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Saúde Pública. Professor Carlos Henrique Almeida

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Academic year: 2021

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Saúde Pública

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Zoonoses

O relacionamento do homem com os animais é muito antigo e a

proximidade entre eles vem aumentando a cada dia. Não se pode negar

que hoje os animais de estimação fazem parte da nossa família e às

vezes

são

até

tratados

como

pessoas.

A explicação é simples. É muito gratificante ter um animal de estimação e

poder desfrutar da agradável companhia de um amigo de quatro patas.

(4)

Zoonoses

Entretanto é preciso estar sempre atento à saúde de seu animal pois pessoas que convivem com animais podem estar sujeitas a contrair algumas infecções e doenças comuns ao homem e aos animais, as chamadas zoonoses.

É uma palavra de origem grega formada por “zoo”, que significa "animal" e “noso”, que significa "doença“. São doenças transmitida dos animais para

os seres humanos

As zoonoses podem ser transmitidas: comendo alimentos cru, mal cozidos e não pasteurizados, contaminados com água, com contato com secreções de animais doentes, através de vacina (doença ocupacional), dentre outros.

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Zoonoses causas por Bactérias

Brucelose

Tuberculose

Leptospirose

Salmonelose

Colibacilose

Botulismo

Tétano

(9)

Brucelose

Brucelose: é uma doença infecciosa crônica que atinge os bovinos e se manifesta

principalmente por abortos no terço final da gestação e nascimento de bezerros fracos além de ser uma zoonose de grande importância.

Prejuízos:

o

Abortos, acarreta um aumento do intervalo entre partos;

o

Natimortos e bezerros nascidos fracos( reduz o número de bezerros disponíveis para comercialização.

(10)

Agente etiológico: Bactéria intracelular do gênero Brucella.

Agentes de alguns animais:

o

B. abortus – bovinos;

o

B. suis – suínos;

o

B. melitensis – caprinos;

o

B. maris – golfinhos e focas;

o

B. ovis – ovinos;

o

B. canis – cães;

(11)

Epidemiologia: Possui distribuição mundial, a fonte de infecção são os hospedeiros vertebrados que a eliminam no ambiente ( os sadios e os doentes).

Eliminação do agente:

o

Produtos do abortamento (feto, placenta, líquido amniótico);

o

Corrimento vaginal e urina (por 15 a 30 dias após aborto ou parto normal);

o

Sêmen;

(12)

Vias de transmissão:

o

Contato direto;

o

Contato indireto.

Animais jovens são refratários a doença, bezerras afastadas da vacas não adquirem. Os novilhos e os machos castrados possuem pouca importância na disseminação da doença.

(13)

Sintomas:

o

Incubação é variável podendo durar de semanas a cerca de 7 meses;

o

Infertilidade em fêmeas: decorrência de metrite, retenção de placenta;

o

Infertilidade em machos: orquite e processos inflamatórios na vesícula

seminal e ampolas;

o

Abortamento no terço final da gestação em bovinos:

o

Abortamento precoce em suínos: aumento na taxa de repetição de cio

ou maior número de fetos mumificados;

o

Lesões articulares (suínos, equinos e homem);

o

Lesões cutâneas (homem e suínos);

o

Processo inflamatório de ligamentos (bursite): mal da cernelha ou mal

da cruz (equinos e bovinos de tração);

(14)

Sintomas:

o

Fêmeas: morte embrionária precoce, aborto no terço final da gestação, altas taxas de natimortalidade.

o

Machos podem apresentar infertilidade, epididimite, orquite e dermatite escrotal (todas elas inflamações no aparelho reprodutor) como consequência de alterações no sêmen.

o

Relatos de sintomas de uveíte (inflamação intraocular), disco espondilite (alterações nas vértebras), meningite (inflamação nas meninges), glomerulonefrite (infecção nos rins) e dermatite pio granulomatosa (infecção da pele).

(15)
(16)

Outras perdas importantes, mas de difícil quantificação, são: depreciação do preço dos animais oriundos de propriedades com brucelose e os gastos

relativos ao tratamento e à redução da atividade produtiva de pessoas infectadas.

(17)
(18)

Tempo de sobrevida:

o

As bactérias vivem mais de 8 semanas no queijo fresco de leite não pasteurizado;

o

Sobrevivem à refrigeração;

o

Viáveis no solo seco, contaminado pela urina, fezes, secreções vaginais;

o

Produtos da concepção por mais de 40 dias;

o

Por maior tempo no solo úmido;

o

Sobrevivem por mais de 3 semanas nas carcaças congeladas e aos procedimentos da fabricação do presunto.

(19)

Profilaxia:

o

Vacinação obrigatórias em fêmeas( 3 e 8 meses- A vacina utilizada é

viva, atenuada).

Em rebanhos comerciais o tratamento não deve ser

realizado, sendo que por questões epidemiológicas é recomendado o

sacrifício dos animais

o

Prevenção e controlar, canis e cães;

o

Um macho contaminado deve ser retirado da criação mesmo após

tratamento adequado(castração).

(20)

A brucelose é uma zoonose de difícil diagnóstico em função dos sintomas apresentados, sendo de grande importância em alguns grupos ocupacionais como vaqueiros, magarefes e médicos veterinários.

Em países que possuem estatísticas confiáveis de infecção humana por B.

abortus, observa-se uma alta taxa de infecções em veterinários por acidentes

(21)

Turberculose

Tuberculose: é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que

afeta principalmente os pulmões mas também pode ocorrer em outros órgãos.

Possui grande preocupação econômica e de saúde pública.

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(23)
(24)

Agente etiológico:

o

Mycobacterium bovis;

o

M. tuberculosis;

o

M. avium.

o

Parasita intracelular;

o

Possui viabilidade de 2 anos em estábulos, pastos e esterco;

(25)

Existem diversas formas dos pet’s adquirirem a doença:

o

Ingestão de leite cru contaminado;

o

Carnes não cozidas;

o

Contato com animais doentes (silvestres ou domésticos) .

Atualmente, apesar de existirem exames que permitam o diagnóstico

em bovinos e humanos, não existe um método que demonstre a

infecção em animais. Também não existem mecanismos de prevenção

para a doença em pet’s, como a vacina que é utilizada em seres

humanos.

Animais susceptíveis:

Bovinos, bubalinos e o homem

(26)

Epidemiologia:

o

Animais doentes, portadores em incubação, portadores convalescentes.

Eliminação:

o

Secreções oronasais;

o

Urina;

o

Leite;

o

Fezes;

o

Secreção vaginal e uterinas;

o

Sêmen;

o

Via Inalatória;

(27)

Sintomas:

Tosse com secreção;

Febre;

Aumento dos linfonodos;

Suor noturno;

Falta de apetite (emagrecimento);

Cansaço fácil;

Dores musculares.;

Dificuldade na respiração,(eliminação de sangue-hemoptise; e acúmulo de secreção na pleura pulmonar).

(28)

Profilaxia:

o

Engloba a adoção de medidas de higiene, como limpezas e desinfecção das instalações e cuidado na introdução de novos animais no rebanho;

o

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal - PNCEBT.

(29)

Leptospirose

Leptospirose: É uma doença bacteriana causada pelo Leptospira sp. que afeta

seres humanos e animais, frequentemente transmitida por água ou alimentos contaminados pela urina de animal infectado.

(30)

Acomete roedores e outros mamíferos silvestres, animais

domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica

(bois,

cavalos,

porcos,

cabras,

ovelhas).

Esses

animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se

portadores assintomáticos.

(31)

Agente etiológico

Bactéria( leptospira).

Sensível a luz solar direta, desinfetantes comuns e

temperatura superiores a 40°C;

Podem sobreviver por dias em água (180 dias), em

solos e locais úmidos;

Sobrevivem ao frio e ao congelamento (100 dias a

(32)

Epidemiologia:

o

Possui distribuição mundial.

o

Muitos animais podem ser acometidos entretanto os roedores são os

de maior importância.

Vias de eliminação:

o

Urina;

o

Sêmen;

(33)

Epidemiologia:

Penetram na pele, tecidos lesionados, mucosa

genital, nasal, oral e conjuntival;

Pode penetrar a pele íntegra desde que tenha

ficado imersa em água por longo período

(dilatação dos poros);

Síndromes: reprodutivas, urinárias e circulatórias

(34)

Transmissão:

o

Contato com água, solos contaminados pela urina do rato

infectado;

o

Direta( contato com a urina);

o

Sangue, urina ou orgãos contaminados;

o

Monta Natural;

o

IA;

(35)

Sintomatologia

o

Anorexia;

o

Febre (sem causa aparente);

o

Vômitos;

o

Desidratação

o

Poliúria;

o

Polidipsia;

o

Urina amarronzada;

o

Icterícia;

(36)
(37)

Profilaxia:

Controlar a fonte de infecção;

Isolamento, diagnóstico e tratamento dos animais

acometidos;

(38)
(39)
(40)

Salmonelose

Salmonelose: é uma infeçção alimentar, causada pela bactéria

Salmonella sp. Acarreta diarreia intensa e outros sintomas

abdominais.

Agente etiológico

Bactérias do grupo Salmonella, produz uma enterotoxina muito

resistente.

(41)

Características do Agente:

Localização: mucosa do íleo, ceco, cólon e nos linfonodos

mesentéricos;

Transmissão: fecal-oral e atingem mamíferos, aves e répteis;

Severidade da Doença depende:

Número de Salmonella spp. ingeridas;

Virulência do sorotipo (há 2.400 tipos de sorotipos);

Suscetibilidade do hospedeiro;

(42)

Fatores de Virulência:

Habilidade em invadir as células do hospedeiro;

Capacidade em replicar dentro destas células;

Resistência a fagocitose;

(43)

Salmonelose:

Em infecções subclínicas há um pequeno número de bactérias

sendo eliminadas pelas fezes;

Em infecções latentes as bactérias permanecem na vesícula biliar

e não são eliminadas;

O estresse predispõe a doença clínica e faz com que ocorra a

eliminação do agente;

Algumas bactérias são hospedeiro-específicas e outras tem um

amplo espectros de hospedeiros;

Carnívoros adultos saudáveis são naturalmente resistentes à

salmonelose.

(44)
(45)

Epidemiologia: coloniza quase todos os animais domésticos, em

especial as AVES.

Ovos e carne mal cozidas são uma forte fonte de

infecção.

Crianças: transmissão fecal – oral.

A contaminação do ovo de dá pela casca

(tempo-temperatura).

Armazenamento;

(46)
(47)

Sintomatologia

Período de incubação varia um pouco, os sintomas

tendem a manifestar cerca de 6 horas a até 72 horas :

Dor de cabeça;

Febre;

Vômitos;

Cólicas;

Náuseas;

(48)

Diagnóstico Geral:

Anamnese e História Clínica;

Sinais Clínicos

Necropsia: enterocolite com conteúdo sanguinolento, linfonodos mesentéricos aumentados de volume

Exames Laboratoriais:

Isolamento laboratorial (bactéria bastante exigente, necessita de meio enriquecido, é semeada em meio XLD e verifica-se o crescimento de colônias pretas);

Material para laboratório: fezes, sangue (animais vivos) e conteúdo intestinal, vísceras afetadas (animais mortos)

Fagotipagem: identifica isolados com características específicas (resistência a antibióticos ou virulência aumentada).

(49)

Diagnóstico

Exames bacteriológicos das fezes e amostra de orgãos.

Profilaxia

Animais adquiridos de locais idôneos;

Fornecer alimentos de qualidade;

Água de qualidade em bebedouros limpos

(sem possibilidade do animal entrar);

(50)

Controle:

Reduzir os riscos de exposição (“rebanho fechado”);

Adquirir animais de fontes confiáveis;

Quarentena (até 3 exames consecutivos negativos);

Evitar contaminação de ração e água;

Controlar roedores;

Programa de limpeza e desinfecção;

Evitar superlotação;

Após aplicação de dejetos na pastagem, aguardar 2 meses para iniciar pastoreio;

Vacinação (vacinas vivas);

Uso de antibióticos profiláticos;

Isolamento dos positivos;

(51)

Formas de Salmonelose

Salmonelose Entérica:

Aguda:

Sinais Clínicos: febre, depressão, anorexia, diarréia profusa e fétida, com sangue, muco e células

epiteliais descamadas, desidratação, perda de peso, aborto (mas salmonelas não agem localmente no útero) e morte em poucos dias.

Crônica:

Sinais Clínicos: febre intermitente, fezes amolecidas e perda de peso gradual.

Salmonelose Septicêmica:

Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em jovens;

Sinais Clínicos: febre, anorexia, prostração, diarréia, artrite, meningite ou

(52)
(53)

Colibacilose

O termo “colibacilose” denomina as infecções que são causadas pela Escherichia

coli, afetando diversas espécies de animais, principalmente bezerros e leitões.

Esta é uma das principais causas de diarréia neonatal em bezerros.

Causa doença entérica (colibacilose entérica) e/ou septicêmica (septicemia colibacilar) por essa enterobactéria, que acomete todas as espécies de

animais, principalmente os mais jovens, causando elevada morbidade e mortalidade.

(54)

Agente Etiológico: Escherichia coli

Características do Agente:

Bastonetes pequenos gram negativos;

Aeróbico ou anaeróbico facultativo;

São bactérias oxidase negativo e catalase positivo;

Não esporulados;

Fermentadores e produzem gás (utiliza-se a fermentação de açucares para a identificação);

Geralmente móveis, possuem flagelos peritríquios frequentemente fimbriada (estas fímbrias são um importante fator de patogenicidade, pois ligam-se à receptores no intestino). Sem a presença da adesina-intimina não há aderência no intestino.

(55)

Existem espécies patogênicas (causam hemólise) e não patogênicas

Habitat: muitas delas fazer parte da microbiota intestinal e estão

amplamente distribuídas na natureza (solo e água). A colonização do trato intestinal de mamíferos por E. coli de fontes ambientais ocorre logo após o nascimento.

Sorotipos: aproximadamente 160 sorotipos. Estes sorotipos mostram

preferência por determinados hospedeiros, idade e são encontrados em maior freqüência em determinadas doenças.

Fatores de Virulência: cápsula, endotoxina, estruturas responsáveis pela

(56)

Transmissão: geralmente por ingestão e os fômites são importantes na

disseminação da bactéria. Algumas infecções são endógenas.

Fatores Predisponentes:

Idade dos animais (presença de mais receptores nos mais jovens – receptores para adesinas enterotoxigênicas estão presentes somente durante a 1ª semana de vida dos bezerros e suínos retêm receptores para algumas adesinas após a idade de desmame);

Estado imunológico (imunidade insuficiente exercida pelo colostro);

Tipo de dieta;

Grande exposição às cepas patogênicas (aumento de linhagens patogênicas de E. coli);

Estresse (superlotação, más condições de higiene, baixas temperaturas e freqüente

mistura de animais)

Infecções Agudas: são caracterizadas por septicemia e são causadas por cepas invasivas;

Infecções Crônicas: são causadas por cepas toxigênicas, que alteram o equilíbrio hidromineral.

(57)
(58)

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC):

É rara em animais, mais comum em humanos;

Em recém-nascido causa septicemia;

Localiza-se no intestino delgado, forma microcolônias na

superfície das células, destruindo as microvilosidades, causando

diarréia por má absorção.

Patogenia: E. coli enteropatogênica possui a adesina-intimina a

qual é requerida para colonização. A natureza das toxinas é

incerta, levando a destruição das microvilosidades, atrofia e

destruição dos enterócitos, pelo impedimento do crescimento

das vilosidades. Acarreta uma má digestão e má absorção.

Doença: leva a quadros de diarréia em leitões, cordeiros e

(59)

Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC):

Produz citotoxina a qual é chamada de Verotoxina;

Não são invasoras;

Colonizam a mucosa de intestino delgado, produzem toxina

que atinge a corrente sanguínea, levando a uma lesão

vascular, causando hemorragia e edemas.

Patogenia: E. coli enterohemorrágica liga-se aos enterócitos

liberando a Verotoxinas que causam lesão na vasculatura do

intestino e em outros locais.

Doenças: doença do edema em suínos, enterocolite

(60)

Escherichia coli enteroinvasiva (EIEC):

Geralmente são cepas móveis;

Patogenia: causa uma reação inflamatória e necrose da

mucosa do intestino grosso, com presença de leucócitos

e muco nas fezes, podendo ter a presença de sangue.

(61)

Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC):

É a causa mais comum de diarréia nas espécies

domésticas;

Produz 2 toxinas: termoestável (ST – reduz a

absorção) e termolábil (LT – induz hipersecreção);

Patogenia: aumenta a concentração de adenilato

ciclase, aumentando a concentração de AMPc

causando a saída de íons para o lúmen intestinal,

formando um gradiente que atrai água, levando a

diarréia. Ocorre adesão da bactéria à mucosa

(62)

Controle da Colibacilose:

Deve-se fornecer colostro adequadamente.

Manter os locais limpos e aquecidos.

(63)

Botulismo

Botulismo: é um infecção, a bactéria causadora dessa condição pode entrar no organismo por meio de machucados ou pela ingestão de alimentos

contaminados, principalmente enlatados e os que são preservados inadequadamente.

(64)
(65)

De acordo com a OMS, suas toxinas são algumas das

substâncias mais letais conhecidas pela medicina.

Botulismo infantil ou botulismo de lactante;

Botulismo alimentar;

(66)

Botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum, que pode ser encontrada no solo e em água não tratada.

Produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos em conserva ou enlatados. Mesmo se ingerida em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave.

As causas de botulismo dependem do tipo específico da doença.

(67)

Epidemiologia: possui “baixa ocorrência” mas de alta letalidade.

Comum em rebanhos a campo sem orientação;

As toxinas tipo A, B, E e F causam a doença em humanos, enquanto que o tipo C afeta aves domésticas e silvestres.

Nos cadáveres em decomposição os esporos encontram condições de anaerobiose e putrefação adequadas para se desenvolver e produzir toxinas.

(68)

Epidemiologia

A doença pode ocorrer pela ingestão de carcaças contaminadas e está associada à carência de fósforo, ou pela ingestão de alimentos contaminados (cama de frango, água estagnada, silagens, feno e

rações).

O principal fator predisponente para o aparecimento da doença é a carência de fósforo.

(69)
(70)

Sintomatologia

o

Caracteriza-se por paralisia flácida parcial ou completa dos músculos

da locomoção, mastigação e deglutição;

o

Apresentam diminuição do tônus da musculatura dos membros,

havendo

paralisia

flácida;

Os sinais clínicos principais são : dificuldade de locomoção,

caracterizada por andar cambaleante e duro;

o

Ocorre bradicardia e a respiração é dispnéica;

o

O animal tende a ficar deitado em decúbito esterno-abdominal com a

cabeça

apoiada

no

flanco

ou

no

solo.

(71)
(72)

Sintomatologia

o

Paralisia muscular progressiva, iniciando-se pela face, ptose palpebral;

o

Dificuldade de deglutição e visão dupla.

Os sintomas progridem pela musculatura, causando dificuldade motora e de respiração.

(73)

Profilaxia/Prevenção

o

Melhoria das condições ambientais e sanitárias como eliminação de fontes de contaminação nas pastagens através da remoção e incineração de carcaças;

o

Manejo nutricional adequado, como a correção da deficiência de fósforo nas pastagens e suplementação mineral permanente dos animais;

o

Vacinação de todo o rebanho, a vacinação deve ser feita anualmente, antes do período das chuvas, sendo que a primeira imunização deve ser seguida de reforço quatro a seis semanas após a primeira dose.

(74)
(75)

Recomendações:

Atenção quando se trata de alimentos enlatados, em vidros ou embalados a vácuo, porque a bactéria tem predileção por ambientes sem oxigênio. Não os consuma, se notar qualquer irregularidade na embalagem, como lata enferrujada, estufada ou água turva dentro dos vidros;

* O preparo de conservas caseiras deve obedecer rigorosamente aos cuidados de higiene para evitar a contaminação pelo Clostridium;

*O mel pode ser um reservatório da bactéria do botulismo. Só consuma os fabricados por companhias idôneas.

Curiosidade

A toxina botulínica BOTOX é usada em pequenas doses, como tratamento cosmético porém seus riscos não devem ser ignorados

(76)
(77)

Tétano

É uma toxinfecção grave causada pela toxina do bacilo tetânico. Quanto menor o tempo de incubação, maior a gravidade.

Período de transmissibilidade: não é doença contagiosa.

Complicações: Parada respiratória e/ou cardíaca, disfunção respiratória, infecções secundárias, diasautonomia; crise hipertensiva, taquicardia, fratura de vértebras, hemorragia intracraniana, edema cerebral, flebite e embolia pulmonar.

(78)
(79)
(80)
(81)

Se manifesta por:

hipertonia mantida dos músculos masseteres (trismo e riso sardônico) e dos

músculos do pescoço (rigidez de nuca),

ocasiona dificuldade de deglutição (disfagia), que pode chegar à contratura

muscular generalizada (opistótono);

rigidez muscular progressiva, atingindo os músculos reto-abdominais

(abdome em tábua) e o diafragma, levando à insuficiência respiratória;

também ocorrem crises de contraturas desencadeadas, em geral, por

estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do doente.

(82)

Agente etiológico: Clostridium tetani, bacilo gram (+), anaeróbio esporulado, produtor de exotoxinas, sendo a tetanopasmina responsável pelo quadro.

Reservatório: trato intestinal do homem e dos animais, solos agriculturados, pele e/ou qualquer instrumento pérfuro-cortante contendo poeira e/ou

terra.

Modo de transmissão: A transmissão ocorre pela introdução dos esporos em uma solução de continuidade (ferimento), geralmente do tipo perfurante, contaminado c/ terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Queimaduras são porta de entrada e tecidos necrosados favorece o desenvolvimento do agente anaeróbico.

(83)

Medidas de Controle: a) Vacinação

b) Profilaxia - São focos em potencial de contaminação pelo bacilo:

ferimentos contaminados por poeira, terra, fezes de animais ou humanas; fraturas expostas, com tecidos dilacerados e corpos estranhos;

queimaduras; mordeduras de animais peçonhentos. Todo ferimento suspeito deve ser limpo com água e sabão, além de ser debridado amplamente.

Após a remoção de tecido necrosado e de corpos estranhos, deve-se fazer limpeza com água oxigenada ou solução de permanganato de potássio a 1:5000.

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