Modelagem da dinâmica de transmissão da malária em
ambiente sazonal considerando tratamento
diferenciado e controle do vetor com mosquitos
transgênicos
Ana Paula Pintado Wyse
Luiz Bevilacqua
Proposta
• Modelagem da dinâmica populacional de mosquitos • Modelo matemático
• Parâmetros e as funções sazonais • Experimentos numéricos
• Modelagem da dinâmica de transmissão da malária • Modelo matemático
• Parâmetros do modelo
• Número reprodutivo básico • Experimentos numéricos
• Modelagem da interação entre mosquitos selvagens e transgênicos • Modelo matemático
• Problema do controle ótimo • Experimentos numéricos
3
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional dos Mosquitos
)
(
)
(
)
(
1
)
(
)
(
)
(
1V
t
t
k
t
V
t
V
t
r
dt
t
dV
δ
−
−
=
onde:
+ +ℜ
ℜ α
:
V
é a densidade populacional de fêmeas adultas do mosquito no
instante
t
∈
ℜ
+;
(
−
)
ℜ
+ℜ
+=
(
)
:
α
)
(
t
ε
t
δ
r
é a diferença entre a taxa de emergência das
fêmeas para a fase adulta no instante
t
∈
ℜ
+e sua taxa de mortalidade;
+
+
ℜ
ℜ α
:
k
é a capacidade suporte do ambiente no instante
t
∈
ℜ
+;
+
ℜ
∈
1
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional dos Mosquitos
Parâmetros – Anopheles darlingi
+
=
−t
t
6
cos
1
)
(
0 1ε
π
ε
ε
ε
=8,114
029
,
0
0=
ε
1δ
δ
+
=6,545
+
=
−t
k
k
t
k
6
cos
1
)
(
0 1π
85
=
k
00975
,
0
0=
k
5 5
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional dos Mosquitos
Simulação Numérica – Novo Airão/AM, 1997
Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4, δ1 = 2,545.
Os valores de ε0, k e k foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo. 0 dados de campo
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional do Mosquito
Simulações Numéricas - Costa Marques/RO, Brasil 1986-1987
Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k =90, k0 =0,0094, δ = 4, δ1 = 2,545. + + = − 3 6 cos 1 ) ( 0 1 ε π π ε ε t t , + + = − 3 6 cos 1 ) ( 0 1 π π t k k t k .
Os valores de ε , k e k foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo.
dados de campo simulação
7
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional do Mosquito
Simulações Numéricas – Santa Clara/Loreto, Perú 1999-2000
Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k =140, k0 = 0,0047, δ = 4, δ1 = 2,545. + + = − 6 7 , 0 6 cos 1 ) ( 0 1 ε π π ε ε t t , + + = − 6 7 , 0 6 cos 1 ) ( 0 1 π π t k k t k .
Os valores de ε0, k e k foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo. 0
dados de campo simulação
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional do Mosquito
Simulações Numéricas – San Pedro/Madre de Dios, Perú
2001 - 2002
Parâmetros: ε = 8,114, ε0 =1, k =180 , k0 = 25, δ = 4 ,δ1 = 2,545. + + = 12 5 6 ) ( ε ε0 π π ε t sen t , + + = 12 5 6 ) (t k k0sen π t π k .Os valores de ε , k e k foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo.
dados de campo simulação
9
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional do Mosquito
Simulações Numéricas – La Novia/Madre de Dios, Perú
2001-2002
Parâmetros: ε = 8,114, ε0 =1,0, k =100 , k0 =50, δ = 4, δ1 = 2,545. + + = 4 6 ) ( ε ε0 π π ε t sen t , + + = 4 6 ) (t k k0sen π t π k .Os valores de ε0, k e k0 foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo.
dados de campo simulação
Modelo Matemático da Dinâmica Populacional do Mosquito
Simulações Numéricas – Mavila/Madre de Dios, Perú
2001-2002
Parâmetros: ε =8,114, ε0 = 0,029, k =10, k0 = 0,075, δ = 4, δ1 = 2,545. + − = − 3 6 1 ) ( 0 1 ε π π ε ε t sen t , + − = − 3 6 1 ) ( 0 1 π π t sen k k t k .Os valores de ε0, k e k0 foram obtidos de forma a aproximar o modelo dos dados de campo.
dados de campo simulação
11 11
(
)
(
)
(
)
− − = − − + + = + − + + − + + =∑
∑
= = n j j j n j j j t Hi p t Hi t He dt t dHi t He t He t Hi t He t Hs t Hs t abVi dt t dHe t Hi p t Hs t Hi t He t Hs t Hs t abVi t Hi t He t Hs dt t dHs 1 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (φ
µ
η
η
µ
φ
µ
µ
Humanos: suscetíveis – expostos – infecciosos
natalidade infecção
recuperação mortalidade
mortalidade latência
(
) (
)
(
)
(
) (
)
( )
( )
(
)
− = − − + + = + + − − + + = ) ( ) ( ), ( ), ( , ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), ( ), ( , ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), ( ), ( , ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( t Vi t Vi t Ve t Vs t f t Ve T dt t dVi t Ve T t Ve t Vi t Ve t Vs t f t Hi t He t Hs t Hi t acVs dt t dVe t Hi t He t Hs t Hi t acVs t Vs t Vi t Ve t Vs t f t Vi t Ve t Vs t dt t dVs α α εMosquitos: suscetíveis – expostos – infecciosos
latência mortalidade
mortalidade
emergência infecção
13 13
Modelo Matemático da Transmissão de Malária
Parâmetros
µ
0,00139
a
5,974
c
b,
0,3
η
3
α
2
15
−
T
1φ
1,5
2φ
0,0832
3φ
0
)
0
(
H
5,8
T
ds
s
R
R
T t t∫
+=
)
(
0 0O Número Reprodutivo Básico R
0
Onde t é o instante inicial e T é a duração do ciclo.
( )
(
t t)
(
)
( )
p H V b c a t R n j j j + + + + =∑
=1 2 2 2 0 ) ( ) (ε
µ
µ
η
φ
µη
αε
η
α
15
Modelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4, δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b = 0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 = 0,0832, φ3 = 0, C T = 290 , α = 7, p1 = 0,88, p2 = 0,1, p3 = 0,02, R0 ≈ 0,965. Hi-preto Vi-cinzaModelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4 , δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b = 0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 = 0,0832, φ3 = 0, C T = 310 , α = 8, p1 = 0,88, p2 = 0,1, p3 = 0,02, R0 ≈1. Hi-preto Vi-cinza17
Modelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4 , δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b = 0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 = 0,0832, φ3 = 0 , C T = 310 , α =8, p1 = 0,95, p2 = 0,05, p3 = 0, R0 ≈ 0,966. Hi-preto Vi-cinzaModelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114 , ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4 , δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b = 0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 = 0,0832, φ3 = 0 , C T = 330 , α = 9, p1 = 0,95, p2 = 0,05 , p3 = 0, R0 ≈1. Hi-preto Vi-cinzaModelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k = 85, k0 = 0,00975, δ = 4, δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b = 0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 = 0,0832 , φ3 = 0, C T = 330 , α =9, p1 =1, p2 = 0, p3 = 0, R0 ≈ 0,98. Hi-preto Vi-cinzaModelo Matemático da Transmissão de Malária
Simulações Numéricas
Vi Hi Parâmetros: ε = 8,114, ε0 = 0,029, k =85, k0 = 0,00975, δ = 4, δ1 = 2,545, 00139 , 0 = µ , a = 5,974, b =0,3, c = 0,3, η = 3, φ1 =1,5, φ2 =0,0832, φ3 = 0, C T =350 , α =10, p1 =1, p2 = 0, p3 = 0, R0 ≈1. Hi-preto Vi-cinza21
Objetivo: Aumentar a freqüência, em uma população de mosquitos, de um gene que interfira no desenvolvimento do protozoário, resultando no bloqueio de sua transmissão ao homem.
1. Larva de mosquito transgênico – dorsal 2. Larva de mosquito normal
3. Larva de mosquito transgênico – ventral
Esquerda: Mosquito adulto normal - ventral Direita: Mosquito adulto transgênico - ventral Gene EGFP, da água-viva Aequorea victoria
Modelo da interação entre mosquitos selvagens e transgênicos
– desconsiderando zigosidade
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
− + − + − + − = − + − + − + − = ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 2 2 1 1 1 t T t k t T t V t T t T t V t V t b t T t a dt t dT t V t k t T t V t V t T t V t T t b t V t a dt t dV δ δ ε δ ε δ δ ε δ ε onde + + ℜ ℜ α :V é a densidade populacional de fêmeas adultas selvagens no instante t∈ℜ+;
+
+ ℜ
ℜ α
:
T é a densidade populacional de fêmeas adultas transgênicas no instante t∈ℜ+;
(
−)
ℜ+ α ℜ+: )
( δ
ε t
ai é a diferença entre a taxa de emergência das fêmeas geradas do cruzamento entre indivíduos da mesma classe para a fase adulta no instante t∈ℜ+ e sua taxa de mortalidade dependente da densidade;
(
−)
ℜ+ α ℜ+ : ) ( δ ε tbi é a diferença entre a taxa de emergência das fêmeas geradas do cruzamento entre indivíduos de classes distintas para a fase adulta no instante t∈ℜ+ e sua taxa de mortalidade dependente da densidade;
+
+ ℜ
ℜ α
:
k é a capacidade suporte do ambiente no instante t∈ℜ+;
+
ℜ ∈
23
Modelo da interação entre mosquitos selvagens e transgênicos
Controle Ótimo
O objetivo do controle é substituir os mosquitos selvagens por mosquitos geneticamente modificados.
Sistema com controle
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
+ − + − + − + − = − + − + − + − = ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 2 2 1 1 1 t u t T t k t T t V t T t T t V t V t b t T t a dt t dT t V t k t T t V t V t T t V t T t b t V t a dt t dV δ δ ε δ ε δ δ ε δ ε Estado desejado(
)
− − − = = ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( 0 ~ 1 ~ ~ 2 ~ ~ t T t k t T t T t a dt t T d V δ δ εSimulações Numéricas – 1
(esq) Evolução da população de mosquitos selvagens sem controle (dir) Evolução da população de mosquitos transgênicos sem controle, para a1=1,
25
Simulações Numéricas – 1
(esq) Evolução da população de mosquitos selvagens com controle (dir) Evolução da população de mosquitos transgênicos com controle, para a1=1,
Simulações Numéricas – 2
(esq) Evolução da população de mosquitos selvagens sem controle (dir) Evolução da população de mosquitos transgênicos sem controle, para a1=1,
27
Simulações Numéricas – 2
(esq) Evolução da população de mosquitos selvagens com controle (dir) Evolução da população de mosquitos transgênicos com controle, para a1=1,
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 1 2 1 3 1 1 2 1 1 2 2 3 1 4 2 1 5 2 1 1 1 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) a V t a T t V t a T t V t T t T t dV t V t dt V t T t T t k t b V t b T t b T t T t b V t T t dT t V t T t T dt V t T t T t ε δ ε δ δ δ ε δ ε δ ε δ ε δ − + − + − + + = − − + + − + − + − + − + + = − + + ( ) (( ) ( ) ) 2 1 1 2 3 1 4 1 5 2 2 2 1 2 1 2 1 2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) ( ) t k T t c T t c T t c T t T t dT t V t T t T t T t dt V t T t T t k δ ε δ ε δ ε δ δ − − + − + − + + = − − + + onde
V é a densidade populacional de fêmeas adultas selvagens no instante t∈ℜ+;
1
T é a densidade populacional de fêmeas adultas transgênicas heterozigotas no instante t∈ℜ+;
2
T é a densidade populacional de fêmeas adultas transgênicas homozigotas no instante t∈ℜ+;
k∈ℜ+ é a capacidade suporte do ambiente no instante t∈ℜ+;
1
δ é a taxa de mortalidade independente da densidade.
Modelo da interação entre mosquitos selvagens e transgênicos
–considerando zigosidade
29 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (( ) ( ) ) − + + − + + − + − + − = − + + − + + − + − + − + − = − + + − + + − + − + − = ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( 2 2 1 2 1 2 2 5 1 4 2 1 3 2 1 2 1 2 1 2 5 1 2 4 1 3 2 1 2 1 2 1 2 1 3 1 2 1 t T t k t T t T t V t T t T t V t T t T t c t T t c t T t c dt t dT t T t k t T t T t V t T t T t V t T t V t b t T t T t b t T t b t V t b dt t dT t V t k t T t T t V t T t T t V t T t a t V t T t a t V t a dt t dV δ δ ε δ ε δ ε δ δ ε δ ε δ ε δ ε δ δ ε δ ε δ ε onde + ℜ ∈ 1
a é a proporção de fêmeas selvagens do cruzamento entre selvagens; +
ℜ ∈
2
a é a proporção de fêmeas selvagens do cruzamento entre selvagens e transgênicos heterozigotos; +
ℜ ∈
3
a é a proporção de fêmeas selvagens do cruzamento entre transgênicos heterozigotos; +
ℜ ∈
2
b é a proporção de fêmeas transgênicas heterozigotas do cruzamento entre selvagens e transgênicos heterozigotos; +
ℜ ∈
3
b é a proporção de fêmeas transgênicas heterozigotas do cruzamento entre transgênicos heterozigotos; +
ℜ ∈
4
b é a proporção de fêmeas transgênicas heterozigotas do cruzamento entre transgênicos heterozigotos e homozigotos; +
ℜ ∈
5
b é a proporção de fêmeas transgênicas heterozigotas do cruzamento entre selvagens e transgênicos homozigotos; +
ℜ ∈
3
c é a proporção de fêmeas transgênicas homozigotas do cruzamento entre transgênicos heterozigotos; +
ℜ ∈
4
c é a proporção de fêmeas transgênicas homozigotas do cruzamento entre transgênicosheterozigotos e homozigotos; +
ℜ ∈
5
Estimação dos parâmetros
V x V t t t tt tt t tt tt T1 x T2 T t T TT Tt T TT Tt T1 x T1 T t T TT Tt t Tt tt T2 x T2 T T T TT TT T TT TT V x T1 t t T Tt Tt t tt tt V x T2 t t T Tt Tt T Tt Tt 2 5 2 1 4 2 1 4 1 3 1 1 3 1 1 3 1 2 1 2 1 1 5 , 0 5 , 0 25 , 0 5 , 0 25 , 0 5 , 0 5 , 0 1 T V b T T c T T b T T c T T b T T a T V b T V a V V a × → = × → = × → = × → = × → = × → = × → = × → = × → = × → =Simulações Numéricas
População de mosquitos. (esq) V(0)=20, T1(0)=15, T2(0)=10. (dir) V(0)=10, T1(0)=15, T2(0)=20
Simulações Numéricas
População de mosquitos. δ=6,545, δ1=0. (esq) V(0)=20, T1(0)=0, T2(0)=10. (dir) V(0)=20, T1(0)=0, T2(0)=10
33
Considerações Finais
O modelo que descreve a dinâmica populacional de mosquitos é bastante próximo da realidade quando comparado aos dados obtidos em campo, sendo válido para diversas regiões.
O modelo que descreve a disseminação da malária com base na interação entre humanos e mosquito apresenta resultados satisfatórios do ponto de vista qualitativo.
Com base neste modelo, vimos que:
• A variação da temperatura é relacionada ao aumento de casos de
malária;
• Em situações normais, o tratamento é suficiente para reduzir a incidência de malária. Com significativo aumento da temperatura ambiente, ele passa a ser um método de controle insuficiente.
Considerações Finais
•O modelo proposto para descrever a interação entre mosquitos selvagens e transgênicos desconsidera a zigosidade do mosquito transgênico. Um modelo semelhante, porém discreto, foi proposto por Jia Li (2004);
•A metodologia utilizada na resolução do problema de controle ótimo, proposta por Rafikov e Balthazar (2005), permite que se trabalhe com coeficientes constantes, apesar do modelo ser sazonal;
•Quando a população de mosquitos transgênicos é classificada em homozigotos e heterozigotos, o modelo se torna mais próximo à realidade e são obtidas melhores estimativas para os coeficientes.
35 35 35
Algumas Perspectivas para Trabalhos Futuros
Modelo Matemático da Transmissão da Malária•Avaliar a influência do desmatamento na propagação da malária;
•Abordar a imunidade;
•Contemplar a migração da população humana;
Modelo Matemático da Interação entre Mosquitos Selvagens e Transgênicos
•Formular e resolver um problema de controle ótimo para o modelo que considera zigosidade dos mosquitos transgênicos;
•Considerar modelo com modificação genética nos mosquitos para alterar o período latente extrínseco.
•WYSE, A. P. P. ; BEVILACQUA, L. ; RAFIKOV, M. . Simulating Malaria Model for Different Treatment Intensities in a Variable Environment. Ecological Modelling, v. 206, p. 322-330, 2007.
•WYSE, A. P. P. Controle Ótimo do Vetor da Malária para o Modelo Matemático Sazonal. Tese de
Doutorado, 2007.
•WYSE, A. P. P. ; BEVILACQUA, L. ; RAFIKOV, M. . Modelo matemático sazonal para malária.
TEMA. Tendências em Matemática Aplicada e Computacional, v. 7, p. 391-400, 2006.
•WYSE, A. P. P. ; BEVILACQUA, L. ; RAFIKOV, M. . Population dynamics of An. darlingi in the
Presence of Genetically Modified Mosquitoes with Refractoriness to Malaria. In: BIOMAT IV - IV Brazilian Symposium on Mathematical and Computational Biology - I International Symposium on Mathematical and Computational Biology, 2005, Ilhéus - BA. Proceedings of Symposium on
Mathematical and Computational Biology. Rio de Janeiro/RJ : e-papers, 2005. v. 1.
•WYSE, A. P. P. ; BEVILACQUA, L. ; RAFIKOV, M. . Basic Reproductive Ratio for a Malaria Model. In:
BIOMAT 2005, International Symposium on Mathematical and Computational Biology, 2005, Petrópolis - RJ. Proc. Int. Symp. Math. Comp. Biol.. Lisboa : World Scientific, 2005.
•BEVILACQUA, L. ; WYSE, A. P. P. ; RAFIKOV, M. . Controle da Malária Através da Inserção de
Mosquitos Geneticamente Modificados no Ecossistema. In: III Congresso Temático de Dinâmica e Controle da SBMAC, 2004, Ilha Solteira - SP. Anais do III Congresso Temático de Dinâmica e Controle