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Matheus Santos Marques* Jackson Fernando Gomes **

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA

DISFUNÇÃO ERÉTIL POR PACIENTES

ATENDIDOS EM UMA DROGARIA DO

BAIRRO BRASIL EM VITÓRIA DA

CONQUISTA, BAHIA.

Matheus Santos Marques* Jackson Fernando Gomes **

RESUMO

A disfunção erétil é a incapacidade de obter ou manter uma ereção para que ocorra uma relação sexual satisfatória. É considerado um importante problema de saúde na atualidade, atingindo uma parcela significativa de indivíduos, sendo considerada uma patologia multifatorial. O tratamento oral é hoje o mais utilizado com administração de medicamentos que atuam na inibição da enzima fosfodiesterase-5 (iPDE-5). As principais drogas utilizadas e aprovadas são o sildenafila, vardenafila, tadalafila e lodenafila, todos com pequenas diferenças em relação a biodisponibilidade e meia-vida. O sildenafila tornou-se um dos fármacos mais prescritos e comercializados. Pesquisas recentes indicam que este medicamento é cada vez mais usado com a intenção de realçar o desempenho sexual entre homens sem indicação médica, especialmente entre indivíduos jovens. Acredita-se que a associação desta medicação com bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas pode gerar um comportamento sexual de risco, expondo o usuário a doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o perfil dos usuários de sildenafila entre jovens e adultos residentes no Bairro Brasil, em Vitória da Conquista, Bahia. Setenta e oito (78) indivíduos foram entrevistados, dos quais 61,54% tinham idades entre 18 e 40 anos, 50% dos participantes são hipertensos, 39,74% são fumantes, 88% não apresentaram prescrição médica. Cefaleia foi a principal reação adversa com 39,74% dos casos. Conclui-se que a presença do profissional farmacêutico é de suma importância na dispensação, para a orientação do uso correto e esclarecimento dos possíveis riscos desta medicação, bem como a atuação da vigilância sanitária na inibição do consumo sem prescrição médica.

Palavras-chave: disfunção erétil, inibidores

fosfodiesterase-5, sildenafila, hipertensão, bebidas alcoólicas.

*Possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal da Bahia (2000) e especialização em Saúde Pública com complementação em Magistério Superior. **Possui graduação em Farmácia pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR (2016). Re la to s de p es qu is a

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INTRODUÇÃO

A disfunção erétil pode ser classificada por causas orgânicas, psicológica ou associação das duas. É considerada como a incapacidade persistente de ter ou manter uma ereção peniana apropriada que permita uma relação sexual satisfatória (Barbosa, 2012). Para a compreensão dos

mecanismos bioquímicos,

neurovasculares e psicológicos da ereção peniana é importante destacar as alterações fisiológicas como a causa principal, o que contraria as afirmações de Master & Johnson na década de 1960, que apontavam como as principais causas, as psicológicas (Freitas et

al.,2008).

Uma revolução no tratamento da disfunção erétil foi marcada com o surgimento das drogas orais. Esta terapia substituiu as cirurgias para a aplicação de prótese peniana e a auto-injeção de substâncias vasodilatadoras que, embora, desconfortáveis para os pacientes eram as poucas opções

terapêuticas existentes. A

farmacoterapia oral é o principal método de tratamento, sendo o citrato de sildenafila a primeira droga da família

dos inibidores da enzima

fosfodiesterase-5 (iPDE) é o fármaco mais utilizado, o qual tem possibilitado que milhares de homens em todo o

mundo tenham relações sexuais satisfatórias (Glina, 2002).

Estudos realizados no Brasil mostraram que a disfunção erétil acomete 45.1% dos homens em algum grau. Porém, com o avanço da idade, atinge um número cada vez maior e

consequentemente manifesta

agravamento em sua patologia (Barbosa et al, 2012).

A ereção peniana é um evento neurovascular reflexo, sujeito a alterações pelo sistema nervoso central e fatores endócrinos. A mente é que percebe uma experiência sexual satisfatória, sendo subjetiva e modificada através de processos conscientes e inconscientes. A ereção também é influenciada pelas percepções do homem, de suas necessidades de parceiros e expectativas. Assim, a condição erétil do pênis é essencialmente um reflexo espinhal que pode ter início por impulsos aferentes do pênis, como também por estímulos visuais, olfativos e imaginários como resultado final de uma integração complexa de sinais (CIRINO et al, 2006).

Durante o estímulo sexual, ocorre a liberação fisiológica de óxido nítrico no corpo cavernoso do pênis, o qual ativa a enzima guanilatociclase (GMPc), atuando como gatilho para o

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relaxamento do músculo liso. O aumento do fluxo sanguíneo é facilitado por esta cascata bioquímica que produz a ereção peniana. A enzima fosfodiesterase-5 (FDE-5) é responsável pela degradação do GMPc ((FREITAS, 2008). O sildenafila atua na inibição da PDE-5, em conjunto com a GMPc, auxiliando na ereção e aumentando a sua duração (FRANCIS et al,2010).

A disfunção erétil pode ser acarretada por fatores de risco, tais como a diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, doença vascular periférica, hipercolesterolemia, baixos níveis de lipoproteínas de alta densidade, hiperlipidemia, uso de drogas, fármacos em uso crônico, doenças neurológicas, alcoolismo, tabagismo, insuficiência renal, infarto do miocárdio, neoplasias, obesidade, hipoandrogenismo (Rodrigues, et al, 2010).

Entre os fatores psicossomais, estudos defendem que determinantes temperamentais, tendo como exemplo, personalidade introvertida, ansiosa e antissocial, traumas ou abusos sexuais precoces, conflitos na identidade sexual, conceitos religiosos e falta de educação sexual. Podendo atribuir ainda, as expectativas negativas relativas ao desempenho sexual. Além dos aspectos pessoais, um relacionamento difícil e

falta de comunicação com a parceira podem estar relacionado com a disfunção erétil (Dean et al, 2006).

O tratamento farmacológico da disfunção erétil tem eficácia na melhora da qualidade de vida do indivíduo, buscando resultados com menor número possível de alterações biológicas durante a terapia. Sabe-se que a prática de exercícios físicos pode reduzir a probabilidade da ocorrência de disfunção erétil, uma vez que melhora a saúde cardiovascular do paciente (SOUZA, et al., 2011).

Estudos revelam que o uso de iPDE-5 pode causar efeitos colaterais como taquicardia, cefaleia, rubor facial, alteração visual, congestão nasal e indigestão (Freitas, 2008). Além disso, há contraindicação na diabetes mellitus grave, no uso concomitante com derivados de nitratos, na neuropatia óptica sistêmica anterior não arterítica e em casos de deformações anatômicas ou com patologias que possa predispor ao priapismo como a anemia falciforme.

Acredita-se que o uso deste medicamento, sem orientação médica adequada, oferece riscos à saúde. Além dos efeitos adversos com pequena gravidade, vários relatos de casos têm mostrado complicações relevantes, associadas ao uso deste

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fármaco, algumas de alta letalidade como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (May, 2007, Alpsan, 2008). Além das evidências existentes que o uso do sildenafila pode gerar dependência psicológica, causando a diminuição de confiança, quando não se faz uso do medicamento para obter uma ereção (Souza, 2008).

É recomendável que se faça uma avaliação clínica para a investigação das causas subjacentes, antes de iniciar um tratamento com medicamentos e, com isso selecionar para cada paciente, a terapia apropriada (Freitas 2013).

Por ser uma doença desenvolvida por diversos fatores, é necessária que o tratamento deva intervir em vários aspectos, e, sobretudo, a cada doente em particular uma orientação específica deve ser aplicada, assim como a participação da parceira na escolha da melhor opção para a terapêutica. Além disso, existe a necessidade da intervenção e modificação do estilo de vida do indivíduo e aconselhamentos sexuais, recomendações quanto ao uso do álcool e do fumo, a importância destes não só com os riscos cardiovasculares, mas para a saúde em geral. Com o tratamento da DE, as doenças como diabetes, hipertensão arterial e outras que estão associadas a esta patologia, terão uma oportunidade

de serem controladas. Embora esse controle seja essencial, nem sempre é suficiente para eliminar a disfunção erétil (Barreira (2013).

METODOLOGIA

No presente estudo, realizou-se pesquisa de campo entre jovens maiores e adultos do gênero masculino residentes no Bairro Brasil na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, com o intuito de avaliar o perfil dos usuários de sildenafila. Participaram 78 indivíduos, todos clientes de uma determinada Drogaria do Bairro, que concordaram e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), respondendo um questionário com perguntas fechadas (anexo I), com relação a idade, estado civil, frequência de uso, reações apresentadas, orientações de uso, hábitos, etc. Os entrevistados foram abordados no ato da compra do medicamento e em ambiente restrito preencheram o questionário. O Bairro Brasil é um dos principais desta cidade, e foi escolhido devido à grande diversidade da sua população, seja ela econômica, cultural, religiosa.

Os dados coletados do presente estudo foram analisados através da planilha do Microsoft Excel® para

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posterior avaliação dos resultados e discussão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram entrevistados 78

indivíduos, dos quais, 28 (35.9%) tinham idades entre 31 a 40 anos, 20 (25.64%) tinham entre 18 a 30 anos, 16 (20.5%) tinham entre 41 a 50, 14 (17,96%) tinham mais de 51 anos. Concluindo que o maior percentual de usuários de

sildenafila encontra-se entre indivíduos com idades entre 31 e 40 anos, quando se compara com outras faixas etárias avaliadas. Quanto ao estado civil, 42 (53.85%) dos participantes são casados, 36 (46,15%) são solteiros, dos quais (79.5%), disseram ter parceira (o) fixo. Estes dados estão de acordo com pesquisa realizada por Barreia (2014), na qual contata que os principais usuários de sildenafila são jovens sem indicação clínica.

FIGURA 1 – Faixa etária dos usuários de sildenafila entre os consumidores do Bairro Brasil, Vitória da Conquista, 2016.

Ao serem questionados com qual orientação fazem uso do sildenafila, uma parcela significativa de 32 pessoas (41%) respondem por indicação de um amigo, 22 (28.2%), por conta própria, 16 (20.5%) pelo balconista, apenas 8 (10.2%) com

prescrição médica. Segundo

Limberger (2005), a aquisição de medicamentos sem prescrição médica

tem sido uma prática comum em todo país, ainda que este medicamento apresente uma tarja vermelha de venda com apresentação da receita médica; o livre acesso induz à automedicação, com possibilidades de sérios danos à saúde do consumidor.

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Figura 2 - Principais fontes de indicação / prescrição para o uso de sildenafila, recebidas pelos consumidores do Bairro Brasil em Vitória da Conquista, 2016.

Entre os motivos que levaram os entrevistados a fazerem uso desta

medicação, destacaram-se a

insegurança e o uso recreativo com 23 (29.49%) afirmativas para cada item, o que somados atingem 58.98% dos indivíduos, ficando a disfunção erétil, principal indicação do medicamento em segundo lugar com apenas 19 pessoas (24.36%). Estes dados

concordam com resultados

observados por Costa et al (2014) que ao realizar estudo semelhante em Pindamonhangaba, São Paulo, encontrou índices parecidos. Este fato sugere a ocorrência do uso indevido de sildenafila por consumidores sem indicação clínica. Além disso, dos 58.98% que usam por motivos diferentes da disfunção erétil, 39.74% associam bebidas alcoólicas com o medicamento. A ingestão com álcool

aumenta significativamente a sua biodisponibilidade (Arq.Bras.Cardiol, 2010).

Por inibir de forma parcial, enzimas fosfodiesterase diferentes da PED-5, o sildenafila pode causar algumas reações em órgãos ou tecidos do organismo, além da musculatura peniana, causando reações adversas. Entre os entrevistados, 31 pessoas (39.74%) relataram cefaléia, 23 (29.49%), rubor facial, 21 (26.9%) palpitação. Do total de participantes, 32 (42,3%) alagaram que apresentaram mais de uma reação adversa com o medicamento. Em pesquisa realizada por Freitas et

al., (2008), também constataram-se

como principais reações adversas a cefaleia e o rubor facial.

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Figura 3 – Principais reações relatadas pelos usuários de sildenafila do Bairro Brasil em Vitória da Conquista, 2016.

A frequência de uso do sildenafila varia conforme o motivo pelo qual o medicamento é utilizado. Mais da metade dos portadores de disfunção erétil (55%) costumam tomar três comprimidos de 50mg,

enquanto que 45% usam de 1 a 2 mensalmente.

Figura 4 – Frequência mensal de uso de sildenafila entre os consumidores do Bairro Brasil, Vitória da Conquista, 2016.

Entre os problemas de saúde apresentados pelos entrevistados, a de maior prevalência foram hipertensão arterial com 39 (50%) indivíduos, seguida por diabetes

mellitus 17 (21,79%), obesidade com 12 (15,38%) e colesterol elevado com 10 (12,8%). Estes dados estão de acordo com estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Hipertensão

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(2007), os quais afirmam que doenças vasculares incluindo hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, aterosclerose, bem como o hábito de fumar e a idade avançada, podem interferir no processo da ereção.

Figura 5 - Principais patologias observadas entre os usuários de sildenafila no tratamento da disfunção erétil no Bairro Brasil em Vitória da Conquista, Ba – Brasil, 2016.

Entre os clientes que participaram da pesquisa como consumidores de sildenafila, 31 (39,74%) são fumantes, dos quais, 16 (51,61%) pessoas relataram presença de disfunção erétil. Enquanto que, entre os não fumantes 47 (60,26%), em apenas 3 (6,25%) indivíduos foi observado caso de disfunção erétil. Este resultado corrobora com estudo sobre a disfunção erétil realizado por Ferreira (2009), em que sugere o tabagismo como uma das principais causas da disfunção erétil.

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Figura 6 - Prevalência da disfunção erétil entre fumantes e não fumantes, consumidores de sildenafila do bairro Brasil, Vitória da Conquista, 2016.

A dosagem recomendada para o uso de sildenafila no tratamento da disfunção erétil é de 50mg, com possível elevação da concentração para 100mg em casos específicos. No entanto, 24 pessoas (19,23%) entre os entrevistados afirmaram terem usado mais de 1 comprimido de 50mg de uma só vez, sem orientação médica. Nascimento et al. (2008), em pesquisa sobre a frequência de uso de inibidores de fosfodiesterase-5 por estudantes universitários em São Paulo (SP), relata que 16,5% dos estudantes utilizavam sildenafila mensalmente. A pesquisa constatou que 62 (79,48%) dos usuários não se interessam pela leitura da bula, concordando com estudo realizado por Rigotto et al. (2016), sobre importância das orientações expressas para uso correto do medicamento e os riscos de superdose

Dentre os usuários participantes da pesquisa, 43 (55,13%) não fazem uso de preservativos em suas relações quando usam sildenafila. Este é um dado preocupante, pois, segundo Sakaguchi et al. (2015), o prolongamento da vida sexual somado a praticas inseguras, tem refletido na possibilidade de ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) principalmente em idosos.

Conclusão

A partir dos dados observados neste estudo, pode-se avaliar que os usuários de sildenafila do Bairro Brasil são casados ou tem parceira fixa e que os principais motivos que os levam ao uso deste medicamento é a insegurança ou por razões recreativas. A maioria dos indivíduos tem entre 30 e 50 anos de idade, e a hipertensão

31 47 16 3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Fumantes (39,74 % ) Não fumantes (60,26 % ) Sem DE Com DE

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arterial foi a patologia de maior prevalência entre eles, atingindo 50% dos participantes. Do mesmo modo, a cefaleia e o rubor facial estão entre as principais reações adversas. A falta de informação é um motivo preocupante, pois, os entrevistados não costumam seguir as instruções contidas na bula do medicamento.

Sabe-se que a venda deste medicamento deve ser realizada mediante apresentação de prescrição médica. No entanto, apenas 10,25% dos usuários foram orientados por um médico, deixando claro a prática da automedicação, expondo os indivíduos, principalmente os idosos, a efeitos colaterais e interações potencialmente perigosas e desnecessárias.

Fica evidente que a venda de sildenafila tem ocorrido de forma incorreta, sem prescrição ou orientação de um profissional de saúde. Isso mostra a importância do profissional farmacêutico na intervenção do uso indiscriminado deste medicamento, na orientação ao usuário quanto aos possíveis riscos à saúde, quando usado de forma indevida e as interações medicamentosas que podem potencializar o seu efeito. Quanto aos órgãos de vigilância cabe uma atuação melhorada na exigência da presença do farmacêutico para que o uso indiscriminado de medicamentos seja evitado.

EVALUATION OF THE PROFILE OF SILDENAFILA USERS IN THE PHARMACOLOGICAL TREATMENT OF ERECTILE DYSFUNCTION BY PATIENTS CARRIED OUT IN A DRUG IN BAIRRO BRASIL IN VITÓRIA DA

CONQUISTA, BAHIA. ABSTRAT

Erectile dysfunction is the inability to achieve or maintain an erection to occur a satisfactory sexual intercourse. It is considered a major health problem today, reaching a significant number of individuals, and is considered a multifactorial disease. Oral treatment is now the most used with medications that act by inhibiting phosphodiesterase-5 enzyme (IPDE-5). The main drugs used and approved are sildenafil, vardenafil, tadalafil and lodenafil, all with small differences in the bioavailability and half-life. The sildenafil has become one of the most prescribed and marketed drugs. Recent research indicates that this drug is increasingly used with the intention to enhance sexual performance among men without medical indication, especially among young people. It is believed that the combination of this medication with alcohol or illicit drugs can generate a risky sexual behavior, exposing the user to sexually transmitted diseases. The aim of this study was to evaluate the profile of sildenafil users among young people and adults living in the neighborhood Brazil, in

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Vitória da Conquista, Bahia. Seventy-eight (78) subjects were interviewed, of which 61.54% had between 18 and 40 years, 50% of participants are hypertensive, 39.74% are smokers, 88% had no prescription. Headache was the main adverse reaction with 39.74% of cases. We conclude that the presence of the pharmacist is of paramount importance in the dispensation for the guidance of the correct use and clarification of the possible risks of this medication, as well as health surveillance in the inhibition of non-prescription use.

Keywords: erectile dysfunction, phosphodiesterase-5 inhibitors, sildenafil,

hypertension, alcohol.

Artigo recebido em 17/07/2017 e aceito para publicação em 05/06/2018. REFERENCIAS

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