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Ações Reunião Extraordinária realizada no dia 27 de agosto de A reunião contou com os seguintes participantes:

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I N F R A E S T R U T U R A

Órgão

Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) Representação Efetiva

Comitê Executivo da Comissão Portos Representantes

Assessor

Luiz Cláudio de Pinho Almeida

Economista

Divisão Econômica da CNC

(Compareceu) Suplente

Izis Janote Ferreira

Economista

Divisão Econômica da CNC

Ações

Reunião Extraordinária realizada no dia 27 de agosto de 2015

A reunião contou com os seguintes participantes:

Integrantes da Mesa: Mauro Santos Salgado

(presidente)e João Emílio Freire Filho (secretário);

Representantes das entidades: André Mello, da Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac); Raquel Timponi, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB); Luís Fernando Resano, da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam); Sérgio Salomão, da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec); Wagner Moreira, da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP); Matheus Miller, da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra; José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB); Jovelino de Gomes Pires, da Câmara de Logística Integrada (CLI); Murillo Correa Barbosa, da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP); Claudio Loureiro de Souza, do Centro Nacional de Navegação (CentroNave); Luiz Cláudio de Pinho Almeida, da CNC;

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Mauro Santos Salgado, da Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop); Luiz Caetano Alves e Riley Rodrigues, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Edmundo Paes de Barros Mercer, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram); Luís Fernando Resano, do Sindicato Nacional das

Empresas de Navegação Marítima (Syndarma).

Assuntos e deliberações da Assembleia:

1) Abertura: às 14h30, em segunda chamada, nos termos do Edital de Convocação, o presidente constatou a presença de 14 das 18 entidades que integram o quadro social, representando um quórum de 74%, e deu início aos trabalhos previstos na Ordem do Dia.

2) Item nº 1 do Edital de Convocação: extensão até 14 de julho de 2016 do atual mandato do vice-presidente da Comissão Portos, que se encerraria em 2 de outubro de 2015, para permitir a coincidência com o mandato do presidente. A proposta foi aprovada pelos presentes por unanimidade.

3) Item nº 2 do Edital de Convocação: análise da situação geral do País e seus reflexos na atividade portuária/continuidade da Secretaria de Portos: O presidente, Mauro Santos Salgado, cumprimentou a AEB pelo êxito alcançado na 34a edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), cuja mesa principal contou com a presença de três ministros de Estado – Joaquim Levy, da Fazenda; Armando Monteiro Neto, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Edinho Araújo, dos Portos -, além de dois ex-ministros - Ernane Galvêas (atualmente, consultor Econômico da Presidência da CNC) e Francisco Dornelles (atual vice-governador do Estado do Rio de Janeiro) - e do governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Questão Laboral Portuária:

1) O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) criou novo grupo tripartite - governo, trabalhadores

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(sindicatos) e empresários (Fenop, AEB, Abtra, ABTP e ATP).

2) O representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) manifestou, em 22 de julho, em evento do Grupo Tripartite, seu entendimento sobre o alcance da Convenção 137, que coincide com o que é defendido pelo setor empresarial. Ele reforçou que, por constituir tratado internacional, a Convenção é complementar à Constituição Federal e, portanto, obrigatória, não podendo ser alterada por lei ordinária (como no caso da Lei nº 12.815).

3) A OIT (Convenção 137) defende:

a. o trabalho portuário regular ou permanente em substituição ao trabalho avulso e a habilitação dos trabalhadores avulsos excedentes para trabalho fora do porto; e

b. a instituição de renda mínima somente para excedente de avulsos não absorvido em trabalho permanente ou em outras atividades profissionais fora dos portos.

4) O MTE reconheceu a correção das interpretações da Fenop, e o Grupo Tripartite do MTE considerou a Lei nº 12.815 conflitante com a Convenção 137, mas o ministro Manoel Dias fez apelo em nome dos trabalhadores.

5) A questão laboral portuária parece ainda “não vislumbrar luz no final do túnel”.

6) A Fenop:

a. reuniu-se nos dias 25 e 26 de agosto, em Brasília, em congresso da Empresa de Portos de Cabo Verde (Enapor), que contou com cerca de 70 participantes de todos os Estados com transporte marítimo, à exceção de Sergipe e Piauí;

b. destacou o avanço registrado nas questões laborais, principalmente na gestão dos Órgãos Gestores de Mão de

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obra (Ogmos), nos quais permanecem apenas os problemas relativos ao passivo de multas;

c. definiu posicionamento sobre os conflitos entre a Lei nº 12.815 e a Convenção 137: i) pretende escolher caminhos (administrativos ou jurídicos) para debater os conflitos existentes; ii) considera a 137 como a espinha dorsal das relações trabalhistas no porto; e iii) estuda se as providências serão de caráter administrativo ou jurídico;

d. decidiu abraçar causas de operadores portuários cujo foco esteja fora das relações trabalhistas;

e. defenderá os projetos de aprofundamento dos canais e berços de atracação dos portos de Santos e Paranaguá para permitir tráfego de navios com 17 metros de calado; e

f. ressaltou que terminais privados podem integrar a Fenop.

7) A ABTP destacou o reconhecimento pelo Grupo Tripartite, com apoio do representante da OIT, de que a Lei nº 12.815:

a. atravessa a Convenção 137; e

b. a exclusividade nela prevista é relativa.

8) A AEB propôs a realização de reunião prévia da bancada empresarial dois dias antes das reuniões no MTE.

9) A Diretoria Executiva da Comissão Portos apresentou a minuta da Cartilha do CAP adaptada à nova legislação (Lei nº 12.815 e Decreto nº 8.033) para ser discutida e receber as contribuições dos associados.

Em sequência, o vice-presidente da Comissão Portos realizou apresentação com o tema Evolução do Comércio

Exterior Brasileiro e o Setor Portuário, a seguir

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O cenário não é favorável à expansão do comércio exterior, em relação tanto a exportações como a importações. Na teoria, o câmbio bruto (conversão real X US dólar) é favorável às exportações, mas o câmbio líquido (conversão real X moedas dos principais concorrentes: Brics, União Europeia e Turquia) é desfavorável ao País, devido à elevação de custos observada internamente. Como exemplo, o Brasil aumentou o custo de seguro nas exportações para a América do Sul, ao elevar de 1 para 4 o nível de risco do CCR, que representava uma vantagem para o Brasil, medida que tinha sido anunciada em 2004 pelo então secretário do Tesouro, Joaquim Levy.

1) Distribuição das exportações brasileiras:

a. 60% das exportações do Brasil são representadas por commodities, produtos sobre os quais não temos qualquer controle de preços e muito menos de quantidade;

b. 40% são produtos manufaturados, que dependem de iniciativas do Brasil e teoricamente podem se beneficiar com a desvalorização do real, e que têm a seguinte destinação:

- 20% para países da América do Sul, que são exportadores de commodities e cuja receita está em queda, provocando redução de suas importações;

- 10% destinam-se à Europa e à China, porém a desvalorização do euro e do yuan elevou o custo de importação desses países e aumentou a concorrência em terceiros mercados; e

- 10% vão para os Estados Unidos (EUA), maior importador mundial de manufaturados e única esperança de aumento das exportações brasileiras.

2) O aumento consistente do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e o baixo crescimento do comércio mundial fazem com que cresça a concorrência internacional no mercado norte-americano.

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3) Queda esperada de US$ 120 bilhões na corrente de comércio (deve passar de US$ 500 bilhões, em 2014, para US$ 380 bilhões em 2015).

4) Depreciação do real deve induzir retomada da substituição de importações com reflexos diretos na produção industrial, que poderá ser beneficiada também pela cotação do real em alguns mercados estrangeiros.

5) Até agosto de 2015, há registros de queda de 50% nos preços e de aumento de 7% na quantidade de minério exportada, bem como uma impressionante queda de 82% na importação de petróleo. Nossas três principais commodities de exportação - soja, petróleo e minérios - apresentam queda nos preços e aumento nas quantidades, mas, mesmo assim, a expectativa da ABTP é que o movimento total alcance um bilhão de toneladas em 2015.

Evolução e tendências na navegação marítima:

1) Queda na movimentação de contêineres vazios.

2)Crescimento de 6% na movimentação de contêineres cheios.

3)Operações de transbordo crescem de 6% a 7%, e a tendência é de aumento.

4) No cenário global, a movimentação de contêineres deve apresentar queda de 1,2%.

5) Atualmente, estamos na 6a geração de navios porta- contêineres; a 7a geração já está saindo dos estaleiros e a 8a geração já está sendo estudada.

6) Os grandes armadores pretendem começar a trazer navios com 366 metros de comprimento. Portanto, os problemas de atracação e dragagem não se restringem a Santos e Paranaguá, pois os navios grandes vão chegar a partir do próximo ano.

7. O movimento Santos 17 quer determinar qual é o limite do porto em termos de profundidade e largura do canal de acesso.

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Reforma Ministerial/Permanência da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR):

1) ABTP enviou carta defendendo a manutenção do estado atual da SEP/PR, com aumento da representação empresarial.

2) Ressaltou-se que a Comissão Portos é o fórum mais indicado para manifestação de pleitos do setor empresarial, na medida em que preserva as entidades, especialmente os associados das entidades, de possíveis retaliações por parte do governo.

3) Dadas as peculiaridades do setor portuário, a atual estrutura da SEP/PR parece ser a mais adequada para manter a interlocução com o setor portuário.

4) O CentroNave considera necessária a manutenção da SEP/PR e recomenda citar motivação técnica para que seja possível manter a interlocução com o setor.

5) A Abratec lembrou que a autonomia decisória é indispensável para o bom exercício da função de Poder Concedente, prevista na nova legislação. O grande risco é vir algo que não se conhece, em lugar do que já se conhecia.

6) Manifestação da Comissão Portos:

A CNC manifestou-se, a princípio, contrária à manutenção da SEP/PR no atual modelo, sugerindo que a Secretaria possa ser parte integrante do Ministério dos Transportes. A entidade se manifestou contrária também ao endereçamento de carta à Presidência da República solicitando a permanência da SEP na estrutura do governo.

Decisão: Como não houve unanimidade de posições a favor da manutenção da SEP/PR, os representantes das entidades decidiram, por maioria, que a Comissão Portos envie carta à Presidência da República solicitando "a manutenção de uma estrutura que permita a autonomia

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decisória necessária à importância do setor". As entidades associadas foram liberadas para fazer também manifestações individuais às autoridades, em seu próprio nome, nos termos que considerarem mais adequados.

Reporto:

O Syndarma informou que o relatório da Medida Provisória (MP)675 acolheu a renovação do Reporto.

A ABTP alertou que as MPs não podem acolher novos temas e que todos os regimes especiais estão em risco. A senadora Gleisi Hoffmann, como relatora da Comissão Mista que examina a MP 675, incluiu a renovação do Reporto até 2020. O roteiro de exame/aprovação pelo Congresso é: Comissão Mista, Plenário da Câmara e Senado.

Já foi solicitada audiência da Comissão Portos com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio do senador Armando Monteiro.

Decisão: Os representantes das entidades decidiram, por unanimidade, que deverá ser enviada aos ministros da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil cópia da carta encaminhada ao MDIC.

Espelho d'Água:

A ABTP informou que será realizada, no Senado Federal, audiência pública sobre a matéria na Comissão de Infraestrutura. Foram convidados SEP/PR, ABTP, ATP, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Secretaria do Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MPOG).

Praticagem:

O CentroNave espera que a nova Diretoria de Portos e Costa (DPC) venha a ter papel fundamental nas questões referentes à praticagem e ao ensino profissional

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marítimo. A entidade ficou de fornecer listagem com os principais problemas a serem discutidos com a Marinha.

A ATP defende que se aumente a qualidade dos serviços, sendo preservada a autonomia dada aos comandantes para conduzir seus navios em portos de visita frequente, como permite a legislação atual.

Projeto de Lei (PL) 2.343, de 2015:

O Syndarma alertou para a tramitação com urgência constitucional desse PL, que está na Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo (Creden), na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL recebeu sete emendas originárias do Syndarma, figurando entre elas:

- Exclusão dos marítimos para cálculo da quota de pessoas com deficiência na empresa;

- Desvinculação de recursos orçamentários; e

- Os currículos dos cursos não passam mais pela aprovação do Conselho Consultivo do Fundo do Ensino Profissional Marítimo.

Sobre o assunto, a Fenop alertou para o fato de que o treinamento da mão de obra portuária, hoje, é realizado pelos Ogmos, mas 2,5% do montante da mão de obra (folha de pagamento) continua indo para a Marinha.

Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade):

A AEB informou que o Cade abriu processo contra os bancos estrangeiros devido à manipulação do câmbio e às perdas do setor exportador brasileiro.

Referências

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