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Breve análise económico-financeira do Município de Portimão Fevereiro de 2014

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(1)

económico-financeira

do Município de Portimão –

Fevereiro de 2014

(2)

O presente relatório sintetiza a situação económico-financeira do Município de

Portimão relativamente ao mês de Fevereiro de 2014, subdividido em vários capítulos

de indicadores.

(3)

Do ponto de vista orçamental:

Até ao mês de Fevereiro, foram efetuados cabimentos no montante de 179.218.300,44€, os quais, representam cerca de 97,4% do valor total do orçamento da despesa para 2014 (184.068.494€), valor do orçamento aprovado pela Assembleia Municipal.

Acresce, que os cabimentos representaram um decréscimo na ordem dos 3,9% (menos

7.201.004€) relativamente ao mesmo período de 2013.

Quanto ao montante de compromissos, em Fevereiro de 2014 ascenderam a 178.559.338,38€, representando cerca de 97% do total do orçamento da despesa para 2014.

Face ao período homólogo de 2013, registou-se um decréscimo na ordem dos 1,5% (menos

2.727.108€). Por outro lado, o montante de compromissos assumidos e não pagos, atingiram

em Fevereiro de 2014, os 174.548.518€, menos 2,5 milhões de euros que o verificado em igual período de 2013.

Verifica-se uma tendência decrescente relativamente aos compromissos assumidos e não pagos. Não deixando ainda de ser preocupante a situação de tesouraria do Município. Ressalva-se mais uma vez que a operacionalização dos empréstimos no âmbito do PAEL e reequilíbrio Financeiro permitirá ajustar este indicador à realidade orçamental e de tesouraria do Município de Portimão.

Importa contudo reforçar, que os cabimentos e os compromissos assumidos registado até Fevereiro de 2014, foram em grande parte, resultado de compromissos assumidos em anos anteriores, com reflexos extremamente fortes no Orçamento das Despesas de 2014, bem como no cálculo dos Fundos Disponíveis para assunção de novos compromissos.

(4)

De facto, os cabimentos transitados, representam cerca de 80,8% do total cabimentado em

Fevereiro de 2014 (144.742.852€), enquanto que os compromissos transitados representam

cerca de 80,8% do total dos compromissos registados em Fevereiro de 2014

(144.188.099€).

Por força das medidas de contenção da despesa estipuladas pelo Plano de Ajustamento Financeiro (PAEL e Reequilíbrio Financeiro) e a Lei n.º 8/2012 de 21 de Fevereiro que aprovou as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, a qual condiciona à assunção de compromissos pelo registo dos fundos disponíveis. Neste sentido face ao ano de 2013 constata-se um aumento dos cabimentos e compromissos assumidos nos anos anteriores e uma redução dos mesmos assumidos no ano corrente, confirmando-se assim o efeito e cumprimento das regras estabelecidas nos normativos.

EVOLUÇÃO DA RECEITA

O orçamento da receita, registou uma execução na ordem dos 2,3% (4.227.184,91€) do orçamentado, correspondendo a: 38,3% de Impostos Diretos, 26,5% de Transferências

(5)

Correntes, 7,5% de Outras Receitas Correntes e 6,3% de Transferências de Capital,

conforme ilustrado no gráfico seguinte:

Importa referir que as receitas totais do Município de Portimão, continuam a depender principalmente da arrecadação de Impostos Diretos, nomeadamente do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis o qual representa cerca de 16,7% do total das receitas arrecadadas.

No período em análise, verificou-se um acréscimo da receita global em cerca de 279 mil euros

(7%) face ao período homólogo de 2013, conforme gráfico seguinte. No entanto esta aparente

melhoria fez-se à conta da rubrica de ativos financeiros com a cedência de capital da EMARP em cerca de 650 mil euros, pois relativamente aos Impostos, Taxa, Rendimentos de Propriedade, Venda de Bens e Serviços e mesmo as transferências Correntes e de Capital, estas receitas foram inferiores às do período homólogo de 2013.

(6)

EVOLUÇÃO DA DESPESA

No que se refere ao Orçamento da Despesa, em Fevereiro de 2014, foram pagos aproximadamente

4.010.820€ (4.201.709€ no período homologo de 2013), os quais representaram cerca

de 2,2% doorçamentado para o ano de 2014.

Estes pagamentos foram essencialmente referentes a Despesas com o Pessoal, a Despesas

com Aquisição de Bens e Serviços, a Transferências/Subsídios, a Passivos Financeiros, a Juros e Outros Encargos, que representaram respetivamente cerca de 57,2%, 8,9%, 26,5%, 1,3% e 3% das despesas pagas, conforme consta do gráfico seguinte.

Relativamente ao mesmo período de 2013, verificou-se um decréscimo de cerca de 4,5%

(menos 190,8 mil euros) de pagamentos efetuados.

Por último, e mais uma vez verificou-se uma forte correlação entre a receita arrecadada e a despesa paga.

(7)

ANÁLISE DOS DESVIOS DA RECEITA E DA DESPESA

Tendo em conta que o Município de Portimão, tem em curso a aprovação dos empréstimos do PAEL e Reequilíbrio Financeiro (em fase de visto do Tribunal de Contas), e que estes empréstimos suportam um conjunto de obrigações que estão refletidas nos montantes de dotação orçamental, de cabimentos e de compromissos, procedeu-se também ao ajustamento (diminuição) daqueles montantes constantes no Plano de Ajustamento Financeiro, de forma a demonstrar a realidade da execução orçamental até Fevereiro de 2014.

(8)

Nesta análise foi utilizado o critério orçamental anual e a repartição duodecimal (mensal) para se aferir o grau de execução das várias rubricas, pois no início do ano é difícil obter uma perceção sobre a evolução e comportamento das receitas e despesas.

DESVIOS DA RECEITA

A execução do Orçamento da Receita, até Fevereiro de 2014, mantem um baixo grau de executabilidade, na ordem dos 2,3%, menos 179,8 milhões de euros, ficou por executar 45,4% referente ao total da receita mensal expectável.

A Receita Corrente registou uma execução na ordem dos 7,39%, 3,2 milhões de euros ficando por cobrar 54,6% relativamente à receita corrente mensal esperada, no entanto este desvio ocorre, porque se considerou a repartição dos Impostos Diretos em duodécimos quando o IMI é liquidado voluntariamente em 3 períodos distintos do ano (Maio, Agosto e Dezembro), no entanto em todos os meses são registados nesta rubrica movimentos quer por liquidações em atraso (coercivas) quer por reembolsos.

À semelhança do mês anterior as seguintes rubricas como Taxas, Multas e Outras Penalidades, Rendimentos de Propriedade, Transferências Correntes e Venda de Bens e Serviços Correntes mantêm o seu normal desempenho e progressão. Relativamente às rubricas Impostos Directos e Indirectos tiveram uma fraca execução não acompanhando as restantes pela sua natureza periódica, só podendo aferir-se o seu real desempenho nos períodos em que se faz a coleta dos impostos.

Contribuíram para execução da Receita Corrente as rubricas de Transferências Correntes, Venda de Bens e Serviços Correntes e Outras Receitas Correntes. As Transferências Correntes é a rubrica onde se mantêm o maior grau de executabilidade devido à sua natureza previsional, na rubrica das Outras Receitas Correntes continua a superar o esperado na dotação orçamental mensal, contribuindo assim para o equilíbrio da totalidade das Receitas Correntes.

Tendo em conta o quadro seguinte, podemos então identificar como grandes desvios do Orçamento da Receita, os registados nas rubricas de Receitas de Capital onde consta a Venda de Bens de Investimento, Ativos Financeiros, Outras Receitas de Capital e Passivos Financeiros, esta ultima a principal responsável pelo desvio global pois não se verificou qualquer execução, correspondendo 133 milhões de euros para dotação orçamental, esta é a verba inscrita referente aos créditos a que o Município se propôs no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro, os quais ainda não cedidos aguardando parecer favorável pelo Tribunal de Contas. Salienta-se que as receitas derivadas da rubrica de Passivos Financeiros corresponde a cerca de 72% do valor total das receitas

(9)

orçamentadas (184 milhões de euros). A rubrica Reposições Não Abatidas Nos Pagamentos tem um saldo transitado do mês anterior e já explicado no relatório de Janeiro.

É de referir que tal como as Transferências Correntes as Transferências de Capital mantêm o mesmo comportamento, superando até o previsto.

Por ultimo o excesso de receita arrecada pela rubrica Activos Financeiros é explicado pela cedência de capital da EMARP.

DESVIOS DA DESPESA

Do ponto de vista da execução orçamental da Despesa, há em primeiro lugar, que salientar que esta registou uma taxa de execução inferior a doze décimas da taxa de execução da receita utilizando o critério anual (2,18%).

A taxa de execução por parte das despesas correntes aproximou-se perto dos 3,1%, contribuindo para isso a Despesa com Pessoal e Outras Despesas Correntes (15,75% e 20,09%). Analisando na optica da orçamentação mensal a execução foi atingida na rubrica, Despesas com Pessoal. As despesas com as Transferências Correntes tiveram uma ligeira quebra na sua execução, efetuando-se menos transferências do que era previsto.

Un:euros

01 IMPOSTOS DIRECTOS* 29.617.668,00 4.936.278,00 1.620.338,16 5,47% -27.997.329,84 -94,53% -3.315.939,84 -67,17% 02 IMPOSTOS INDIRECTOS 666.300,00 111.050,00 47.144,79 7,08% -619.155,21 -92,92% -63.905,21 -57,55% 04 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES** 1.306.900,00 51.150,00 29.840,17 2,28% -1.277.059,83 -97,72% -21.309,83 -41,66% 05 RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE 1.783.750,00 297.291,67 1.879,62 0,11% -1.781.870,38 -99,89% -295.412,05 -99,37% 06 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 7.934.299,00 1.322.383,17 1.121.869,38 14,14% -6.812.429,62 -85,86% -200.513,79 -15,16% 07 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 801.900,00 133.650,00 84.812,70 10,58% -717.087,30 -89,42% -48.837,30 -36,54% 08 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 1.500.300,00 250.050,00 318.087,27 21,20% -1.182.212,73 -78,80% 68.037,27 27,21% 43.611.117,00 7.101.852,83 3.223.972,09 7,39% -40.387.144,91 -92,61% -3.877.880,74 -54,60% 09 VENDAS DE BENS DE INVESTIMENTO 128.600,00 21.433,33 7.665,54 5,96% -120.934,46 -94,04% -13.767,79 -64,24% 10 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 1.264.396,00 210.732,67 267.209,05 21,13% -997.186,95 -78,87% 56.476,38 26,80% 11 ACTIVOS FINANCEIROS*** 5.648.351,00 391.391,83 659.307,19 11,67% -4.989.043,81 -88,33% 267.915,36 68,45% 12 PASSIVOS FINANCEIROS 133.308.030,00 0,00 0,00 0,00% -133.308.030,00 -100,00% 0,00 0,00% 13 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 83.000,00 13.833,33 0,00 0,00% -83.000,00 -100,00% -13.833,33 -100,00% 15 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS 25.000,00 4.166,67 69.031,04 276,12% 44.031,04 176,12% 64.864,37 1556,74% 140.457.377,00 641.557,83 1.003.212,82 0,71% -139.454.164,18 -99,29% 361.654,99 56,37% 184.068.494,00 7.743.410,67 4.227.184,91 2,30% -179.841.309,09 -97,70% -3.516.225,76 -45,41% * Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica a repartição em duodecimos no entanto o IMI terá um fluxo financeiro acrescido em Maio, Agosto e Dezembro.

Para as restantes rubricas da Receita, a repartição do orçamento da receita anual foi mensuallizada.

% FACE AO MÊS FEVEREIRO DESVIO DE EXECUÇÃO

ANALISE DOS DESVIOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA ATÉ AO MÊS DE FEVEREIRO 2014

**Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica, a repartição mensal deduzida de 1 milhão de euros repartido em duodecimos, referente à Taxa de Proteção Civil, receita prevista no PAF e que será aplicada no 3º trimestre de 2014.

RECEITAS CORRENTES

RECEITAS DE CAPITAL

TOTAL RECEITAS DE CAPITAL TOTAL RECEITAS CORRENTES

TOTAL DAS RECEITAS

***Na repartição do orçamento da receita, considerou-se para esta rubrica, a dedução de 3,3 milhões de euros que correspondem à redução do Capital Social da EMARP prevista no PAF e ainda em visto do Tribunal de Contas.

GRAU DE EXECUÇÃO A 28/02/2014 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 28/02/2014 MENSAL ANUAL RECEITAS DOTAÇÃO ORÇAMENTAL VALOR FACE AO ANUAL % FACE AO ANUAL VALOR FACE AO MÊS FEVEREIRO

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Já nas despesas de Capital, esta teve uma execução residual contribuindo para isso somente as rubricas Aquisição de Bens de Capital e Passivos Financeiros com taxas de 0,17% e 0,42%, nas restantes a execução foi nula.

Este forte desvio alcançado pelo critério anual, não pode ser desassociado da não operacionalização do Plano de Ajustamento Financeiro (PAEL e Reequilíbrio), nomeadamente no que se refere à não contratação dos empréstimos de médio e longo prazos que substituiriam as dívidas de curto prazo, em dívidas de médio e longo prazo, implicando ao nível orçamental que se registasse uma elevada taxa de concretização/execução, “limpando” os cabimentos e os compromissos relativos a anos anteriores, e que ainda se encontram para visto do Tribunal de Contas.

No entanto ao manter-se este comportamento das receitas e despesas pode-se esperar um superavit, a tendência são as receitas superarem as despesas.

Un: euros

01 DESPESAS COM O PESSOAL* 14.564.000,00 2.361.500,00 2.294.147,75 15,75% -12.269.852,25 -84,25% -67.352,25 -2,85% 02 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS** 38.418.619,00 1.469.769,83 357.257,05 0,93% -38.061.361,95 -99,07% -1.112.512,78 -75,69% 03 JUROS E OUTROS ENCARGOS*** 9.832.893,00 1.438.815,50 121.887,16 1,24% -9.711.005,84 -98,76% -1.316.928,34 -91,53% 04 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES**** 5.954.410,00 542.401,67 425.750,64 7,15% -5.528.659,36 -92,85% -116.651,03 -21,51% 05 SUBSÍDIOS***** 56.810.659,00 1.035.109,83 637.339,35 1,12% -56.173.319,65 -98,88% -397.770,48 -38,43% 06 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 366.400,00 61.066,67 73.602,73 20,09% -292.797,27 -79,91% 12.536,06 20,53% 125.946.981,00 6.908.663,50 3.909.984,68 3,10% -122.036.996,32 -96,90% -2.998.678,82 -43,40% 07 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL****** 29.296.456,00 416.076,00 48.632,21 0,17% -29.247.823,79 -99,83% -367.443,79 -88,31% 08 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL******* 9.970.163,00 311.693,83 0,00 0,00% -9.970.163,00 -100,00% -311.693,83 -100,00% 09 ACTIVOS FINANCEIROS******** 9.946.484,00 7.747,33 0,00 0,00% -9.946.484,00 -100,00% -7.747,33 -100,00% 10 PASSIVOS FINANCEIROS********* 8.887.410,00 881.235,00 52.203,25 0,59% -8.835.206,75 -99,41% -829.031,75 -94,08% 11 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 21.000,00 3.500,00 0,00 0,00% -21.000,00 -100,00% -3.500,00 -100,00% 58.121.513,00 1.620.252,17 100.835,46 0,17% -58.020.677,54 -99,83% -1.519.416,71 -93,78% 184.068.494,00 8.528.915,67 4.010.820,14 2,18% -180.057.673,86 -97,82% -4.518.095,53 -52,97%

Para as restantes rubricas da Despesa, a repartição do orçamento da receita anual foi mensuallizada. MENSAL ANUAL DESPESA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL A 28-02-2014 GRAU DE EXECUÇÃO A 28-02-2014

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL DESVIO DE EXECUÇÃO

VALOR FACE AO ANUAL

% FACE AO ANUAL DESPESAS CORRENTES

TOTAL DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

TOTAL DESPESAS DE CAPITAL TOTAL DAS DESPESAS

ANALISE DOS DESVIOS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA ATÉ AO MÊS DE FEVEREIRO 2014 VALOR FACE AO MÊS FEVEREIRO

% FACE AO MÊS FEVEREIRO

****** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 26,8 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

******* Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 8,1 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

******** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 9,9 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

********* Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 3 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

* Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 395 mil euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 29,6 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

*** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 1,2 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

**** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 2,7 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

***** Na repartição do orçamento da despesa, considerou-se para esta rubrica, uma mensualização da despesa prevista (2/12), deduzida de 50,6 milhões de euros que se encontram no PAEL e Requilibrio Financeiro, os quais se encontra no Tribunal de Contas para visto.

(11)

Cálculo das Capacidades de Endividamento do Município de Portimão

De acordo com a metodologia definida na Lei das Finanças Locais e no artigo 97.º, da Lei do Orçamento do Estado para 2014, foi revogada a Lei n.º 2/2007 de 15 de Dezembro, submetendo-se assim não só a uma nova designação de nomenclatura como também a uma nova metodologia para atingir a capacidade de endividamento:

Indicador de Limite da Divida Total da Câmara Municipal de Portimão:

Assim, de acordo com o disposto no n.º1 do artigo 52.º, da Lei n.º 73/2013, de 3 de Setembro, o limite da divida total de operações orçamentais do município, incluindo a das entidades previstas no artigo 54.º (serviços municipalizados e intermunicipalizados, entidades intermunicipais, entidades associativas municipais, empresas locais e participadas, as cooperativas e as fundações e entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique….o controlo por parte do município…) não pode ultrapassar, em 31 de Dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada (pelo município e só por este) nos três exercícios anteriores. O n.º 2 do mesmo artigo define que a divida total de operações orçamentais do município engloba os empréstimos, tal como definidos no n.º 1 do artigo 49.º (…incluindo aberturas de crédito junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito…), os contratos de locação financeira e quaisquer outras formas de endividamento, por iniciativa dos municípios, junto de instituições financeiras, bem como todos os restantes débitos a terceiros decorrentes de operações orçamentais.

Sempre que um município não cumpra o limite no n.º 1 do artigo 52.º, deve reduzir, no exercício subsequente, pelo menos 10% do montante em excesso, até que aquele limite seja cumprido, ou seja quando o município está em excesso deve reduzir o remanescente de endividamento num prazo de 10 anos.

(€)

A NO 2011 A NO 2012 A NO 2013

TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIM OS 3 ANOS) M ÉDIA DAS RECEITAS CORRENTES LIQUIDAS (ULTIM OS 3 ANOS)

TOTAL DE RECEITAS A CONSIDERAR P ARA EFEITOS DE CÁLCULO DOS LIM ITES DE ENDIVIDAM ENTO

LIMITES DE ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL 2014

- - 37.716.099,79

RECEITAS M UNICIPAIS CORRENTES LIQUIDAS COBRADAS

38.803.324,82 34.995.816,11 39.349.158,44 113.148.299,37 37.716.100 56.574.149,69

LIM ITE AO ENDIVIDAM ENTO LÍQUIDO DE ACORDO COM O DISP OSTO NA

(12)

-das contas de terceiros – operações orçamentais – em 28 de Fevereiro de 2014 =< 1,5[(Receita Corrente Liquida N-1 + Receita Corrente Liquida N-2 + Receita Corrente Liquida N-3)/3] ), no mês de Janeiro de 2014 o município de Portimão, excede o limite da divida total municipal em cerca de

101.938.642€, no entanto este cálculo será sujeito a esclarecimentos relativamente à metodologia de

cálculo por parte da Direção Geral das Autarquias Locais.

(€)

Saldo de ve dor Saldo cr e dor

2 TERCEIROS 158.512.791,59

22 Forne ce dor e s 94.219.152,39

221 Fornecedores, c/c 93.131.683,56

222 a 227 (...)

228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 1.087.468,83 229 A diantamentos a f ornecedores 23 Em pré s tim os obtidos 18.856.175,63 231 Em moeda nacional 3.000.000,00 2311 De curto prazo 3.000.000,00 23111 Empréstimos bancários 3.000.000,00 23112 a 23119 (...)

2312 De médio e longo prazo 15.856.175,63

23121 Empréstimos bancários 12.215.893,93

23123 Outros empréstimos obtidos 3.640.281,70

25 De ve dore s e cre dore s pe la e xe cução do orçam e nto 133.110,73

251 Devedores pela execução do orçamento

252 Credores pela execução do orçamento 133.110,73

26 Outr os de ve dore s e cre dor e s 45.304.352,84

261 Fornecedores de imobilizado 26.995.511,37

2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 6.436.386,49

2612 a 2617 (...) 20.485.797,91

2618 Facturas em recepção e conferência 73.326,97

2619 A diantamentos a f ornecedores de imobilizado

262 Pessoal 31,85 264 A dministração autárquica 1.145.362,01 2641 A ssociações de municípios 78.425,00 2642 Municípios 2643 Serviços municipalizados 2644 Federações de municípios 2645 A ssociações de f reguesias 2646 Freguesias 434.300,00

2647 Empresas municipais e intermunicipais

2648 e 2649 (...) 632.637,01

265 e 266 (...)

267 Consultores, assessores e intermediários

268 Devedores e credores diversos 12.950.995,32 17.163.479,46

269 A diantamentos por conta de vendas

TOTAL 158.512.791,59

TOTAL CONSIDERADO PARA CÁLCULO DO ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO 158.512.791,59

CONTAS

(13)

Prazo médio de pagamento

De acordo com a fórmula de cálculo do prazo médio de pagamentos (PMP) efetuada pela DGAL – Direção Geral das Autarquias Locais, o Prazo Médio de Pagamento (PMP) do Município de Portimão, no 1º semestre de 2013, últimos dados disponibilizados pela DGAL, ascendeu a 801 dias, menos 442 dias que no 1.º semestre de 2012, conforme consta no quadro seguinte.

Apesar do indicador (PMP) ainda registar um número de dias muito elevado face ao desejável (90 dias), o resultado do último PMP, registou uma inversão muito significativa na tendência registada nos últimos cinco anos, melhorando o indicador em cerca de 442 dias.

(€)

TOTAL ENDIV IDAM ENTO BANCÁRIO CURTO PRAZO 3.000.000,00

EM PRÉSTIM OS DE CURTO PRAZO NÃO AM ORTIZADOS ATÉ 31 DE DEZEM BRO DO ANO ANTERIOR

CAPITAL EM DÍV IDA DE M ÉDIO E LONGO PRAZOS M UNICÍPIO 15.856.175,63

CONTRIBUIÇÃO AM , SM E SEL PARA O ENDIV IDAM ENTO BANCÁRIO DE M ÉDIO E LONGO PRAZOS

CRÉDITOS DO M UNICÍPIO JUNTO DAS ENTIDADES DO SEL (INDEPENDENTEM ENTE DE REV ELAREM OU NÃO PARA EFEITOS DE LIM ITES DE ENDIVIDAM EN. - N.º 3, ART.º 36.º DA LEI DAS FINANÇAS LOCAIS)

12.089.329,81

CAPITAL EM DÍV IDA DE M ÉDIO E LONGO PRAZOS A CONSIDERAR 18.856.175,63

ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO A CONSIDERAR 158.512.791,59

ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO 56.574.149,69

Exce s s o 101.938.641,91

ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO

M arge m

De signa çã o M ontante

APURAMENTO DO ENDIVIDAMENTO DO MUNICIPIO DE PORTIMÃO EM FEVEREIRO DE 2014

3.000.000,00

TOTAL ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO M UNICÍPIO 158.512.791,59

Limite s e ndivida me nto m unicipa l (re ca pitulativo)

CONTRIBUIÇÃO AM , SM E SEL PARA O ENDIV IDAM ENTO LÍQUIDO 0,00

LEASING 0,00

SITUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO EM JANEIRO DE 2014 FACE AO LIMITES

0,00

DATA 30-06-2008 30-06-2009 30-06-2010 30-06-2011 30-06-2012 30-06-2013

PMP (dias) 89 123 272 733 1243 801

Fonte: DGAL - Direção-Geral das Autarquias Locais

(14)

negativamente influenciado pela titularização de faturas em operações financeiras, nomeadamente, “factoring” que, por dificuldades de tesouraria do município de Portimão, têm vindo a serem prorrogadas com o acordo das respetivas instituições financeiras.

Por seu lado, a expetativa do Município de Portimão de reconverter, a muito curto prazo, as dívidas de curto prazo em empréstimos de médio e longo prazos, materializada na candidatura ao Programa de Apoio à Economia Local – PAEL, em fase de visto do Tribunal de Contas, fará naturalmente com que o PMP – Prazo Médio de Pagamento decresça significativamente atingindo seguramente os níveis de junho de 2008.

Pagamentos em atraso

De acordo com o disposto na legislação em vigor, nomeadamente, a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso e no Orçamento do Estado para o ano de 2013, o Município de Portimão não pode ter Pagamentos em Atraso num mês superiores ao do mês anterior. Na verdade, o Município está obrigado a reportar mensalmente à DGAL – Direção-Geral das Autarquias Locais, o resultado dos Pagamentos em Atraso. A evolução do cálculo dos pagamentos em atraso tem sido gradualmente positiva, tendo vindo a registar-se um decréscimo sustentado, conforme quadro seguinte:

Un: euros

DATA 31-01-2013 30-06-2013 31-07-2013 31-08-2013 30-09-2013

MONTANTE PA 97.318.103 96.266.098 96.266.235 96.173.930 96.157.793

DATA 31-10-2013 30-11-2013 31-12-2013 31-01-2014 28-02-2014

MONTANTE PA 96.157.204 96.141.781 96.081.174 96.030.965 95.997.341

Fonte: DGAL - Direção-Geral das Autarquias Locais

EVOLUÇÃO DOS PAGAMENTO EM ATRASO DO MUNICÍPIO DE PORTIMÃO

Com a implementação e operacionalização dos empréstimos do PAEL e Reequilíbrio Financeiro, espera-se que este indicador desça muito significativamente, pensando-espera-se inclusivamente, que o Município de Portimão deixará de ter pagamentos em atraso.

Fundo disponíveis

Este indicador demonstra a capacidade de o Município de Portimão proceder a novos compromissos (processo de despesa).

De facto, este indicador tem registado uma tendência de crescimento gradual e negativa, com a exceção do período de Setembro e Outubro, motivado pela inclusão no cálculo dos fundos disponíveis

(15)

nesse período, o montante dos empréstimos no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro após as respetivas assinaturas dos contratos.

Esta situação só será invertida com a implementação/operacionalização dos empréstimos do PAEL e do Reequilíbrio Financeiro que, se espera sejam visados pelo Tribunal de Contas.

Un: euros

DATA 31-01-2013 30-06-2013 31-07-2013 31-08-2013 30-09-2013

MONTANTE FD -49.409.585 -87.496.956 -115.747.733 -118.501.882 6.792.047

DATA 31-10-2013 30-11-2013 31-12-2013 31-01-2014 28-02-2014

MONTANTE FD 6.827.760 -132.233.658 -130.310.596 -117.160.258 -119.467.345

Fonte: DGAL - Direção-Geral das Autarquias Locais

(16)

O ano de 2014 será caracterizado pela continuação do processo de ajustamento da economia portuguesa, enquadrado pelo Programa de Assistência Económica e Financeira. Por seu lado o orçamento da receita e da despesa do Município, está em linha com o Plano de Ajustamento Financeiro aprovado no âmbito do PAEL e Reequilíbrio Financeiro, revelando-se assim desequilíbrios estruturantes:

Constata-se uma execução da Receita na ordem dos 2,3% (4.227.185€), face ao orçamentado (184.068.494€);

Constata-se uma execução da Despesa na ordem dos 2,2% (4.010.820€), face ao orçamentado;

Os cabimentos e os compromissos representam em Fevereiro de 2014, cerca de 97,4% (179,2 milhões de euros) e 97% (178,5 milhões de euros) do orçamento da despesa;

Elevado montante de Compromissos transitados que ascendem a 144,1 milhões de euros e que tem reflexos negativos no orçamento de 2014;

Elevado montante de compromissos assumidos e não pagos, que em Fevereiro de 2014 ascendem a 174,5 milhões de euros;

Elevada expetativa de melhoria de todos os indicadores anteriormente referidos, nomeadamente, com a operacionalização dos empréstimos PAEL e Reequilíbrio Financeiro;

Da análise à conta de Fornecedores verificou-se uma redução do prazo médio de pagamentos

Fraca disponibilidade de tesouraria (liquidez) para satisfazer os compromissos mais urgentes;

Reduzida capacidade do Município recorrer a produtos financeiros, nomeadamente acordos de regularização de dívida e empréstimo de curto, médio e longo prazo;

Referências

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