• Nenhum resultado encontrado

SÊÊÊÊmiSiM. ojneodorini. /verenet. i -r. 'illp>flr ^ '' - 31 > *. ''' >-lil-'; I ItllP ANNO 16 CAPITAL FEDERAL, N 626. "' I.,"":..#?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SÊÊÊÊmiSiM. ojneodorini. /verenet. i -r. 'illp>flr ^ '' - 31 > *. ''' >-lil-'; I ItllP ANNO 16 CAPITAL FEDERAL, N 626. "' I.,"":..#?"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ANNO 16

CAPITAL FEDERAL,-1891.

N°626

CAPITAL

Anno

18j000

f ublicam por £ngelo Agostini.

respondonota e reclamações devem ser diri„

Trimestre

5»55Õ j^_

À RU* DE tONÇAlVÍS DlAS, N?5Q,S©E»AiBQ~

ESTADOS

Semestre

"eííooo

A

corresponderia e recla^^

Mr.r-.ses

É^mjÍstre

.. AVUtSO 1IOO0

tilOOO

. ¦.- ^'f<kyyf: '¦': H? :v. v

SÊÊÊÊmiSiM

31

• > *

. '''•>-liL-'; I ItllP

'''•'a''Ss^SigSi:Sf'

i

-r I .

"'

,"":..#?í"í

¦^-iíí^^íSèISSíÍ.-'"' '¦ "- '•--"¦ ¦ f ¦¦ / | ¦ ¦üS/ .¦;:IAÃ'í.;:Sfss:íííl,. míhBhSíe

'illP>flr

^ ''

-."¦;,-.

/verenet oJneodorini

(2)

W^^

Escriptorio i: Redacção

Rua de Gonçalves Dias, 30, Sobrado.

ECÍIOS E NOTAS

Interessante o caso do chafariz do

La-garto.

Um espirito gaihofeiro. que por lá anda

a divertir-se com o publico bestilicado,

deu a nota característica da semana.

Vem a pelo, pois, relatar um facto

pre-senciado no mesmo sitio, por unia senhora

bastante nossa conhecida.

Uma oceasiao, disme a piedosa

se-nhora, em que por lá passava a horas

mor-tas, ouvira uns gemidos longos, doridos,

de alma penada.

Entendida em matéria de espiritismo,

comprehendeu logo que se tratava de um

dos muitos casos descriptos pelo

Allair-Kardec.

—Quem sois, ó habitante dos mundos

de além, fallou, que andais a taes horas

perturbando a placidez religiosa dos

si-tios solitários ? Quem sois e o que quereis ?

—Eu sou, replicou o espirito, ó

tran-scunte nocturno, o espirito de um burro

que passou pela vida a soffrer todos os

desvarios horríveis de um carroceiro. Para

a minha entrada no reino dos céus, preciso

ainda de seis missas rezadas pelo padre

Batalha.

Ide, ó transeunte nocturno e

caritativo, ide e mandai rezal-as.

A senhora que me relatou este facto é

a Exma. D. Opinião Publica.

Sua Santidade, o evangélico, o

pauper-rimo, o humilimo Papa Leão XIII,

recla-mon do governo da Republica a posse do

morro de Santo Antônio.

Averiguado, porém, o facto pelos

ca-naes competentes, chegou-se á conclusão

de que sua Santidade gosta também de,

jogar o raspa.

Bem avisado andaria o governo, pois, se

lhe remettesse o dito morro, bem

acon-dicionado e resguardado

da humidade,

com o tradiccional convento, onde, em

bellos tempos, o Sr. Ferreira Vianna

brin-cou de São-Jorge e pigue-serd.

Ora o Papa 1

Do chafariz do Lagarto a.õ morro de

Santo Antônio, e do morro de Santo

An-tonio á Câmara, é questão apenas de

vol-ta ou curva.

Vamos, pois, á Câmara.

Os'deputados geraes acham-se divididos

em três grupos distinetos n'uma só

re-presentação nacional.

Primeiro: o grupo dos discursadoros

ateis, tendo por chefe o Sr. Américo Lobo,

senador, falia só cm momentos precisos,

com bastante autoridade e conhecimento

de causa.

Segundo: o grupo dos discursadoros

inúteis, inventado pelo Sr. Vinhaes, tem a

lndleza ineonleste do deputado Nilo 'o o

perfume do um impo do rhetorica.

Para

não perder o costume falia sempre, todos

os dias, todas as horas, sobre todas as

cousas.

E como quem muito falia...

Terceiro : o grupo dos moitas. Este,

sim senhor, ó dos meus.

Convencido de

qu.', om bocca fechada mosquito não entra,

vae votando raladiiiliamente, sem

bani-lho nem susurro.

E mais tarde, quando

soar o momento solemnissimo das

reivin-dicaçôes, a Pátria—a grande mãe

agra-decida, (ai ! ai!)—ha de lhe fazer

pre-sente de uma lonsa preta com o seguinte

dístico latino—ira hoc signo vinces.

Farfarello.

AROMA

A Lima Campos.

Manhã clara, um crystal de luz, que

parece ler finas vibrações de sonorósos

clarins no ar...

Alta, loura, esguia, o perfil nervoso,

destacado ao sol com a nitidez, a

cor-recção de gravura em aço, vem

subin-do a rua, o trotloir, na loilclte

fresca

dos climas quentes, meio dia em

de-zembro, á irradiação do calor.

De toda a sua estatura nova, lyrial,

feita em linhas doces, cxhala-se um

perfume, um aroma delicioso de

cam-poenroseirado, quando o luar acorda

as culturas.

O chapéo branco, em fôrma de

gran-de pássaro gran-de arminho pousado com as

azas abertas, cólma-a de claro, faz-lhe

um toldo branco na frente.

"Toda

a sua pessoa encanta, extasia

os sentidos, em quanto o olfacto

delica-do, penetrante, subtil, talvez por um

requinte

artístico

de

sensualidade,

busca-a, procura-a, percórre-llie o

cor-po todo, a rosea, áurea carne

cheiro-sa, como milhões de pequeninos faunos

sequiosos e irrequietos.

E tudo o que delia vem, a emanação

virginal dos seaus. seios e da sua bocca,

parece fecundar a luz, purificando-a,

virtualisar o aroma das cousas,

ine-briar o som.

A sua epiderme, tão aromai e

formo-sa é, que não provocaria apenas beijos,

mas dentadas, rijas dentadas na polpa

saborosa da sua carne banhada em

am-brosias, em nardos, myrrhas e sandalos

orientaes.

Experimenta-se uma sensação

ex-quisita, que dilata, sensibilisa os

ner-vos, dá vibratilidades agudas, intensos

espasmos de liixuria, quando o olfacto

mais a sente, mais seapproxima d'ftlla,

tocando-a, absorvendo-n, como se o

oi-facto só para ella existisse.

Ha um

deslumbramento de goso,

quando, á llor dúdecole

lácteo do seio,

entre ossetinosos rendadoseos folhos

ri-cos do corpete, um aroma impollutode

aristocráticas magnolias trescalla,

ado-cicado e morno.

E ha lambem o mesmo, ou maior

des-lumbramenloainda, ouaiuda

maiorres-plandecencia de f>oso, quando, h'uma

graça de ave, ella abre, rindo, a bocca.

Então, não só da bocca, não só do

seio, como de toda a avelludada alvura

d'aquelle ser, evóla-se um eilluvio de

forças virgens, uma aurora de

primo-rosos, imiiiaculados desejos.

Esguia, delgada, miiitojuncal, com

hysterismos de mulher felina, toda

el-Ia faz idealmente lembrar uma rara

amphora d'incenso,

um marehetado

thuribulo de prata, donde para o alto

alam-se claros, alvos fumos puríssimos

edulçu rosos.

E, sempre que o olfacto illuminado,

atilado sente, longe ou perto, o aroma'

casto, inalterável da loura

resplande-cente, parece logo, então, que ella de

repente vieja, floresce n'um luxuoso

pomar de fruetos ou alvoresce em rosas

diante dos meus ollios extasiados.

Cruz e Souza.

«^S%

Temos o grato dever de annunciar aos

nossos vinte e três mil e trezentos e

ein-coenta e seis assignantes (sem contar os

filantes) que fomos cavalheirosamente

vi-sitados pela eximia artista, Exma. Sra. D.

Amélia da Silveira.

Verdadeiramente commovidos pela visita

d.; t:i j talentosa e amável interprete da arte

dramática, nós, em curvatura galante,

beijámos as mãos da apreciada artista.

* * *

Gustavo Borges tt C.,o sympathico

Gus-tavo, o sempre amável Borges, teve a

gen-tileza de nos enviar umas

rríifitss da

magnífica cerveja Culbacher, que vieram

mesmo a calhar.

Oxalá que procedimento tão altruísta

fos-se fos-seguido por todos os Borges, por todos

os Gustavos, por todas as Comp."

Quando quizerem... sem ceremonia.

* * »

Foi nomeado intendente d'esta capital,

por decreto da semana passada, o

coro-nel Ignacio A. Correia Carneiro.

(3)

REVISTA ILLUSTRADA Ainda continua na berra a questão das

Missões.

De dia para dia as Missões vão-se tor-nando mais interessantes o dignas de fo-guetorio. Até enlão sú ns entendidos mel-fiam-se a discutil-as porém de certo tempo a esla parle... não ha mãos a medir I qualquer Kiilgencioou Peçanha, julgando-se autoridade nn assumpto, deitam arra-zoados ile ciilumna e meia, só como lito de verem-se incluídos na lista dos patriotas proclamados pelo Jornal do Commercio. A caminharmos assim, nem d'aqui a seis séculos e meio, acharemos a solução ijo entrincado problema.

»* •

Brevemente apparecerâ n'esta capital, editado pela casa Ilevilacqua, a Arte Mu-sinal, hebdomadário dedicado exclusiva-mente ás artes.

A nossa Inlenileneia tornou-se digna dos maiores eucomios concedendo ao Sr. Emilio de Menezes, o direito de construir um grande theatro para operas, com ac-commodaçòes espeeiaes á escola musical, dramática, etc.

Toda vez que assim se cura dos inte-resses e chás necessidades de uma capital como a da Republica Federal Brazileira, faz-se jus a um logar no coração d'aquel-les que lutam em prol da prosperidade e credito da capital federal.

A intendencia que aceite, pois, as nossas congratulações.

Uma commissao de estudantes das nos-sas academias, veio a esta redacçâo pedir que reclamemos contra o seguinte proce-dimento do commandante da brigada po-licial:

Estando um alumno da academia de Medicina a applaudir um dos artistas, por oecasião em que se levava no Lyrico o Rigoletlo, foi avisado por uma praça que o coronel Leite de Castro desejava fallar-Uie. Após o espectaculo o estudante procu-rando odito coronel foi por este convidado, sem mais explicações, a acompanhal-o, e assim levado após por um paisano ao qua.-rtel a preso por ordem do mesmo senhor. E, com pasmo de todos, até do dito chefe da estação policial, o distineto moço andou a noute toda de llerodes para Pilatos, sem comprehender o motivo que o levara a tão desagradável posição. Só no dia se-guinte, e assim mesmo sem ter preen-chido os quesitos da lei, teve ordem de soltura.

Ora, este facto é de natureza tcão grave e tão revoltante, que esperamos a palavra de quem de direito, sem os commeiilarios

f-cvifW

uu . íii.o.

Thomé.

BfJRHO

DE MAROMBA

1 Mp

Dialogo travado entre mulher e mari-do, no theatro Lyrico, por oecasião da representação do Olhelo :

Mulher : — Oual dos dous ó o tenor, o Oxilia ouo iMenotti"?

Marido: — Homem... já me não lembro .. esqueci os óculos em casa.

concentração amarissima de raiva magiiava-lhe a alma tristíssima de burro [como quem aperta biliosa-mente u caslão de uma , bengala secundaria.

Desconfiado da verdade Fpungente, da anemia das células cerebraes, ia fruindo vida de con-tacto, de concordância tácita, de impoten-cia psycliica. Como burro repetia apenas o que ouvia. Mero phonographo, para pro-duzir. unia phrase, um som distineto, ne-cessitava do concurso alheio, de quem lhe soprasse alguma cousa capaz de ser ou-vida.

Rodas que freqüentava, salões magni-ficos de luxo, fados de espirito, sonoriza-dos de amor,produziam-lhe na retina e no cérebro o effeito de focos indecisos, de trem rodando rápido e veloz por uma ponte pensii e arqueada. A vibração da chama ea resonancia do vacno, batiam-lhe em eheio á alma insensível, como ondula-ções de ondas concentricas atravez as stalactites bumidas das regiões adorme-eidas.

Pobre do burro !

Enraivecido de si mesmo e do que o cercava, em seo organismo forte e rijo, em seos músculos de aço, em seos nervos apathicos, travava-se a luta hercúlea, a luta sobre humana da besta que aspira comprehender como outros compre-hendem sempre. Então soffrego, olhos di-latados pela ganância de espirito, abria um livro d'arte para ler, para devoral-o todo inteiro. Porém, os períodos de ouro fino.phrasestranslucidasdesol, galopavam-lhe por sob a vista como animaes prehis-toricos, fosseis segregados á archeologia. Para que serve a arte, gaguejava após, se não posso comprehendel-a ? se não lhe acho valor ?

Por um contraste volvia-se em seguida á natureza.Talvez ella lhe fosse mais fácil, podesse devoral-a melhor. Mas, luz e effeito, nuanças e silhouettes, vitalidade e exhuberancias, não lhe infundiam calor, não se definiam á curvatura de sea raio visual. Via tudo do mesmo modo, englor bado, como sombras mysteriosas por nou-tes de vigília e medo.

A natureza I a natureza, apnstro-phava em tom solemne de burro, é uma mentira.

Assim, esbarrando'aqui e alli, empur-rado .aos tropeções, automachico, tacte-ando 11'uma cegueira profunda, lá vae elle, o burro, a resmungar baixo,— Cato-blepas de alhos carregados,— amassando aos pés o único prestigio que jamais terá, eternamente, eternamente...

ÀRTiicn de Miranda.

Se ha dia em que assumpto não me falta é o dia de hoje.

Mas não pensem que vou abusar d'essa abundância e encher tiras o liras assim á maneira de uma conferência escripta do ex-senador Corrêa.

Nos dias em que ha carestia, vejo-me bastante atrapalhado em espicular mate-rial para a leitura dos 3356 assignantes, sem contar os filantes. da Revista, e sem nunca exceder ao espaço que me é cedido cá em casa, porque, fiquem os leitores sa-bondo, que sou prohihido deeserever além de coliimiia e meia e até esse limite ainda não cheguei felizmente.

0 primeiro quesae pur aqui 11*11111 eqni-librio de assustar e ao mesmo tempo troa-nesco é o impagável Ignotas do Paiz. Pois não é que o bomem tem ás vezes o máo gosto de sonhar litteratices ? ! Vejam isto :

O diabo do rapaz estava em um dos dias últimos cansado de rever autos.

E como não lhe oceorreu á bossa pro-mover qualquer cousa de mais agradável do que dormir, cahiu na lombeirae... sonhou.

Sonhou o que ?

Muita cOusa. Devaneios, pedaços buco-licos, pinceladas de moral eaté com o ser-ralho do sultão da Turquia !

Podia mesmo ter sonhado que se trans-formará 110 bicho dos sete cornos do Apo-caiypse, mas não se lembrou d'isso, não se-nhores, felizmente.

Mas que diabo viu o homem 110 serralho do gram-sultão da Turquia ? Odaliscas nuas em provocante lascívia (e ahi é-que a lavadeira de. Ignotas teve que esfregar) quadros de pintores gregos, estatuas dos mes mos e de mais outros.

0' sô Ignotus / O' sô pedacinho de meu bem, o Sr. ainda ignora o que qualquer estudante de historia não desconhece ? Pois o Sr., com toda a sua bagagem scien-tifica e litteraria, não sabe que o sultão da Turquia é musulmano da gemma e que Mahometh condemnou a representação da figura humana na pedra, no metal e na tela ?

Ah ! meu conteur-sinho, olhe que ha factos que nem mesmo em sonho são des-culpados, e este é.um d'elles !

Este sonho só iguala ao de outro que vira um ovo atado na ponta do cobertor.

Da questão do saneamento tem sahido grossa porcaria e ainda ha de sahir.

Foi uma cousa assim tão escandalosa, e tão levianamente concedida que fiquei deveras embasbacado. Como è que o go-verno decide em assumptosdesses com 4 pennadas, n'um abrir e fechar d'olhos, assumpto constituindo problema tão de-licado e de que constantemente se oecupa o Instituto Polyteclmico e engenheiros de nomeada que têm apresentado planos e trabalhos relativos a esta questão ?

No entanto nem idéa houve de submet-ter a questão á competência de

(4)

engenhei-iW* Àes Urrjlt et«e impediam o tramito bit»» ruee ie Ç<mç«fV»r Vim, umfjre h-hi dever^-acHM-iide d •miutií ri/afíiVwí^e 0 qrH-nplt õbttt^Hio dt-tndnr eridireíttir o cet!çamfrite <xn rtitdidix rua ¦

Cp-mÍmihmi- ííf£ desleixo jsffo cpifçptiiieitte? wwem íwfe leiiSoíerenioí At ver -mwís pJí«í,i-Mfnc7S pÍipíí, Pi

fcvubvií* %itcnioleitcÍQt correr anteo Át ficar se™ itrnafiirua?

ÔSr. Juaita ti«o <*ev« ííi"«v bíf/píiii soíeç0 cff/fieiteio os rJccíi JYvehs dt sua

ntlrni-Wífl-KÍÃP. rtOCOJl/vpíVIlí, 1MUI

maal. «m » t'»1if« «^

»«ui«/vít fa» •"«•, í«*« ^f"tiJo ve-UaUiosetiitenU.

Òi-iidHavilo O.o" «v .pn-i-it-ufe OS eet&tíloSj

COTnb«(Jre... «wpiw. íeu

JoyoJk....--';¦

ÚOiii a dsiada dt> ttttrilto, «ípirPiTi« pÍp. tfífwtvoS t «t.í .çiiriepíças di tfrevt,

„ . .u O ¦misterioso ÍWisdhvO foi, */m-«iife p/íwsJ A Mmmt pi» ™ pi, (Wt „'íu- ^

^^ { (rpl ÍHJ „„„,„„ n.;!fi xlmtí Os etrie pHHXlvm J»nv«irmn eit.rplfrlchs! J. ouft.tmiiulo! '.<"" • ,,.; ¦?

_rrffm vpTl C oj i-ncredatps fo

Ifisçtv iiidicoida peírd se Cortve-Hcerevn

Ww« v£* coTiveiiciploj da verti'fel«.„_ ^e> tfinowro, pífír*-rn-m-je Pt chvivpl de. Un-iiieiro, pi-tíre íi-n^HTroes, íceres _ pO-ntnptij w'om ietrilíto fiorroro.O.

JfyHÍios içt jorpirn pe-nSetndõ l«riíf«ífírr frin Y6X do Ptvtvieioitpidq CyyTl,

홄„v«m,«« cW(„m««. «1 ,Íhv« r«- ^í«,í.-«««',«1.««fc»íl3^-?r«f« #«« ,««™. «.v,Wif«« ,« f«.«. -A«H.™f.i- -M f«l.U íj «.««ft.l ^ *•» f»r^c?« A »/,Mi,«c«!MIÍMí„Tri.-HÍ.Jllr«. í «£«to« M«f«f""»J« pio (««,«- (,(«« J.wínmi».!/. l|«« W' f"»' 6,ií ,,««.« «A«r«„ i«fíl«0l f.Or »««!., COmíj»,-...

-*íí«m(J«tfl.»W f!iiiUiV ri* j; _«j«Tr». iifáauui* «» Ji«t«M,-m«f íi™ »w« W.f»».' _«/¦«*, e.v«y«.

(5)

REVISTA ILLUSTRADA ros distinctos e se não fora o Instituto

paliioliiainaiile agitar a questão no mo-mento opporluno, as suas medidas não seriam mandadas executar.

E vamos ver em que param as modas, como diz Zèpovinho !

¦

O negocio das Missões :

A propósito... essa historia è parecida com a do pândego ou pândegos que atiram moedas, pedras, galhos e excrementos do morro de Paula Mattos, por cima do cha-fariz do Lagarto para a rua do Conde.

Quem quizer que tire a moral.

Ill.ONDIK.

P. S. Justamente quando acabava de fechar esla secção tive noticia de uni cartão dirigido a nós por Oscar Guanaba-rino.

IVesse bilhete, que ronlinha poucas li-nhas e nenhuma grammatica. o auetor nos mandava, em linguagem de vilão, aquella palavra que inimortalisou Cambrone.

O cartão tinha na margem inferior o dístico—«Redacção do Paiz.»

Estamos certos de que a mácriaçâo foi toda pessoal e portanto ile minha parle eu respondo assim :

Tu. tens muita substancia (1'esla ordem, pulha, armazenada na bocea; ella lem sido o teu trophéo, espoja-te nella, respira-a, sorve-a, gusta-a até ficares em-pazinado e tome até uma indigestãp.

Tão cheio d'este elemento como se mostra pródigo, vieste apenas confirmar o conceito que de ha muito mantenho a teu respeito.

Que eras um escriptor da... . Praia Grande. B.

Typos Alegres

C. DE L. I O. ãe h. terça-feira quiz eollocai- dentadura. Vae ao dentista. Procura, ao sentar-sf* na cadeira, o sorriso mais dourado dos seus sorrisos de artista. Abriu s boca... O dentista cahiu no chão fulminado.

Carolüs Minimus.

-Prechando

Esta é do Jornal do Brazil em matéria de critica musical:

Chegou a vez de fallarnios de Menotti. Quando a critica tem que se oecupar com este notável artista sente-se alegre, expansiva e satisfeita como as cri-ancas, Das manhãs de inverno em queocéo profuu-danientt- azul e as folhas verdes e luzidias.promet-tem caminhadas eem lim, paseios sadios e vivitica-doi.B.sobre ae folhBs seccas dos pinheiros onde chil-reião ns passarinhos, festf-jendo o so!,que por tanto tempo lhes faltara I

E' o caso de dizer-se ao Menotti .-Cuidado, illustre artista ! va se esguei-rando de costas pela primeira parede que encontrar.

Esse melaço do critico será melodrama, assobio ou contata ?

X

Este senhor Coelho Lisboa,,., o repu-blicano mais rubro e mais propagamlisla do mundo inteiro, ó lambem um poeta... allemâo.

Quasi sempre,entre o café e uma|palesti'a com o Sr. Aristiiles Lobo. escreve ou um conto de escanhoar, ou unia soiietallnula. Ainda ha dias,publicu pelo Novidades um soneto que vale mesmo um pedaço de chorrasco e uma cuia de malte.

Vejão só este final :

« lti-se a donzella cândida e veléta E ella a cór ostentava da violeta Bella gaivota, ó minha pbantasia ! »

Coelho Lisboa. Agora, ahi vae a parodia :

Ri-se a donzella Iropega e perneta! E ella a eflr ostenta da malagueta Brava araponga, ó minha phantazia. Que cousa chicalhona, bein ?

Cabo Anaslaçu ! Prompto meu coroné.

Você vai se farda 'de grande gala, toma um tirbri e i a easa de sò generá Pantaleão e convida elle i a famia pra i ao Lyrico comigo.

Sim sinhò.

E despois você vae a casa de sò tenente Quadrado de bond e diz que mandei dizé prá não havô boje exerciço.

Sim sinbò.

E despois ainda você vai a pé a casa do meu arfaiate e diz á elle prá manda as minhas carças preta que eu mandei desce a bainha.

Sim sinhô.

Bem cabo ! Esquerda roda. Vae de-pressa Tá hi cinco tostão pro tirbri.

Tartarim de Tarrascon.

LIVROS QUE CHEGAM

Vimos de ler, com a nossa calma habi-tual, a Ré Publica, carta, em alexandri-nos, dirigida ao Presidente da Republica, pelo Sr. Pinheiro Viegas.

0 Sr. Viegas mostra ser um moço in-telligente e bem intencionado com relação aos destinos da nascente republica. Toda-via o calor da escripta, as desillusões que lhe assaltaram o espirito em tratando de assumptos políticos de máxima importan-cia, fizeram-no descambar um ponco para o terreno do sentimentalismo. Assim, ver-bera contra o procedimento regular ecor-recto do governo provisório por ter este mandado fora do paiz a familia imperial e cidadãos influentes na politica decaída, es-quecendo-se por conseguinte,o intelligente moço, que semelhante medida se fazia ur-gente no momento melindroso por que passava o estado social da nacionalidade,

brasileira.

« Que fez ató banir cidadãos prestantes.» « Que fez logo exilar os próprios innoceates.)) « Banindo do Brazil um rei, Pedro segundo. O nobre cidadão, o cidadão antigo, Monarcha liberal, nosso melhor amigo, Quo nao se fez Pachà e não creou Bastilhas, Illudido, sabeis, por essas camarilhas !

Não acreditamos quo haja n'esse modo do encarai' o assumpto a iloiiiiiiioexc.lusivo da calma espiritual e da razão. Em taes analvses de facto coiisiimiiiado e sanecio-nado pelo senso commum,o critico deve-se col locar acima das explosões sentimentaes para -ielliorferir.com o estylete da critica, o lim a que se dirige. Era preciso mandar longe do paiz uni tantos homens que, fa-talmente, prejudicariam a marcha normal d., governo republicano proclamado re-cente. Procedendo (Festa arte, andou bem avisado o governo provisório. Eis o facto. Depois, o illustre moço entra liuma ordem de consideracõesapaixonadas umas, de perfeito accordo outras. »

Quanlo ao modo de lazer o alexandrino, o Sr. Viegas é nm copista de guerra Juu-qiieiro. Alli está uni mal que não lhe'per-doamos, Sr. Viegas. Quem possue intelli-gencia e se mette a fazer um trabalho lit-terario, qualquer que elle seja, tem o res-tricto dever de ser original. Quando não, é preferi vel,e mais laudavel mesmo, reco-llier-se ao silencio em que vivia.

Quem rouba o pão do ensino iis louras crenncinhas Mnis brancas que o luar, leves como andorinhas, Feilas de cousas sans, olympicns, suaves, De perfumes subtis e de gorgeios d'iive_, Uns Irccl.os musicaesMe carnes e perfumes.

Abi está um trecho tirado em principio do livro Iresan.lando á cópia quasi fiel dos extraordinários alexandrinos do grande poeta portuguez.

E no eni auto, o Sr. Viegas podia nos dar um trabalho seu, uma obra cFarte digna dos nossos tempos. Não o quiz fazer, tanto peior para si que não passará da popularidade de meia dúzia de conheci-dos.

Também da Bahia recebemos um livro de versos—Lijrios do Valle-pelo Sr. llen-riques cie Casaes.

E' um mau livro, sem arte, sem esthe-tica impressionável. Logo á leitura do primeiro trabalho, nota-se a impericia do poeta estreiante, muito impressionado pelos versos de Fagundes Varella e Castro Alves.

« Dizem quo o tempo apaga da memória As lembranças de amor, as mais sagradas, Pobres flores que, mesmo desf lhadaa, São do passado preciosa historia. A idéa caminhou por cima das barreiras, Brilhante, a constellar as altas cordilheiras Dos rutilos clarões dos paramos dos ceoa; Dos seios seos abrio o cofre dos assombros. Atlante sustentou o mundo sobre os hombros. Teudo por guia e noite o grande olhar de Dens.

Palavrões rimando, nada exprimindo, vazias como as caveiras.

Olhe, Sr. Casaes, estude, leia muito, procure ter originalidade e trabalhar o verso melhor, com mais escrúpulo, para mais tarde apparecer desfazendo a péssima impressão que nos deixou o seu livro.

Cresça e appareç.a.

(6)

REVISTA ILLUSTRADA

O' Guedes, fi&u I

Recebemos, terça-feira passada, ás 3 lioras da tarde, em nossa redacção, o sn-guinte convite : « A Redacção da Revista Illustrada. « Vão im — Oscar Guanabarino, redactor do jornal O Paiz, 27—7—91. Ponto dn parte os erros de graminatica e a ainahilidade suína do Guedes (Oscar Guanabarino), sentimos immenso a impôs-sibilidade de-acceitar o convite.

Temos as solas das botinas muito, as-seiadas, ó Guedes, para pisar o assoalho cheiroso «le tua residência.

O' Guedes 1 O' Praia-Grande I Fiáu ! Nós.

LYRICO

De poisdo insiiccesso da estréa, a compa-nliia Lyrica tem ido de triumpho em tri-umpho.

A não ser um ou outro artista, pode-mos garantir aos nossos leitores que, bem poucas vezes, temos tido a suprema dieta de apreciar conjunto tão igual, tão harmo-nico, em companhias aqui vindas.

No Rigolelto, que podemos chamar a opera da rehabilitação, o tenor Gabrieles-co, mais senhor do publiGabrieles-co, sem os temores de estreia, mostrou-se. um artista com-pleto como cantor e actor. Não tem gran-de exten vão gran-de voz, como já dissemos, to-davia, cantando operas- menos fortes, agrada sobremodo.

A Sra. Stehle, que estreiou, obteve um suecesso completo c merecido. Meio so-prano ligeiro, a sua voz encanta pela suavidade. Emitte as notas com extremo talento e precisão. Póde-se dizer que a Sra. Stehle é um canário delicioso a do-brar.

Menotti, o barytono dev oz agradabilis-sima e o actor impecoavel, não precisa mais de elogio. O seu nome, já bastante estimado e conhecido, é um reclame po-deroso, como o de Theodorini e Leonardi, as duas artistas queridas e apreciadas em todas as partes onde se cultiva a arte dramática e musical.

Marcassa, baixo, comquanto seja um ar-tista algum tanto frio, possue uma voz de ouro. Quando canta tem-se a idéa pre-cisa de um diapasào vibrando.

A orchestra, a irreprehensivel orches-tra regida pelo maestro Canti, está tam-bem acreditadissima.

Na Gioconda, Sra. Theedorini, do que acima, no triumpho.

opera em que estreiou a não temos a dizer mais Rigotetto — verdadeiro

0 Sr. Prevost, tenor istreianto, tem vóz extensa, forte e agradável. Com fa-cilidadee xtrema emitte uns dós dn peito esplendidos, adoráveis. Porém, péssimo artista, devido talvez a comoção da es-treia. andou por tal modo que, quasi, as galerias desabaram sobre si.

Não somos d'aquelles quo exigem per-feição dramática em cantor de operas.

Que cante bem, com sentimento e expressão; eis o quo primeiramente exigi-mos. Agora, se a par de bôa voz e bom cantor, o artista salienta-se também na parte dramática, tanto melhor para elle e para nós. Por isso pedimos o publico que ainda esporo mais uma voz só, polo Sr. Prevost, que, como voz, é perfeita-mento aceitável.

Estreiou também, na mesma opera, o barytono Lelio Casini, de voz volumosa, muito sympathica nos graves e nos cen-tros, porem forçada nos agudos.

Recebido em silencio no primeiro acto que correu ilesalinadissimo, angariou do segundo em diante as attenções do pu-blico que o saudou, com justiça.

* * *

O Trooador, porém, é que correu irre-guiar, por parte de alguns artistas.

Propositalmente não falíamos no Othelo, no celebre Othelo cantado pelo Sr.-Oxilia, que não podia ir peior.

Sem voZ, o homem metteu-se em tal embrulho que lhe custou uma pateada de mestre.

Justiça seja feita, porém, ao tenor Pa-roli, que fez do papel de Cassio uma ver-dadeira creaçao sua.

A Sr. Kupfer-Berger, vaiada na Aida e no Othelo, consta que lá se foi, em com-panhia do Sr. Oxelia, mar em fora.

Que bons ventos os levem.

No próximo numero fallaremos da Africana e outras.

* * *

SANT'ANNA

Lá pelo SanfAnna, a cousa anda em mar de rozas.

Brevemente fallaremos na Rosa de Dia-mantes,

* * *

ILLUSIONISTA

Não fazemos elogios ao Illusionista. Quem quizer saber o que é bom, agra-davele interessante, vá alli assistir uma das taes mágicas somente. Se depois d'isso n.io voltar sempre ao chistoso lhea-trinho, que nos corte a cabeça.

¦f + ¥¦

PHENIX DRAMÁTICA A opereta Rip de Meilhac e outros, tra-duzida por Arthur Azevedo, com uma bella musica de Planquetts, tem suacar-reira traçada na Phenix por muitas noites. Pilhérias finas e graciosamente ditas, entrecho um pouco fantástico e algumas ironias no 3° sicto, que tem sua applicaç-ão ao estado político actual nosso, são ele-mentos que despertarão a curiosidade do publico fazendo-o gozar noitadas agra-daveis.

Interpretação correcta, destacando-se pela voz a Sra. Blanche Barbe, que a tem cheia e bem timbrada, e Oyanguren que no ultimo acto principalmente deu ao seu

papel uma expressão de bastante relevo, tornando-se também digno de menção nos trechos cantantes.

Mattos, representando de btirgo-mestre esteve bom como sempre e bem assim Co-Ias Lisboa, Blanche Grau e Izabel Porto. AJorchestra, habilmente regida, vestu-anos e scenarios apurados, sendo a mis-en scibie do Mattos, o- que é uma recom-mendaçào.

Nossos parabéns á empreza, desejando-lhe casas como a que tivemos oceasião de ver, o que significa purae simplesmente uma verdadeira enchente.

Aroadiano.

Mundo elegante

O Club da Mangueira, inaugurado em 2o de Julho, ahi está disputando aos con-frades, Ia d'elle, a ponta de chegada.

Se o ex-digito gigans não falha, a sym-pathica sociedade será vencedora.

O concerto organisado pela distineta artista R. da Paz, esteve acima da espec-tativa.

Não só a concertista como também o escolhido elenco que a rodeou, proporcio-naram-nos horas agradabilissimas jamais esquecidas.

Nossas mais intimas felicitações. O Gabinete de Leitura Portuguez feste-jou de modo digno á sua eminente posi-ção : o 15" anniversario de preciosa e útil existência.

Festas como as do Gabinete de Leitura Portuguez, temos o summo prazer em assistil-as sempre.

Por entre bravos e applausos unanimes correu o concerto effectuado, no salão Bevilacqua, pela conhecida pianista Maria Imhert.

Mais uma vez ainda :—Bravos! Bravos !

DlLETTANTI.

Pelas Corridas

HYPPODROMO NACIONAL Depois de grande silencio, que já se ia tornando um tanto longo, houve no dia 19 do passado enorme ruido no Hippo-dromo Nacional, ruido todo festivo, todo alegre, para assignalar mais uma das esplendidas corridas do novo prado.

Tudo alli correu admiravelmente. JOCKEY-CBUB

Com um programma de arromba deu o Jockey-Club uma corrida no dia 26, des-pertando sensível enthusiasmo a lueta travada entre os animaes que tomaram parte nos sete magníficos pareôs.

A concurrencia, a animação, e o ' estiveram em verdadeira ponta.

Muito bem.

jogo

(7)

0

«I

aifete^-.-x v>

-xixX^"-'

0/7

Yíj/

llreirt* ele, Sarros

WDnde pie ÚPtnlo Jlqostii-ilo

Jiovo

Ijisfoo pIo hio plt

'Haneiro.

Cjredtrico

euihti-i-ne.

di úoHia. ejerranú

Òe-iiPtdor

jjclo ôstoedo de ierneimfouo,

fpillecido em 3i de ^Jlto de Ü11.

Referências

Documentos relacionados

Sobre as intercorrências clínicas ocorridas em 2006, 35,9% dos pacientes não apresentaram, enquanto 64,1% apresentaram (Tabela 3), variando de 1 até mais de 41 por paciente no ano,

C/COMP

O Aviso prévio devido aos empregados terá como prazo, mínimo, duração de 30 (trinta) dias para contrato de trabalho de até 1 (um) ano de duração, a partir deste período, a

O objetivo do curso é promover conhecimentos sobre as técnicas de gerenciamento de projetos, melhorando assim a qualidade do planejamento e controle de obras, visando proporcionar

Afirma ilegitimidade passiva para o pedido de restituição de valores pagos a título de intermediação imobiliária e SATI; ausência de prova de pagamento de taxas de

Nesse caso a gente pensou como duas perguntas, um para resolver a queda do cabelo da cliente, a gente pensou que seria interessante que a cliente ir ao médico nesse caso pra

No início de cada ano, os professores do Arte em Movimento receberam a visita das instituições parceiras (Casa João Bosco, CECRIFE Querubim, EMEF Affonso Penna,

Ainda segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do Plano de Contingência para o controle da dengue no município de Araguaína, as áreas que