acordo de investimento pelo qual, após cumpridas
certas condições precedentes, a Sojitz subscreverá aumento de capital, passando a deter
aproximadamente 5% da Cantagalo e 43% do capital social da CGG. Em 31 de janeiro de
2014, foi subscrito e integralizado aumento de capital na Cantagalo, juntamente com a
Sojitz e outros acionistas, passando a Companhia a deter 18,70% de seu capital social.
c) Informações complementares sobre os investimentos em coligadas:
Cantagalo General Grains S.A.(1) Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas(2) AVCO Polímeros do Brasil S.A. (3) 2015 2014 2015 2014 2015 2014 Ativos circulantes 1.295.684 971.084 1.777.891 1.665.402 18.782 20.920 Ativos não circulantes 1.013.863 854.966 1.551.102 1.591.325 10.922 10.425 Total dos ativos 2.309.547 1.826.050 3.328.993 3.256.727 29.704 31.345
Passivos circulantes 1.369.242 619.453 1.109.745 933.509 5.369 7.250 Passivos não circulantes 539.157 734.519 719.596 722.464 4.369 5.699 Total dos passivos 1.908.399 1.353.971 1.829.341 1.655.973 9.738 12.949
Patrimônio líquido – controladora 185.927 316.355 877.874 968.118 19.967 18.396
Receita líquida 4.620.879 3.059.653 2.577.862 2.449.583 36.373 33.998 Lucro (prejuízo) do exercício - Controladora (160.946) (155.497) (77.803) (76.452) 1.559 1.101
(1) Cantagalo General Grains S.A. -- A Cantagalo General Grains S.A. é uma sociedade anônima
de capital fechado, com sede na Avenida Magalhães de Castro, 4.800, 11º andar, sala 2, cidade
de São Paulo - SP, constituída em 25 de outubro de 2010, com o objetivo de cultivo de soja,
milho, algodão e outros cereais; produção de sementes certificadas, produção de sementes,
mudas e outras formas de propagação vegetal certificadas; serviços de preparação de terreno,
cultivo e colheita; fabricação de fertilizantes; comércio nos mercados interno e externo
12
derivados, de fertilizantes, suas matérias-primas e seus subprodutos, além de defensivos
agrícolas entre outras atividades congêneres. Possui investimentos em controladas e
controladas em conjunto, na Tropical Empreendimentos e Participações Ltda., Siqueira
Empreendimentos e Participações Ltda, CGG Trading S.A. e Belarina Alimentos S.A.
(2) Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas -- A Companhia de Tecidos Norte de
Minas – Coteminas (“CTNM”) é uma companhia aberta sediada em Montes Claros – MG e que
tem por objeto social a produção e a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e
exportação, podendo participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no
mercado de capitais. As ações da CTNM são negociadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros sob os códigos “CTNM3” e “CTNM4”.
(3) AVCO Polímeros do Brasil S.A. -- A AVCO Polímeros do Brasil S.A. é uma sociedade
anônima de capital fechado com sede na Comarca de Maracanaú, estado do Ceará e tem
como objeto social a fabricação, a comercialização, a importação e exportação de polímeros
utilizados nos diversos segmentos do mercado, inclusive na indústria têxtil, bem como produtos
e compostos químicos e matérias primas auxiliares na produção de polímeros. Distribuição de
produtos químicos auxiliares e cores de pigmentos industrializados por terceiros.
8. IMÓVEIS PARA INVESTIMENTO
A movimentação dos saldos consolidados dos imóveis para investimento é conforme segue:
Imóveis para Depreciação
Valorização Renda Total acumulada Líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2014 18.547 18.166 36.713 (3.066) 33.647 Adições - - - (511) (511) Baixas - (45) (45) - (45) --- --- --- --- --- Saldos em 31 de dezembro de 2015 18.547 18.121 36.668 (3.577) 33.091 ======= ======= ======= ======= =======
Os resultados líquidos obtidos com os imóveis para renda foram os seguintes:
Consolidado 2015 2014 Receita de aluguel 1.630 1.710 Depreciação (511) (511) --- --- Resultado líquido 1.119 1.199 ======= =======
A Administração da Companhia, anualmente, efetua avaliação independente dos imóveis para
investimento. Os valores obtidos nas avaliações equivalem e/ou superam os valores contábeis
dos referidos imóveis.
13
9. IMOBILIZADO
Consolidado 2015 2014 Taxa (*) Depreciação% Custo acumulada Líquido Líquido
Terrenos e benfeitorias - 316 - 316 316 Edifícios 3,1 301 (299) 2 4 Equipamentos 2,0 141 (24) 117 117 Móveis e utensílios 4,9 110 (88) 22 28 Computadores e periféricos - 6 (6) - - Pastagens - 196 (195) 1 1 Outros 15,0 6 - 6 98 --- --- --- --- 1.076 (612) 464 564 ====== ====== ===== =====
(*) Taxa média ponderada anual de depreciação, excluindo itens totalmente depreciados.
A movimentação dos saldos de ativo imobilizado consolidado é conforme segue:
Custo:
2014 Adições Baixas 2015 Terrenos e benfeitorias 316 - - 316 Edifícios 301 - - 301 Equipamentos 141 - - 141 Móveis e utensílios 110 - - 110 Computadores e periféricos 6 - - 6 Pastagens 196 - - 196 Outros 98 34 (126) 6 --- --- --- --- 1.168 34 (126) 1.076 ====== ====== ====== ======Depreciação acumulada:
2014 Adições 2015 Edifícios (297) (2) (299) Equipamentos (24) - (24) Móveis e utensílios (82) (6) (88) Computadores e periféricos (6) - (6) Pastagens (195) - (195) --- --- --- (604) (8) (612) ====== ====== ======14
10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Taxa anual Venci- Consolidado
Moeda de juros-% mento 2015 2014 Moeda nacional:
Banco Bradesco S.A. (Capital de giro) R$ 124,0 do CDI 2016 - 7.023 Banco do Brasil S.A. (Cédula de crédito) R$ 121,5 e 125 do CDI 2017 38.516 16.820 --- --- 38.516 23.843
Total do passivo circulante (19.358) (15.343)
--- ---
Total do passivo não circulante 19.158 8.500
======= =======
Os empréstimos com o Banco do Brasil S.A. são garantidos por aval do controlador e hipoteca
de imóvel. O empréstimo com o Banco Bradesco foi liquidado antecipadamente. Os vencimentos
dos empréstimos são como segue:
2016 2017 2018 Total
Moeda nacional:
Banco do Brasil S.A. (Cédula de crédito) 19.358 19.158 - 38.516 ====== ====== ====== ======
11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital social
O capital social subscrito e realizado em 31 de dezembro de 2015 e 2014 está representado por
1.900.064 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo 1.026.245 ações ordinárias
e 873.819 ações preferenciais. As ações preferenciais não possuem direito de voto e gozam das
seguintes vantagens: (a) prioridade no reembolso do capital na hipótese de liquidação; (b)
prioridade na distribuição de dividendos e (c) direito a dividendos 10% maiores do que os
atribuídos às ações ordinárias.
Não houve movimentação do número de ações subscritas e realizadas para o período entre 1º
de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2015.
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2014, foi aprovado aumento do
capital social no montante de R$75.453, mediante a capitalização de reservas de lucros, sem
emissão de novas ações. A partir daquela data, o capital social, subscrito e realizado, passou a
ser de R$150.000, sem modificação do número de ações já existentes.
b. Dividendos propostos
Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do exercício,
ajustado conforme o Estatuto e a Lei das Sociedades por Ações.
Em Reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de julho de 2014 foi aprovada a
distribuição de dividendos intermediários, a todos acionistas com posição naquela data, à conta
de reserva de lucros, no montante de R$13.912, correspondendo a R$7,00 por ação ordinária e
R$7,70 por ação preferencial, cujo pagamento teve início no dia 23 de julho de 2014.
15
c. Reserva de retenção de lucros
A reserva de retenção de lucros é constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 e tem
como objetivo a aplicação em futuros investimentos.
d. Ajuste acumulado de conversão
A movimentação e composição da rubrica de “Ajuste acumulado de conversão” foi como segue:
Adições 2014 (baixas) 2015 Variação cambial de coligadas
Companhia Tecidos Norte de Minas – Coteminas (23.868) (280) (24.148) Cantagalo General Grains S.A. 1.739 6.336 8.075 --- --- --- (22.129) 6.056 (16.073) ====== ====== ======
Adições 2013 (baixas) 2014 Variação cambial de coligadas
Companhia Tecidos Norte de Minas – Coteminas (22.813) (1.055) (23.868) Cantagalo General Grains S.A. 79 1.660 1.739 --- --- ---
(22.734) 605 (22.129)
====== ====== ======
e. Ajustes de avaliação patrimonial
A movimentação e composição da rubrica de “Ajustes de avaliação patrimonial” foi como segue:
Adições
2014 (baixas) 2015
Custo atribuído reflexo de coligadas 5.510 (205) 5.305 Custo atribuído de imóveis para investimento 19.373 (337) 19.036 Ganho atuarial em planos de aposentadoria de coligada (5.110) 876 (4.234) Variação do valor justo de ativos financeiros 472 (244) 228 --- --- --- 20.245 90 20.335 ====== ====== ======
Adições
2013 (baixas) 2014
Custo atribuído reflexo de coligadas 5.662 (152) 5.510 Custo atribuído de imóveis para investimento 19.710 (337) 19.373 Ganho atuarial em planos de aposentadoria de coligada (2.766) (2.344) (5.110) Variação do valor justo de ativos financeiros 514 (42) 472 Hedge de fluxo de caixa em coligada (11.194) 11.194 - --- --- --- 11.926 8.319 20.245 ====== ====== ======
16
12. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
A receber A pagar
2015 2014 2015 2014
Controladora:
Fazenda do Cantagalo Ltda. 2.434 458 - -
Wembley S.A. - - 1.859 1.841
Encorpar Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - 5.256 2.172 Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas - - 11.705 4.714
Coteminas S.A. - - 84 74 --- --- --- --- 2.434 458 18.904 8.801 ====== ====== ====== ====== Consolidado: Wembley S.A. - - 2.602 2.481
Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas - - 11.705 4.714
Coteminas S.A. - - 98 74 --- --- --- --- - - 14.405 7.269 ====== ====== ====== ====== Encargos financeiros consolidados Receita (despesa) 2015 2014 Wembley S.A. (279) 772
JAGS - José Alencar Gomes da Silva - (106)
Seda S.A. - -
Springs Global Participações S.A. - - Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (1.319) (260) Companhia Tecidos Santanense - (34)
Coteminas S.A. (12) (4)
--- ---
(1.610) 368
===== =====
Os saldos referem-se a empréstimos com vencimentos a longo prazo, cujos encargos foram
calculados de acordo com as taxas equivalentes às praticadas pelo mercado financeiro, ou seja,
de 115% à 120% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI (100% da variação
do Certificado de Depósito Interbancário – CDI em 2014).
Os valores pagos a diretores e pessoas-chave da Administração estão destacados nas
demonstrações do resultado, sob a rubrica “Honorários da administração”.
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13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a. Conciliação dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social)
Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014
Resultado antes dos impostos (60.691) (50.170) (60.114) (49.027) Equivalência patrimonial 55.907 45.170 51.738 45.132 Outras, líquidas 148 180 146 178 --- --- --- --- Resultado tributável (4.636) (4.820) (8.230) (3.717) Imposto de renda e contribuição social (*) 1.576 1.639 2.798 1.264 Créditos fiscais não constituídos (1.227) (1.426) (3.457) (2.512) Ajuste ao lucro presumido - - 431 319 Outras deduções líquidas - 173 - 172 --- --- --- --- 349 386 (228) (757) ===== ===== ===== ===== Imposto corrente - - (577) (1.143) Imposto diferido 349 386 349 386 ===== ===== ===== =====
(*) O regime de tributação da Companhia é o lucro real, cujo imposto pode representar até 34%
sobre o resultado tributável. Sua controlada Encorpar Empreendimentos Imobiliários Ltda, em
2015 e 2014, ficou submetida às regras de tributação do lucro presumido, cujo imposto é
calculado nos mesmos percentuais do lucro real, porém o resultado tributável é presumido em
8% para o imposto de renda e 12% para a contribuição social sobre a receita bruta.
b. Imposto de renda e contribuição social diferidos
Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos, registrados no ativo não
circulante são provenientes de provisões temporariamente não dedutíveis.
Os valores registrados no passivo não circulante são provenientes de lucros temporariamente
não tributados, lançados diretamente em lucros acumulados e decorrentes dos ajustes na
transição para as IFRS e outros.
18
Os saldos são como segue:
Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014
Deságio em coligadas 157.136 157.136 157.136 157.136 Custo atribuído a imóveis para investimentos 28.839 29.351 28.839 29.351 Valor justo dos ativos biológicos - - 75 75 --- --- --- --- Base de cálculo 185.975 186.487 186.050 186.562 Imposto de renda e contribuição
social diferidos (34%) 63.231 63.405 63.256 63.430 Impostos com pagamentos diferidos pela realização
da venda dos ativos - - 232 482
--- --- --- --- 63.231 63.405 63.488 63.912 ====== ====== ====== ====== Circulante (*) - - 106 232 Não circulante 63.231 63.405 63.382 63.680 ====== ====== ====== ======
A movimentação do imposto de renda diferido consolidado foi como segue:
Saldos em 2014 Reconhecido no resultado Pagamentos e outros Saldos em 2015 Ativo: Provisões dedutíveis somente quando realizadas 295 175 - 470
--- --- --- ---
Ativo não circulante 295 175 - 470
====== ====== ====== ======
Passivo: Deságio em coligadas (**) (53.425) - - (53.425)
Custo atribuído a imóveis para investimentos (**) (9.980) 174 - (9.806) Valor justo dos ativos biológicos (25) - - (25) --- --- --- --- (63.430) 174 - (63.256) Impostos com pagamentos diferidos pela realização da
venda dos ativos (482) - 250 (232)
--- --- --- --- (63.912) 174 250 (63.488)
Circulante (*) (232) - 126 (106)
Não circulante (63.680) 174 124 (63.382)
====== ====== ====== ======
(*) Incluído em “Provisão para imposto de renda e contribuição social” no passivo circulante.
(**) Saldos mantidos pela controladora.
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14. PROVISÕES DIVERSAS
A Companhia e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e
reclamações trabalhistas. As provisões foram constituídas de acordo com a avaliação do risco
efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos, para as perdas consideradas
prováveis.
Os processos judiciais cuja perda foi estimada como provável são assim resumidos:
Controladora Consolidado 2015 2014 2015 2014
Processos fiscais:
Imposto territorial rural – ITR - - 437 466
INSS 1 1 276 271 IPTU 1.141 625 1.141 625 Outras tributárias 13 9 57 52 --- --- --- --- 1.155 635 1.911 1.414 ==== ==== ==== ==== Depósitos judiciais 1.162 642 1.890 1.422 ==== ==== ==== ====
ITR - A controlada Fazenda, através de ações anulatórias de débitos fiscais, questiona autos de
infração expedidos pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros - MG, nos
quais é cobrado Imposto Territorial Rural – ITR suplementar, acrescido de multas, juros de mora
e atualização monetária.
INSS - A controlada Fazenda questiona a cobrança de contribuições sociais diversas pleiteadas
pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
IPTU - A Companhia propôs Ação Anulatória de débito fiscal do IPTU referente aos exercícios de
2014 e 2015 pleiteando pela inconstitucionalidade de lei complementar Municipal e questionando
a base de cálculo lançada pela Prefeitura de Montes Claros-MG.
As movimentações de provisões diversas consolidadas são apresentadas a seguir:
Saldos em
2014 Adições Baixas
Saldos em 2015
Processos fiscais:
Imposto territorial rural – ITR 466 - (29) 437
INSS 271 5 - 276 IPTU 625 516 - 1.141 Outras tributárias 52 5 - 57 --- --- --- --- 1.414 526 (29) 1.911 ===== ===== ===== =====