I
D I O T I S M OA
R T Í S T I C O( P
S I C O S S O M A T O L O G I A)
I. Conformática
Definologia. O idiotismo artístico é a manifestação emocional de procedimentos, costu-mes, hábitos imaturos e egocêntricos, explicitada pela conscin, homem ou mulher, de tempera-mento afinizado às Artes, de natureza profissional ou amadora.
Tematologia. Tema central nosográfico.
Etimologia. O termo idiotismo vem do idioma Grego, idiotismós, “gênero de vida sim-ples particular; linguagem corrente ou vulgar”. Surgiu no Século XVIII. O vocábulo artístico pro-vém do idioma Francês, artistique, “que diz respeito às Artes e às Belas-Artes; que tem relação com a produção das Belas-Artes e à influência que elas exercem na vida”. Apareceu no Século XIX. Sinonimologia: 01. Idiotismo comportamental artístico. 02. Atitude artística imatura; atitude irracional artística. 03. Excentricidade emocional ligada às Artes. 04. Anticosmoética da expressão artística. 05. Arte despropositada; inutilidade artística. 06. Desrazão artística expressa. 07. Manifestação inapropriada de personalidade artística. 08. Extravagância artística. 09. Exa-cerbação emocional artística. 10. Irreflexão artística.
Cognatologia. Eis, na ordem alfabética, 26 cognatos derivados do vocábulo arte: artefa-tado; artefatar; artefato; arte-final; arte-finalista; artefinalizar; arteira; arteirice; arteiro; artei-rosa; arteiroso; arte-maior; arte-menor; artesã; artesanal; artesanalidade; artesanato; artesão; artesoado; artesoar; artesonado; artesonar; artífice; artista; artístico; artistismo.
Antonimologia: 01. Maturidade emocional. 02. Realismo manifesto. 03. Antiegocen-trismo. 04. Cientificidade; racionalidade. 05. Manifestação mentalsomática. 06. Calculismo cos-moético. 07. Ponderação consciencial. 08. Atitude inegoica. 09. Primeiro discernimento. 10. In-teligência evolutiva (IE) aplicada.
Estrangeirismologia: o monkey see, monkey do no universo artístico; os fan clubs; as groupies; as produções cinematográficas de Lollywood e Bollywood; as excentricidades dos ato-res e atrizes de Hollywood; a badalação no Hall da Fama; o glamour ligado às Artes; o show busi-ness; o marchand; o bon vivant; os copyrights das criações artísticas; as performances artísticas.
Atributologia: predomínio dos sentidos somáticos, notadamente do autodiscernimento quanto à profilaxia das imaturidades emocionais.
Megapensenologia. Eis 3 megapensenes trivocabulares relativos ao tema: – A Arte in-fantiliza. Artes priorizam formas. A vaidade zurra.
Coloquiologia. A reprimenda do adulto à criança bagunceira: – “Pare de fazer arte!”. Unidade. A unidade de medida da pensenidade artística é o oniropensene.
II. Fatuística
Pensenologia: o holopensene pessoal artístico; os autopatopensenes; a autopatopenseni-dade artística; os melopensenes; a melopenseniautopatopenseni-dade; o predomínio da oniropenseniautopatopenseni-dade; a pense-nização com ênfase no sen.
Fatologia: o idiotismo artístico; a busca da notoriedade; a fama a qualquer preço; o culto ao exoticismo; a inocuidade criativa; a badalação e o puxa-saquismo direcionados aos artistas; os fã-clubes; as agências de marketing trabalhando no meio artístico; os artistas marqueteiros; o tem-peramento artístico; os escândalos dos artistas explorados pelas mídias; os paparazzi; a drogadi-ção; a promiscuidade; a desorganização do artista; a imodéstia; o desequilíbrio emocional; o emo-cionalismo sobrepujando a racionalidade; as tendências da moda influenciadas pelos artistas; a ti-etagem; a idolatrização da figura do artista; a ênfase na forma da Conformática.
Parafatologia: a autovivência do estado vibracional (EV) profilático; a saudade da Bara-trosfera; os auto e heterassédios intra e extrafísicos influenciando a pessoa de temperamento artís-tico; as evocações espúrias de consciexes ligadas às comunexes artísticas.
III. Detalhismo
Sinergismologia: o sinergismo psicossomático Arte-emoção-egocentrismo; o sinergis-mo nosológico sex–drugs–rock’n roll; o sinergissinergis-mo patológico robéxis-esinergis-mocionalissinergis-mos.
Principiologia: os princípios do capitalismo selvagem; o princípio da imperturbabili-dade.
Codigologia: o código pessoal de Cosmoética (CPC); o código de Ética Profissional. Teoriologia: a teoria da consciência reurbanizada (consréu); a teoria da consciência energívora (consener); a teoria das automimeses dispensáveis.
Tecnologia: a técnica da racionalidade ininterrupta; a técnica da projeção lúcida assis-tencial; a técnica do temperamentograma; as técnicas mentaissomáticas; a técnica do egocídio cosmoético; a técnica do descarte do imprestável; a autocrítica técnica; as técnicas consciencio-métricas; as técnicas consciencioterápicas.
Laboratoriologia: o laboratório conscienciológico da Mentalsomatologia; o laborató-rio conscienciológico Serenarium; o laboratólaborató-rio conscienciológico do EV; o laboratólaborató-rio consci-enciológico das retrocognições; o laboratório consciconsci-enciológico da autorganização; o laborató-rio conscienciológico Tertuliarium; o laboratólaborató-rio conscienciológico da Cosmoeticologia.
Efeitologia: os efeitos prejudiciais do uso de drogas; os efeitos antiassistenciais da au-tolatria; os efeitos grupocármicos negativos do antiexemplarismo; os efeitos alienantes das mídi-as sobre a população na exploração comercial do universo artístico; os efeitos egológicos da ba-julação; os efeitos do uso predominante do psicossoma (emocionalismo) em detrimento do men-talsoma (racionalidade); os efeitos desviantes do polinômio sexo-dinheiro-prestígio-poder.
Ciclologia: o ciclo da busca pelo sucesso.
Enumerologia: as artes musicais; as artes cênicas; as artes gráficas; as artes líricas; as artes plásticas; as artes populares; as artes folclóricas. O idolatrismo; o consumismo; o boavidis-mo; o emocionalisboavidis-mo; o egocentrisboavidis-mo; o anticriticisboavidis-mo; o ostracismo.
Binomiologia: o binômio fã-ídolo; o binômio emoção–performance artística.
Interaciologia: a interação artista-plateia; a interação manipulação do artista–manipu-lação do público; a interação show business–mídia–lucro–manipuartista–manipu-lação de massa; a interação meio artístico–drogadição; a interação ego-instintividade; a interação antiexemplo–antieduca-ção; a interação força presencial–popularidade.
Trinomiologia: o trinômio (aliteração) adrenalina-cafeína-cocaína.
Antagonismologia: o antagonismo mentalsomaticidade / subcerebralidade; o antago-nismo racionalidade / instintividade; o antagoantago-nismo essência (conteúdo) / moldura (forma); o an-tagonismo aparência / prioridade; o anan-tagonismo sociabilidade / sociosidade; o anan-tagonismo Parapercepciologia / sensações somáticas; o antagonismo Ciência / Arte.
Paradoxologia: o paradoxo da exaltação da personalidade imatura. Politicologia: as políticas públicas de inclusão social através da Arte. Legislogia: a lei de causa e efeito.
Filiologia: a alcoolofilia; a autofilia; a cinefilia; a crisofilia; a hedonofilia; a ludofilia; a patofilia; a nostalgia da Baratrosfera.
Fobiologia: a raciocinofobia; a autoconscienciometrofobia; a autocriticofobia; a autopes-quisofobia; a priorofobia; a disciplinofobia; a lucidofobia.
Sindromologia: a síndrome de Peter Pan; a síndrome da dispersão consciencial; a sín-drome da abstinência da Baratrosfera (SAB); a sínsín-drome da abstinência de drogas psicoativas e tabaco; a síndrome da passarela; a síndrome da ectopia afetiva (SEA); a síndrome da autodesor-ganização; a síndrome da ribalta; a síndrome do ostracismo.
Mitologia: os mitos em torno da vida do ídolo; o mito de Minerva, deusa das Artes e da sabedoria; as mitificações midiáticas.
Holotecologia: a idiotismoteca; a maturoteca; a mentalsomatoteca; a psicossomaticote-ca; a artisticotepsicossomaticote-ca; a TVtepsicossomaticote-ca; a videotepsicossomaticote-ca; a comunicotepsicossomaticote-ca; a midiateca.
Interdisciplinologia: a Psicossomatologia; a Temperamentologia; a Lucidologia; a Ra-ciocinologia; a Mentalsomatologia; a Holomaturologia; a Egologia; a Errologia; a Etologia; a So-ciologia; a Onirismologia.
IV. Perfilologia
Elencologia: a consréu ressomada; a consciênçula; a consener; a conscin radiota; a cons-cin vidiota; a personalidade pública; a isca inconsciente; o ser desperto; o ser interassistencial.
Masculinologia: o fã; o pré-serenão vulgar; o carente; o puxa-saco; o manipulador; o in-fluenciável; o ator; o artista plástico; o músico; o marchand; o empresário.
Femininologia: a fã; a pré-serenona vulgar; a carente; a puxa-saco; a manipuladora; a influenciável; a atriz; a artista plástica; a musicista; a marchand; a empresária.
Hominologia: o Homo sapiens artisticus; o Homo sapiens psicossomaticus; o Homo sa-piens energivorus; o Homo sasa-piens egocentricus; o Homo sasa-piens alienatus; o Homo sasa-piens his-trionicus; o Homo sapiens idolatricus; o Homo sapiens ignorans.
V. Argumentologia
Exemplologia: miniidiotismo artístico = as exigências contratuais extravagantes do artis-ta para as performances; maxiidiotismo artístico = a drogadição do artisartis-ta conduzindo à dessoma prematura.
Culturologia: a cultura midiática; o multiculturalismo da Socin Patológica; a cultura da sociosidade; a cultura da idolatria; a cultura capitalista; os idiotismos culturais ligados às Artes; a aculturação; a contracultura.
Capitalismo. De acordo com a Economiologia, eis 7 exemplos de divulgação das Artes através das mídias, geradoras de grandes montantes de dinheiro, muitas vezes por intermédio de idiotismos artísticos comercializados, listados em ordem alfabética:
1. Cinema: os filmes sobre Artes e artistas; os documentários sobre a vida de artistas. 2. Jornais: as colunas artísticas; as sessões jornalísticas dedicadas aos artistas; a divul-gação dos lançamentos artísticos; as críticas de arte.
3. Patrocínios: o patrocínio de atores, atrizes, produtos comerciais, shows, turnês, apresentações, exposições, mostras de teatro e cinema utilizando a promoção do marketing.
4. Premiações: as premiações artísticas badaladas promovidas por grandes empresas promotoras do show biz.
5. Revistas: as revistas de fofoca; as revistas especializadas na divulgação do mundo ar-tístico; as revistas promotoras da imagem do artista na condição de socialite.
6. Shows: as explorações comercias e midiáticas dos megashows e megaeventos. 7. TV: os programas de TV com quadros dedicados a participação de artistas, principal-mente, atores e cantores, mostrando a intimidade do ídolo; os reality shows; os cantores-atores; os atores-cantores; os artistas apresentadores; os artistas entrevistadores; os programas de entrevistas promotores da personalidade do artista.
Caracterologia. Pelos critérios da Conscienciometrologia, eis 20 exemplos de caracte-rísticas conscienciais ligadas ao idiotismo artístico, alfabeticamente ordenadas:
01. Acriticidade: o apedeutismo autocrítico; a rejeição às heterocríticas.
02. Alienação: a tendência às fantasias imaginativas; o infantilismo; a desinformação sobre a realidade; a alienação quanto aos problemas em redor.
03. Arrogância: a sucumbência à sensação pessoal de superioridade perante a idolatria da Socin.
04. Carência: a necessidade das energias doadas pelo público.
05. Desleixo: a falta de profilaxia quanto às demandas da vida intrafísica; o descuido pessoal; o descaso; a falta de responsabilidade.
06. Desorganização: a desordem com relação à vida material básica e consciencial. 07. Drogadição: o uso de drogas; a apologia à drogadição.
08. Egocentralidade: o desejo de ser admirado; o gosto de estar no centro das atenções. 09. Emocionalidade: a exaltação do emocionalismo.
10. Excentricidade: os hábitos cotidianos fora do comum tendendo à excentricidade. 11. Extravagância: a apresentação pessoal e os comportamentos extravagantes. 12. Incoerência: a incongruência de mensagens positivas ou socialmente corretas trans-mitidas no trabalho artístico em relação às atitudes pessoais (antiteaticidade).
13. Indisciplina: a aversão pelo regramento.
14. Infantilidade: a recorrência de atitudes infantis na fase adulta.
15. Influenciabilidade: a inclinação por seguir as tendências do momento (modismos) nas atividades.
16. Irracionalidade: a prevalência de apaixonamentos e favoritismos em detrimento da Lógica.
17. Irresponsabilidade: a sucumbência ao hedonismo; a negligencia às responsabilida-des pessoais.
18. Permissividade: o autoperdoamento; a flexibilidade excessiva quanto às autocor-rupções.
19. Promiscuidade: os relacionamentos-relâmpago; o desregramento afetivo-sexual; o comportamento promíscuo.
20. Vaidade: a expressão do autapego; a preocupação exacerbada com a vaidade. Singularidade. Nem todas as personalidades de temperamento artístico apresentam ca-racterísticas de idiotismos ligados às Artes.
Recomposição. A manifestação exacerbada da personalidade artística é parapatologia li-gada diretamente ao emocionalismo (Psicossomatologia), porém muitas dessas conscins passam pela fase da recomposição ou têm resquícios ainda manifestos das múltiplas vivências artísticas prévias, e no momento se encontram desenvolvendo gradativamente a racionalidade e logicidade (Mentalsomatologia). O realismo transforma. Insistamos na Lógica.
VI. Acabativa
Remissiologia. Pelos critérios da Mentalsomatologia, eis, por exemplo, na ordem alfabé-tica, 12 verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia, e respectivas especialidades e temas cen-trais, evidenciando relação estreita com o idiotismo artístico, indicados para a expansão das abor-dagens detalhistas, mais exaustivas, dos pesquisadores, mulheres e homens interessados:
01. Assédio bioquímico: Parapatologia; Nosográfico. 02. Autorraciocinofilia: Autorraciocinologia; Homeostático. 03. Consréu estelar: Parapatologia; Nosográfico.
04. Ectopia consciencial: Parapatologia; Nosográfico. 05. Idiotismo cultural: Parassociologia; Nosográfico. 06. Idolatria: Parapatologia; Nosográfico.
07. Ilogicidade: Parapatologia; Nosográfico.
08. Primeiro discernimento: Holomaturologia; Homeostático. 09. Priorização mentalsomática: Mentalsomatologia; Homeostático.
10. Raiz do temperamento: Autotemperamentologia; Neutro.
11. Síndrome da abstinência da Baratrosfera: Parapatologia; Nosográfico. 12. Síndrome da ribalta: Parapatologia; Nosográfico.
A S
OCIN
,
AINDA DOENTE
, APLAUDE
,
EXALTA
,
IDOLATRA
E REVERENCIA DETERMINADAS PERSONALIDADES
NOTÓ-RIAS COM O TEMPERAMENTO EGOCENTRADO E INFANTI
-LOIDE
,
EXEMPLOS IMATUROS
,
ÓBVIOS
,
EXPLICITADOS
.
Questionologia. Você, leitor ou leitora, identifica na própria personalidade característi-cas artísticaracterísti-cas inadequadas? Tais traços têm influência na autoproéxis?
J. P.