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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTES REUMATOLÓGICOS DO SEXO FEMININO

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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM PACIENTES REUMATOLÓGICOS DO SEXO FEMININO

OLIVEIRA, Damaris Souza. (Unitri, damarismiep12@hotmail.com )

ECHEVERRIA, Andrea Duarte Alves. (Unitri, andreaduarte.fisio@hotmail.com) BOAVENTURA, Cristina de Matos. (Unitri, c_boaventura@hotmail.com)

CARDOSO FILHO, Geraldo Magela (Unitri,gmcardoso25@hotmail.com) MAGAZONI, Valéria Sachi (Unitri,valeriasachi@gmail.com)

RESUMO

Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada pela elevação da glicose no sangue. Existem fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) que são modificáveis como hábitos alimentares, sedentarismo e outros não modificáveis como o histórico familiar, idade do indivíduo, dentre outros. As doenças reumáticas acometem milhares de pessoas em todo o mundo e podem levar à debilitação crônica e à redução da qualidade de vida de muitos pacientes Objetivo: Identificar fatores de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 nos próximos 10 anos através de questionário FINDRISC (Finnish Diabetes Risk Score) em pacientes do sexo feminino atendidos na fisioterapia reumatológica na clínica escola do Centro Universitário do Triângulo do município de Uberlândia, estado de Minas Gerais. Metodologia: Foram avaliados 44 pacientes do sexo femininos atendidos no setor de fisioterapia reumatológica com idade variando entre 18 e 83 anos, a coleta foi realizada através do questionário utilizado para avaliar o risco de desenvolver DM 2 nos próximos 10 anos chamado FINDRISC. Resultados: Foi observado que os riscos que os riscos para o desenvolvimento de DM2 foram em mulheres maiores de 35 anos. Dentre os fatores de riscos encontrados houve prevalência da circunferência abdominal aumentada 68,18%, IMC acima de 30kg/m2 36,36% e vida sedentária 75%. Conclusão: Conclui-se pelo resultado obtido no presente estudo que a maior parte das pacientes portadoras das doenças reumatológicas se encontraram com risco moderado e alto para o desenvolvimento de DM2 nos próximos 10 anos, sendo 38,65% e 29,54%, havendo prevalência dos fatores de risco relativos à circunferência abdominal associada a elevadas taxas do IMC que interferem diretamente nas alterações glicêmicas interferindo na qualidade das mesmas.

Palavras chave: Diabetes mellitus tipo 2, fatores de risco, doenças reumatológicas.

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Com base nos dados informados na 7ª Edição do Atlas de Diabetes de 2015 da IDF – International Diabetes Federation, o número de adultos (20 a 79 anos) com diabetes no Brasil é de 14.250.800 (catorze milhões, duzentos e cinquenta mil e oitocentas pessoas), sendo uma prevalência nacional da doença de 10,2%. Ocupando assim a 4ª colocação no ranking mundial de diabetes. A estimativa de pessoas nessa mesma faixa etária que são portadoras de diabetes que ainda não tem conhecimento/ não foram diagnosticadas com a doença é de mais de quase 6 milhões. Tendo um número exato de 5.724.400 (cinco milhões, setecentos e vinte e quatro mil e quatrocentas pessoas). Segundo dados de julho de 2013 do Ministério da Saúde, 500 novos casos de diabetes são descobertos todos os dias no Brasil através do serviço público de saúde.

A diabetes é uma doença crónica caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou por uma incapacidade do corpo em utilizá-la (insulino resistência), resultando numa deficiente capacidade de utilização pelo organismo da principal fonte de energia, a glucose, e consequente aumento dos níveis de glucose (açúcar) no sangue. (MERCK SHARP & DOHME, 2014).

Essa doença caracteriza-se pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de substâncias produtoras de energia, bem como pelo desenvolvimento tardio de complicações vasculares e neuropáticas, conforme provado por estudos como o Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) (MEIRA, 2005).

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), é uma das doenças crônicas mais comuns no mundo. De acordo com o relatório publicado pela OMS – Organização Mundial de Saúde (2016), conclui-se que a população mundial de portadores de diabetes com idades entre 20 e 79 anos, é de que 422 milhões de adultos em todo o mundo viviam com diabetes em 2014, um número quatro vezes maior que em 1980. Nesse mesmo período é possível constatar que a prevalência global da doença quase duplicou na população adulta. Antes com um percentil de 4,7 e agora com 8,5. Assim, refletindo um aumento dos fatores de risco associados, tais como o excesso de peso, a obesidade e a inatividade física da população. (GLOBAL REPORT ON DIABETES, 2016).

De acordo com SANTOS et al, 2014, a DM2 é caracterizada pela redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. E segundo a Sociedade Brasileira de

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Diabetes, 2015, a evolução para o DM2 ocorre ao longo de um período de tempo variável, passando por estágios intermediários denominados como glicemia de jejum alterada e tolerância à glicose diminuída. Tais estágios seriam decorrentes de uma combinação de resistência à ação insulínica com a disfunção de célula beta.

As doenças reumáticas acometem milhares de pessoas em todo o mundo e podem levar à debilitação crônica e à redução da qualidade de vida de muitos pacientes (TURESSON e MATTESON, 2007). Algumas doenças deste grupo são denominadas doenças reumáticas autoimunes, decorrentes de um distúrbio do sistema de defesa do organismo, que passa a atacar tecidos do próprio indivíduo. Estas doenças são influenciadas por fatores genéticos e ambientais (HAREL-MEIR et al. 2007). O estilo de vida é um dos fatores ambientais que possivelmente exerce influência sobre o desenvolvimento e o curso dessas doenças (OLSSON et al, 2001).

Apesar de mudanças no estilo de vida serem difíceis para muitas pessoas, especialmente as portadoras de doenças crônicas, os fatores relacionados ao estilo de vida têm recebido especial atenção da literatura atual, por serem, pelo menos em teoria, fatores modificáveis. (LAHIRI et al, 2012).

Pessoas com doenças reumatológicas tem a possibilidade de desenvolver DM2 devido aos fatores modificáveis que podem receber intervenções preventivas com o maior poder custo efetivo. Esses fatores são aqueles suscetíveis ao tratamento, sendo esses hipertensão arterial e alterações glicêmicas, e também as mudanças no estilo de vida, tais como obesidade, tabagismo, hábitos alimentares, sedentarismo, entre outros. Os fatores de riscos comuns como esses e modificáveis estão na base das mais prevalentes doenças crônicas. (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013; ALVES et al, 2009.)

O tratamento das doenças reumatológicas a base de glicocorticoides tem sido um dos fatores predisponentes do desenvolvimento da DM2. Os glicocorticóides (cortisona, prednisona) podem ajudar a amenizar os sintomas das doenças reumatológicas. Esses medicamentos estão relacionados com o cortisol, que é um hormônio que existe naturalmente no organismo e controla muitas funções importantes do corpo como pressão do sangue e pulsação. Ao

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tomar altas doses de glicocortcóides alguns meses, os efeitos colaterais irão começar a ocorrer como por exemplo o aparecimento fácil de hematomas, ganho de peso, diabetes mellitus, pressão alta e problemas psiquiátricos. Muitos benefícios e muitos efeitos colaterais dos glicocorticóides estão diretamente relacionados com a dose usada. Entretanto, não se pode contar com os glicocorticóides como a principal forma de tratamento para a maioria das pessoas com doenças reumatológicas. (RHEUMATOID ARTHRITIS, 2000).

Os fatores de risco de natureza não modificável ou irreversível, estes se referem a particularidades do indivíduo sendo assim a idade, etnia, história familiar, diabetes gestacional prévio e história de macrossomia fetal. Mesmo sabendo que não podem alterar esses fatores, com certeza existe a possibilidade de alterar o estilo de vida do indivíduo, evitando a manifestação do DM 2 precocemente. (VILARINHO et al, 2008)

O questionário Finnish Diabetes Risk Score- FINDRISC, o qual foi desenvolvido na Finlândia, que mostra um instrumento rápido, de baixo custo e não invasivo que determina o risco para o desenvolvimento do DM 2 nos próximos 10 anos. (Valente T, Azevedo; Estudo Radar. 2012). Desenvolvido na Finlândia e validado pelo departamento de Saúde Pública da Universidade de Helsinki. Não foi validado para o português até o momento, com tudo foi utilizado pelo Centro de Referência Estadual para Assistência a Diabetes e Endocrinologia da Bahia e em outros. (BITTENCURT e VINHOLES, 2013). Trata-se de um questionário formado por oito itens sobre idade, índice de massa corporal, circunferência abdominal, prática de atividade física, consumo diário de frutas e/ou verduras, uso de anti-hipertensivos, história de glicose sanguínea alta e história familiar de diabetes. (SAARISTO e ETU-SEPPALA, 2006). Esse questionário mostrou sensibilidade de 81% e especificidade de 76%. (LINDSTROM e TUOMILEHTO, 2003).

Diante disso o objetivo do presente estudo busca identificar fatores de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 nos indivíduos pré-dispostos nos próximos 10 anos através de questionário FINDRISC em pacientes do sexo feminino atendidos na área de fisioterapia reumatológica na clínica escola do Centro Universitário do Triângulo, do município de Uberlândia, estado de Minas Gerais.

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METODOLOGIA

Tratou-se de uma pesquisa transversal descritiva, com fonte de papel e de análise quantitativa, que buscou identificar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para o desenvolvimento de DM 2 nos pacientes da clínica escola do Centro Universitário do Triângulo.

Os dados foram coletados na recepção da Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário do Trângulo no município de Uberlândia, Minas Gerais, nas respectivas áreas de atendimento fisioterapêutico. Esta é munida de bancos, onde o paciente responderá ao questionário, é bem ventilada e iluminada com luz ambiente e artificial, de fácil acesso, com banheiros feminino e masculino.

Participaram da pesquisa os pacientes do sexo feminino que estavam realizando tratamento fisioterapêutico na área de reumatologia no período de setembro de 2017 da Clínica Escola do Centro Universitário do Triângulo.

Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos; que concordaram e assinaram o Termo Livre de Consentimento - TLCE; e que estão na área de fisioterapia reumatológica no período de setembro de 2017. Foram excluídos pacientes que já foram diagnosticados com DM; que não assinaram o Termo Livre de Consentimento; menores de 18 anos; com déficit cognitivo, motor e intelectual; e que não preencheu corretamente o questionário.

Após a autorização prévia do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Triângulo com o nº 2.163.447, a pesquisadora abordou os pacientes em seus horários livres, esclarecendo orientações sobre o procedimento do trabalho, como o direito de não participação, e no caso de aceitação, assinatura do TLCE, permanecendo uma via para o paciente entrevistado com a assinatura dos pesquisadores.

O questionário foi entregue em mãos para que eles respondessem, onde a pesquisadora permaneceu na sala para ser retirado as dúvidas que possa ter surgido, posteriormente foram verificados o peso e a medida da cintura pela pesquisadora – para o peso usou-se uma balança Camry, e para a medida da

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cintura, uma fita métrica Vonder. Foram abordados 44 pacientes do sexo feminino que se encaixaram no critério de inclusão.

Foi aplicado um questionário que foi elaborado por Tuoumilehto, J. et al, 2003 na Finlândia, contendo questões de múltiplas escolhas referentes aos fatores de riscos que podem desencadear o desenvolvimento de DM2, tais como: idade, índice de massa corporal (IMC), medida da cintura, atividade física ou sedentarismo, alimentação, uso de medicamentos hipertensivos, história de glicose elevada no sangue e fator hereditário, sendo que o IMC (que inclui peso) e a medida da cintura foram obtidos pelo pesquisador.

Por meio de um escore padronizado, prediz-se o risco de desenvolver a doença nos próximos dez anos da seguinte forma: risco baixo para menor que 7 pontos, e isso estima que 1 a cada 100 pessoas desenvolverá a doença; risco pouco elevado entre 7 e 11 pontos, com uma estimativa de que 1 em cada 25 pessoas a desenvolverá; risco moderado entre 12 e 14, ou seja, 1 em cada 6 pessoas poderá desenvolvê-la; risco alto de 15 a 20 pontos, com estimativa de 1 para cada 3 pessoas de desenvolvê-la; e acima de 20 pontos, risco muito alto, o que significa que 1 em cada 2 pessoas poderá desenvolvê-la.

Os dados do presente trabalho foram apresentados a partir de uma planilha elaborada no Microsoft Excel, com as informações coletadas separadamente – idade, entre outras – e enviadas para a estatística, que utilizou o teste do Qui-Quadrado. Para comparar duas variáveis quantitativa utilizou-se o teste de U de Mann-Whitney (SIEGEL, 1975). Sobre a estatística interferencial, será aceito um erro menor que 5%, ou seja, um p < 0,05 em um intervalo de confiança de 95%.

RESULTADOS

A amostra foi composta inicialmente por 48 pacientes do sexo feminino que são atendidos na clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo na área de fisioterapia reumatológica no 2º semestre de 2017. Houve perda amostral de 4 pacientes, por entrarem no critério de exclusão. Portanto, participaram da presente pesquisa 44 pacientes do sexo feminino.

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Na tabela 1 estão apresentados a frequência e as porcentagens das variáveis idade, histórico familiar de DM, medida abdominal e IMC. Observou-se que a idade mínima encontrada foi de 18 anos, e a idade máxima 83 anos, variando em uma média de 52 anos e 8 meses.

Nota-se que há um histórico familiar presente em um pouco mais da metade dos entrevistados, sendo em parentes de segundo grau como avô, tio, tia, primos, 10 (22,73%), e em parentes de primeiro grau como filhos, pai, mãe, irmão, irmã sendo de 15 (34,09%), totalizando 25 (56,82%) dos pacientes. Para a medida abdominal percebe-se que o índice prevalece acima do peso em praticamente 41 (93,18%) dos pacientes.

Para o resultado da variável de IMC, percebe-se que houve maior prevalência de pacientes que se encontram acima do peso, 35 (79,55%), sendo distribuído em 19 (43,19%) para sobrepeso e 16 (36,36%) para obesidade.

Tabela 1 – Distribuição de frequências e porcentagens de respostas obtidas pelas pacientes em relação as variáveis: idade, histórico familiar de DM, medida abdominal e IMC.

Variáveis Frequências %

Idade

Menos que 35 anos Entre 35 a 44 anos Entre 45 a 54 anos Entre 55 a 64 anos Mais que 65 anos Total Histórico Familiar de DM 04 11 05 17 07 44 09,09 25,00 11,36 38,64 15,91 100,00 Não Sim, afastado Sim, próximo Total 19 10 15 44 43,18 22,73 34,09 100,00 Medida Abdominal Menos de 80 cm De 80 a 88 cm Mais que 88 cm Total 03 11 30 44 06,82 25,00 68,18 100,00

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8 IMC Menos de 25 kg/m² Entre 25 e 30 kg/m² Mais de 30 kg/m² Total 09 19 16 44 20,45 43,19 36,36 100,00

%= porcentagem; DM= diabetes mellitus; cm= centímetro; IMC= índice de massa corporal.

Na tabela 2 constam os dados das variáveis praticar de atividade física pelo menos 30 minutos por dia, ingestão de verduras e/ou frutas, uso de medicação para HAS e taxa de glicose elevada no sangue. Percebe-se que grande parte das participantes da pesquisa sendo 33 (75%) no momento estão sedentárias, sendo necessário uma intervenção para redução do índice. Já para a ingestão das verduras e/ou frutas tem-se uma resposta satisfatória, onde 34 (77,27%) relatam fazer o uso todos os dias.

Ao avaliar o uso de medicação para HAS, descobriu-se que 23 (52,27%) não fazem o uso. E quanto a taxa de glicose elevada no sangue somente 6 (13,64%) relatam ter histórico de algum exame com índice elevado.

Tabela 2 – Distribuição de frequências e porcentagens de respostas obtidas pelas pacientes em relação as variáveis: prática de atividade física, ingestão de verduras e/ou frutas, uso de medicação para HAS e taxa elevada de glicose no sangue.

Variáveis Frequências %

Prática de atividade física Sim Não Total 11 33 44 25,00 75,00 100,00

Ingestão de verduras e/ou frutas Todos os dias

Nem sempre Total

Uso de medicação para HAS Não Sim Total 34 10 44 23 21 44 77,27 22,73 100,00 52,27 47,73 100,00

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9 Taxa de glicose elevada no sangue

Não Sim Total 38 06 44 86,36 13,64 100,00

%= porcentagem; HAS= hipertensão arterial sistêmica.

No gráfico 1 estão demonstrados a pontuação obtida no questionário FRINDRISC de acordo com as frequências e porcentagens encontradas nas pacientes, onde podemos notar que 5 pacientes que equivale a 11,36% da amostra obtiveram uma pontuação menor que 7 pontos onde o risco é reduzido. De 7 a 11 pontos, 8 pacientes que são 18,18%, o que prediz que a um risco ligeiro. De 12 a 14 pontos,17 pacientes que são 38,65% da amostra onde já se tem um risco considerado, sendo necessário colocar em práticas as medidas de prevenção. De 15 a 20 pontos,13 pacientes que são 29,54% da amostra onde o risco é ainda maior sendo importante mudar os hábitos de vida. E pontuação maior que 20 pontos que 1 pacientes sendo 2,27% da amostra onde o risco é muito alto.

Gráfico 1 – Distribuição de frequências e porcentagens de pacientes, quanto à pontuação obtida no questionário FINDRISC.

Com o objetivo de verificar a existência ou não de correlações, estatisticamente significantes, entre os fatores de risco de DM2 e o valor total do

< 7 pontos 7 a 11 pontos 12 a 14 pontos 15 a 20 pontos > 20 pontos

Pontuação 11,36 18,18 38,65 29,55 2,27 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%

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teste, foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman (SIEGEL,1975), aos dados em questão. O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral. Os resultados estão demonstrados na tabela 5.

E de acordo com os resultados demonstrados na tabela 3 foram encontradas correlações positivas, estatisticamente significantes, entre quase todos os valores das variáveis analisadas, com exceção das variáveis pontos e ingestão de legumes e frutas.

Tabela 3 – Valores de rs e das probabilidades a eles associadas, obtidos quando da aplicação do

Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman aos pontos obtidos nos fatores de risco de DM2 e aos valores totais do teste.

Variáveis Analisadas Valores de rs Probabilidades

Pontos x Idade 0,4183 0,005*

Pontos x Diabetes Família 0,5706 0,000*

Pontos x Medida Abdominal 0,4641 0,002*

Pontos x Atividades Físicas 0,3903 0,009*

Pontos x Ingestão de legumes, frutas 0,2424 0,113

Pontos x Medicamentos Hipertensão 0,3851 0,010*

Pontos x Taxa de Açúcar no Sangue 0,3981 0,007*

Pontos x IMC 0,4861 0,001*

(*) p < 0,05;

De acordo com os resultados demonstrados na tabela 3, foram encontradas correlações positivas estatisticamente significantes, entre quase todos os valores das variáveis analisadas, com exceção das variáveis ponto em ingestão de legumes e frutas.

Isto indica que, à medida em que os valores de uma das variáveis aumentam, os valores da oura varável aumentam, também; à medida em que os

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valores de uma de uma das variáveis diminuem, os valores da outra variável diminuem também.

DISCUSSÃO

Foram avaliadas no presente estudo 44 pacientes do sexo feminino, onde os resultados encontrados nesta pesquisa através da avaliação do questionário FINDRISC (BITTENCURT e VINHOLES, 2013) para nível de risco para desenvolvimento do DM2. Pode-se verificar que da população amostral, 05 (11,36%) mulheres apresentaram risco baixo, 08 (18,18%) mulheres apresentaram risco pouco elevado, 17 (38,65%) mulheres apresentaram risco moderado, 13 (29,64%) mulheres apresentaram risco alto e 01 (2,27%) mulher apresentou risco muito alto, prevalecendo assim, nessa amostra, um maior risco para o desenvolvimento do DM2 principalmente a fatores relacionados à circunferência abdominal e o IMC elevado, sendo respectivamente 93,18% e 79,55% de probabilidade.

BRUNO et al (2014), em seu estudo demonstraram a prevalência dos fatores de risco para desenvolvimento de DM2 em pacientes que buscam atendimento médico ou nutricional na Clínica UNESC Saúde no município de Colatina-ES, onde se verificou que o diagnóstico de DM2 é mais comum a partir dos 35 anos para as mulheres. Ainda, conforme o estudo de WEDISINGHE e PERERA (2009), o avançar da idade até que a mulher entre em menopausa é um fator que leva à redução da produção de hormônios. O presente estudo condiz com o retromencionado, pois, 40 (90,01%) mulheres possuem uma idade maior que 35 anos e apresentaram algum risco para o desenvolvimento de DM2 nos próximos 10 anos tendo uma significância importante dentro dos fatores de risco. HEIANZA et al (2013) demonstraram em seu estudo que a redução na produção do hormônio estrógeno e progesterona, principalmente na menopausa está ligada à fatores de risco para desenvolvimento da DM2. A deficiência do estrogênio interfere indiretamente nas consequências metabólicas, trazendo alterações nos valores normais de glicemia no sangue, afetando na resposta à insulina e, na menopausa, seus níveis podem diminuir (CARR, 2003).

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Em um estudo feito por AMARAL et al (2016), afirmou-se que o diabetes é uma doença complexa e heterogênea, cuja etiologia ainda não está completamente esclarecida, no entanto, sabe-se que os fatores genéticos estão relacionados com seu surgimento. Tal estudo corrobora com a presente pesquisa onde, 25 (56,82%) mulheres relataram haver histórico familiar com parentes de primeiro e/ou segundo grau com DM que é um fator não modificável, pois, trata-se de uma predisposição genética estatisticamente significante apresentando risco para desenvolver DM. O problema genético conhecido atualmente é a monogênica, sendo ela é responsável pela transmissão dominante autossômica que desencadeia a hiperglicemia que é a causa da DM (REIS e VELHO, 2002).

Segundo MEDEIROS et al (2012), a circunferência abdominal é um fator de extrema importância na avaliação dos riscos. Em seu estudo, os indivíduos com a circunferência abdominal acima dos valores normais, ou seja, maior que 80cm para mulheres e maior que 94cm para homens, são os que ocupam o escore de alto e moderado risco respectivamente, onde o aumento da gordura visceral é potencial fator de risco que independe do total da gordura corporal. No presente estudo os resultados encontrados inferem ao estudo de MEDEIROS et al (2012), pois, 41 (93,18%) mulheres apresentaram uma circunferência abdominal maior que 80cm, fazendo-se a medida acima da crista ilíaca passando pela cicatriz umbilical; sendo que, dentre elas, 17 (38,65%) têm um risco moderado de desenvolver DM2 e 13 (29,64%) têm um risco alto para desenvolver DM2 sendo estatisticamente significante (0,002). Isso pode ter relação com as doenças reumatológicas e o uso de medicamentos para alívio de dor, principalmente o corticoide, e também, pelo fato das mesmas levarem a deformidades, desestimulam e dificultam esses pacientes a não realizarem atividade física, interferindo na qualidade de vida, tornando-as sedentárias e consequentemente levam ao sobrepeso em seguida o aumento da circunferência abdominal.

As doenças reumatológicas levam ao sedentarismo e segundo BRUNO et al (2014), o fator repouso tende a piorar o quadro clínico dos pacientes nessa condição, pois, gera o sobrepeso, a obesidade e com isso o maior risco de desenvolver DM2. GOMES et al (2010) descreve que o tecido adiposo visceral

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é metabolicamente mais ativo, comparado ao tecido subcutâneo, levando, por exemplo, a uma produção elevada de glicose e, por consequências, DM2 e hiperinsulinismo.

RTVELADZE et al (2013) revelaram que a dieta do brasileiro sempre foi constituída por baixo consumo de verduras e alto consumo de sal e açúcar, e que, num período de 16 anos o consumo de vegetais e frutas apresentou queda de 20%, aumentando nesse mesmo período em 21% o consumo de pães e biscoitos, que são fonte de calorias e menor custo no país, o que contribuiu para a elevação das taxas de obesidade. Segundo BITTENCOURT e VINHOLES (2013) um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de DM2 entre trabalhadores é o excesso de peso. A causa fundamental desse aspecto é o desequilíbrio energético entre o consumo e o gasto calórico, em decorrência de hábitos alimentares inadequados, associados à diminuição da atividade física e ao sedentarismo. Diante do exposto, observou-se na presente pesquisa que o IMC se apresentou elevado em 35 (79,75%) mulheres, tendo uma significância de 0,001, demonstrando também uma circunferência abdominal aumentada, além de relacionar a variável com o risco de se desenvolver uma doença crônica, como o DM2. O excesso de peso, em especial a obesidade abdominal, representa um maior fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, principalmente nessa população amostral. Isto pode ser em virtude das limitações funcionais existentes em virtude da doença reumatológica e serem sedentárias e, assim, um aumento de peso. O uso de medicamentos como corticoides que depositam gordura no abdome também pode resultar, consequentemente, num IMC elevado em virtude do sobrepeso sendo que, o acúmulo do tecido adiposo está associado com a intolerância à glicose e a hiperinsulinemia (FREITAS e SOUZA, 2007).

A Pesquisa de Orçamentos Familiares - PQF (2008-2009) afirmou que 90% da população brasileira têm a ingesta diária de legumes e frutas abaixo dos níveis recomendados sendo a base da dieta a combinação de arroz e feijão, juntamente com alimentos ricos em calorias e pouco nutrientes. Quando foi questionado sobre o consumo de verduras e/ou frutas, 34 (77,27%) mulheres relatam fazer o consumo diário, o que diminui o risco de desenvolver DM porque fazem o consumo de alimentos saudáveis diminuindo o peso, a circunferência

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abdominal e o IMC, sendo a probabilidade encontrada de desenvolver foi de 0,113. Tais dados vão de contra aos achados sobre o consumo alimentar encontrado por AMARAL et al (2016) no estado do Nordeste, onde obtiveram uma amostra de 52 indivíduos voluntários relevaram que pouco mais da metade dos indivíduos não fazem a ingestão diária de verduras e/ou frutas (56%), necessitando uma mudança no hábito alimentar.

A presente pesquisa traz que 33 (75,0%) mulheres não realizam a prática de atividade física devido as doenças reumatológicas, pois, as mesmas causam dor e perda da função do segmento acometido. Logo, em virtude desses fatores condicionantes, essas pacientes podem ser sedentárias, e, por mais que esse público receba informações a respeito da importância da prática de atividade física tanto para melhorar o quadro das doenças reumatológicas quanto para a prevenção de desenvolver DM2, não as realizam por mais de 30 minutos diários. Ainda, cumpre destacar que essas pacientes tem o hábito apenas de realizar atendimentos fisioterapêuticos por até 03 vezes por semana o que não quer dizer que realizam atividades físicas nesses atendimentos. É sabido que desenvolver uma rotina que envolva práticas de atividades físicas diárias irá gerar grandes benefícios à saúde com baixo custo, uma vez que, LIMA et al (2014), confirmaram que pelo menos 150 minutos semanais de atividade moderada onde requer um esforço moderado que visivelmente acelere o ritmo cardíaco reduz o risco de diabetes em 27%. A atividade física insuficiente é um dos principais fatores de risco para a mortalidade de modo que, pessoas insuficientemente ativas fisicamente, apresentam risco de mortalidade de 20% a 30% maior por qualquer causa quando comparadas aquelas que desenvolvem ao menos 30 minutos de atividade física na maior parte dos dias da semana. Além do mais, a atividade física regular reduz o risco de acidente vascular cerebral, hipertensão e depressão, e, é o fator importante no gasto de energia, sendo fundamental para o balanço energético e controle de peso segundo WORLD HEALTH ORGANIZATION (2013).

Segundo o Ministério da Saúde (2012), a doença cardíaca hipertensiva altera a função e estrutura do coração como consequência da hipertensão arterial, causando estreitamento, obstruções, entupimento dos vasos. É um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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OLIVEIRA et al, (2016) afirmaram que a hipertensão arterial, quando em associação com o DM2, potencializa o prejuízo causado a nível macro e microvascular e eleva o risco da morbidade cerebrovascular. Além disso, tanto a HAS quanto o DM2 aumentam a possibilidade do desenvolvimento de outras doenças cardiovasculares. Na presente pesquisa aponta que 21 (47,73%) mulheres tomam HAS, podendo ter uma relação direta com as doenças reumatológicas porque além de causarem dor, não realizam de atividade física diária e terem IMC elevado e serem sedentárias, aumentam o risco de acúmulo de gordura no interior dos vasos sanguíneos, podendo levar a patologias cardíacas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2017), a hiperglicemia acontece quando há pouca insulina no organismo ou quando o corpo não consegue usá-la apropriadamente. No presente estudo encontrou que 38 (86,36%) mulheres não apresentaram histórico de hiperglicemia feito em exames laboratoriais anteriores mas foi estatisticamente significante (0,007) o risco de desenvolver DM2, porque além de terem doenças reumatológicas, elas têm os fatores associados como, por exemplo, a idade maior que 35 anos, IMC elevado, circunferência abdominal aumentada, não praticarem atividade física por pelo menos 30 minutos, são na maioria hipertensivas, contrariando os resultados internacionais de PAREDES et al (2014) que obtiveram em sua amostra composta por 404 voluntários que se encontravam em um ambulatório, que também utilizaram o questionário FINDRISK (BITTENCURT, VINHOLES, 2013) tiveram seus resultados de antecedentes hiperglicêmicos sendo 57 (14,11%) voluntários.

CONCLUSÃO

Conclui-se pelos resultados obtidos neste presente estudo que a maior parte das pacientes portadoras de doenças reumatológicas se encontraram com risco moderado e alto para o desenvolvimento de DM2 nos próximos 10 anos, sendo que em 38,65% e 29,54% havendo prevalência dos fatores de risco relativos à circunferência abdominal associada a elevadas taxas do IMC que

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interferem diretamente nas alterações glicêmicas interferindo na qualidade de vida das mesmas.

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