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SÍNTESE DE PÓS DE ALUMINA COM SEEDS PELO MÉTODO PECHINI UTILIZANDO O 2 COMO ATMOSFERA DE CALCINAÇÃO

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SÍNTESE DE PÓS DE ALUMINA COM SEEDS PELO MÉTODO PECHINI UTILIZANDO O2 COMO ATMOSFERA DE CALCINAÇÃO

R. E. P. Salem*, K. A. Guilherme, A. S. A. Chinelatto, A. L. Chinelatto

Departamento de Engenharia de Materiais. Universidade Estadual de Ponta Grossa Av. Carlos Cavalcanti, 4748 – Uvaranas – Ponta Grossa – PR

*raphaelprestes@gmail.com

RESUMO

A alumina é um material muito pesquisado devido às suas excelentes características refratárias e propriedades mecânicas. A sua fase alfa, mais estável, tem uma temperatura de formação na ordem de 1200°C. Devido à sua elevada temperatura de formação, muitas pesquisas vêm buscando sua redução através da adição de

seeds da fase alfa em processos químicos de síntese. Este trabalho tem como

objetivo sintetizar pós ultrafinos de alfa-alumina pelo método Pechini com adição de

seeds e utilização de uma atmosfera de O2 nas etapas de pré-calcinação (a 500°C)

e de calcinação (1000°C e 1100°C). Os pós resultantes foram caracterizados por difratometria de raios-X, espectroscopia no infravermelho e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados foram comparados com os mesmos pós calcinados ao ar. Verificou-se que, apesar de a presença de oxigênio na atmosfera de calcinação favorecer a eliminação de carbono residual dos pós, a presença dos seeds influenciou fortemente as características dos pós, reduzindo a temperatura de formação da fase alfa, independente da atmosfera de calcinação.

Palavras-chave: síntese, Pechini, alumina, seeds, oxigênio.

INTRODUÇÃO

Devido ao crescimento constante da atenção em relação ao uso de materiais cerâmicos em escala nanométrica na indústria, existe um aumento no número de pesquisas referentes à busca das melhores formas de prepará-los.(1,2,3) Apesar de a alumina ser um dos materiais cerâmicos mais utilizados em aplicações tecnológicas(3,4,5), a alfa-alumina, seu polimorfo mais estável, dificilmente se encontra comercialmente em tamanho nanométrico(5).

Este fato é devido não somente à dificuldade de produzir pós cerâmicos nanométricos por processos convencionais, mas também às próprias características da fase alfa(4,5). Em processos convencionais de produção da alumina, como o processo Bayer, tal fase necessita de uma temperatura em torno de 1200°C para se formar completamente(6). A alfa-alumina se constitui através de uma transformação

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reconstrutiva das fases de transição precursoras (com quebra e rearranjo de ligações químicas) seguida de um processo de nucleação e crescimento(6,7). Uma vez que a energia de ativação é alta para a ocorrência desses fenômenos, a alfa-alumina se obtém em uma forma bastante agregada(3,5). Torna-se uma tarefa difícil, portanto, obter a fase alfa em forma de nanopartículas isoladas.

O interesse em baixar a temperatura de formação da fase alfa da alumina é justificado pela necessidade da retenção de um tamanho de partícula nanométrico, a fim de se obter uma microestrutura nanométrica nos materiais sinterizados e um consequente aumento nas suas propriedades mecânicas(6,7,8).

Em substituição aos processos convencionais, para a produção de óxidos cerâmicos nanométricos, o método Pechini, considerado um método sol-gel modificado, é bastante utilizado, pois permite um bom controle das propriedades das nanopartículas.(2,9,10,11) Este método é baseado em um processo de quelação entre cátions metálicos na forma de cloretos, nitratos, carbonatos ou hidróxidos com uma resina de poliéster, formada pela esterificação entre um ácido hidroxicarboxílico (p. ex., o ácido cítrico) e um álcool diidroxílico (p. ex., o etilenoglicol).(9,10) Várias pesquisas(10,11,12) confirmaram que essa resina provê uma mistura mais homogênea dos cátions e uma menor tendência à segregação durante o tratamento térmico, em relação a outros métodos de síntese química.

No intento de baixar a temperatura de cristalização da fase alfa da alumina durante o processo de calcinação, tem sido também crescente o esforço para introduzir melhorias no processo. Uma das iniciativas que mais rendeu bons resultados nos últimos anos foi a adição de sementes (seeds) da fase desejada no meio reacional.(12,13) Como exemplo, Karagedov e colaboradores(12) obtiveram uma redução de aproximadamente 175°C na temperatura de cristalização da fase alfa quando adicionaram 10% em massa de pó de alfa-alumina com tamanho controlado durante um processo químico de síntese.

Além disso, atmosferas ricas em oxigênio são normalmente utilizadas na calcinação não apenas para assegurar uma queima e eliminação de matéria orgânica, mas também para aumentar a formação da fase cristalina que se deseja a uma temperatura mais baixa.(14,15)

Este trabalho tem como objetivo sintetizar pós de alumina através do método Pechini com a adição de seeds e verificar a influência da calcinação em atmosfera de oxigênio nas propriedades finais do pó.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Para a preparação das resinas precursoras dissolveu-se nitrato de alumínio nonahidratado (Al(NO3)3.9H2O, marca Vetec) em etilenoglicol (marca Vetec) sob agitação constante e temperatura de aproximadamente 60°C. Após dissolução completa do sal, adicionou-se ácido cítrico anidro (marca Vetec), em uma proporção molar de ácido cítrico:etilenoglicol de 1:5, e de íons Al3+:ácido cítrico de 1:2. Repetiu-se este procedimento, adicionando-Repetiu-se, no momento da dissolução do sal, 10% em massa de α-alumina calcinada (Alcoa A3000), na função de seeds. A massa correspondente a essa porcentagem foi calculada com base na quantidade prevista de alumina a ser obtida pela decomposição do precursor.

As duas misturas foram mantidas sob agitação e aquecimento a 100°C por 1 hora, verificando-se liberação de grande quantidade de gás NO2 durante o processo e formação de géis viscosos de cor castanha. Após isso, os géis foram mantidos em placa aquecedora a 120°C por 24 horas, com a finalidade de secagem e conclusão do processo de polimerização. O pH medido em peagômetro digital medido durante o processo de síntese era em torno de 0,8, não tendo sido adicionada nenhuma substância para alterar o grau de acidez do meio.

Ambas as misturas, com e sem adição de seeds, após secagem por 24 horas, foram pré-calcinadas em mufla a 500°C por 90 minutos, ao ar, formando um pó grosseiro de cor negra, com ainda grande quantidade de matéria orgânica. Cada um dos produtos foi dividido em quatro partes iguais, desaglomerado, e realizaram-se suas calcinações às temperaturas de 1000ºC e 1100ºC, com uma taxa de aquecimento de 4°C/min. Duas calcinações foram feitas em mufla ao ar, e as outras duas, em forno tubular, com fluxo de O2 durante 90 minutos de patamar. Os pós obtidos após a calcinação foram desaglomerados em almofariz de ágata e caracterizados.

A resina, após preparo e secagem, foi caracterizada por espectroscopia no infravermelho (espectrofotômetro Nicolet 4700 FT-IR). O seu produto pré-calcinado a 500°C foi submetido a análise térmica diferencial em conjunto com termogravimetria (equipamento Texas Instruments, modelo SDT 2960), da temperatura ambiente até 1300°C, à taxa de aquecimento de 4°C/min com atmosfera de ar sintético. Os pós calcinados a 1000 e 1100°C com e sem seeds, calcinados ao ar e em atmosfera de O2 foram caracterizados morfológica e microestruturalmente através de difração de raios X (difratômetro Shimadzu modelo XRD-6000), com radiação de Cu (λ = 1,54 Å),

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em varredura contínua de 2θ = 5 a 90°; espectroscopia no infravermelho (espectrofotômetro Nicolet 4700 FT-IR), na faixa de número de onda de 400 a 4000 cm-1 e microscopia eletrônica de varredura (microscópio marca Shimadzu, modelo SSX-550).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A figura 1 mostra o espectro de infravermelho do precursor sem seeds após permanência em placa aquecedora a 120°C. A larga banda a cerca de 3400 cm-1 é típica do estiramento O–H. A presença de duas bandas, uma a cerca de 2900 cm-1

, que corresponde ao estiramento da ligação C–H, e outra a 1400 cm-1

, devido à sua deformação angular, são relacionadas com os íons citrato provenientes do ácido cítrico.(16)

A banda na faixa de 1740 cm-1 é condizente com o modo de estiramento do ânion carboxilato (COO-), que é uma ligação covalente de carbonila.(16,17) A banda observada está na faixa de 1630 cm-1 pode ser atribuída ao estiramento antissimétrico de COO- para um complexo do tipo “ponte”(17), como também a banda a 1200 cm-1 é relacionada a ligações do tipo éster.

Devido à presença dessas bandas, é possível reconhecer a formação de éster nessa temperatura pela esterificação do ácido cítrico com o etilenoglicol.(17) As demais bandas abaixo de 1000 cm-1 são relacionadas a ligações primitivas dos íons alumínio com a resina precursora(18) e serão discutidas na sequência.

A figura 2 mostra a análise térmica diferencial (ATD) em conjunto com a termogravimetria (TG) das resinas com e sem seeds pré-calcinadas. Apesar de as resinas já terem sofrido um tratamento térmico a 500°C, na ATD observou-se um pico exotérmico bastante significativo associado a uma perda de massa da ordem de 65%, na faixa de temperatura de 450-550°C. Esse pico na ATD corresponde à quase total eliminação da matéria orgânica residual no precursor. É importante ressaltar que os termogramas de ambas as amostras são tão semelhantes que estão praticamente sobrepostos na figura.

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4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 T ra nsmi tâ nci a (u .a .) N° de onda (cm-1) 120°C

Figura 1 – Espectro de infravermelho da resina sem seeds após tratamento em placa aquecedora a 120°C.

Figura 2 – Análise térmica diferencial associada a termogravimetria das amostras com e sem seeds pré-calcinadas a 500°C..

Após essa significativa perda de massa, esta continua ocorrendo até o final do ciclo térmico, de forma bastante sutil, demonstrando que existe matéria orgânica residual no pó mesmo a altas temperaturas. A remanescência dessa matéria orgânica é devida à dificuldade de liberação dada pela estrutura formada pelo polímero em conjunto com os aglomerados de partículas formadas, típicos do método Pechini.(14) Na faixa de temperatura entre 950°C e 1300°C, não se observam picos nas ATDs, mas sim duas bandas bastante discretas, endotérmicas, que

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podem ser associadas à transformação polimórfica da alumina de transição gama em alfa-alumina. Na amostra sem seeds a banda é mais pronunciada, provavelmente correspondendo a uma transformação polimórfica mais repentina. No entanto, devido à significativa perda de massa e à consequente diminuição do sinal captado pela balança do equipamento, não se pode determinar uma temperatura exata em que a transformação se completa a partir desses dados.

A difração de raios X dos pós sem seeds calcinados a 1000°C ao ar e com fluxo de O2 (figura 3) mostra que houve uma diferença no grau de cristalinidade dos pós, além da evolução na formação da fase alfa com o consequente desaparecimento das fases de transição gama e kappa (de acordo com fichas JCPDS 29-0063, 88-0826 e 04-0878). Os pós calcinados com fluxo de O2 apresentaram picos mais estreitos e intensos, denotando um alto grau de cristalização.

Figura 3 – Difração de raios X dos pós sem seeds calcinados a 1000°C.

A figura 4 mostra que, nas amostras calcinadas ao ar, é muito significativa a influência que a adição de seeds exerce no grau de cristalização do pó durante o processo de calcinação. Isso pode ser observado principalmente no pó calcinado a 1000°C.

No entanto, para os pós calcinados com adição de seeds, a existência de um fluxo de O2 não influenciou significativamente a formação da estrutura cristalina do material. Estas amostras têm perfis de difração de raios X muito semelhantes aos das amostras calcinadas ao ar, como mostra a figura 5.

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Figura 4 – Difração de raios X dos pós calcinados ao ar, com adição de seeds.

Figura 5 – Difração de raios X dos pós calcinados com adição de seeds, em

fluxo de O2.

Além de auxiliar na identificação da matéria orgânica presente nos materiais cerâmicos sintetizados pelo método Pechini e processos semelhantes(16), de acordo com estudos pioneiros de Tarte e colaboradores(18), a espectroscopia no infravermelho dos pós calcinados pode contribuir para a identificação da fase alfa da alumina. Os íons de alumínio, uma vez que assumem coordenação octaédrica e formam octaedros de AlO6(4), têm picos e bandas característicos na faixa de número de onda abaixo de 800 cm-1. Tal constatação foi replicada por diversos pesquisadores nas últimas quatro décadas.(17,20)

A figura 6 mostra o espectro de infravermelho dos pós de alumina calcinados a 1000°C sem seeds, ao ar e em fluxo de O2. Na amostra calcinada ao ar a 1000°C, observam-se algumas bandas de baixa intensidade, que são características dos estiramentos de rede dos tetraedros de AlO4, formados pelos íons de alumínio que assumem coordenação tetraédrica nas aluminas de transição.(17,18) Por outro lado, na amostra calcinada à mesma temperatura em fluxo de O2, surgem duas bandas entre cerca de 500 e 700 cm-1, o que foi determinado como sendo bandas características das ligações O–Al–O em coordenação octaédrica (AlO6), como ocorre na fase alfa da alumina(17,4).

Essas bandas são também presentes na amostra calcinada ao ar, embora com intensidade muito menor. A literatura afirma que as bandas correspondentes à fase alfa da alumina não são completamente reprodutíveis, pois dependem fortemente da

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história de processamento térmico do material.(18) Nestes espectros, também se constata a presença de carbono residual e CO2 adsorvido em ambas as amostras (bandas a cerca de 1640 e 2350 cm-1, respectivamente).(17)

Figura 6 – Espectro de infravermelho dos pós sem seeds calcinados a 1000°C. As micrografias das amostras de pós calcinados a 1000 e 1100°C, ao ar, sem e com seeds, estão indicadas na figura 7. Observa-se, nas amostras sem seeds, a formação de partículas em formato de placas inteiriças com cantos agudos, de ordem micrométrica. Poucas são as áreas identificadas com partículas primárias ou visíveis aglomerados dessas partículas. Na realidade, o que se vê são resíduos de material polimérico da resina precursora, provavelmente encapsulando grande parte do óxido cristalizado. Nas amostras calcinadas com seeds ainda se observam esses resíduos de material polimérico, mas se encontram em quantidade maior aglomerados de partículas primárias, bem como partículas aderidas à superfície das placas inteiriças de polímero remanescente.

A figura 8 mostra as micrografias dos pós calcinados às mesmas temperaturas, sem e com adição de seeds, porém em fluxo de O2.

No caso das amostras calcinadas em fluxo de O2, é interessante ressaltar que, apesar de se detectar também a presença de matéria orgânica remanescente em todas as amostras, as amostras calcinadas a 1100°C com e sem seeds apresentaram uma quantidade de material de placas inteiriças, com formatos irregulares. Isto mostra que, mesmo com uma calcinação em atmosfera de O2, nem toda a matéria orgânica é eliminada do material mesmo a altas temperaturas.

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(a) (b)

(c) (d)

Figura 7 – Micrografias das amostras calcinadas ao ar: (a) sem seeds a 1000°C; (b) sem seeds a 1100°C; (c) com seeds a 1000°C; (d) com seeds a 1100°C.

(a) (b)

(c) (d)

Figura 8 – Micrografias das amostras calcinadas em fluxo de O2: (a) sem seeds a 1000°C; (b) sem seeds a 1100°C; (c) com seeds a 1000°C; (d) com seeds a 1100°C.

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CONCLUSÃO

Com base nos resultados expostos, pode-se considerar que é muito significativa a influência dos seeds no processo de síntese de alumina pelo método Pechini. Obteve-se um favorecimento da redução da temperatura de formação da fase alfa, devido ao aumento do número de sítios de nucleação no meio reacional. Porém, a influência esperada da atmosfera de O2 na calcinação, que era sobretudo favorecer a eliminação de matéria orgânica dos pós, foi verificada apenas para a amostra sem seeds calcinada a 1000°C. Para os pós com adição de seeds, a atmosfera de oxigênio não modificou de forma relevante as propriedades dos pós calcinados.

Conclui-se também que, devido à formação de aglomerados fortes e de formato irregular, são necessários métodos subsequentes de tratamento dos pós, a fim de reduzir o tamanho dos aglomerados e manter uma morfologia adequada para boa compactação das partículas, viabilizando as outras etapas do processamento cerâmico.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pelo apoio financeiro.

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SYNTHESIS OF ALUMINA POWDERS WITH SEEDS BY PECHINI METHOD USING O2 AS CALCINATION ATMOSPHERE

ABSTRACT

Alumina is a very investigated material due to its excellent refractory characteristics and mechanical properties. Its alpha phase, the most stable one, has a formation temperature of about 1200°C. Due to its high temperature of formation, many researches have been trying to reduce it through addition of seeds of alpha phase in chemical processes of synthesis. This work aims to synthesize ultrafine powders of alpha-alumina by the Pechini method with seeding, and using an O2 atmosphere in

the pre-calcination (500ºC) and calcination (1000ºC and 1100ºC) steps. The resulting powders were characterized through X-ray diffractometry, infrared spectroscopy and scanning electron microscopy. The results were compared with samples calcined on ai. It was verified that the presence of oxygen in the calcination atmosphere favored the elimination of residual carbon from the precursor powders, forthcoming from the great amount of organic material used on the synthesis, modifying its morphology and favoring reduction of particle size.

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