• Nenhum resultado encontrado

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA- UNIPÊ PRO-REITORIA ACADÊMICA- PROAC CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA- UNIPÊ PRO-REITORIA ACADÊMICA- PROAC CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA

CONTAMINAÇÃO DO TRAJETO DE BIÓPSIAS ÓSSEAS REALIZADAS EM 2019 EM UM HOSPITAL DE CÂNCER DA PARAÍBA

JOÃO PESSOA 2020

(2)

CONTAMINAÇÃO DO TRAJETO DE BIÓPSIAS ÓSSEAS REALIZADAS EM 2019 EM UM HOSPITAL DE CÂNCER DA PARAÍBA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Medicina.

Orientador: Prof. Esp. Ricardo Barros Cardoso.

Coorientador: Esp. André Luís L. G. de Siqueira

JOÃO PESSOA 2020

(3)

S586c Silva, Pedro Henrique de Oliveira e Silva

Contaminação do trajeto de biópsias ósseas realizadas em 2019 em um hospital de câncer da Paraíba / Pedro Henrique de Oliveira e Silva. – João Pessoa, 2020.

20f.

Orientador(a): Prof. Esp. Ricardo Barros Cardoso. Artigo científico (Curso de Medicina) –

Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.

1. Biópsia. 2. Neoplasias ósseas. 3. Sarcoma. I. Título.

(4)

PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA

CONTAMINAÇÃO DO TRAJETO DE BIÓPSIAS ÓSSEAS REALIZADAS EM 2019 EM UM HOSPITAL DE CÂNCER DA PARAÍBA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Medicina.

Data de aprovação: ___/___/______

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Esp. Ricardo Barros Cardoso (Orientador) Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ

Prof. Esp. Alberto Luiz Duarte Marinho Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ

Prof. Esp. Luiz Eduardo Duque Portela Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ

JOÃO PESSOA 2020

(5)

AGRADECIMENTOS

Dedico esta pesquisa a todos que acompanharam durante toda esta etapa. Principalmente a Deus por fazer que tudo fosse possível, a meus pais por todo o suporte na decisão de iniciar um novo curso após tanto tempo, pela dedicação e esforço para me prover todas as condições favoráveis para esta realização. Aos meus amigos, em especial, do grupo do rodízio, que compartilharam dos momentos de dificuldade ao longo do curso, sendo sempre um ponto de apoio.

Agradeço ao meu orientador Dr. Ricardo Barros Cardoso, que se fez disponível em um momento crucial da pesquisa, além de todos os ensinamentos ao longo da graduação. Agradeço também ao meu coorientador Dr. André Siqueira, por todo o suporte, dedicação e empenho desde o início da realização desta pesquisa.

Agradeço a todos os professores que estiveram presentes na minha formação, transmitindo não só conhecimento, mas também valores. Especialmente, à professora Iolanda, do ensino fundamental, e à professora Iracilda, de matemática. E em um ano tão difícil, de tantas perdas, um agradecimento em especial ao meu padrinho, Dr. Mário César Afonso de Albuquerque, por confiar em mim e me encorajar desde o primeiro dia que resolvi entrar nessa jornada, obrigado, meu tio.

(6)

RESUMO

INTRODUÇÃO: A biópsia é um procedimento fundamental para o diagnóstico preciso de neoplasias ósseas, contudo, está sujeita a algumas complicações, dentre elas, a contaminação do seu trajeto. Para o melhor cuidado do paciente, é de suma importância a identificação de possíveis causas desta contaminação, de forma que seja possível eliminá-las e assim minimizar este risco. OBJETIVO: Determinar o índice de contaminação do trajeto de biópsias ósseas, realizadas em um hospital de câncer da Paraíba, e avaliar a segurança da biópsia óssea, em relação à contaminação do seu trajeto. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo, quantitativo a partir da análise de prontuários com auxílio de um instrumento de coleta de dados autoral. A população foi composta por pacientes submetidos ao procedimento em um hospital de câncer da Paraíba, por um mesmo cirurgião, no ano de 2019. A pesquisa foi realizada no período de outubro e novembro de 2020. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética, em conformidade com a Resolução 466/12, CAAE 37510620.6.0000.5176. RESULTADOS: Foram analisados prontuários de 12 pacientes, dos quais, todos foram submetidos ao procedimento de biópsia óssea através da técnica percutânea e todos eram portadores de osteossarcoma, foi verificada a contaminação do trajeto de biópsia em 2 pacientes. CONCLUSÃO: O índice de contaminação no trajeto das biópsias ósseas, realizadas em um hospital de câncer da Paraíba em 2019, foi de 16,6%, indicando assim, a importância da ressecção do trajeto.

(7)

ABSTRACT

INTRODUCTION: The biopsy is a fundamental procedure for the accurate diagnosis of bone neoplasms, however, it is subject to some complications, among them, the path contamination. For the best care of the patient, it is of utmost importance to identify possible causes of this contamination, so that it is possible to eliminate them and thus minimize this risk. OBJECTIVE: Determine the contamination index of the path of bone biopsies performed at a cancer hospital in Paraiba, and evaluate the safety of bone biopsy in relation to contamination of its path. METHOD: Cross-sectional, retrospective, descriptive, quantitative study based on the analysis of medical records with the aid of an authorial data collection instrument. The population was composed by patients undergoing the procedure at a cancer hospital in Paraíba, by the same surgeon, in 2019. The research was carried out between october and november 2020. The project was submitted to the Ethics Committee, in accordance with Resolution 466/12, CAAE 37510620.6.0000.5176. RESULTS: Medical records of 12 patients were analyzed, of which, all were submitted to the bone biopsy procedure through the percutaneous technique and all had osteosarcoma, the biopsy path contamination was verified in 2 patients. CONCLUSION: The contamination index in the path of bone biopsies, performed at a cancer hospital in Paraíba in 2019, was 16.6%, thus indicating the importance of resection of the biopsy path.

(8)

APRESENTAÇÃO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado sob forma de Artigo Científico.

(9)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 2 OBJETIVOS ... 11 2.1 Objetivo geral ... 11 2.2 Objetivos específicos... 11 3 MÉTODOLOGIA ... 12 3.1 Tipo de estudo ... 12 3.2 Local e período ... 12 3.3 População e amostra ... 12 3.4 Critérios de elegibilidade ... 12 3.5 Variáveis ... 12

3.6 Instrumento de coleta de dados ... 13

3.7 Procedimento de coleta de dados ... 13

3.8 Procedimento de análise de dados ... 13

3.9 Aspectos éticos ... 13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 14

5 CONCLUSÃO ... 17

REFERÊNCIAS ... 18

(10)

1 INTRODUÇÃO

As neoplasias ósseas podem ser classificadas como primárias, quando a sua formação ocorre em tecido ósseo, e secundárias, quando surgem através de metástases (CAVALCANTE et al., 2017). Segundo a Sociedade Americana de Câncer (2020), em sua forma primária, representam aproximadamente 0,2% do total de neoplasias, porém, apresentam uma alta mortalidade, sendo esperado, nos Estados Unidos, cerca de 3600 novos casos diagnosticados e 1760 mortes em 2020.

Em relação a incidência, entre as primárias temos como mais comuns o mieloma, osteossarcoma, condrossarcoma e sarcoma de Ewing. Todavia, a forma mais predominante de neoplasia óssea, maligna, é a secundária, advindas de tumores de mama, próstata, pulmão, rim e tireoide (HEBERT et al., 2017). Dentre os tumores benignos, as formas com maior incidência são osteocondroma, fibroma não ossificante, condroma, tumor de células gigantes e osteoma osteóide (HANSEL; DINTZIS, 2006).

Para que se tenha um diagnóstico preciso nestes casos, é de extrema importância correlacionar os aspectos clínicos, radiográficos, laboratoriais e histopatológicos (SKINNER; MCMAHON, 2015). A biópsia, neste processo, é fundamental para o estadiamento, diagnóstico e tratamento dos tumores ósseos, devendo ser realizada em todos os casos, visto que, sem ela, é impossível determinar a natureza da lesão através de outros métodos, salvo, por raras exceções (RIBEIRO et al., 2009).

A biópsia pode ser realizada através de duas técnicas: a percutânea, ou fechada, e a aberta. Na técnica percutânea, o cirurgião utiliza-se de trefinas ou agulhas através de pequena incisão para a coleta, sendo assim, menos invasiva. Na técnica aberta pode-se recolher apenas uma amostra da lesão, biópsia incisional, ou realizar a ressecção total do tumor, biópsia excisional (SIQUEIRA et al., 2008).

Para a realização da biópsia, é fundamental que ela ocorra seguindo alguns princípios como a técnica e a escolha do local. A biópsia, deve ser realizada longitudinalmente em locais que seja possível a ampla ressecção, devendo-se evitar a proximidade com feixes neurovasculares e mecanismos de extensão e/ou flexão dos membros. Esta importância é devido ao fato que uma

(11)

má realização de biópsia tem um grande impacto negativo na vida do paciente, podendo em alguns casos, levar à amputação do membro (RIBEIRO et al., 2009).

A respeito do trajeto da biópsia, diversos autores recomendam a ressecção deste, devido ao risco de implantação de células tumorais, mesmo que a biópsia tenha sido realizada de forma percutânea, porém, poucos estudos foram realizados a respeito deste tema (BARRIENTOS-RUIZ et al., 2016).

Diante dos riscos expostos, há a recomendação para que a biópsia seja realizada por cirurgião experiente, treinado em oncologia ortopédica, e que seja o mesmo que vá realizar a ressecção, pois este conhecerá o trajeto da biópsia (GARCIA et al., 2017).

Contudo, mesmo com a técnica correta, a biópsia pode apresentar algumas complicações, sendo as mais comuns: infecções, hemorragias e fratura patológica, podendo ainda ocorrer a contaminação de seu trajeto. Além destas, uma biópsia mal realizada pode trazer grandes prejuízos para o paciente, causando até a necessidade de amputação em casos que poderiam ser realizadas cirurgias preservadoras dos membros (GARCIA et al., 2017).

A respeito da taxa de contaminação do trajeto de biopsia, poucos estudos foram realizados até o momento. A identificação de fatores correlacionados a contaminação no trajeto de biopsia em tumores ósseos pode auxiliar uma melhora na técnica e seguimento dos pacientes (OLIVEIRA et al., 2012).

Diante de tais fatos, o presente estudo tem como finalidade identificar o índice de contaminação do trajeto de biópsias ósseas realizadas em um hospital de câncer da Paraíba, de forma a produzir mais dados a respeito deste tema, para avaliar a segurança da biópsia óssea, em relação à contaminação do seu trajeto.

(12)

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Determinar o índice de contaminação do trajeto de biópsias ósseas realizadas no ano de 2019, pelo mesmo cirurgião, em um hospital de referência oncológica da cidade de João Pessoa, Paraíba.

2.2 Objetivos específicos

Avaliar a segurança da biópsia óssea, em relação à contaminação do seu trajeto.

(13)

3 MÉTODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e transversal, de abordagem quantitativa.

3.2 Local e período

O estudo foi realizado em um hospital filantrópico de referência no setor da oncologia localizado no município de João Pessoa, estado da Paraíba.

A pesquisa foi realizada durante os meses de outubro e novembro, ano de 2020, após a aprovação pelo Comitê de Ética do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ.

3.3 População e amostra

A população deste estudo foi constituída por todos os pacientes que foram submetidos ao procedimento de biópsia óssea no ano de 2019, em um hospital de câncer da Paraíba, pelo mesmo cirurgião. O número de procedimentos nesse período foi de 12. Devido ao baixo número de pacientes, a amostra deste estudo foi composta pela própria população.

3.4 Critérios de elegibilidade

Nesta pesquisa foram incluídos pacientes submetidos ao procedimento de biópsia óssea em um hospital de câncer da Paraíba, durante o ano de 2019 e que apresentavam um prontuário disponível.

3.5 Variáveis

• Técnica da biópsia; • Tipo histológico do tumor;

(14)

3.6 Instrumento de coleta de dados

Como instrumento para a coleta de dados, foi utilizado um formulário autoral, que pode ser visualizado no Apêndice A.

3.7 Procedimento de coleta de dados

A pesquisa foi realizada com a utilização do instrumento para coleta de dados autoral, que pode ser encontrado no apêndice A, e teve como base os prontuários dos pacientes que foram selecionados pelos critérios de inclusão.Os dados foram coletados em sala fechada, reservada, com um único avaliador, o acesso aos prontuários se deu através do arquivo, com data marcada após a aprovação deste projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Foi emitido um Termo de Anuência e Corresponsabilidade, assinado pelo pesquisador, e entregue ao Hospital, de forma a que este permitisse o acesso à dados institucionais e dos participantes da pesquisa.

3.8 Procedimento de análise de dados

Os dados coletados foram tabulados e foi feita a análise estatística descritiva através do programa Microsoft Office Excel 2016.

3.9 Aspectos éticos

O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética do Centro Universitário de João Pessoa- UNIPÊ após termo de anuência da instituição. A coleta e análise dos dados foram iniciadas após aprovação pelo Comitê de Ética. CAAE 37510620.6.0000.5176.

(15)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra desse estudo foi formada por 12 pacientes, onde verificou-se que todos eram portadores de osteossarcoma, não havendo nessa pesquisa, então, pacientes com tumor de Ewing, condrossarcoma ou tumores benignos. Dentre os osteossarcomas, 58,3% (n=7) eram do tipo central clássico, 16,6% (n=2) condroblásticos, 8,6% (n=1) telangiectásico, 8,6% (n=1) periosteal e 8,6% (n=1) de baixo grau. Em relação a localização dos tumores, 50% (n=6) era de fêmur distal; 25% (n= 3) de úmero, 16,6% (n= 2) de tíbia proximal e 8,3% (n= 1) de ilíaco.

Tais resultados estão de acordo com SBOT (2017), que afirma que o osteossarcoma é o tipo mais frequente de neoplasia óssea, tendo como principal sítio a metáfise distal do fêmur, seguido pelas metáfises proximais de úmero e tíbia.

Quanto à técnica da biópsia, 100% (n=12) foi do tipo percutânea e sobre a contaminação do trajeto de biópsia, foi verificada em 16,6% (n=2) dos pacientes, ambos eram portadores de osteossarcoma osteoblástico.

Tabela 1 – Características gerais da amostra

Variáveis n %

Técnica da biópsia

Aberta 0 0

Percutânea 12 100

Tipo histológico do tumor

Osteossarcoma 12 100 Tumor de Ewing 0 0 Condrosssarcoma 0 0 Tumores benignos 0 0 Contaminação do trajeto Positivo 2 16,6 Negativo 10 83,3 Total 12 100

(16)

Cassone et al., (1996), afirma que o tratamento dos tumores ósseos deve ser baseado no laudo anatomopatológico da biópsia, a qual garante não só o diagnóstico definitivo, como o grau da lesão.

De acordo com Oliveira et al., (2012), muitos cirurgiões defendem a remoção do trajeto da biopsia, por considerarem como potencialmente contaminados por células tumorais, porém faltam estudos que comprovem esta teoria.

A respeito de diminuir a contaminação do trajeto, outra hipótese difundida é que a biópsia percutânea apresenta um menor risco, devido a menor manipulação do tecido tumoral (OLIVEIRA et al., 2012).

A biópsia fechada, apresenta como vantagem também a rapidez da execução e a anestesia local. Vários tipos de agulhas podem ser utilizados para tal procedimento, sendo a Jamshidi a mais empregada. O procedimento é realizado após punção na pele com bisturi, onde o cirurgião deve dirigir a agulha para o local da biopsia, então perfura-lo e assim remover o tecido tumoral. A mesma incisão permite a repetição do procedimento por outros ângulos, permitindo assim a coleta de outras amostras (DALMINA et al., 1996).

Neste estudo, foi verificado que todos os pacientes foram submetidos ao procedimento de biópsia pela forma percutânea, desta maneira, não foi possível realizar uma comparação entre as técnicas de biópsia. Outros estudos, porém, foram realizados a respeito do índice de contaminação do trajeto de biópsia e sugerem que este método apresenta um menor risco.

Estudo realizado por Mohana et al., (2007), relatou a identificação de contaminação de trajeto, em 5 biópsias dentre 26 realizadas (19,2%). Destas, 6 foram realizadas de forma aberta, onde 2 pacientes apresentaram contaminação (33,3%), a modalidade percutânea foi realizada em 20 pacientes, onde foram encontrados 3 casos de contaminação (15%).

Ribeiro et al., (2008), realizaram 18 biópsias percutâneas, encontrando contaminação de trajeto em 4 (22,2%). Já Kaffenberger et al. (2010), fez um estudo com 20 biópsias, não encontrando contaminação do trajeto em nenhum dos casos.

Oliveira et al., (2012) realizaram um estudo com 35 pacientes, destes, 4 (11,4%) apresentaram contaminação do trajeto da biópsia, sendo 3 delas

(17)

realizadas pela técnica aberta e uma pela técnica fechada, contudo, não foi identificada uma diferença estaticamente significativa.

Barrientos-Ruiz et al., (2016) realizaram estudo com 180 pacientes, destes, 74 foram submetidos ao procedimento de biópsia óssea. Não foram especificados quantos por técnica aberta e quantos por técnica fechada. Dos 74 pacientes, foi encontrada contaminação do trajeto de biópsia em 4 casos, sendo 1 caso de biópsia percutânea e 3 de biópsia aberta, um índice geral de 5%.

Garcia et al., (2017) apresentaram um estudo com 148 pacientes, destes 137 realizaram a biópsia pela técnica percutânea e 11 pela técnica aberta. Foi encontrada apenas 1 contaminação do trajeto de biópsia, 0,6%, não foi relatado qual a técnica que foi utilizada neste paciente.

Ao analisarmos os índices relatados no demais estudos, pode-se observar uma variação entre 0% e 22,2%. Estando então, o número encontrado neste estudo,16,6%, dentro do padrão dos demais.

(18)

5 CONCLUSÃO

O estudo permitiu verificar que o índice de contaminação no trajeto das biópsias ósseas, realizadas em um hospital de câncer da Paraíba em 2019, foi de 16,6%. Indicando assim, a importância da ressecção do trajeto.

É válido ressaltar, que esta pesquisa apresentou algumas limitações para definir a segurança do procedimento de biópsia óssea em relação a contaminação do seu trajeto, tais quais: o baixo número de participantes, todos serem portadores do mesmo tipo de tumor, osteossarcoma, e o fato de não ter sido realizada nenhuma biópsia aberta. Desta maneira, para tal afirmativa é importante a realização de mais estudos de forma a verificar a frequência da contaminação do trajeto de biópsia óssea.

(19)

REFERÊNCIAS

AMERICAN CANCER SOCIETY.Cancer Facts & Figures 2017. Atlanta, Ga. MericanCancer Society; 2020. Disponível em:

https://www.cancer.org/cancer/bone-cancer/about/key-statistics.html. Acesso em: 09 abr. 2020.

BARRIENTOS-RUIZ, I. et al. Are Biopsy Tracts a Concern for Seeding and Local Recurrence in Sarcomas? Clinical Orthopaedics and Related Research, v. 475, n. 2, p. 511–518, 2017. Disponível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27655183. Acesso em: 09 abr. 2020. CAVALCANTE, L.; VALENTE, A.; CARNEIRO, D.; GUEDES, V.

“Osteossarcoma”: um artigo de revisão. Revista Patologia Tocantins. V. 4, n. 01. 2017. Disponível em:

https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/2572. Acesso em: 09 abr. 2020.

DALMINA, A. Biópsia com agulha nos tumores ósseos*. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 31, n. 1, 1996. Disponível em: http://rbo.org.br/detalhes/589/pt-BR/biopsia-com-agulha-nos-tumores-osseos-. Acesso em: 10 abr. 2020. ENZO CASSONE, A. et al. Eficacia da biopsia com agulha nos tumores osseos. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 31, n. 11, p. 891–894, 1996. Disponível em: http://www.rbo.org.br/detalhes/1906/pt-BR/eficacia-da-biopsia-com-agulha-nos-tumores-osseos-. Acesso em: 23 nov. 2020.

GARCIA, J. et al. Contaminação do trajeto de biópsia em sarcomas primários ósseos. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 54, n. 01, p. 033–036, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162019000100033&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 09 abr. 2020. HANSEL, E., D., DINTZIS, Z., R. Fundamentos de Rubin - Patologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2491-3/. Acesso em: 10 abr. 2020.

HEBERT, K.S.; FILHO, B., P., E., T.; XAVIER, R.; JUNIOR, P., G., A.

Ortopedia e Traumatologia. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713778/. Acesso em: 09 abr. 2020.

KAFFENBERGER, B. H.; WAKELY, P. E.; MAYERSON, J. L. Local recurrence rate of fine-needle aspiration biopsy in primary high-grade sarcomas. Journal of Surgical Oncology, v. 101, n. 7, p. 618–621, 2010. Disponível em:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20461770. Acesso em: 10 abr. 2020. MOHANA, R. et al. The Incidence of Malignant Infiltration in the Biopsy Tract of Osteosarcoma. Malaysian Orthopaedic Journal, v. 1, n. 2, p. 7–10, 2007. Disponível em:

(20)

https://www.researchgate.net/publication/290258484_The_Incidence_of_Malign ant_Infiltration_in_the_Biopsy_Tract_of_Osteosarcoma. Acesso em: 10 abr. 2020.

OLIVEIRA, Marcelo Parente; LIMA, Pablo Moura de Andrade; MELLO, Roberto José Vieira de. Contaminação tumoral em trajeto de biópsia de tumores ósseos malignos primários. Rev. bras. ortop., São Paulo, v. 47, n. 5, p.

631-637, out. 2012. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000500015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 abr. 2020.

RIBEIRO, M. B. et al. Estudo histopatológico do trajeto de biópsia de tumores musculoesqueléticos malignos. Acta Ortopedica Brasileira, v. 17, n. 5, p. 279–281, 2009. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522009000500005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 09 abr. 202016. SBOT. Ortopedia e Traumatologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. 9788595156487. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156487/. Acesso em: 23 Nov 2020

SIQUEIRA, K. L. et al. Correlação do tipo de biópsia e sua validade diagnóstica nos tumores músculo-esqueléticos em distintas topografias. Rev. bras. ortop., São Paulo , v. 43, n. 1-2, p. 7-14, fev. 2008. Disponível em:

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000100002. Acesso em: 21 nov. 2020.

SKINNER, B., H.; MCMAHON, J., P. CURRENT: Ortopedia - Diagnóstico e Tratamento. 5. ed. São Paulo: AMGH, 2015. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580554366/. Acesso em: 10 abr. 2020.

(21)

APÊNDICE A – Instrumento de coleta de dados

1. IDENTIFICAÇÃO:

1.2

Código de identificação do prontuário:

|___|___|___|_

1.3

Data da Coleta de Dados (DCD):

____/____/____

1.4

Iniciais do Coletador (IC):

________________

2. PERFIL CLÍNICO (9=não sabe)

2.1

Técnica de biópsia

________________________ 1. Aberta 2. Percutânea

2.2 Tipo histológico do Tumor _______________________

2.3

Referências

Documentos relacionados

Para se buscar mais subsídios sobre esse tema, em termos de direito constitucional alemão, ver as lições trazidas na doutrina de Konrad Hesse (1998). Para ele, a garantia

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

Os dados referentes aos sentimentos dos acadêmicos de enfermagem durante a realização do banho de leito, a preparação destes para a realização, a atribuição

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

Fugiu – forma verbal do verbo “fugir”, no Pretérito Perfeito do Indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Forma afirmativa: Eu

Combinaram encontrar-se às 21h

Quero ir com o avô Markus buscar a Boneca-Mais-Linda-do-Mundo, quero andar de trenó, comer maçãs assadas e pão escuro com geleia (17) de framboesa (18).... – Porque é tão