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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS

GERADAS PELA EMBRAPA

Nome da tecnologia:

Sistema de produção de algodão herbáceo para agricultura familiar no Semiárido brasileiro.

Ano de avaliação da tecnologia:

2003 a 2013

Unidade:

CNPA

Equipe de Avaliação:

Gilvan Alves Ramos e Maria Auxiliadora Lemos Barros

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS

TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

1 - IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1 - Nome/Título:

Sistema de produção de algodão herbáceo para agricultura familiar no Semiárido brasileiro.

1.2 - Objetivo Estratégico PDE/PDU:

Indique em qual objetivo estratégico da Embrapa (PDE/PDU) se enquadra a tecnologia avaliada:

Objetivo Estratégico PDE/PDU

(X) Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio (X) Inclusão da Agricultura Familiar

( ) Segurança Alimentar – Nutrição e Saúde ( ) Sustentabilidade dos Biomas

( ) Avanço do Conhecimento ( ) Não se aplica

1.3 - Descrição Sucinta:

O sistema de produção de algodão herbáceo para agricultura familiar no Semiárido brasileiro é recomendado para regiões climáticas com pluviosidade acima de 600mm anuais, com baixa umidade e elevada temperatura do ar, em cultivos solteiros e/ou consorciados, sob regime de sequeiro ou irrigado. Sob regime de sequeiro recomenda-se o plantio no início da estação chuvosa, atendendo o preconizado no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, do MAPA. Sob regime irrigado recomenda-se o plantio no período de julho/agosto. O sistema de produção envolve a mecanização, sementes com valor cultural superior a 75% e o Manejo Integrado de Pragas - MIP. As principais exigências definidas para uma variedade de algodão fazer parte desse sistema são: rendimento médio de 1.500kg/ha a 2.000 kg/ha; resistência a estiagens eventuais, ou adaptação à seca; precocidade; ciclo de 110 dias a 130 dias; fibras de comprimento médio, ou seja, de 30mm a 32mm ou de longo comprimento, como as de 32mm a 34mm; boas

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características de fibra, podendo a colheita ser realizada de forma manual. As cultivares desenvolvidas pela Embrapa Algodão, e recomendadas para esse sistema de produção, apresentam características iguais ou superiores a essas que foram descritas. São recomendadas as seguintes cultivares: CNPA 7H - lançada em 1993 e com início de adoção em 1993; BRS 186 CNPA Precoce 3 - lançada em 1999 e com início de adoção em 2003; BRS 187 CNPA 8H - lançada em 1999 e com início de adoção em 2003; BRS

201 - lançada em 2000 e com início de adoção em 2003, BRS ARARIPE e BRS SERIDÓ

lançadas em 2006. Para a cultivar CNPA 7 H deve-se utilizar o espaçamento de 1,00m entre fileiras com 5 plantas a 10 plantas por metro linear, sendo adequada à colheita manual. Para a cultivar BRS 186 CNPA Precoce 3, em cultivos solteiros, utiliza-se o espaçamento de 0,80m x 0,15m ou 0,90m x 0,15 m, com uma planta por cova, ou de 6 a 7 plantas por metro linear, suportando bem espaçamentos estreitos de até 0,60m a 0,75m entre fileiras. Para a BRS 187 CNPA 8H, em cultivos solteiros, deve-se utilizar o espaçamento de 0,90m x 0,15m ou 1,00m x 0,15m, com uma planta por cova, ou 6 a 7 plantas por metro linear. As cultivares BRS 201, BRS ARARIPE e BRS SERIDÓ seguem as mesmas recomendações da BRS 187 CNPA 8H. Esta tecnologia é voltada para produtores familiares capazes de utilizar melhores níveis tecnológicos.

1.4 - Ano de Lançamento: a partir de 1993. 1.5 - Ano de Início de adoção: a partir de 1993.

1.6 - Abrangência: Selecione os estados brasileiros onde a tecnologia selecionada está

sendo adotada:

Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul

AL X AC DF ES PR BA AM GO MG RS CE X AP MS RJ SC MA RO MT SP PB X RR PE X TO PI RN X SE

1.7 – Beneficiários: Produtores rurais, principalmente agricultores familiares; vendedores

de insumos; empresários da indústria têxtil; trabalhadores rurais.

2 - IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA

A cotonicultura no Semiárido brasileiro é, historicamente, uma atividade praticada em moldes tradicionais e em pequena escala. A despeito disso, essa atividade produtiva desempenhou – e desempenha ainda hoje – importante papel no âmbito da economia regional, tanto na busca da autosuficiência no suprimento de matéria prima para o parque

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têxtil quanto pela capacidade de geração de emprego e renda.

O Brasil chegou a ter 3,5 milhões de hectares de algodão plantados na safra 1973/1974, sendo a maior parte cultivada com algodão arbóreo no Semiárido brasileiro.

Dadas as dificuldades ecológicas em que a cultura era cultivada, e a não-adoção de tecnologias apropriadas, a produtividade persistiu se situando em torno de 150kg/ha de algodão em caroço, muito baixa e sem competitividade. Destaque-se que, mesmo na safra 1973/1974, o algodão herbáceo, com maior produtividade, já ocupava uma área de 1.723,2 mil hectares, produzindo 844,5 kg/ha de algodão em caroço, com produção total de 522,5 mil toneladas de algodão em pluma (dados do IBGE, em Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, 1974).

No Semiárido brasileiro – que inclui o norte do estado de Minas Gerais e não inclui o estado do Maranhão, nem parte do estado do Piauí e nem quase todo o litoral Nordestino – o algodão herbáceo foi cultivado em 809,1 mil hectares na safra 1973/1974, ocasião em que a Bahia contribuiu com 36,9% da área plantada, especialmente na zona produtora da região de Guanambi (dados do IBGE, ídem). Essa produção era feita em moldes tradicionais, no âmbito da agricultura familiar, baseada em pequena escala de produção e baixo padrão tecnológico.

Apesar da importância da atividade cotonícola no Semiárido brasileiro, nas duas últimas décadas foi observado um declínio drástico na atividade algodoeira regional. Muitas cooperativas fecharam, muitas pequenas indústrias faliram. Vários foram os fatores associados ao desmantelamento da cadeia produtiva do algodão no Semiárido, sobressaindo-se o tradicionalismo da estrutura de produção, a incapacidade de convivência com o bicudo (Anthonomus grandis, Boheman) e a política agrícola do Governo Federal no tocante ao algodão, que nos anos 1990 inviabilizava economicamente a cultura. No início dos anos 1990 o Governo Federal proibiu a exportação de pluma para garantir o abastecimento interno, porém facilitou a importação de fibras subsidiadas do exterior. Havia facilidades creditícias para importação de algodão do exterior, com longos prazos de pagamento. Os preços internos pagos aos produtores caíram e não podiam acompanhar a elevação de custo pelo surgimento da praga emergente, o bicudo. A estrutura de custos da cadeia de produção, com base na agricultura familiar, já não se adequava à nova realidade da globalização da economia. Diante de tantos problemas, na safra 2007-2008 a área colhida e a produção de algodão herbáceo no Semiárido (não se considerou a produção obtida nos cerrados dos estados da Bahia, Maranhão e Piauí, onde o algodão herbáceo está sendo cultivado com um sistema de produção altamente tecnificado) foi de apenas 20.340 hectares e 15.312 toneladas de algodão em caroço (um rendimento médio de aproximadamente 753kg/ha). Paralelamente ao declínio da atividade algodoeira no Semiárido brasileiro, a indústria de fibra vem se deslocando para a região Nordeste. Nesta região se encontra hoje o segundo maior parque industrial têxtil do Brasil, o qual passou a consumir, a partir de 1997, mais de 300 mil toneladas anuais de pluma, especialmente no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Na atualidade da América Latina, apenas o México tem capacidade instalada maior do que a existente no Nordeste brasileiro, a qual vem sendo ampliada

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com a transferência de novas plantas industriais para essa região em razão do baixo preço da mão de obra local. Em Campina Grande-PB está localizada a maior fiadora do mundo, pertencente ao grupo Coteminas, empresa que veio investindo fortemente também no Rio Grande do Norte, Minas Gerais e outros estados. A pluma consumida nessa indústria (com exceção das unidades instaladas no Rio Grande do Norte, que vem sendo desinstaladas ultimamente por razões de mercado e de administração do Grupo) é quase toda proveniente do Oeste da Bahia e de outras regiões brasileiras. Vale ressaltar que o transporte dessa matéria-prima até a indústria tem enfrentado transtornos devido às más condições das estradas, às longas distâncias percorridas e ao elevado custo do transporte rodoviário no Brasil.

Acredita-se que, por óbvio, a indústria têxtil instalada no Nordeste precisa de uma base de produção local, para não ficar sujeita aos transtornos e incertezas de um adequado fornecimento de pluma oriunda de outras regiões. É do interesse da indústria a produção local de pluma de algodão, aproveitando-se de vantagens como a proximidade dos plantios e a redução do custo do transporte, dentre outras. O algodão produzido no Nordeste tem qualidade equivalente ou superior aos melhores do mundo, quando as tecnologias de cultivo disponíveis são utilizadas corretamente e os Governos federal e estaduais criam ambiente econômico propício ao investimento na cultura. A exemplo do que ocorreu com o algodão herbáceo no cerrado da Bahia a partir dos anos 1990.

O algodoeiro é a mais tradicional das culturas do Semiárido brasileiro, havendo na região crescentes estoques de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas para o seu cultivo. Existe também uma grande quantidade de produtores tradicionais da cultura que podem ser motivados com políticas de desenvolvimento econômico para a revitalização da produção regional. Acrescente-se a isso, a recente disposição dos empresários locais de instalar empreendimentos de alta tecnologia com padrões similares aos usados no Oeste da Bahia, inclusive já existindo algumas experiências em andamento. Destaque-se também a possibilidade do algodão ser incluído no sistema de rotação de culturas com o melão, no período do inverno, no Rio Grande do Norte, com o uso de variedades com resistências múltiplas a vírus, bactérias, fungos e nematoides e de alta rentabilidade de fibras (como a BRS Jatobá, BRS Antares, BRS Cedro e BRS Aroeira). No entanto, é necessário que se adotem medidas em conjunto com vistas ao fortalecimento de todos os elos da cadeia produtiva do algodão Nordestino e, nesse contexto, devem os agricultores familiares se organizarem em defesa de seus direitos. A contribuição que os Governos, federal e estaduais, podem dar poderia começar com mecanismos de redução de impostos incidentes sobre a comercialização dos produtos e a criação de mercados institucionais.

3 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1 - Avaliação dos Impactos Econômicos

Se aplica: Sim ( X ) Não ( )

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Tabela Aa - Ganhos Líquidos Unitários Ano Unidade de Medida - UM Rendimento Anterior/UM (A) Rendimento Atual/UM (B) Preço Unitário R$/UM (C) Custo Adicional R$/UM (D) Ganho Unitário R$/UM E=[(B-A)xC]-D 2003 731 1.370 1,89 0,00 1.207,71 2004 772 1.400 2,08 0,00 1.306,24 2005 619 1.120 1,16 0,00 581,16 2006 721 1.300 1,16 0,00 671,64 2007 620 1.120 1,22 0,00 610,00 2008 734 1.320 1,10 0,00 644,60 2009 800 1.000 1,13 0,00 226,00 2010 500 800 1,20 0,00 360,00 2011 800 1.100 3,50 0,00 1.050,00 2012 1.100 1.675 2,31 0,00 1.328,25 2013 859 1.320 2,66 0,00 1.226,26

Tabela Ba - Benefícios Econômicos na Região

Ano Participação da Embrapa % (F) Ganho Líquido Embrapa R$/UM G=(ExF) Área de Adoção: Unidade de Medida -UM Área de Adoção:

Quant. XUM (H) EconômicoBenefício

I = (G X H) 2003 70% 845,397 40.800 34.492.197,60 2004 70% 914,368 50.000 45.718.400,00 2005 70% 406,812 40.000 16.272.480,00 2006 70% 470,148 20.000 9.402.960,00 2007 70% 427,000 15.000 6.405.000,00 2008 70% 451,220 13.000 5.865.860,00 2009 70% 158,200 10.000 1.582.000,00 2010 70% 252,000 5.000 1.260.000,00 2011 70% 735,000 10.000 7.350.000,00 2012 70% 929,780 10.000 9.297.800,00 2013 70% 838,382 6.900 5.784.835,80 TOTAL: 143.431.533,40

3.2.- Análise dos impactos econômicos

O benefício econômico atribuído à Embrapa Algodão pela participação na geração e transferência dessa tecnologia, foi de R$5.824.694,00 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas) em 2013, contabilizados em termos de incremento de produtividade (70% de participação da Embrapa). Se forem considerados os gastos com a geração e transferência dessa tecnologia, nesse mesmo

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ano, da ordem de R$5.178.821,94 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), constata-se que o retorno econômico foi ligeiramente maior que o total dos recursos aplicados, no mesmo ano, para a geração e transferência dessa tecnologia; ou seja, obteve-se a maior que os recursos aplicados aproximadamente 11% (onze por cento).

Se forem considerados os benefícios acumulados com essa tecnologia de 2003 a 2013, que foram da ordem de R$144.419.793,64 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas) e os gastos acumulados que foram da ordem de R$30.222.776,53 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), verificar-se-á que o retorno foi de 4,77 vezes o total dos recursos aplicados, no mesmo período, para a geração e transferência dessa tecnologia. Se considerarmos o total dos recursos aplicados na Embrapa Algodão, no período de 2003 a 2013, da ordem de R$389.186.471,79 (a preços de 1º de janeiro de 2014), e relacionarmos com os benefícios acumulados e obtidos com essa tecnologia, de R$144.419.793,64 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), os recursos gerados apenas por essa tecnologia são suficientes para cobrir um pouco mais de 37,00% (trinta e sete por cento) do total dos recursos aplicados na Unidade Descentralizada naquele período.

Para a determinação dos benefícios econômicos devidos ao incremento de produtividade, tomou-se como referência o sistema de produção que usa sementes comuns (colhidas na própria roça), comparando-o com o sistema de produção que usa sementes fiscalizadas de cultivares da Embrapa Algodão. A principal diferença entre os sistemas de produção é o uso de sementes fiscalizadas de cultivares da Embrapa, com alto valor cultural, que resulta em uma maior produtividade do sistema. Em relação aos custos de produção estima-se que não existam diferenças de um sistema para o outro; portanto, na Tabela Aa os custos adicionais são iguais a zero.

Os parceiros que dividem os 30% de benefícios restantes são: Universidades que trabalham junto com a Embrapa Algodão com a cultura do algodão no Semiárido brasileiro; organizações estaduais de pesquisa agropecuária - OEPAS existentes nos estados situados na região, a exemplo da EPAMIG, da EMPARN e da EMEPA, e, mais recentemente, a Monsanto Company montou estação de pesquisa na região do submédio rio São Francisco, passando a atuar também com atividades de melhoramento do algodão. A título de informação adicional, essas mesmas cultivares da Embrapa Algodão destinadas para cultivo no Semiárido brasileiro podem produzir até 3.000 quilogramas por hectares, em regime de irrigação, como pode ser verificado em levantamento realizado em 2013 pela CONAB no estado do Rio Grande do Norte.

4.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS 4.1 - Avaliação dos Impactos

A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social? ( X ) Sim ( ) Não. 4.1.1 - Tabela - Impactos sociais – Aspecto emprego:

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Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral Capacitação Sim 0.63 0,63

Oportunidade de emprego local qualificado Sim 3,63 3,63

Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim 4 4

Qualidade do emprego Sim 0,5 0,5

* Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial).

O aspecto emprego baseia-se na análise de quatro indicadores: 1) Indicador Capacitação: a tecnologia em análise implicou moderado aumento na realização de treinamentos locais em nível básico, resultando em um impacto positivo igual a 0,63. 2) Indicador Oferta de Emprego Local Qualificado: os empregos gerados como resultado da adoção da tecnologia foram todos de pessoal braçal, sendo que houve grande aumento em trabalhadores do próprio estabelecimento e de trabalhadores provenientes do local e do município. Com essas características, o indicador resultou em impacto positivo igual a 3,63. 3) Indicador Oferta de Emprego e Condição do Trabalhador: a adoção da tecnologia resultou em grande aumento da ocupação em nível familiar, além de moderada oferta de trabalho temporário e de moderado aumento nas relações de parceria/meeiro. Nenhum efeito ocorreu na oferta de emprego permanente. Esta configuração de oferta de emprego resulta em impacto positivo, igual a 4. 4) Indicador Qualidade do Emprego: houve moderada alteração quanto aos componentes deste indicador, resultando em impacto positivo igual a 0,5. A consideração de ter havido essas alterações refere-se ao grande aumento de produtividade da cultura.

4.1.2 - Tabela - Impactos sociais – Aspecto renda:

Indicadores

Se aplica

(Sim/Não) Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**)Média Média Geral

Geração de renda do estabelecimento Sim 5 5

Diversidade de fonte de renda Sim - 0,63 - 0,63

Valor da propriedade Sim - 0,63 - 0,63

* Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial)

O aspecto Renda baseia-se na análise de três indicadores: 1) Indicador Geração de Renda: a inovação tecnológica trouxe melhorias na renda do produtor, com grande alteração positiva na segurança e montante recebido. A consideração para ter havido essa alteração foi o grande aumento de produtividade. Os indicadores Diversidade de Fontes de Renda e Valor da Propriedade sofreram alterações negativas devido à inovação tecnológica. Os coeficientes de impacto desses indicadores foram iguais a -0,63.

4.1.3 - Tabela - Impactos sociais – Aspecto saúde:

Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral

Saúde ambiental e pessoal Sim - 1,5 - 1,5

Segurança e saúde ocupacional Sim - 2 - 2

Segurança alimentar Sim 3 3

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O aspecto saúde baseia-se na análise de três indicadores: Para os Indicadores Saúde Ambiental e Pessoal e Segurança e Saúde Ocupacional a adoção da tecnologia em análise implicou em alterações negativas de -1,5 e -2. Os agricultores acreditam que o aumento de produtividade provoca aumento do esforço e maior exposição a riscos. O Indicador Segurança Alimentar sofreu importantes melhorias. O aumento de produtividade garante ao produtor um nível melhor de renda, implicando em melhor condição para a aquisição de alimentos que não podem ser produzidos na propriedade. O coeficiente de impacto para esse indicador foi igual a 3.

4.1.4 - Tabela - Impactos sociais – Aspecto gestão e administração:

Indicadores Se aplica (Sim/Não) Média Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Geral

Dedicação e perfil do responsável Sim 1,88 1,88

Condição de comercialização Sim 2 2

Reciclagem de resíduos Sim 0 0

Relacionamento institucional Sim 1,88 1,88

*Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial)

O aspecto Gestão e Administração é formado por quatro indicadores: 1) Indicador Dedicação e Perfil do Responsável: a tecnologia em análise melhorou a capacitação, horas de permanência no estabelecimento e o engajamento familiar. Para os demais componentes do indicador, não houve efeito. O índice de impacto resultante foi igual a 1,88. 2) Indicador Comercialização: a adoção da tecnologia em estudo melhorou os componentes de venda cooperada. Os demais componentes do indicador não sofreram efeito. O índice de impacto para esse indicador foi igual a 2. 3) Indicador Reciclagem de Resíduos: a adoção tecnológica não trouxe qualquer efeito no tratamento dos resíduos domésticos ou da produção, implicando um índice nulo para este indicador. 4) Indicador Relacionamento Institucional: o componente desse indicador que foi positivamente alterado pela adoção tecnológica foi “utilização de assistência técnica”. O índice de impacto positivo foi igual a 1,88.

4.2.- Análise dos Resultados:

Com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) agricultores familiares, apresentou-se nos itens 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3 e 4.1.4 uma síntese dos principais resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Social, com as estimativas dos coeficientes de impactos sociais por indicador, abordando os seguintes aspectos: Emprego, Renda, Saúde e Gestão e Administração. O índice final se manteve inalterado em relação a avaliações anteriores, na escala de resultados, o que demonstra as dificuldades enfrentadas pelos cotonicultores diante da conjuntura econômica que é desfavorável pela presença da seca periódica que já dura dois anos. Na ausência de chuvas regulares, inevitável e individualmente, os agricultores familiares reinterpretam desfavoravelmente os efeitos causados pela inovação tecnológica à sua disposição. O índice Geral de Impacto Social do “Sistema de produção de algodão herbáceo para a agricultura familiar no Semiárido brasileiro” alcançou um valor pequeno nas estimativas,

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igual a 1,32, de um valor máximo possível de 15 mas, positivo (desejável), sugerindo possibilidades de melhorias.

Média Tipo 1 Média Tipo 2 Média Geral

1,32 1,32

4.3 - Impactos sobre o Emprego:

O impacto da adoção desta tecnologia sobre o Emprego é muito irregular no Semiárido brasileiro, devido à fragilidade do segmento da agricultura familiar na região e os já históricos efeitos sociais e econômicos das irregularidades climáticas. O fato é que existe uma tendência declinante da área plantada com algodão na região semiárida do Brasil, e isso afeta a geração de empregos. Como a produção de algodão é predominantemente obtidas por agricultores familiares, e o produto é uma das poucas alternativas econômicas viáveis para o uso agrícola nas suas propriedades, anulou-se a possibilidade de geração de trabalho com o decaimento da área plantada a cada ano. A base em coeficientes técnicos dos sistemas de produção de algodão herbáceo permite que se estime que a cada 3 (três) hectares plantados pode ser ofertado 1 (um) emprego direto. Em 2013, e não considerando os estados da Bahia, do Maranhão e do Piauí, onde o algodão está sendo plantado no Cerrado, esta tecnologia alcançou uma área de adoção de 6.900 hectares, resultando em nenhuma ocupação direta para novos trabalhadores.

4.4 – Fonte de Dados:

A avaliação dos impactos sociais foi realizada com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) produtores adotantes da tecnologia. Tomou-se como referencia o sistema de produção de algodão recomendado pela Embrapa Algodão (descrito no item 1.3), em substituição aos sistemas de produção convencionais da região.

Tabela 4.4.1 – Número de consultas realizadas por município:

Municípios Estado Produtor Familiar

Produtor Patronal Total

Pequeno Médio Grande Comercial

Iguatu CE 5 - - - 5

Guanambi BA 5 - - - 5

Total: 10

5 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 - Avaliação dos impactos ambientais

A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC? ( X ) Sim ( ) Não 5.1.1 - Alcance da Tecnologia:

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O cultivo de algodão Semiárido brasileiro, onde as condições climáticas foram favoráveis em 2013, atingiu uma área cultivada de aproximadamente 6.900 hectares no ano agrícola 2012/2013. Segundo a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, no Vale do Iuiú as lavouras de algodão continuaram com perdas em torno de 50%, no enfrentamento do que se está considerando como a pior seca dos últimos 40 anos. Em termos do alcance da tecnologia se constatou que a área cultivada em 2013 lançou mão de sementes fiscalizadas das cultivares BRS 187 CNPA 8H, BRS Araripe e BRS Seridó. Para determinação do alcance da tecnologia, tomou-se como referencia a comercialização e/ou a distribuição, feita por Governos dos estados da região semiárida, de sementes fiscalizadas de cultivares da Embrapa. O alcance da tecnologia tem diminuído a cada ano e a drástica redução da área plantada com algodão no Semiárido brasileiro deixa isso patente. Mesmo assim continua o discurso otimista dos que estimam que se possa cultivar, em ano normal de precipitações pluviométricas, e com atuação de políticas públicas de incentivo à produção, uma área de 400 mil hectares. Certamente é do interesse da indústria têxtil instalada no Nordeste - segundo maior parque têxtil do Brasil – que a cotonicultura no Semiárido seja retomada em bases rentáveis e de qualidade comparada à que se tem obtido no Cerrado brasileiro. Assim, seriam aproveitadas vantagens com a proximidade dos plantios, o que reduziria o custo do transporte, dentre outras. Além disso, o algodoeiro é a mais tradicional das culturas do Semiárido brasileiro, havendo na região crescentes estoques de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas para a cultura. Existe também uma grande quantidade de produtores tradicionais da cultura que podem ser motivados com políticas sérias para a revitalização da produção. Acrescente-se a isso a recente disposição dos empresários locais de instalar empreendimentos de alta tecnologia, com padrões similares aos usados nas regiões do Cerrado, inclusive já existindo algumas experiências em andamento. Já é preconizada, por exemplo, a possibilidade da cultura do algodão ser incluída no sistema de rotação de culturas com o melão, no período do inverno no Rio Grande do Norte.

5.1.2 - Eficiência Tecnológica

Tabela 5.1.2.1 - Eficiência Tecnológica:

Indicadores

Se aplica

(Sim/Não) Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Média Geral

Uso de agroquímicos/insumos

químicos e ou materiais Sim - 2,5 - - 2,5

Uso de energia Sim - 3 - - 3

Uso de recursos naturais Sim - 1,5 - - 1,5

*Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial)

Resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, no aspecto eficiência tecnológica, o indicador Uso de Agroquímicos teve um coeficiente de impacto negativo igual a - 2,5. Esse resultado é devido aos aumentos observados para os componentes NPK hidrossolúvel e na frequência do uso de pesticidas. O sistema de produção recomendado pela Embrapa Algodão para a agricultura familiar do Semiárido brasileiro incorpora o uso do Manejo Integrado de Pragas - MIP, mas, mesmo assim, na visão dos agricultores entrevistados, não contribuiu para a redução do uso de inseticidas nas lavouras. Com a

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intensificação de pesquisas, visando reduzir o uso de agroquímicos na cultura do algodão, a Embrapa Algodão precisa melhor contribuir nos próximos anos para tornar a cotonicultura menos dependente desses insumos. Nos aspectos Uso de Energia e Uso de Recursos Naturais, os coeficientes de impacto também foram negativos, iguais a 3 e -1,5, respectivamente. Esse resultado resulta das respostas dos agricultores que usam sistemas de irrigação que acreditam ter havido grande aumento no uso de energia e água para irrigação.

5.1.3 - Conservação Ambiental

Tabela 5.1.3.1 – Conservação Ambiental para AMBITEC-Agro:

Indicadores

Se aplica

(Sim/Não) Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Média Geral

Atmosfera Sim - - - 2

Capacidade produtiva do solo Sim - - - 5

Água Sim - - 0

Biodiversidade 0

*Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial)

Resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, os coeficientes de impacto referentes ao aspecto Conservação Ambiental foram negativos ou inalterados. O indicador Atmosfera teve um coeficiente de impacto negativo igual a -2. Na opinião dos agricultores entrevistados, houve aumento da emissão de gases de efeito estufa e material particulado/fumaça, pelo aumento do uso de máquinas e, consequentemente, maior queima de diesel, principalmente no preparo de área. Os coeficientes de alteração atribuídos a esses componentes foram iguais a 1 em nível pontual, local e entorno. Os demais componentes desse indicador permaneceram inalterados. Quanto ao indicador Capacidade Produtiva do Solo os agricultores acreditam que o cultivo mais intensivo do algodão provoca aumento da erosão, perda de matéria orgânica, perda de nutrientes e compactação do solo, resultando um coeficiente de alteração negativo igual a -5. Os indicadores Água e Biodiversidade tiveram coeficientes de impacto iguais a zero (coeficientes de alteração para todos os componentes sem efeito).

5.1.4.- Recuperação Ambiental

Tabela 5.1.4.1. - Recuperação Ambiental

Indicadores

Se aplica

(Sim/Não) Tipo 1 (*) Média Tipo 2 (**) Média Média Geral

Recuperação Ambiental Sim 0 - 0

*’Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial)

Resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, o aspecto Recuperação Ambiental teve um coeficiente de impacto inalterado (igual a zero).

(13)

5.2 - Índice de Impacto Ambiental

Com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) Agricultores Familiares, apresentou-se nos itens 5.1.2, 5.1.3 e 5.1.4 uma síntese dos principais resultados da aplicação da metodologia Ambitec Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, abordando os aspectos Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental e Recuperação Ambiental. Considerou-se um peso de 0,125 para cada indicador de impacto ambiental, refletindo assim uma importância relativa única dada ao conjunto de indicadores. Para o estabelecimento dos coeficientes de alteração dos componentes, tomou-se como referencia o sistema de produção normalmente utilizado pelos agricultores e comparou-se com o sistema recomendado pela Embrapa Algodão. O Sistema de Produção de Algodão recomendado pela Embrapa atingiu um índice final de impacto ambiental da inovação tecnológica pequeno (-1,76) nas estimativas, mas negativo (indesejável), sugerindo possibilidades de melhoria tecnológica. Na determinação do índice de impacto final, os coeficientes de impacto negativos foram para os indicadores Uso de Agroquímicos (- 2,5), Uso de Energia (- 3), Uso de Recursos Naturais (-1,5), Atmosfera (- 2) e Capacidade Produtiva do Solo (- 5).

Algumas evidências empíricas dos impactos ambientais estão ligadas à erosão do solo e aos procedimentos usados no preparo do plantio. A erosão é um dos problemas enfrentados quando da falta de cuidados com práticas agrícolas que não levam em conta as formações rochosas dos solos do Semiárido brasileiro, bastante suscetíveis à formação de voçorocas e ao carregamento pelas chuvas da camada superficial, que é mais rica em nutrientes. A erosão impõe a reposição de nutrientes ao solo, em consequência da perda dos mesmos, e ainda provoca perda da estrutura, textura, e diminuição das taxas de infiltração e retenção de água. Os procedimentos usados comumente no preparo do plantio, como a aração e o uso de herbicidas para o controle das ervas daninhas, acabam por deixar o solo exposto e suscetível à erosão. A terra levada pela água, assim, provoca o assoreamento de rios e reservatórios. A Embrapa Algodão já precisa atualizar suas recomendações técnicas a partir da conclusão de pesquisas em que se avalia os procedimentos da prática do plantio direto no Semiárido brasileiro.

Outra constatação nos campos é a do uso de agrotóxicos, ou seja, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas etc. etc. Seu uso indiscriminado provoca o acúmulo dessas substâncias no solo, água (mananciais, lençol freático, reservatórios) e no ar - e são largamente utilizados para manter as lavouras livres de pragas, doenças, espécies invasoras, tornando assim a produção mais rentável. Para o controle dos efeitos danosos ao meio ambiente do uso dessas substâncias é preciso a educação do agricultor, a prática do plantio direto, e ainda o esforço da pesquisa para desenvolver cultivares mais resistentes, e aprimorar técnicas que minimizem a dependência aos produtos, que aumentem o controle biológico de pragas, entre outros. O agricultor é o principal afetado, em vista da sua baixa conscientização do problema, e poucos são os que cumprem as determinações legais para o uso dessas substâncias, como a de Equipamento de Proteção Individual - EPI.

Média Tipo 1 Média Tipo 2 Média Geral

(14)

5.3 – Fonte de dados:

A avaliação dos impactos sociais foi realizada com base na média dos resultados das entrevistas realizadas junto a 10 (dez) produtores adotantes da tecnologia. Tomou-se como referência o sistema de produção de algodão recomendado pela Embrapa Algodão (descrito no item 1.3), em substituição aos sistemas de produção convencionais existentes no Semiárido brasileiro.

Tabela 5.3.1 – Número de consultas realizadas por município:

Municípios Estado Produtor Familiar

Produtor Patronal Total

Pequeno Médio Grande Comercial

Iguatu CE 5 - - - 5

Guanambi BA 5 - - - 5

Total: 10

6 - AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL

6.1 - Impactos sobre o Conhecimento

Tabela 6.1.1 - Impacto sobre o Conhecimento:

Indicadores Se aplica (Sim/ Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Média

Nível de geração de novos conhecimentos Sim 0 3 0 1,00

Grau de inovação das novas técnicas e

métodos gerados Sim 1 3 1 1,67

Nível de intercâmbio de conhecimento Sim 3 3 1 2,33

Diversidade dos conhecimentos aprendidos Sim 1 1 1 1,00

Patentes protegidas Sim 1 1 1 1,00

Artigos técnico-científicos publicados em

periódicos indexados Sim 3 3 1 2,33

Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Sim 3 1 1 1,67

Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem

mudança (0): sem alteração ou alterações que representem reduções ou aumentos menor que 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%.

Na opinião das pessoas consultadas todos os indicadores do aspecto Conhecimento foram positivos. Os indicadores Nível de Intercâmbio de Conhecimento e Artigos Técnico-Científicos Publicados em Periódicos Indexados, a partir do desenvolvimento da tecnologia, tiveram coeficientes de alteração próximos de muito positivo (média igual a 2,33). Destacou-se o lançamento de um grande número de cultivares de algodão para o Nordeste, devidamente incorporadas aos sistemas de produção em uso pelos produtores. Os resultados das pesquisas com algodão foram amplamente divulgados através de publicações de trabalhos técnico-científicos e orientações de trabalhos em universidades a alunos de pós-graduação.

(15)

6.2 - Impactos sobre Capacitação Tabela 6.2.1 - Impacto sobre Capacitação:

Indicadores Se aplica (Sim/ Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Média

Capacidade de se relacionar com o

ambiente externo Sim 3 3 1 2,33

Capacidade de formar redes e de

estabelecer parcerias Sim 3 1 1 1,67

Capacidade de compartilhar equipamentos e

instalações Sim 1 0 1 0,67

Capacidade de socializar o conhecimento

gerado Sim 1 3 1 1,67

Capacidade de trocar informações e dados

codificados Sim 1 0 1 0,67

Capacitação da equipe técnica Sim 3 1 3 2,33

Capacitação de pessoas externas Sim 1 3 3 2,33

Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem

mudança (0): sem alteração ou alterações que representem reduções ou aumentos menor que 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%.

As pessoas consultadas acreditam que todos os indicadores do aspecto Capacitação e Aprendizagem foram positivos. Destaca-se que ocorreu um grande aumento na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares, envolvendo grande número de participantes e melhor relação (socialização) dos conhecimentos adquiridos (acumulados).

6.3 - Impactos Político-institucional Tabela 6.3.1 - Impacto Político-institucional:

Indicadores Se aplica

(Sim/ Não) Avaliador1 Avaliador2 Avaliador3 Média

Mudanças organizacionais e no marco

institucional Sim 3 0 1 1,33

Mudanças na orientação de políticas

públicas Sim 3 0 1 1,33

Relações de cooperação público-privada Sim 1 0 1 0,67

Melhora da imagem da instituição Sim 1 3 1 1,67

Capacidade de captar recursos Sim 1 0 1 0,67

Multifuncionalidade e interdisciplinaridade

das equipes Sim 3 1 1 1,67

Adoção de novos métodos de gestão e de

qualidade Sim 1 0 1 0,

Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%.

Na opinião das pessoas consultadas a relação de Cooperação Público-Privada melhorou, expressa no incremento de grande número de produtores de sementes certificadas,

(16)

melhora da imagem da instituição na região semiárida do Semiárido brasileiro, e mudanças na orientação de políticas públicas visando o crescimento na adoção da tecnologia. Destaca-se também que a Capacidade de Captação de Recursos para o Desenvolvimento de Pesquisas aumentou nos últimos anos. Além dos recursos do Tesouro, a Embrapa Algodão tem captado recursos junto ao Banco do Nordeste do Brasil - BNB para a geração e transferência dessa tecnologia.

6.4 - Análise Agregada dos Impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-institucionais

A grande contribuição ocorrida foi a possibilidade de divulgação de novos conhecimentos técnicos através de publicações de trabalhos técnico-científicos, na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação e treinamento para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares com vistas a melhorar a socialização dos conhecimentos acumulados, além de grande melhora na relação público privada. Houve aumento na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação para produtores, dias de campo direcionados a agricultores, envolvendo grande número de participantes, o que provocou um grande relacionamento da equipe técnica da Embrapa Algodão com o ambiente externo, socializando os conhecimentos adquiridos (acumulados). Destaca-se também o grande impacto ocorrido em termos político-institucional expresso na melhora da imagem da instituição, grande impacto na relação de cooperação público-privada e na capacidade de captar recursos.

6.5 – Fonte de dados:

Foram consultados três pesquisadores da Embrapa Algodão: um Economista, D. Sc. em Economia Rural; um Engenheiro Agrônomo, D.Sc. em Genética e Melhoramento de Plantas; um Engenheiro Agrônomo, M.Sc em Produção Vegetal (Secretário do CTI).

7 - AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS

Resultado da aplicação da metodologia Ambitec-Social, com as estimativas dos coeficientes de impactos sociais por indicador, abordando os aspectos Emprego, Renda, Saúde e Gestão e Administração, o índice Geral de Impacto Social da tecnologia alcançou um valor pequeno, igual a 1,32, de um valor máximo possível de 15, mas positivo (desejável), sugerindo possibilidades de melhorias.

Em termos ambientais, resultados da aplicação da metodologia Ambitec-Agro, com as estimativas dos coeficientes de impactos ambientais por indicador, abordando os aspectos Eficiência Tecnológica, Conservação Ambiental e Recuperação Ambiental, o sistema de produção de algodão herbáceo para o Semiárido brasileiro, recomendado pela Embrapa, atingiu um índice final de impacto ambiental da inovação tecnológica pequeno (-1,76) nas estimativas, mas negativo (indesejável), sugerindo que se fazem necessárias melhorias tecnológicas. Na determinação do índice de impacto final, os coeficientes de impacto negativos foram para os indicadores Uso de Agroquímicos (-2,5), Uso de Energia

(17)

(-3), Uso de Recursos Naturais (-1,5), Atmosfera (-2) e Capacidade Produtiva do Solo (-5). Resultados da avaliação dos impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-Institucional indicam que a grande contribuição da tecnologia em relação a esses aspectos foi a possibilidade de divulgação de novos conhecimentos técnicos através de publicações de trabalhos técnico-científicos, na formação de agentes multiplicadores envolvendo técnicos da extensão rural, cursos de capacitação e treinamento para produtores, dias de campo direcionados a agricultores familiares com vistas a melhor socialização dos conhecimentos acumulados, além de grande melhora na relação público privada.

As perspectivas de intensificação do uso da tecnologia, com maior adoção no futuro, ou o seu desuso definitivo, se choca com a constatação de que o cultivo de algodão tem diminuído a cada ano, e os números apresentados pela CONAB (Séries Históricas), indicando drástica redução da área plantada com algodão no Semiárido brasileiro, deixa isso patente. A tecnologia das cultivares de algodão, plenamente desenvolvidas para sistema de produção própria do ambiente semiárido no Brasil, afiança essas perspectivas econômicas. Porisso mesmo, políticos e pesquisadores tem alimentado a esperança de retomada vantajosa dos cultivos na região, para o que faltam apenas políticas públicas e privadas de incentivo à produção no Semiárido brasileiro. O que não se deve nunca esquecer é que, para que a história de sucesso da cotonicultura, em regime de sequeiro e/ou irrigado, seja retomada, a qualidade do produto obtido e os preços a serem praticados tem que superar em vantagem o que se consegue atualmente com algodão no Cerrado brasileiro.

8 - CUSTOS DA TECNOLOGIA 8.1 - Estimativa dos Custos

Tabela 8.1.1 – Estimativa dos custos:

Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica Total 2003 1.634.753,50 163.475,35 40.868,84 143.040,93 61.303,25 2.043.441,87 2004 1.661.037,26 166.103,73 41.525,93 145.340,76 62.288,90 2.076.296,58 2005 1.809.101,27 180.910,13 45.227,53 158.296,36 67.841,30 2.261.373,59 2006 1.890.899,74 189.089,97 47.272,49 165.453,73 70.908,74 2.363.624,67 2007 2.121.963,65 212.196,36 53.049,09 185.671,82 79.573,64 2.652.454,56 2008 2.121.634,23 212.163,42 53.040,86 185.643,00 79.561,28 2.652.042,79 2009 2.503.842,00 250.384,18 62.596,00 219.086,16 93.894,00 3.129.802,34 2010 2.929.121,31 292.912,13 73.228,03 256.298,11 109.842,05 3.661.401,63 2011 3.225.713,23 322.571,32 80.642,82 282.249,92 120.964,25 4.032.141,54 2012 3.875.170,64 387.517,06 96.879,27 339.077,43 145.318,90 4.843.963,30 2013 4.114.706,73 411.470,67 102.867,68 360.036,84 154.301,50 5.143.383,42 TOTAL: 30.015.962,99

(18)

8.2- Análise dos Custos:

O custo de geração e transferência da tecnologia foi obtido por meio da estimativa do percentual dos gastos com as pesquisas pertinentes, em relação ao total das despesas com pessoal, custeio e investimento da Embrapa Algodão, percentual este estimado considerando a importância da tecnologia no portfólio de tecnologias da Unidade Descentralizada (10%). Em 2013, os gastos com a geração e transferência desta tecnologia alcançaram R$5.178.821,94 (valor base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), enquanto os benefícios econômicos foram de R$5.824.694,00 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), considerando os ganhos em termos de incremento de produtividade (70% de participação da Embrapa). Verifica-se, pois, que a relação benefício/custo neste ano foi igual a 1,12 (para cada R$ 1,00 aplicado na Embrapa Algodão, para a geração e transferência desta tecnologia, em 2013, a sociedade teve um retorno econômico equivalente a R$0,12). O benefício acumulado de 2003 a 2013 foi de R$144.419.793,64 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), o que significa que somente esta tecnologia gerou benefícios para a sociedade brasileira equivalentes a 4,77 vezes o total dos recursos aplicados, da ordem de R$30.222.776,53 (valor-base de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), aplicados no mesmo período na Embrapa Algodão. Se for considerado o total dos recursos aplicados na Embrapa Algodão no período de 2003 a 2013, da ordem de R$389.186.471,79 (a preços de 1º de janeiro de 2014, corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas) e relacioná-los com os benefícios acumulados nesse mesmo período com essa tecnologia de R$144.419.793,64 (valor-base de 1º de janeiro de 2014 corrigido pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), verificar-se-á, então, que a relação benefício/custo no período analisado (de 2002 a 2013) foi igual a 2,69, ou seja, para cada R$ 1,00 aplicado na Embrapa Algodão para a geração e transferência da tecnologia sistema

produtivo de algodão herbáceo na agricultura familiar do Semiárido brasileiro a sociedade

teve um retorno econômico equivalente a R$1,69. Estimou-se que 80% dos recursos aplicados na Embrapa Algodão, para a geração e transferência dessa tecnologia, referiram-se a despesas com Pessoal e Encargos.

9 - BIBLIOGRAFIA

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MELO FILHO, G. A.; RICHET, A. Estimativa do custo de produção de algodão, safra 2002/2003 para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Dourados: Embrapa Agropecuária

Oeste, 2002. 11p. (EMBRAPA AGROPECUARIA OESTE. Comunicado Técnico, 56).

MELO FILHO, G. A.; RICHET, A. Estimativa do custo de produção de algodão, safra 2003/2004 para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Dourados: Embrapa Agropecuária

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RICHETTI, A. - Estimativa do Custo de Produção de Algodão, Safra 2006/07, para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2006. 15p.

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(21)

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Documentos,104).

11 - EQUIPE RESPONSÁVEL:

• Gilvan Alves Ramos

(22)

Tabela 1 - Custo do desenvolvimento e transferência (1993–2013) da tecnologia Sistema de produção de algodão herbáceo para agricultura familiar no Semiárido brasileiro

ANO Pesquisadores Pessoal de Apoio Custeio Depreciação Custo Total 1993 – início da geração da tecnologia 5.453.432,75 1.759.171,85 1.407.337,48 175.917,19 8.795.859,27

1994 5.077.769,90 1.637.990,29 1.310.392,23 163.799,03 8.189.951,45 1995 4.702.107,05 1.516.808,73 1.213.446,98 151.680,87 7.584.043,63 1996 4.326.444,20 1.395.627,16 1.116.501,73 139.562,72 6.978.135,81 1997 4.017.874,61 1.129.088,58 1.036.870,87 129.608,86 6.313.442,92 1998 3.962.042,09 1.278.078,09 1.022.462,47 127.807,81 6.390.390,46 1999 3.310.413,14 1.067.875,21 854.300,16 106.787,52 5.339.376,03 2000 – ano de lançamento 3.000.705,70 967.969,58 774.375,66 96.796,96 4.839.847,90 2001 2.702.398,30 871.741,39 697.393,10 87.174,14 4.358.706,93 2002 1.144.254,21 369.114,26 295.291,40 36.911,43 1.845.571,30 2003 – início da adoção 1.266.933,96 408.688,37 326.950,70 40.868,84 2.043.441,87 2004 1.287.303,88 415.259,32 332.207,45 41.525,93 2.076.296,58 2005 1.402.051,62 1.020.762,10 361.819,77 45.227,47 2.829.860,96 2006 1.465.447,29 472.724,93 378.179,95 47.272,50 2.363.624,67 2007 1.644.521,83 530.490,91 424.392,73 53.049,09 2.652.454,56 2008 1.644.266,53 530.408,56 424.326,85 53.040,85 2.652.042,79 2009 1.940.477,45 625.960,47 500.768,37 62.596,05 3.129.802,34 2010 2.270.069,01 732.280,33 585.824,26 73.228,03 3.661.401,63 2011 2.499.927,75 806.428,31 645.142,65 80.642,83 4.032.141,54 2012 3.003.257,25 968.792,66 775.034,12 96.879,27 4.843.963,30 2013 3.188.897,72 1.028.676,68 822.941,34 102.867,68 5.143.383,42 TOTAIS: 59.310.596,24 19.533.937,78 15.305.960,27 1.913.245,07 96.063.739,36 Participação: 62% 20% 16% 2% 100%

(23)

Tabela 2 - Fluxo de benefícios e custo da tecnologia de Cultivares de algodão herbáceo para o Cerrado brasileiro (1990–2013)

ANO Custo Total Benefícios Custo Total

1993 – início da geração da tecnologia 8.795.859,27 (8.795.859,27)

1994 8.189.951,45 (8.189.951,45) 1995 7.584.043,63 (7.584.043,63) 1996 6.978.135,81 (6.978.135,81) 1997 6.480.442,92 (6.480.442,92) 1998 6.390.390,47 (6.390.390,47) 1999 5.339.376,03 (5.339.376,03) 2000 - ano de lançamento 4.839.847,90 (4.839.847,90) 2001 4.358.706,93 (4.358.706,93) 2002 1.845.571,30 39.127.064,38 37.281.493,08 2003 - início da adoção 2.043.441,87 34.492.197,60 32.448.775,73 2004 2.076.296,58 45.718.400,00 43.642.103,42 2005 2.261.373,59 16.272.480,00 14.011.106,41 2006 2.363.624,67 9.402.960,00 7.039.335,33 2007 2.652.454,56 6.405.000,00 3.752.957,21 2008 2.652.042,79 5.865.860,00 3.213.817,21 2009 3.129.802,34 1.582.000,00 (1.547.802,34) 2010 3.661.401,63 1.260.000,00 (2.401.401,63) 2011 4.032.141,54 7.350.000,00 3.317.858,46 2012 4.843.963,30 9.297.800,00 4.453.836,70 2013 5.143.383,42 5.784.835,80 641.452,38 TIR: 12,7% VPL (6,0%): 27.902.964,37

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