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LEGISLAÇÃO POLICIAL TEMA 13 ESTUPEFACIENTES / PSICOTRÓPICOS. (30.ª Semana 30NOV/04DEZ tempos letivos)

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TEMA 13 – ESTUPEFACIENTES / PSICOTRÓPICOS

(30.ª Semana – 30NOV/04DEZ2015 - 4 tempos letivos)

CFA-11 – 2015/2016

2.ª Fase – C1 – Saber Efetuar Uma Patrulha Escola Prática de Polícia – Torres Novas

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NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

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Actividades com grau de prioridade absoluto

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

ENQUADRAMENTO JURÍDICO

CONSUMO - CONTRAORDENAÇÃO

- Lei n.º 30/2000, 29 NOV – Regime aplicável ao consumo

- DL n.º 130-A/2001, 23ABR – Regime de funcionamento das Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência - CDT

TRÁFICO - CRIME - DL n.º 15/93, 22JAN – Regime jurídico do tráfico

- DL n.º 81/95, 22ABR – Investigação e prevenção criminal no tráfico de droga

- Port.ª n.º 94/96, 26MAR – DMID - Dose média individual diária

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– Consequências da Imagem para a Instituição

CONSUMO - CONTRAORDENAÇÃO - LEI N.º 30/2000, 29 NOV

Art. 2.º

O consumo, a aquisição e a detenção para consumo próprio de plantas, substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I a IV anexas ao DL 15/93 constituem contraordenação.

Tem como base a teoria de que o toxicodependente é um doente e não um criminoso, devendo ser tratado e não encarcerado.

A dissuasão (grande objetivo desta lei, a qual criou as Comissões para a Dissuasão da Toxicodependência - CDT) é um mecanismo legal de intervenção preventiva, terapêutica e sanitária junto dos consumidores de drogas, responsabilizando-os pelo seu comportamento de uso, com o objetivo de proteger a saúde individual, e a saúde e segurança públicas.

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– Consequências da Imagem para a Instituição

CONSUMO – C/ORD – LEI N.º 30/2000, 29NOV / PORT.ª N.º 94/96, 26MAR

Lei n.º 30/00, 29NOV - Art. 2.º

Define o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, bem como a proteção sanitária e social das pessoas que consomem tais substâncias sem prescrição médica.

A aquisição e a detenção para consumo próprio não poderão exceder a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias.

Portaria n.º 94/96, 26MAR - Art. 9.º - Limites quantitativos máximos – DMID – Dose Média Individual Diária

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÃO - PORT.ª N.º 94/96, 26MAR

SUBSTÂNCIAS TABELA QUANTIDADE /

DIA

QUANTIDADE / 10 DIAS

HEROÍNA I-A 0,1 gr 1 gr.

COCAÍNA I-B 0,2 gr 2 gr.

CANNABIS FOLHA I-C 2,5 gr 25 gr.

CANNABIS RESINA I-C 0,5 gr 5 gr.

MDMA ecxtasy II-A 0,1 gr 1 gr.

ANFETAMINA II-B 0,1 gr 1 gr.

QUANTIDADES

O nº 9 da Portaria nº. 94/96, 26MAR, o mapa anexo, estabelece então o limite

quantitativo máximo para cada DMID - dose média individual diária das substâncias mais frequentes:

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CONSUMO – C/ORD - LEI N.º 30/2000, 29NOV / DL N.º 130-A/2001, 23ABR

Procedimentos (Art. 4.º Lei 30/2000)

• Identificação do consumidor • Revista

• Teste rápido DIK-12

• Apreensão de estupefaciente (art. 9.º DL 130-A/2001)

Elaboração de auto de ocorrência (art. 9.º DL 130-A/2001) (Ver quais os formulários que devem ser também preenchidos)

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÃO - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Competência para o processamento, aplicação e execução (art. 5.º):

- O processamento das contraordenações e a aplicação das respetivas sanções competem a uma comissão designada «Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência», CDT, especialmente criada para o efeito, funcionando em cada distrito, nas instalações de serviços dependentes do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I. P. (IDT, I. P.)

- A execução das coimas e das sanções alternativas compete às autoridades policiais.

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CONSUMO- CONTRAORDENAÇÃOES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Competência territorial (art. 8.º)

- É territorialmente competente a comissão da área do domicílio do consumidor, exceto se este não for conhecido, circunstância em que será competente a comissão da área em que o consumidor tiver sido encontrado.

- É competente para conhecer do recurso da decisão sancionatória o tribunal com jurisdição na sede da comissão recorrida.

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Sanções (art.15.º)

Aos consumidores não toxicodependentes poderá ser aplicada uma coima ou, em alternativa, sanção não pecuniária.

Aos consumidores toxicodependentes são aplicáveis sanções não pecuniárias.

A comissão determina a sanção em função da necessidade de prevenir o consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas.

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Sanções (art.15.º)

Na aplicação das sanções, a comissão terá em conta a situação do consumidor e a natureza e as circunstâncias do consumo, ponderando, designadamente:

a) A gravidade do ato; b) A culpa do agente;

c) O tipo de plantas, substâncias ou preparados consumidos; d) A natureza pública ou privada do consumo;

e) Tratando-se de consumo público, o local do consumo;

f) Em caso de consumidor não toxicodependente, o carácter ocasional ou habitual do consumo;

g) A situação pessoal, nomeadamente económica e financeira, do consumidor.

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Coimas (art.16.º)

Se se tratar de plantas, substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I-A, I-B, II-A, II-B e II-C, a coima compreende-se entre um mínimo de € 24.94 e um máximo equivalente ao salário mínimo nacional. (€505)

Se se tratar de substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I-C, III e IV, a coima é de € 24.94 a € 149.64

As importâncias correspondentes ao pagamento das coimas são distribuídas da forma seguinte:

a) 60% para o Estado; b) 40 % para o IDT, I. P.;

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CONSUMO - CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Outras sanções (art.17.º)

A comissão pode impor em alternativa à coima uma sanção de admoestação.

Sem prejuízo do disposto no nº. 2 do artigo 15.º, a comissão pode aplicar as seguintes sanções, em alternativa à coima ou a título principal:

a) Proibição de exercer profissão ou atividade, designadamente as sujeitas a regime de licenciamento, quando daí resulte risco para a integridade do próprio ou de terceiros;

b) Interdição de frequência de certos lugares;

c) Proibição de acompanhar, alojar ou receber certas pessoas; d) Interdição de ausência para o estrangeiro sem autorização; e) Apresentação periódica em local a designar pela comissão;

f) Cassação, proibição da concessão ou renovação de licença de uso e porte de arma de defesa, caça, precisão ou recreio;

g) Apreensão de objetos que pertençam ao próprio e representem um risco para este ou para a comunidade ou favoreçam a prática de um crime ou de outra

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CONSUMO - CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Outras sanções (art.17.º)

A comissão pode impor em alternativa à coima uma sanção de admoestação.

Sem prejuízo do disposto no nº. 2 do artigo 15.º, a comissão pode aplicar as seguintes sanções, em alternativa à coima ou a título principal:

h) Privação da gestão de subsídio ou benefício atribuído a título pessoal por entidades ou serviços públicos, que será confiada à entidade que conduz o processo ou àquela que acompanha o processo de tratamento, quando aceite. Em alternativa às sanções previstas nos números anteriores, pode a comissão, mediante aceitação do consumidor, determinar a entrega a instituições públicas ou particulares de solidariedade social de uma contribuição monetária ou a prestação de serviços gratuitos a favor da comunidade, em conformidade com o regime dos n.ºs 3 e 4 do artigo 58.º do Código Penal.

A comissão pode suspender a execução de qualquer das sanções referidas nos números anteriores, substituindo-a pelo cumprimento de algumas obrigações, nos

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CONSUMO - CONTRAORDENAÇÕES - LEI N.º 30/2000, 29NOV

Cumprimento de sanções e de medidas de acompanhamento (art.25.º)

A decisão de decretar sanções ou medidas de acompanhamento é comunicada às autoridades policiais, competindo a estas oficiar os serviços e as autoridades aos quais deva ser pedida colaboração para a execução dessas medidas.

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– Consequências da Imagem para a Instituição Auto de ocorrência (art. 9.º)

A autoridade policial que tome conhecimento da prática de contraordenação prevista na Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro, elabora auto de ocorrência, onde se menciona:

- Dia, hora, local e as circunstâncias em que a contraordenação foi cometida; - Tudo o que puder averiguar acerca da identificação do agente da

contraordenação e seu domicílio; - Factos que constituem a infração;

-As diligências efetuadas, bem como os meios de prova conhecidos, nomeadamente as testemunhas que puderem depor sobre os factos

O auto de ocorrência é assinado pela entidade que o elaborou e enviado pelo meio mais célere à comissão que se afigure territorialmente competente, de modo que seja recebido até trinta e seis horas depois daquela ocorrência

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– Consequências da Imagem para a Instituição (art. 9.º) – Conhecimento da contraordenação

...

As autoridades policiais providenciam em ordem a evitar o desaparecimento de provas e apreendem as substâncias suspeitas, as quais constam do auto e são remetidas, no mais curto lapso de tempo, à comissão competente, para serem depositadas no comando distrital da respetiva força.

Quando não for possível identificar o indiciado e conhecer o seu domicílio no local e no momento da prática do facto, as autoridades policiais podem proceder à sua detenção, a fim de o identificarem ou de garantirem a comparência perante a comissão, nos termos do regime legal da detenção para identificação - artº 250º do CPP (nº 2 do artº 4º da Lei nº. 30/2000, de 29 Novembro e nº 4 do artº 9º e artº 12º do Decreto-Lei nº. 130-A/2001, de 23 de Abril).

No caso previsto no número anterior pode o indiciado contactar telefonicamente qualquer familiar e um advogado por si escolhido.

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(art. 9.º) – Conhecimento da contraordenação – Condução à Esquadra

Através da Recomendação nº 1/2004, da IGAI, enviada à PSP pelo Ofício nº 2958 de 13 de Julho de 2004, Nota nº OP.009604, da DN/PSP, de 06 de Agosto de 2004, foi determinado com força obrigatória geral, a seguinte doutrina:

1- É ilegal a condução de cidadão aos postos policiais, com a única finalidade de identificação, ainda que se encontre em lugar público, aberto ao público ou sujeito a vigilância policial, mesmo que nisso consinta, quando não se verificarem os pressupostos do artº 250º do CPP:

- Sobre ele recaia fundada suspeita da prática de crime; - Pendência de processo de extradição ou de expulsão; - Entrada ou permanência ilegal em território nacional; - Haver contra o mesmo Mandado de Detenção;

- …

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(art. 9.º) – Conhecimento da contraordenação – Condução à Esquadra

Mas, através da Recomendação nº 1/2004, da IGAI, enviada à PSP pelo Ofício nº 2958 de 13 de Julho de 2004, Nota nº OP.009604, da DN/PSP, de 06 de Agosto de 2004, foi determinado com força obrigatória geral, a seguinte doutrina:

2 - Não está prevista no nosso ordenamento jurídico a possibilidade de detenção para identificação coativa de suspeito da prática de mera contraordenação:

3 - É ilegal a condução de consumidores de substâncias psicotrópicas aos postos policiais com a única finalidade de elaboração de expediente, quando os factos configurarem inequivocamente a existência de uma mera contraordenação.

4 - A detenção de indivíduo, consumidor de substâncias psicotrópicas, que não seja possível identificar no local e no momento da ocorrência, suspeito da prática da contraordenação p. e p. nos termos dos artºs. 2º, 15º e 16º da Lei nº 30/2000, de 29 de Novembro, apenas pode ter lugar quando se revelar necessária para garantir a comparência daquele perante a CDT.

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º 10.º - Medidas preliminares

Quando o indiciado revelar sinais de descompensação física ou psíquica, as autoridades policiais podem promover a sua apresentação em serviço de saúde público, a fim de lhe serem dispensados os necessários cuidados terapêuticos, se não houver oposição do iniciado ou se estiver em perigo a sua integridade, ou, se possível, comunicam o facto à comissão territorialmente competente ou à do domicílio provisório, a fim de adoptar os procedimentos que repute adequados.

Na circunstância a que alude o número precedente, as autoridades policiais remetem de imediato, por qualquer meio, ao presidente da comissão que se afigure ser territorialmente competente, um registo contendo a identificação do sujeito, a data a as razões da apresentação

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º. 11.º

Notificação do consumidor para se apresentar na comissão territorialmente competente, no mais curto espaço de tempo possível, sem nunca ultrapassar as 72 horas

O indiciado ou o seu representante são informados de que podem constituir defensor, ou requerer a sua nomeação oficiosa.

Art.º. 32.º

A notificação efetua-se no ato de autuação, quando possível, mediante a entrega de um duplicado do auto (de ocorrência), que constitui contraordenação), donde constem, além do mais, as sanções aplicáveis e o dia e a hora para a apresentação do indiciado na comissão territorialmente competente

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º 2.º - Âmbito e competência territorial

Em cada capital de distrito do continente é constituída uma CDT - comissão para a dissuasão da toxicodependência, que exerce funções em instalações disponibilizadas pelo Instituto da Droga e de Toxicodependência, I.P. (IDT, I.P.)

É territorialmente competente a comissão da área do domicílio do consumidor, exceto se este não for conhecido, circunstância em que será competente a comissão da área em que o consumidor tiver sido encontrado.

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º. 11.º - Comunicação

Logo que recebido o auto, a comissão pode alterar o dia e a hora da apresentação, em caso de dificuldade de agenda e desde que seja possível notificar o indiciado ou o seu representante em tempo útil.

Sempre que o indiciado se encontre domiciliado provisoriamente em local abrangido por comissão diferente da do seu domicílio habitual, e aí se vá manter por período superior a setenta e duas horas, é enviada também cópia do auto de ocorrência à comissão do domicílio provisório.

As diligências a que se refere o n.º 2 constarão do auto de ocorrência.

Quando o consumidor for internado nos termos do artigo anterior, com o documento da alta é entregue guia de apresentação na comissão territorialmente competente, para o primeiro dia útil imediato, emitida pela autoridade policial que elaborou o auto.

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Art.º 12.º - Apresentação do indiciado pela autoridade policial

No caso do n.º 4 do artigo 9.º, (garantir a comparência perante a comissão), o indiciado pode ser apresentado à comissão pela entidade policial imediatamente após a ocorrência, se a comissão estiver em funcionamento ou se houver um membro em regime de disponibilidade permanente.

A entidade policial que entenda submeter de imediato o indiciado à comissão comunica esse facto a esta ou ao membro que se encontre em regime de disponibilidade permanente, sendo em qualquer dos casos definidos os termos em que o indiciado deve ser presente.

A comissão ou o membro referido no número anterior marcam o dia da audição, podendo ainda tomar as medidas do artigo 10.º, n.º 1, (sinais de descompensação física ou psíquica) ou do número seguinte do presente artigo.

A comissão pode determinar o acompanhamento do indiciado por um técnico entre o momento da notícia da ocorrência e o momento da audição.

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º 17.º - Análise às substâncias apreendidas

Quando o indiciado negar a natureza estupefaciente ou psicotrópica das substâncias encontradas na sua posse, a comissão determina a imediata realização das análises necessárias à sua caracterização, correndo os encargos por conta do indiciado se se comprovar aquela natureza.

O disposto no número precedente, com excepção da parte final, é correspondentemente aplicável sempre que as autoridades policiais tenham dúvidas sobre a natureza dos produtos.

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CONSUMO – CONTRAORDENAÇÃO - DL N.º 130-A/2001, 23ABR

Art.º 18.º - Depoimento do autuante

A comissão, por iniciativa própria ou precedendo requerimento do indiciado, poderá convocar o agente da autoridade que tiver procedido à interpelação e autuação, a fim de lhe serem tomadas declarações.

O depoimento a que se alude no número anterior poderá ser prestado pessoalmente, bem como por via telefónica ou videoconferência por ocasião da própria audição.

Se houver que suspender a audição a fim de garantir a prestação desse depoimento, a suspensão não pode exceder três dias.

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– Consequências da Imagem para a Instituição Art.º 32.º - Notificações

No acto de autuação, quando possível, mediante a entrega de um duplicado do auto, donde constem, além do mais, as sanções aplicáveis e o dia e hora para a apresentação do indiciado na comissão territorialmente competente;

Por contacto telefónico ou pessoal com o notificando no lugar em que for encontrado;

Quando impossível qualquer das vias das alíneas anteriores, por carta expedida para o domicílio do notificando.

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

REGIME JURÍDICO APLICÁVEL AO TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES

Art.º 21.º - Tráfico e outras atividades ilícitas

Quem, sem para tal se encontrar autorizado, cultivar, produzir, fabricar, extrair, preparar, oferecer, puser à venda, vender, distribuir, comprar, ceder ou por qualquer título receber, proporcionar a outrem, transportar, importar, exportar, fizer transitar ou ilicitamente detiver, fora dos casos previstos no artigo 40.º, plantas, substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I a III é punido com pena de prisão de 4 a 12 anos.

Competência reservada da PJ - art.º. 57.º, n.º 1

Quando ocorram situações de distribuição direta aos consumidores a competência é da PSP/GNR - art.º. 57.º, n.º 2, al. a)

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 22.º - Precursores

Quem, sem se encontrar autorizado, fabricar, importar, exportar, transportar ou distribuir equipamento, materiais ou substâncias inscritas nas tabelas V e Vl, sabendo que são ou vão ser utilizados no cultivo, produção ou fabrico ilícitos de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, é punido com pena de prisão de 2 a 10 anos.

Quem, sem se encontrar autorizado, detiver, a qualquer título, equipamento, materiais ou substâncias inscritas nas tabelas V e VI, sabendo que são ou vão ser utilizados no cultivo, produção ou fabrico ilícitos de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, é punido com pena de prisão de um a cinco anos,

Competência reservada da PJ - art.º 57.º, nº 1

Equiparado a casos de terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada – art.º 51.º

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 26.º - Traficante consumidor

Quando, pela prática de algum dos factos referidos no artigo 21.º, o agente tiver por finalidade exclusiva conseguir plantas, substâncias ou preparações para uso pessoal, a pena é de prisão até três anos ou multa, se se tratar de plantas, substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I a III, ou de prisão até 1 ano ou multa até 120 dias, no caso de substâncias ou preparações compreendidas na tabela IV. (Ver art.º 2.º da Lei n.º 30/2000, de 29NOV – Consumo)

A tentativa é punível.

Não é aplicável o disposto no n.º 1 quando o agente detiver plantas, substâncias ou preparações em quantidade que exceda a necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias (Ver n.º 2 art.º 2.º e art.º 28.º da Lei n.º 30/2000, de 29NOV) .

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 27.º - Abuso do exercício de profissão

As penas previstas nos artigos 21.º, n.ºs 2 e 4, e 25.º são aplicadas ao médico que passe receitas, ministre ou entregue substâncias ou preparações aí indicadas com fim não terapêutico.

As mesmas penas são aplicadas ao farmacêutico ou a quem o substitua na sua ausência ou impedimento que vender ou entregar aquelas substâncias ou preparações para fim não terapêutico.

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 28.º - Associações criminosas

Quem promover, fundar ou financiar grupo, organização ou associação de duas ou mais pessoas que, atuando concertadamente, vise praticar algum dos crimes previstos nos artigos 21.º e 22.º é punido com pena de prisão de 10 a 25 anos. Quem prestar colaboração, direta ou indireta, aderir ou apoiar o grupo, organização ou associação referidos no número anterior é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos.

Incorre na pena de 12 a 25 anos de prisão quem chefiar ou dirigir grupo, organização ou associação referidos no n.º 1.

Competência reservada PJ - art.º 57.º, n.º 1

Equiparado a casos de terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada – art.º 51.º

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 29.º - Incitamento ao uso de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas

Quem induzir, incitar ou instigar outra pessoa, em público ou em privado, ou por qualquer modo facilitar o uso ilícito de plantas, substâncias ou preparações compreendidas nas tabelas I a III é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

Se se tratar de substâncias ou preparações compreendidas na tabela IV, a pena é de prisão até 1 ano ou de multa até 120 dias.

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TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 30.º - Tráfico e consumo em lugares públicos ou de reunião

Quem, sendo proprietário, gerente, diretor ou, por qualquer título, explorar hotel,

restaurante, café, taberna, clube, casa ou recinto de reunião, de espetáculo ou de diversão, consentir que esse lugar seja utilizado para o tráfico ou uso ilícito de

plantas, substâncias ou preparações incluídas nas tabelas I a IV é punido com pena

de prisão de um a oito anos

Quem, tendo ao seu dispor edifício, recinto vedado ou veículo, consentir que seja habitualmente utilizado para o tráfico ou uso ilícito de plantas, substâncias ou preparações incluídas nas tabelas I a IV é punido com pena de prisão de um a

cinco anos.

(35)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 32.º - Abandono de seringas

Quem, em lugar público ou aberto ao público, em lugar privado mas de uso

comum, abandonar seringa ou outro instrumento usado no consumo ilícito de

estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, criando deste modo perigo para a vida ou a integridade física de outra pessoa, é punido com pena de prisão até 1

ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena mais grave lhe não couber por

força de outra disposição legal.

(36)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 33.º - Desobediência qualificada

Quem se opuser a atos de fiscalização ou se negar a exibir os documentos exigidos pelo presente diploma, depois de advertido das consequências penais da sua conduta, é punido com a pena correspondente ao crime de desobediência qualificada.

Incorre em igual pena quem não cumprir em tempo as obrigações impostas pelo artigo 20.º

(37)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 35.º - Perda de objetos

São declarados perdidos a favor do Estado os objectos que tiverem servido ou estivessem destinados a servir para a prática de uma infração prevista no presente diploma ou que por esta tiverem sido produzidos.

As plantas, substâncias e preparações incluídas nas tabelas I a IV são sempre declaradas perdidas a favor do Estado.

O disposto nos números anteriores tem lugar ainda que nenhuma pessoa determinada possa ser punida pelo facto.

(38)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 51.º - Legislação processual penal (Equiparações)

Equipara a casos de terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada as condutas que integrem os crimes previstos nos artigos 21.º a 24.º e 28.º.

(39)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 53.º - Revista e perícia

Quando houver indícios de que alguém oculta ou transporta no seu corpo estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, é ordenada revista e, se necessário, procede-se a perícia.

O visado pode ser conduzido a unidade hospitalar ou a outro estabelecimento adequado e aí permanecer pelo tempo estritamente necessário à realização da

perícia.

(40)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 53.º - Revista e perícia

Na falta de consentimento do visado, mas sem prejuízo do que se refere no n.º 1 do artigo anterior, a realização da revista ou perícia depende de prévia autorização da autoridade judiciária competente, devendo esta, sempre que possível, presidir à diligência.

Quem, depois de devidamente advertido das consequências penais do seu ato, se recusar a ser submetido a revista ou a perícia autorizada nos termos do número anterior é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

(41)

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 57.º - Investigação criminal

Presume-se deferida à Polícia Judiciária, através da Direção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes, a competência para a investigação dos crimes tipificados nos artigos 21.º, 22.º, 23.º, 27.º e 28.º do presente diploma e dos demais que lhe sejam participados ou de que colha notícia.

Presume-se deferida à Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública a competência para a investigação dos seguintes crimes, praticados nas respectivas áreas de jurisdição, quando lhes forem participados ou deles colham notícia:

(42)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Art.º 57.º - Investigação criminal

Presume-se deferida à Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública a competência para a investigação dos seguintes crimes, praticados nas respectivas áreas de jurisdição, quando lhes forem participados ou deles colham notícia:

Do crime previsto e punido no artigo 21.º do presente diploma, quando ocorram situações de distribuição direta aos consumidores, a qualquer título, das plantas, substâncias ou preparações nele referidas;

Dos crimes previstos e punidos nos artigos 26.º, 29.º, 30.º, 32.º, 33.º e 40.º do presente diploma.

(43)

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

LOIC – Lei n.º 49/2008, de 27OUT – Lei de Organização da Investigação Criminal (alterada pelas Leis n.ºs 49/08, de 27AGO, 34/13, de 16MAI, 38/15, de 11MAI e 57/15, de 23JUN)

Art.º 7.º - Competência da Polícia Judiciária em matéria de investigação criminal

3 - É ainda da competência reservada da Polícia Judiciária a investigação dos seguintes crimes, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte:

i) Relativos ao tráfico de estupefacientes e de substâncias psicotrópicas, tipificados nos artigos 21.º, 22.º, 23.º, 27.º e 28.º do Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro, e dos demais previstos neste diploma que lhe

(44)

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Decreto - Lei n.º 81/95, de 22 de Abril

Prevê a criação de brigadas anticrime e de unidades mistas de coordenação integrando a Polícia Judiciária, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia de Segurança Pública, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Direcção-Geral das Alfândegas

Definição de competências de investigação, prevenção, circuitos e tratamento de informação

Protocolo entre FSS e Aduaneiros para o Combate à Droga (1996)

Regulamentação do DL n.º 81/95, nomeadamente no que diz respeito ao tratamento de informação e funcionamento das UCIC.

(45)

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Decreto - Lei nº 81/95, de 22 de Abril

- Redefine as competências e investigação previstas no DL n.º 15/93, atribuindo à PSP/GNR competência para investigação de fenómenos de baixa complexidade, mas de elevada visibilidade e impacto social:

- Venda direta (Art.º 21º)

- Traficante-consumidor (Art.º 26º)

- Incitamento ao uso de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas (Art.º 29º)

(46)

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Actividades com grau de prioridade absoluto

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Decreto - Lei nº 81/95, de 22 de Abril

- Circuitos de informação – Art.º 4º

- É atribuída à DCITE/PJ a centralização e tratamento de toda a informação; - Define a obrigatoriedade de remessa à DCITE de cópias de autos de

notícia, de denúncia, relatórios finais dos inquéritos e as demais informações que lhe forem solicitadas;

(47)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

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– Dever de informar: • Vítimas

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– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

Decreto - Lei nº 81/95, de 22 de Abril

- Brigadas Anticrime - Artº 5º

- Unidades especiais com competência especifica em matéria de prevenção e investigação do tráfico de estupefacientes

- UCICS - Artº 6º

- São criadas as unidades de coordenação e intervenção conjunta integrando a PSP, GNR, SEF, DGAIEC, sob a égide da PJ, tendo como objetivo a partilha de informação.

(48)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

PROTOCOLO DE COMBATE À DROGA

Regulamenta o DL nº 81/95, de 22 de Abril

-As informações a transmitir à DCITE/PJ efetuam-se aos respetivos serviços de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro;

- As informações são transmitidas aos serviços da DCITE da região onde a notícia/informação foi recebida;

- No caso da realização de ações planeadas, ou conhecimento de «flagrantes», a comunicação é efetuada para a SRITE da região respetiva.

(49)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

TRÁFICO - CRIMES - DL N.º 15/93, 22JAN

PROTOCOLO DE COMBATE À DROGA

Regulamenta o DL nº 81/95, de 22 de Abril

- Nesses casos, os serviços da PJ têm 24 horas para responder se há algum inconveniente na realização das ações planeadas:

- Não havendo resposta nesse prazo, presume-se não haver qualquer inconveniente;

- Nas comunicações de início de inquérito, o mesmo prazo será respeitado na transmissão de dados relativos aos suspeitos existentes no sistema de informação da PJ

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– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição FORMULÁRIOS

Modelo TCD

Tráfico e tráfico/consumo de estupefaciente Of. DEPIPOL 519

Modelo A – Substâncias

Este formulário deve ser preenchido sempre que se verifiquem situações de tráfico ou tráfico/consumo de drogas, que originem apreensões de estupefacientes, valores apreendidos ou documentos apreendidos.

Modelo B – Intervenientes

Este formulário deverá ser preenchido sempre que haja indivíduos identificados, quer tenham sido detidos ou não, e deve acompanhar sempre o Modelo A.

(A partir de 02NOV2015 entrou em vigor no SEI/Produção a funcionalidade de preenchimento da informação necessária aos formulários TCD, no âmbito das ocorrências policiais relativas a estupefacientes, de acordo com a mensagem que foi divulgada no próprio SEI)

(51)

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• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

CONSUMO – LEI N.º 30/00, 29NOV

// TRÁFICO - DL N.º 15/93, 22JAN

FORMULÁRIOS

Modelo C - Auto de Ocorrência

Este formulário destina-se a ser utilizado como Auto de Notícia por contraordenação e Notificação do consumidor e modelo de recolha de dados estatísticos.

O campo da informação policial só é preenchido no triplicado, o qual é enviado para a DCITE/PJ

Destino dos formulários - Original – CDT territorialmente competente

- Duplicado – entregue ao infrator/consumidor, que serve como notificação - Triplicado – DCITE/PJ

(52)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Define o regime jurídico de prevenção e proteção contra a publicidade e o comércio das novas substâncias psicoativas (Art.º 1.º)

Consideram-se substâncias psicoativas: (Art.º 2.º)

- as não especificamente enquadradas ao abrigo de legislação próprias (tabelas anexas ao DL 15/93)

- podem constituir uma ameaça para a saúde pública comparável com as acima referidas, com perigo para a vida ou para a saúde e integridade física

(53)

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– Dever de informar: • Vítimas

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– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Consideram-se substâncias psicoativas: (Art.º 2.º)

- Podem induzir alterações significativas ao nível da função motora, bem como das funções mentais, nomeadamente, do raciocínio, juízo crítico e comportamento, muitas vezes com estados de delírio, alucinações ou extrema euforia, podendo causar dependência e produzir danos duradouros ou mesmo permanentes sobre a saúde dos consumidores

(54)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

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• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Autoridades competentes para a fiscalização: (Art.º 5.º)

- ASAE, sem prejuízo das competências cometidas às forças de segurança, às autoridades de saúde e outras entidades, as quais, no decurso da fiscalização,

podem:

Determinar o encerramento imediato e provisório do estabelecimento, por um período não superior a 12 horas, quando tal se revele indispensável para:

- Recolha de elementos de prova

- Apreensão de objetos utilizados na prática da infração; e ou - Para identificação dos agentes da infração

(55)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

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– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Consideram-se substâncias psicoativas: (Art.º 2.º)

- as constantes da lista aprovada pela Port.ª n.º 154/2013, de 17 de abril, bem como os derivados, os isómeros e os sais daquelas substâncias, sempre que a sua existência seja possível, compreendendo todos os preparados em que as mesmas estejam associadas a outros compostos

É proibido: (Art.º 4.º)

- produzir, importar, exportar, publicitar, distribuir, vender, deter ou disponibilizar, fora das condições legais

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– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

São provisoriamente apreendidos pelas entidades competentes para a fiscalização:

(Art.º 8.º)

- os produtos que contenham novas substâncias psicoativas e os objetos que sirvam ou estejam destinados a servir para a prática de infrações ao disposto no artigo 4.º, ou que por esta forem produzidos, e bem assim quaisquer outros que se revelem suscetíveis de servir de prova.

(57)

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– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

As infrações ao presente diploma constituem contraordenações: (Art.º 10.º)

- Punível nos casos de PS: €750 a €3740 e PC: €5000 a €44890

- À detenção de substâncias psicoativas para mero consumo próprio é aplicável o

(58)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Notificações: (Art.º 14.º)

A detenção de novas substâncias psicoativas por menor tem por consequência a notificação da ocorrência:

- O respetivo representante legal

- Ao núcleo de apoio a crianças e jovens em risco localizado no centro de saúde ou no hospital da área da residência do menor, nos casos de reincidência

(59)

NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Notificações: (Art.º 14.º)

- São da competência das entidades fiscalizadores e efetuadas através de modelo próprio

- As entidades fiscalizadoras devem ainda diligenciar, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do menor e

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NECESSIDADE DE COMUNICAR

Actividades com grau de prioridade absoluto

– Dever de informar: • Vítimas

• Familiares

• Opinião Pública

– Consequências da Imagem para a Instituição

DECRETO-LEI N.º 54/2013, DE 17ABR

Notificações: (Art.º 14.º)

- São da competência das entidades fiscalizadores e efetuadas através de modelo próprio (Ver pág. 209 da publicação “DETEÇÃO DE DROGAS”, 10.ª EDIÇÃO – PCM -2015

- As entidades fiscalizadoras devem ainda diligenciar, pelos meios estritamente adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do menor e

da sua família, nos termos do art.º 4.º - Princípios orientadores da intervenção, da

Lei n.º 147/99, 01SET - LPCJP - Lei de proteção de crianças e Jovens em perigo - alterada e republicada pela Lei n.º 142/2015, de 08SET.

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