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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE. OA1 N.º de março de 2012

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ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 10 - 07 de março de 2012

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, determina e manda publicar o seguinte:

Louvores, Condecorações e Prémios ... 1

Legislação ... 13

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada ... 31

Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada ... 34

Louvores, Condecorações e Prémios

Louvores:

--- Por despacho de 8 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de outubro de 2011, pelo 24580 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ ANTÓNIO PEIXOTO DE QUEIROZ, chefe do Departamento Marítimo do Centro, ao 23383 capitão-de-mar-e-guerra FERNANDO MANUEL FELIX MARQUES, o qual se publica:

O 23383 capitão-de-mar-e-guerra FERNANDO MANUEL FELIX MARQUES exerce desde Dezembro de 2008, os cargos de capitão do Porto de Sines e comandante local da Polícia Marítima de Sines.

No exercício destas exigentes funções, o comandante FELIX MARQUES evidenciou um conjunto de qualidades profissionais, humanas e de carácter, dignas do maior realce, com especial relevo para o seu profundo sentido do dever, elevado espírito de cooperação, conduta irrepreensível, invulgar capacidade de iniciativa e comprovada eficácia demonstrados na análise, tratamento e resolução dos problemas que se lhe depararam, encarando-os sempre com uma atitude positiva e determinada, postura esta que lhe granjeou o respeito e admiração por parte daqueles que consigo se relacionaram, contribuindo, para uma elevada motivação dos militares, militarizados e civis, que lhe estiveram subordinados, assim como, para a concretização da Autoridade do Estado e para a imagem pública da Autoridade Marítima e da Marinha.

Na execução daqueles cargos, é de toda a justiça evidenciar o desempenho do comandante FELIX MARQUES, no âmbito do salvamento marítimo e segurança da navegação, nas diversas acções que protagonizou, com especial relevo as acções de Comandante de Operações de Socorro (COS) no afundamento da embarcação de pesca Mestre Nico e do desaparecimento de um tripulante da embarcação de pesca Baía Dourada, destacando-se também, a participação como oficial de ligação ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja, a participação na avaliação Schengen da Fronteira marítima do Porto de Sines, no fórum de simplificação de procedimentos do Porto de Sines, a

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colaboração na elaboração dos planos distritais de emergência de protecção civil dos distritos de Setúbal e Beja, assim como, na representação da Autoridade Marítima em várias comissões no distrito de Beja e Setúbal, no Conselho de Região Hidrográfica do Alentejo e Conselhos Coordenadores Consultivos de Segurança dos distritos de Beja e Setúbal. Por último, apesar do acentuado crescimento do movimento do Porto de Sines, realço a capacidade do comandante FELIX MARQUES em manter a capacidade de resposta da Autoridade Marítima Local com os mesmos recursos colocados à sua disposição e o empenho na melhoria significativa das infra-estruturas e meios afectos à Capitania e Comando Local.

Assim, é com muito gosto e inteira justiça que, fazendo uso da competência que me confere o artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo 23383 capitão-de-mar-e-guerra FERNANDO MANUEL FELIX MARQUES pela extraordinária competência e excepcional dedicação que evidenciou ao longo da sua comissão na Capitania do Porto de Sines e Comando Local da Polícia Marítima de Sines, considerando os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

--- Por despacho de 8 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de outubro de 2011, pelo 24580 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ ANTÓNIO PEIXOTO DE QUEIROZ, chefe do Departamento Marítimo do Centro, ao 22282 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ PAULO DUARTE CANTIGA, o qual se publica:

O 22282 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ PAULO DUARTE CANTIGA exerce desde Outubro de 2008, os cargos de capitão do Porto de Setúbal e comandante Local da Polícia Marítima de Setúbal.

No exercício destas exigentes funções, o comandante DUARTE CANTIGA evidenciou um conjunto de qualidades profissionais, humanas e de carácter, dignas do maior realce, com especial relevo para o seu profundo sentido do dever, elevado espírito de cooperação, conduta irrepreensível, invulgar capacidade de iniciativa e comprovada eficácia demonstrados na análise, tratamento e resolução dos problemas que se lhe depararam, encarando-os sempre com uma atitude positiva e determinada, postura esta que lhe granjeou o respeito e admiração por parte daqueles que consigo se relacionaram, contribuindo, para uma elevada motivação dos militares, militarizados e civis, que lhe estiveram subordinados, assim como, para a concretização da Autoridade do Estado e para a imagem pública da Autoridade Marítima e da Marinha.

Na execução daqueles cargos, é de toda a justiça evidenciar o desempenho do comandante DUARTE CANTIGA, no âmbito do salvamento marítimo e segurança da navegação, nas diversas acções que protagonizou, com especial relevo as acções de Comandante de Operações de Socorro (COS) no acidente da embarcação de recreio Pinto Luísa, em Alcácer do Sal, o afundamento da embarcação de pesca Pérola do Bom Sucesso e do incidente com a embarcação de pesca Desterrado, ao largo do Cabo Espichel, destacando-se também, a participação como oficial de ligação ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, a colaboração na preparação do Plano de Operações Distrital de Combate a incêndios florestais e do plano distrital de emergência de protecção civil. Participou também, na comissão mista de coordenação do Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Estuário do Sado, no Conselho Estratégico da reserva Natural do Estuário do Sado, no Conselho Estratégico do Parque Natural da Arrábida, no Conselho de Região Hidrográfica do Alentejo, no acompanhamento da elaboração do Plano de gestão das bacias hidrográficas do Sado, Guadiana e Mira e nos vários exercícios do ISPS Code realizados nas instalações portuárias de Setúbal. Por último, realço igualmente a excelente actuação do comandante DUARTE CANTIGA na preparação das comemorações do Dia da Marinha de 2011 e as acções que conduziram à melhoria das condições de funcionamento do Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima.

Assim, é com muito gosto e inteira justiça que, fazendo uso da competência que me confere o artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo 22282 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ PAULO DUARTE CANTIGA pela extraordinária competência e excepcional dedicação que evidenciou ao longo da sua comissão na Capitania do Porto de Setúbal e Comando Local da Polícia Marítima de Setúbal, considerando os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

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--- Por despacho de 8 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 29 de setembro de 2011, pelo 23885 capitão-de-fragata JOSÉ DIOGO PESSOA ARROTEIA, comandante do NRP VASCO DA GAMA, ao 22490 capitão-tenente AN CARLOS PEDRO TEODORO SEMIDE, o qual se publica:

Vai destacar para a Flotilha o 22490 capitão-tenente AN CARLOS PEDRO TEODORO SEMIDE após comissão a bordo do NRP VASCO DA GAMA, onde desempenhou, durante cerca de 24 meses, as funções de chefe do Departamento de Logística.

O comandante SEMIDE é possuidor de uma sublime capacidade de organização e gestão que, aliada à sua profunda experiência no domínio da logística e do abastecimento, consubstanciaram-se num valioso colaborador do Comando, quer nas situações operacionais quer administrativas. Igualmente, evidencia apurado sentido de disciplina e de lealdade, aprumo militar e espírito de cooperação, qualidades que, no conjunto, lhe concedem singular habilidade de liderança, granjeando a confiança, o respeito e amizade de todos quantos com ele privaram.

No exercício das suas funções, o comandante SEMIDE demonstrou de forma consistente, versatilidade, espírito de missão e perseverança, na forma como enfrentou os desafios propostos, focalizando-se sempre na solução mais económica, sem nunca comprometer o objectivo de comando nem o cumprimento da missão.

No âmbito da Operação ATALANTA, paralelamente às respectivas funções de bordo, o comandante SEMIDE assumiu os exigentes cargos de Assistant Chief of Staff (ACOS) para o Pessoal (N1) e da Logística (N4) do Estado-Maior do comandante da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR), abarcando o planeamento e gestão das necessidades logísticas de toda a Força Naval. Devido à sua extraordinária capacidade de trabalho, rigor e sobriedade que lhe são característicos, foi possível exercer essas funções de forma exemplar e brilhante, sem nunca beliscar as funções e os resultados daquilo que eram as suas responsabilidades para com o navio.

O contributo do comandante SEMIDE foi de vital importância para o aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, quer no âmbito do treino e avaliação, tais como o Plano de Treino Básico e o Portuguese Operational Sea Training, quer de índole operacional, designadamente no exercício SWORDFISH 2010, como navio-chefe, e na Operação ATALANTA, na qual o NRP VASCO DA GAMA desempenhou as funções de navio-almirante da EUNAVFOR.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo disposto no artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22490 capitão-tenente AN CARLOS PEDRO TEODORO SEMIDE pelo desempenho nas funções atribuídas e excelentes aptidões militares, profissionais e pessoais, qualidades que permitiram um valioso contributo para o cumprimento da missão e prestígio do NRP VASCO DA GAMA e da Marinha, considerando, consequentemente, os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

--- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 21 de outubro de 2011, pelo 23685 capitão-de-fragata FZ ARTUR JOSÉ FIGUEIREDO MARIANO ALVES, comandante do Batalhão de Fuzileiros n.º 2, ao 6801692 primeiro-tenente FZ ERNESTO ANTÓNIO DE JESUS MACEDO ALVES, o qual se publica:

Por imperativos de gestão, destaca do Corpo de Fuzileiros o 6801692 primeiro-tenente FZ ERNESTO ANTÓNIO DE JESUS MACEDO ALVES, após cerca de dois anos de serviço no Batalhão de Fuzileiros n.º 2 (BF2), onde exerceu o cargo de comandante da Companhia de Fuzileiros n.º 21 (CF21).

Ao longo de toda a sua comissão, o tenente FZ MACEDO ALVES, demonstrou ser possuidor de excelentes qualidades militares e humanas, aliadas a conhecimentos técnico-profissionais notáveis. Possuidor de grande auto-confiança e de uma invulgar capacidade de trabalho, soube sempre liderar da melhor forma o pessoal da sua companhia, atingindo sempre de forma consistente desempenhos reputados de muito bons. Sempre que foi chamado a desempenhar outras funções, respondeu prontamente com eficiência e rigor, mantendo sempre a postura honesta e leal que o caracteriza.

Durante este período o tenente FZ MACEDO ALVES participou em diversos exercícios nacionais e internacionais, donde se destaca o exercício TAPON 09 em Espanha, 04

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exercícios do tipo FTX em Tróia, 03 exercícios CAE/TIREX no CTALC, o exercício SWORDFISH 2010, o exercício PRONTEX 11 e mais recentemente o exercício CONTEX PHIBEX 11, contribuindo assim de forma inequívoca para o sucesso dos resultados obtidos do BF2 e para a avaliação operacional credível do Batalhão Ligeiro de Desembarque.

Para além da actividade operacional, é de realçar igualmente, a sua participação em inúmeras cerimónias protocolares, papel importante da actuação do BF2, onde manteve sempre um elevado padrão de desempenho, atitude e brio da CF21, não sendo despiciendo relevar por último, o papel importante que assumiu na missão de “Apoio à Catástrofe na Ilha da Madeira”, na missão “Projecto Limpar Portugal” e na Operação LISBON SUMMIT/LISBONNE SOMMET.

Oficial com sólida formação profissional, muito exigente consigo próprio, organizado, metódico, rigoroso no planeamento e com um elevado sentido das responsabilidades, assumiu com uma enorme determinação os desafios colocados pela diversidade e complexidade das funções de comandante de companhia, apresentando sempre níveis muito elevados de motivação e eficácia. Revelou ainda possuir elevadas qualidades intelectuais e um elevado espírito de cooperação, como o atesta a sua incondicional disponibilidade, extrema dedicação e a qualidade dos trabalhos que realizou, quer no âmbito do planeamento e condução da intensa actividade desenvolvida pela companhia, quer nas funções que exerceu em acumulação no Estado-Maior deste Batalhão, onde mais uma vez, transmitindo confiança ao seu comandante, estabeleceu padrões de desempenho de reconhecida excelência.

Assim, é de inteira justiça e com satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 6801692 primeiro-tenente FZ ERNESTO ANTÓNIO DE JESUS MACEDO ALVES pela elevada competência, dedicação e profissionalismo demonstrados no desempenho das suas funções, contribuindo de forma assinalável para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão Batalhão de Fuzileiros n.º 2, do Corpo de Fuzileiros e, consequentemente, da Marinha Portuguesa.

--- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 17 de outubro de 2011, pelo 394277 capitão-de-mar-e-guerra FZ ALBERTO ANTÓNIO OVA CORREIA, comandante da Base de Fuzileiros, ao 24499 primeiro-tenente FZ FREDERICO LUÍS TORRES CÔRTE-REAL, o qual se publica:

Em virtude de ter sido nomeado para o comando de uma Companhia de fuzileiros, destacou da Base de Fuzileiros o 24499 primeiro-tenente FZ FREDERICO LUÍS TORRES CÔRTE-REAL, onde desempenhou as funções de chefe do Serviço de Comunicações, e cumulativamente as de oficial de Comunicações e Guerra Electrónica (GE) do Corpo de Fuzileiros e de chefe do Serviço de Comunicações da Escola de Fuzileiros.

Durante os quase 5 anos de comissão em que serviu sob o comando da Base de Fuzileiros, este oficial, que iniciou a sua comissão como comandante do Pelotão de Comunicações e que por inerência da função desempenhou em acumulação o cargo de S6 do BLD, desenvolveu um vasto trabalho na área de formação do seu pessoal e empenhou-se de forma muito devotada no estudo e pesquisa de soluções técnicas que permitissem um melhor e mais eficaz desempenho das comunicações tácticas terrestres e nas redes de coordenação dos meios anfíbios no movimento navio-terra integrado nas actividades de treino das Unidades de Fuzileiros, e nos exercícios nacionais e internacionais realizados neste período. Oficial muito disciplinado e discreto na acção, manifestou ainda disponibilidade para colaborar, em regime de acumulação, nas actividades de formador CSI na Escola de Fuzileiros e ETNA, formação de formadores do P/ GRC 525, bem como representante do CCF, junto da Missão de Acompanhamento e Fiscalização (MAF) das viaturas blindadas ligeiras anfíbias, para a área das comunicações e GE, e aquisição dos equipamentos rádio.

O seu elevado conhecimento técnico e capacidade de organização, a par de excelentes qualidades pedagógicas foram também evidenciadas nas suas comissões de serviço, fora do território nacional, nas missões da ISAF no Afeganistão, onde ocupou o cargo de Communications Mentor e chefe de Serviço de Comunicações do Módulo de Apoio da 2.ª e 5.ª O.M.L.T., sendo que no final os seus desempenhos foram alvo de público louvor.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, considero da mais elementar justiça louvar o 24499

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primeiro-tenente FZ FREDERICO LUÍS TORRES CÔRTE-REAL, pela sua elevada competência profissional, espírito de missão e aptidões intelectuais, militares e técnico-profissionais demonstradas, e que me levam a considerar de muito significativo o contributo dos serviços por si prestados para a eficiência, prestígio e cumprimento das missões do Corpo de Fuzileiros e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 20 de dezembro de 2011, pelo 304071 vice-almirante JOSÉ ALFREDO MONTEIRO MONTENEGRO, comandante Naval, ao 804396 segundo-tenente TSN GIL SALVADOR PESO, o qual se publica:

Vai destacar do Comando Naval, após mais três anos de comissão, o 804396 segundo-tenente TSN GIL SALVADOR PESO, onde, desde 2008, vem exercendo as funções de adjunto do chefe da Secção de Sistemas de Informação, da Divisão de Sistemas de Informação e Comunicações deste Comando.

Aprumo militar, elevado sentido de responsabilidade e franca lealdade para com os seus superiores e inferiores hierárquicos, foram características que contribuíram para conquistar a confiança, o respeito e a amizade de todos quantos com ele privaram.

Ao longo deste período, fruto da sua perseverança e elevado sentido de bem servir, o segundo-tenente TSN PESO procurou sempre uma rápida integração nas tarefas diárias de administração e de manutenção que lhe foram sendo confiadas, em especial dos sistemas de informação de apoio ao Centro de Operações Marítimas (COMAR), tarefa que, pelos bons resultados, veio a ser relevante para a actividade desenvolvida diariamente pelo Comando Naval.

Acresce ainda, a acção desenvolvida pelo segundo-tenente TSN PESO no planeamento e na preparação da arquitectura de CIS dos diversos exercícios realizados sob a égide deste Comando, de onde se destacam o Instrex 02/09, o Contex Phibex 09, o Swordfish 10, e o Contex Phibex 11 assim como, na subsequente fase de execução, o apoio por si prestado aos staffs, distaffs e navios, contribuindo de forma eficaz para que os objectivos propostos fossem alcançados. De realçar ainda, o apoio e a disponibilidade demonstrada no apoio, na área de CIS, à célula da EUROMARFOR, que muito contribuíram para o bom funcionamento dos sistemas de informação colocados à disposição deste staff.

O seu desempenho tem igualmente assumido particular destaque na edificação e administração da página do Comando Naval publicada na Internet de Marinha assim como, a sua participação na elaboração da Directiva Sectorial do Comando Naval.

Nestas circunstâncias é de toda a justiça e com satisfação que, ao abrigo do n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 804396 segundo-tenente TSN GIL SALVADOR PESO pelo seu relevante desempenho, que associado às excelentes qualidades militares, profissionais e pessoais, contribuíram de forma significativa para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Comando Naval e, consequentemente, da Marinha. --- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 8 de novembro de 2011, pelo 40874 contra-almirante LUÍS MIGUEL DE MATOS CORTES PICCIOCHI, comandante do Corpo de Fuzileiros, ao 23203 segundo-tenente FZ PEDRO FILIPE DA FONSECA FREIRE, o qual se publica:

O 23203 segundo-tenente FZ PEDRO FILIPE DA FONSECA FREIRE vai destacar do Comando do Corpo de Fuzileiros, onde desde Junho de 2008 desempenhou de forma extremamente competente as funções de chefe da Subsecção de Planeamento Operacional da Secção de Operações do Estado-Maior e de meu Ajudante às Ordens, bem como, posteriormente, de adjunto do chefe da Secção de Informações do Estado-Maior, tendo desde Janeiro de 2011 integrado a 7.ª OMLT-G, do CN/ISAF no Afeganistão, como Communications Mentor.

As excelentes qualidades militares que evidencia, aliadas a uma elevada competência técnica, sentido das responsabilidades e notável iniciativa creditam-no como um colaborador de excepção e têm-lhe permitido obter um elevado desempenho global e específico.

De exaltar, entre outros, o excelente desempenho demonstrado com a criação e manutenção do “Centro de Conhecimento do Corpo de Fuzileiros”; com a organização do

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modelo da “Prova de Patrulhas do CCF”; com a participação, como oficial de ligação no Exercício PROCIV IV no âmbito da Autoridade Nacional da Protecção Civil, na missão MAR CALMO 09 e no Exercício AÇOR 10; bem como, a prontidão, eficiência e eficácia com que sempre respondeu às solicitações para a elaboração de pareceres, relatórios, palestras, comunicados à imprensa, lições identificadas e outra documentação de que são exemplos o Plano de Actividades do Corpo de Fuzileiros (PLANCORPFUZ 09) e do Relatório de Actividade Operacional 08. Não esquecendo a constante pró-actividade na proposta de melhores soluções e o soberbo contributo na redacção dos projectos de Regulamentos Internos do Corpo de Fuzileiros.

A par das suas funções como oficial de Estado-Maior o segundo-tenente FZ FONSECA FREIRE concluiu ainda, com elevada distinção, o Mestrado em Ciências Militares Navais com uma Tese subordinada ao tema “A Guerra de Informação no Corpo de Fuzileiros”, a Especialização para Oficiais em Comunicações e uma Pós-graduação em Informações e Segurança no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Assim, é com muita satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 23203 segundo-tenente FZ PEDRO FILIPE DA FONSECA FREIRE, pelas excelentes qualidades pessoais, militares e profissionais demonstradas que, colocadas de forma exemplar em benefício do serviço, muito contribuíram para o cumprimento da missão do Comando do Corpo de Fuzileiros e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 13 de outubro de 2011, pelo 56469 vice-almirante JOÃO DA CRUZ DE CARVALHO ABREU, Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, ao 9359304 segundo-sargento TN PIN RC BRUNO MIGUEL DOS SANTOS JOSÉ, o qual se publica:

Por terminar a prestação de serviço militar em regime de contrato na Marinha, vai destacar do Estado-Maior da Armada, o 9359304 segundo-sargento TN PIN RC BRUNO MIGUEL DOS SANTOS JOSÉ, onde durante mais de 4 anos serviu no Núcleo de Informática.

Durante este período, o sargento JOSÉ colaborou de forma muito profissional e competente em diversas acções de manutenção e configuração dos equipamentos da rede informática do EMA, assim como no apoio informático aos equipamentos do Gabinete do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, do Grupo Estudo e Reflexão Estratégica e ainda, do Conselho Superior de Disciplina da Armada.

Militar disciplinado, com uma atitude sempre positiva em relação ao serviço, de conduta exemplar, adaptou-se rápida e eficazmente às suas funções, sendo ainda de realçar o excelente contributo em várias acções de formação ao nível do utilizador.

O bom desempenho técnico-profissional, acompanhado de uma grande lealdade e elevado sentido das responsabilidades, contribuíram de forma muito significativa para que o Núcleo de Informática respondesse pronta e eficazmente a todas as solicitações.

Assim, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o segundo-sargento TN PIN RC BRUNO MIGUEL DOS SANTOS JOSÉ pelas excelentes qualidades pessoais e profissionais demonstradas no desempenho das suas funções, considerando que os serviços por si prestados contribuíram significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior da Armada e da Marinha.

--- Por despacho de 1 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 21 de outubro de 2011, pelo 20583 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ ANTÓNIO VIZINHA MIRONES, comandante do NRP BARTOLOMEU DIAS, ao 8311092 cabo R PAULO JOSÉ GASPAR RIBEIRO DA CRUZ, o qual se publica:

Vai destacar do NRP BARTOLOMEU DIAS, o 8311092 cabo R PAULO JOSÉ GASPAR RIBEIRO DA CRUZ, desde Janeiro de 2009, vem exercendo as funções de Operador do sistema LINK 11.

Desde o início da comissão o cabo R CRUZ, demonstrou possuir elevadas qualidades pessoais e profissionais de onde relevo a lealdade, honestidade, competência técnica, determinação e dedicação ao Serviço e à Marinha.

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Militar com uma excelente atitude e enorme valor agregado, revelou-se como um elemento basilar dentro do Serviço de Operações de Superfície e Anti-aéreas, onde a sua grande experiência e espírito de cooperação marcaram o dinamismo e bom ambiente do grupo, contribuindo para a preparação minuciosa do Centro de Operações para todas as missões efectuadas pelo navio.

No âmbito das suas funções como operador do sistema LINK 11, revelou conhecimentos muito aprofundados, quer deste sistema quer do próprio sistema de combate, que lhe permitiram apoiar em todas as situações o oficial de acção táctica.

Para além do rigor e permanente disponibilidade para com o serviço, o cabo R CRUZ, demonstrou ainda um elevado sentido humano e de camaradagem. Tal conjunto de atributos e conduta, granjearam-lhe o respeito e a estima de todos aqueles que com ele trabalharam e conviveram, tendo-se constituído como um exemplo a seguir.

Durante este período de intensa actividade operacional, realço o seu desempenho nas diversas missões atribuídas ao navio, o período de recepção do navio na Holanda (missão out of area ), o treino com a Marinha Holandesa (SARC3+), o POST, Newfip 09, Contex 09, Instrex 02/09, Tapon 09, Olives Noires 10, MCE Marrocos, Newfip 10, SWORDFISH 10, Defesa aérea da Cimeira da NATO, PRONTEX11, SP MINEX11 e Contex Phibex 11. Durante este período o navio foi atribuído, como navio-chefe, por 4 vezes à EUROMARFOR.

Assim, é com extremo agrado e de inteira justiça que, ao abrigo da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 8311092 cabo R PAULO JOSÉ GASPAR RIBEIRO DA CRUZ, pela assinalável valia do seu desempenho e pelos dotes de carácter que sempre pautaram a sua conduta a bordo, actuação e postura que em muito contribuíram para a eficácia e prestígio, no cumprimento das missões do NRP BARTOLOMEU DIAS e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho de 1 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 9 de maio de 2011, pelo 17475 contra-almirante EMQ JOSÉ LUÍS GARCIA BELO, director de Navios, ao 164294 cabo A NUNO RICARDO MACHADO DOS ANJOS PAINÇO, o qual se publica:

Vai destacar da Direcção de Navios, onde prestou serviço no Centro de Mensagens do Serviço de Apoio durante mais de cinco anos, o 164294 cabo A NUNO RICARDO MACHADO DOS ANJOS PAINÇO.

Durante este período, o cabo A PAINÇO demonstrou sempre uma atitude muito profissional e empenhada para o serviço. Apesar de não corresponder às funções típicas da sua classe, assumiu o desafio de integrar a equipa do Centro de Mensagens, onde rapidamente se integrou, com competência e proficiência, garantindo sempre uma correcta normalização de procedimentos.

A sua atitude perante o serviço traduziu-se, de forma sistemática, numa resposta rápida, eficiente e eficaz nas mais diversas solicitações que lhe foram colocadas, contribuindo, de forma marcante, para o elevado nível de resposta desta importante área do Serviço de Apoio. Este profissionalismo ficou demonstrado na contribuição valiosíssima que deu para que a implementação do sistema de distribuição automático das mensagens, o MMHS na Direcção de Navios. Beneficiando dos conhecimentos já adquiridos neste sistema, colaborou activamente na selecção dos SIC e no acompanhamento das fases iniciais da nova metodologia, que permitiu uma distribuição automática e dirigida aos destinatários correctos, com benefícios muito significativos quer no acesso à informação, quer na redução do tempo de resposta.

Pela sua postura, que fez sobressair as suas relevantes qualidades, de que se destacam a lealdade e honestidade de procedimentos, o autodomínio, a dedicação, a tenacidade e disponibilidade para o serviço, o cabo A PAINÇO granjeou a admiração e estima do grupo de trabalho, dos seus pares e dos superiores hierárquicos.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 164294 cabo A NUNO RICARDO MACHADO DOS ANJOS PAINÇO, pelas qualidades morais e militares e aptidões intelectuais e profissionais evidenciadas e pela acção desenvolvida no desempenho das suas funções, considerando, em suma, que os serviços por si prestados contribuíram de forma relevante para o prestígio e cumprimento da missão da Direcção de Navios e, consequentemente, da Marinha.

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--- Por despacho de 1 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 28 de setembro de 2011, pelo 20373 capitão-de-mar-e-guerra RES JOÃO ADELINO DELDUQUE PEREIRA GONÇALVES, chefe da Repartição de Reservas e Reformados da Direcção do Serviço de Pessoal, ao 9308998 cabo L JORGE RICARDO GAMITO BAPTISTA, o qual se publica:

Ao terminar a sua comissão de serviço na Repartição de Reservas e Reformados da Direcção do Serviço do Pessoal que se prolongou por mais de 5 anos, vai destacar, a fim de frequentar o Curso de Formação de Sargentos, o 9308998 cabo L JORGE RICARDO GAMITO BAPTISTA.

Ao longo deste dilatado período de tempo, o cabo L BAPTISTA desempenhou as suas funções de escriturário e dactilógrafo da Secretaria da Repartição, demonstrando possuir excelente capacidade de trabalho, muita dedicação e empenho, espírito de missão e uma grande disponibilidade para o serviço.

Militar discreto mas de conduta irrepreensível, sensato, determinado e com sólida cultura naval, o cabo L BAPTISTA revelou possuir, ainda, um elevado sentido do humano e espírito jovem, elevadas qualidades intelectuais e pessoais, as quais, consistentemente, diligenciou colocar ao serviço da Repartição.

São ainda de realçar as suas aptidões profissionais, dedicação ao serviço e sentido de disciplina que, aliadas a uma grande capacidade de organização, contribuíram para o bom funcionamento da Secretaria, tornando-o digno e merecedor de ser apontado como um exemplo a seguir.

Assim, usando da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, considero de toda a justiça manifestar publicamente as qualidades morais, humanas e militares supracitadas do 9308998 cabo L JORGE RICARDO GAMITO BAPTISTA, consubstanciadas numa exemplar colaboração prestada, considerando que do seu desempenho resultou prestígio para a Repartição de Reservas e Reformados, para a Direcção do Serviço de Pessoal e, consequentemente, para a Marinha.

--- Por despacho de 1 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 21 de outubro de 2011, pelo 20386 capitão-de-fragata LUÍS NUNO DA CUNHA SARDINHA MONTEIRO, comandante do NRP SAGRES, ao 9302605 primeiro-marinheiro MS NUNO GONÇALO DINIS DOS SANTOS PINTO, o qual se publica:

O 9302605 primeiro-marinheiro MS NUNO GONÇALO DINIS DOS SANTOS PINTO vai destacar do NRP SAGRES, após uma comissão de serviço de 33 meses em que exerceu as funções de Permanente do Mastro Gurupés e encarregado do paiol das tintas.

Durante a sua comissão de embarque, o marinheiro PINTO participou, em duas missões de comemoração do Dia da Marinha, duas Viagens de Instrução, uma das quais inserida na exigente missão “Volta ao Mundo 2010”, perfazendo cerca de 7500 horas de navegação em cerca de 17 meses de missão.

Durante este período, o marinheiro PINTO soube sempre de forma autónoma manter as áreas sob a sua responsabilidade de forma muito cuidada e com elevada apresentação, resultado de trabalho contínuo e diário bem patente durante a missão de cerca de 11 meses na “Volta ao Mundo 2010”.

As áreas sob sua supervisão e responsabilidade foram objecto de elogio e apontadas como pontos fortes no âmbito das inspecções a que o navio foi sujeito, sobressaindo de forma positiva como exemplos a seguir.

Militar muito disciplinado, organizado, discreto e com uma postura irrepreensível constituiu-se como um bom exemplo para os seus camaradas. As suas qualidades humanas e a sua personalidade permitiram ganhar a lealdade e respeito de todos os elementos de bordo, contribuindo igualmente para o bom ambiente e espírito de equipa, granjeando assim a estima e a elevada consideração dos que com ele privaram.

Assim, fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9302605 primeiro-marinheiro MS NUNO GONÇALO DINIS DOS SANTOS PINTO pela forma empenhada e dedicada, bem como pelo espírito de bem servir como pautou a sua ação, a bordo da qual muito beneficiou o NRP SAGRES, considerando que contribuiu de forma inequívoca para o prestígio e cumprimento da missão do navio e, consequentemente, da Marinha.

(9)

--- Por despacho de 9 de fevereiro de 2012, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de novembro de 2011, pelo 7976 contra-almirante EME ANTÓNIO JOSÉ GAMEIRO MARQUES, director da Direcção de Tecnologias de Informação e Comunicação, à 27143679 assistente técnica administrativa MARIA DE FÁTIMA BEXIGA DOS SANTOS GUERRA, o qual se publica:

A 27143679 assistente técnica administrativa MARIA DE FÁTIMA BEXIGA DOS SANTOS GUERRA irá em breve passar à situação de aposentação, após uma longa carreira de quase 33 anos na Marinha, iniciada com o seu ingresso em 01 de Janeiro de 1979, ao longo da qual prestou serviço em diversas Unidades. Tendo-se apresentado na DAMAG em 23 de Outubro de 1998, com a reestruturação ocorrida em 2 de Julho de 2001, passou a fazer parte dos efectivos da DITIC-CE, e a desempenhar as funções de secretária do presidente daquela Direcção. Mais recentemente, com a criação da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação (SSTI), passou desde 19 de Março de 2010, a desempenhar as funções de secretária do contra-almirante superintendente.

Ao longo do período em que desempenhou funções na DITIC-CE e na SSTI, a assistente técnica administrativa MARIA DE FÁTIMA BEXIGA DOS SANTOS GUERRA, evidenciou sempre uma assinalável e incondicional dedicação ao serviço, elevado sentido das responsabilidades e um desempenho que se pautou pela grande espírito de iniciativa e pela constante procura da solução aos problemas com que se ia deparando.

Estas qualidades, aliadas à sua correcção, conduta leal perante a chefia, forte sentido do humano e uma excelente capacidade de relacionamento, tanto interna como externamente à SSTI, permitiram-lhe cumprir com elevados níveis de eficiência e de consistência, as funções que lhe foram cometidas, sendo, de facto, um elemento determinante na facilitação dos processos inerentes à chefia da SSTI.

Assim, é com grande satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida por lei, louvo a 27143679 assistente técnica administrativa MARIA DE FÁTIMA BEXIGA DOS SANTOS GUERRA, pelas notáveis qualidades profissionais evidenciadas, incondicional dedicação ao serviço e elevada competência, considerando que os serviços por si prestados contribuíram de forma significativa para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da DITIC-CE e da SSTI e, consequentemente, da Marinha.

Condecorações:

Medalha Militar de Serviços Distintos – Prata

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 8 de fevereiro de 2012:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 16.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto‑Lei n.º 316/2002, de 27 de Dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata, aos militares seguintes:

23383 capitão-de-mar-e-guerra FERNANDO MANUEL FELIX MARQUES 22282 capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ PAULO DUARTE CANTIGA

22490 capitão-tenente AN CARLOS PEDRO TEODORO SEMIDE Medalha Militar da Cruz Naval – 3.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 9 de fevereiro de 2012:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea c) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

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Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 3.ª Classe, aos militares seguintes:

6801692 primeiro-tenente FZ ERNESTO ANTÓNIO DE JESUS MACEDO ALVES 24499 primeiro-tenente FZ FREDERICO LUÍS TORRES CÔRTE-REAL

804396 segundo-tenente TSN GIL SALVADOR PESO

23203 segundo-tenente FZ PEDRO FILIPE DA FONSECA FREIRE Medalha Militar da Cruz Naval – 4.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 9 de fevereiro de 2012:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, ao militar seguinte:

9359304 segundo-sargento TN PIN RC BRUNO MIGUEL DOS SANTOS JOSÉ --- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 1 de fevereiro de 2012:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

8311092 cabo R PAULO JOSÉ GASPAR RIBEIRO DA CRUZ

164294 cabo A NUNO RICARDO MACHADO DOS ANJOS PAINÇO 9308998 cabo L JORGE RICARDO GAMITO BAPTISTA

9302605 primeiro-marinheiro MS NUNO GONÇALO DINIS DOS SANTOS PINTO --- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 9 de fevereiro de 2012:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002 de 27 de Dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, à civil seguinte:

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Estado-Maior da Armada, em 07 de março de 2012 O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA,

António Silva Ribeiro CALM

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ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A – Decreto-Lei n.º 49-A/2012, de 29 de fevereiro: Aprova a orgânica da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos ……….….……….……….……….….……….……….……….Página 13 ANEXO B – Decreto-Lei n.º 50/2012, de 2 de março: Transpõe a Directiva n.º 2009/20/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa ao seguro dos proprietários de navios em matéria de créditos marítimos, destinada a garantir uma melhor protecção das vítimas de acidentes e a contribuir para a exclusão das águas sob jurisdição dos Estados membros da União Europeia dos navios que não estejam em conformidade com as normas e regras aplicáveis.……….….……….……….Página 18 ANEXO C – Decreto-Lei n.º 51/2012, de 6 de março: Transpõe a Directiva n.º 2009/21/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa ao cumprimento das obrigações do Estado de bandeira, destinada a reforçar a segurança marítima e a prevenção da poluição causada por navios, mediante a adopção de um conjunto de regras a serem seguidas pelos Estados de bandeira em várias circunstâncias da exploração dos navios, aumentando a transparência e qualidade da actuação das suas administrações marítimas e o controlo sobre os navios das suas bandeiras.……….….……….……….……….Página 23 ANEXO D – Decreto-Lei n.º 52/20121, de 7 de março: Procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 180/2004, de 27 de Julho, transpondo a Directiva n.º 2009/17/CE, Do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, que altera a Directiva n.º 2002/59/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho de 2002, relativa à instituição de um sistema comunitário de acompanhamento e de informação do tráfego de navios.……….….……….……….……….………….Página 30 ANEXO E – Despacho n.º 3068/2012, de 1 de março: Cria um grupo de trabalho interinstitucional para dar cumprimento ao estabelecido no n.º 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 108/2010, de 13 de outubro, designado por Diretiva-Quadro da Estratégia Marinha (DQEM).…….………..……….….……….……….……….………….Página 31 ANEXO F – Despacho n.º 3254/2012, de 5 de março: Contrato de fornecimento de energia elétrica.……….….……….……….……….Página 32 ANEXO G – Despacho n.º 3255/2012, de 5 de março: Delegação de competências no Chefe do Estado-Maior-GeneraL das Forças Armadas — MoU STRIKFORNATO.…….……….Página 32 ANEXO H – Despacho n.º 3256/2012, de 5 de março: Delegação no Chefe do Estado-Maior da Armada — Docagem e Revisão do NRP João Roby.……….Página 33 ANEXO I – Despacho n.º 3064/2012, de 1 de março: Procede à subdelegação e delegação de competências.………….………….………….……….……….Página 34 ANEXO J – Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 11/12, de 29 de fevereiro: Curso de Promoção a Oficial General (CPOG) – 2012/2013. Nomeações.………….…….………….………….……….……….Página 35

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Legislação

Legislação Diversa (Transcrição)

PAA 55 --- Decreto-Lei n.º 49-A/2012, de 29 de fevereiro:

APROVA A ORGÂNICA DA DIRECÇÃO-GERAL DE RECURSOS NATURAIS, SEGURANÇA E SERVIÇOS MARÍTIMOS.

No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), afirmando que o primeiro e mais importante impulso do Plano deveria, desde logo, ser dado no processo de preparação das leis orgânicas dos ministérios e dos respectivos serviços.

Trata-se de algo absolutamente estruturante, por um lado, para o início de uma nova fase da reforma da Administração Pública, no sentido de a tornar eficiente e racional na utilização dos recursos públicos e, por outro, para o cumprimento dos objectivos de redução da despesa pública a que o país está vinculado. Com efeito, mais do que nunca, a concretização simultânea dos objectivos de racionalização das estruturas do Estado e de melhor utilização dos seus recursos humanos é crucial no processo de modernização e de optimização do funcionamento da Administração Pública.

Importava decididamente repensar e reorganizar a estrutura do Estado, no sentido de lhe dar uma maior coerência e capacidade de resposta no desempenho das funções que deverá assegurar, eliminando redundâncias e reduzindo substancialmente os seus custos de funcionamento.

Assim, e em cumprimento daquele Plano, o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território iniciou o processo de reorganização dos serviços e organismos por si tutelados, de modo a conferir maior eficiência à sua gestão, bem como a introduzir maior racionalidade no número de cargos de direcção superior e de direcção intermédia.

Neste esforço de reorganização, foram tidos em consideração alguns vectores fundamentais, como a necessidade de reforçar e concentrar numa só entidade as competências de regulamentação, inspecção, fiscalização, coordenação e controlo das actividades da pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e actividades conexas, do transporte marítimo, da navegabilidade e da segurança marítima, no quadro do Sistema da Autoridade Marítima Nacional.

O presente decreto-lei procede, assim, à criação da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que resulta da fusão da Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura e do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I. P.

À Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos são atribuídos poderes de autoridade para o exercício de funções de fiscalização que anteriormente se encontravam conferidas aos anteriores organismos, no domínio das pescas e do transporte marítimo, fixando-se no presente decreto-lei a natureza e o âmbito desses poderes.

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º Natureza

A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, abreviadamente designada por DGRM, é um serviço central da administração directa do Estado dotado de autonomia administrativa.

(14)

Artigo 2.º Missão e atribuições

1 — A DGRM tem por missão a execução das políticas de preservação e conhecimento dos recursos naturais marinhos, a execução das políticas de pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e actividades conexas, do desenvolvimento da segurança e dos serviços marítimos, incluindo o sector marítimo-portuário, bem como garantir a regulamentação, a inspecção, a fiscalização, a coordenação e o controlo das actividades desenvolvidas no âmbito daquelas políticas.

2 — A DGRM prossegue as seguintes atribuições:

a) Assegurar, através de métodos de gestão e ordenamento, o quadro de conhecimento dos recursos naturais marinhos disponíveis nas áreas sob soberania ou jurisdição nacional, relativamente à sua inventariação, utilização e ordenamento do espaço;

b) Acompanhar a atribuição e execução dos fundos nacionais e comunitários a favor dos recursos naturais marinhos, da segurança e dos serviços marítimos;

c) Exercer as funções de interlocutor dos fundos ou instrumentos comunitários de apoio à pesca quer a nível nacional, quer junto da União Europeia;

d) Contribuir para a definição da política comum de pescas e participar na definição e aplicação da política nacional das pescas, nas vertentes interna, comunitária e de cooperação internacional, e garantir a sua execução, controlo e fiscalização;

e) Programar, coordenar e executar a fiscalização, a vigilância e o controlo das actividades da pesca, aquicultura e actividades conexas, nomeadamente no âmbito do Sistema de Fiscalização e Controlo das Actividades da Pesca (SIFICAP) e do Sistema de Monitorização Contínua da Actividade de Pesca (MONICAP), nos termos da lei;

f) Autorizar, licenciar e aprovar as estruturas e actividades produtivas nos domínios da pesca marítima, aquicultura, apanhas marítimas e pesca lúdica, em articulação com os demais serviços competentes;

g) Gerir o sistema de informação das pescas, incluindo a aquicultura e a indústria transformadora, e ainda da salicultura, nas suas diversas componentes de cobertura, nacional e regional, e na ligação aos órgãos nacionais e internacionais competentes no domínio da pesca, assim como o sistema estatístico pesqueiro, no quadro do sistema estatístico nacional, assegurando a expansão e desenvolvimento do Banco Nacional de Dados das Pescas (BNDP);

h) Assegurar a certificação da formação profissional no sector das pescas e do transporte marítimo;

i) Promover a segurança marítima e portuária, regulamentando, supervisionando, vistoriando e inspecionando as organizações, as actividades, os navios, os equipamentos e as instalações portuárias, em conformidade com o disposto nos instrumentos legais relevantes da Organização Marítima Internacional (IMO), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da União Europeia (UE) vigentes na ordem jurídica interna;

j) Assegurar a certificação dos navios e dos marítimos nacionais;

l) Exercer as funções que lhe estão cometidas no âmbito da segurança marítima e portuária e da prevenção da poluição dos navios;

m) Promover a adopção, aplicação, monitorização e controlo do cumprimento das leis, regulamentos, normas e requisitos técnicos aplicáveis no âmbito das suas atribuições, designadamente das normas nacionais e inter nacionais relativas à segurança nos sectores marítimo e portuário, sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades;

n) Cooperar com a entidade responsável pela investigação de acidentes e incidentes marítimos;

o) Operar e coordenar os serviços e sistemas de monitorização e controlo do tráfego marítimo, coordenando o desenvolvimento dos respectivos sistemas de apoio;

p) Atribuir, no âmbito das suas competências, os títulos de utilização do espaço marítimo e licenciar ou participar no licenciamento das actividades a levar a efeito neste espaço;

q) Participar no processo de planeamento e gestão territorial das zonas costeiras; r) Propor, em articulação com a Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade, a criação de áreas marinhas protegidas, assegurar a gestão das de interesse nacional e colaborar na gestão das que são de âmbito regional ou local,

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nomeadamente através da elaboração, avaliação e revisão de planos de ordenamento respectivos;

s) Participar, ao nível técnico e científico, na definição e promoção das estratégias de protecção das áreas marinhas protegidas, definidas a nível nacional, comunitário ou internacional, e coordenar a participação nacional no âmbito da Convenção para a Protecção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (OSPAR);

t) Licenciar e fiscalizar, no âmbito das suas competências, a utilização de águas sitas em áreas marinhas protegidas;

u) Colaborar no desenvolvimento e manutenção do Sistema Nacional de Informação do Ambiente;

v) Exercer os poderes que, nos termos da lei, lhe são atribuídos no domínio da administração e da segurança marítimas, designadamente os que lhe caibam nos termos do Decreto-Lei n.º 46/2002, de 2 de Março, e da náutica de recreio;

x) Regulamentar a actividade das entidades que actuam no sector marítimo-portuário e da náutica de recreio, designadamente aprovando normas administrativas de regulamentação do sector;

z) Assegurar, no âmbito das suas competências, a representação do Estado Português nos organismos internacionais do sector marítimo-portuário;

aa) Promover a aplicação e fiscalizar o cumprimento das leis, dos regulamentos, das normas e dos requisitos técnicos aplicáveis no âmbito das suas atribuições, designadamente das normas nacionais e internacionais relativas ao sector marítimo-portuário, sem prejuízo das competências de outras entidades;

bb) Exercer funções de Autoridade Nacional da Pesca, de Autoridade Nacional de Imersão de Resíduos, de Autoridade Nacional de Controlo de Tráfego Marítimo e de Autoridade Competente para a Protecção do Transporte Marítimo e dos Portos, nos termos da lei;

cc) Contribuir para a definição e actualização das políticas de planeamento civil de emergência, na área do transporte marítimo;

dd) A nível da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), contribuir para a definição das políticas e doutrinas adoptadas no âmbito do Alto Comité do Planeamento Civil de Emergência da OTAN e assegurar a coordenação das actividades dos delegados portugueses nos organismos dele dependentes no que diz respeito ao transporte marítimo;

ee) Construir, adquirir, conservar e fiscalizar as obras de infra-estruturas que se revelem necessárias para a prossecução das suas atribuições;

ff) Instruir procedimentos contra-ordenacionais no âmbito das suas atribuições e competências;

gg) Exercer os poderes sancionatórios que lhe são atribuídos pela lei; hh) Exercer as demais atribuições que lhe forem cometidas por lei.

3 — O Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca funciona junto da DGRM, regendo-se por legislação própria.

Artigo 3.º Órgãos

A DGRM é dirigida por um director-geral, coadjuvado por dois subdirectores-gerais, cargos de direcção superior de 1.º e 2.º graus, respectivamente.

Artigo 4.º Director-geral

1 — O director-geral exerce as competências que lhe sejam conferidas por lei ou que nele sejam delegadas ou subdelegadas.

2 — Os subdirectores-gerais exercem as competências que lhe sejam delegadas ou subdelegadas pelo director-geral, devendo este identificar a quem compete substituí-lo nas suas faltas e impedimentos.

(16)

Artigo 5.º

Tipo de organização interna

A organização interna da DGRM obedece ao modelo de estrutura hierarquizada. Artigo 6.º

Receitas

1 — A DGRM dispõe das receitas provenientes de dotações que lhe forem atribuídas no Orçamento do Estado.

2 — A DGRM dispõe ainda das seguintes receitas próprias:

a) O produto das taxas devidas e quantias cobradas pela prestação de serviço público compreendidas nas suas atribuições e pela emissão de licenças, certificações, registos e títulos análogos;

b) O produto de venda de publicações e de trabalhos por si editados;

c) Os subsídios, subvenções e comparticipações de entidades públicas e privadas; d) O produto das coimas nas percentagens legalmente atribuídas e custas dos processos de contra-ordenação por si instaurados e instruídos ou concluídos, nos termos da legislação aplicável;

e) Quaisquer receitas que por lei, contrato ou outro título lhe sejam atribuídas.

3 — As quantias cobradas pela DGRM são fixadas e periodicamente actualizadas por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, do mar e das pescas, tendo em atenção os meios humanos e materiais mobilizados em cada caso, podendo ainda ser tidos em conta os custos indirectos de funcionamento.

Artigo 7.º Despesas

Constituem despesas da DGRM as que resultem de encargos decorrentes da prossecução das atribuições que lhe estão cometidas.

Artigo 8.º Poderes de autoridade

1 — Para prossecução das suas atribuições, a DGRM exerce os poderes de autoridade do Estado quanto:

a) À liquidação e cobrança, voluntária e coerciva, de taxas que lhe sejam devidas nos termos da lei e, bem assim, dos rendimentos provenientes da sua actividade, sendo os seus créditos correspondentes equiparados aos créditos do Estado e constituindo título executivo as facturas, certidões de dívida ou títulos equivalentes;

b) À aplicação e cobrança, voluntária e coerciva, de coimas, nos termos legais; c) À execução coerciva das demais decisões de autoridade;

d) Ao uso público dos serviços e à sua fiscalização; e) À protecção das suas instalações e do seu pessoal.

2 — O pessoal da DGRM que desempenhe funções de inspecção e fiscalização é detentor dos necessários poderes de autoridade, e no exercício das suas funções goza das seguintes prerrogativas:

a) Aceder e inspeccionar, sem necessidade de aviso prévio, as instalações, os equipamentos, os serviços e os documentos das entidades sujeitas a inspecção e fiscalização pela DGRM;

(17)

c) Identificar as pessoas que se encontrem em flagrante violação das normas cuja observância lhe compete fiscalizar, no caso de não ser possível o recurso à autoridade policial em tempo útil;

d) Solicitar a intervenção das autoridades administrativas e policiais quando necessário ao desempenho das suas funções.

3 — O disposto nas alíneas a), b) e d) do número anterior é igualmente aplicável às entidades e agentes credenciados pela DGRM para o exercício de funções de fiscalização, nos termos previstos no presente diploma.

4 — O pessoal da DGRM e os agentes por este credenciados titulares destas prerrogativas devem exibir, no exercício das suas funções, um documento de identificação próprio, de modelo a fixar pelo director-geral.

5 — A livre entrada a bordo dos navios fundeados ou atracados nos portos nacionais é facultada ao pessoal da DGRM, encarregado, nos termos da lei, da realização de inspecções e vistorias aos navios e da superintendência ou fiscalização de serviços portuários, mediante documento de identificação, acreditando-o para esta missão.

Artigo 9.º

Mapa de cargos de direcção

Os lugares de direcção superior de 1.º e 2.º graus e de direcção intermédia de 1.º grau constam do mapa anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.

Artigo 10.º Sucessão

1 — A DGRM sucede nas atribuições do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I. P., no domínio da regulamentação, supervisão e fiscalização do sector marítimo-portuário e da náutica de recreio.

2 — A DGRM sucede nas atribuições, direitos e obrigações da Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, com excepção das atribuições no domínio das linhas de orientação estratégica.

3 — A DGRM sucede nas atribuições da Comissão de Planeamento de Emergência de Transporte Marítimo.

Artigo 11.º

Critérios de selecção de pessoal

São fixados os seguintes critérios gerais e abstractos de selecção do pessoal necessário à prossecução das atribuições da DGRM:

a) O desempenho de funções no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I. P., directamente relacionadas com as áreas de regulamentação, supervisão e fiscalização do sector marítimo-portuário e da náutica de recreio;

b) O desempenho de funções na Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, com excepção das áreas relacionadas com as linhas de orientação estratégica.

Artigo 12.º Norma transitória

Mantêm-se em vigor os artigos 23.º a 27.º do Decreto-Lei n.º 14/2004, de 13 de Janeiro, até à revisão das carreiras de inspecção da extinta Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, nos termos do n.º 3 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 170/2009, de 3 de Agosto.

(18)

Artigo 13.º Norma revogatória São revogados:

a) O Decreto-Lei n.º 146/2007, de 27 de Abril, na parte relativa às atribuições e competências que transitam para a DGRM, referidas no n.º 1 do artigo 10.º;

b) O Decreto Regulamentar n.º 9/2007, de 27 de Fevereiro. Artigo 14.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17 de Novembro de 2011. — Pedro Passos Coelho — Vítor Louçã Rabaça Gaspar — Maria de Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça.

Promulgado em 23 de Fevereiro de 2012. Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA. Referendado em 23 de Fevereiro de 2012.

O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. ANEXO

(a que se refere o artigo 9.º) Mapa de pessoal dirigente

(Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 43, suplemento, de 29 de fevereiro de 2012, pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território).

PAA 55 --- Decreto-Lei n.º 50/2012, de 2 de março:

TRANSPÕE A DIRECTIVA N.º 2009/20/CE, DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, DE 23 DE ABRIL DE 2009, RELATIVA AO SEGURO DOS PROPRIETÁRIOS DE NAVIOS EM MATÉRIA DE CRÉDITOS MARÍTIMOS, DESTINADA A GARANTIR UMA MELHOR PROTECÇÃO DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES E A CONTRIBUIR PARA A EXCLUSÃO DAS ÁGUAS SOB JURISDIÇÃO DOS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA DOS NAVIOS QUE NÃO ESTEJAM EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS E REGRAS APLICÁVEIS.

O presente decreto-lei institui as normas aplicáveis a determinados aspectos dos deveres que incubem aos proprietários dos navios no que respeita ao seguro em matéria de créditos marítimos, procedendo à transposição da Directiva n.º 2009/20/CE, do Parlamento

(19)

Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa ao seguro dos proprietários de navios em matéria de créditos marítimos.

A Directiva n.º 2009/20/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, insere-se na política da União Europeia de transportes marítimos relativa ao reforço da qualidade da marinha mercante mediante uma maior responsabilização de todos os operadores económicos, na medida em que as questões associadas à responsabilidade dos operadores da cadeia do transporte marítimo tendem a tornar-se num elemento central da política comunitária dos transportes marítimos.

Neste âmbito, foram já aprovadas medidas dissuasivas, nos termos da Directiva n.º 2005/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Setembro de 2005, relativa à poluição por navios e à introdução de sanções em caso de infracções, e do Regulamento (CE) n.º 392/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativo à responsabilidade das transportadoras de passageiros por mar em caso de acidente.

Desta forma, a Comissão Europeia e os Estados membros consideram que a subscrição obrigatória de um seguro em matéria de créditos marítimos, por parte dos proprietários dos navios, garante uma melhor protecção das vítimas de acidentes e contribui para a exclusão das águas sob jurisdição dos Estados membros da União Europeia dos navios que não estejam em conformidade com as normas e regras aplicáveis.

Importa, portanto, pelo presente decreto-lei, transpor para a ordem jurídica interna a referida Directiva n.º 2009/20/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa ao seguro dos proprietários de navios em matéria de créditos marítimos.

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º Objecto

1 — O presente decreto-lei transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2009/20/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa ao seguro dos proprietários dos navios em matéria de créditos marítimos.

2 — O presente decreto-lei estabelece as normas aplicáveis a determinados aspectos dos deveres que incumbem aos proprietários dos navios no que respeita ao seguro em matéria de créditos marítimos.

Artigo 2.º Âmbito de aplicação

1 — O presente decreto-lei aplica-se aos navios de arqueação bruta igual ou superior a 300.

2 — O presente decreto-lei não se aplica a navios de guerra, navios de guerra auxiliares ou outros navios de propriedade do Estado ou por ele explorados e utilizados em serviço público não comercial.

Artigo 3.º Definições

Para efeitos do presente decreto-lei, entende-se por:

a) «Companhia», o proprietário de um navio, o gestor de navios, o afretador em casco nu ou qualquer outra organização ou pessoa que tenha assumido perante a companhia a responsabilidade pela operação do navio e que, ao fazê-lo, concordou em cumprir todos os deveres e obrigações impostos pelo Código Internacional para a Gestão da Segurança (ISM);

b) «Convenção de 1996», o texto consolidado da Convenção de 1976 sobre a Limitação da Responsabilidade em Matéria de Créditos Marítimos aprovada pela Organização Marítima, ainda não ratificada pelo Estado Português;

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d) «Seguro», o seguro com ou sem franquia, que inclui, por exemplo, um seguro de indemnização do tipo geralmente fornecido pelos membros do Grupo Internacional de Clubes de P&I, e outras formas eficazes de seguro (incluindo o seguro próprio comprovado) e de garantia financeira que oferecem condições de cobertura similares.

Artigo 4.º

Seguro em matéria de créditos marítimos

1 — Estão obrigados a subscrever um seguro em matéria de créditos marítimos os proprietários de navios de arqueação bruta igual ou superior a 300 que:

a) Arvorem a bandeira nacional;

b) Se dirijam a um porto ou fundeadouro nacional, independentemente da bandeira que arvorem;

c) Entrem no mar territorial de Portugal.

2 — O seguro referido no número anterior cobre os seguintes créditos marítimos sujeitos a limitação ao abrigo do n.º 1 do artigo 2.º da Convenção de 1996:

a) Créditos por morte, por lesões corporais, por perdas e por danos de bens, incluindo os danos causados em obras portuárias, bacias, vias navegáveis e ajudas à navegação ocorridos a bordo, ou directamente relacionados com a exploração do navio ou com operações de assistência ou de salvação, ou ainda por outros prejuízos daí resultantes;

b) Créditos por prejuízos resultantes de atrasos no transporte marítimo das cargas dos passageiros ou das suas bagagens;

c) Créditos por prejuízos resultantes de direitos de natureza extracontratual e directamente relacionados com a exploração do navio ou com operações de assistência ou de salvação;

d) Créditos por um navio afundado, naufragado, encalhado ou abandonado, incluindo tudo o que se encontre ou venha a ser encontrado a bordo, ter sido desencalhado, posto a flutuar ou destruído, não criando qualquer perigo para a navegação ou para o meio ambiente;

e) Créditos por a carga de um navio ter sido removida ou destruída, não criando qualquer perigo para a navegação ou para o meio ambiente;

f) Créditos suscitados por outra pessoa, que não a responsável pelas medidas tomadas para prevenir ou reduzir um dano, pelo qual a pessoa responsável pode limitar a sua responsabilidade, em conformidade com a Convenção de 1996, e bem assim por danos posteriores causados pelas medidas tomadas.

3 — O montante do seguro para todos e cada um dos navios por incidente é igual ao montante máximo aplicável para a limitação da responsabilidade estabelecido na Convenção de 1996.

Artigo 5.º Certificados de seguro

1 — A existência do seguro referido no artigo anterior é comprovada por um ou mais certificados emitidos pela respectiva seguradora, os quais permanecem sempre a bordo do navio.

2 — Os certificados emitidos pela seguradora incluem as seguintes informações: a) Nome do navio, número IMO e porto de registo;

b) Nome do proprietário e local do seu estabelecimento principal; c) Tipo e duração do seguro;

d) Nome e local do estabelecimento principal da seguradora e, se for o caso, local do estabelecimento no qual o seguro foi subscrito.

3 — A língua utilizada nos certificados emitidos aos navios que arvoram a bandeira nacional é o português e o inglês, sendo que relativamente aos navios que não arvoram a bandeira nacional é exigido que estejam pelo menos em inglês, em francês ou em espanhol.

Referências

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