MÉTODOS DE TREINAMENTO DE
FORÇA
POWER-TRAINING
•
Origem:
É um sistema de treinamento por musculação
proposto em 1959 pelo Belga Raoul Mollet.
•
Características
Básicas:
Visa
essencialmente
o
desenvolvimento da potência física ou muscular. É
executado sob a forma de circuito, mas caracteriza-se
por constituir-se num trabalho de musculação.
•
Parâmetros visados ou esportes visados:
Utilizada
POWER-TRAINING
Vantagens:
• Rápido aumento da potência em fase do trabalho com cargas elevadas;
• Aplicável a qualquer desporto;
• Respeita a individualidade biológica;
• Motiva os atletas em decorrência da variedade dos exercícios;
• Impede o surgimento de zonas débeis ou deformações no esqueleto;
• Proporciona melhoria do preparo neuromuscular.
Desvantagens:
• Necessita que se complete com um método de preparação orgânica;
• Impede o desenvolvimento de partes isoladas do corpo;
• Sua mensuração não é convincente;
• Carece de uma mensuração fisiológica mais apurada;
POWER-TRAINING
Controle da sobrecarga:
O princípio fundamental de referência deste
método é o da sobrecarga. Neste método podem
ser programados exercícios com:
•
o uso de halteres;
•
com bolas de medicinebol;
POWER-TRAINING
REGRAS A SEGUIR:
• Uma sessão de power-training é composta de: aquecimento (5 a 8 minutos), Power-training propriamente dito (30 minutos) e exercícios de alongamento e flexibilidade (compensação);
• Os exercícios devem ser executados de modo explosivo;
• Cada exercício deve ser seguido de um intervalo;
• Há necessidade de um intervalo entre as séries de exercícios, podendo durar de 2 a 5 minutos, mas sempre com o caráter de recuperação;
• No uso de halteres, pode se colocar exercícios generalizados e exercícios de efeitos localizados.
• Ao final da sessão, os atletas devem realizar exercícios de soltura;
• As cargas individuais que serão impostas nos exercícios serão resultados de testes, e ainda em função do peso corporal, grau de treinamento e estado de desenvolvimento muscular.
POWER-TRAINING
Fontes para Pesquisa:
•
BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento
Desportivo. 2
ªed. Edgard Blüncher: São Paulo, 1997;
•
DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física.
Shape: Rio de Janeiro, 1998;
•
FERNANDES. O Treinamento Desportivo. 2
ªedição.
Editora Pedagógica: São Paulo, 1981
•
TUBINO, Gomes. Metodologia científica do Treinamento
Desportivo. Ebrasa: São Paulo, 1979;
PLIOMETRIA
• Origem: De origem soviética, o treinamento pliométrico propagou-se na década
de 60, através de estudos publicados por Popov e posteriormente por Verschoshanskij.
• Características básicas: A característica principal deste método de treinamento é
que este tipo de trabalho é aplicado enfaticamente para o desenvolvimento da força explosiva dos membros inferiores.
• Considerações Fisiológicas: O treinamento Pliométrico também é chamado de
excêntrico- concêntrico ou treinamento de força dinâmica negativa. Baseia-se no princípio de que “quanto mais um músculo for pré-estirado do seu tamanho natural, antes que ocorra a contração maior será a carga que o músculo poderá
vencer”. Quando a seqüência de ações excêntrica- concêntrica é realizada rapidamente o estiramento realizado armazena energia elástica. A soma da energia elástica à ação concêntrica é uma das formas de justificar a maior força gerada.
PLIOMETRIA
Aplicação da sobrecarga:
• A sobrecarga é feita com a utilização do colete lastrado sendo que o lastro pode variar entre 1 e 20 kg.
• Antes de iniciar o treinamento Pliométrico, deve-se assegurar que o atleta possui a base de força indispensável para realizar o trabalho. Para tanto, o atleta deve conseguir fazer, ao menos, 3 repetições de meio-agachamento com o dobro do seu peso corporal (PC); realizar no mínimo 3 rep. de supino com 0,9 do PC e 3 desenvolvimentos com 1,1 do seu PC.
• Volume: segundo a escola Alemã, não haverá sobrecarga; as séries e o número de repetições, de 5 a 7 para atletas de médio rendimento e de 8 a 10 para alto rendimento; já para a escola Soviética, será feito o uso de sobrecarga; o número de séries de 3 a 6 e repetições iguais ao da escola Alemã.
PLIOMETRIA
Esportes visados:
Estudos
feitos
por
cientistas
russos
evidenciam o treinamento para velocistas e
saltadores.
O
treinamento
pliométrico
PLIOMETRIA
Vantagens:
•
Aumento do nível de força máxima;
•
Fácil aprendizagem;
•
Aumento da força explosiva;
•
Diminui a duração do momento de transição;
PLIOMETRIA
Desvantagens:
• É exaustivo, pois trabalha sempre com força máxima;
• Freqüentemente ocorre lesões;
• É importante registrar algumas indicações, sobre a forma de regras para a utilização do treinamento;
• Os exercícios devem ser parcelados e introduzidos de forma progressiva no que diz respeito ao grau de dificuldade;
• A aplicação do princípio da sobrecarga neste tipo de trabalho deve ser feita, utilizando-se cargas complementares nos atletas. Deve ser evitada a exigência de grandes aumentos de alturas e distâncias para os saltos;
PLIOMETRIA
FONTES PARA PESQUISA:
•
DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física.
Rio de Janeiro: Shape, 1998;
TREINAMENTO ISOMÉTRICO
Origem:
Foi criado por Bob Hooffman, com seu trabalho
"Functional isometric contration" no ano de 1961, nos
E.U.A.
Características Básicas:
•
Desenvolvimento da força através de contrações estáticas
dos músculos;
•
Pressão muscular interna que provoca o bloqueio da
circulação impedindo, assim, a oxigenação e a nutrição do
músculo, fator aos quais as fibras reagem com uma
adaptação, criando assim um estímulo ao crescimento da
área de corte transversal, fator determinante da força;
TREINAMENTO ISOMÉTRICO
Parâmetros visados ou esportes visados:
•
Ginástica Olímpica;
•
Halterofilismo;
•
Judô;
•
Natação;
•
Iatismo;
•
Qualquer
outro
esporte,
desde
que
o
treinamento
isométrico
seja
uma
TREINAMENTO ISOMÉTRICO
Vantagens:
•
Execução simples do movimento desejado;
•
Aumento da força num menor espaço de
tempo;
•
Treinamento adaptado a reabilitação;
•
Efeito estabilizador controlando o movimento;
•
Permite a imitação de movimentos de
TREINAMENTO ISOMÉTRICO
Desvantagens:
• As funções de regulação e coordenação dos movimentos ficam em segundo plano;
• Treinamento monótono;
• Não gera efeitos positivos no sistema cardiovascular, pois, apesar de provocar um aumento rápido na seção transversal do músculo não aumenta sua vascularização;
• Há um bloqueio respiratório forçado, não aconselhável a crianças e idosos e hipertensos;
• Dificuldade na avaliação da intensidade da carga e no controle fisiológico;
• Pode causar prejuízo as articulações, tendões e ao sistema nervoso central;