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(1)

ETE – Clovis Nogueira Alves

ETE – Clovis Nogueira Alves

INTRODUÇÃO A

INTRODUÇÃO A

MICROBIOLOGIA

MICROBIOLOGIA

Professor Rafael Quesado Vidal

(2)

Introdução

Introdução

Microbiologia:

Mikros

(= pequeno) +

Bio

(=

vida) +

logos

(= ciência) A Microbiologia é

definida, como a área da ciência que dedica-se

ao estudo dos microrganismos, um vasto e

diverso grupo de organismos unicelulares de

dimensões

reduzidas,

que

podem

ser

encontrados como células isoladas ou agrupados

em diferentes arranjos (cadeias ou massas),

sendo que as células, mesmo estando

associadas, exibiriam um caráter fisiológico

independente.

(3)

Introdução

Introdução

Assim, com base neste conceito, a microbiologia

envolve o estudo de organismos

procariotos

(bactérias,

archaeas

),

eucariotos inferiores

(algas, protozoários, fungos) e também os

vírus.

Esta área do conhecimento teve seu início com

os relatos de Robert Hooke e Antony van

Leeuwenhoek, que desenvolveram microscópios

que possibilitaram as primeiras observações de

bactérias e outros microrganismos, além de

diversos espécimes biológicos.

(4)
(5)

Importância da Microbiologia

É uma área da Biologia que tem grande

importância seja como ciência básica ou

aplicada.

Básica: estudos fisiológicos, bioquímicos e

moleculares (modelo comparativo para seres

superiores). => Microbiologia Molecular

Aplicada: processos industriais, controle de

doenças, de pragas, produção de alimentos, etc.

(6)

Odontologia: Estudo de microrganismos associados à

placa dental, cárie dental e doenças periodontais. Estudos com abordagem preventiva.

Medicina e Enfermagem: Doenças infecciosas e

infecções hospitalares.

Nutrição: Doenças transmitidas por alimentos, Controle

de qualidade de alimentos, Produção de alimentos (queijos, bebidas).

Biologia: Aspectos básicos e biotecnológicos. Produção

de antibióticos, hormônios (insulina, GH), enzimas (lipases, celulases), insumos (ácidos, álcool), Despoluição (Herbicidas - Pseudomonas, Petróleo), etc.

BIOTECNOLOGIA - Uso de microrganismos com

(7)

Classificação dos Seres Vivos

Antes do Microscópio - Animal e Vegetal - Teoria de Linneaus

esta simples classificação foi insuficiente, sendo posteriormente descartada após a descoberta do microscópio.

 Teoria de Haeckel (1866) - Reino Plantae (animais e vegetais

unicelulares), Reino Protista (bactérias, algas, fungos e protozoários) e Reino Animalia – Classificação Satisfatória

 Estudos mais avançados Teoria de Whittaker (1969):  • Reinos:

Monera: Procariotos

Protista: Eucariotos unicelulares - Protozoários (sem parede  celular) e Algas (com parede celular)

Fungi: Eucariotos aclorofilados  Plantae: Vegetais

(8)

Teoria de Whittaker

Em 1969 Whittaker propôs a expansão da

classificação sugerida por Haeckel em 1866,

baseado não só na organização celular, mas

também na forma de obter energia e alimento:

Reinos:

Monera

: Procariotos

Protista

: Eucariotos unicelulares - Protozoários

(sem parede celular) e Algas (com parede

celular)

Fungi

: Eucariotos aclorofilados

Plantae

: Vegetais

(9)

Célula Procariótica X Célula

Eucariótica

 A maior parte dos seres vivos é organizada por uma ou

mais unidades chamadas células, com exceção dos

VÍRUS;

 Estas duas células (Eucarionte e Procarionte) diferem

muito quanto a sua estrutura interna: procariótica tem uma organização simples, rudimentar. Já a eucariótica é mais complexa.

 Os organismos são classificados então como

Procariontes ou Eucariontes a depender do seu tipo de célula

Bactérias e Cianofíceas (algas azuis): ProcariontesDemais seres vivos: eucariontes

(10)

Células Procariontes

Protos

=primitivo;

Karion

=núcleo

É extremamente simples

Apresenta componentes básicos e apenas 1

membrana esquelética (Parede Celular), externa

a membrana plasmática;

Células Procariontes

Membrana Plasmática: seleção de substâncias

Constitui a célula das bactérias

(11)

Células Procariontes

Célula

Procarionte:

Núcleo

representado por um único cromossomo,

não é circundado pela membrana celular;

(12)
(13)

Células Eucariontes

Dois aspectos principais as diferenciam da

PROCARIONTE:

1. Apresenta uma membrana denominada

MEMBRANA NUCELAR ou CARIOTECA

(individualizando o núcleo);

2. Apresenta estruturas denominadas

ORGANELAS (imersas, mergulhadas no

hialoplasma

“mitocôndrias,

reticulo

endoplasmático, complexo de golgi).

(14)

Células Eucariontes

Célula Eucarionte: Núcleo limitado pela

membrana nuclear, apresentando no seu

interior diversos cromossomos.

(15)
(16)
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(18)
(19)
(20)

Vamos Praticar?

1. Qual o conceito de Microbiologia e

explique a sua importância?

2. Classifique os seres vivos de acordo

com as teorias dos cientistas.

3. Qual a diferença entre a célula

procariótica e a célula eucariótica?

4. Qual o único microorganismo que não

possui célula, chamado de acelular? Fale

sobre ele.

(21)

REINO MONERA

REINO MONERA

(22)

BACTÉRIA

Bactérias (do grego

bakteria

, bastão) são

organismos unicelulares, procariontes, que

podem ser encontrados na forma isolada ou em

colônias;

São microorganismos constituídos por uma

célula, sem núcleo celular nem organelas

membranares;

São um dos organismos mais antigos, com

evidência de 3,8 bilhões de anos;

As bactérias são geralmente microscópicas ou

submicroscópicas (detectáveis apenas ao

microscópio eletrônico);

(23)

MORFOLOGIA

As bactérias classificam-se morfologicamente de

acordo com a forma da célula e com o grau de

agregação:

Coco : De forma esférica ou subesférica.

Bacilo : Em forma de bastonete (do género

Bacillus

)

Vibrião : Em forma de vírgula (do género

Vibrio

)

Espirilo : de forma espiral/ondulada (do género

Spirillum

)

(24)

MORFOLOGIA

Quanto ao grau de agregação Apenas os Bacilos

e os cocos formam colônias:

Diplococo : De forma esférica ou subesférica e

agrupadas aos pares.

Estreptococos: Formam cadeia semelhante a

um "colar".

Estafilococos : Uma forma desorganizada de

agrupamento, formando cachos.

Sarcina : De forma cúbica, formado por 4 ou 8

cocos simetricamente postos.

Diplobacilos : Bacilos reunidos dois a dois.

(25)
(26)
(27)

ESTRUTURA CELULAR

A célula bacteriana, por ser procariótica, não possui organelas

membranares nem DNA organizado em verdadeiros cromossomas, como os das células eucariotas.

Estruturas da célula procariota:

Os pili são microfibrilas proteicas que se estendem da parede

celular em muitas espécies Gram-negativas. Têm funções de ancoramento da bactéria.

Os plasmídeos são pequenas moléculas de DNA circular que

coexistem com o nucleóide. São comumente trocados na conjugação bacteriana, protegendo a bactéria.

Os ribossomos procariotas são diferentes dos eucariotas e essas

diferenças foram usadas para desenvolver antibióticos que só afetam os ribossomos bacterianos.

O citoplasma é preenchido pelo hialoplasma, um líquido com

consistência de gel, semelhante ao dos eucariotas, com sais, glicose e outros açúcares, RNA, proteínas funcionais e várias outras moléculas orgânicas.

A membrana celular é uma dupla camada de fosfolípidos, com

(28)

A parede celular bacteriana é uma estrutura rígida que

recobre a membrana citoplasmática e confere forma às bactérias.

 Algumas espécies de bactérias têm uma camada de

polissacarídeos que protege contra desidratação, fagocitose e ataque de bacteriófagos, chamada de

cápsula.

O nucleóide consiste em uma única grande molécula

de DNA com proteínas associadas, sem delimitação por membrana - portanto, não é um verdadeiro núcleo. O seu tamanho varia de espécie para espécie.

O flagelo é uma estrutura protéica que roda como uma

hélice. Muitas espécies de bactérias movem-se com o auxílio de flagelos. Os flagelos bacterianos são muito simples e completamente diferentes dos flagelos dos eucariotas. Eles permitem o movimento da bactéria.

(29)
(30)

METABOLISMO SEGUNDO FONTES

DE ENERGIA E CARBONO

Fonte de carbono de acordo com a fonte de átomos de carbono

para a produção de suas moléculas orgânica, elas são classificadas em dois grandes grupos:

Autotróficas : As bactérias autotróficas obtêm suas moléculas de

carbono apenas de dióxido de carbono (do próprio dióxido).

Heterotróficas : São bactérias que obtêm seus átomos de carbono

de moléculas orgânicas que captam do ambiente. Além do

gás carbônico ela precisa de um carboidrato.

Fonte de energia Bactérias podem utilizar como fonte de energia

luz, substâncias inorgânicas ou orgânicas:

Luz: Como as bactérias que fazem fotossíntese ou fototróficas.Compostos químicos: Como as bactérias quimiotróficas.

Composto inorgânico: litotróficasComposto orgânico: organotróficas

(31)

CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO

As bactérias podem se reproduzir com grande

rapidez, dando origem a um número muito

grande de descendentes em apenas algumas

horas;

A maioria delas reproduz-se assexuadamente,

por cissiparidade, também chamada de divisão

simples ou bipartição;

Nesse caso, cada bactéria divide-se em duas

outras bactérias geneticamente iguais;

Em algumas espécies de bactérias pode ocorrer

(32)

CLASSIFICAÇÃO GRAM

“Gram-Positivas” Quando a parede tem uma

camada espessa de peptidoglicanos; mais

resistentes;

• "Gram-Negativas" contém uma camada de

lipídios no exterior da parede celular, então sua

parede celular é composta por uma camada de

peptidoglicanos e outra de lipídios que ficam

mais externos;

Muitos antibióticos, incluindo a penicilina e seus

derivados, atacam especificamente a parede

celular das bactérias Grampositivas.

(33)

CLASSIFICAÇÃO GRAM

Gram-positivasGram-positivas: bactérias que possuem parede celular : bactérias que possuem parede celular

com uma única e espessa camada de peptidoglicanos.

com uma única e espessa camada de peptidoglicanos.

Pelo emprego da coloração de Gram, tingem-se na cor

Pelo emprego da coloração de Gram, tingem-se na cor

púrpura ou azul quando fixadas com

púrpura ou azul quando fixadas com cristal violetacristal violeta, , porque retêm esse corante mesmo sendo expostas a

porque retêm esse corante mesmo sendo expostas a

álcool.

álcool.

Gram-negativasGram-negativas: bactérias que possuem uma parede : bactérias que possuem uma parede

celular mais delgada e uma segunda membrana lipídica -

celular mais delgada e uma segunda membrana lipídica -

distinta quimicamente da membrana plasmática - no

distinta quimicamente da membrana plasmática - no

exterior desta parede celular. No processo de coloração

exterior desta parede celular. No processo de coloração

o lipídio dessa membrana mais externa é dissolvido pelo

o lipídio dessa membrana mais externa é dissolvido pelo

álcool e libera o primeiro corante: cristal violeta. Ao

álcool e libera o primeiro corante: cristal violeta. Ao

término da coloração, essa células são visualizadas com

término da coloração, essa células são visualizadas com

a tonalidade rosa-avermelhada do segundo corante,

a tonalidade rosa-avermelhada do segundo corante,

safranina

(34)
(35)

IMPORTÂNCIA DAS

BACTÉRIAS

Na indústria de alimentos:

 Existem várias espécies de bactérias usadas na

preparação de comidas ou bebidas fermentadas, incluindo as láticas para queijos, iogurte, vinho, salsicha, frios, azeitona, molho de soja, leite fermentado e as acéticas utilizadas para produzir vinagres.

Na ecologia:

Nitrobactérias: convertem o ar em compostos úteis

para as plantas (fixação do nitrogênio);

 Degradação da matéria orgânica pelas bactérias.  Na indústria farmacêutica:

(36)

IMPORTÂNCIA DAS

BACTÉRIAS

Na saúde humana

O papel das bactérias na saúde, como agentes

infecciosos, é bem conhecido: o tétano, a

pneumonia, a sífilis, a cólera e tuberculose;

A maior parte das infecções pode ser tratada

com antibióticos e as medidas anti-sépticas

podem evitar muitas infecções bacterianas, por

exemplo, fervendo a água antes de tomar, lavar

alimentos frescos ou passar álcool a 70% antes

de realizar uma punção venosa;

A esterilização dos instrumentos cirúrgicos ou

dentários é feita para os livrar de qualquer

agente patogênico.

(37)

DOENÇAS CAUSADAS PELA

BACTÉRIA

Tuberculose causada pelo baciloMycobacterium tuberculosis.

Hanseníase: transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium

lepra).

Difteria: provocada pelo bacilo diftérico.

Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Pneumonia bacteriana: provocada pela bactéria Streptococcus

pneumoniae.

Escarlatina: provocada pelo Streptococcus pyogenes.

Tétano: causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani).Leptospirose: causada pela Leptospira interrogans.

Tracoma: provocada pela Chlamydia trachomatis.

Gonorréia ou blenorragia: causada por uma bactéria, o gonococo

(Neisseria gonorrhoeae).

Sífilis: provocada pela bactéria Treponema pallidum.

Meningite meningocócica: causada por uma bactéria chamada de

meningococo.

Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio cholerae , o vibrião

colérico.

(38)

VAMOS PRATICAR?

1.

Cite 5 doenças tipicamente causadas por

bactérias

2.

Cite alimentos tipicamente produzidos

com a participação da bactéria.

3.

Fale sobre a importância da bactéria.

4.

Desenhe a célula procariota da bactéria,

especificando suas estruturas citológicas

(celulares).

(39)

VÍRUS

VÍRUS

(40)

VÍRUS – CONCEITO E

DEFINIÇÃO

Vírus é uma partícula protéica que pode infectar

organismos vivos;

Podem infectar células eucarióticas (de animais,

fungos, vegetais) e células procarióticas (de bactérias).

São parasitas intracelulares obrigatórios e isso significa

que eles só se reproduzem pela invasão e possessão da célula;

Os vírus só se comportam como seres vivos quando

estão no interior de células vivas. Somente então

podem se reproduzir, originando novos vírus da mesma espécie. Fora delas, deixam de apresentar qualquer propriedade de vida;

Como são desprovidos de estrutura celular, os vírus

não podem ser enquadrados em nenhum dos cinco reinos

(41)

A ESTRUTURA DO VÍRUS

Sua estrutura: são formados basicamente por uma ...Cápsula de proteína (cápsula protéica) - o

CAPSÍDEO – que contém, em seu interior, uma molécula de ácido nucléico, que tanto pode ser o DNA (ácido desoxirribonucléico) como o RNA (ácido ribonucléico), mas nunca OS DOIS JUNTOS.

Capsômeros – subunidades presentes dentro do

capsídeo.;

Em alguns vírus, a cápsula é coberta por uma

membrana lipídica, constituída da membrana plasmática da célula invadida pelo vírus.

 O vírus é, na realidade, um grupo de genes

"empacotados“ em proteínas.

 É 100 a 200 vezes menor que a bactéria, causando

(42)
(43)

A Reprodução de um Vírus

de DNA Bacteriófago Invadindo a Célula da

Bactéria (VÍRUS BACTERIÓFAGO)

A reprodução envolve dois aspectos: a

duplicação do material genético viral e a síntese

das proteínas do capsídio;

O vírus entra na célula hospedeira, inibe o

funcionamento do material genético da célula

infectada e passa a comandar as síntese de

proteínas;

Um dos vírus mais estudados é o bacteriófago

ou fago, que ataca bactérias, reproduzindo-se

em seu interior;

A reprodução: as fibras da cauda do vírus

encaixam-se na membrana da bactéria : a cauda

se contrai, injetando o DNA do vírus na célula.

(44)
(45)

CONCLUINDO

Uma vez no interior da célula, o DNA do vírus

comanda a produção de uma enzima que inativa

o DNA da bactéria;

O DNA do vírus assume assim o comando do

metabolismo celular, usando os nucleotídeos, as

enzimas da célula e sua energia para fabricar

cópias IDÊNTICAS do seu DNA;

O DNA do vírus comanda também a síntese de

proteínas da cápsula;

As novas cápsulas se associam às cópias do

DNA, formando de 100 a 200 novos vírus;

Todo esse processo pode levar menos de meia

hora e cada novo vírus formado pode infectar

uma nova bactéria.

(46)

A Reprodução de um Vírus de

DNA o Bacteriófago

(47)

LEMBREM-SE

Quando estão no interior de células vivas,

os vírus apresentam certas propriedades

dos seres vivos.

Fora das células, não possuem essas

propriedades e permanecem tão inertes

quanto um CRISTAL de moléculas

orgânicas.

Por isso dizemos que os vírus são

(48)

A Reprodução do Vírus de

RNA – HIV/AIDS

Transcriptase Reversa

Na maioria das vezes, o RNA do vírus orienta a

produção de moléculas de RNA nas células do

hospedeiro, gerando novas células;

No caso do Retrovírus (causador do HIV-AIDS),

o RNA sintetiza uma molécula de DNA que

penetra no núcleo da célula hospedeira e se liga

ao DNA da célula, formando o que se chama de

um pró-vírus;

Este DNA poderá então orientar a produção de

novas moléculas de RNA virais e das proteínas da

cápsula;

Formam-se novos vírus que, ao saírem, levam

lipídios da membrana da célula ao redor da

cápsula.

(49)
(50)
(51)

Vamos Praticar?

1.

O que é o VÍRUS? Como eles se

comportam? Fale sobre a sua estrutura.

2.

Cite uma defesa natural contra o vírus.

3.

Cite três medidas preventivas contra a

AIDS.

4.

Cite 5 (cinco) doenças causadas pelo

(52)

REINO FUNGI

REINO FUNGI

(53)

FUNGO – CONCEITO

Pluricelulares, eucarióticos, heterotróficos e utilizados em

biotecnologia.

 Estruturas heterotróficas (nutrição por absorção ou ingestão) que

obtém seu alimento, a partir da matéria orgânica;

São decompositores ou parasitas dos seres vivos (nutrição

absortiva);

 Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais

e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte – REINO FUNGI

Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que

permitem sua diferenciação das plantas:

não sintetizam clorofila;

não tem celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos

aquáticos);

(54)

FUNGO – CONCEITO E

DEFINIÇÃO

Os fungos são seres vivos eucarióticos;

 Possuem apenas um núcleo (como as leveduras) ou podem ser

multinucleados filamentosos (como os bolores);

 Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático

rugoso;

 Suas células possuem vida independente e não se reúnem para

formar tecidos;

Reserva Energética: Glicogênio (característico dos animais);

Digestão extracorpórea e absorção celular de matéria orgânica

(55)

HABITAT

Os fungos vivem e se reproduzem em

lugares úmidos e escuros;

Encontram-se no solo, na água, nos

vegetais, em animais, no homem e em

detritos, em geral;

O vento age como importante veículo de

(56)

ESTRUTURA

Possuem um corpo vegetativo chamado talo ou soma

que é composto de um conjunto de finos filamentos unicelulares chamados HIFAs.

Estas hifas geralmente formam uma rede microscópica

junto ao substrato (fonte de alimento), chamada

MICÉLIO, por onde o alimento é absorvido;

 Usualmente, a parte mais evidente de um fungo são

corpos frutificantes ou ESPORÂNGIOS (as

(57)
(58)

Respiração

Aeróbia

(respiração)

ou

anaeróbia

(fermentação) facultativa como as leveduras

que realizam a fermentação como o

Saccharomyces cerevisae,

utilizados na

fabricação de vinhos e cerveja e do pão.

(59)

Reprodução

Assexuada:

Brotamento;

Fragmentação.

(60)

Reprodução Assexuada

Fragmentação: um micélio se fragmenta originando

novos micélios;

Brotamento ou gemulação: os brotos (gêmulas)

normalmente se separam do genitor mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células;

(61)

Ascomycota (levedura)

 São responsáveis por estragarem alimentos formando

bolores com coloração verde-azulados, vermelhos e marrons;

(62)

Ascomycota (levedura)

As células de leveduras se reproduzem de maneira

diferente, produzindo células filhas descendentes ou por brotamento.

(63)

Deutoromycota

(deuteromicetos)

Reprodução assexuada;  Divisões celulares por mitose;

Encontrados sob a forma de conídios, hifas no ambiente, como

solo, sobre plantas e animais, em ecossistemas aquáticos, no ar, associados a insetos ou crescendo nos produtos fabricados pelo homem;

 A esse grupo pertencem diversas espécies de Penicillium (entre as

(64)
(65)
(66)

Vamos Praticar

1.

Cite 3 (cinco) alimentos produzidos com a

participação de fungos.

2.

Fale sobre a importância dos fungos nos

diversos setores bem como as doenças que

podem surgir em decorrência da presença deste

microorganismo.

3.

Qual a fonte de alimentação dos fungos?

4.

Apresente duas características dos fungos que

demonstrem serem eles pertencentes a outro

reino que não o Reino

Plantae.

(67)

Diferença básica entre bactérias, vírus,

Diferença básica entre bactérias, vírus,

fungos e protozoários

fungos e protozoários

Bactérias:Bactérias: unicelulares, unicelulares, procarióticas, procarióticas, sem sem organelas organelas

membranares, vivem isoladas ou em colônias.

membranares, vivem isoladas ou em colônias.

Vírus:Vírus: acelulares, não possuem metabolismo próprio, não possuem acelulares, não possuem metabolismo próprio, não possuem

maquinaria própria, altamente mutagênicos, são parasitas

maquinaria própria, altamente mutagênicos, são parasitas

obrigatórios da célula (não é considerado um ser vivo por muitos

obrigatórios da célula (não é considerado um ser vivo por muitos

cientistas).

cientistas).

Fungos:Fungos: Os fungos são organismos eucariontes, majoritariamente Os fungos são organismos eucariontes, majoritariamente

multicelulares, embora alguns possam ser unicelulares (leveduras).

multicelulares, embora alguns possam ser unicelulares (leveduras).

Todos os fungos são heterotróficos, possuem organelas.

Todos os fungos são heterotróficos, possuem organelas.

Protozoários:Protozoários: (São unicelulares como as bactérias, mas possuem (São unicelulares como as bactérias, mas possuem

(assim como as células de plantas e animais) organelas, que

(assim como as células de plantas e animais) organelas, que

ajudam a processar nutrientes e gerar energia, são eucariontes

ajudam a processar nutrientes e gerar energia, são eucariontes

principalmente heterotróficos (que não realizam a fotossíntese),

principalmente heterotróficos (que não realizam a fotossíntese),

mas incluindo alguns autotróficos e com locomoção própria, quer

mas incluindo alguns autotróficos e com locomoção própria, quer

utilizando cílios ou flagelos, quer com movimento amebóide

utilizando cílios ou flagelos, quer com movimento amebóide

(mudando a forma do corpo pela emissão de pseudópodes, ou seja

(mudando a forma do corpo pela emissão de pseudópodes, ou seja

"

(68)

Referência

Referência

MINISTÉRIO

MINISTÉRIO

DA

DA

SAÚDE.

SAÚDE.

PROFAE.

PROFAE.

Parasitologia e Microbiologia. Módulo 1.

Parasitologia e Microbiologia. Módulo 1.

Brasília – DF, 2003.

Brasília – DF, 2003.

MURRAY P. R. Microbiologia Médica.

MURRAY P. R. Microbiologia Médica.

Editora Mosby. Ano 2006.

Referências

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