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Caracteriza-se a venda de mercadoria

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Boletim IOB

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 DF 1

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Venda para entrega futura

1. INTRODUÇÃO

No dia-a-dia das empresas comerciais e industriais, existem situações em que se faz necessária a emissão antecipada de nota fi scal para acobertar vendas de mer-cadorias que somente serão entregues ao comprador em momento futuro.

Nessas hipóteses, ocorre a chamada “operação de venda para entrega futura”.

Neste texto, trataremos dos procedimentos espe-ciais previstos na legislação do IPI para essas opera-ções, tais como o momento de emissão dos documentos fi scais e exemplos de escrituração fi scal.

2. CARACTERIZAÇÃO DA VENDA PARA ENTREGA FUTURA

Caracteriza-se a venda de mer-cadoria para entrega futura como a operação em que a venda ocorre em uma data, e a efetiva saída da mercadoria, em etapa posterior.

Note-se que a emissão de nota fi s-cal para documentar o faturamento da

ven-da realizaven-da antes ven-da entrega física do produto, bem ou mercadoria ao comprador é uma liberalidade do vendedor. O pagamento antecipado não caracteriza em si fato gerador do IPI.

Assim, para efetuar uma venda para entrega futura, o vendedor poderá optar por um dos seguintes proce-dimentos:

a) documentar o faturamento mediante recibo. Nes-ta hipótese deverá emitir noNes-ta fi scal de venda so-mente no momento da saída física da mercado-ria ou bem, com o destaque do IPI, se incidente na operação;

b) emitir nota fi scal de simples faturamento em um primeiro momento e nova nota fi scal no momen-to da saída do bem, com o destaque do IPI de-vido;

c) antecipar a incidência do IPI na primeira nota fi s-cal emitida e, no momento da emissão da nota fi scal de saída do produto, fazer os ajustes de-correntes de eventual redução ou majoração da alíquota do IPI levada em conta na antecipação do seu pagamento.

3. EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SIMPLES FATURAMENTO

A legislação do IPI faculta a emissão da nota fi scal de simples faturamento na venda da mercadoria, a qual se tornará obrigatória se houver, desde logo, cobrança do imposto.

Nesse caso, se houver emissão de nota fi scal de simples faturamento com lançamento antecipado, o ven-dedor deverá emitir, por ocasião da efetiva saída do

pro-duto, nova nota fi scal:

a) sem lançamento do imposto (o que já ocorreu na emissão para simples faturamento) ou com lançamento

complementar, no caso de ocor-rer majoração de alíquota no pe-ríodo compreendido entre as da-tas da venda e da efetiva entrega do produto;

b) com indicação da diferença do im-posto resultante de eventual redução de alí-quota, ocorrida entre a data da emissão do do-cumento fi scal relativo ao simples faturamento e o referente à saída efetiva do produto;

c) com declaração do número, da série (se houver) e da data da nota fi scal originária, bem como da nota fi scal expedida pelo comprador ao desti-natário da mercadoria, se este não for o próprio comprador e, ainda, o valor do imposto destaca-do nas notas fi scais.

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002,

art. 333, VII, § 3o, e art. 336) 3.1 Transporte das mercadorias

O transporte das mercadorias deverá ser acoberta-do pela nota fi scal relativa à sua efetiva saída.

(RIPI/2002, art. 333, § 3o)

Caracteriza-se a venda de mercadoria para entrega futura como a operação em que a venda ocorre em uma data,

e a efetiva saída da mercadoria, em etapa posterior

Federal

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(2)

2 DF Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 - Boletim IOB

3.2 Crédito do IPI

No caso de produto adquirido mediante venda para entrega futura, o crédito do IPI somente poderá ser escri-turado na efetiva entrada do produto no estabelecimento industrial ou a ele equiparado, à vista da nota fi scal que o acompanhar.

Nessa hipótese, o crédito a ser aproveitado será aquele lançado na nota fi scal de faturamento antecipa-do, pois, como mencionaantecipa-do, alterou-se apenas o mo-mento da efetivação do crédito.

Assim, deverá ser observado que, nas referidas ope-rações, o contribuinte vendedor tem a possibilidade de:

a) não emitir nota fi scal de simples faturamento (caso em que o documento fi scal será emitido apenas na efetiva saída do produto);

b) emitir nota fi scal sem lançamento do IPI (o que implicará o lançamento desse imposto na nota fi scal de saída efetiva);

c) emitir nota fi scal com lançamento do IPI (hipóte-se em que o crédito somente poderá (hipóte-ser apro-priado, pelo adquirente, por ocasião da entrada efetiva do produto).

Note-se que, se houver redução da alíquota entre as datas da venda e da efetiva entrega do produto, o ven-dedor poderá aproveitar o crédito relativo à diferença, diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, no item “005 - Outros Créditos”, com anotação do motivo que deu origem ao lançamento, na coluna “Observações”.

(RIPI/2002, art. 178, II, e art.190, § 2o)

4. EXEMPLO DE EMISSÃO DE NOTA FISCAL

Vamos supor que a empresa “BBB” tenha adquirido da empresa “AAA”, ambos os estabelecimentos localiza-dos no Estado de São Paulo, 35 assentos estofalocaliza-dos, no valor unitário de R$ 1.090,00.

4.1 Nota fiscal de simples faturamento

NOTA FISCAL Nº 000.234

 SAÍDA ENTRADA AAA Ind. e Com. Ltda.

Av. XXX, 150 São Paulo - SP - Centro CEP 00.000-000 (0XX11) 1111-2222 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Simples faturamento - Venda para entrega futura CFOP 5.922

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL BBB Comercial Ltda. CNPJ 00.000.000/0000-00 DATA DA EMISSÃO 20.11.2007 ENDEREÇO Rua YYY, 1000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00.000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX (0XX11) 2222-3333 UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 000.000.000 HORA DA SAÍDA FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CL. FISC. SITUAÇÃO TRIBUTARIA UNI- DADE

QUAN-TIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

Assento estofado 1 090 Un. 35 1.090,00 38.150,00 - 10% 3.815,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 38.150,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI

3.815,00

VALOR TOTAL DA NOTA 41.965,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ 1 EMITENTE

Remetente 2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UFINSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS Classificação fiscal NCM: (1) 9401.61.00

Nota fiscal emitida para simples faturamento O ICMS será destacado na nota fiscal de saída Sem valor para acompanhar o produto

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.253

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.234

00.00.00

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(3)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 DF 3

4.2 Escrituração da nota fiscal de simples faturamento 4.2.1 Pelo emitente

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data 2007

CODIFICAÇÃO

Operações com débito do imposto Espécie Série e

subsérie Números

Dia Mês VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal Base de cálculo Alí-quota Imposto debitado NF 000.234 20 11 5.922

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não tributadas Outras OBSERVAÇÕES 38 150 00 3 815 00 Simples faturamento 4.2.2 Pelo adquirente

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL PROCE-

DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2007 Data 2007 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub- série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

20 11 NF 000.234 20 11 AAA Ind. e Com. Ltda. SP 1.922

ENTRADAS

ICMS - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto

Base de cálculo Alí-quota Imposto creditado Isentas ou não tributadas Outras OBSERVAÇÕES

Simples faturamento - IPI: R$ 3.815,00

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(4)

4 DF Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 - Boletim IOB

4.3 Nota fiscal na efetiva saída da mercadoria

NOTA FISCAL Nº 000.298

 SAÍDA ENTRADA

AAA Ind. e Com. Ltda. Av. XXX, 150 São Paulo - SP - Centro CEP 00.000-000 (0XX11) 1111-2222 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO Remessa - Entrega futura

CFOP 5.116

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL BBB Comercial Ltda. CNPJ 00.000.000/0000-00 DATA DA EMISSÃO 30.11.2007 ENDEREÇO Rua YYY, 1000 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 00.000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 30.11.2007 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX (0XX11) 2222-3333 UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 000.000.000 HORA DA SAÍDA 12h00 FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CL. FISC. SITUAÇÃO TRIBUTARIA UNI-DADE QUAN-TIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI

Assento estofado 1 000 Un. 35 1.090,00 38.150,00 12% - -

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS 38.150,00

VALOR DO ICMS 4.578,00

BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 38.150,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

41.965,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ

1 EMITENTE

Remetente 2 DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Classificação fiscal NCM: (1) 9401.61.00

Nota fiscal de simples faturamento nº 000.234, de 20.11.2007, na qual foi lançado o IPI no valor de R$ 3.815,00.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

000.315

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 000.298

00.00.00

* Importante

A título de sugestão, o “valor do IPI” indicado no documento no quadro “Dados Adicionais”, campo “Informações Complementares”, nos termos do art. 333, § 3o, III, do RIPI/2002, foi somado ao “valor total dos produtos”, resultando neste valor (valor total da nota). Ressaltamos que a legislação não determina a forma de emissão do documento, podendo ser entendido também que o referido valor não deva ser somado.

Não há lançamento do IPI nesta NF; o seu lançamento já ocorreu na NF de simples faturamento abicdfct_20870_27.ind 4 abicdfct_20870_27.ind 4 22/11/2007 09:26:4822/11/2007 09:26:48

(5)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 DF 5

4.4 Escrituração da nota fiscal de efetiva saída 4.4.1 Pelo emitente

REGISTRO

DOCUMENTO FISCAL ICMS - VALORES

Data 2007

CODIFICAÇÃO

Operações com débito do imposto Espécie Série e

subsérie Números

Mês Ano

VALOR CONTÁBIL

Contábil Fiscal Base de cálculo Alí-quota Imposto debitado NF 000.298 30 11 38 150 00 5.116 38 150 00 12% 4 578 00

DE SAÍDAS

FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações sem débito do imposto Operações com débito do imposto Operações sem débito do imposto Isentas ou não Tributadas Outras Base de cálculo Imposto debitado Isentas ou não Tributadas Outras OBSERVAÇÕES IPI no valor de R$ 3.815,00,

lançado na NF de simples fatura-

mento nº 000.234, de 20.11.2007

4.4.2 Pelo adquirente

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL

PROCE-DÊNCIA DATA DA ENTRADA 2007 Data 2007 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e Sub- série Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federa-ção VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal

30 11 NF 000.298 30 11 AAA Ind. e Com. Ltda. SP 38 150 00 1.117

ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto

Base de cálculo Alí-quota Imposto creditado Isentas ou não tributadas Outras OBSERVAÇÕES

38 150 00 12% 4 578 00 IPI no valor de R$ 3.815,00 lançado na NF de simples faturamento nº 000.234, de

20.11.2007

p

5. DESFAZIMENTO DA VENDA

Na eventual hipótese de desfazimento da venda antes da saída dos produtos, o vendedor poderá creditar-se do IPI lançado na nota fi scal de faturamento antecipado. O mencionado lançamento, a nosso ver, será feito diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, no item “004 - Estorno de débitos”, com anotação do motivo que deu origem ao lançamento, na coluna “Observações”.



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(6)

6 DF Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 - Boletim IOB

ICMS - Guia para Liberação de

Mercadoria Estrangeira sem

Comprovação do Recolhimento do

Imposto

1. INTRODUÇÃO

Na operação de importação de mercadorias, ocorre, no desembaraço aduaneiro, o fato gerador do imposto que deve ser pago nesse momento. Com isso, a merca-doria é nacionalizada e é realizado o procedimento adu-aneiro para sua liberação.

Entretanto, há hipóteses em que a operação é amparada por benefício fi scal previsto na legislação estadual. Dessa forma, no caso de importação de mercadoria ou bem sem o pagamento do imposto, por estar amparada por diferimento, não-incidência, compensação com saldo credor, regime especial, decisão judicial ou qualquer outro motivo, deverá ser emitido o documento de desoneração, por ocasião do despacho aduaneiro, assunto de que trataremos nesta matéria.

2. GUIA PARA LIBERAÇÃO DE MERCADORIA ESTRANGEIRA SEM COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Para a realização do processo de desembaraço da mercadoria im-portada desonerada do ICMS ou com diferimento do pagamento do imposto, o

contribuinte deverá emitir a Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Re-colhimento do ICMS (GLME), cujo modelo consta no RICMS-DF/1997, Anexo V, Documento 58, a ser preen-chida de acordo com as instruções contidas na legisla-ção. Essa guia é imprescindível para que o importador possa liberar a mercadoria importada nessa condição.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A)

3. HIPÓTESES PARA A UTILIZAÇÃO DA GUIA

A GLME deverá ser utilizada nas seguintes situa-ções:

a) por ocasião do despacho para consumo de mer-cadorias ou bens importados do exterior;

b) no momento da liberação de mercadorias ou bens importados e apreendidos arrematados em leilões;

c) no momento da liberação de mercadorias ou bens importados e apreendidos adquiridos em licitação promovida pelo Poder Público.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, I a III)

4. EXIGÊNCIA DO VISTO FISCAL

A Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS é exigida do contribuinte e deve conter, no campo próprio, o visto do Fisco conforme as situações a seguir:

a) caso o despacho aduaneiro ocorra no território do Distrito Federal, o Fisco aporá o visto no cam-po próprio da guia, sendo esta condição indis-pensável, em qualquer caso, para liberação da mercadoria ou bem importado;

b) na hipótese de não-exigência do imposto de-corrente de benefício fi scal, o visto de que tra-ta a letra “a” anterior somente será aposto se houver o correspondente convênio que conce-deu o benefício, com a respectiva indicação na guia;

c) caso o despacho se verifi que fora do território do Distrito Federal, e a

não-exigência do imposto se der em razão do diferimento ou por outros

motivos previstos na legislação, o Fisco deverá apor o seu visto, no campo próprio da guia, antes do visto do Fisco da Unidade Federada onde ocorrer o despacho aduaneiro. Res-saltamos que os referidos vistos do Fisco não têm efeito homologatório da desoneração do pa-gamento do imposto, passível, portanto, de veri-fi cação posterior.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, §§ 1o e 4o) 5. EMISSÃO ELETRÔNICA DA GUIA

Na hipótese em que o Fisco exigir que a emissão da guia seja feita por via eletrônica, esta deverá ser nume-rada em ordem cronológica.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, § 5o)

6. BENEFÍCIOS DE ISENÇÃO OU NÃO-INCIDÊNCIA

Nos casos de previsão de isenção ou de não-inci-dência, uma das vias da guia deverá acompanhar a mer-cadoria em seu trânsito.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, § 2o)

Distrito Federal

Na hipótese em que o Fisco exigir que a emissão da guia seja feita por via eletrônica,

esta deverá ser numerada em ordem cronológica

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(7)

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 DF 7

7. ISENÇÃO OU SUSPENSÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO

Não serão aplicadas as disposições pertinentes à utilização da GLME às entradas de mercadorias isentas do Imposto de Importação ou despachadas com sus-pensão desse imposto em decorrência de trânsito adua-neiro, entreposto aduaneiro e entreposto industrial.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, § 7o)

8. DESTINAÇÃO DAS VIAS DA GLME

A guia de que tratamos nesta matéria deverá ser preenchida em 4 vias, que, depois de visadas, terão a seguinte destinação:

a) 1a via: contribuinte, devendo acompanhar a

mer-cadoria ou bem no seu transporte;

b) 2a e 3a vias: retidas pelo Fisco estadual da

lo-calidade do despacho, no momento da entre-ga para recebimento do visto, devendo a 2a

via ser remetida, mensalmente, ao Fisco da Unidade Federada da situação do importa-dor;

c) 4a via: Fisco federal, retida por ocasião do

despacho ou liberação da mercadoria ou bem.

(RICMS-DF/1997, art. 209-A, § 3o)

1 – SECRETARIA DE FAZENDA OU DE FINANÇAS DE: GUIA PARA LIBERAÇÃO DE MERCADORIA ESTRANGEIRA

SEM COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS

2 – IMPORTADOR 3 – DECLARAÇÀO DE IMPORTAÇÃO

2.1 – NOME 3.1 – NÚMERO 3.2 – DATA

2.2 - INSCRIÇÃO ESTADUAL 2.3 – CNPJ/CPF 2.4 – CAE 3.3 – LOCAL DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO 3.4 – UF

2.5 – ENDEREÇO 2.6 – BAIRRO OU DISTRITO

2.7 – CEP 2.8 – MUNICÍPIO 2.9 – UF 2.10 – TELEFONE

3.5 – VALOR CIF (VMLD) em R$

4 – PRODUTOS SEM RECOLHIMENTO DO ICMS

Solicitamos o desembaraço das mercadorias ou bens abaixo descritos, sem a comprovação do recolhimento do ICMS. Estamos cientes de que o tratamento tributário está sujeito à reexame e confirmação, inclusive, nos casos em que a legislação exigir a instauração de processo regular, à vista de requerimento do importador (continuar no verso). 4.1 – ADIÇÃO Nº 4.2 – CLASSE TARIFÁRIA 4.3 – TRAT.

TRIBUT.* 4.4 – FUNDAMENTO LEGAL (Lei, Lei Complementar, Convênio, Decreto, Processo, Ato Concessório, etc.) 4.5 – VALOR (VMCV) R$

* TRATAMENTO TRIBUTÁRIO = preencher com: 1- drawback; 2- regime especial, 3- diferimento, 4- isenção, 5- não-incidência, 6- outros (especificar no campo Fundamento Legal) 4.6 – DATA 4.7 – REPRESENTANTE LEGAL OU PROCURADOR (Nome, CPF, Endereço, CEP, Telefone e Assinatura)

_________________________________ ASSINATURA

7 – OBSERVAÇÕES DO FISCO

5 – VISTO PRÉVIO DO FISCO DA U.F. DO IMPORTADOR DEFERIDA A SOLICITAÇÃO – DATA E CARIMBO

6 – VISTO DO FISCO DA U.F. ONDE OCORRER O DESEMBARAÇO DEFERIDA A SOLICITAÇÃO – DATA E CARIMBO 9. MODELO DA GUIA

O modelo da GLME está divulgado no RICMS-DF/1997, Anexo V, Documento 58, reproduzido a seguir.

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(8)

8 DF Manual de Procedimentos - Nov/2007 - Fascículo 48 - Boletim IOB

Verso da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS

4 – PRODUTOS SEM RECOLHIMENTO DO ICMS

Solicitamos o desembaraço das mercadorias ou bens abaixo descritos, sem a comprovação do recolhimento do ICMS. Estamos cientes de que o tratamento tributário está sujeito à reexame e confirmação, inclusive, nos casos em que a legislação exigir a instauração de processo regular, à vista de requerimento do importador (continuação).

4.1 – ADIÇÃO Nº 4.2 – CLASSE TARIFÁRIA 4.3 – TRAT. TRIBUT.*

4.4 – FUNDAMENTO LEGAL (Lei, Lei Complementar, Convênio, Decreto, Processo, Ato Concessório, etc.)

4.5 – VALOR (VMCV) R$

* TRATAMENTO TRIBUTÁRIO = preencher com: 1- drawback; 2- regime especial, 3- diferimento, 4- isenção, 5- não-incidência, 6- outros (especificar no campo Fundamento Legal)

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(9)

Boletim IOB - Informativo - Nov/2007 - No 48 DF 1

Informativo

ICMS - IPI e Outros

IOB

Atualiza

FEDERAL

ICMS - Manual de Integração da Nota

Fiscal Eletrônica (NF-e), Versão 2.0.2

- Aprovação

Síntese

Este ato aprovou o Manual de Integração da Nota Fiscal Ele-trônica (NF-e), Versão 2.0.2, que estabelece as especifi cações técnicas da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), do Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) e dos Pedidos de Con-cessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta a Ca-dastro.

Ato Cotepe/ICMS no 14, de 12.11.2007 - DOU 1 de

13.11.2007

Dispõe sobre as especifi cações técnicas da Nota Fiscal Eletrô-nica - NF-e, do Documento Auxiliar da Nota Fiscal EletrôEletrô-nica - DANFE e dos Pedidos de Concessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta a Cadastro, via WebServices, conforme disposto no Ajuste SINIEF 07/05.

O Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazen-dária - CONFAZ, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 12, XIII, do Regimento da Comissão Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS, de 12 de dezembro de 1997, por este ato, torna público que a Comissão, na sua 130a reunião ordinária da COTEPE/

ICMS, realizada nos dias 11 a 13 de setembro 2007, em Brasília, DF, decidiu:

Art. 1o Fica aprovado o Manual de Integração da Nota Fiscal

Eletrônica - NF-e, Versão 2.0.2, que estabelece as especifi cações técnicas da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE e dos Pedidos de Concessão de Uso, Cancelamento, Inutilização e Consulta WebServices a Ca-dastro, a que se refere o Ajuste SINIEF 07/05, de 05 de outubro de 2005.

§1o O Manual de Integração referido no “caput” estará

dispo-nível no sítio do CONFAZ (www.fazenda.gov.br/confaz) identifi cado como “Manual_de_Integracao-Contribuinte_versao202.pdf” e terá como chave de codifi cação digital a sequência “73E4889E6A0C1A2 DD37A99304464A837”, obtida com a aplicação do algoritmo MD5 - “Message Digest” 5.

§2o Os contribuintes do ICMS e IPI credenciados como

emisso-res de NF-e deverão observar o disposto neste manual a partir de 1o

de outubro de 2007.

Art. 2oFica revogado o Ato COTEPE/ICMS 72/05, de 20 de

de-zembro de 2005.

Art. 3o Este ato entra em vigor na data de sua publicação no

Diário Ofi cial da União.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

Nota da Redação

O Ajuste Sinief no 7/2005 instituiu a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe).

ICMS - PMPF - Gasolina C, diesel,

GLP, querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Valores em vigor a partir de

16.11.2007

Ato Cotepe/PMPF no 21, de 08.11.2007 - DOU 1 de

09.11.2007

Síntese

Foi divulgado o preço médio ponderado a consumidor fi -nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combus-tível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas no referido Ato Cotepe, com aplicação a partir de 16.11.2007.

 Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/

sitedocliente).

abicdfct_20933_27.ind 1

(10)

2 DF Informativo - Nov/2007 - No 48 - Boletim IOB

IPI - Suspensão na saída de

insumos destinados a empresa

preponderantemente exportadora -

Alteração

Por meio da Instrução Normativa RFB no 781/2007,

publi-cada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, foi alterado o

caput e acrescentado o § 6o ao art. 14 da IN SRF no 296/2003,

que dispõe sobre a isenção do IPI, entre outras hipóteses, na aquisição de insumos por pessoa jurídica preponderantemente exportadora.

Essa alteração visa adequar esse ato às alterações in-troduzidas no art. 29 da Lei no 10.637/2002, promovidas pelo

art. 3o da Lei no 11.529/2007, que reduziu o percentual de

receita de exportação para a caracterização dessa pessoa jurídica.

Nota da Redação

As alterações implementadas pelo art. 3o da Lei no 11.529/2007 foram noticiadas na Edição no 45/2007 deste Caderno.

Bebidas - Selo de controle - Alteração

Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a Instrução Normativa RFB no 782/2007, que acrescentou o

§ 5o ao art. 57 da Instrução Normativa SRF no 504/2005, que

dispõe sobre o registro especial e o selo de controle de be-bidas.

Essa alteração tem como objetivo possibilitar a prorro-gação, por mais 90 dias, do prazo para o importador, ao qual tenham sido fornecidos os selos de controle para sela-gem no exterior, efetuar o registro da Declaração de Impor-tação (DI).

Tributos federais - Acompanhamento

econômico-tributário diferenciado das

pessoas jurídicas - Nova disciplina

Por meio das Portarias RFB nos 11.211 e 11.213/2007,

publicadas nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a

Se-cretaria da Receita Federal do Brasil divulgou as regras para o acompanhamento econômico-tributário diferenciado das pessoas jurídicas e estabeleceu parâmetros para a seleção das pessoas jurídicas a serem a ele submetidas no ano de 2008.

O acompanhamento econômico-tributário diferenciado das pessoas jurídicas tem como objetivo a verifi cação perió-dica dos níveis de arrecadação de tributos administrados pela RFB, em função do potencial econômico-tributário das pessoas jurídicas.

O acompanhamento diferenciado será feito por meio de monitoramento da arrecadação e do tratamento das informa-ções relacionadas com o crédito tributário e levará em conta o comportamento do IPI, do IOF e da CPMF, entre outros tri-butos.

DISTRITO FEDERAL

ICMS - Homologação do Convênio n

o

38/2007

Síntese

Este ato homologa o Convênio ICMS no 38/2007, o qual dispõe

sobre a adesão do Distrito Federal ao Convênio que autoriza o benefício de redução de base de cálculo nas saídas internas de gás natural veicular (GNV) realizadas pelo Estado do Piauí.

Decreto Legislativo no 1.425, de 09.11.2007 - DO DF de

12.11.2007

Homologa o Convênio ICMS 38, de 30 de março de 2007.

Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal apro-vou e eu promulgo o seguinte Decreto Legislativo:

Art. 1o Fica homologado o Convênio ICMS 38, de 30 de março

de 2007, publicado no Diário Ofi cial da União de 4 de abril de 2007, que dispõe sobre a adesão do Distrito Federal ao Convênio ICMS 89/04, que autoriza o Estado do Piauí a conceder redução da base de cálculo do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mer-cadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS nas saídas internas de gás natural veicular - GNV.

Art. 2o Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua

publicação.

Brasília, 09 de novembro de 2007.

DEPUTADO ALÍRIO NETO Presidente

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Boletim IOB - Informativo - Nov/2007 - No 48 DF 3

ICMS - PMPF para combustíveis e

lubrificantes

Síntese

Este ato determina novos valores de Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) para as operações com combustíveis e lubrifi cantes que especifi ca.

Instrução Normativa Surec no 22, de 23.10.2007 - DO DF

de 25.10.2007

Fixa valores de Preço Médio Ponderado a Consumidor Final - PMPF, para os fi ns do artigo 3o da Portaria no 90, de 26 de

março de 2004, que dispõe sobre o regime de substituição tri-butária do ICMS nas operações com combustíveis e lubrifi can-tes, derivados ou não de petróleo, e com outros produtos que menciona.

A SUBSECRETÁRIA DA RECEITA, DA SECRETARIA DE ES-TADO DE FAZENDA, no uso das atribuições previstas no artigo 216, inciso IX, do Regimento Geral da Secretaria de Estado de Fazenda, aprovado pela Portaria n° 648, de 21 de dezembro de 2001, e no ar-tigo 2o da Portaria no 91, de 26 de março de 2004, e tendo em vista

a informação da Gerência de Monitoramento e Auditorias Especiais - GEMAE/DIFIT, resolve:

Art. 1o - Para os fi ns do artigo 3o da Portaria no 90, de 26 de

março de 2004, os Preços Médios Ponderados a Consumidor Final - PMPF são:

I - para o litro de gasolina, R$ 2,578; II - para o litro de óleo diesel, R$ 1,855;

III - para o quilograma de gás liquefeito de petróleo, R$ 2,896; IV - para o litro de álcool hidratado, R$ 1,418.

Art. 2o - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua

publicação, produzindo efeitos a partir de 1o de novembro de 2007.

Parágrafo único. A efi cácia a que se refere o caput deste artigo fi ca condicionada a publicação no Diário Ofi cial da União - D.O.U. de Ato COTEPE/PMPF que divulga os Preços Médios Ponderados a Consumidor Final de que trata o artigo 1o.

Art. 3o - Revogam-se as disposições em contrário.

CORDÉLIA CERQUEIRA RIBEIRO

ICMS - PMPF para combustíveis e

lubrificantes

Síntese

Este ato determina novos valores de Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) para as operações com combustíveis e lubrifi cantes que especifi ca.

Instrução Normativa no 23, de 08.11.2007 - DO DF de

09.11.2007

Fixa valores de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Fi-nal - PMPF, para os fi ns do artigo 3o da Portaria no 90, de 26

de março de 2004, que dispõe sobre o regime de substituição tributária do ICMS nas operações com combustíveis e lubri-fi cantes, derivados ou não de petróleo, e com outros produtos que menciona.

A SUBSECRETÁRIA DA RECEITA, DA SECRETARIA DE ESTA-DO DE FAZENDA ESTA-DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições previstas no artigo 216, inciso IX, do Regimento Geral da Secretaria de Estado de Fazenda, aprovado pela Portaria n° 648, de 21 de de-zembro de 2001, e no artigo 2o da Portaria no 91, de 26 de março de

2004, e tendo em vista a informação da Gerência de Monitoramento e Auditorias Especiais - GEMAE/DIFIT, resolve:

Art. 1o - Para os fi ns do artigo 3o da Portaria no 90, de 26 de

março de 2004, os Preços Médios Ponderados a Consumidor Final - PMPF são: I - para o litro de gasolina, R$ 2,566; II - para o litro de óleo diesel, R$ 1,803; III - para o quilograma de gás liquefeito de petróleo, R$ 2,831; IV - para o litro de álcool hidratado, R$ 1,529.

Art. 2o - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua

publicação, produzindo efeitos a partir de 16 de novembro de 2007. Parágrafo único. A efi cácia a que se refere o caput deste artigo fi ca condicionada a publicação no Diário Ofi cial da União - D.O.U. de Ato COTEPE/PMPF que divulga os Preços Médios Ponderados a Consumidor Final de que trata o artigo 1o.

Art. 3o Revogam-se as disposições em contrário.

CORDÉLIA CERQUEIRA RIBEIRO

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(12)

4 DF Informativo - Nov/2007 - No 48 - Boletim IOB

FEDERAL

IPI - Período de apuração e prazo de

recolhimento pelas microempresas

(MEs) e empresas de pequeno porte

(EPPs) não optantes pelo Simples

Nacional

De acordo com o art. 199, parágrafo único, e o art. 202, V, do Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto no 4.544/2002 (que têm como base le-gal o art. 2o, I e II, da Lei no 9.493/1997), para as mi-croempresas (MEs) e para as empresas de pequeno porte (EPPs), conforme defi nidas no art. 2o da Lei no 9.841/1999 (Estatuto da ME e da EPP), o período de apuração do imposto é mensal, correspondendo às saídas dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial, verifi cadas no mês-ca-lendário, com o prazo de recolhimento até o último dia útil do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores.

Observe-se que o RIPI/2002, no art. 199, pará-grafo único, e no art. 202, V, faz remissão expressa à defi nição de ME ou EPP conforme o art. 2o da Lei no 9.317/1996 (lei que instituiu o Simples Federal), em desacordo com a lei que lhe dá validade (art. 2o, I e II, da Lei no 9.493/1997).

Com a publicação da Lei Complementar no

123/2006, que instituiu o Simples Nacional, em vigor desde 1o.07.2007, o seu art. 89 revogou expressa-mente as Leis nos 9.841/1999 e 9.317/1996, que de-fi niam (tanto com base na Lei no 9.493/1997 como no RIPI/2002) o conceito de ME e o de EPP, que se apli-cavam à apuração e ao recolhimento mensal do IPI.

Dessa forma, considerando a inexistência de nor-ma defi nidora desses conceitos (por terem sido revo-gadas as Leis nos 9.841/1999 e 9.317/1996 pela Lei Complementar no 123/2006 desde 1o.07.2007),

enten-demos ser inaplicável o período de apuração mensal do IPI para as microempresas e empresas de pequeno porte que não optaram pelo Simples Nacional, deven-do essas empresas adeven-dotarem o períodeven-do de apuração e recolhimento do imposto de acordo com as regras estabelecidas para as demais pessoas jurídicas.

Contudo, salientamos que a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), quando da divulgação de sua agenda tributária mensal, por meio de ato decla-ratório executivo expedido pela Coordenação-Geral

de Arrecadação e Cobrança (Codac), tem mantido, desde julho/2007, o prazo de recolhimento mensal do IPI para as MEs e EPPs não optantes pelo Simples Nacional, com fundamento no art. 199, parágrafo úni-co, e no art. 202, V, do RIPI/2002 (que não foram ex-pressamente revogados).

IOB

Entende

ICMS/DF - Encerramento de atividades - Baixa de inscrição

1) No caso de encerramento da atividade de con-tribuinte do ICMS, em que momento deverá ser reque-rida a baixa da inscrição cadastral?

R.: A partir do encerramento de suas atividades, o contribuinte exclusivo do ICMS possui o prazo de 30 dias para requerer a baixa de sua inscrição. Caso seja contribuinte também do ISSQN, deverá, no mes-mo prazo, requerer a exclusão do ICMS.

(RICMS-DF/1997, art. 28)

ICMS/DF - Caracterização de contribuinte - Regularidade

2) Uma pessoa que não esteja regularmente cons-tituída como contribuinte do imposto poderá ser assim caracterizada?

R.: Sim. Ainda que a pessoa não esteja regular-mente constituída como contribuinte, poderá ser assim considerada, bastando para isso que se confi gure uma unidade econômica e que pratique as operações ou as prestações defi nidas com fatos geradores do imposto.

(RICMS-DF/1997, art. 12, § 2o)

ICMS/DF - Alterações cadastrais - Prazo

3) Qual é o prazo para se providenciar a informa-ção de alterainforma-ção cadastral do contribuinte?

R.: Qualquer alteração nas informações cadastrais do contribuinte deverá ser comunicada à repartição fi s-cal da circunscrição em que se los-calizar o estabeleci-mento, no prazo de 45 dias, contado de sua ocorrência, mediante apresentação da Ficha Cadastral (FAC) e res-pectiva documentação comprobatória da alteração.

(RICMS-DF/1997, art. 27)

IOB

Perguntas e Respostas

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