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Redes de Sensores. Rodrigo Santos de Souza. Abril de / 17

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(1)

Rodrigo Santos de Souza

(2)

Conceitos

Redes de Sensores: conjunto de sensores interligados atrav ´es de

uma rede de comunicac¸ ˜ao

Sensor: dispositivo que realiza monitorac¸ ˜ao de um determinado

fen ˆomeno e gera relat ´orios de medidas

Fen ˆ

omeno: aspecto de interesse do componente de software

Observador: entidade interessada no relat ´orio gerado pelos

sensores

(3)

T ˆem sido viabilizadas pela converg ˆencia de 3 ´areas:

Microeletr ˆonica

Comunicac¸ ˜ao sem fio

Micro sistemas eletro-mec ˆanicos (MEMS)

Considerada como uma vertente da computac¸ ˜ao ub´ıqua

O objetivo de uma RSSF ´e monitorar e eventualmente controlar um

ambiente

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Principais Caracter´ısticas

Possui elevado n ´umero de sensores, via de regra de pequenas

dimens ˜oes e baixo custo

Sensores s ˜ao aut ˆonomos:

Comunicac¸ ˜ao sem-fio

Alimentados por baterias

Capacidade de se auto-organizar na rede

Rede din ˆamica (sensores entrando, saindo e mudando de posic¸ ˜ao a

todo momento)

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Aplicac¸ ˜

oes t´ıpicas

Monitorac¸ ˜ao de ´areas remotas (lanc¸ados sobre florestas, oceanos,

rios...)

Na ind ´ustria onde as condic¸ ˜oes s ˜ao extremas ou onde se necessite

muitos pontos de monitorac¸ ˜ao

(6)
(7)
(8)
(9)

Diferenc¸as em relac¸ ˜ao a outras redes

S ´erias restric¸ ˜oes de hardware e software

Falhas n ˜ao s ˜ao excec¸ ˜oes

Topologia ´e din ˆamica (mobilidade dos n ´os)

Alta densidade de n ´os e dados

N ´os s ˜ao descart ´aveis

N ´os realizam tarefas colaborativas

Fluxo de dados tipicamente unidirecional (n ´o sensor → n ´o de

monitorac¸ ˜ao)

Autonomia quanto a instalac¸ ˜ao, organizac¸ ˜ao, operac¸ ˜ao e

manutenc¸ ˜ao

Tempo de vida ´e limitado

(10)

Gerenciamento das Aplicac¸ ˜

oes

Aplicac¸ ˜oes em Redes de Sensores necessitam de middleware, que tem

as seguintes objetivos:

Facilitar o desenvolvimento, instalac¸ ˜ao e execuc¸ ˜ao das aplicac¸ ˜oes:

Fornece interface de comunicac¸ ˜ao de alto n´ıvel

Abstrair caracter´ısticas da infraestrutura

Gerenciar a utilizac¸ ˜ao dos recursos da rede:

Comunicac¸ ˜ao

Efici ˆencia em energia

Heterogeneidade

(11)

Classificac¸ ˜ao

Segundo a configurac¸ ˜ao

Segundo o sensoriamento

Segundo o processamento

Segundo a comunicac¸ ˜ao

(12)

Classificac¸ ˜ao segundo a configurac¸ ˜ao

Composic¸ ˜ao

Homog ˆenea Rede composta de n ´os que apresentam a mesma capacidade de hardware. Eventualmente os n ´os podem executar software dife-rente.

Heterog ˆenea Rede composta por n ´os com diferentes capacidades de hardware. Organizac¸ ˜ao

Hier ´arquica RSSF em que os n ´os est ˜ao organizados em grupos (clusters). Cada grupo ter ´a um l´ıder (cluster-head) que poder ´a ser eleito pelos n ´os comuns. Os grupos podem organizar hierarquias entre si. Plana Rede em que os n ´os n ˜ao est ˜ao organizados em grupos Mobilidade

Estacion ´aria Todos os n ´os sensores permanecem no local onde foram deposita-dos durante todo o tempo de vida da rede.

M ´ovel Rede em que os n ´os sensores podem ser deslocados do local onde inicialmente foram depositados.

Densidade

Balanceada Rede que apresenta uma concentracc¸ ˜ao e distribuic¸ ˜ao de n ´os por unidade de ´area considerada ideal segundo a func¸ ˜ao objetivo da rede.

Densa Rede que apresenta uma uma alta concentrac¸ ˜ao de n ´os por unidade de ´area.

Esparc¸a Rede que apresenta uma baixa concentrac¸ ˜ao de n ´os por unidade de ´area.

Distribuic¸ ˜ao

Irregular Rede que apresenta uma distribuic¸ ˜ao n ˜ao uniforme dos n ´os na ´area monitorada.

(13)

Classificac¸ ˜ao segundo o sensoriamento

Coleta

Peri ´odica Os n ´os sensores coletam dados sobre o(s) fen ˆomeno(s) em inter-valos regulares. Um exemplo s ˜ao as aplicac¸ ˜oes que monitoram o canto dos p ´assaros. Os sensores far ˜ao a coleta durante o dia e permaneceram desligados durante a noite.

Cont´ınua Os n ´os sensores coletam os dados continuamente. Um exemplo s ˜ao as aplicac¸ ˜oes de explorac¸ ˜ao interplanet ´aria que coletam dados continuamente para a formac¸ ˜ao de base de dados para pesquisas. Reativa Os n ´os sensores coletam dados quando ocorrem eventos de

inte-resse ou quando solicitado pelo observador. Um exemplo s ˜ao as aplicac¸ ˜oes que detectam a presenc¸a de objetos na ´area monitorada. Tempo Real Os n ´os sensores coletam a maior quantidade de dados poss´ıvel no menor intervalo de tempo. Um exemplo s ˜ao aplicac¸ ˜oes que envol-vem risco para vidas humanas tais como aplicac¸ ˜oes em escombros ou ´areas de desastres. Um outro exemplo s ˜ao as aplicac¸ ˜oes mili-tares onde o dado coletado ´e importante na tomada de decis ˜ao e definic¸ ˜ao de estrat ´egias.

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Classificac¸ ˜ao segundo o processamento

Cooperac¸ ˜ao

Infraestrutura Os n ´os sensores executam procedimentos relacionados `a infra-estrutura da rede como por exemplo, algoritmos de controle de acesso ao meio, roteamento, eleic¸ ˜ao de l´ıderes, descoberta de localizac¸ ˜ao e criptografia.

Localizada Os n ´os sensores executam al ´em dos procedimentos de infra-estrutura, algum tipo de processamento local b ´asico como por exemplo, traduc¸ ˜ao dos dados coletados pelos sensores baseado na calibrac¸ ˜ao.

Sob Correlac¸ ˜ao Os n ´os est ˜ao envolvidos em procedimentos de correlac¸ ˜ao de da-dos como fus ˜ao, supress ˜ao seletiva, contagem, compress ˜ao, multi-resoluc¸ ˜ao e agregac¸ ˜ao.

(15)

Classificac¸ ˜ao segundo a comunicac¸ ˜ao

Disseminac¸ ˜ao

Programada Os n ´os disseminam em intervalos regulares. Cont´ınua Os n ´os disseminam os dados continuamente.

Sob Demanda Os n ´os disseminam os dados em resposta `a consulta do observador e `a ocorr ˆencia de eventos.

Tipo de conex ˜ao

Sim ´etrica Todas as conex ˜oes existentes entre os n ´os sensores, com excec¸ ˜ao do n ´o sorvedouro t ˆem o mesmo alcance.

Assim ´etrica As conex ˜oes entre os n ´os comuns t ˆem alcance diferente.

Transmiss ˜ao

Simpl ´ex Os n ´os sensores possuem transceptor que permite apenas trans-miss ˜ao da informac¸ ˜ao.

Half-Duplex Os n ´os sensores possuem transceptor que permite transmitir ou re-ceber em um determinado instante.

Full-Duplex Os n ´os sensores possuem transceptor que permite transmitir ou re-ceber dados ao mesmo tempo.

(16)

Classificac¸ ˜ao segundo a comunicac¸ ˜ao

Alocac¸ ˜ao de Canal

Est ´atica Neste tipo de rede se existirem “n” n ´os, a largura de banda ´e dividida em “n” partes iguais na freq ¨u ˆencia (FDMA - Frequency Division Mul-tiple Access), no tempo (TDMA - Time Division MulMul-tiple Access), no c ´odigo (CDMA - Code Division Multiple Access), no espac¸o (SDMA - Space Division Multiple Access) ou ortogonal (OFDM - Orthogonal Frequency Division Multiplexing). A cada n ´o ´e atribu´ıda uma parte privada da comunicac¸ao, minimizando interfer ˆencia. Din ˆamica Neste tipo de rede n ˜ao existe atribuic¸ ˜ao fixa de largura de banda.

Os n ´os disputam o canal para comunicac¸ ˜ao dos dados.

Tipo de Fluxo de Informac¸ ˜ao

Flooding Neste tipo de rede, os n ´os sensores fazem broadcast de suas informac¸ ˜oes para seus vizinhos que fazem broadcast desses da-dos para outros at ´e alcanc¸ar o ponto de acesso. Esta abordagem promove um alto overhead mas est ´a imune `as mudanc¸as din ˆamicas de topologia e a alguns ataques de impedimento de servic¸o (DoS -Denial of Service).

Multicast Neste tipo de rede os n ´os formam grupos e usam o multicast para comunicac¸ ˜ao entre os membros do grupo.

Unicast Neste tipo de rede, os n ´os sensores podem se comunicar direta-mente com o ponto de acesso usando protocolos de roteamento multi-saltos.

Gossiping Neste tipo de rede, os n ´os sensores selecionam os n ´os para os quais enviam os dados.

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Para saber mais ..

Redes de Sensores Sem Fio

Autores: Antonio A. F. Loureiro; Jos ´e Marcos S. Nogueira; Linnyer

Beatrys Ruiz; Raquel Aparecida de Freitas Mini; Eduardo Freire

Nakamura; Carlos Maur´ıcio Ser ´odio Figueiredo

Tutorial sobre Redes de Sensores

Autores: Marluce R. Pereira; Cl ´audio L. de Amorim; Maria Clicia

Stelling de Castro

Middlewares para redes de sensores sem fio.

Autores: Antonio A. F. Loureiro; Linney Beatrys Ruiz; Fernanda

Paix ˜ao Fransiscany; Rainer Ronnie Pereira Couto; Jos ´e Marcos S.

Nogueira

Middlewares e Redes de Sensores: aspectos conceituais e

arquiteturais

Autor: Rodrigo Souza

Referências

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