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HOTEL FAZENDA: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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HOTEL FAZENDA: AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO AMBIENTAL

Protasio Ferreira e Castro (UFF )

pfcastro@oi.com.br

Monique Barbosa Paiva (UFF )

paiva.nit@gmail.com

Os sistemas de mensuração do desempenho ambiental não avaliam os Hotéis Fazenda. Proprietário ou gestores não dispõem de uma ferramenta que permita identificar as ações para atingir um desempenho ambiental desejado. Um estudo do desempenho ambiental de um Hotel Fazenda é aqui apresentado. Foi utilizado um aferidor do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) que está fundamentado em levantamento de campo e análise estatística. O aferidor é fomentado com dados de formulários distribuídos entre hóspedes, funcionários e gestores. Os formulários foram elaborados com afirmações que o entrevistado poderia estimar concordância, em uma escala de valores de 1 a 5. O estudo de caso mostrou IDA de 60,95% para o Hotel Fazenda. O modelo permite aferir o desempenho das partes interessadas. Nesse caso, em um máximo de 10 pontos, o gestor obteve 9,2; os funcionários 8,65 e os hóspedes 5,72. Portanto, para melhorar o desempenho ambiental, as ações devem concentrar-se nos hóspedes. Palavras-chaves: Desempenho Ambiental, Hotel Fazenda,

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1. Introdução

A região do Vale do Café é conhecida culturalmente por possuir fazendas históricas do ciclo do café. As fazendas dessa região possuem arquitetura de um período histórico de grande importância para o Brasil, com construções que datam do século XIX. Algumas destas fazendas foram transformadas em hotéis. Outras podem ser visitadas com um agendamento prévio.

O trabalho aqui apresentado desenvolveu um modelo que indica o índice de desempenho ambiental dos hotéis do tipo hotel-fazenda. Os componentes do índice fornecem informações pontuais sobre a preservação do meio ambiente articulada com a ótica da sustentabilidade e os objetivos turísticos. A pesquisa foi feita em diversos hotéis tipo fazenda da região do Vale do Café. A participação dos hotéis foi voluntária.

Foi desenvolvido um modelo, para avaliação do desempenho ambiental, que utiliza um processo de elaboração e aplicação de questionários, com diferentes aspectos de ecoeficiência. Nesse caso, para os hotéis fazenda, o modelo considera três pilares (ou segmentos): proprietários ou gestores, funcionários e hóspedes. Faz-se necessário notar que cada pilar possui características próprias que constituem suas diferentes dimensões.

Os questionários são elaborados a partir de afirmações, Os respondentes devem estimar o grau de concordância, com a afirmação, atribuindo um valor que varia em uma escala de 1 a 5. Portanto, os questionários foram distribuídos aos gestores, funcionários e hóspedes dos hotéis-fazenda para que fossem obtidos resultados de medição da ecoeficiência das dimensões avaliadas.

O modelo é constituído de várias etapas que possuem seus processos característicos. A etapa da definição dos pilares inclui o processo de identificação dos “atores” e das dimensões a serem avaliadas. Além disso, deve incluir uma definição de pontos positivos e negativos. A etapa de elaboração dos questionários possui o processo de criação das afirmações, denominadas por componentes das dimensões, e verifica a eficiência das questões por meio de pré-teste. A etapa da aplicação dos questionários consiste no levantamento de campo e na aplicação efetiva dos questionários no hotel. A etapa de análise estatística dos resultados dos questionários apresenta, interpreta e verifica as características dos dados para melhor compreender a situação de desempenho ambiental do hotel. Para obter o índice de cada dimensão, os resultados são inseridos no aferidor de desempenho das dimensões. Após a

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3 obtenção do desempenho de cada dimensão, calculam-se os índices dos pilares: hóspede, gestor e funcionário. Em seguida, os resultados dos pilares eles são inseridos no aferidor de desempenho do hotel para obter-se o índice de desempenho ambiental do hotel-fazenda. A partir do índice de desempenho ambiental é possível elaborar o cenário desejado, definir metas de ações de melhoria, para futuramente verificar e controlar a trajetória para atingir o cenário almejado. Os processos avaliativos do modelo podem ser cíclicos, para que seja possível identificar as falhas na política ambiental do hotel.

2. Hotéis fazenda

A tipologia dos hotéis fazenda é muito rica no que diz respeito ao potencial de sustentabilidade. Eles possuem característica de fazenda, ocupam área verde que chega a medir alguns hectares, trechos de rios ou riachos, lagos, fontes de água e criação de animais. A utilização da riqueza natural como fonte de recurso para a realização de suas atividades justifica a escolha da pesquisa pelos hotéis-fazenda. Estas atividades quando realizadas sem monitoramento, nesse tipo de negócio, podem gerar danos ao meio ambiente.

Por meio da metodologia aplicada nesta pesquisa, os gestores e proprietários dos hotéis fazenda poderão analisar os pontos positivos e negativos do desempenho ambiental. Além disso, fundamentado nesta metodologia será possível sedimentar a consciência ecológica dos “atores” (hóspedes, funcionários e gestores) face à medição do índice de desempenho ambiental. Desta forma, as decisões gerenciais podem integrar lazer com a preservação do meio ambiente.

3. Aspectos do trabalho

Atualmente no setor hoteleiro existem iniciativas que têm como objetivo disseminar o conceito de ecoeficiência entre seus associados. Assim como programas que integram ações ambientais nos meios de hospedagem e que desenvolvem uma visão crítica ambiental nos empresários do setor. Mas, nenhuma das duas situações mensura estrategicamente o desempenho ambiental, notadamente nos Hotéis-Fazenda.

No âmbito mundial, a Universidade de Yale nos EUA, possui um programa de avaliação do desempenho ambiental dos Países, no qual em 2010 o Brasil possui uma nota 63,4. Esse índice classifica 163 países em 25 indicadores de desempenho monitorados em dez categorias, abrangendo tanto a política pública de saúde ambiental e vitalidade de ecossistemas. Estes

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4 indicadores fornecem uma medida em uma escala governo nacional de como os países estão perto de estabelecer metas de política ambiental.

É um índice composto por uma série de indicadores. O método adotado para calcular esses indicadores foi o de “proximidade da meta”. É assim: toma-se um conceito, qualidade do ar, por exemplo, define-se tecnicamente uma meta desejável para ele, com base em indicadores quantitativos para medi-lo, e se calcula a distância entre a situação medida efetivamente em cada país e essa meta.

São 25 indicadores, para os quais são definidas metas de “saúde ambiental”, ou “sustentabilidade do ecossistema. As metas, são aquelas adotadas por organismos internacionais ou que refletem consensos científicos e não mudam de país para país. Portanto todos têm seu desempenho medido contra o mesmo valor de referência.

A montagem do índice começa com o cálculo de entre dois e cinco indicadores, em cinco áreas centrais de políticas ambientais: Saúde Ambiental, Qualidade do Ar, Recursos Aquáticos, Biodiversidade e Habita, Recursos Naturais Produtivos e Energia Sustentável. Isso permite aos países acompanhar seu desempenho relativo em cada uma dessas linhas bem demarcadas de políticas. Essas medidas são, então, agregadas em dois grandes grupos de objetivos: Saúde Ambiental e Vitalidade do Ecossistema. Finalmente, a média desses dois grupos de indicadores gera o Índice de Desenvolvimento Ambiental (IDA).

Na política de saúde ambiental, por exemplo, os indicadores medidos são: mortalidade infantil, poluição interna do ar (dentro dos ambientes construídos), água potável, saneamento adequado e material particulado urbano. Na política de energia sustentável, as medidas são: eficiência energética, energia renovável e CO2/PIB. Cada um desses indicadores tem um peso no seu grupo e cada grupo um peso nos dois macro-objetivos, gerando uma média ponderada. O resultado final produz uma distribuição dos países por grupos de desempenho ambiental, que tem correlação com indicadores de desenvolvimento humano e qualidade da democracia. Assim como a ferramenta utilizada por Yale, o aferidor IDA trabalha com a avaliação de diferentes aspectos ambientais e busca transformá-los em valores estimados. Portanto, o aferidor IDA transforma informações qualitativas em números por meio de ferramental estatístico. As informações qualitativas são obtidas por processo de levantamento de campo. A análise estatística dos resultados das dimensões fomenta o aferidor, que indica um resultado de desenvolvimento ambiental. A partir dos resultados das dimensões e do valor do IDA é

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5 possível estabelecer um cenário desejado, com metas a serem atingidas por meio de ações de gestão e de políticas estabelecidas. Desta forma, o acompanhamento com controle periódico pode certificar as metas e redirecionar as ações. Além disso, o controle pode sugerir novas buscas de informações e retomar o processo de fomentar o aferidor IDA.

O trabalho aqui apresentado faz parte de uma pesquisa que tem como objetivo realizar um diagnóstico do desempenho ambiental dos hotéis fazenda da região de Barra do Piraí, mais especificamente no Vale do Café. A Figura 1 mostra a localização e distribuição dos hotéis objeto da pesquisa.

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4. Metodologia de avaliação

Foi desenvolvido um modelo, fundamentado em alguns conceitos da estatística, que afere o desempenho ambiental do hotel fazenda. A metodologia do modelo consiste nas seguintes

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7 etapas: elaboração dos questionários de auto-avaliação para os gestores, os funcionários e os hóspedes; levantamento de campo para coleta de dados; análise das informações através de ferramentas estatísticas; aplicação do aferidor para calcular o IDA e na verificação do cenário atingido.

A coleta de dados foi feita por meio de três questionários estruturados, um modelo para cada agente da pesquisa: o gestor, o funcionário e o hospede. Os questionários foram elaborados a partir de afirmações com as quais o entrevistado poderia estimar a concordância por meio de uma escala de valores de 1 a 5, representando o 1 a total discordância da afirmação e 5 a total concordância com a afirmativa.

Tais questionários avaliaram diferentes tipos de aspectos ambientais, e foram elaborados baseados na norma da ABNT NBR 15401/2005. A elaboração dos questionários aplicados aos gestores fundamentou-se no desenvolvimento administrativo de políticas de desempenho ambiental. Os questionários dos funcionários e dos hospedes fudamentaram-se nas ações, comportamento e consciência de preservação ambiental.

O modelo de avaliação de desempenho ambiental segue os processos conforme a Figura 2. Figura 2 – Modelo de avaliação de desempenho

Na primeira etapa definiu-se as dimensões de cada questionário (Política e Meio-Ambiente, Aspectos Ambientais, Requisitos Legais, Objetivos e Metas, Qualidade do Ar, Qualidade da Água, Consumo de Água, Consumo de Energia, Gestão de Resíduos, Gestão de Produtos Perigosos, Atribuições e Responsabilidades, Conscientização e Treinamento, Controle Operacional, Medições, Avaliações Ambientais e Melhoria Contínua) , e os “atores” das dimensões (hóspede, funcionários e gestores).

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8 Como segunda etapa elaborou-se os questionários dos gestores, dos hóspedes e dos funcionários, sendo que:

 O questionário dos gestores aborda 75 aspectos divididos em 16 dimensões que coletam informações sobre Política e Meio-Ambiente, Aspectos Ambientais, Requisitos Legais, Objetivos e Metas, Qualidade do Ar, Qualidade da Água, Consumo de Água, Consumo de Energia, Gestão de Resíduos, Gestão de Produtos Perigosos, Atribuições e Responsabilidades, Conscientização e Treinamento, Controle Operacional, Medições, Avaliações Ambientais e Melhoria Contínua.

 O questionário dos funcionários aborda 38 aspectos divididos em 11 dimensões que coletam informações sobre Aspectos Ambientais, Objetivos e Metas, Qualidade do Ar, Qualidade da Água, Consumo de Água, Consumo de Energia, Gestão de Resíduos, Gestão de Produtos Perigosos, Atribuições e Responsabilidades, Conscientização e Treinamento e Controle Operacional.

 O questionário dos hóspedes aborda 30 aspectos divididos em 2 dimensões que coletam informações sobre Atos Cotidianos e Aspectos Ambientais.

Na terceira etapa, a de aplicação dos questionários, foram feitas visitas ao hotel-fazenda em estudo para distribuição dos questionários para os hóspedes, funcionários e o gestor. Simultaneamente foi feita uma vistoria de campo para verificar a real situação do hotel-fazenda.

Na quarta etapa, verificou-se estatisticamente as características dos dados coletados nos questionários, concluindo-se que os dados poderiam ser utilizados no aferidor de desempenho das dimensões. Posteriormente, cada questionário teve seu resultado inserido no aferidor de desempenho das dimensões, no qual os hóspedes obtiveram uma nota de 5,72, os funcionários obtiveram uma nota de 8,65 e o gestor obteve uma nota de 9,2, todos eles para um valor máximo de 10 pontos.

Com as notas do gestor, dos funcionários e dos hóspedes calculadas, foram inseridos esses valores no aferidor de desempenho do hotel. Chegando-se ao índice de 60,59% de desempenho ambiental do hotel-fazenda em questão, para um valor máximo de 100% .

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9 No questionário dos hóspedes a dimensão que teve o melhor desempenho foi a de atos cotidianos com 76%, indicando que os hóspedes que frequentaram esse hotel se preocupam em preservar o meio ambiente.

No questionário dos funcionários as dimensões que obtiveram melhor desempenho foram a qualidade da água com 94,83% e o controle operacional com 94%, e o pior desempenho foi o de consumo de água com 73%. Essa dimensão não é vista com muito cuidado pelos hotéis-fazenda, visto que, a maioria possui água em abundancia, sendo necessário apenas tratá-la para devolver ao meio ambiente.

No questionário do gestor a dimensão que obteve o pior desempenho foi a qualidade da água com 50% e as dimensões com melhores desempenhos foram a gestão de resíduos, atribuições e responsabilidades, conscientização e treinamento, controle operacional, avaliações ambientais e melhoria contínua, com 100%.

É possível avaliar o cenário em que o hotel se encontra. Para o gestor as políticas de ações de sustentabilidade estão sendo divulgadas no seu hotel, mas os funcionários não estão compreendendo. Na dimensão da qualidade da água tem-se a melhor nota dos funcionários e a pior nota do gestor. Para o gestor essa é uma dimensão que precisa ser melhorada, mas para o funcionário está muito bem.

Atualmente, desenvolve-se uma pesquisa sobre um modelo matemático de avaliação de desempenho ambiental que ainda não está concluída. Entretanto, o modelo pode ser aplicado aos resultados do presente trabalho.

5. Considerações finais

Para que não haja nenhum impacto à natureza, é preciso que ela fique “in natura”, sem nenhuma intervenção. A partir do momento em que construímos uma fundação de uma edificação, já foi gerado um impacto. A pesquisa permitiu que fossem avaliadas as ações cotidianas do hotel-fazenda, para identificar o atual cenário, e traçar um plano de melhoria das suas atividades.

Foi possível identificar que o gestor é o “ator” que possui a nota mais alta de 9,2. Isso mostra que ele procura passar e aplicar as políticas de sustentabilidade no hotel. Mas verifica-se que seu método não está sendo bem absorvido pelos funcionários, visto que, em uma mesma

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10 dimensão a de qualidade da água, a nota do gestor e dos funcionários foram os extremos, sendo que, para o gestor foi de 50% e para os funcionários foi de 94,83%.

Ao analisar o hotel do ponto de vista dos “atores” verifica-se que os hóspedes possuem a nota mais baixa dos três, de 5,72. Isso mostra que se deve concentrar o foco de ações no hóspede para melhorar o desempenho ambiental do hotel.

Referências

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www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR100_0862.pdf . Acesso em: 19/10/2010.

AMORIM, C. G.; RAMOS, S. E. V. C. “Programa Hóspede da Natureza: Uma ferramenta para a educação ambiental”. Disponível em: www.obsturpr.ufpr.br/artigos/hotelaria07.pdf.

Acesso em: 19/10/2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. “NBR 14031: Gestão Ambiental – Avaliação de desempenho ambiental” - Diretrizes. 2005.

BARBIERI, J. C. “Gestão Ambiental empresarial: Conceitos, modelos e instrumentos.”

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BAUMGRATZ, G. “Barra do Piraí: cronologia histórica”. Imprensa Oficial. Niterói, 1991. 501p.

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GOMES, R. A. “Análise da Sustentabilidade da Atividade de Turismo Rural no Distrito Federal: O Caso dos Hotéis-Fazenda. Brasília”, Dissertação (Mestrado em Agronomia e

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PAIVA, Monique Barbosa "Índice de desempenho ambiental para hotéis-fazendas", Tese de doutorado (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil), Universidade Federal Fluminense, 2012. 160p

PEREIRA, C. C. P. “Validação e comparação dos modelos ACSI e ECSI para mensuração da satisfação dos clientes bancários comerciais. Belo Horizonte.” Dissertação (Mestrado em

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