Cristalografia dos Metais
Os átomos são unidades estruturais de todos os materiais.
São de tamanho microscópico, cerca de 2 a 5 Å (angström).1 Å = 10
-10m.
Nanotecnologia: 1nm = 10
-9m
Átomo de Bohr em 1913
Átomo de Carbono 12
Quanto maior o raio atómico, menor a atração que o núcleo do átomo exerce sobre o elétron que vai adquirir.
GÁS
LÍQUIDO
SÓLIDO
DISPOSIÇÃO DOS ÁTOMOS NUM MATERIAL EM DIFERENTES ESTADOS
LIGAÇÕES ATÔMICAS:
Há 4 tipos de ligações que mantém os átomos dos sólidos sempre unidos. 1- IÔNICA
2-COVALENTE
3- WAN DER WAALS 4 – METÁLICA
LIGAÇÃO IÔNICA
LIGAÇÃO IÔNICA: Atração mútua entre íons positivos e negativos
(atração eletrostática)
Exemplos: NaCl, Cloreto de Sódio: Na
++ Cl
-NaCl
MgCl
2,Cloreto de Magnésio: Mg
2++2CL
-MgCl
2LIGAÇÃO COVALENTE
(atração magnética)
Formada entre não metais compartilhamento de elétrons entre 2
átomos
Ex: H
2O e CH
4 Molécula de água H2O O: 2,6 H: 1 Molécula de Metano – CH4 C: 2,4 H:1Camadas com nº máximo: 2,8,18,32,9,2
Ligações de Van der Waals:
Polarização eletrônica das moléculas (ligações covalentes)
baixa T de fusão e resistência mecânica, mais fraca das ligações
Ligações de Van der Walls
Átomos
Devido a mobilidade dos elétrons das últimas órbitas (valência), os metais são bons condutores de calor e eletricidade
LIGAÇÕES METÁLICAS - ELÉTRONS DE VALÊNCIA
LIGAÇÕES METÁLICAS - ELÉTRONS DE VALÊNCIA
Elétrons de valência
7
7 SISTEMAS CRISTALINOS E 14 REDES BRAVAIS
7 SISTEMAS CRISTALINOS E 14 REDES BRAVAIS
Cúbico
(a=b=c e ===90°) (a=bc e ===90°) Tetragonal
ORTORRÔMBICO (abc e ===90°) (abc e ==90° e 90°)MONOCLÍNICO TRICLÍNICO (abc e 90°) HEXAGONAL (a1=a2=a3c e ==90° e =120°) ROMBOÉDRICO (a=b=c e ==90°)
CRISTALINO
= ESTRUTURA COM ÁTOMOS ORDENADOS
CÉLULA UNITÁRIA
= O MAIS SIMPLES MODELO CUJA REPETIÇÃO
NO ESPAÇO GERA A ESTRUTURA CRISTALINA
Sistema cúbico simples a=b=c
a= parâmetro da rede
Nenhum metal solidifica seguindo o sistema cúbico simples
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA SIMPLES - CS
Qual a Relação de “a” com “r”?
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA SIMPLES - CS
Qual a Relação de “a” com “r”?
a = parâmetro da rede
R = raio do átomo
a = 2r
Volume = a
3= 8r
3a
CS= 2r
a
CS= 2r
Distância atômica, angstrom, 1 Å = 10-10 m = 10-8 cm
Angstrom é a unidade de medida comumente utilizada para lidar
com grandezas da ordem do átomo ou dos espaçamentos entre dois planos cristalinos
10
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA SIMPLES
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICA SIMPLES
Parâmetro da rede a
1/8
Apenas 1/8 de cada átomo cai
dentro da célula unitária, ou
seja, a célula unitária contém
apenas 1 átomo.
Essa é a razão que os metais
não cristalizam na estrutura
cúbica simples (devido ao baixo
empacotamento atômico)
Qual participação de cada átomo na célula unitária?
Quantos átomos existem na célula unitária?
11
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICO SIMPLES -
CS
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICO SIMPLES -
CS
FATOR DE EMPACOTAMENTO, FE = VOLUME DOS ÁTOMOS VOLUME DA CÉLULA UNITÁRIA
Parâmetro da rede a 1/8 FE = 8 X 1/8 X 4/3 R3 a3 FE= 4/3 R3 = 0,52 ou 52% 8R3
DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS
DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS
Direção compacta Plano compacto? Plano compacto (três direções compactas) x y z
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICO SIMPLES- CS
ESTRUTURA CRISTALINA CÚBICO SIMPLES- CS
3 direções compactas: x,y e z
Nenhum plano compacto
Quantas direções compactas e quantos planos compactos
existem no Cúbico Simples?
Estrutura Cristalina Cúbica de Faces Centradas - CFC
Estrutura Cristalina Cúbica de Faces Centradas - CFC
a= 3,66Aº
O parâmetro da rede do Ferro puro à temperatura de 1.200ºC é de aproximadamente de 3,66Aº.
Relação de “a” com “R”:
(4R)
2=2a
2a
CFC= 4R/
2
a
CFC= 4R/
2
Ou a
CFC= 4R
2 = 2R2
ESTRUTURA CÚBICA DE FACES CENTRADAS - CFC
ESTRUTURA CÚBICA DE FACES CENTRADAS - CFC
6 DIREÇÕES COMPACTAS (DIAGONAIS DAS FACES) 4 PLANOS COMPACTOS
Direções compactas Planos compactos
Quantas direções compactas? Quantos planos compactos?
FE = (8x1/8 +6x1/2) 4/3
R
3= 0,74 ou 74%
(4R/
2)
3FE = volume dos átomos
volume da célula unitária
Quantos átomos na célula unitária? Resp. 4 átomos
METAIS CFC
METAIS CFC
Com tantas direções e planos compactos, o cisalhamento de
planos atômicos ocorre com facilidade, consequentemente
os metais “CFC” são menos resistentes, mais dúcteis, mais
condutores de calor e de eletricidade.
Metais “CFC” : Au, Ag, Cu, Al, Ni, Pb e Fe
.
Sequência de Empilhamento: ABC, ABC, ABC
Azul, Amarelo e Vermelho...
Material Condutividade Elétrica [(
.m)
-1]
Prata 6,8 x 10
7Cobre puro 6,0 x 10
7Ouro 4,3 x 10
7Alumínio 3,8 x 10
7Constantan 2,0 (S.m/mm
2)
Mercúrio 1,0044
Grafite 0,07
Fio de cobreEstrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado- CCC
Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado- CCC
(4R)
2=a
2+ 2a
2= 3a
2a= 2,86A°
Relação de “a” com “R”:
O parâmetro de rede do Ferro puro, a temperatura ambiente, é de 2,86Aº.
a
CCC= 4 R/
3
ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO - CCC
ESTRUTURA CÚBICA DE CORPO CENTRADO - CCC
Fator de Empacotamento:
FE = volume dos átomos
volume da célula unitária
FE = (8x1/8 +1) 4/3R
3= 0,68 ou 68%
(4R/
3)
3 Direções Compactas SIM Planos Compactos NÃO4 DIREÇÕES COMPACTAS
(DIAGONAIS DO CUBO)
NENHUM PLANO COMPACTO
1/8 de átomo
1 átomo inteiro
Quantas direções compactas?
Quantos planos compactos?
Quantos átomos na célula unitária?
Resp. 2 átomos
METAIS CCC
METAIS CCC
Como se trata de um sistema com poucas direções
compactas e nenhum plano compacto, o cisalhamento
de planos atômicos é mais difícil, conseqüentemente
os metais “CCC” são mais resistentes, menos dúcteis,
menos condutores de calor e eletricidade.
ESTRUTURA CRISTALINA HEXAGONAL COMPACTA- HC
ESTRUTURA CRISTALINA HEXAGONAL COMPACTA- HC
A B A
Sequência de empilhamento: AB, AB, AB...
Quantas direções compactas e planos compactos? 3 DIREÇÕES COMPACTAS
1 PLANO COMPACTO (O PLANO DA BASE)
FE = volume dos átomos ; volume da célula unitária
FE = 0,74 ou 74%
Portanto os metais “HC” são dúcteis somente no plano da base e resistente em todos os outros planos (difícil de
sofrer deformação).
Metais “HC”: Be, Mg, Zn e Ti
.
FE = 6 4/3 r3 = 0,74
Tabela Periódica – Aplicações - Sistemas Cristalinos
Tabela Periódica – Aplicações - Sistemas Cristalinos
Dos 116 elementos conhecidos hoje, 81 são metálicos
Pb nº atômico 82 Au nº atômico 79 (alquimia, pedra filosofal)
ALQUIMIA
ALQUIMIA
Alquimia é uma prática antiga que combina elementos de
Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia,
Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião.
Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um
deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro
A transmutação do Chumbo em Ouro
Au = 2, 8, 18, 32, 18, 1
Pb = 2, 8, 18, 32, 18, 4
SISTEMAS CRISTALINOS
(terminologia)
SISTEMAS CRISTALINOS
(terminologia)
PORTUGUÊS ESPANHOL INGLÊS
CCC- Cúbico de Corpo
Centrado CC- Cúbica Centrada BCC- Body Centered Cubic CFC- Cúbico de Face
Centrada CCCCentradas- Cúbica de Caras FCC- Face Centered Cubic HC- Hexagonal
Diamante
Diamante
Diamante versos Grafite
Diamante versos Grafite
Grafite Grafite
Ambos formados pelo elemento C Ligações covalentes
Ferro
Metais
Titânio
Ti Ti 883ºC Fe Fe 912ºCSiC (chega ter 20 modificações cristalinas)
Etc
Carbono (Diamante e Grafite)
Obs.: As transformações alotrópicas são acompanhadas de mudanças na densidade e mudanças de outras propriedades físicas
EXEMPLO DE MATERIAIS QUE EXIBEM
POLIMORFISMO OU ALOTROPIAS
Instrumento: Dilatômetro
ALOTROPIAS DO FERRO (TRANSFORMAÇÕES DE FASE)
T
em
p
er
at
u
ra
C
Volume (mm
3)
CFC
CCC
Tc
Variação brusca de volume
durante a mudança microestrutural
“É preciso
malhar o Ferro
enquanto ainda
está quente”.
A Metalurgia da Deformação
Deformação: Cisalhamento de planos de maior densidade atômica,
segundo uma direção compacta
B
t
ASistemas de escorregamento
CFC
{111}
110
CCC
HC
4x3=12 sistemas{110}
111
6x2=12 sistemasPlano Basal
{0001}
1120
1x3=3 sistemasDEFORMAÇÕES DOS METAIS
(a) Tração (b) Compressão
Metal Tensão máx. teórica
(N/mm2) Tensão máx. medida (N/mm2) Ferro puro 137.900 344 Alumínio puro 34.475 69 Cobre puro 68.950 172
30
IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS
Prof.: Antonio Fernando de Carvalho Mota
Auto-intersticial
Lacunas Intersticial Pequeno
MICROSCÓPIO
DEFEITOS DE LINHA
DISCORDÂNCIAS EM CUNHA OU EM ARESTAS
O circuito não se fecha.
O vetor necessário para fechar o circuito é o
vetor de Burgers
b
, que caracteriza a
discordância.
Movimento de Defeito em linha intracristalino
responsável pela deformação plástica de metais.
Movimentação de discordâncias
O esforço para arrastar um tapete é menor,
restringindo-se a região em movimento.
CARACTERÍSTICAS DAS DISCORDÂNCIAS
Atração e
aniquilamento
DISCORDÂNCIAS : ESFORÇOS ENVOLVIDOS
Regiões de tração e compressão ao redor da discordância
Interação entre discordâncias Repulsão
INTERAÇÕES ENTRE
DISCORDÂNCIAS
Regiões de tração (clara) e de compressão (escura) em uma discordância em cunha Compressão
DISCORDÂNCIA HELICOIDAL OU ESPIRAL
O vetor de Burgers b é paralelo à linha de discordância em uma discordância em espiral.
FORMAÇÃO DE DISCORDÂNCIA POR CISALHAMENTO
(a) Discordância em Cunha Movimento na direção da tensão;
(b) Discordância Helicoidal Movimento normal a direção da tensão;
(c) Discordância Mista
Direção do movimento
(a) Cunha: Mov. na direção da tensão
(b) Hélicoidal: Mov. normal a direção da tensão
O efeito final é o mesmo
(b)
FORMAÇÃO DE DISCORDÂNCIA POR CISALHAMENTO
(a) (b) (c)
Discordância mista num cristal.
A discordância, de linha AB, é parafuso no ponto A, à esquerda, em que entra no cristal e cunha no ponto B, à direita, onde sai do
cristal
Deformação Plástica do alumínio – Estampagem profunda
Diagrama esquemático de interação entre (a) discordância-discordância e (b) discordância-partícula
MOVIMENTAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
Depois de um tratamento de
envelhecimento as discordâncias são ancoradas por uma nuvem de impurezas
O material deformado a frio apresenta ENCRUAMENTO, representado pelo aumento do limite de escoamento.
Descarregamento, obtendo aumento de comprimento (deformação plástica) e consequentemente aumento
da densidade de discordâncias. Deformação até ~8%, em tração uniaxial
Escoamento descontínuo e “Bandas de Lüders”
Deformação plástica, durante o patamar de escoamento descontínuo, ocorre em bandas
CARACTERÍSTICAS DAS DISCORDÂNCIAS
Material deformado
5%
da energia é retida na forma de energia de
deformação associada a discordâncias.
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA:
Durante a deformação plástica, há aumento da densidade de discordâncias. Quanto maior a densidade de discordâncias, maior a chance de interações entre estas,bloqueando seu movimento. Assim, QUANTO MAIOR A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA APLICADA A UM METAL, MAIOR A DIFICULDADE EM CONTINUAR ESTA DEFORMAÇÃO.
IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
Densidade de discordância : Comprimento de discordâncias (milimetros) Volume de material (milimetro3)
Metais recozidos e cuidadosamente preparados: 103 mm-2
Metais altamente deformados: entre 109 e 1.010 mm-2 (1000 km em 1 mm3)
(1 mm3 de Cu apresenta 8.493.1019 átomos)
Metais deformados e submetidos a tratamento térmico:105.106 mm-2
O QUE É TENSÃO DE CISALHAMENTO
Tensão de Cisalhamento é uma tensão gerada por forças aplicadas
em sentidos opostos. A seguir podemos ver um parafuso que foi
Submetido a uma tensão de cisalhamento
O estudo do cisalhamento é de extrema importância, pois envolve
a segurança da estruturas, por exemplo. É o caso do parafuso
apresentado acima: o material não foi bem dimensionado para a
necessidade, ou o material não foi o indicado, por isso sofre o
cisalhamento e poderia se romper, colocando em risco a estrutura
que estivesse.
MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Deformação por Maclação Deformação por Discordâncias Twin planes Twin Slip planet
t
t
t
O seu aparecimento está geralmente associado com a presença de:
- Tensões térmicas e mecânicas
- Impurezas. Etc.
FRATURA POR CLIVAVEM
Várias discordâncias paralelas sob tensão, podem produzir uma
pequena trinca
(A) (B)
If a number of edge dislocations of the same sign Are forced together, a smail cracklike defect results.
Basal plane
Cleavage of zinc crystal
Cleavage crack
(B) (A)
O “caldo de átomos”
Temperatura > 1500o CSOLIDIFICAÇÃO
SOLIDIFICAÇÃO
Pequenos cristais
começam a solidificar
R es fr ia m en toResfriamento mais lento = Cristais maiores
Grãos ou Cristais solidificados
R es fr ia m en to
Os grãos podem ser observados melhor com auxílio de um
microscópio metalográfico.
AVALIAÇÃO
QUE TIPO DE SOLUÇÃO SÓLIDA
O CARBONO FORMA COM O FERRO?
QUE TIPO DE SOLUÇÃO SÓLIDA
O CARBONO FORMA COM O FERRO?
F E R R I T A
F e r r o A U S T E N I T A
F e r r o
A – Solução sólida Substitucional
Átomos de solvente (Ni) Átomos de soluto (Cu)
B – Solução sólida Intersticial
Átomos de solvente (Fe) Átomos de soluto (C)
TIPOS DE SOLUÇÕES SÓLIDAS (LIGAS METÁLICAS)
SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS Ex. Ni no Cu RNi = 1,246 A RCu = 1,278 A Ex. C no Fe RFe = 1,241 A (solvente) RC = 0,77 A (sóluto)
LIMITES DE SOLIBILIZAÇÃO
Soluto Solvente Relação de raios Solubilidade máxima
% em peso % atômica Ni Cu 1,246/1,278 = 0,98 100 100 Al Cu 1,431/1,278 = 1,12 9 19 Ag Cu 1,444/1,278 = 1,14 8 6 Pb Cu 1,750/1,278 = 1,37 nil. nil. 100 50 0 1,0 1,15 1,3 S o lu b il id ad e m áx im a, át o m o s %
Quociente de raios, elemento de liga/cobre
Ni Pt
Au
Al Ag
Ouro branco 18K
Para se obter ouro branco 18K
Acrescenta-se ao ouro (Au) 24K: 16,66% de paládio (Pd) + 16,66% de prata (Ag)
Fonte: Cracco Jóias
Quilatagem Conteúdo de Ouro Pureza
24K 100% 999 mil/milésimos
18K 75% 750 mil/milésimos
Anel cartier em ouro branco com uma pérola branca e 10 pedras abrilhantadas
Ouro puro + prata e cobre = ouro amarelo
Ferrita é uma solução sólida do Carbono no Ferro na estrutura CCC
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS Fe-C
Na temperatura ambiente a solubilização
do Carbono no Ferro é de
1 átomo de Carbono para 10
8átomos de Ferro
Qual a maior quantidade
de Carbono dissolvida
na Ferrita?
C
SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS Fe-C
Austenita é uma solução sólida do Carbono no Ferro na estrutura CFC
A 1.147°C a Austenita pode
dissolver até 2% em peso de Carbono
(9% em átomos)
Fe C
COMPOSTO INTERMETÁLICO Fe
3C
CEMENTITA – composto intermetálico do C no Fe na
estrutura ortorrômbica.
Também conhecida como Carbeto de Ferro (Fe
3C)
tem 6,67%C em peso.
Estrutura do Carbeto de Ferro (Fe
3C): A célula
unitária é ortorrômbica, com 12 átomos de Ferro e 4
átomos de Carbono.
AUSTENITA
PERLITA
PERLITA = agregado formado por Ferrita e Cementita
No digrama de fases a Perlita é composta de 88% de Ferrita e de 12% de Cementita
DECOMPOSIÇÃO DA AUSTENITA NO PONTO EUTETÓIDE
7 2 3 Co + C e m e n t i t a + C e m e n t i t a +
T e o r d e C a r b o n oO QUE ACONTECE COM O CARBONO?
0,022%C X CFC CCC F E R R I T A a té 0 , 2 % d e C A U S T E N I T A a té 2 , 0 % d e C C E M E N T I T A - F e C3 F E R R I T ASOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTÍCIAIS
Arranjo tetraedro (4 átomos vizinhos) Interstícios octaédricos HC CFC CCCObs.: Há o dobro de vazios tetraédricos do que octaédrico
Arranjo octaedro (6 átomos vizinhos)
TAMANHO DE GRÃO – PRINCIPAL VARIÁVEL METALÚRGICA
MEDIÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO (T.G.):
N = 2
n-1
onde:
N = número de grãos/ pol2 com aumento de 100 vezes
n ou G= número de Tamanho de Grão ASTM (1 n 12)
(a) Grain Size, n=1 (b) Grain Size, n=4
Quanto maior o número menor o
Tamanho de Grão da amostra
Quanto maior o número menor o
Tamanho de Grão da amostra
Existem vários softwares comerciaisde simulação e determinação dotamanho de grão
Determinação do TG através da análise de imagem
Equação de Hall-Petch
Equação de Hall-Petch, “σ
y” é o Limite de Escoamento,
“d” é o tamanho médio dos grãos,
“σ
o” e “k
y” são constantes do material.
Refino de Grão – Redução do tamanho médio dos grãos,
mecanismo de endurecimento.
(Principal variável metalúrgica)
y
=
o
+ k
y
d
y
=
o
+ k
y
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Monocristal e Policristal
Monocristal
:
Material com apenas uma
orientação cristalina, ou seja, que contém
apenas um grão
Policristal
:
Material com mais de uma orientação
cristalina, ou seja, que contém vários grãos
Lingote de alumínio policristalino
Contorno de grão
Ângulo de desalinhamento Ângulo de desalinhamento Alto ângulo Baixo ângulo
CONTORNO DE GRÃO DE ALTO E BAIXO ÂNGULO ÂNGULO
Ângulos de
desalinhamento:
Em função do
desalinhamento dos planos atômicos entre os grãos
adjacentes, pode-se distinguir os contornos de grão de
baixo e alto ângulo.