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MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA

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Academic year: 2019

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MÉTODOS DE TREINAMENTO DE

FORÇA

(2)

POWER-TRAINING

Origem:

É um sistema de treinamento por musculação

proposto em 1959 pelo Belga Raoul Mollet.

Características

Básicas:

Visa

essencialmente

o

desenvolvimento da potência física ou muscular. É

executado sob a forma de circuito, mas caracteriza-se

por constituir-se num trabalho de musculação.

Parâmetros visados ou esportes visados:

Utilizada

(3)

POWER-TRAINING

Vantagens:

• Rápido aumento da potência em fase do trabalho com cargas elevadas;

• Aplicável a qualquer desporto;

• Respeita a individualidade biológica;

• Motiva os atletas em decorrência da variedade dos exercícios;

• Impede o surgimento de zonas débeis ou deformações no esqueleto;

• Proporciona melhoria do preparo neuromuscular.

Desvantagens:

• Necessita que se complete com um método de preparação orgânica;

• Impede o desenvolvimento de partes isoladas do corpo;

• Sua mensuração não é convincente;

• Carece de uma mensuração fisiológica mais apurada;

(4)

POWER-TRAINING

Controle da sobrecarga:

O princípio fundamental de referência deste

método é o da sobrecarga. Neste método podem

ser programados exercícios com:

o uso de halteres;

com bolas de medicinebol;

(5)

POWER-TRAINING

REGRAS A SEGUIR:

• Uma sessão de power-training é composta de: aquecimento (5 a 8 minutos), Power-training propriamente dito (30 minutos) e exercícios de alongamento e flexibilidade (compensação);

• Os exercícios devem ser executados de modo explosivo;

• Cada exercício deve ser seguido de um intervalo;

• Há necessidade de um intervalo entre as séries de exercícios, podendo durar de 2 a 5 minutos, mas sempre com o caráter de recuperação;

• No uso de halteres, pode se colocar exercícios generalizados e exercícios de efeitos localizados.

• Ao final da sessão, os atletas devem realizar exercícios de soltura;

• As cargas individuais que serão impostas nos exercícios serão resultados de testes, e ainda em função do peso corporal, grau de treinamento e estado de desenvolvimento muscular.

(6)

POWER-TRAINING

Fontes para Pesquisa:

BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento

Desportivo. 2

ª

ed. Edgard Blüncher: São Paulo, 1997;

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física.

Shape: Rio de Janeiro, 1998;

FERNANDES. O Treinamento Desportivo. 2

ª

edição.

Editora Pedagógica: São Paulo, 1981

TUBINO, Gomes. Metodologia científica do Treinamento

Desportivo. Ebrasa: São Paulo, 1979;

(7)

PLIOMETRIA

Origem: De origem soviética, o treinamento pliométrico propagou-se na década

de 60, através de estudos publicados por Popov e posteriormente por Verschoshanskij.

Características básicas: A característica principal deste método de treinamento é

que este tipo de trabalho é aplicado enfaticamente para o desenvolvimento da força explosiva dos membros inferiores.

Considerações Fisiológicas: O treinamento Pliométrico também é chamado de

excêntrico- concêntrico ou treinamento de força dinâmica negativa. Baseia-se no princípio de que “quanto mais um músculo for pré-estirado do seu tamanho natural, antes que ocorra a contração maior será a carga que o músculo poderá

vencer”. Quando a seqüência de ações excêntrica- concêntrica é realizada rapidamente o estiramento realizado armazena energia elástica. A soma da energia elástica à ação concêntrica é uma das formas de justificar a maior força gerada.

(8)

PLIOMETRIA

Aplicação da sobrecarga:

• A sobrecarga é feita com a utilização do colete lastrado sendo que o lastro pode variar entre 1 e 20 kg.

• Antes de iniciar o treinamento Pliométrico, deve-se assegurar que o atleta possui a base de força indispensável para realizar o trabalho. Para tanto, o atleta deve conseguir fazer, ao menos, 3 repetições de meio-agachamento com o dobro do seu peso corporal (PC); realizar no mínimo 3 rep. de supino com 0,9 do PC e 3 desenvolvimentos com 1,1 do seu PC.

Volume: segundo a escola Alemã, não haverá sobrecarga; as séries e o número de repetições, de 5 a 7 para atletas de médio rendimento e de 8 a 10 para alto rendimento; já para a escola Soviética, será feito o uso de sobrecarga; o número de séries de 3 a 6 e repetições iguais ao da escola Alemã.

(9)

PLIOMETRIA

Esportes visados:

Estudos

feitos

por

cientistas

russos

evidenciam o treinamento para velocistas e

saltadores.

O

treinamento

pliométrico

(10)

PLIOMETRIA

Vantagens:

Aumento do nível de força máxima;

Fácil aprendizagem;

Aumento da força explosiva;

Diminui a duração do momento de transição;

(11)

PLIOMETRIA

Desvantagens:

• É exaustivo, pois trabalha sempre com força máxima;

• Freqüentemente ocorre lesões;

• É importante registrar algumas indicações, sobre a forma de regras para a utilização do treinamento;

• Os exercícios devem ser parcelados e introduzidos de forma progressiva no que diz respeito ao grau de dificuldade;

• A aplicação do princípio da sobrecarga neste tipo de trabalho deve ser feita, utilizando-se cargas complementares nos atletas. Deve ser evitada a exigência de grandes aumentos de alturas e distâncias para os saltos;

(12)

PLIOMETRIA

FONTES PARA PESQUISA:

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física.

Rio de Janeiro: Shape, 1998;

(13)

TREINAMENTO ISOMÉTRICO

Origem:

Foi criado por Bob Hooffman, com seu trabalho

"Functional isometric contration" no ano de 1961, nos

E.U.A.

Características Básicas:

Desenvolvimento da força através de contrações estáticas

dos músculos;

Pressão muscular interna que provoca o bloqueio da

circulação impedindo, assim, a oxigenação e a nutrição do

músculo, fator aos quais as fibras reagem com uma

adaptação, criando assim um estímulo ao crescimento da

área de corte transversal, fator determinante da força;

(14)

TREINAMENTO ISOMÉTRICO

Parâmetros visados ou esportes visados:

Ginástica Olímpica;

Halterofilismo;

Judô;

Natação;

Iatismo;

Qualquer

outro

esporte,

desde

que

o

treinamento

isométrico

seja

uma

(15)

TREINAMENTO ISOMÉTRICO

Vantagens:

Execução simples do movimento desejado;

Aumento da força num menor espaço de

tempo;

Treinamento adaptado a reabilitação;

Efeito estabilizador controlando o movimento;

Permite a imitação de movimentos de

(16)

TREINAMENTO ISOMÉTRICO

Desvantagens:

• As funções de regulação e coordenação dos movimentos ficam em segundo plano;

• Treinamento monótono;

• Não gera efeitos positivos no sistema cardiovascular, pois, apesar de provocar um aumento rápido na seção transversal do músculo não aumenta sua vascularização;

• Há um bloqueio respiratório forçado, não aconselhável a crianças e idosos e hipertensos;

• Dificuldade na avaliação da intensidade da carga e no controle fisiológico;

• Pode causar prejuízo as articulações, tendões e ao sistema nervoso central;

(17)

TREINAMENTO ISOMÉTRICO

Controle da sobrecarga:

Período inicial: três sessões semanais de 20 minutos, com oito

a dez exercícios em cada, repetindo-se três vezes cada

exercício, com duração de 4 a 5 segundos de execução e 45

segundos de intervalo entre eles. Nesta fase, as contrações

devem ser feitas em 70% do máximo;

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TREINAMENTO ISOMÉTRICO

FONTES PARA PESQUISA:

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. Rio de

Janeiro: Shape, 1998;

HALL, S. J. Biomecânica Básica. Califórnia (EUA)/Northridge:

Guanabara Koogan, 1991;

PINI, M.C. Fisiologia Esportiva. 2

ª

ed. Guanabara Rio de

Janeiro: Koogan, 1989;

TUBINO, Gomes. Metodologia científica do Treinamento

Desportivo. São Paulo: Ebrasa, 1979;

(19)

TREINAMENTO ISOCINÉTICO

Origem:

Este tipo de treinamento foi criado por James Perrine

e Hislop no ano de 1976. Seu país de origem foi o E.U.A.

Características Básicas:

Qualquer esforço aplicado pelo atleta

encontra resistência igual e oposta, na máquina de

musculação. Regula sua resistência, aceleração inexistente,

velocidade de movimento constante, independente da tensão

produzida nos músculos que contraem. Segundo alguns

autores o método é de grande aceitação para o treino da

força pois pelo maior tempo de duração do exercício.

(20)

TREINAMENTO ISOCINÉTICO

Vantagens:

O trabalho no treinamento isocinético é realizado com esforço

total, durante todo o desenvolvimento motor;

Utilização na reabilitação; hipertrofia rápida e acentuada;

A carga adaptada as diversas situações das alavancas fortifica

a musculatura em todas as posições do movimento, de

maneira

uniforme,

possibilitando

um

maior

estímulo

neuromuscular;

Considerando-se que, em conseqüência do desenvolvimento

(21)

TREINAMENTO ISOCINÉTICO

Desvantagens:

Em todos os esportes em que uma aceleração motora com

parâmetros variáveis do desenvolvimento da força é uma

característica, o treinamento isocinético é pouco indicado;

A utilização da eletroestimulação (geralmente na reabilitação)

desativa os mecanismos fisiológicos e psicológicos da

proteção da fadiga aumentando as possibilidades de lesão;

Contém pequeno componente cardiopulmonar, necessitando

de complementação de caráter aeróbio;

Pode provocar diminuição do arco articular de alguns

(22)

TREINAMENTO ISOCINÉTICO

Controle da sobrecarga:

Pode ser feito de 2 maneiras:

Aumento da quantidade (volume) das atividades em cada

sessão;

Aumento da qualidade (intensidade) dos esforços;

Normalmente a sobrecarga será aplicada primeiro sobre o

(23)

TREINAMENTO ISOCINÉTICO

FONTES PARA PESQUISA:

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. Rio de

Janeiro: Shape, 1998;

FOX, Edward & MATHEUS, Donald. Bases Fisiológicas de

Educação

Física

e

dos

Desportos.

Rio

de

Janeiro:

Interamericana, 1983;

RODRIGUES, C. E. & CARNVAL, P. E. Musculação Teoria e

Prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1985;

TUBINO, Gomes. Metodologia científica do Treinamento

Desportivo. São Paulo: Ebrasa, 1979;

WATSON, ª W. S. Aptidão Física e Desempenho Atlético:

Guanabara, 1986;

Referências

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