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Produção Científica Brasileira sobre Contabilidade Tributária em Periódicos e Eventos no Período de 2012-2013: Um Estudo Bibliométrico

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Revista de Finanças e Contabilidade da Unimep – REFICONT – v. 2, n. 2, Jul/Dez – 2015Página 21 Produção Científica Brasileira sobre Contabilidade Tributária em Periódicos e

Eventos no Período de 2012-2013: Um Estudo Bibliométrico

AUTORES

CARLA DEFAVARI; UNIMEP – UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA; carla.defavari@hotmail.com MARIA JOSÉ DE CAMARGO MACHADO UNIMEP – UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA; mjczen@unimep.br

Artigo recebido em 15/10/2015 Artigo aprovado em: 28/11/2015

RESUMO

A Contabilidade Tributária, ramo da Ciência Contábil, vem evoluindo e consequentemente apresentando necessidade de pesquisas. Diante disso, este trabalho tem como objetivo verificar quais temas tem sido pesquisados em Contabilidade Tributária, com base nos artigos já publicados nos periódicos e eventos de Contabilidade no Brasil nos anos de 2012-2013. Para isso, utilizou-se de pesquisa descritiva, e bibliométrica, com abordagem de dados quali-quantitativa. Para a seleção dos artigos, efetuou-se um levantamento em eventos classificados como E1, com áreas temáticas de Contabilidade, segundo o Qualis/Capes (2010-2012), e em periódicos que mantivessem em seu foco e escopo o assunto voltado à área da Contabilidade, ambos, no idioma português. Os resultados revelam que de um total de 2611 artigos publicados em eventos e 1128 artigos publicados em periódicos, levantou-se ao todo uma amostra de 71 artigos de Contabilidade Tributária, sendo 36 artigos derivados de eventos e 35 de periódicos. No total, a área tributária representou aproximadamente 2% dos artigos publicados nesses eventos e periódicos analisados. Esse resultado comparado com a pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) representa uma tendência de melhoria, pois do período 1989-2011 esse percentual representava cerca de 1%. A Lei Bibliométrica de Lotka observada nos artigos, apontou que cerca de 94% dos autores publicou apenas um artigo em Contabilidade Tributária.

Palavras-chave: Contabilidade Tributária; Bibliometria; Produção Científica.

Brazilian Scientific production on Tax Accounting in Journals and Events in the period 2012-2013: A Study Bibliometric

ABSTRACT

The Tax Accounting, branch of Accounting Science, is evolving and consequently presenting need for research. Therefore, this study aims to determine which topics have been searched in Tax Accounting, based on articles published in journals and Accounting events in Brazil in the years 2012-2013. For this, we used descriptive, and bibliometric research, with qualitative and quantitative data approach. To select the articles, we performed a survey in events classified as E1, with thematic areas of accounting,

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according to Qualis / CAPES (2010-2012), and journals kept in its focus and scope of the issue facing the accounting area, both in Portuguese. The results reveal that 2611 articles published in 1128 events and articles published in journals, rose in all a sample of 71 articles of Tax Accounting, 36 articles derived events and 35 journals. In total, the tax area accounted for approximately 2% of articles published in these events and periodicals analyzed. This result compared to the survey of Eloy Junior, Soares and Casagrande (2013) represents a trend of improvement, for the period 1989-2011 this percentage represented about 1%. The Bibliometric Law of Lotka observed in articles, pointed out that about 94% of authors just published an article in Tax Accounting.

Keywords: Tax Accounting; Bibliometric; Scientific Production. 1 INTRODUÇÃO

De acordo com a publicação na Revista Veja, o Brasil possui uma carga tributária elevada, uma vez que em 2010 a carga tributária brasileira correspondia a 33,2% do PIB e passou para 36,3% em 2012, último dado disponível da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A relação entre o que o governo arrecada em impostos e o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 9,33% entre 2010 e 2012. O dado consta de documento divulgado nesta segunda-feira pela OCDE. (FERNANDES, 2014)

É nítido que a tributação no Brasil é elevada, onerando não apenas as empresas (Pessoas Jurídicas), que de acordo com Portela (2014) “as empresas brasileiras gastam até 2,6 mil horas por ano para pagar tributos, segundo o Banco Mundial”, mas também as Pessoas Físicas (consumidores finais), que segundo a Revista Veja “a carga tributária consome em média 40% da renda do brasileiro. É como se o contribuinte entregasse ao governo todo o dinheiro que ganhou até o dia 28 de Maio deste ano”.

Embora haja esta elevada carga tributária, as pesquisas comprovam que o retorno não tem ocorrido para a Sociedade. Segundo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação):

O Brasil apareceu como o pior colocado em um ranking que mediu o retorno dos impostos à população. Esse ranking é formado pelos 30 países com maior carga tributária do mundo.

A conclusão é de um estudo que, pela quinta vez, compara 30 países com a maior carga tributária em relação ao PIB. O levantamento verifica se o que é arrecadado está voltando em serviços de qualidade para a população.

Estados Unidos, Austrália e Coréia do Sul são os países que melhor aplicam os tributos arrecadados. O Brasil está em último lugar, atrás de vizinhos como Argentina e Uruguai.

Sem dúvidas, o que a sociedade necessita é de um sistema tributário que arrecade o suficiente para que a Administração Pública tenha condições de oferecer serviços públicos de qualidade e que haja investimentos também em infraestrutura. (STEINBRUCH, 2014)

Diante do exposto do complexo Sistema Tributário Brasileiro, é fundamental o exercício da pesquisa a fim de verificar o que está sendo publicado sobre Contabilidade

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Tributária, considerando o grau de importância da pesquisa como disseminadora de conhecimentos. “Embora a área da Contabilidade Tributária contemple uma variedade de temas, um número relativamente reduzido de artigos tem sido desenvolvido ou apresentado no meio acadêmico”, sendo que as publicações nos periódicos e eventos científicos, apenas 1,2% dos trabalhos são relacionados a temas tributários (ELOY JUNIOR; SOARES; CASAGRANDE, 2013, p. 2).

Partindo-se do princípio que o conhecimento científico é um bem público e que hoje, as pessoas podem acessar os textos on line, copiá-los ou imprimi-los, entende-se que isso auxilia e aperfeiçoa a disentende-seminação do conhecimento, o qual consiste na prática da transferência do conhecimento. Uma das técnicas utilizadas para medir o nível de disseminação de conhecimento é a bibliometria.

A bibliometria surgiu devido à necessidade de estudar e avaliar as atividades de produção e comunicação científica. Por bibliometria, entende-se como técnica quantitativa e estatística de medição dos índices de produção e disseminação do conhecimento científico. (ARAÚJO, 2006, p. 12)

Diante deste contexto, a questão que o estudo se propõe responder é a seguinte: Quais temas têm sido pesquisados em Contabilidade Tributária, segundo

as pesquisas apresentadas nos periódicos e eventos de Contabilidade no Brasil?

Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal efetuar um levantamento através da bibliometria em artigos científicos com a finalidade de verificar quais temas têm sido pesquisados em Contabilidade Tributária, segundo as pesquisas apresentadas nos periódicos e eventos de Contabilidade no Brasil nos anos de 2012-2013. A opção por efetuar este estudo justifica-se pela carência e pela necessidade de pesquisas acadêmicas na área Tributária. Verifica-se também a efetiva contribuição do tema à sociedade, por permitir adquirir um melhor entendimento sobre temas tributários. O artigo está organizado da seguinte forma: a seção 2, tratará de apresentar as principais características do sistema tributário nacional bem como temas tributários relevantes; a seção 3, apresenta os conceitos e técnicas da bibliometria como estratégia de pesquisa; a seção 4, traz a análise dos dados, e finalmente as considerações finais estarão na seção 5.

2 TRIBUTOS: ASPECTOS PRINCIPAIS E RELEVANTES

A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador, ou seja, o fato propriamente dito, cuja consequência é o nascimento da obrigação tributária (pagamento do tributo). Exemplos: comercialização de mercadorias, industrialização de produtos etc. De acordo com o CTN, o conceito de tributos abrange três espécies: “Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. Segundo Latorraca (1981, p. 26) “o imposto é o tributo que se destina a cobrir as necessidades públicas gerais, o que o distingue da taxa, cuja característica essencial é a sua vinculação à prestação de serviços públicos”. Ao contrário dos impostos, as taxas têm uma contraprestação imediata em favor do contribuinte. Diferentemente dos impostos e das taxas, as contribuições de melhoria só podem ser exigidas uma vez que haja aviso prévio ao contribuinte e que lhe traga valorização imobiliária.

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Os tributos podem ser classificados como tributos diretos e indiretos. Os tributos diretos incidem sobre o patrimônio e a renda. Exemplo: IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). (FABRETTI, 2007) Já os tributos indiretos são “aqueles que a cada etapa econômica são repassados para o preço do produto/mercadoria/serviço, essa técnica tem o nome de repercussão”. (FABRETTI, 2007, p. 201). Exemplo de tributos indiretos: ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação); IPI (Imposto sobre produtos industrializados); COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social); PIS/PASEP (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público); e ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) (OLIVEIRA et. al., 2009).

Na esfera federal, as Pessoas Jurídicas podem, por opção ou por determinação legal, serem tributadas por uma das seguintes formas:

a) Simples Nacional b) Lucro Presumido c) Lucro Real

O Simples Nacional é um regime de tributação especial, no qual as empresas recolhem oito tributos, das três esferas (federal, estadual e municipal) de uma única vez, através da guia denominada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) uma vez por mês. Sendo assim, há uma simplificação no recolhimento e na burocracia administrativa da gestão de tributos das empresas enquadradas. (REZENDE, PEREIRA E ALENCAR, 2010). Nem todas as empresas podem optar por este tipo de tributação, sendo limitadas pelo faturamento anual que deve ser igual ou inferior a R$ 3.600.000,00, e explorar as atividades previstas pela lei que regulamenta esta forma de tributação (LEI COMPLEMENTAR Nº 123 DE 14/12/2006). Os percentuais de recolhimento são determinados conforme a receita bruta auferida nos últimos 12 meses, e aplicados a receita bruta mensal, com uma alíquota crescente determinada conforme a atividade da empresa, cujo menor percentual é de 4,5% sobre a receita mensal.

Já o Lucro Presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para a apuração do resultado tributável de IRPJ e CSLL. A base de cálculo destes tributos é definida através da aplicação de percentuais determinados em lei sobre a receita bruta, independente do lucro. Isso explica por que o Lucro Presumido é considerado uma forma de tributação mais simplificada se comparada com o cálculo pelo Lucro Real, uma vez que o lucro não é apurado pelo encontro entre receitas e despesas do período, mas sim de forma presumida. (PÊGAS, 2011). As pessoas jurídicas autorizadas a optar por este regime de tributação tem que ter receita bruta total no ano calendário anterior igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 16 de maio de 2013) (Vide parágrafo único do art. 9º, da Lei nº 12.814/2013). A desvantagem dessa forma de tributação é que como se presume o lucro e aplicam-se as alíquotas correspondentes ao IRPJ e CSLL, mesmo que a empresa apure prejuízo, deverá recolher os tributos da mesma forma.

“O Lucro Real é o lucro líquido do período de apuração, apurado de acordo com a legislação societária e ajustado pelas adições, exclusões ou compensações

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prescritas ou autorizadas pela legislação do IR”. (REZENDE, PEREIRA E ALENCAR, p. 131, 2010)

O pagamento dos tributos será realizado com base no lucro realmente apurado, caracterizando uma vantagem. Há vantagens ao realizar as adições e exclusões, ou ainda, as compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do IR, visto que a base de cálculo do IRPJ e CSLL será aumentada ou diminuída. Qualquer empresa pode optar pelo regime de tributação Lucro Real, mas existem aquelas que são obrigadas a utilizar esta modalidade de tributação de acordo com a Legislação, em função de características relacionadas ao tipo de atividade desenvolvida, receita etc.

O Fisco parte do lucro contábil para chegar ao lucro fiscal e, através deste lucro, cobrar seus tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social). O Fisco então analisa cada conta, receita e despesa, e com base nesta análise, determina sua base de cálculo composta pelas receitas tributáveis (exigidas pelo Fisco) menos as despesas dedutíveis (aceitas pelo Fisco). (PÊGAS, 2013)

Porém, às vezes as receitas tributáveis não estão registradas na contabilidade, devido a não ter ocorrido o ganho efetivo, necessário para o reconhecimento da receita. O Fisco, algumas vezes, pode exigir uma receita pelo regime de caixa, enquanto a contabilidade somente irá registrá-la no momento da configuração do ganho ou, então, uma receita de período anterior a ser registrada no ano seguinte, sendo contabilizada diretamente no patrimônio líquido, mas considerada na base da tributação por representar receita para o Fisco. Neste caso, deve-se efetuar uma adição ao lucro líquido. (PÊGAS, 2013)

Por outro lado, às vezes a entidade tem um gasto que não representa despesa contábil, por não atender o princípio da confrontação da receita com a despesa, enquanto o Fisco permite a imediata dedução do valor na sua base de cálculo. Neste caso, tem-se uma despesa que reduz o lucro fiscal, devendo efetuar uma exclusão ao lucro líquido. (PÊGAS, 2013).

Por existirem adições e exclusões temporárias, ou seja, com momentos diferentes de reconhecimento pela contabilidade e pelo fisco, gera um elemento chamado crédito fiscal diferido, ou um débito fiscal diferido.

Um exemplo de crédito fiscal diferido é a Provisão para Devedores Duvidosos, que o fisco somente aceita como dedutível quando o cliente completa seis meses de atraso (PÊGAS, 2013). Então, a PDD refere-se a uma despesa que é aceita pelo Fisco, apenas não sendo aceita neste período. No próximo período, com certeza, esta despesa será dedutível. Portanto, não é justo que a despesa com IRPJ e CSLL seja contabilizada pelo valor total, pois parte desse valor foi uma antecipação exigida pelo Fisco e que será recuperado quando a despesa tornar-se dedutível. Assim, deve-se reconhecer um crédito tributário diferido (PÊGAS, 2013).

O ativo fiscal diferido, decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social, deve ser reconhecido, total ou parcialmente, desde que a entidade tenha histórico de lucratividade, acompanhado da expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que permita a realização do ativo fiscal diferido em um

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prazo máximo de dez anos, ou o limite máximo de compensação permitido pela legislação, o que for menor.

A empresa deve seguir todos os aspectos da legislação tributária vigente, no entanto é imprescindível que ela faça um planejamento tributário a fim de utilizar da melhor forma possível de todas as possibilidades de economia fiscal previstas na lei.  

De fato, o planejamento tributário tem por objetivo a economia tributária, o intuito é evitar, sempre que possível e dentro das várias opções legais, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. Assim, é imprescindível manter o caráter preventivo do planejamento tributário. (LATORRACA, 1981)

Para Fabretti (2007), o planejamento tributário consiste no estudo antes da realização do fato administrativo, efetuando-se uma pesquisa dos seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas menos onerosas, porém legais.

Sem dúvidas, a finalidade da elisão fiscal é obter a maior economia fiscal possível, verificando na legislação tributária a existência de “brechas” que possibilitem adotar a alternativa legal menos onerosa. Isso significa que os profissionais devem executar um bom planejamento tributário de forma a não resultar em ato ilícito.

No entanto, ao contrário da elisão fiscal, a evasão fiscal consiste em reduzir ou ocultar os tributos após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária.

Moreira (2010) aponta que a evasão fiscal “constitui a prática, concomitante ou posterior à incidência tributária, na qual são utilizados meios ilícitos (fraude, sonegação, simulação) para escapar ao pagamento de tributos”.

Nota-se que diferentemente da elisão fiscal, a evasão fiscal resulta da prática contrária à lei, estando prevista e capitulada na Lei dos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo (Lei nº. 8137/90) (FABRETTI, 2007).

Apresentado os principais aspectos dos tributos e os temas relevantes relacionados, o próximo capítulo explica a estratégia metodológica que será utilizada neste trabalho denominada de bibliometria.

3 BIBLIOMETRIA

De acordo com Araújo (2006, p. 12) a bibliometria pode ser definida como “técnica quantitativa e estatística de medição dos índices de produção e disseminação do conhecimento científico”. As três leis clássicas da bibliometria são: Lei de Bradford (produtividade de periódicos), Lei de Lotka (produtividade científica de autores) e Lei de

Zipf (frequência de ocorrência de palavras).

Em relação às técnicas bibliométricas, Magalhães (2006) aponta que elas se iniciam com a contagem de variáveis, processo que requer do pesquisador tempo e atenção redobrada. Após a conclusão desta primeira etapa, segue-se a fase de tratamento dos dados com vista à obtenção das informações que se pretende analisar. Aparentemente, pode-se pensar que o uso das técnicas bibliométricas seja de fácil aplicação, pelo fato de ser conceituada como uma aplicação de métodos quantitativos ao estudo das características do uso e criação dos documentos. É fato que contar trabalhos não é uma tarefa difícil, porém, dar sentido aos dados coletados é que é complexo. Para tanto, Macias-Chapula (1998, p. 137) afirma “números não falam por si mesmos; ao contrário, precisam ser interpretados, considerando-se as tendências reais e falsas nos dados e no método utilizado para computa-los”.

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Magalhães (2006) explica que alguns dos indicadores mais conhecidos e de maior importância no cenário da bibliometria dizem respeito ao número de trabalho, citações, co-autorias. Assim, a dinâmica da pesquisa numa determinada área do conhecimento pode ser monitorada e sua tendência traçada, no decorrer do tempo, pelo número de trabalhos divulgados nesse campo. É possível estabelecer relações entre as quantidades de periódicos, artigos e autores, através das técnicas bibliométricas, assim como, analisar as referências apontadas nos trabalhos.

4 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ATRAVÉS DO ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

4.1. Levantamento dos dados

Para definir o conjunto de revistas que seria estudado, decidiu-se por escolher todas as revistas que mantivessem em seu foco e escopo o assunto voltado à área da Contabilidade, com idioma em português e disponíveis de forma online, classificados no sistema Quali/Capes. Desta forma foram selecionadas 28 revistas dos Estratos A2 a B5.

Em relação aos Eventos, foram selecionados de acordo com artigo publicado por Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013). Eles afirmam que o Documento de Área 2009, da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, elenca uma lista de 106 eventos classificados nos estratos E1 (45) E2 (61). Assim como ocorreu com os periódicos, nem todos os eventos são da área, e tampouco todos os eventos da área incluem a Contabilidade como escopo. Sendo assim, os autores decidiram por utilizar dois critérios para seleção da amostra: 1 - Evento classificados como E1, que é o nível superior ao E2 e 2 - Eventos que possuíam alguma linha de interesse ou área temática em Contabilidade. Logo, a amostra desta pesquisa foi composta por cinco eventos como demostra a figura 2.

Desta forma foram selecionados 05 eventos: CBC - Congresso Brasileiro de Custos; EnANPAD - Encontro da Associação Nacional e Pós-Graduação e Pesquisa em Administração; Congresso USP de Controladoria e Contabilidade; EnEPQ - Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade; e ANPCONT - Encontro da Associação dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis.

Buscou-se verificar todos os artigos relacionados com a temática tributária, tais como: “tributário(a)”, “imposto”, “fiscal(is)”, “ICMS”, “IPI”, “PIS”, “COFINS”, “IR”, “CSLL”, “imposto diferido”, “tributo” e “SPED”, que estavam ligados à Contabilidade. Aqueles artigos que possuíam as palavras-chave delimitadas, mas não relacionadas à Contabilidade foram desconsiderados. Foram levantadas as seguintes informações para que o estudo bibliométrico se realizasse:

a) Frequência de publicação de artigos sobre Contabilidade Tributária em eventos e periódicos;

b) Evolução temporal dos artigos sobre tributária publicados nos eventos e periódicos;

c) Subáreas mais abordadas; d) Autores mais prolíferos;

e) Quantidade de autores por artigo;

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Para o enquadramento dos artigos nas subáreas mais abordadas, segundo Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) foi elaborada uma classificação de acordo com o assunto discutido pelos autores dos artigos com a finalidade de identificar as subáreas mais pesquisadas, como pode-se observar na Figura 1.

Figura 1: Classificação das subáreas de pesquisa em contabilidade tributária.

   Classificação das Subáreas e o Assunto

1.

Administração Tributária: Fiscalização e arrecadação de tributos; Guerra Fiscal; Evasão Fiscal;

Escrituração Fiscal Digital (EFD); Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); Gestão Fiscal Pública; Lei de Responsabilidade Fiscal.

2.

Custos e Impactos Tributários: Impacto dos tributos na cadeia econômica; Custo real dos tributos; O

reflexo da cumulatividade e da não-cumulatividade de tributos; A desoneração de impostos e suas consequências.

3.

Ensino e Pesquisa: Epistemologia da pesquisa tributária; A Contabilidade Tributária sob o enfoque do

ensino em instituições de ensino; visão dos alunos de Ciências Contábeis sobre a questão tributária.

4.

Extrafiscalidade: A concessão de incentivos fiscais por parte do Governo; A redução de alíquotas de

um tributo para estimular determinado setor da economia.

5. Legislação Tributária: Análise da alteração da legislação de tributos; Propostas de reforma tributária; Legislação Tributária X Societária.

6. Planejamento Tributário: Aspectos relacionados à Elisão Fiscal; Práticas Contábeis aceitas pela Legislação; Economia de impostos nas diferentes organizações.

7. Regime de Tributação: Comparação entre empresas tributadas por diferentes regimes; Estudo individual dos regimes de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

8. Tributos Diferidos: Ativos e Passivos tributários diferidos.

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Verificou-se que alguns artigos apresentam afinidade com mais de uma subárea, todavia levou-se em conta a predominância do assunto mais abordado para que se efetuasse a classificação. Dessa forma, é importante ressaltar que a elaboração desta classificação não teve o intento de criar uma classificação da pesquisa de Contabilidade Tributária, e sim apenas foram reunidos os temas mais discutidos em subtemas genéricos.

4.2. Análise dos Dados

Nesta etapa do estudo são apresentados os resultados da análise bibliométrica dos artigos coletados em eventos classificados como E1, com áreas temáticas de Contabilidade, segundo o Qualis/Capes (2010-2012), da área de Administração, Contabilidade e Turismo, no

Brasil, e em periódicos que mantivessem em seu foco e escopo o assunto voltado à área da Contabilidade. Ambos, no idioma português.

A seguir, a Tabela 1 apresenta a quantidade de artigos publicados em eventos no período de 2012 a 2013 e a frequência de artigos que abordavam a temática tributária.

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Tabela 1: Frequência de artigos sobre contabilidade tributária em eventos.

Evento Nº de Artigos C. Tributária (%)

CBC 420 17 4,05% ANPCONT 191 6 3,14% USP 160 4 2,50% EnANPAD 1737 9 0,52% EnEPQ 103 0 0,00% Total 2611 36 1,38%

Fonte: Elaborado pelas autoras.  

Observa-se que o único evento que não possuía artigos relacionados à Contabilidade Tributária é o ENEPQ. O CBC – Congresso Brasileiro de Custos foi o evento que apresentou a maior proporção de artigos relacionados com a temática tributária. O Congresso USP apresentou quatro artigos sobre Contabilidade Tributária no período de edição de 2012 a 2013.

Comparando com o resultado apresentado por Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013), o ENEPQ até a sua edição de 2011 também foi o único evento que não havia sido publicado nenhum artigo sobre Contabilidade Tributária, enquanto que o Congresso USP de Controladoria e Contabilidade e de Iniciação Científica foi o evento que apresentou a maior proporção de artigos ligados à temática tributária.

Considerando que a pesquisa está baseada em tendência, pelo fato das amostras dos eventos apresentarem diferenças, pois Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) incluíram os trabalhos de Iniciação Científica do Congresso USP e os Fast Track da ANPCONT, pode-se observar que o ANPCONT apresentou uma melhora, pois no período de 1989 a 2011 possuía apenas um artigo publicado com a temática tributária, aumentando esse número para seis artigos no período de 2012 a 2013.

A Tabela 2 apresenta a quantidade de artigos publicados pelos periódicos no período de 2012 a 2013, que estavam disponíveis no período em que realizou a coleta de dados, e a frequência de artigos de Contabilidade Tributária.

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Tabela 2: Frequência de artigos sobre contabilidade tributária em periódicos.

Periódico Nº de Artigos C. Tributária (%)

Revista Eletrônica de Contabilidade 8 2 25,00%

Revista de Administração e Contabilidade da FAT 39 4 10,26%

Revista de Ciências Contábeis 11 1 9,09%

Revista Catarinense da Ciência Contábil 35 3 8,57%

Base – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos 54 3 5,56%

Revista Contemporânea de Contabilidade 40 2 5,00%

Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade 44 2 4,55%

Revista de Contabilidade e Organizações 46 2 4,35%

Revista de Estudos Contábeis 24 1 4,17%

Contextus - Revista Contemporânea de Economia e Gestão 31 1 3,23%

Contabilidade Vista & Revista 34 1 2,94%

Revista de Finanças Aplicadas 35 1 2,86%

Gestão e Planejamento 71 2 2,82%

Revista Contabilidade & Finanças 36 1 2,78%

Sociedade, Contabilidade e Gestão 39 1 2,56%

Revista de Informação Contábil 40 1 2,50%

Enfoque: Reflexão Contábil 42 1 2,38%

Revista de Contabilidade do Mestrado de Ciências Contábeis da

UERJ 45 1 2,22%

Registro Contábil 46 1 2,17%

Contabilidade, Gestão e Governança 48 1 2,08%

Revista de Contabilidade e Controladoria 48 1 2,08%

Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade 48 1 2,08%

Revista Brasileira de Gestão de Negócios 56 1 1,79%

Gestão Contemporânea 42 0 0,00%

Pensar Contábil 24 0 0,00%

Race – Revista de Administração, Contabilidade e Economia 41 0 0,00%

Revista de Contabilidade da UFBA 29 0 0,00%

Revista Universo Contábil 72 0 0,00%

Total 1128 35 3,10%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Não foram encontrados artigos sobre Contabilidade Tributária na Revista Universo Contábil; Race - Revista de Administração, Contabilidade e Economia; Gestão Contemporânea; Pensar Contábil e Revista de Contabilidade da UFBA. A Revista Eletrônica de Contabilidade foi o periódico que apresentou a maior frequência de artigos relacionados com a temática tributária. Em relação ao total dos artigos publicados nos

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eventos e nos periódicos, a Contabilidade Tributária representou 71 artigos, o que correspondente a 1,90%.

Já os resultados encontrados por Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) apontam que na Revista Contemporânea de Contabilidade e na Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos – Base não foram encontrados artigos sobre Contabilidade Tributária. A Revista de Informação Contábil foi o periódico que apresentou maior frequência de artigos voltados à área tributária. Considerando o período de 1989 a 2011 analisados pelos autores, a Contabilidade Tributária representou 200 artigos desse total de artigos publicados nos eventos e nos periódicos, cerca de 1,19%.

Considerando que a pesquisa está baseada em tendência, pelo fato das amostras dos periódicos apresentarem diferenças, pois Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) consideraram em sua pesquisa 15 revistas, classificadas entre os estratos A1 e B5, ligadas ou mantidas por programas de pós-graduação stricto sensu, online, pode-se verificar que a relação entre o número de artigos publicados em Contabilidade Tributária e o número total de artigos publicados nos periódicos e eventos melhorou, visto que no período de 1989 a 2011 representava cerca de 1,19% dos artigos publicados e no período de 2012 a 2013 passou a representar 1,90%.

Está demonstrada a seguir na Tabela 3 a evolução temporal da produção de artigos publicados em eventos, bem como a evolução da produção de artigos pertinentes à Contabilidade Tributária.

Tabela 3: Evolução temporal da produção de artigos publicados em eventos.

Ano Nº de Artigos C. Tributária (%)

2012 1295 21 1,62%

2013 1316 15 1,14%

Total 2611 36 1,38%

Fonte: Elaborado pelas autoras.  

Embora tenha ocorrido um aumento real no número total de artigos publicados em eventos, observa-se que a participação da temática tributária nas pesquisas publicadas nos eventos analisados, sofreu uma queda de 28,57%. Consequentemente, a frequência que antes era de 1,62% passou a representar 1,14% no ano de 2013.

Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) analisaram que no ano de 2011 foram apresentados 24 artigos, assim, pode ser considerado o ano mais produtivo em termos de participação da temática tributária nas pesquisas publicadas nos eventos analisados. Eles afirmam também que com o passar das edições dos eventos a pesquisa em Contabilidade Tributária vem se consolidando, mesmo possuindo ainda uma frequência pequena. Observando os resultados apresentados pelos autores do período de 1989 a 2011 e do período de 2012 a 2013, é possível afirmar que houve uma melhora em relação ao número de artigos publicados na área de Contabilidade Tributária, considerando que o triênio 1994-1996 não havia sido publicado nenhum artigo com a temática tributária e já no decorrer dos anos até 2013, embora haja oscilações, esse número aumentou.

A Tabela 4 apresenta a evolução temporal da publicação de artigos em periódicos, além de apresentar a quantidade de artigos com a temática tributária.

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Tabela 4: Evolução temporal da produção de artigos publicados em periódicos.

Ano Nº de Artigos C. Tributária (%)

2012 560 24 4,29%

2013 568 11 1,94%

Total 1128 35 3,10%

Fonte: Elaborado pelas autoras.  

Nota-se que assim como nos eventos, embora tenha ocorrido um aumento real no número de artigos publicados em periódicos, a participação de artigos voltados à Contabilidade Tributária nas pesquisas publicadas nos periódicos analisados, sofreu uma queda de 54,17%. Ocasionando também, uma queda na frequência que antes era de 4,29% e passou a representar 1,94% no ano de 2013.

A pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) apresenta que 2008 foi o ano em que teve o maior número de artigos publicados que abordavam Contabilidade Tributária. Foi possível constatar que desde 2002, ao menos um artigo sobre a temática tributária tem sido publicado em algum desses periódicos. Isso evidencia que embora este tipo de pesquisa ainda seja menos frequente que outros temas, está se solidificando na Academia através dos periódicos.

Em relação às subáreas mais pesquisadas, a Tabela 5 demonstra a pesquisa em Contabilidade Tributária dividida em quais subáreas os autores mais abordaram.

Tabela 5: Subáreas dos artigos coletados.

Subáreas Eventos Periódicos

- Nº Artigos (%) Nº Artigos (%)

Administração Tributária 16 44,44% 19 54,29%

Custos e Impactos Tributários 8 22,22% 8 22,86%

Ensino e Pesquisa 0 0,00% 1 2,86% Extrafiscalidade 3 8,33% 1 2,86% Legislação Tributária 6 16,67% 2 5,71% Planejamento Tributário 1 2,78% 2 5,71% Regime de Tributação 1 2,78% 0 0,00% Tributos Diferidos 1 2,78% 2 5,71% Total 36 100,00% 35 100,00%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Observa-se que a subárea mais abordada dentre as demais na amostra total de artigos foi a de Administração Tributária, a qual trata de artigos relacionados com os temas de Fiscalização e arrecadação de tributos; Guerra Fiscal; Evasão Fiscal; Escrituração Fiscal Digital (EFD); Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); Gestão Fiscal Pública; Lei de Responsabilidade Fiscal, e que representa 49,30% da amostra total de artigos.

Já a subárea de Regime de Tributação, na qual se concentram artigos que avaliam a comparação entre empresas tributadas por diferentes regimes; estudo individual

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dos regimes de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional; e a subárea de Ensino e Pesquisa, composta por artigos que analisam a Epistemologia da pesquisa tributária ou avaliam a Contabilidade Tributária como disciplina ministrada nas Universidades, foram as que apresentaram o menor número de publicação.

De acordo com o resultado apresentado por Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013), a subárea Custos e Impactos Tributários, a qual possui artigos que avaliam os efeitos causados pelos tributos, sejam eles nas organizações individuais ou na cadeia econômica, foi a mais abordada dentre as demais na amostra total de artigos. A subárea Ensino e Pesquisa, composta por artigos que analisavam a epistemologia da pesquisa em tributária ou avaliavam a Contabilidade Tributária como disciplina ministrada nas universidades, foi a que apresentou pouca publicação. Pode-se observar que tanto no período de 1989 a 2011 analisados pelos autores, quanto no período de 2012 a 2013, as subáreas que apresentam maior produtividade de artigos são Administração Tributária e Custos e Impactos Tributários. Através das análises dos artigos, nota-se que a partir da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, de 04 de Maio de 2000, houve contribuição para a intensificação dos estudos voltados para a Gestão Fiscal Pública, além dos projetos desenvolvidos ao longo dos anos pelo governo a fim de promover mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes, como o projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED), temas esses relacionados com a subárea Administração Tributária. Além disso, pode-se observar também que há grande necessidade em conhecer os efeitos causados pelos tributos, sejam eles nas organizações individuais ou na cadeia econômica, o custo real dos produtos, assuntos pertencentes à subárea Custos e Impactos Tributários, a qual ao longo dos anos tem ganhado contribuições através das pesquisas.

Elaborou-se a Tabela 6 para analisar a quantidade de autores por artigo, a qual apresenta a segmentação em eventos e periódicos.

Tabela 6: Quantidade de autores por artigo.

Número de Autores Eventos Periódicos

- Quantidade de Artigos (%) Quantidade de Artigos (%)

Um autor 4 11,11% 2 5,71%

Dois autores 11 30,56% 12 34,29%

Três autores 5 13,89% 10 28,57%

Mais de três autores 16 44,44% 11 31,43%

Total 36 100,00% 35 100,00%

Média de autores por artigo 3,19 - 2,91 -

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Aproximadamente 40% dos trabalhos tinham pelo menos a contribuição de 4 autores. Cerca de um terço dos trabalhos vem sendo realizados por dois autores. Artigos que possuíam dois autores possuem quase a mesma frequência em eventos e periódicos.

A pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) mostra que 25% dos trabalhos tinham pelo menos 4 autores. Aproximadamente um terço dos trabalhos

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vem sendo realizados por três autores. Artigos que possuíam dois autores possuem quase a mesma frequência em eventos e periódicos.

A Tabela 7 apresenta os autores mais produtivos em eventos na área de Contabilidade Tributária.

Tabela 7: Autores mais produtivos em eventos.

Autor Quantidade de Artigos (%) sobre o total

ABRANTES, L. A. 4 11,11%

FERREIRA, M. A. M.; RIBEIRO, C. P. P. 3 8,33% GOMES, A. P.; MACEDO, M. A. S.;

MARTINEZ, A. L.; PETRI, S. M.; UTZIG, M. J.

S. 2 5,56%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

É possível observar que um único autor é responsável por pouco mais de 11% da produção de artigos de Contabilidade Tributária em eventos, ou seja, poucos autores detêm uma maior quantidade de artigos publicados. Através da Lei de Lotka isso é explicado, ou seja, grande parte da produção de artigos está concentrada em poucos autores.

A pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) aponta que um único autor, é responsável por pouco mais de 10% da produção de artigos de Contabilidade Tributária em eventos, ou seja, poucos autores detêm uma maior aglomeração de artigos publicados. Pode-se observar que em ambos os períodos da pesquisa, período de 1989 a 2011 analisados pelos autores e período de 2012 a 2013, um único autor é responsável por aproximadamente 11% da produção de artigos de Contabilidade Tributária em eventos.

A seguir a Tabela 8 fornece os dados relativos aos autores mais produtivos em periódicos.

Tabela 8: Autores mais produtivos em periódicos.

Autor Quantidade de Artigos (%) sobre o total

NAKAO, S. H.; 3 8,57%

ÁVILA, L. A. C.; CASAGRANDE, M. D. H.;

MALAQUIAS, R. F. 2 5,71%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Pode-se observar que um único autor é responsável por cerca de 9% dos artigos de Contabilidade Tributária em periódicos. Assim, observa-se que aproximadamente 91% das publicações estão pulverizados.

A pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) aponta também que um único autor é responsável pela publicação de 9% dos artigos. Dessa forma, nota-se que em ambos os estudos, período de 1989 a 2011 e de 2012 a 2013, cerca de 91% das publicações de Contabilidade Tributária estão pulverizados.

Para avaliar o padrão de Lotka dos artigos, foi levada em conta apenas a produtividade “líquida” dos autores, isso significa considerar a produtividade em eventos,

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adicionada a produtividade em periódicos, e, por conseguinte, subtraída dos artigos publicados em periódicos que já haviam sido publicados nos eventos que são analisados neste trabalho. Todavia, foi verificado que não havia os mesmos artigos publicados em periódicos e em eventos, sendo assim, não foi preciso construir uma nova tabela. A Tabela 9 apresenta os resultados encontrados em comparação com o padrão de Lotka.

Tabela 9: Padrão de Lotka dos artigos de contabilidade tributária.

Número de Artigos por Autor Quantidade de Autores (%) Padrão de Lotka

1 artigo 191 94,09% 60,8% 2 artigos 8 3,94% 15,2% 3 artigos 3 1,48% 6,8% 4 artigos 1 0,49% 3,8% 5 artigos 0 0,00% 2,4% 6 artigos 0 0,00% 1,7% 7 artigos 0 0,00% 1,2% Mais de 7 artigos 0 0,00% 8,1% Total 203 100,00% 100,0%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Optou-se, neste trabalho, por aplicar a Lei de Lotka, visto que segundo Ensslin e Silva (2008) essa lei é a mais utilizada nos estudos que focam a produção científica em Contabilidade.

De acordo com Chung et al. (1992 apud LEITE FILHO, 2008), o número de autores com um único trabalho publicado, segundo a Lei de Lotka, deveria ser de 6/π2, que resulta numa constante igual a 60,8% dos autores. A partir daí, usa-se a regra do Quadrado Inverso para calcular os percentuais de autores com n artigos publicados. Assim, segundo Leal, Oliveira e Soluri (2003 apud ENSSLIN; SILVA, 2008) o número de autores que publicam dois artigos é igual a 1/4 do número de autores que publicam um artigo, ou 15,2%; o número de autores que publicam três artigos é igual a 1/9 dos que publicam um artigo, ou 6,8%, e assim por diante.

Através da Tabela 9 é possível identificar que aproximadamente 94% dos autores publicou apenas um artigo em Contabilidade Tributária, enquanto que uma minoria produziu mais de um artigo. A frequência de autores que publicaram mais de um artigo é de aproximadamente 6%. Nenhum autor publicou mais de 4 artigos. Portanto, esses resultados, se comparados com o padrão de Lotka, mesmo em percentuais diferentes, confirmam que alguns pesquisadores publicam muito, e muitos pesquisadores publicam poucos artigos.

Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013) constataram que 78,5% dos autores publicaram apenas um artigo, enquanto que a frequência de autores que publicaram mais de um artigo é de aproximadamente 21,5%. Sendo assim, através das análises dos períodos de 1989 a 2011 e de 2012 a 2013, comprova-se que a premissa de que poucos pesquisadores publicam muitos artigos e muitos pesquisadores publicam poucos artigos se mostrou verdadeira na pesquisa em Contabilidade Tributária.

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Revista de Finanças e Contabilidade da Unimep – REFICONT – v. 2, n. 2, Jul/Dez – 2015Página 36 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o grau de importância da pesquisa como disseminadora de conhecimentos, este trabalho objetivou verificar quais temas tem sido pesquisados em Contabilidade Tributária, com base nos artigos já publicados nos periódicos e eventos de Contabilidade no Brasil nos anos de 2012-2013.

Para concretizar o objetivo do trabalho, foi analisada a produção científica sobre Contabilidade Tributária em eventos classificados como E1, com áreas temáticas de Contabilidade, bem como os periódicos segundo o Qualis/Capes (2010/2012) da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, classificados entre o estrato A2 a C, os quais mantivessem o foco e escopo voltado à área de Ciências Contábeis. No total, foram encontrados 36 artigos sobre a temática tributária em eventos e 35 artigos em periódicos. A aplicação do estudo bibliométrico buscou verificar os principais pontos contidos nos artigos, como: a frequência de publicação de artigos sobre Contabilidade Tributária em eventos e periódicos; a evolução temporal dos artigos sobre tributária publicados nos eventos e periódicos; as subáreas mais abordadas; os autores mais prolíferos; a quantidade de autores por artigo e gênero dos autores e a produtividade dos autores mediante a Lei Bibliométrica de Lotka.

Efetuou-se uma comparação dos dados encontrados com o levantamento Bibliométrico de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013), no entanto, as amostras dos eventos e periódicos são diferentes e por isso foi considerado a tendência. Os autores analisaram os artigos publicados em eventos no período de 1989 a 2011 e incluíram na análise, os trabalhos de Iniciação Científica do Congresso USP e os Fast Track da ANPCONT, além de considerarem em sua pesquisa 15 revistas, classificadas entre os estratos A1 e B5, ligadas ou mantidas por programas de pós-graduação stricto sensu,

online.

A partir da amostra de artigos coletados e admitindo o exposto acima, os seguintes resultados foram encontrados (em resumo):

a) A pesquisa efetuada em Contabilidade Tributária representa aproximadamente 1% das publicações em eventos, enquanto que as publicações em periódicos atingem 3,10%, quase o triplo das publicações em eventos;

b) No período analisado, 2012-2013, o percentual das publicações em eventos e periódicos sofreu uma queda de aproximadamente 0,50% e 2%, respectivamente;

c) A subárea que apresentou maior quantidade de artigos publicados foi a de Administração Tributária. Através das análises dos artigos, nota-se que a partir da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, de 04 de Maio de 2000, houve contribuição para a intensificação dos estudos voltados para a Gestão Fiscal Pública, além dos projetos desenvolvidos ao longo dos anos pelo governo a fim de promover mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes, como o projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED), temas esses relacionados com a subárea Administração Tributária. Já as subáreas Regime de Tributação e Ensino e Pesquisa foram as que apresentaram o menor número de publicação;

d) Os autores mais prolíferos de acordo com a pesquisa realizada são: Luiz Antônio Abrantes, com 4 artigos publicados; Marco Aurélio Marques Ferreira, Clarice Pereira de Paiva Ribeiro e Sílvio Hiroshi Nakao, com 3 artigos publicados;

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e) Aproximadamente 40% dos artigos analisados tinham pelo menos a contribuição de 4 autores. Em relação ao gênero, os autores do sexo masculino possuem maior representatividade nas pesquisas, aproximadamente 70% dos autores;

f) Na pesquisa em Contabilidade Tributária, 191 autores publicaram apenas um artigo e 1 autor publicou quatro artigos, comprova-se dessa forma que muitos pesquisadores publicam poucos artigos e que poucos pesquisadores publicam muitos artigos.

Através dos resultados obtidos com este estudo, pode-se concluir que a área de Contabilidade Tributária encontra-se carente e necessita de mais pesquisas acadêmicas que contribuam para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento. Visto que, a participação da temática tributária nas pesquisas publicadas nos eventos analisados, sofreu uma queda de 28,57%; enquanto que a participação de artigos voltados à Contabilidade Tributária nas pesquisas publicadas nos periódicos analisados, sofreu uma queda de 54,17%.

Por fim, este estudo possui como intuito incentivar futuras pesquisas voltadas à Contabilidade Tributária, considerando que a área é bastante dinâmica e demanda constantes atualizações, além de visar a importância da disseminação de conhecimentos no âmbito acadêmico.

Sugere-se para pesquisas futuras, efetuar a análise de artigos sobre Contabilidade Tributária publicados em eventos e periódicos internacionais, a fim de levantar e comparar os dados com o cenário nacional.

 

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