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SEMINÁRIO 8 O DESENVOLVIMENTO AMERICANO E A ESCOLA DE CHIGAGO AUH 0154 HISTÓRIA DA ARQUITETURA III PROF. CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN

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SEMINÁRIO 8

O DESENVOLVIMENTO AMERICANO

E A ESCOLA DE CHIGAGO

AUH 0154 – HISTÓRIA DA ARQUITETURA III PROF. CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN

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CONTEXTO NORTE - AMERICANO

• Colonização de povoamento inglesa, influências

européias

• Auto-governo

• Republicanismo

• Independência em 1776

• Independência em 1776

• Inicia o processo de industrialização cedo (século XIX)

• Introdução em massa de ferrovias durante o início do

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HISTÓRICO DA ARQUITETURA NORTE-AMERICANA

• Arquitetura colonial importada da Europa, mas com modificações

• Material em abundância, mas falta de mão de obra especializada

• Com isso ocorre uma simplificação das obras e adaptação as

necessidades

• Auto-construção

• Repetição de modelos

• Utilização de madeira, devido ao pre-dimensionamento em oficinas

• Utilização de madeira, devido ao pre-dimensionamento em oficinas

• Surgimento do Baloon Frame

• Uso do estilo clássico nas grandes obras

• Revival grego e neogótico (durante o século XIX)

• Sem o uso da malha barroca (hierarquia de perspectivas), pois foi

mal-sucedido no plano de Washington por L’Enfant (1791), devido aos eixos

monumentais, que levavam à perda do efeito perspéctico

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• -Malha reticulada de modo a estender suas ruas de modo infinito

• -Não há a definição das atividades do lote

• Exemplos: Plano de Nova York (1811)

• Land Ordinance: uso dos meridianos e paralelos para definição dos

estados e malhas

• -Implantação do plano barroco (hierarquia de perspectivas) em

Washington, utilizado por L’Enfant (1791), mas com perda do efeito

Washington, utilizado por L’Enfant (1791), mas com perda do efeito

perspéctico devido aos eixos monumentais.

• -Influencia o plano Haussman de Paris

• -Introdução de um maior avanço industrial e consequentemente

arquitetônico a partir da senguda metade do século XIX

• -Uso da cultura norte-americana, alterando o estilo arquitetônico

(Greenough)

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BALOON FRAME

• Documentado como primeiro a

utilizar essa técnica, George

Washington Snow, em 1832,

Chicago

• Formado por tiras de madeira de

dimensões uniformes

• Composto por duas camadas de

• Composto por duas camadas de

madeira com um recheio de ar

entre elas

• Com a industrialização, houve

uma diminuição do preços de

pregos e rebites, facilitando a

generalização de seu uso, sendo

por isso utilizados para unir as

tábuas de madeira

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CHICAGO

• Construída a beira do rio Chicago e seu encontro com o lago Michigan

• Iniciado a partir do Fort Dearborn, como entreposto comercial e agropecuário em 1803

• Construído em malha regular partir da foz do rio Chicago

• Na década de 1850, muitas ferrovias foram construídas, conectando Chicago a outras cidades, tornando-se um grande centro cidades, tornando-se um grande centro comercial

• O grande incêndio de Chicago de 1871 • Destruição quase total, devido a grande

quantidade de construções em madeira (principalmente em Baloon Frame)

• Reconstrução intensa entre 1880-1900

• Criação de um moderno centro de negócios • Novas técnicas construtivas

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PLANO DE CHICAGO

• -Continuação da malha reticulada, porém utilizando a proposta de Burnham e Bennet de 1909 (constituído por diagonais e semicírculos com semicírculos com centro no Lago Michigan) • -Problemas de circulação, zoneamento e localização de edifícios públicos

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ESCOLA DE CHICAGO

• De acordo com Benevolo há duas gerações de arquitetos na escola de Chicago:

• A primeira formada por: Le Baron Jenney, Boyington, Van Osdel

• A segunda formada por discípulos de Jenney: Burnham, Holabird, Roche, Sullivan, Addler

Roche, Sullivan, Addler

• Limitação e simplificação da ornamentação externa

• Verticalização da cidade

• Maior facilidade com a técnica de Steel Frame

• Uso dos elevadores

• Fundação em concreto (no lugar da fundação de pedra)

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STEEL FRAME (ESQUELETO EM AÇO)

• -Aperfeiçoado em Chicago por Le Baron Jenney

• -Composto por um esqueleto em aço

• -Permite um maior gabarito e vidraças maiores

• -Permite a grande multiplicação do solo (arranha-céus)

• -Uso da alvenaria como vedos

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RESULTADOS

• -Caráter unitário das obras, sem uma organização sistemática da linha de pensamento

• -Comparável ao racionalismo europeu de 1920-30 • Dispersão de resultados:

• -Experiências pessoais

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MARSHALL FIELD (1885-1887) – H.H. RICHARDSON

“...quero dizer que aqui está um homem para ser visto...o que quero dizer é que aqui a pedra e a argamassa ganham vida nova, deixando de ser coisas materiais e depreciáveis...há uma integridade, um sopro de vida, um anseio vital.”

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WILLIAN LE BARON JENNEY

(1832 -1907)

• Possuía um profundo e completo conhecimento técnico

• Deu aos futuros arquitetos da escola de Chicago, como Martin Roche, Willian Holabird e Daniel Burnham o preparo necessário para lidar com novos problemas.

“ O princípio de sustentar todo o edifício sobre

uma rede metálica equilibrada com precisão,

solidificada e protegida contra o fogo, deve-se a

obra de Willian Le Baron Jenney. Ninguém o

precedeu nisso, e a ele cabe todo o mérito que

deriva dessa proeza de engenharia que foi o

primeiro a executar.”

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O EDIFÍCIO LEITER (1889)

“uma estrutura

gigantesca...

Saudável de ver,

leve e aérea sem

deixar de ser

sólida, foi

sólida, foi

acrescentada aos

grandes edifício de

uma grande

cidade.”

Autor anônimo de Industrial Chicago (1891)

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LOUIS SULLIVAN

(1856-1924)

“Não duvides das faculdades de sua mente: estão ali “Não duvides das faculdades de sua mente: estão ali para ti, dispostas a ser descobertas, aprofundadas e

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FRANK LLOYD WRIGHT (1867-1959)

•Influência na arquitetura do extreme oriente. •Representa diretamente a tradição americana. •Inicia carreira em Chicago.

•Introduziu uma nova concepção de espaço arquitetônico •Influencias: Louis Sullivan, Dankmar Adler.

•Não persistiu no uso de novos materiais.

•Faz experiências restritas com o uso de concreto. •Atuação principal: habitação.

•Interesse: casa como abrigo. •Interesse: casa como abrigo.

ESTILO PRADARIA

“um plano térreo aberto contido num formato

horizontal que compreende telhados de

pequena inclinação e muros limítrofes baixos

-sendo o perfil baixo deliberadamente

integrado ao sitio, em forte contraste com as chaminés verticais e os volumes internos de pé-direito duplo.”

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CASA CHARNLEY. Chicago. 1892.

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A PLANTA CRUCIFORME E A PLANTA LONGITUDINAL

•Deriva de Richardson.

•Casa como um só recinto.

•Chaminé no centro da casa. Expressão e abrigo.

•Ex: CASA ISABEL ROBERTS. River Forest, Illinois, 1907. Uso de diferentes materiais em •Ex: CASA ISABEL ROBERTS. River Forest, Illinois, 1907. Uso de diferentes materiais em diferentes planos.

•Ex: CASAS SUNTOP. Ardmore, Pensilvânia, 1939. variação da idéia de núcleo central. •Ex: SUA CASA EM TALIESIN. Planta informal e flexível.

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CASA ISABEL ROBERTS.

River Forest, Illinois, 1907.

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CASA ISABEL ROBERTS.

Final do período de Chicago. Liberdade de expressão

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CASAS SUNTOP.

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CASA DE WRIGHT EM TALIESIN. Wisconsin, 1911.

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“ A maleabilidade concedida ao espaço

interno constitui, provavelmente, a

principal contribuição de Wright à

arquitetura. Ela trouxe vida, movimento

e liberdade ao corpo rígido inerte da

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SUPERFICIES PLANAS E ESTRUTURA

•“Eliminação do irrelevante”.

•Casa como uma unidade espacial.

•Modelada em termos de seu próprio tempo. •Planos horizontais: pórticos, beirais, balanços. •Planos verticais.

•Planos verticais.

•EX: CASA ROBIE – Chicago, 1908. planta longitudinal •Atualizaçao da casa americana.

•Organização dos diversos planos. •Concepção do espaço.

•Níveis se adequam ao terreno.

•Uso de materiais e estruturas contrastantes. •Produção ornamental própria

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CASA ROBIE. Chicago, 1908.

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“Ele tomou as superfícies planas e

organizou-as de várias maneiras,

multiplicando-as, promovendo sua

intersecção e situando-as em diferentes

profundidades, uma atrás da outra,

incorporando o plano do muro aos

incorporando o plano do muro aos

diferentes planos avançados e recuados

da própria casa, de modo que com

frequência seu volume sólido não é do

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ANSEIO PELO ORGÂNICO

•A casa permite a percepção do entorno. “O pensar e o

sentir”

• Utilização de materiais extraídos diretamente da

natureza.

natureza.

•Planta aberta e flexível.

•Unidade espacial.

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CASA DE WRIGHTEM TALIESIN. Wisconsin, 1911.

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CASA KAUFMAN – “FALLING WATER”.

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EDIFICIOS DE ESCRITÓRIOS

•Tratados como um ambiente. Paredes maciças. Recebem luz

através de clarabóias.

•Contraste com os edifícios envidraçado da escola de Chicago

•EX: EDIFICIO LARKIN SOAP COMPANY. Buffalo, 1904. Não

•EX: EDIFICIO LARKIN SOAP COMPANY. Buffalo, 1904. Não

utiliza ossatura estrutural. Alvenaria de tijolo. Nave com galerias

circundantes.

•EX: EDIFICIO JOHNSON WAX COMPANY, Racine, wisconsin

1939. unidade espacial em cada pavimento. Introduz a utilização

de círculos e curvas.

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EDIFICIO LARKIN SOAP COMPANY.

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EDIFICIO LARKIN SOAP COMPANY.

Não utiliza ossatura estrutural. Alvenaria de tijolo.

Nave com galerias circundantes.

Detalhes dos capitéis das pilastras

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EDIFICIO JOHNSON WAX COMPANY. Racine. Wisconsin.1939.

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INFULÊNCIAS DE SUA OBRA

•Tradição americana.

•Propensão para o orgânico.

•Linguagem artística de seu próprio

tempo.

•Métodos e idéias. Guia para novas

possibilidades

.

ÚLTIMA FASE - ESPIRAIS E CÍRCULOS

•EX: LOJAS MORRIS. São Francisco, 1950. Espaço

interno com rampas espirais e círculos.

•EX: MUSEU GUGGENHEIM. Nova York. Círculo e

espiral alcançam monumentalidade.

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MUSEU GUGGENHEIM. Nova York. 1943-1959

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COMO A ESCOLA DE CHICAGO CONTRIBUIU

PARA O PADRÃO ATUAL DE CIDADE

VERTICALIZADA?

VERTICALIZADA?

Referências

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