• Nenhum resultado encontrado

ORBITAS DE LYAPUNOV NO PROBLEMA DE n V ORTICES NO PLANO E NA ESFERA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ORBITAS DE LYAPUNOV NO PROBLEMA DE n V ORTICES NO PLANO E NA ESFERA"

Copied!
69
0
0

Texto

(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ˆ CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA ´ ˜ EM MATEMATICA ´ PROGRAMA DE POS-GRADUAC ¸ AO. ´ ORBITAS DE LYAPUNOV NO PROBLEMA DE n ´ VORTICES NO PLANO E NA ESFERA. ADECARLOS COSTA CARVALHO. RECIFE-PE 2012.

(2) ´ ORBITAS DE LYAPUNOV NO PROBLEMA DE n ´ VORTICES NO PLANO E NA ESFERA. ADECARLOS COSTA CARVALHO. Tese apresentada ao Programa de P´os-gradua¸c˜ao em Matem´atica da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obten¸c˜ao do t´ıtulo de Doutor em Matem´atica.. Orientador: Prof. Dr. Hildeberto Eulalio Cabral. RECIFE-PE 2012.

(3) ..

(4)

(5) .. ` minha fam´ılia A.

(6) RESUMO. Neste trabalho tratamos da existˆencia de ´orbitas peri´odicas numa vizinhan¸ca de equil´ıbrios relativos no problema de n v´ortices no plano e na esfera. Mais especificamente, no plano, o equil´ıbrio relativo consiste de n v´ortices unit´arios nos v´ertices de um pol´ıgono regular inscrito numa circunferˆencia centrada na origem com e sem um v´ortice de intensidade κ no centro. Na esfera consiste de n v´ortices unit´arios nos v´ertices de um pol´ıgono regular inscrito numa circunferˆencia em uma latitude fixa da esfera com e sem um v´ortice de intensidade κ no p´olo norte. A ferramenta b´asica utilizada ´e o Teorema do Centro de Lyapunov.. ´ Palavras-chave: Teorema do Centro; Equil´ıbrios Relativos; Orbitas Peri´odicas..

(7) ABSTRACT. In this work we treat of the existence of periodic orbits in a neighborhood of relative equilibria in the n-vortices problem in the plane and in the sphere. More specifically, in plan, the relative equilibria consists of n unit strength vortices at the vertices of a regular polygon inscribed in a circle centered at the origin with and without a vortex in the center with strength κ. In the sphere consists of the n vortex unit at the vertices of a regular polygon inscribed in a circle at a latitude of the sphere fixed with and without a vortex with strength κ at the north pole. The basic tool used is the Lyapunov center theorem.. Key-words: Center Theorem; Relative Equilibria; Periodic Orbits..

(8) AGRADECIMENTOS. Agrade¸co primeiramente a Deus e `a minha fam´ılia por motivos ´obvios.. Ao professor Hildeberto Eulalio Cabral que merece todo o meu respeito e admira¸c˜ao pelos conhecimentos cient´ıficos e pessoais que me foram passados durante os u ´ltimos seis anos, em particular durante a elabora¸c˜ao de minha disserta¸c˜ao de mestrado e agora minha tese de doutorado que em ambas foi meu orientador.. Aos demais professores do DMAT-UFPE, especialmente aos professores Francesco Russo, Francisco Brito, Henrique Araujo, Lucas Cat˜ao, Eduardo Leandro, Fernando Cardoso, Claudio Cuevas e Manuel Lemos que foram meus professores nas disciplinas do mestrado ou doutorado. ` funcion´arias do DMAT-UFPE Tania, F´atima e Claudia por sempre ajudarem. Aos meus As professores do DEMAT-UFMA, onde fiz minha gradua¸c˜ao, pelos seus incentivos. Aos professores do DMAI-UFS pelo apoio durante o u ´ ltimo ano.. A todos os amigos que consegui durante o mestrado ou doutorado pelos momentos compartilhados. Dentre eles vou citar Abiel Costa, Joilson Ribeiro, Jose Francisco, Marcelo Fernandes e Zaqueu Ramos que em algum momento tiveram a paciˆencia de morar sob o mesmo teto que eu.. Gostaria de agradecer a Renata Limeira Carvalho por ser minha companheria durante (e depois do) o curso compartilhando todos os momentos, bons e ruins, principalmente os ruins sem hesitar em momento algum.. Ao CNPq pelo apoio financeiro durante os quatro anos do doutorado..

(9) ´ SUMARIO. Introdu¸ c˜ ao. 8. ´ 1 Orbitas de Lyapunov no Problema de n V´ ortices no Plano. 10. 1.1. Formula¸c˜ao do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 10. 1.2. Anel de v´ortices no plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 13. 1.3. Anel com um v´ortice adicional na origem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 16. ´ 2 Orbitas de Lyapunov no Problema de n V´ ortices na Esfera 2.1. 2.2. Anel de v´ortices em uma latitude fixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22. 2.1.1. Matrizes circulantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23. 2.1.2. ´ Orbitas de Lyapunov pr´oximas a um anel de v´ortices em uma latitude fixa 24. Anel com um v´ortice no p´olo norte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 29. 2.2.1. Formula¸c˜ao do problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 29. 2.2.2. Regi˜ao em que µb n2 c tem valor absoluto maior que os dos demais autovalores conhecidos. 2.2.3. 2.3. 22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 41. ´ Orbitas de Lyapunov pr´oximas a um anel de v´ortices em uma latitude fixa com um v´ortice no p´olo norte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 44. Dois v´ortices em uma latitude fixa e um no p´olo norte . . . . . . . . . . . . . . .. 55. 2.3.1. ´ Orbitas de Lyapunov para n = 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 55. 2.3.2. Regi˜ao de Estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59. Referˆ encias. 66.

(10) Introdu¸c˜ ao Equil´ıbrios relativos no problema de n v´ortices pontuais s˜ao solu¸c˜oes peri´odicas especiais: num certo sistema de coordenadas rotat´orias elas s˜ao estacion´arias. Para revis˜ao e diversos resultados sobre tais equil´ıbrios ver [1, 14]. A existˆencia e estabilidade de equil´ıbrios relativos tem sido estudada por diversos autores como [5, 6, 7, 10, 11]. A existˆencia de equil´ıbrios relativos na esfera bem como a existˆencia de simetrias desses equil´ıbrios foram estudadas em [11]. A estabilidade n˜ao-linear do anel poligonal no plano com e sem um v´ortice na origem foi estudada em [6]. A estabilidade n˜ao-linear do equil´ıbrio poligonal com n v´ortices em uma latitude fixa da esfera com e sem a presen¸ca de um v´ortice no p´olo norte foi estudado em [5] e [7]. Em [10], foi estudado a estabilidade linear e n˜ao-linear de dois aneis na esfera com e sem v´ortices nos p´olos. Outro tema que tem sido bastante pesquisado no problema de n v´ortices ´e o da existˆencia de o´rbitas peri´odicas como vemos em [3, 4, 9, 18].. Neste trabalho, estamos interessados na existˆencia de ´orbidas peri´odicas na vizinhan¸ca de uma classe de equil´ıbrios relativos no plano e na esfera. Mais especificamente, no plano, o equil´ıbrio relativo consiste de n v´ortices unit´arios nos v´ertices de um pol´ıgono regular inscrito numa circunferˆencia unit´aria centrada na origem com e sem um v´ortice de intensidade κ na origem. Na esfera temos n v´ortices unit´arios nos v´ertices de um pol´ıgono regular inscrito numa circunferˆencia em uma latitude fixa da esfera com e sem um v´ortice de intensidade κ no p´olo norte. Chamaremos tais configura¸c˜oes de anel de v´ ortices com um v´ ortice na origem (ou no p´ olo).. A ferramenta b´asica utilizada aqui ´e o Teorema do Centro de Lyapunov (1.2) que garante, sob certas condi¸c˜oes, a existˆencia de uma fam´ılia de ´orbitas peri´odicas emanando de um equil´ıbio do problema (´ orbitas de Lyapunov). V´arias s˜ao as demonstra¸c˜oes existentes para este teorema, em [17] usa-se o m´etodo das s´eries majorantes, em [12] e [13] o m´etodo da continua¸c˜ao de Poincar´e e em [16], o teorema ´e demonstrado como corol´ario do Teorema da Bifurca¸c˜ao de Hopf.. 8.

(11) 9 No cap´ıtulo 1, tratamos da existˆencia de ´orbitas de Lyapunov no caso planar. Para o c´alculo da Hessiana do problema no equil´ıbrio relativo seguimos o que foi feito em [6]. Este cap´ıtulo foi dividido em se¸c˜oes. Na se¸c˜ao 1.1 tratamos da formula¸c˜ao do problema. Na se¸c˜ ao 1.2 abordamos o caso de um anel de v´ortices e obtemos como resultado o Teorema 1.5. Na se¸c˜ ao 1.3 analisamos o caso de um anel de v´ortices com um v´ortice central de intensidade κ e obtemos como resultado o Teorema 1.6.. No cap´ıtulo 2, abordamos a existˆencia de ´orbitas de Lyapunov no caso esf´erico. Para o c´alculo da Hessiana no equil´ıbrio, seguimos o que foi feito no artigo [7]. O cap´ıtulo foi dividido em se¸c˜oes. Na se¸c˜ao 2.1 tratamos do caso de um anel de v´ortices em uma latitude fixa. A se¸c˜ ao foi dividida em subse¸c˜oes. Na subse¸c˜ao 2.1.1 apresentamos alguns resultados sobre matrizes circulantes necess´arios para o c´alculo do polinˆonio caracter´ıstico do problema. Na subse¸c˜ao 2.1.2 provamos o Teorema 2.3.. Ainda no cap´ıtulo 2 e passando `a se¸c˜ao 2.2, tratamos o caso de um anel de v´ortices com um v´ortice no p´olo norte. Diferentemente dos casos anteriores, neste n˜ao conseguimos determinar todos os autovalores do problema. De fato, seis autovalores n˜ao foram determinados devido `a complexidade do polinˆomio caracter´ıstico do problema. Dividimos a se¸c˜ao em subse¸c˜oes. Na subse¸c˜ao 2.2.1 apresentamos a formula¸c˜ao do problema onde encontramos todos os autovalores, exceto os seis mencionados acima. Na subse¸c˜ao 2.2.2 encontramos um regi˜ao do plano z − κ (z ´e a coordenada do anel no eixo polar e κ ´e a intensidade do v´ortice polar) em que um dos autovalores, µb n2 c , tem valor absoluto maior do que os dos demais autovalores conhecidos. Na subse¸c˜ao 2.2.3 temos como objetivo provar o Teorema 2.9. Com este fim, nos restringimos `as regi˜oes de estabilidade dadas em [7] garantindo que todos os autovalores do problema sejam imagin´arios puros possibilitando que apliquemos o Teorema do Centro comparando o autovalor µb n2 c com os seis autovalores supracitados, mesmo n˜ao tendo suas express˜oes expl´ıcitas. Na se¸c˜ao 2.3 tratamos o caso de um anel com dois v´ortices em latitude fixa com um v´ortice no p´olo norte. Este caso foi considerado separadamente devido as f´ormulas utilizadas no caso geral n˜ao valerem para n = 2. Na subse¸c˜ao 2.3.1 demonstramos o Teorema 2.23 sobre existˆencia de ´orbitas peri´odicas. Na subse¸c˜ao 2.3.2 tratamos da estabilibidade desta configura¸c˜ao (n = 2). Provamos o Teorema 2.27 que nos d´a regi˜oes no plano z − κ em que o equil´ıbrio relativo em quest˜ao ´e est´avel..

(12) Cap´ıtulo 1 ´ Orbitas de Lyapunov no Problema de n V´ ortices no Plano Neste cap´ıtulo vamos estudar a existˆencia de ´orbitas peri´odicas no problema de n v´ ortices no plano pr´oximas a equil´ıbrios relativos. Mais especificamente na vizinhan¸ca do equil´ıbrio relativo formado por n v´ortices idˆenticos localizados nos v´ertices de um pol´ıgono regular com e sem a presen¸ca de um outro v´ortice localizado na origem.. 1.1. Formula¸c˜ ao do problema Consideremos n+1 v´ortices pontuais no plano com posi¸c˜ao qj = (xj , yj ) e intensidades κj ,. 0 ≤ j ≤ n. As equa¸c˜oes diferenciais que regem o movimento destes v´ortices tˆem sua formula¸c˜ ao Hamiltoniana devida a Kirchhoff [8], a saber ∂U , ∂yj ∂U , = − ∂xj. κj x˙ j. =. κj y˙ j sendo U a fun¸c˜ao U =−. X. q κi κj log. (xi − xj )2 + (yi − yj )2 .. (1.1). i<j. Podemos escrevˆe-las na forma mais compacta M q˙ = J∇U (q),. 10. (1.2).

(13) 11 onde q = (x0 , · · · , xn , y0 , · · · , yn )T , M = diag(κ0 , κ1 , · · · , κn , κ0 , κ1 · · · , κn ) e J a matriz simpl´etica canˆonica, isto ´e,.  J =.  0. In+1. −In+1. 0. .. Um equil´ıbrio relativo ´e uma configura¸c˜ao de v´ortices que se torna uma solu¸c˜ao estacion´aria em um sistema de coordenadas rotat´orias. Para estudarmos equil´ıbrios relativos de (1.2) passemos, ent˜ao, do sistema de coordenadas fixas para um sistema de coordenadas rotat´orias com velocidade angular ν em torno da origem usando a mudan¸ca de vari´aveis q = exp(νJt)Q. Desta forma M Q˙ = M (−νJe−νJt q + e−νJt q) ˙ = M [−νJe−νJt eνJt Q + e−νJt M −1 J∇U (eνJt Q)] = J[−νM Q + ∇U (Q)] e portanto a equa¸c˜ao se torna M Q˙ = J∇H(Q),. (1.3). ν H(Q) = U (Q) − QT M Q. 2. (1.4). com. A configura¸c˜ao Q0 ´e um equil´ıbrio de (1.3), se e somente se −νM Q0 + ∇U (Q0 ) = 0. (1.5). e, por conseguinte, a velocidade angular ν deve ser da forma ν=. Q0T ∇U (Q0 ) . QT0 M Q0. Proposi¸ c˜ ao 1.1. Para a fun¸c˜ ao U em (1.1), temos QT ∇U (Q) = −. X i<j. κi κj .. (1.6).

(14) 12 Demonstra¸c˜ ao. De fato, sendo U (Q) = − U (λQ) = −. X. P. κi κj log |Qi − Qj |, temos para λ > 0. i<j. κi κj log λ −. i<j. = − log λ. X. X. κi κj log |Qi − Qj |. i<j. κi κj + U (Q).. i<j. Agora, derivando em rela¸c˜ao a λ e fazendo λ = 1, temos o resultado. Conclu´ımos que a velocidade angular para uma solu¸c˜ao de equil´ıbrio, Q0 , do sistema (1.3) deve satisfazer. P ν=−. i<j κi κj . QT0 M Q0. (1.7). Notemos que o sistema linearizado de (1.3) no equil´ıbrio Q0 ´e. M Q˙ = J(−νM + D2 U (Q0 ))Q.. (1.8). Nosso interesse ´e mais especificamente a configura¸c˜ao, Q0 , que consiste de n v´ortices idˆenticos com intensidade κ0 = · · · = κn−1 = 1 localizados nos v´ertices de um pol´ıgono regular inscrito numa circunferˆencia unit´aria centrada na origem. Consideraremos dois casos: com e sem a presen¸ca de um v´ortice de intensidade κn = κ localizado na origem. A fun¸c˜ao Hamiltoniana (1.1) pode ent˜ao ser escrita na seguinte forma: U = U1 + κU2 ,. (1.9). onde as fun¸c˜oes acima s˜ao dadas por X. U1 = −. log |Qi − Qj |. 0≤i<j<n. e U2 = −. n−1 X. log |Qj − Qn |.. j=0. Sendo QT0 M Q0. =. n−1 X. 2 (x20j + y0j )=n. j=0. e, tomando κn = κ, temos X i<j. κi κj =. X 0≤i<j<n. κi κj +. n−1 X j=0. κj κn =. n(n − 1) + nκ, 2.

(15) 13 donde obtemos de (1.7) que ν=−. 1.2. n−1 − κ. 2. (1.10). Anel de v´ ortices no plano Com o intuito de provar a existˆencia de ´orbitas peri´odicas numa vizinha¸ca do equil´ıbrio. relativo, Q0 , usaremos o Teorema do Centro devido a Lyapunov. Para uma demonstra¸c˜ao deste Teorema ver [12, 13, 17, 16]. A vers˜ao em [12] ´e a que enunciaremos aqui.. Consideremos a equa¸c˜ao diferencial x˙ = f (x), onde f : U → Rm ´e uma fun¸c˜ao suave no aberto U ⊂ Rm e seja x0 um equil´ıbrio desta equa¸c˜ ao. Teorema 1.2 (Teorema do Centro de Lyapunov). Suponha que a equa¸c˜ ao x˙ = f (x) admita uma integral, Ψ, n˜ ao-degenerada e tenha um equil´ıbrio x0 de forma que os autovalores de A = Df (x0 ) sejam ±ωi, λ3 , · · · , λm , onde ωi 6= 0 ´e imagin´ ario puro. Se λj /iω ∈ / Z para j = 3, · · · , m, ent˜ ao existe uma fam´ılia a 1-parˆ ametro de ´ orbitas peri´ odicas emanando do equil´ıbrio. Al´em disso, quando nos aproximamos do equil´ıbrio ao longo da fam´ılia, o per´ıodo tende a 2π/|ω|. Observa¸ c˜ ao 1.3. Uma integral Ψ ´e n˜ao-degenerada se ∇Ψ(x) 6= 0 sobre ´orbitas peri´odicas. Notemos que no caso Hamiltoniano x˙ = J∇H(x) a fun¸c˜ao Hamiltoniana H ´e sempre uma integral n˜ao-degenerada e A = JG, com G = D2 H(x0 ). Voltemos ao nosso problema de n v´ortices no plano. Consideremos primeiramente o caso de um anel de v´ortices. Neste caso κ = 0, o potencial ´e U = U1 e devemos encontrar os autovalores do sistema linearizado (1.8), ou seja, devemos encontrar as ra´ızes de |λI + νJ − JM −1 D2 U (Q0 )| = |λJ − νI + M −1 D2 U (Q0 )| = 0. A matriz λJ − νI + M −1 D2 U (Q0 ) pode ser escrita na forma em blocos  . . −νI + K. λI. −λI. −νI − K. ,.

(16) 14 com K = M −1. . ∂2U ∂xr ∂xs. .  . obtemos a f´ormula. . Usando a identidade. I. −BD−1. 0. I.  .  A B. . =. A−. C D

(17)

(18)

(19) A B

(20)

(21)

(22) C D. BD−1 C C.  0. ,. D.

(23)

(24)

(25)

(26) = |DA − DBD−1 C|

(27)

(28). (1.11). para o c´alculo do determinante de uma matriz 2m × 2m dada por blocos m × m. Segue-se que

(29)

(30)

(31) −νI + K λI −1 2 |λJ − νI + M D U (Q0 )| =

(32)

(33)

(34) −λI −νI − K

(35)

(36)

(37) λI νI + K =

(38)

(39)

(40) −νI + K λI.

(41)

(42)

(43)

(44)

(45)

(46).

(47)

(48)

(49)

(50)

(51)

(52).

(53)

(54) =

(55) (λ2 + ν 2 )I − K 2

(56) . No caso em tela, U = U1 e M = I, assim   0 0   0 c1    0 0   2    0 0 ∂ U1  = K=  0 0 ∂xr ∂xs   . .  . .  . .    0 0  0 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. ···. c4 .. .. 0. 0. c4 · · ·. 0. ···. 0. 0 c3. 0.  0   0    0    c3   , 0   ..   .    0   0. com 1 cr = − (r − 2)(n − r), 2 logo. (1.12).

(57) 15            K2 =          . . 0. 0. 0. ···. 0. 0 c21 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0 c23. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. c24 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. 0. 0. ···. c24. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0   0    0    0   . 0   ..   .    0   c23. Portanto,.

(58)

(59)

(60)

(61)

(62)

(63)

(64)

(65)

(66)

(67)

(68)

(69)

(70)

(71)

(72) αI − K 2

(73) =

(74)

(75)

(76)

(77)

(78)

(79)

(80)

(81)

(82)

(83)

(84)

(85)

(86). 0. 0. 0. ···. 0. 0 α − c21. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. α. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0 α − c23. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. α − c24 · · · .. .. . .. 0 .. .. 0. 0. 0. 0. 0. ···. α − c24. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. α. 0.

(87)

(88)

(89)

(90)

(91)

(92) 0

(93)

(94)

(95) 0

(96)

(97)

(98) 0

(99)

(100)

(101) 0

(102)

(103) ..

(104) .

(105)

(106)

(107) 0

(108)

(109)

(110) α − c23

(111) 0. com α = λ2 + ν 2 . Segue de (1.10) e (1.12) que ν 2 = c21 , logo λ2 + ν 2 − c21 = λ2 e, assim, o polinˆomio caracter´ıstico para n impar ´e n+1. p(λ) = λ2 (λ2 + ν 2 )2. 2 Y. (λ2 + ν 2 − c2j )2. (1.13). j=3. e para n par ´e n/2 Y  2 2 2 (λ2 + ν 2 − c2j )2 . p(λ) = λ (λ + ν ) λ + ν − c n+2 2. 2. 2 2. 2. (1.14). j=3. A presen¸ca do autovalor zero ´e devida a invariˆancia por rota¸c˜ao. Podemos eliminar este autovalor utilizando uma integral primeira do sistema mantendo os demais autovalores. Observa¸ c˜ ao 1.4. Para aplicarmos o Teorema do Centro precisamos de um autovalor imagin´ario puro e simples. Para n ´ımpar todas as ra´ızes de (1.13) tˆem multiplicidade pelo menos dois, logo neste caso n˜ao podemos aplicar o Teorema. Por outro lado, para n par o polinˆomio (1.14) tem p ao simples. Al´em disso, de (1.10) e (1.12) segue as ra´ızes λ = ± c2r0 − ν 2 com r0 = n+2 2 que s˜.

(112) 16 que c1 =. n−1 2. e ν = − n−1 2 , logo c2r0 − ν 2 = c2r0 − c21 =. 1 2 2 1 n (n − 8n + 8) = n2 [(n − 8)n + 8] > 0 64 64. para todo n ≥ 8. Assim, o autovalor. p. c2r0 − ν 2 ´e real para n ≥ 8 enquanto que para n = 4, 6 ´e. imagin´ario puro. Desta forma, obtemos o seguinte teorema: Teorema 1.5. No caso do anel de v´ ortices sem um v´ ortice na origem podemos aplicar o Teorema √ do Centro (1.2), para n = 4 e n = 6 com os autovalores λ = 2i e λ = 32 i, respectivamente. Isto ´e, podemos garantir a existˆencia de uma fam´ılia de ´ orbitas peri´ odicas emanando do equil´ıbrio. Demonstra¸c˜ ao. Segue de (1.14) que o polinˆomio caracter´ıstico para n = 4 ´e p(λ) = e para n = 6 ´e.  p(λ) = λ. 2. 1 2 2 λ (λ + 2)(4λ2 + 9)2 16. 25 λ + 4. 2. 2.  2. (λ + 4). 2. 9 λ + 4 2.  .. Portanto, para n = 4, temos (3i/2) 3 √ = √ ∈ /Z 2i 2 2 e para n = 6, temos 5 (5i/2) = , (3i/2) 3. 2i 4 = (3i/2) 3. ambos n˜ao inteiros.. 1.3. Anel com um v´ ortice adicional na origem Neste caso temos n v´ortices localizados nos v´ertices de um n-pol´ıgono regular com inten-. sidade unit´aria e um v´ortice com intensidade κ localizado na origem e devemos considerar o potencial U = U1 + κU2 dado em (1.9). A fun¸c˜ao U2 contribui para o c´alculo de fatores. ∂2U ∂xr ∂xs. com os.

(113) 17           . 1,. r + s = 2 mod n, 0 ≤ r, s ≤ n − 1. ∂ 2 U2 √ = − n, r = 2, s = n ou r = n,  ∂xs ∂xr          0, demais casos ent˜ao, para K = M −1. . ∂2U ∂xr ∂xs. s=2.  , com M = diag(1, · · · , 1, κ, 1, · · · , 1, κ), temos. .  ···. 0 κ 0  0   0 c1 + κ 0 0    κ 0 0 0   K= 0 0 0  0  . .. .. ..  .. . . .    0 0 c3 + κ  0  √ 0 0 − n 0. ··· ··· ···. ··· ···. 0. 0.    0 0  √  0 −κ n     c3 + κ 0   .. ..  . .    0 0   0 0. e          2 K =        . κ2. 0 κ)2. 0. 0. ···. 0. √ −κ2 n. 0. 0. ···. 0. 0. 0. ···. 0. 0. (c3 + κ)2 · · · .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0. (c1 +. 0. 0. κ2 (n + 1). 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 √ −κ n. 0. 0. 0. ···. (c3 + κ)2. 0. 0. 0. 0. ···. 0. nκ. Portando, fazendo novamente α = λ2 + ν 2 , obtemos.          .        .

(114) 18 |αI − K 2 | =

(115)

(116)

(117) α − κ2 κ2 n 0 0 0

(118)

(119)

(120) κ n α − nκ 0 0 0

(121)

(122)

(123) 0 0 α − (c21 + κ)2 0 0

(124)

(125)

(126) 0 0 0 α − κ(n + κ) 0

(127)

(128)

(129) 0 0 0 0 α − (c23 + κ)2

(130)

(131) .. .. ..

(132) 0 0 . . .

(133)

(134)

(135)

(136) 0 0 0 0 0. ··· ··· ··· ··· ··· .. . ···.

(137)

(138)

(139)

(140)

(141)

(142) 0

(143)

(144)

(145) 0

(146)

(147)

(148) 0

(149)

(150)

(151) 0

(152)

(153) ..

(154) .

(155)

(156)

(157) α − (c23 + κ)2

(158) 0. e, consequentemente, o polinˆomio caracter´ıstico para n impar ´e n+1. p(λ) = λ2 (λ2 + ν 2 )(λ2 − κ + c21 )2. 2 Y. (λ2 − (cj + κ)2 + ν 2 )2. (1.15). j=3. e para n par ´e. p(λ) = λ2 (λ2 + ν 2 )(λ2 − κ + c21 )2 (ν 2 − (c n+2 + κ)2 + λ2 ) 2. n/2 Y. (λ2 − (cj + κ)2 + ν 2 )2 .. (1.16). j=3. Novamente temos a presen¸ca do autovalor zero devida a invariˆancia por rota¸c˜ao. Podemos eliminar este autovalor utilizando uma integral primeira do sistema mantendo os demais autovalores. Para aplicarmos o Teorema do Centro precisamos de um autovalor que seja imagin´ario puro e simples. Temos dois casos a considerar: o autovalor λ = i|ν| que ´e um autovalor comum p p para todo n ≥ 3 e λr0 = (cr0 + κ)2 − ν 2 = (cr0 − c1 )(2κ + cr0 + c1 ) com r0 = n+2 e 2 que ´ simples apenas quando n ´e par e ´e imagin´ario puro para κ > −. cr0 +c1 . 2. Assim, podemos provar. o seguinte teorema. Teorema 1.6. No caso do anel de v´ ortices com um v´ ortice de intensidade κ na origem podemos aplicar o Teorema do Centro nos seguintes casos: 1. Para todo n ≥ 3 com autovalor λ = i|ν| quando: κ 6= com α =. √. cr −αc1 α−1. +αc1 e κ 6= − cr1+α ,. 1 − m, m ∈ Z tal que m ≤ 1.. 2. Para n par com autovalor λ =. p. (cr0 + κ)2 − ν 2 , r0 =. n+2 2. se.

(159) 19 • κ>−. cr0 +c1 ; 2. • κ 6=. (c21 −c2r0 )m−(c21 −c2r ) 2(cr −c1 )−2m(c1 −cr0 ) ,. • κ 6=. cr0 −αc1 α−1. • κ 6=. m(cr0 −c1 )+c21 (1−2m)(cr0 −c1 ) ,. m ∈ Z e 3 ≤ r ≤ n2 ; q c +αc ∗ e κ 6= − r01+α 1 , com α = m−1 m , m ∈ Z = Z − {0}; m ∈ Z.. λ Demonstra¸c˜ ao. No caso 1, devemos analisar o quociente i|ν| quando p p λ = (cr + κ)2 − ν 2 e λ = κ − c21 . √ 2 −ν 2 (cr +κ)2 −ν 2 Supondo que o quociente ´e um n´ umero inteiro, ent˜ao (cr +κ) tamb´em ser´a i|ν| −ν 2. um n´ umero inteiro, digamos (cr + κ)2 − ν 2 = m, −ν 2 com m um n´ umero inteiro. De (1.10) e de (1.12), sabemos que ν=−. n−1 − κ = −(c1 + κ), 2. assim (cr + κ)2 − 1 = −m ν2 (cr + κ)2 − 1 = −m (c1 + κ)2 (cr + κ)2 =1−m (c1 + κ)2 √ cr + κ = ± 1 − m, c1 + κ logo κ= com α =. √. cr −αc1 α−1. +αc1 ou κ = − cr1+α ,. 1 − m. Vamos analisar agora o quociente. √. κ−c21 i|ν| .. inteiro, teremos que κ − c21 = m, −ν 2 para algum m ∈ Z. Novamente, usando a igualdade ν=−. n−1 − κ = −(c1 + κ), 2. obtemos κ − c21 =m −(c1 + κ)2. Sendo este um n´ umero.

(160) 20 ou mκ2 + (2c1 m − 1)κ + (m + 1)c21 = 0. Observemos que o discriminante da fun¸c˜ao quadr´atica em κ acima satisfaz (2c1 m − 1)2 − 4m(m + 1)c21 = −mc21 − mc1 + 1 < 0 para todo n ≥ 3 e m ≥ 1 o que implica que o quociente. √. κ−c21 i|ν|. n˜ao pode ser um n´ umero. inteiro .. Portanto, podemos aplicar o Teorema do Centro desde que κ 6= com α =. √. cr −αc1 α−1. +αc1 e κ 6= − cr1+α ,. 1 − m.. Passemos a considerar o caso 2. Como ν = −(c1 + κ), temos (cr + κ)2 − ν 2 = (cr − p c1 )(2κ+cr +c1 ). Analisemos primeiro o quociente λλr , onde λr = (cr − c1 )(2κ + cr + c1 ) p para 3 ≤ r ≤ n2 e λ = (cr0 − c1 )(2κ + cr0 + c1 ) com r0 = n+2 2 . Supondo que p (cr − c1 )(2κ + cr + c1 ) p (cr0 − c1 )(2κ + cr0 + c1 ) seja um n´ umero inteiro, ent˜ao (cr − c1 )(2κ + cr + c1 ) = m, (cr0 − c1 )(2κ + cr0 + c1 ) para algum m ∈ Z. Assim teremos κ= Consideremos agora o quociente ter que. −|ν|2 λ2. (c21 − c2r0 )m − (c21 − c2r ) . 2(cr − c1 ) − 2m(c1 − cr0 ) λν λ ,. onde λν = i|ν|. Se este quociente ´e inteiro devemos. tamb´em ´e inteiro, digamos −ν 2 = m, (cr0 + κ)2 − ν 2. com m ∈ Z − {0}. Ent˜ao devemos ter (cr0 + κ)2 − ν 2 1 = 2 −ν m.

(161) 21 (cr0 + κ)2 1 +1= 2 −ν m 1−m (cr0 + κ)2 = 2 −(c1 + κ) m r cr0 + κ m−1 =± , c1 + κ m logo κ= q com α =. cr0 −αc1 α−1. ou κ = −. cr0 +αc1 1+α ,. m−1 m .. Por u ´ltimo devemos analisar o quociente λ21 λ2. inteiro temos que. λ1 λ ,. onde λ1 =. p. κ − c21 . Este quociente sendo. tamb´em ´e inteiro, ou seja, κ − c21 = m, (cr0 − c1 )(2κ + cr0 + c1 ). com m ∈ Z. Logo. κ=. m(cr0 −c1 )+c21 (1−2m)(cr0 −c1 ) .. Portanto, o Teorema do Centro pode ser aplicado sempre que ocorrem as condi¸c˜oes: κ>−. cr0 +c1 , 2. r0 =. n+2 2 ;. • κ 6=. (c21 −c2r0 )m−(c21 −c2r ) 2(cr −c1 )−2m(c1 −cr0 ) ,. • κ 6=. cr0 −αc1 α−1. • κ 6=. m(cr0 −c1 )+c21 (1−2m)(cr0 −c1 ) , m. m ∈ Z e 3 ≤ r ≤ n2 ; q c +αc e κ 6= − r01+α 1 , com α = m−1 m ; ∈ Z..

(162) Cap´ıtulo 2 ´ Orbitas de Lyapunov no Problema de n V´ ortices na Esfera Neste cap´ıtulo, assim como no anterior, estamos interessados em mostrar a existˆencia de ´orbitas peri´odicas pr´oximas a certos tipos de equ´ılibrios relativos do problema de v´ortices pontuais. No entanto, neste estudamos o problema de n + 1 v´ortices na esfera unit´aria e o equil´ıbrio relativo consiste de n v´ortices idˆenticos localizados nos v´ertices de um pol´ıgono regular em uma latitude fixa da esfera com e sem um outro v´ortice localizado no p´olo norte. Considerando o movimento de n v´ortices na esfera unit´aria com κj a intensidade e qj (t) a posi¸c˜ao do j-´esimo v´ortice, a equa¸c˜ao do movimento deste v´ortice ´e dado por q˙j =. X i6=j. 2.1. κi. qi × qj . |qj − qi |2. (2.1). Anel de v´ ortices em uma latitude fixa Veremos que a matriz Hessiana no equil´ıbrio em quest˜ao ´e uma matriz diagonal em blocos. formada por duas matrizes circulantes. Assim, vamos come¸car com algumas propriedades destas matrizes. Para mais detalhes sobre este tema podemos citar [2].. 22.

(163) 23. 2.1.1. Matrizes circulantes. Uma matriz circulante ´e uma matriz da forma  a0. a1 a2 · · ·.    an−1 a0 a1 · · · A = circ(a0 , · · · , an−1 ) =   .. .. ..  . . .  a1 a2 a3 · · ·.  an−1 an−2 .. ..       . a0. podendo ser escrita na forma: circ(a0 , · · · , an−1 ) = (ajk ) = (ak−j ) onde o ´ındice k − j ´e tomado m´odulo n. Seja ω = e. 2πi n. raiz n-´esima da unidade. Ent˜ ao os. autovetores da matriz circulante A s˜ao dados pelas colunas da matriz       W =    . 1. 1. 1. ···. 1. ω. ω2. ···. 1 .. .. ω2 .. .. ω4 .. .. ···. 1 ω n−1 ω 2(n−1) · · ·.  1.   ω n−1    2(n−1)  ω   ..  .  2 (n−1) ω. e seus autovalores s˜ao dados por. λj =. n−1 X. ak ω jk ,. j = 0, 1, · · · , n − 1.. (2.2). k=0. Agora, consideremos.  b0. b1 b2 · · ·.    bn−1 b0 b1 · · · B=  .. .. ..  . . .  b1 b2 b3 · · ·.  bn−1 bn−2 .. ..       . b0. uma outra matriz circulante com autovalores dados por. σj =. n−1 X k=0. bk ω jk ,. j = 0, 1, · · · , n − 1.. (2.3).

(164) 24 Ent˜ao os autovalores da matriz AB s˜ao dados por j = 0, 1, · · · , n − 1.. µj = σj λj ,. (2.4). De fato, se vj ´e a j-´esima coluna de W , ent˜ao Avj = λj vj. e. Bvj = σj vj ,. logo ABvj = A(Bvj ) = A(σj vj ) = σj Avj = σj λj vj . Segue, ent˜ao, que σj λj , j = 0, 1, · · · , n − 1 s˜ao os autovalores de AB. Notemos tamb´em que BAvj = B(Avj ) = B(λj vj ) = λj Bvj = λj σj vj = σj λj vj , ou seja, as matrizes AB e BA coincidem numa base, logo, s˜ao iguais. Portanto, duas matrizes circulantes de ordem n quaisquer comutam.. 2.1.2. ´ Orbitas de Lyapunov pr´ oximas a um anel de v´ ortices em uma latitude fixa. O problema de n v´ortices na esfera unit´aria pode ser descrito pelas coordenadas cil´ındricas (ϕ, z), sendo z a distˆancia vertical do plano equatorial ao v´ortice e ϕ a longitude. Nestas coordenadas a fun¸c˜ao Hamiltoniana para n v´ortices unit´arios com posi¸c˜ao (ϕj , zj ) ´e [7]   n−1 n−1 q q 1X X 2 2 H = H1 = log 1 − zi zj − 1 − zi 1 − zj cos(ϕi − ϕj ) . 2. (2.5). i=0 j=i+1. Passamos para um sistema de coordenadas rotat´orias com velocidade angular ν em torno do eixo polar utilizando a mudan¸ca de coordenadas ϕ ej = ϕj + tν. zej = zj ,. j = 0, · · · , n − 1.. Por simplicidade, continuaremos utilizando a nota¸c˜ao (ϕ, z) em vez de (ϕ, e ze). Nestas coordenadas rotat´orias a fun¸c˜ao Hamiltoniana H se torna   n−1 n−1 n−1 q q X 1X X 2 2 H = H1 = log 1 − zi zj − 1 − zi 1 − zj cos(ϕi − ϕj ) − ν zi , 2 i=0 j=i+1. i=0. (2.6).

(165) 25 cujas derivadas parciais s˜ao dadas por −zk +. ∂H1 ∂zj. =. ∂H1 ∂ϕj. =. z q j 1−zj2. q. 1 − zk2 cos(ϕj − ϕk ) n−1 1X q −ν q 2 2 1 − z 2 cos(ϕ − ϕ ) 1 − z z − 1 − z k=0 j k j k j k q q n−1 1 − zj2 1 − zk2 sen(ϕj − ϕk ) 1X q . q 2 2 1 − z 2 cos(ϕ − ϕ ) 1 − z z − 1 − z k=0 j k j k j k. (2.7). (2.8). Estamos interessados no equil´ıbrio relativo, Q0 , que consiste de n v´ortices unit´arios localizados nos v´ertices de um pol´ıgono regular em uma latitude fixa z, −1 < z < 1, isto ´e, zj = z e ϕj = 2πj/n com j = 0, 1, · · · , n − 1. Lema 2.1. Para que a configura¸c˜ ao Q0 seja estacion´ aria devemos ter ν=− Demonstra¸c˜ ao. Fazendo. ∂H1 ∂z0 (Q0 ). ν =. =. =. (n − 1)z . 2(1 − z 2 ). = 0 em (2.7) com, obtemos. √ z 2 n−1 1 X −z + √1−z 2 1 − z cos(ϕj − ϕk ) √ √ 2 1 − z 2 − 1 − z 2 1 − z 2 cos(ϕj − ϕk ) 1 2 1 2. = −. k=1 n−1 X k=1 n−1 X k=1. −z(1 − cos(ϕj − ϕk )) (1 − z 2 )(1 − cos(ϕj − ϕk )) −z 1 − z2. (n − 1)z , 2(1 − z 2 ). como quer´ıamos demonstrar.. As derivadas parciais de segunda ordem de H1 s˜ao: ∂ 2 H1 ∂zi2 ∂ 2 H1 ∂zi ∂zj ∂ 2 H1 ∂ϕ2i ∂ 2 H1 ∂ϕi ∂ϕj ∂ 2 H1 ∂zi ∂ϕj. =. (n − 1)(n − 5 − 6z 2 ) , 12(1 − z 2 )2 1. = −. 4(1 − n2 − 1 = − , 12. =. z 2 )2 sen2 (j. 1 , − i)π/n. 4 sen2 (j. = 0.. − i)π/n. i 6= j. ,. i 6= j.

(166) 26 Desta forma, a matriz Hessiana G de H1 ´e a matriz 2n × 2n em blocos dada por  G=. . ∂ 2 H1 ∂z 2. 0. 0. ∂ 2 H1 ∂ϕ2. ,. sendo que ∂ 2 H1 /∂z 2 e ∂ 2 H1 /∂ϕ2 s˜ao matrizes circulantes de ordem n. Vimos que os autovalores de uma matriz circulante s˜ao da forma dada em (2.2). Usando as identidades para n ≥ 2 (ver [7]) n−1 X j=1 n−1 X j=1. 1 sen2 jπ/n. sen2 kjπ/n sen2 jπ/n. n−1 X j=1 n−1 X. 2πj sen2 n cos2. j=1. 2πj n. =. n2 − 1 ; 3. (2.9). = k(n − k)  . k = 0, 1, · · · , n;. 0. =. para n = 2.  n/2   2 =  n/2. (2.10). (2.11). para n > 2 para n = 2. (2.12). para n > 2. obtemos que os autovalores de ∂ 2 H1 /∂z 2 no equil´ıbrio s˜ao: λj =. −(n − 1)(1 + z 2 ) + j(n − j) com j = 0, 1, · · · , n − 1, 2(1 − z 2 )2. enquanto que os autovalores de ∂ 2 H1 /∂ϕ2 no equil´ıbrio s˜ao: σj = −. j(n − j) com j = 0, 1, · · · , n − 1. 2. Estamos interessados nos autovalores da matriz  JG = . 0. ∂ 2 H1 ∂ϕ2. 2 − ∂∂zH21. 0.  .. Segue de (1.11) que o polinˆomio caracter´ıstico de JG ´e dado por

(167)

(168)

(169) µIn |µI2n − JG| =

(170)

(171) 2

(172) ∂∂zH21 Como. ∂ 2 H1 ∂z 2. e. ∂ 2 H1 ∂ϕ2.

(173) 2

(174)

(175)

(176) 2 2

(177) − ∂∂ϕH21

(178)

(179) 2

(180) =

(181) µ I + ∂ H1 ∂ H1

(182) .

(183)

(184) ∂ϕ2 ∂z 2

(185) µIn

(186). s˜ao circulantes, os autovalores de. ∂ 2 H1 ∂ 2 H1 ∂z 2 ∂ϕ2. s˜ao σj λj , j = 0, 1, · · · , n − 1.. Portanto, o polinˆomio caracter´ıstico de JG ´e. p(µ) =. n−1 Y j=0. (µ2 + σj λj ).. (2.13).

(187) 27 Assim como no caso planar, a invariˆancia por rota¸c˜ao no problema na esfera d´a origem ao autovalor zero. Podemos eliminar este autovalor utilizando uma integral primeira do sistema mantendo os demais autovalores. Observa¸ c˜ ao 2.2. Para aplicar o Teorema do Centro precisamos de um autovalor imagin´ario puro simples. Como, das express˜oes acima, vemos que σ0 = 0, λj = λn−j e σj = σn−j para j = 1, 2, · · · , n − 1, um autovalor simples vai ocorrer somente se n for par e j =. n 2.. Para que este autovalor, µn/2 ,. seja imagin´ario puro ´e necess´ario que λn/2 < 0, o que implica: z2 >. (n − 2)2 . 4(n − 1). Esta u ´ltima desigualdade para z 2 < 1 s´o pode ocorrer se n < 7. Portanto, para n = 2, n = 4 e n = 6 o autovalor. q µn/2 = i σn/2 λn/2. ´e simples e imagin´ario puro quando z 2 > (n − 2)2 /(4(n − 1)). Assim temos o seguinte teorema:.

(188) 28 Teorema 2.3. Para o anel de v´ ortices em uma latitude fixa podemos aplicar o Teorema do Centro nos seguintes casos: q 1. n = 2 com autovalor µ1 =. −z 2 4(1−z 2 )2. q 2. n = 4 com autovalor µ2 =. para z 2 > 0; q para z 2 > 1/3 e z 6= ± 13 +. −1+3z 2 (1−z 2 )2. com m ≥ 2,. 3 4m2. inteiro. q 2) 3. n = 6 com autovalor µ3 = 9(−4+5z para z 2 > 1/5 satisfazendo 4(1−z 2 )2 q 36m2 (a) z 6= ± 40m 2 −25 onde m ≥ 3, inteiro; q 2 −24 (b) z 6= ± 36m onde m ≥ 2, inteiro. 45m2 −40 Demonstra¸c˜ ao. Segue da observa¸c˜ ao (2.2) que os autovalores µn/2 , n = 2, 4, 6 s˜ao simples e imagin´arios puros para z 2 > 0, z 2 > 1/3 e z 2 > 1/5, respectivamete. Segue de (2.13) que o polinˆomio caracter´ıstico para n = 2 ´e  p(µ) = µ para n = 4 ´e.  p(µ) = µ. 2. 2. z2 µ + 4(1 − z 2 )2 2. 9z 2 µ + 4(1 − z 2 )2 2. 2 .  ,. 3z 2 − 1 µ + (1 − z 2 )2. . 2. e para n = 6 ´e  2. p(µ) = µ. z2 µ + 4(1 − z 2 )2. 2 . Devemos provar que o quociente. µ µn/2. 2(5z 2 − 3) µ + (1 − z 2 )2. 2 . 2. 2. 9(5z 2 − 4) µ + 4(1 − z 2 )2 2.  .. n˜ao ´e inteiro na regi˜ao enunciada.. Para n = 2, o resultado segue do fato que n˜ao h´a outro autovalor para avaliar.. Para n = 4, devemos avaliar o quociente. µ µ2. q quando µ =. s µ1 = µ2 Se. µ1 µ2. ´e inteiro, digamos. 9 . −4(1 − 3z 2 ). s 9 = m, −4(1 − 3z 2 ). logo. r z=±. 3 1 + . 3 4m2. −9z 2 , 4(1−z 2 )2. ou seja, o quociente.

(189) 29 Como z 2 < 1 temos m ≥ 2. µ µ3. Para n = 6, devemos avaliar o quociente. Se o primeiro quociente. µ µ3. q =. 25z 2 −9(4−5z 2 ). s. q quando µ =. 2. z − 4(1−z 2 )2 e µ =. q 2 −3) − 2(5z . (1−z 2 )2. ´e inteiro, digamos. 25z 2 = m, −9(4 − 5z 2 ). com m ∈ Z+ , logo. r z=±. 36m2 . 40m2 − 25. Como z 2 < 1 temos m ≥ 3.. Se o segundo quociente. µ µ3. ´e inteiro, digamos s. 8(5z 2 − 3) = m, 9(5z 2 − 4). com m ∈ Z+ , temos. r z=±. 36m2 − 24 . 45m2 − 40. Como z 2 < 1 temos m ≥ 2.. 2.2. Anel com um v´ ortice no p´ olo norte Nesta se¸c˜ao consideramos o caso de um anel com n v´ortices, n ≥ 3, em uma latitude fixa. na esfera unit´aria e um v´ortice adicional no p´olo norte.. 2.2.1. Formula¸ c˜ ao do problema. Para estudarmos o movimento pr´oximo dessa configura¸c˜ao precisamos de um sistema de coordenadas adequado. Assim como em [7], utilizaremos coordenadas cartesianas (xn , yn , zn ) para o v´ortice pr´oximo ao p´olo, uma vez as coordenadas cil´ındricas n˜ao est˜ao definida nos p´olos. O sistema de equa¸c˜oes que descreve tal movimento ´e ∂H ϕ˙ j = − ∂z j. z˙j =. ∂H κx˙ n = −zn ∂y n. ∂H κy˙ n = zn ∂x , n. ∂H ∂ϕj ,. 0 ≤ j ≤ n − 1;. j = n,.

(190) 30 onde H ´e a fun¸c˜ao H = H1 + H2 com. H1 =.   n−1 n−1 q q 1X X 2 2 log 1 − zi zj − 1 − zi 1 − zj cos(ϕi − ϕj ) 2. (2.14). q κX log[1 − zj zn − 1 − zj2 (xn cos ϕj + yn sen ϕj )], 2. (2.15). i=0 j=i+1. n−1. H2 =. j=0. ou seja, a fun¸c˜ao H ´e a soma do Hamiltoniano, H1 , do problema sem o v´ortice no p´olo e a fun¸c˜ ao H2 . Observa¸ c˜ ao 2.4. Notemos que o sistema acima n˜ao ´e um sistema Hamiltoniano, mas a fun¸c˜ ao H continua sendo uma integral n˜ao-degenerada do sistema possibilitando que apliquemos o Teorema do Centro. Passando a um sistema de coordenadas rotat´orias com velocidade angular ν em torno do eixo polar, a fun¸c˜ao H se torna . . n−1 X. H = H1 + H2 − ν . zj + κzn  .. (2.16). j=0. Estamos interessados na configura¸c˜ ao, Q0 , que consiste de n v´ortices unit´arios nos v´ertices de um n-pol´ıgono regular em uma latitude fixa z, −1 < z < 1, e um v´ortice com intensidade κ localizado no p´olo norte, ou seja, xn = 0, yn = 0 e zn = 1. Lema 2.5. Para que a configura¸c˜ ao, Q0 , acima seja um equil´ıbrio relativo devemos ter ν=−. (n − 1)z κ − . 2 2(1 − z ) 2(1 − z). Demonstra¸c˜ ao. Para Q0 ser equil´ıbrio devemos ter. ∂H ∂z0 (Q0 ). = 0. Isto ´e.   n−1 ∂H1 ∂H2 ∂ X + −ν zj + κzn  = 0, ∂z0 ∂z0 ∂z0 j=0. o que implica ν=. ∂H1 ∂H2 + . ∂z0 ∂z0. Do lema (2.1), segue que (n − 1)z ∂H1 =− . ∂z0 2(1 − z 2 ). (2.17).

(191) 31 De (2.15) temos  −zn − √ z0 2 (xn cos ϕ0 + yn sen ϕ0 ) ∂H2 κ 1−z  p 0 =  ∂z0 2 1 − z0 zn − 1 − z02 (xn cos ϕ0 + yn sen ϕ0 ) . e, assim, em Q0 , temos. ∂H2 −κ = , ∂z0 2(1 − z). logo ν=−. (n − 1)z κ − , 2(1 − z 2 ) 2(1 − z). como quer´ıamos demonstrar. O problema pode ser escrito na forma. M Q˙ = JN ∇H(Q) onde Q = (ϕ0 , ϕ1 , · · · , ϕn−1 , xn , z0 , z1 , · · · , zn−1 , yn ) e N = diag(1, · · · , 1, zn , 1, · · · , 1, zn ). Ent˜ao o sistema linearizado no equil´ıbrio Q0 ´e M Q˙ = JDf (Q0 )Q,. f (Q) = N ∇H(Q). (2.18).

(192) 32 onde Df (Q) = . =. +. ∂2H ∂ϕ20. ··· .. .. ∂2H ∂ϕn−1 ∂ϕ0.      ∂2H  zn ∂ 2 H  ∂ϕ0 ∂xn · · · zn ∂ϕn−1 ∂xn   ∂2H ∂2H ···  ∂ϕ0 ∂z0 ∂ϕn−1 ∂z0  ..   .  2H ∂2H zn ∂ϕ∂0 ∂y · · · zn ∂ϕn−1 ∂yn n  0 0 ···  0 ··· 0  . .. ..  .    0 · · · 0 ∂zn ∂H 0 · · ·  ∂xn ∂xn   0 ··· 0 0 0 ···   . ..  .. .   ∂zn ∂H 0 · · · 0 ∂x 0 ··· n ∂yn. ∂2H ∂xn ∂ϕ0. 2. ∂2H ∂z0 ∂ϕ0. 2. ··· .. .. ∂2H ∂zn−1 ∂ϕ0. 2. ∂2H ∂yn ∂ϕ0. 2. zn ∂∂xH2. H zn ∂z∂0 ∂x n. ···. ∂ H zn ∂zn−1 ∂xn. H zn ∂y∂n ∂x n. ∂2H ∂xn ∂z0. ∂2H ∂z02. ··· .. .. ∂2H ∂zn−1 ∂z0. ∂2H ∂yn ∂z0. ···. ∂ H zn ∂zn−1 ∂yn. n. 2. 2. H zn ∂x∂n ∂y n. H zn ∂z∂0 ∂y n . 0. 0. 0. ∂zn ∂H ∂yn ∂xn. 0. 0. 0. ∂zn ∂H ∂yn ∂yn.        .      . Se Q0 for o equil´ıbrio em quest˜ao, ent˜ao xn = yn = 0, zn = 1,. ∂zn ∂xn. =. 2. ∂zn ∂yn. 2.               . H zn ∂y∂n ∂y n. = 0, logo. Df (Q0 ) = D2 H(Q0 ), ou seja, Df (Q0 ) ser´a a matriz Hessiana de H. Desta forma, obtemos que o sistema linearizado (2.18) assume a forma M Q˙ = JGQ, com G = D2 H(Q0 ). Notemos que as matrizes M −1 e J comutam, logo podemos escrever o sistema linearizado na forma Q˙ = JM −1 GQ.. (2.19). A fim de aplicar o Teorema do Centro, tentaremos encontrar os autovalores da matriz JM −1 G acima. Para o c´alculo da matriz Hessiana de H, a fun¸c˜ao H2 contribui com os seguintes termos:.

(193) 33. ∂ 2 H2 ∂zi ∂zj ∂ 2 H2 ∂zi2 ∂ 2 H2 ∂ϕi ∂ϕj ∂ 2 H2 ∂ϕj ∂xn ∂ 2 H2 ∂ϕj ∂yn ∂ 2 H2 ∂zj ∂xn ∂ 2 H2 ∂zj ∂yn ∂ 2 H2 ∂x2n 2 ∂ H2 ∂xn ∂yn onde r =. √. = 0,. i 6= j. = −. κ 2(1 − z)2 0 ≤ i, j ≤ n − 1. = 0, = = = = =. κr sen 2jπ/n , 2(1 − z) κr cos 2jπ/n − , 2(1 − z) κ cos 2jπ/n − , 2r(1 − z) κ sen 2jπ/n − , 2r(1 − z) ∂ 2 H2 κn = ∂yn2 4. 0≤j ≤n−1 0≤j ≤n−1 0≤j ≤n−1 0≤j ≤n−1. = 0,. 1 − z2.. A matriz Hessiana de H no equil´ıbrio Q0 se torna                  G=               . . 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. σ1. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. σ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. ··· .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. σn−1. α. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. α. σn. 0. β. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. λ0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. ···. 0. β. 0. λ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. ··· .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. λ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. λn−1. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. β. 0 −α. 0.   −α    0   ..  .    0    0    0    0     0   ..  .    β   λn.

(194) 34 onde α = β = σj. =. λj. =. σn =. p κr n/2 2(1 − z) p κ n/2 − 2r(1 − z) j(n − j) − , j = 0, 1, · · · , (n − 1) 2 −(n − 1)(1 + z 2 ) + j(n − j) − κ(1 + z)2 , 2(1 − z 2 )2 κn λn = − + κν. 4. (2.20) (2.21) (2.22) j = 0, 1, · · · , (n − 1). (2.24). logo, a matriz M −1 G ´e                  −1 M G=               . 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. σ1. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. −α. 0 .. .. 0 .. .. σ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. ··· .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. σn−1. α. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. α κ. σn κ. 0. β κ. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. 0. λ0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. 0. β. 0. λ1. 0. ···. 0. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. ··· .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. λ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. λn−1. β. 0. ···. 0. 0. 0. 0. 0. ···. β κ. λn κ. Podemos escrever a matriz M −1 G na forma em blocos  M −1 G = .  A B. . C D logo.  JM −1 G = . com. . 0. 0 − ακ.  C. D. −A −B. ,. (2.23).                                .

(195) 35         A=      . 0. 0. ···. 0. 0 σ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. σ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. σn−1. 0. 0. 0. ···. α κ. 0.         C=      . 0. 0. 0 ···. 0. 0. 0 ···. 0 .. .. 0 .. .. 0 ··· .. . . . .. 0. 0. 0 ···. 0 − ακ. 0 ···. . . 0   0    0   ..  .     α  .        B=      . σn κ. . . 0 0   0 β    0 0   .. ..  . .     0 0   0 0.        D=      .  0. 0. 0 ···. 0. 0. 0. 0 ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. 0 ··· .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0 ···. 0. 0. β κ. 0 ···. 0. 0   −α    0   ..  .     0   0 . λ0. 0. 0. ···. 0. 0. λ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. λ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. λn−1. 0. 0. 0. ···. β κ. 0   0    0   ..  .     β  . λn κ. O polinˆomio caracter´ıstico de JM −1 G ´e dado por

(196)

(197)

(198) C − µIn+1 D −1 −1 det(JM G − µI2n+2 ) = |JM G − µI2n+2 | =

(199)

(200)

(201) −A −B − µIn+1

(202)

(203)

(204) A B + µI =

(205)

(206)

(207) C − µI D.

(208)

(209)

(210)

(211)

(212)

(213).

(214)

(215)

(216)

(217)

(218)

(219). = |DA − D(B + µI)D−1 (C − µI)|, onde λn λn−1 − β 2 6= 0 e na u ´ltima igualdade usamos a f´ormula (1.11). Sendo.

(220) 36.         DA =       .  λ0. 0. 0. ···. 0. 0. λ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. λ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. λn−1. 0. 0. 0. ···. β κ. 0    0     0    ..   .     β  . λn κ.  0. 0. ···. 0. 0 σ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. σ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. σn−1. 0. 0. 0. ···. α κ. 0.         =       . 0. 0. 0 σ1 λ 1. 0. ···. 0. 0. 0. ···. 0. 0. σ 2 λ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. ···.        D(B + µI) =       . σn−1 λn−1 + βσn−1 κ. αβ κ. αλn−1 +. αλn κ2. +. σn λn κ2. +. βσn κ αβ κ.        ,      .  λ0. 0. 0. ···. 0. 0. λ1. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. λ2 · · · .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. λn−1. 0. 0. 0. ···. β κ. 0    0     0    ..   .     β  . λn κ.  µ. 0. 0 ···. 0. 0. µ. 0 ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. µ ··· .. . . . .. 0 .. .. 0. 0. 0 ···. µ. 0. β κ. 0 ···. 0. .  0 0  µλ0   0 µλ1 0    0 0 µλ2  =  . .. ..  .. . .   2  β 0  0 κ  βλn 0 0 κ2. D−1 (C − µI) =. σn κ. . . e. 0   0    0   ..  .     α  . ···. 0. ···. 0. ··· .. .. 0 .. .. ···. µλn−1. ···. βµ κ. 0.   −αλ1    0    ..  .    βµ   µλn κ. 0   −α    0   ..  .     0   µ.

(221) 37         =       . . λ−1 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. λ−1 1. 0. ···. 0. 0. 0 .. .. 0 .. .. ··· λ−1 2 .. .. . .. 0 .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. − βs. 0. 0. 0. ···. λn κs β − κs. −1 0  −µλ0   0 −µλ−1 1    0 0  = . ..  .. .    αβ 0  κs  αλn−1 0 − κs. λn−1 s. ···. 0.              .  −µ. 0. 0. ···. 0. −µ. 0. ···. 0 .. .. 0 .. .. 0. 0. 0. − ακ. 0. 0. ···. 0. βλ−1 1. −µλ−1 ··· 2 .. .. . .. 0 .. .. 0 .. . βµ s µλn−1 − s. 0. 0. ···. n − µλ κs. 0. ···. βµ κs. −µ · · · .. .. . .. . 0. ···. 0. ···. 0. 0   0 β    0 0   .. ..  . .     −µ 0   0 −µ.              . onde κs = λn λn−1 − β 2 , obtemos D(B + µI)D−1 (C − µI) =         =      .  −µ2.        =      . −µ2. 0. +. 0. α2 λ1 λn−1. 0. − βκλµ1. 2. n − βµλ + κ2 λ1. −µ2. αβ 2 µ κ2 s. +. 0. − βκλµ1. 2. . βλn κ2 λ1. e, por conseguinte,. 0. ··· ···. −µ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. −. αµλn λn−1 κ2 s. 0. α2 λ1 λn−1 κs. 0 .. .. 0. −. 0 −µ2. +. α κ. ···. 0. ···. 1 − αβµλ κs. −µ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. 0. 0. κs. 0 .. .. 0 . 0.  µ. 0 βµ +. 0 .. .. 0 .. .. 0. ···. −µ2 λn λn−1 +β 2 µ2 κs. 0. ···. 0. β 2 λn κ2 λ1.  0 1 − αβλ κs µ. 0.  β+. αλ1 λn−1 s. 0 .. .. 0 .. . β3 κλ1. 0. ···. −µ2. 0. ···. 0. −µ2 +. αµλ1 λn−1 s. . β 2 λn κ2 λ1.   µ            . +. β3 κλ1 β 2 µ2 −µ2 λn λn−1 κs.              .

(222) 38 DA − D(B + µI)D−1 (C − µI) =         =      .  µ2 µ2. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. +a. 0. ···. 0. bµ. cµ. µ 2 + σ 2 λ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0 .. .. 0. dµ. 0. ···. 0. gµ. 0. ···. µ2 + σn−2 λn−2 µ2 + e 0. µ2 + i. h. onde a = σ 1 λ1 − c = −β −. α2 λ1 λn−1 κs. αλ1 λn−1 s. e = σn−1 λn−1 +. g=. βλn κ2 λ1. i=. αβ κ. +. +. αβ κ. α κ. σn λn κ2. b=. αβλ1 κs. d=. β2 κλ1. f = αλn−1 +. h=. −. βσn−1 κ. +. βσn κ. −. αλn κ2. β 2 λn . κ2 λ1. Agora, calculando o determinante de JM −1 G − µI, obtemos. f. β3 κλ1.              .

(223) 39.

(224)

(225)

(226)

(227)

(228)

(229)

(230)

(231)

(232)

(233)

(234) −1 |JM G − µI| =

(235)

(236)

(237)

(238)

(239)

(240)

(241)

(242)

(243)

(244)

(245)

(246)

(247)

(248)

(249)

(250)

(251)

(252)

(253)

(254)

(255)

(256) =

(257)

(258)

(259)

(260)

(261)

(262)

(263)

(264)

(265)

(266)

(267). µ2. 0. 0. ···. 0. 0. µ2 + a. 0. ···. 0. 0 .. .. 0 .. .. µ2 + σ2 λ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. 0. 0. 0. ···. µ2 + σn−2 λn−2. 0. dµ. 0. ···. 0. 0. gµ. 0. ···. 0. ···. 0. µ2 + σ2 λ2 · · · .. .. . .. 0 .. .. µ2. 0. 0 .. . 0. 0. ···. µ2 + σ2 λ2. 0. 0. ···. 0. 0. 0. ···. 0. 0. 0. ···. 0. = |P |µ. 2. n−2 Y.

(268)

(269)

(270) 0 0

(271)

(272) bµ cµ

(273)

(274)

(275)

(276) 0 0

(277)

(278) ..

(279) .

(280)

(281)

(282) 0 0

(283)

(284)

(285) 2 µ +e f

(286)

(287)

(288) 2 h µ +i

Referências

Documentos relacionados

Para tanto, o presente estudo foi realizado na biblioteca da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), campus de Campo Mourão, a fim de verificar a qualidade

Thus, this paper demonstrates that it is possible to calculate the trade-off threshold between performance and fuel economy of a vehicle by means of the multiobjective optimization

Aim: This retrospective study evaluated the preoperative risk factors not surgery-related for persistent dysphagia after primary laparoscopic antireflux surgery.. Methods

Diante dos assuntos que envolvem o planejamento das cidades encontram-se os equipamentos urbanos, que segundo Manfio (2015), são bens públicos e privados destinados a

Com apoio da Fundação Dorina Nowill para Cegos - uma das maiores e mais renomadas instituições para deficientes visuais no país - foi possível avaliar a receptividade

32 Gráfico 2: Composição do grupo familiar das propriedades rurais da amostra do município de União do Oeste - SC...34 Gráfico 3: Escolaridade das pessoas dos grupos familiares

A presente pesquisa fará uma incursão na política que sustenta os projetos de extensão, realizados no biênio 2013-2014/1, do Centro Universitário de São José, voltando

Os objetivos específicos são demonstrar a importância do fator correspondente a motivação nas aulas de educação física; analisar alternativas para incentivar as crianças