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Prevalência das complicações orais agudas em pacientes internados em tratamento antineoplásico

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS VIII

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA

LUCAS EMMANUELL DE MORAIS NEVES

PREVALÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES ORAIS AGUDAS EM PACIENTES INTERNADOS EM TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO

ARARUNA 2018

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LUCAS EMMANUELL DE MORAIS NEVES

PREVALÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES ORAIS AGUDAS EM PACIENTES INTERNADOS EM TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Odontologia da UEPB – Campus VIII como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgião-Dentista.

Orientador: Prof. Dr. Gustavo Gomes Agripino.

ARARUNA 2018

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Dedico este trabalho a minha mãe, avó e bisavó meus pilares durante toda essa caminhada.

Essa conquista pertence a nós quatro, pois nada

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar а Deus que iluminou о meu caminho durante toda esta caminhada.

Agradeço ao meu orientador Prof. Dr. Gustavo Gomes Agripino, por me acolher como orientando. Seu companheirismo e ensinamento ao longo desses cinco anos foram primordiais para o meu crescimento na vida acadêmica. Levarei comigo boas lembranças e todos os ensinamentos. Serei com orgulho seu espelho fora da graduação. Minha admiração pelo senhor é imensurável, pois além de orientador é um ser humano incomparável. Muito obrigado.

À Universidade Estadual da Paraíba pela minha formação, bem como pelo incentivo da iniciação científica contribuindo para a realização desse trabalho.

Ao Hospital Napoleão Laureano, João Pessoa-PB, por permitir e contribuir para a realização desse trabalho.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por financiar esta pesquisa, permitindo assim, sua realização.

Ao Prof. Me. Sérgio Henrique Gonçalves de Carvalho por contribuir diretamente através das suas considerações e conhecimentos para aprimorar este trabalho. Sou grato e tenho-le como amigo e referência para a vida profissional. Suas orientações permaneceram para sempre em minha mente. Muito obrigado.

A Prof(a). Esp. Smyrna Luiza Ximenes de Souza por aceitar fazer parte desse trabalho e enriquecê-lo com seus conhecimentos. Sou grato por toda sua dedicação, carinho e orientações durante a minha graduação. Muito obrigado.

A minha Mãe Isabel Pollyne de Morais Belo Temoteo pelo amor incondicional que sustenta minha vida. A você, toda a minha devoção.

A minha Avó Maria Goreth Guedes de Morais agradeço-a por sempre me incentivar a estudar e correr atrás dos meus sonhos. A você, toda a minha devoção.

A minha Bisavó Erinete Guedes de Morais agradeço-a por todo o carinho, cuidado e incentivo. A você, toda a minha devoção.

A minha namorada Ana Karoline Vieira Melo por estar ao meu lado, sempre me apoiando e motivando, sendo meu braço direito e aquém dedico meu amor. Muito obrigado.

A toda minha Família que sempre me apoiaram, incentivaram e me acolheram em todos momentos oportunos. Muito obrigado.

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Aos meus colegas de graduação que foram, muitas vezes, a minha família e hoje se tornaram verdadeiros amigos que levarei por toda a vida, em especial a Arthur Silva Borges que durante a toda a graduação foi para mim mais do que uma dupla, um irmão.

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“Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!”

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LISTA DE TABELAS

Tabela Título Página

Tabela 1

Análise do perfil epidemiológico dos pacientes internos sob tratamento antineoplásico em um hospital de referência em serviços oncológicos no estado da Paraíba.

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Tabela 2 Análise univariada dos dados obtidos durante exame clínico odontológico realizado nos pacientes oncológicos internos sob tratamento antineoplásico.

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Tabela 3 Análise bivariada das complicações orais agudas com os sintomas orais relatados pelos pacientes, bem como com as modalidades terapêuticas prescritas para tal público.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SIGLA DEFINIÇÃO

RT Radioterapia

QT Quimioterapia

MO Unidades Básicas de Saúde da Família

SPSS Statistical Package for Social Science

J Joules

cm2 Centímetros Quadrados

mW Milliwatt

OMS Organização Mundial de Saúde

DNA Ácido Desoxirribonucleico

MASCC/ISOO Mucositis Study Group of the Multinational Associatino of Supportive Care in Cancer and International Society of Oral Oncology

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1. INTRODUÇÃO ... 122 2. METODOLOGIA ... 13 3. RESULTADOS ... 14 4. DISCUSSÃO ... 18 5. CONCLUSÃO ... 21 ABSTRACT ... 22 REFERÊNCIAS ... 223

APÊNDICE A – FICHA DE COLETA DE DADOS ... 26

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PREVALÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES ORAIS AGUDAS EM PACIENTES INTERNADOS EM TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO

Lucas Emmanuell de Morais Neves*

RESUMO

Objetivo: Determinar a prevalência das principais complicações orais agudas relacionadas ao

tratamento antineoplásico em pacientes internados, enfatizando dados epidemiológicos, sinais e queixas principais odontológicas e abordagens terapêuticas para essas complicações.

Metodologia: O estudo apresenta caráter epidemiológico, transversal, descritivo-analítico e

abordagem quantitativa. Foram examinados 227 pacientes de um hospital oncológico, no estado da Paraíba, dos quais, 61 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão. Resultados: A amostra total contou com 166 pacientes, com predominância do sexo masculino (64,5%) e com faixa etária entre 31 e 60 anos (51,2%). As leucemias agudas (34,9%), seguidas dos linfomas (16,9%) foram os tipos de neoplasias mais frequentes. Com relação ao tratamento antineoplásico, a quimioterapia foi a mais prescrita (87,3%). A Mucosite Oral (MO) foi a complicação mais prevalente (18,7%), seguida da xerostomia (15,7%). Com relação aos sintomas clínicos orais, à ardência bucal foi a mais relatada pelos pacientes (25%). Esses sintomas foram mais prevalentes naqueles pacientes submetidos à quimioterapia (79,8%; p=0,005), bem como as complicações orais agudas (86,1%; p=0,003).

Conclusão: A MO foi a complicação mais prevalente em ambos os sexos e em todas as faixas

etárias, seguida da xerostomia. Ante o exposto, percebe-se uma correlação significativa entre os tratamentos antineoplásicos, as características clínicas e a presença das complicações orais agudas.

Palavras-chave: Protocolos Antineoplásicos; Toxicidade Aguda; Institutos de Câncer.

1. INTRODUÇÃO

Neoplasias malignas são caracterizadas pela proliferação celular atípica, descoordenada e irreversível, acometendo diferentes tipos de células, resultando em perda gradativa da diferenciação celular, sendo responsável por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, representando assim, aproximadamente 13% de todas as causas de morte no mundo (HASHEMI et al., 2015; ISLAM et al., 2015; PÉREZ-HERRERO, E., FERNÁNDEZ-MEDARDE, A., 2015; VELTEN et al., 2017). Em contrapartida, os serviços de oncologia vêm aperfeiçoando as possibilidades terapêuticas, sendo atualmente, a cirurgia, a Radioterapia (RT) e a Quimioterapia (QT) as mais prescritas (HASHEMI et al., 2015).

* Aluno de Graduação em Odontologia na Universidade Estadual da Paraíba – Campus VIII. Email: lucas_emmanuell@hotmail.com

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Diferente das cirurgias, as abordagens terapêuticas que agem através da radiação ionizante (radioterapia) ou das drogas quimioterápicas antineoplásicas (quimioterapia) atuam no processo de divisão celular, através da inibição do crescimento e proliferação das células (MINHAS et al., 2015). No entanto, por não serem seletivas, tais abordagens podem ocasionar reações adversas que acometem de 30% a 100% dos pacientes oncológicos, manifestando-se com alta incidência no epitélio oral, devido à rapidez e frequência da renovação celular (CARNEIRO-NETO et al., 2017; VITALE et al., 2017).

Os efeitos colaterais orais classificam-se em agudos (ocorridos durante ou no pós-imediato do tratamento) ou crônicos (meses ou anos após o tratamento), sendo os primeiros, mais prevalentes na região bucal, representados pelas infecções oportunistas, mucosite oral (MO), xerostomia, disgeusia e disfagia (GAUTAM et al., 2015; CARNEIRO-NETO et al., 2017).

Devido à alta prevalência das complicações decorrentes do tratamento antineoplásico, fica evidente, a importância do acompanhamento odontológico voltado a pacientes oncológicos, com destaque para aqueles internos em leitos hospitalares, devido à imunossupressão resultante do tratamento, ocasionando e/ou agravando complicações sistêmicas, podendo assim, aumentar o tempo de internação hospitalar e diminuir a qualidade de vida dos mesmos (OTON-LEITE et al., 2015; BAYER et al., 2017; REOLON et al., 2017). Ante o exposto, o estudo em questão objetivou determinar a prevalência das principais complicações orais agudas relacionadas ao tratamento antineoplásico, nos pacientes internos nas enfermarias adultas de um hospital referência do estado da Paraíba, enfatizando dados epidemiológicos, características clínicas e abordagens terapêuticas para as essas complicações.

2. METODOLOGIA

O presente estudo apresenta caráter epidemiológico, transversal, descritivo-analítico, de abordagem quantitativa, com intervenção direta nos pacientes e pesquisas complementares em prontuários hospitalares. A coleta dos dados foi realizada após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sob parecer de Nº 62476016.3.0000.5187 (Anexo A).

A pesquisa foi realizada em um hospital localizado na cidade de João Pessoa-PB, reconhecido pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) como referência em oncologia no

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estado da Paraíba. A amostra constituiu-se por pacientes não-pediátricos portadores de neoplasias malignas, sob internação nas enfermarias do setor oncológico adulto, submetidos aos tratamentos antineoplásicos no período de agosto de 2017 a março de 2018. Foram excluídos da amostra pacientes que não iniciaram qualquer tratamento antineoplásico ou com indicação apenas cirúrgica, além daqueles, cujos prontuários estavam incompletos ou com diagnósticos inconclusivos.

A pesquisa foi realizada por um único examinador, calibrado previamente entre o período de janeiro de 2017 a julho de 2017. Posteriormente, após calibração, foram iniciadas as visitas às enfermarias, onde foi possível avaliar clinicamente os pacientes internos submetidos a tratamentos antineoplásicos, bem como os prontuários médicos dos mesmos.

As atividades clínicas realizadas durante a pesquisa basearam-se em evidências científicas através de Guidelines, que indicavam a laserterapia sob protocolo de 660nm de comprimento de onda, potência de 100mW e 0,5J de energia para tratamento de MO, bem como orientações quanto à higiene bucal e realização de crioterapia 30 minutos antes/durante a quimioterapia, como medida preventiva para essa condição (adaptado de MASCC/ISOO, 2016). Foram realizadas também atividades de prescrições de fármacos (Antifúngicos e analgésicos) para tratamentos de infecções fúngicas e sintomatologias dolorosas, bem como diagnóstico bucal e encaminhamentos para equipes especializadas.

Os dados colhidos e registrados na ficha de coleta de dados (Apêndice A) referenciavam o perfil epidemiológico dos pacientes internos, a prevalência das complicações orais e das neoplasias malignas, os aspectos clínicos odontológicos e as abordagens terapêuticas antineoplásicas. Após a obtenção dos dados, os mesmos foram transportados para programas específicos para que fosse realizada a devida análise.

Os dados coletados foram analisados com o auxílio do Statistical Program Software - SPSS® 22.0 (SPSS Inc., Chicago, USA). A análise univariada foi realizada com intuito de avaliar as características gerais da amostra e traçar, de forma descritiva, um panorama dos resultados obtidos. Para a análise bivariada, foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher e para análise estatística foi considerado como significante o valor de p<0,05.

3. RESULTADOS

Foram analisados 227 pacientes, dos quais, 61 foram excluídos por não apresentarem diagnóstico conclusivo; por estarem em fase pré-terapêutica durante a visita ao leito e/ou por

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possuírem apenas indicação cirúrgica. Dessa forma, a amostra total contou com 166 pacientes, a partir dos quais, os resultados foram referenciados.

O perfil epidemiológico da amostra ficou representado, principalmente, por homens, de 31 a 60 anos com variação de 22 a 89 anos e média de 51,68 anos, não brancos e com procedência da região metropolitana de João Pessoa (Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, Lucena, Pitimbu, Pedras de Fogo, Rio Tinto e Santa Rita). O diagnóstico médico oncológico mais prevalente foi referente às Leucemias Agudas, seguidas dos Linfomas. Para esses pacientes, a quimioterapia foi o tratamento antineoplásico mais prescrito (Tabela 1).

Tabela 1. Análise do perfil epidemiológico dos pacientes internos sob tratamento antineoplásico em um hospital de referência em serviços oncológicos no estado da Paraíba.

Dados Sociodemográficos Homens

n (%) Mulheres n (%) Total n (%) Idade Abaixo de 30 anos 18 (10,8%) 06 (3,6%) 24 (14,5%) Entre 31 anos a 60 anos 50 (30,1%) 35 (21,1%) 85 (51,2%) Acima de 61 anos 39 (23,5%) 18 (10,8%) 57 (34,3%)

Cor da Pele

Brancos 44 (26,5%) 24 (14,5%) 68 (41%)

Não-Brancos 63 (38%) 35 (21,1%) 98 (59%)

Procedência

Grande João Pessoa 65 (39,2%) 43 (25,9%) 108 (65,1%)

Outros 42 (25,3%) 16 (9,6%) 20 (34,9%) Diagnóstico Oncológico Leucemias Agudas 40 (24,1%) 18 (10,8%) 58 (34,9%) Leucemias Crônicas 05 (3%) 00 (0%) 05 (3%) Linfomas 17 (10,2%) 11 (6,6%) 28 (16,9%) Câncer em Faringe/Laringe 11(6,6%) 02 (1,2%) 13 (7,8%) Câncer em Pulmão 05(3%) 05 (3%) 10 (6%) Câncer Oral 08(4,8%) 02 (1,2%) 10 (6%)

Câncer em Cabeça e pescoço 08(4,8%) 02 (1,2%) 10 (6%) Câncer de Mama 00(0%) 07 (4,2%) 07 (4,2%)

Mielomas 05(3%) 03 (1,8%) 08 (4,8%)

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16 Câncer em Estomago 02(1,2%) 03 (1,8%) 05 (3%) Outros 03 (1,8%) 05 (3%) 08 (4,8%) Tratamento antineoplásico Quimioterapia (QT) 62 (37,3%) 35 (21,1%) 97 (58,4%) Radioterapia (RT) 14 (8,4%) 02 (1,2%) 16 (9,6%) QT e RT 20 (12%) 11 (6,6%) 31 (18,7%) Cirurgia e QT 03 (1,8%) 05 (3%) 08 (4,8%) Cirurgia e RT 02 (1,2%) 03 (1,8%) 05 (3%) Cirurgia, QT e RT 06 (3,6%) 03 (1,8%) 09 (5,4%)

Pacientes oncológicos apresentam frequentemente queixas durante as visitas clínicas odontológicas, sendo essas extremamente importantes, devido à sua associação com os sinais clínicos iniciais das complicações. Na presente pesquisa, foram observados 84 casos de queixas principais durante os exames clínicos orais (50,6%), sendo as mais frequentes representadas pela ardência bucal, seguida da dor de origem dentária, dificuldade para mastigar e engolir, boca seca, aftas e limitação de abertura de boca. Em 82 casos, não foram relatados queixas principais orais (49,4%) (Tabela 2).

Dentre as complicações orais agudas, a MO foi a mais prevalente, principalmente a MO tipo I, seguindo a Escala de Toxicidade Oral da Organização Mundial de Saúde (1979). Outras toxicidades que também estiveram presentes na amostra com alta incidência foram a xerostomia, a infecção fúngica do tipo candidíase, a disfagia, o trismo e a disgeusia. Contudo, em 72 casos, não foram observadas nenhuma alteração digna de nota (Tabela 2).

Tabela 2. Análise univariada dos dados obtidos durante exame clínico odontológico realizado nos pacientes oncológicos internos sob tratamento antineoplásico.

Dados obtidos do exame clínico n (%)

Queixa principal oral

Ardência bucal 21 12,7 %

Dor de Dente 18 10,8%

Dor a alimentação 14 8,4%

Boca seca 13 7,8%

Aftas 12 7,2%

Limitação na abertura de boca 06 3,6%

NDN 82 49,4%

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Mucosite Oral (MO) 32 19,2%

MO I (OMS) 17 10,2% MO II (OMS) 08 4,2% MO III (OMS) 07 4,8% Xerostomia 26 15,7% Infecção fúngica 16 9,6% Disfagia 12 7,2% Trismo 10 6,0% Disgeusia 08 4,8% NDN 72 43,4%

Durante a pesquisa, foi possível observar que os pacientes que relataram alguma queixa oral durante o exame clínico, também apresentaram sinal de complicação decorrente do tratamento antineoplásico. Percebeu-se ainda que pacientes diagnosticados com MO relataram os sintomas clínicos odontológico, com maior frequência, da ardência bucal, seguido de aftas. Os pacientes com xerostomia por sua vez, também apresentaram com maior frequência os sintomas da ardência bucal ou dificuldade para se alimentar. Diferentemente, pacientes acometidos por infecções fúngicas não apresentaram queixas relevantes durante o exame clínico oral (Tabela 3).

Com relação à associação entre queixa principal e tratamento antineoplásico, ficou evidente que pacientes submetidos à quimioterapia ficaram mais susceptíveis às queixas citadas, especialmente quando essa modalidade terapêutica foi associada à RT (Tabela 3).

Assim como as queixas orais, os tratamentos antineoplásicos correlacionam-se com o desenvolvimento de lesões orais. Durante a pesquisa, foi possível observar que a MO foi mais prevalente quando associada ao tratamento quimioterápico, sendo um total de 12 casos diagnosticadas no estágio inicial (tipo I) (57,1%). Pacientes que tiveram MO e foram submetidos a RT (53,1%), também apresentaram prevalência no estágio inicial da complicação (70,6%). Em contrapartida, foi possível observar que a associação da QT e RT provocou MO em estágios mais avançados (II e III) (80%), bem como desencadeou todas as complicações aqui analisadas, em diferentes pacientes.

Na presente pesquisa, foi observada grande associação entre xerostomia e quimioterapia, diferente do que foi visto em pacientes submentidos a radioterapia. Tal associação também foi perceptível nos casos de trismo. No entanto, a candidíase, a disfagia e a disgeusia não mostraram significância com relação ao tratamento prescrito.

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Tabela 3. Análise bivariada das complicações orais agudas com as queixas principais relatadas pelos pacientes, bem como com as modalidades terapêuticas prescritas para tal público.

Mucosite n (%) Xerostomia n (%) Candidiase n (%) Disfagia n (%) Disgeusia n (%) Trismo n (%) Queixa principal oral

Ardência bucal 14 (43,8%) * 03 (11,5%)* 00 (0,0%) 02 (16,7%)* 01 (12,5%) 00 (0,0%) Dor de dente 00 (0,0%) 02 (7,7%) 03 (18,8%) 02 (16,7%)* 01 (12,5%) 00 (0,0%) Dor a alimentação 05 (15,6%) * 03 (11,5%)* 00 (0,0%) 06 (50%) * 03 (37,5%) 02 (20%) Boca seca 00 (0,0%) 10 (38,5%)* 03 (18,8%) 01 (8,3%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) Aftas 10 (31,3%) * 01 (3,8%) 00 (0,0%) 01 (8,3%) 01 (10,5%) 00 (0,0%) Limitação na abertura de boca 00 (0,0%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) 06 (60%) Nada digno de Nota 03 (9,4%) 07 (26,9%)* 08 (50%) 00 (0,0%) 02 (25%) 02 (20%)

Tratamento antineoplásico Quimioterapia (QT) 15 (46,9%) * 17 (65,4%) 06 (37,5%) 06 (50%) 05 (62,5%) 04 (40%) * Radioterapia (RT) 10 (31,3%) * 00 (0,0%) 04 (25%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) QT e RT 05 (15,5%) * 05 (19,2%) 03 (18,8%) 04 (33,3%) 02 (25%) 04 (40%) * Cirurgia e QT 00 (0,0%) 01 (3,8%) 01 (6,3%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) 00 (0,0%) Cirurgia e RT 01 (3,1%) 01 (3,8%) 00 (0,0%) 01 (8,3%) 00 (0,0%) 02 (20%) * Cirurgia, QT e RT 01 (3,1%) 02 (7,7%) 02 (12,5%) 01 (8,3%) 01 (12,5%) 00 (0,0%)

* Teste Qui-quadrado de Pearson considerado como significante (Valor de p<0,05).

De acordo com as principais condutas clínicas odontológicas realizadas nos pacientes acometidos por complicação aguda decorrentes do tratamento antineoplásico, o diagnóstico oral atrelado a orientação de higiene oral foi a mais prevalente (n=101; 60,8%), seguida da laserterapia (n=33; 19,9%), encaminhamentos para equipes especializadas (n= 17; 10,2%), prescrições de fármacos antifúngicos e/ou analgésicos (n=11; 0,6%). Para os casos de MO, independente do grau, todos foram submetidos a laserterapia (n=32; 100%), assim como para casos de candidíase, para os quais a prescrição farmacológica foi a mais indicada (n=11; 68,8%).

4. DISCUSSÃO

O câncer é um termo usado para descrever um grupo de doenças caracterizadas pela proliferação descontrolada de células que sofreram mutações durante o ciclo celular (HASHEMI et al., 2015; ISLAM et al., 2015; VELTEN et al., 2017). Pérez-Herrero; Fernández-Medarde (2015) descrevem que o câncer pode acometer diferentes tipos de células,

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onde essas normalmente crescem formando uma massa celular anormal, exceto nos casos de neoplasias hematológicas, onde as células crescem e se disseminam para os sistemas sanguíneo, linfático e medular (et al., 2015) No presente estudo, notamos maior prevalência das neoplasias hematológicas, com alta frequência para as Leucemias Agudas seguidas dos Linfomas.

Dentre as principais modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento primário de neoplasias malignas, comumente se indica a cirurgia, a radioterapia (RT) e a quimioterapia (QT), podendo essas, estarem associadas ou não (HASHEMI et al., 2015; HUANG et al., 2017). Gautam et al. (2015) descrevem que a radioterapia é frequentemente indicada quando se necessita de erradicação local do tumor não-metastático, redução tumoral profilática ou de tratamento primário nos estágios iniciais da doença, o que não impossibilita sua utilização em casos em estágios avançados. No presente estudo, a RT foi prescrita principalmente para casos de neoplasias em região de cabeça e pescoço (14,8%) ou na cavidade oral (13,1%).

Já a quimioterapia, é a abordagem de escolha para o tratamento de cânceres metastáticos, por ser um método terapêutico constituído pela aplicação de uma ou mais substâncias quimioterápicas, que interagem com o Ácido Desoxirribonucleico (DNA), afetando diretamente o processo de duplicação celular (PÉREZ-HERRERO, E., FERNÁNDEZ-MEDARDE, A., 2015; ANTUNES et al., 2017; NAGATANI et al., 2017). Segundo estudo publicado por Antunes et al. (2017) a QT apresenta-se como indicação terapêutica principalmente em casos de alterações sistêmicas, sendo frequentemente realizada associada a outros tipos de tratamentos. Assim como no presente estudo, onde a QT foi a abordagem terapêutica mais prevalente (n=145; 87,3%), Velten et al. (2017) relatam que a quimioterapia é o tratamento antineoplásico mais prescrito, sendo utilizado para tratar aproximadamente 70% dos pacientes oncológicos.

Apesar dos importantes avanços nas modalidades terapêuticas, o método de ação não-seletivo, agindo assim, também nos tecidos normais, ainda é a forma mais empregada (MERCADANTE et al., 2015; PÉREZ-HERRERO, E., FERNÁNDEZ-MEDARDE, A. 2015). Segundo estudo publicado por Velten et al. (2017) aproximadamente 40% dos pacientes submetidos a tratamento quimioterápico desenvolvem efeitos colaterais orais. Em nosso estudo, 94 pacientes internos submetidos a tratamento antineoplásico desenvolveram efeitos colaterais orais (56,6%).

Stringer, M., Logan, R.M. (2015) e Suzuki et al. (2016) descrevem que a presença de complicação decorrente de tratamento antineoplásico é uma das principais causas da extensão do tempo de internação no hospital oncológico, aumentando o custo hospitalar. Assim como

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no nosso estudo, Onseg et al. (2017) relataram maior prevalência da MO (n= 33; 84,6%), seguida da xerostomia (n= 32; 82%). Diferente dos resultados aqui expostos, Mercadante et al. (2015), descreveram maior prevalência da xerostomia (40,4%) seguida de MO (22,3%) e disfagia (15,4%).

Com relação à gravidade da MO, baseada na classificação e diagnóstico proposto pela Organização Mundial da Saúde (1979), nossos resultados entram em concordância com o estudo de Antunes et al. (2016), no qual foram avaliados 94 pacientes sendo 87,3% do sexo masculino, apresentando para essa amostra uma alta prevalência de MO grau I (40,4%), seguida do grau II (36,3), grau III (20,2%) e por fim grau IV (3,2%). Em contrapartida, nos estudos de Ihara et al. (2018) os autores relataram que, a MO grau II foi a mais prevalente (n=21;72%) seguida do grau I (n=6; 20%) e por fim grau III (n=3; 10%). No estudo realizado por Singh et al. (2017) os autores descreveram maior prevalência das MO grau II (55,10%), seguidas do grau III 28,57%), grau I (12,24%) e por fim grau IV (4,08%), o que leva à conclusão de que a MO é a complicação mais prevalente, no entanto com diferença na prevalência do seu estádio, nos diferentes estudos.

Ainda em concordância com os resultados aqui obtidos, Aghamohamamdi; Hosseinimehr (2016) relataram que quase 80% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço tratados por radioterapia sofrem de MO, bem como cerca de 15% dos pacientes que recebem altas doses de radioterapia na região de mucosa oral devem ser hospitalizados devido aos efeitos colaterais. Chen et al. (2015) ressaltaram que a MO pode causar interrupção ou modificação no tratamento e que essa complicação aumenta sua incidência e se agrava quando prescrita RT e QT em conjunto, corroborando com os resultados aqui expostos.

Bressan et al. (2016) observaram que a xerostomia está intimamente correlacionada com a RT, principalmente quando as glândulas salivares são expostas à radiação. Nabil et al. (2018) afirmaram que mais de 80% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, que receberam radioterapia, sofreram de xerostomia induzida por radiações ionizantes. Germano et al. (2015), ao avaliarem as complicações decorrentes do tratamento radioterápico, também observaram maior prevalência da xerostomia (95%). Tais resultados diferem dos obtidos no nosso estudo, que revelaram que a maioria dos pacientes diagnosticados com xerostomia foram submetidos apenas a QT (69,2%) e somente 30,8% submetidos a RT.

Candidíase oral é a infecção oportunista que mais afeta a cavidade oral, acometendo principalmente idosos (HOSSEINI et al., 2016; AHADIAN et al., 2017). Essa complicação pode também estar relacionada ao aparecimento de doenças sistêmicas, e quando acomete pacientes imunocomprometidos apresenta-se de forma progressiva e de difícil tratamento

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(MINHAS et al., 2015; HOSSEINI et al., 2016). Normalmente, pacientes se queixam de sensação de gosto alterado, desconforto local e disfagia (MINHAS et al., 2015), diferentemente dos nossos resultados que não revelaram queixas significantes associadas a infecção.

Ahadian et al., (2017) descreveram em seu estudo que a candidíase acometeu cerca de 80% dos pacientes submetidos a radioterapia, sendo no entanto, passível de diagnóstico, na nossa pesquisa, em apenas 25% dos casos. Ainda corroborando com os nossos dados, Singh et al. (2017) descreveram que um em cada três pacientes oncológicos provavelmente desenvolverá candidíase oral durante o tratamento antineoplásico.

De acordo com as diretrizes publicadas pela Mucositis Study Group of the Multinational Association of Supportive Care in Cancer and International Society of Oral Oncology (MASCC/ISOO) (2016), relacionadas às práticas clínicas para o controle e prevenção das complicações agudas decorrentes de tratamento antineoplásico, recomenda-se uma intervenção multidisciplinar direta (LALLA et al., 2014). No entanto, Zecha et al. (2016) relataram que muitas intervenções têm limitações e são principalmente de natureza paliativa, sendo então, as ações preventivas de suma importância, iniciadas antes e/ou nas fases iniciais do tratamento.

Em nossos estudos notamos significância na correlação entre a laserterapia com a complicação decorrente do tratamento antineoplásico, principalmente em casos de mucosite. Oton-leiter et al., (2015) descreveram a importância da laserterapia, que até o momento não demonstrava nenhum efeito colateral aos pacientes oncológicos. Antunes et al., (2016) expõem de forma positiva a eficácia e facilidade do uso do Amplification Light by Stimulated

Emission of Radiation (LASER) em pacientes oncológicos. Por fim, assim como nos

resultados obtidos nessa pesquisa, Peng et al., (2017) descreveram em um estudo de meta-análise, através da comparação de tratamentos profiláticos da MO induzida por radioterapia, que a laserterapia pode ser considerada como o tratamento profilático mais efetivo para reduzir a MO.

5. CONCLUSÃO

Ante o exposto, torna-se clara a alta frequência de complicações orais em pacientes oncológicos internos submetidos a tratamentos antineoplásicos. Dentre elas, a mucosite oral, em específico a grau I (OMS) foi a mais prevalente, principalmente nos paciente masculinos,

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de 31 a 60 anos, com queixa principal de ardência bucal. Para esses pacientes a laserterapia foi considerada como conduta clínica padrão.

Já a xerostomia, segunda complicação mais prevalente, não apresentou diferença estatística de sexo. As demais lesões, como candidíase, disfagia e trismo também estiveram presentes, com maior frequência nos pacientes masculinos de 31 a 60 anos, com exceção da candidose que acometeu em maior frequência pacientes com 61 a 90 anos.

Por fim, foi possível observar que os pacientes submetidos à quimioterapia ficaram mais susceptíveis as complicações orais agudas, sendo essas, mais persistentes e/ou mais graves quando houve associação entre as modalidades de tratamentos antineoplásicos.

PREVALENCE OF ACUTE ORAL COMPLICATIONS IN HOSPITAL PATIENTS UNDER ANTINEOPLASTIC TREATMENT

ABSTRACT

Objective: The aim of this study is to determine the prevalence of the main acute oral complications related to the antineoplastic treatment in hospital patients, emphasizing epidemiological data, clinical symptoms and therapeutic approaches to these complications.

Methodology: The study has epidemiological, cross-sectional, descriptive-analytical and quantitative approach. A total of 227 patients from a cancer hospital in the state of Paraiba were examined, of which 61 were excluded because they didn’t fit the inclusion criteria.

Results: The total sample consisted of 166 patients, predominantly male (64.5%) and aged

between 31 and 60 years (51.2%). Acute leukemia (34.9%), followed by lymphomas (16.9%) were the most frequent types of neoplasms. Regarding the antineoplastic treatment, chemotherapy was the most prescribed (87.3%). Oral Mucositis (OM) was the most prevalent toxicity (18.7%), followed by xerostomia (15.7%). Regarding oral clinical symptoms, oral burning was the most reported by patients (25.0%). These symptoms were more prevalent in patients treated with chemotherapy (79.8%; p= 0.005), as well as acute oral complications (86.1%; p= 0.003). Conclusion: OM was the most prevalent toxicity in both sexes and in all age groups, followed by xerostomia. In view of the above, there is a significant correlation among the antineoplastic treatments, the clinical characteristics and the presence of acute oral toxicities.

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APÊNDICE A – FICHA DE COLETA DE DADOS

Evolução da Saúde Bucal

Nome: __________________________________________ Prontuário:_____ Idade: _____ Sexo( ) Cor da pele:__________ Enf: _____ Leito:_____ Diagnóstico/ Localização:_________________________________________ Tratamento proposto/ Início do tratamento __________________

( ) Cirurgia ( ) Imunoterapia

( ) Radioterapia Yº. por sessões_________________ ( ) Quimioterapia nº de Ciclos____________________

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Referências

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