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Língua Portuguesa. Aula: 11/12. Prof. Felipe Oberg. Visite o Portal dos Concursos Públicos

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Prof. Felipe Oberg

Língua Portuguesa

www.conquistadeconcurso.com.br V i s i t e a l o j a v i r t u a l UMA PARCERIA M A T E R I A L D I D Á T I C O E X C L U S I V O P A R A A L U N O S D O C U R S O A P R O V A Ç Ã O

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TRE-RS

AULA 11

Professor Felipe Oberg

Língua Portuguesa

Atualizada 01/11/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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VÍRGULA

(TEORIA ELABORADA POR PASCHOALIN & SPADOTO)

Marcando uma pequena pausa, é geralmente usada:

1. Nas datas, para separar o nome da localidade.

Valparaíso, 28 de setembro de 1960

2. Depois do sim e do não, usados como resposta, no

início da frase. - Você vai estudar?

- Sim, vou estudar.

- Depois você vai sair? - Não, vou ficar em casa.

3. Para indicar a omissão de um termo (geralmente de

um verbo).

Do lado, uma grande árvore. (havia)

Todos chegaram alegres; eu, muito triste. (cheguei)

4. Para separar termos de uma mesma função sintática.

Havia portugueses, brasileiros, espanhóis e italianos naquela festa.

OBSERVAÇÃO:

A conjunção e substitui a vírgula entre o último e o penúltimo termo.

5. Para separar o vocativo.

“Oremos, Maria, porque eu quero agradecer ao Divino Criador sua proteção sobre esta casa.” (Cornélio Penna)

6. Para separar o aposto.

O Brasil, um dos maiores países do mundo, tem a maior parte de sua população desnutrida.

7. Para separar palavras e expressões explicativas ou

retificativas como por exemplo, ou melhor, isto é, aliás,

além disso, então etc.

Ele disse tudo, ou melhor, tudo o que sabia. Eles viajaram ontem, aliás, anteontem.

8. Para separar certos predicativos.

Triste e solitário, caminhava o homem pelas ruas

movimentadas.

Não se espera que ele, honesto e capaz, não fosse o escolhido pela população.

9. Para separar o adjunto adverbial anteposto.

Logo pela manhã, as crianças saíram para o passeio.

OBSERVAÇÃO:

A rigor, não é necessário separar por vírgula o advérbio e a locução adverbial, principalmente quando de pequeno corpo, a não ser que a ênfase o exija.

“Perto, estão tocando um samba de fazer dançar as pedras.” (Aníbal M. Machado)

10. Para separar termos deslocados de sua posição

normal na frase.

De doce, eu gosto. A carne, você trouxe?

11. Para separar os elementos paralelos de um

provérbio. Tal pai, tal filho.

12. Para separar orações coordenadas assindéticas.

Abriu a porta lentamente, sentiu o silêncio, foi até seu quarto, dormiu em paz.

13. Para separar orações coordenadas sindéticas, com

exceção das introduzidas por e, ou e nem. Falam muito, mas ouvem pouco.

Fez o que pôde, pois sentia-se o responsável pela criança.

Não fique triste, que será pior.

OBSERVAÇÃO:

1ª) As conjunções e, ou e nem, quando repetidas ou empregadas enfaticamente, admitem vírgula antes.

Exemplo:

Todos cantavam, e dançavam, e sorriam, e estavam felizes. Persegui-lo-ei por mares, ou terras, ou ares.

Não irei com você, nem muito menos com ele.

2ª) Com exceção da conjunção adversativa mas, que aparece obrigatoriamente no início da oração, as demais adversativas podem também aparecer no meio dela, ficando, assim, entre vírgulas. Separando as orações, como a pausa é acentuada, costuma-se empregar o ponto-e-vírgula em vez de vírgula. Exemplo:

O problema foi exposto; ninguém, entretanto, o resolveu.

14. Para separar orações intercaladas.

O importante, insistiam todos, constrói sua própria vida.

15. Para separar orações adjetivas explicativas.

O homem, que é um ser inteligente, constrói sua própria vida.

16. Para separar orações substantivas e adverbiais

quando antepostas à principal.

Quem mandou as flores, ninguém ficou sabendo. Embora estivesse doente, foi trabalhar.

17. Para separar orações reduzidas.

Chegando os participantes, começaria a reunião. Terminada a festa, os convidados retiraram-se.

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Atualizada 01/11/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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CONSULPLAN TRE-SC (2008)

ANALISTA JUDICIÁRIO – ENGENHARIA TÉCNICO JUDICIÁRIO – PROGRAM. DE SISTEMAS

O homem – gravador

Dizer que ele era louco por música é pouco. Lionel Mapleson era filho do secretário musical da rainha Vitória, sobrinho de um dos maiores empresários ingleses de óperas e já havia estudado canto e violino. Mas só sossegou quando conseguiu, aos 25 anos, virar bibliotecário do Metropolitan Opera de Nova York, desde aquela época a maior casa americana de espetáculos de música erudita.

Nascido na Inglaterra e radicado dos EUA, Mapleson era amigo pessoal de Thomas Edison, de quem adquiriu um fonógrafo. Naquele ano de 1900, esse aparelho enorme, com cilindros de cera em vez de discos e um cornetão do tamanho de uma pessoa, era o que havia de mais moderno em termos de gravação e de produção de som.

Fascinado com seu novo brinquedinho, Mapleson teve uma idéia genial: gravar as apresentações de ópera do Metropolitan para colecioná-las e ouvi-las quando quisesse. Até então, ninguém tinha tido a sacada de gravar shows ao vivo. Mesmo porque, como já foi possível perceber, aquele gravadorzinho do começo do século 20 estava longe de ser um aparelho de bolso. Só mesmo com muita influência para convencer os administradores da casa a colocar o trambolho dentro do ponto – um buraco na beira do palco de onde auxiliares sopravam o texto da ária para os cantores. Mas, como prejudicava a visão, o fonógrafo foi gongado pela platéia. O jeito foi levá-lo para a coxia, o que justifica a péssima qualidade das gravações: “É como ouvir concerto num camarim cheio de gente através de uma porta que fica abrindo e fechando”, definiu um amigo.

Por 4 anos, Mapleson gravou centenas de cilindros de dois minutos, entre eles os únicos registros de óperas cantadas por Jean de Reszke, o maior tenor do mundo até aparecer Caruso. Também são dele as primeiras gravações de hits eruditos como a ária Ritorna

Vincitor da ópera Ainda, de Verdi, e o Coro dos Soldados,

do Fausto de Gounod. Mas a festa acabou quando grandes gravadoras, pegando carona na idéia de Mapleson, fecharam contratos para registrar os recitais. Delicadamente, o Metropolitan pediu que ele levasse seu brinquedinho de volta para casa. E Mapleson voltou ao anonimato. Até tentou negociar com gravadoras londrinas para ter seus cilindros transformados em discos. Mas isso só aconteceu no final de sua vida, quando as gravações foram redescobertas por colecionadores e acabaram reeditadas em elepês.

Mapleson morreu aos 72 anos, ainda como bibliotecário do teatro, sem imaginar que os frutos de sua inocente idéia traria muita alegria aos fãs de música erudita e inspiraria a maior dor de cabeça da indústria fonográfica: a pirataria. (Texto Ayrton Mugnaini Jr. Revista “Superintessante”. Julho 2008 p. 54.)

01. Duas palavras do texto que recebem acento gráfico em razão de regras ortográficas diferentes são:

a) música - ópera b) é – já

c) secretário – empresários d) idéia – platéia

e) até – só

02. No texto, haverá alteração de sentido, caso se substitua:

a) “Fascinado com seu novo brinquedinho...” (3º§) por deslumbrado

b) “Só mesmo com muita influência para convencer...” (3º§) por prestígio

c) “...sopravam o texto da ária para os cantores.” (3º§) por canção

d) “E Mapleson voltou ao anonimato.” (4º§) por renomado

e) “...aos fãs de música erudita e inspiraria a maior dor de cabeça...” (5º§) por influenciaria.

03. A frase que não apresenta qualquer exemplo de comparativo ou superlativo é:

a) “...e já havia estudado canto e violino.”

b) “...desde aquela época a maior casa americana...” c) “...havia de mais moderno em termos de gravação...” d) “...por Jean Reszke, o maior tenor de óperas cantadas do mundo...”

e) “...e inspiraria a maior dor de cabeça da indústria...” 04. Assinale a alternativa em que não há relação entre o pronome destacado e a palavra ou expressão enunciada entre parênteses:

a) “Dizer que ele era louco por música...” 1º§ (Lionel Mapleson)

b) “O jeito foi levá-lo para a coxia...” 3º§ (fonógrafo) c) “Mas isso só aconteceu no final...” 4º§ (cilindros transformados em discos)

d) “...para colecioná-las...” 3º§ (apresentações de óperas) e) “...também são dele as primeiras gravações...” 4º§ (Caruso)

05. Assinale a alternativa em que há erro de flexão verbal:

a) Todos diziam que ele era louco por música. b) Não queiram destruir as gravações das óperas.

c) Se as gravadoras proporem um bom negócio, ele concordará.

d) Peça a ele que leve seu brinquedinho de volta para casa.

e) Quando o vir, fale com ele.

06. “...pegando carona na idéia de Mapleson...” (4º§); o gerúndio, em relação à oração anterior tem valor de: a) oposição

b) explicação c) tempo d) adição e) conclusão

07. Assinale a alternativa incorreta quanto à concordância:

a) A maior parte dos colecionadores descobriram suas gravações.

b) O que fizeram Lionel e eu?

c) Mapleson foi um dos que fizeram as primeiras gravações de ópera ao vivo.

d) Mais de uma pessoa já comprou um disco pirata. e) É necessário muita cautela nesse negócio.

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TRE-RS

AULA 11

Professor Felipe Oberg

Língua Portuguesa

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08. Assinale a alternativa em que o uso da crase é facultativo.

a) Algumas delas só puderam ser identificadas graças à tecnologia digital empregada a partir dos anos 80. b) Ele se referiu à platéia que vaiou o fonógrafo.

c) Várias pessoas foram ao teatro assistir às apresentações das óperas.

d) Sempre falava com suas filhas às quais dedicava muita atenção.

e) Mapleson foi até à coxia para guardar o aparelho. 09. Segundo o texto:

a) Mapleson estudou música no Metropolitan Opera de Nova York.

b) As gravações de Caruso são referências na fonografia de Mapleson.

c) As gravações de Mapleson acabaram contribuindo para a preservação de importante tesouro musical. d) A utilização da coxia proporcionou uma acentuada melhoria na qualidade das gravações de Mapleson. e) A gravação do Coro dos Soldados, da ópera Fausto, feita por Mapleson é considerada até hoje como uma das melhores do gênero.

10. O texto faz referência à pirataria porque:

a) Mapleson copiava as gravações das audições musicais.

b) A atitude de Mapleson era antiética.

c) As gravações de Mapleson eram bem feitas. d) Desde a época de Mapleson, era comum a pirataria. e) N.R.A.

Referências

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