PERCURSO PEDESTRE
FRAGA DO COELHO
PERCURSO PEDESTRE
DO CASTRO
PERCURSO PEDESTRE
DOS MOINHOS
PERCURSOS PEDESTRES E BTT
DA ALTA LOMBADA
PERCURSO DE BTT
ALTA LOMBADA
PERCURSO PEDESTRE
FRAGA DO COELHO
PR 13
# * # * 957m 958m PNM 2016. Lev ant a m en to de campo: Telmo Afonso. Digit alização e edição em SIG : Pa ul o CabralPercurso Pedestre
Fraga do Coelho
Sede: Parque Florestal 5300-000 Bragança Tel.: 273 300 400Parque Natural de Montesinho
Delegação:
Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho Casa da Vila, Dentro da Vila 5320-272 Vinhais Tel.: 273 771 416
¯
1:20 000 0 0.5 1 2 KmSão Julião de Palácios Caravela Deilão Vila Meã Palácios
P
PR13
Tipo de Percurso
PEQUENA ROTA (PR)
Âmbito do Percurso
PAISAGEM NATURAL E
AGRÍCOLA
Distância
12231M
Duração Aproximada
4 HORAS
Grau de Dificuldade
MÉDIO
Cota Mínima/Máxima
700 M / 933 M
IntroduçãoO percurso que iremos seguir inscreve-se no termo da aldeia de Caravela, em plena microrregião da Alta Lombada, oferecendo uma panorâmica breve da paisagem planáltica e da rede natural de drenagem do seu lado ocidental, associada a afluentes do rio Onor.
É um percurso circular, com cerca de 13 km, entrelaçado com pequenos afluentes, associados a alguns declives do planalto, que engrossam a ribeira de Labiados, cujas águas se encaminham para o rio Onor, subsidiário do Sabor. A paisagem das áreas aplanadas é profundamente marcada pelo mosaico agrícola e por contrastantes relevos residuais, sendo as áreas mais excêntricas e vertentes associadas à rede hidrográfica ocupadas por matos (urze, carqueja, esteva, giesta) e por manchas de carvalho-negral e de carrascos, bem como por lameiros associados às orlas ribeirinhas.
Posto 1
Fraga do Coelho e Cerca de Caravela
À saída da aldeia, o caminho segue por entre o parcelário agrícola. Sucedem-se terrenos destinados à produção cerealífera de centeio e trigo, outros em processo de abandono, em transição para giestais, e outros reconvertidos em soutos de castanheiro. Antecedendo o vale do ribeiro de Caravela vislumbra-se o recorte nítido da Fraga do Coelho, uma crista, aproximadamente NW-SE, formada por liditos do Silúrico inferior, cujo perfil recorda um láparo.
Nesse ponto, o desvio para subir à Cerca de Caravela, povoado fortificado proto-histórico (I milénio a. C.), de planta subcircular definida por linha de muralha de pedra miúda e terra, será compensado pela vista panorâmica que proporciona, nomeadamente a partir do marco geodésico da Agra, aí implantado.
Atente-se: a noroeste, a Lastra e a Serra de Montesinho, bem como a serra da Sanábria, de cumes nevados no Inverno; a nordeste, a serra da Culebra; a sudeste, a elevação do castelo de Outeiro; e a sudoeste, a serra da Nogueira, vislumbrando-se, mais a sul, o contorno da serra de Bornes.
Posto 2
Vale do ribeiro de Caravela
Retomando o percurso, inicia-se a descida ao vale. O coberto da encosta é uma imponente mancha de carvalhal na parte mais elevada, que cede lugar, a meio da descida, a denso sardoal, uma vez que a azinheira, localmente conhecida
1
1000 3000 5000 Distância (Metros) 7000 9000 11 000 900 850 800 750 700 Altitude ( m )
¯
PR 13
Âmbito do Percurso
PAISAGEM NATURAL E
AGRÍCOLA
Introdução
O percurso que iremos seguir inscreve-se no termo da aldeia de Caravela, em plena microrregião da Alta Lombada, oferecendo uma panorâmica breve da paisagem planáltica e da rede natural de drenagem do seu lado ocidental, associada a afluentes do rio Onor.
É um percurso circular, com cerca de 13 km, entrelaçado com pequenos afluentes, associados a alguns declives do planalto, que engrossam a ribeira de Labiados, cujas águas se encaminham para o rio Onor, subsidiário do Sabor. A paisagem das áreas aplanadas é profundamente marcada pelo mosaico agrícola e por contrastantes relevos residuais, sendo as áreas mais excêntricas e vertentes associadas à rede hidrográfica ocupadas por matos (urze, carqueja, esteva, giesta) e por manchas de carvalho-negral e de carrascos, bem como por lameiros associados às orlas ribeirinhas.
Posto 1
Fraga do Coelho e Cerca de Caravela
À saída da aldeia, o caminho segue por entre o parcelário agrícola. Sucedem-se terrenos destinados à produção cerealífera de centeio e trigo, outros em processo de abandono, em transição para giestais, e outros reconvertidos em soutos de castanheiro. Antecedendo o vale do ribeiro de Caravela vislumbra-se o recorte nítido da Fraga do Coelho, uma crista, aproximadamente NW-SE, formada por liditos do Silúrico inferior, cujo perfil recorda um láparo.
Nesse ponto, o desvio para subir à Cerca de Caravela, povoado fortificado proto-histórico (I milénio a. C.), de planta subcircular definida por linha de muralha de pedra miúda e terra, será compensado pela vista panorâmica que proporciona, nomeadamente a partir do marco geodésico da Agra, aí implantado.
Atente-se: a noroeste, a Lastra e a Serra de Montesinho, bem como a serra da Sanábria, de cumes nevados no Inverno; a nordeste, a serra da Culebra; a sudeste, a elevação do castelo de Outeiro; e a sudoeste, a serra da Nogueira, vislumbrando-se, mais a sul, o contorno da serra de Bornes.
Posto 2
Vale do ribeiro de Caravela
Retomando o percurso, inicia-se a descida ao vale. O coberto da encosta é uma imponente mancha de carvalhal na parte mais elevada, que cede lugar, a meio da descida, a denso sardoal, uma vez que a azinheira, localmente conhecida
por carrasco ou sardão, se adapta aí melhor às temperaturas baixas do inverno e ao acentuado calor do verão, acomodando esbranquiçados líquenes que prendem a atenção.
Atento, o caminhante pode deparar-se com a presença de algum corço, texugo, javali ou perdiz.
No fundo do vale, correm ao seu ritmo, por entre salgueiros, choupos e outra vegetação arbustiva ribeirinha, as águas do ribeiro de Caravela, procurando, mais a poente, o curso mais expressivo da ribeira de Labiados.
Posto 3
Moinho d’água da Ribeira e Colmeais
Atravessado o ribeiro, o percurso orienta-se para nascente, ao longo da sua margem direita. A meia encosta, voltados a sul, dois colmeais subcirculares delimitados por muros de alvenaria seca. Não longe,
do lado de baixo do caminho surge o acesso ao moinho comunitário que servia para a moagem do cereal durante o inverno e a primavera, enquanto o caudal do ribeiro era suficiente.
É um moinho de rodízio, ainda funcional, construído em pedra local, com telhado de lousa de uma água, uma porta do lado norte, o mesmo que recebe a levada que conduz a água ao sistema motor, e um janelo na fachada oposta, voltado para a galeria ripícola. Dando continuidade ao percurso, a encosta que se percorreu na descida ao ribeiro, torna-se observável em toda a sua extensão e esplendor.
Posto 4
Lameiros da Ribeira
A bordejar o curso do ribeiro, vão surgindo diversas clareiras atapetadas de verde. São prados seminaturais, conhecidos, localmente, por lameiros, utilizados para pastoreio ou produção de feno.
A reaproximação a este curso de água, depois de um curto desvio embrenhado por mancha de folhosas autóctones na encosta meridional, acontece numa extensíssima área de lameiros, onde ele serve de eixo ao vale aberto.
Na primavera, a sua corrente enfraquecida permite que se atapete de ranúnculos-de-água, emprestando ao cenário a graciosidade das suas pequenas flores de cinco pétalas e centro amarelo.
Posto 5 Valbom
O percurso sobe na direção das terras altas do planalto, atravessando manchas de pinhal e matos, exuberantes na floração primaveril, voltando a internar-se em novo vale, que acolhe o ribeiro de Valbom, que mais à frente aflui ao ribeiro de Caravela. Num lameiro desta área, realizou-se o achado fortuito de um conjunto de peças do Bronze Final, constituído por seis braceletes decorados com incisões e um machado de talão com uma orelha, pensando-se que poderá corresponder a um depósito de fundidor, ocultado em razão da itinerância dos artesãos dos finais do II e inícios do I milénios a. C.
Posto 6 Marra de Termo
A parte final do percurso, depois de uma aproximação à aldeia de Vila Meã, decorre em pleno planalto. Avistar pequenos mamíferos, como a raposa, a lebre ou o coelho não é incomum. O caminhante mais afortunado poderá ser surpreendido com a visão de algum lobo em trajetória solitária, sendo mais provável, todavia, cruzar-se com um rebanho e seus
cães-de-gado, sobretudo em altura que as terras de cereal deste lado do termo de Caravela estejam de pousio, uma vez que as culturas de sequeiro o incluem em sistema de rotação.
Com a aldeia de Caravela já ao alcance da vista, a marra que separa o seu termo do termo de São Julião surge fincada não longe do caminho, com uma cruz de cada lado, marcas de renovadas anualmente no dia de Carnaval. A sul, distingue-se a aldeia de Palácios.
Findo o percurso, em Caravela, merece visita a modesta capela de Santo Antão, bem como o lagar de vinho e Museu
Rural local.
2
1000 3000 5000 Distância (Metros) 7000 9000 11 000 900 850 800 750 700 Altitude ( m )INFORMAÇÕES
ÚTEIS
Âmbito do Percurso
PAISAGEM NATURAL E
AGRÍCOLA
O percurso de BTT da Alta Lombada com uma extensão de 54 Km desenvolve-se, num planalto, modelado entre os 610 m e os 933 m, que constitui o destino mais oriental do Parque Natural de Montesinho.
Enlaçam as aldeias lombadesas de São Julião, Palácios, Caravela, Vila Meã, Deilão, Petisqueira e Réfega, abarcando um mosaico agrícola extenso, bem como espaço florestal que se estende aos vales dos rios Igrejas e Maçãs, os quais recortam a superfície aplanada.
A paisagem é profundamente marcada pelo desenho do parcelário agrícola, distinguindo-se no topo do planalto extensas áreas de cultivo de cereal, lameiros associados às orlas ribeirinhas e, mais perifericamente um coberto vegetal dominado por matos e também por floresta autóctone, ainda que também se descortinem áreas de povoamentos de resinosas, emergindo, aqui e ali, relevos residuais associados a cristas que ilustram o comportamento diferencial das rochas aos processos de meteorização e de erosão.
O percurso em causa permite percorrer a variabilidade paisagística desta microrregião e a possibilidade de observação de espécies como a águia- real, a cegonha-branca e a cegonha-preta, a poupa, o melro-d’água, a perdiz, a lontra, o veado, o corço, o javali e, inclusive, o lobo.
950 850 750 650 2500 12 500 22 500 32 500 42 500 52 500 Distância (Metros) Altitude ( m )
PR13: Percurso Pedestre Fraga do Coelho PR14: Percurso Pedestre do Castro GR2: Percurso Pedestre dos Moinhos Percurso de BTT da Alta Lombada Marco Geodésico
Aglomerados Populacionais Linhas de Curso de Água Estrada Asfaltada Caminho
Caminho certo Caminho errado
Mudança de Direcção Para a esquerda Para a direita
Percursos Pedestres PR
Caminho certo Caminho errado
Mudança de Direcção Para a esquerda Para a direita
Percurso Pedestre GR Percurso BTT
Viragem
à Esquerda Seguirem Frente Viragem
à Direita PercursoErrado
Alojamento Torre de Vigia Flora Geologia Moinho de Água Parque de Merendas Vista Panorâmica Vestígios Históricos Fauna Igreja Museu Restaurante Pombal
- Siga as indicações da sinalização;
- Se tem especial interesse na observação de fauna, realize o percurso às primeiras horas da manhã ou ao entardecer; - Faça-se acompanhar de guias de campo, nomeadamente de aves e de plantas, binóculos e máquina fotográfica; - Muna-se de calçado e vestuário adequados, de acordo com a época do ano, bem como de um cantil de água; - Não faça fogo;
- Não recolha plantas, animais ou rochas; - Não abandone lixo ao longo do percurso.
NÚMEROS DE EMERGÊNCIA Número Nacional de Socorro: 112 SOS Incêndios: 117
Saúde 24: 808 24 24 24 GNR Bragança: 273 300 530
Hospital Distrital de Bragança: 273 310 800 União das Freguesias de
São Julião de Palálcios e Deilão Rua Central, Ed. Junta Freguesia 5300 - 871 São Julião de Palácios ufsaojuliaodeilao@gmail.com www.saojuliaodepalaciosedeilao.com Telf.: 273 926 450 - Telm.: 967215863 Fax: 273 926 450
Câmara Municipal de Bragança Forte S. João de Deus 5300-263 Bragança Tel.: 273 304 200 | Fax: 273 304 299 SEDE Parque Florestal 5300-000 Bragança Tel.: 273 300 400 DELEGAÇÃO Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho Casa da Vila, Dentro da Vila 5320-272 Vinhais Tel.: 273 771 416 ICNF Avenida da República, 16 1050-191 Lisboa Tel.: 213 507 900