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ESTRUTURA ECONÔMICA DA ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA E O DISTRITO FEDERAL

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Resumo: este artigo é resultado de uma pesquisa sobre o crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico setorial da Área Metropolitana de Brasília (AMB), es-tabelecida institucionalmente pela Codeplan em 2014, a qual inclui o Distrito Federal com suas 33 Regiões Administrativas (RAs), e 12 municípios do Estado de Goiás. Na pesquisa foi utilizada informação bibliográfica e documental e consultados estudos e as bases estatísticas do Instituto Mauro Borges (IMB), do Banco Central, do IBGE e da Embrapa. O principal resultado é constatar, que entre 2002 e 2013 o setor admi-nistração pública na AMB teve relevante crescimento em detrimento dos serviços. Igualmente houve crescimento, em menor percentual relativo, nos setores de indústria e agricultura em regiões administrativas do Distrito Federal e em municípios que inte-gram a AMB. Esta é uma região pouco industrializada no contexto do Brasil. Palavras-chave: Área Metropolitana de Brasília. Setores Econômicos. Industriali-zação.

ECONOMIC STRUCTURE OF METROPOLITAN AREA OF BRASÍLIA, AND THE FEDERAL DISTRICT

Abstract: this article is results of a survey about demographic growth and sectoral economic development of the Metropolitan Area of Brasília (AMB), established by Codeplan in 2014, which includes the Federal District and its 33 Administrative Regions (Ras), and 12 municipalities of the State of Goiás. In the research was used bibliographical and documentary information and consulted studies and the statisti-cal bases of the Mauro Borges Institute (IMB), the Central Bank, IBGE and Embra-pa. The main result is to note that between 2002 and 2013 the public administration

Fernando Negret Fernandez1, Herica Landi de Brito2,

Lorena Silva Brandão3

ESTRUTURA ECONÔMICA

DA ÁREA METROPOLITANA

DE BRASÍLIA E O DISTRITO FEDERAL*

eISSN: 2448-0460. DOI

10.18224/baru.v6i1.8340

DOSSIÊ

* Recebido em: 20.06.2020. Aprovado em: 13.07.2020

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sector in the AMB had significant growth to the detriment of services. There was also growth, in a lower relative percentage, in the sectors of industry and agriculture in administrative regions of the Federal District and in municipalities that integrate the AMB. This is a region with little industrialization in the context of Brazil.

Keywords: Brasília Metropolitan Area. Economic Sectors. Public Policies.

ESTRUCTURA ECONÔMICA DEL ÁREA METROPOLITANA DE BRASÍLIA Y DEL DIS-TRITO FEDERAL

Resumen: este artículo es resultado de una investigación sobre el crecimiento demográfico y el desarrollo económico sectorial del Área Metropolitana de Brasilia (AMB), establecida institu-cionalmente por la Codeplan en 2014, la cual incluyó el Distrito Federal con sus 33 Regiones Administrativas (Ras), y 12 municípios del Estado de Goiás. En la investigación fue utilizada in-formación bibliográfica y documental y consultados estudios en las bases estadísticas do Instituto Mauro Borges (IMB), del Banco Central, del IBGE e de la Embrapa. El principal resultado es constatar, que entre 2002 y 2013 el sector administración pública en la AMB tuvo relevante creci-miento al contrario que los servicios. Igualmente hubo crecicreci-miento, en menor porcentual relativo, en los sectores de la industria y la agricultura en regiones administrativas del Distrito Federal y en municípios que integran a AMB. Esta é uma região pouco industrializada en el contexto do Brasil. Palabras clave: Área Metropolitana de Brasília. Sectores Económicos. Industrialización.

O

objetivo principal deste artigo é apresentar o desenvolvimento econômico seto-rial na Área Metropolitana de Brasília entre 1997 e 2017, a qual foi institucio-nalizada pela Codeplan mediante a Nota Técnica nº 1 (2014). Esta é uma região estratégica nacional, pois trata-se da área de influência imediata da capital do país, e seus fenômenos e processos socioeconômicos são de interesse essencial da nação.

Brasília e sua área metropolitana é uma região das mais dinâmicas no território nacional, sendo que em termos demográficos o conjunto do Distrito Federal com suas 33 regiões administrativas e os 12 municípios que a integram, Águas Lindas, Alexânia, Ci-dade Ocidental. Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Sto. Antonio Descoberto, Valparaíso de Goiás (Figura 1), teve uma expansão de 62,75% da população nos últimos 20 anos, no período entre 1997 a 2017 (Tabela 1).

A AMB ocupa uma extensão total de 32.718Km², sendo que o DF tem uma área de 5.789 Km². Cristalina que é o município com maior extensão conta com 6.162Km² e Valparaíso, o de menor área com somente 62Km², está totalmente urbanizada e construída (IMB, 2017). Estas dimensões permitem inferir desigualdades nos recursos naturais e no desenvolvimento setorial econômico dentre os municípios da AMB.

Em termos demográficos, as cidades integrantes da AMB tiveram desiguais incre-mentos e algumas maiores que o da região como um todo, que foi de 70,37%. São os casos de Águas Lindas com uma expansão mais de duas vezes a da AMB e no caso de Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental com expansões superiores que a da região (Ta-bela 1).

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Figura 1: Mapa da área metropolitana de Brasília e o Distrito Federal com suas regiões administrativas Fonte: elaboração própria.

No mapa da Figura 2 se apresenta o Distrito Federal com suas Regiões Adminis-trativas, as quais tem grandes desigualdades com relação a sua superfície ocupada e ao número de habitantes, conforme a Tabela 2. Ceilândia é a região administrativa, mais populosa do Distrito Federal, contando praticamente com o dobro da população de Sa-mambaia, Taguatinga e o Plano Piloto, as quais são as três regiões administrativas mais próximas em população.

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Figura 2: Distrito Federal e suas regiões administrativas. Fonte: Codeplan (2016).

Tabela 1: Crescimento da população do Distrito Federal e dos municípios da Área Metropolitana de Brasília entre 1997 e 2017

Unidades Territoriais 1997 2017 % Crescimento Distrito Federal Água Lindas Alexânia Cidade Ocidental Cocalzinho Cristalina Formosa Luziânia Novo Gama Padre Bernardo Planaltina de Goiás Santo Antonio Descoberto Valparaíso de Goiás 1.821.946 71.752 19.596 34.879 13.253 29.738 72.293 113.700 64.416 16.949 61.636 53.914 80.329 3.039.444 195.810 26.770 66.777 19.583 55.347 115.789 199.615 110.096 32.148 88.863 71.887 159.500 82,66 172,90 36,61 91,45 47,76 86,12 60,17 75,56 70,91 89,6 44.17 33,34 98,56 Total 2.454.401 4.181.629 70,37

Legenda: * Não se encontrou a população do Distrito Federal para 1997, e foi utilizado o dado de 1996. Fonte: elaboração própria com base em dados do Instituto Mauro Borges, Segplan Goiás, IBGE Contagem da População (1996) e Codeplan(2018).

Junto com essa expansão demográfica e de forma inter-relacionada houve um cresci-mento de setores econômicos, sendo que os serviços e a administração pública em Brasília, continuam predominantes no PIB da AMB. O DF é também a unidade territorial com maior valor da produção industrial, não obstante o baixo nível da industrialização regional, como já mencionado. Alguns municípios se destacam em produções setoriais, é o caso de Crista-lina e Luziânia no setor agrícola, e Luziânia no seu nascente setor industrial, o qual pode ser visto na análise econômica setorial apresentada nos resultados desta pesquisa mais adiante.

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Tabela 2: População das 33 Regiões Administrativas do Distrito Federal - 2016.

Número Região

Adm. Região Administrativa População

Número Região Adm. Região Administrativa População 1 Ceilândia 489 351

2 Samambaia 254 439 18 Riacho Fundo II 51.709 3 Taguatinga 222.598 19 Paranoá 48.020 4 Plano Piloto 220 393 20 Riacho Fundo 40.098 5 Planaltina 189.421 21 Estrutural 39.015 6 Águas Claras 148.940 22 Lago Norte 37.455 7 Recanto das Emas 145.304 23 Cruzeiro 33.539 8 Gama 141.911 24 Lago Sul 29.346 9 Guará 132.685 25 Jardim Botânico 27.364 10 Santa Maria 125.123 26 N. Bandeirante 25.072 11 Sobradinho II 100.775 27 Park Way 19.824 12 São Sebastião 100.161 28 Candangolandia 16.848 13 Vicente Pires 72.879 29 Varjão 9.215 14 Itapoã 68.587 30 Fercal 8.746 15 Sobradinho 68.551 31 Cia 1.988 16 Sudoeste/Octogonal 53.262 32 Por Sol/Nascente 88.577 17 Brazlandia 52.287 33 Arniqueiras 45.851 Fonte: elaboração própria com base em Codeplan (2016).

METODOLOGIA

A análise da estrutura setorial da AMB, incluindo o DF com suas regiões adminis-trativas e os 12 municípios de Goiás, objetivo principal deste estudo, é realizada com base no comportamento dos setores agropecuário, industrial, serviços e administração pública. Se analisam por separado os serviços e a administração pública, porque esse setor, no caso de Brasília, é relevante e constitui um dinamizador dos outros setores na sua área metropolitana. De fato, devido ao elevado número de funcionários públicos, 122.655 do GDF (DIÁRIO OFICIAL DF, 2020) e 70.335 do governo federal (ENAP, 2015), eles constituem pelos seus altos salários, o poderoso mercado e consumo que dinamizam a agricultura, a nascente indústria local nos ramos alimentício, vestuário, calçado e gráfica, e o setor serviços, integrado pelo comercio, a educação, a saúde, os serviços financeiros, pessoais e institucionais, dentre outros.

O desenvolvimento deste estudo implicou duas modalidades de pesquisa:

• Pesquisa Bibliográfica, a qual aborda o desenvolvimento setorial econômico regional e indicadores de comportamento, no período de 2002 a 2017, do Produto Interno Bruto, e o comportamento da localização das agências bancárias, do crédito e dos depósitos bancários de empresas, de instituições financeiras, de pessoas físicas e jurídicas, de poupança e a prazo.

• Pesquisa Documental, que inclui o levantamento, coleta e análise de documentos ins-titucionais e oficiais do DF e dos municípios da AMB que tratam dos aspectos econô-micos. As principais fontes institucionais utilizadas foram: em Brasília a Codeplan, a

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Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, o Banco Central para as informações financeiras, além do IBGE, da EMBRAPA e do IPEA. Em Goiás foram fundamentais as bases de dados do Instituto Mauro Borges (IMB), e da Secretaria das Cidades do Estado de Goiás.

ELEMENTOS TEÓRICOS E CONCEITUAIS

A estrutura econômica setorial, como conceito neste estudo, é entendida, como a participação ou distribuição dos setores econômicos que integram o Produto Interno Bru-to – (PIB). A sua análise implica o comportamenBru-to dos seBru-tores, a partir das informações disponíveis nas bases de dados institucionais, as quais destacam o agropecuário, o in-dustrial, os serviços e a administração pública, sendo esta última determinante do cres-cimento econômico dos outros três setores no âmbito da Área Metropolitana de Brasília. Desses quatro setores estão disponíveis séries no período de 2002 a 2015, integrando o PIB regional e dos municípios.

Para complementar a análise sobre crescimento econômico, também se analisou o incremento na implantação de agências bancárias, o crescimento de crédito e dos depó-sitos nas regiões administrativas do Distrito Federal e nos municípios da AMB. O cresci-mento desses indicadores financeiros permite inferir que foram criadas oportunidades de emprego e de melhoria de condições de vida de parte da população regional.

Com relação a diferença conceitual entre crescimento econômico e desenvolvimen-to, Simon Lopes assinala que na grande maioria dos casos, particularmente em situações de subdesenvolvimento, o crescimento interessa como instrumento do desenvolvimento e não como objetivo em si (LOPES, 1984). Para o autor não existe desenvolvimento sem crescimento econômico, sendo o primeiro um conceito muito mais amplio, que implica, além do crescimento da economia outros fatores relativos ás condições de vida da popula-ção, tais como o emprego, a moradia, os serviços básicos, infraestrutura e os equipamen-tos para atendimento social. Lopes afirma também que todo desenvolvimento é regional, pois ocorre necessariamente no território.

Conforme Madureira (2015) aumentos constantes de produção são sinais eviden-tes de crescimento econômico, mas, para significar desenvolvimento econômico, esses incrementos precisam chegar a toda a comunidade como melhorias na saúde, renda, edu-cação, entre outros.

Furtado (1980) considerou que a ideia do desenvolvimento possui pelo menos três dimensões: a do crescimento da produção, a de satisfação das necessidades básicas da população e a da consecução dos objetivos dos grupos dominantes da sociedade (FURTA-DO, 1980). Embora, os objetivos dos grupos dominantes não sempre pretendam condi-ções de vida digna para todos, cabe destacar que o autor apresenta uma visão que integra os aspectos econômicos, sociais e políticos do desenvolvimento, a qual com relação a este estudo é uma visão complementar útil, pois além dos aspectos sociais das condições de vida da população e dos setores econômicos desenvolvidos na AMB, inclui os aspectos políticos, os quais foram determinantes na localização e construção da capital federal e do desenvolvimento da sua região de influência imediata. De fato, a construção de Brasília

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foi produto de uma decisão política para a ocupação do território interior do Brasil, a qual fica manifesta nas palavras do seu criador, Juscelino Kubitscheck (1975, p. 17): “Os obje-tivos da nova capital são [...] desenvolvimento econômico social do interior e exploração das vastas, desertas e férteis áreas de Goiás e Mato Grosso [...]. Dir-se-á que a função de uma capital não é ser pioneira. Porque não?”. Nessa perspectiva se desenvolveu econo-micamente esta região não ocupada do Planalto Central relacionada com o agronegócio, bem como a região imediata de Brasília com particularidades específicas e cuja análise é o objetivo do presente estudo.

Para Vasconcellos e Garcia (2008) o desenvolvimento econômico é um conceito mais qualitativo, que inclui as alterações da composição do produto e a geração de re-cursos dos setores da economia, melhorando os indicadores de bem-estar econômico e social, como diminuir a pobreza, o desemprego, a desigualdade, e melhorar as condições de saúde, alimentação, educação e moradia.

No caso deste estudo trata-se efetivamente do desenvolvimento econômico seto-rial da AMB, o qual tem ocorrido sob influência da elevada capacidade de consumo dos funcionários públicos, profissionais independentes, comerciantes e industriais, que estão estabelecidos na capital nacional, nas regiões administrativas do Distrito Federal e nas cidades sedes municipais em Goiás, a maioria destas, cumprindo o papel de dormitórios da força de trabalho.

Nos últimos tempos o conceito mais debatido e aceito é o desenvolvimento regional com sustentabilidade, ou mais comumente denominado desenvolvimento regional sus-tentável. Não obstante a impossibilidade objetiva da sustentabilidade em uma realidade dialética, e por tanto em permanente movimento, o conceito desejável e buscado do de-senvolvimento sustentável implicaria em dede-senvolvimento econômico de setores produ-tivos, serviços e infraestrutura; em desenvolvimento social ou condições de vida digna e saudáveis para todos, e necessariamente, dispondo de um meio ambiente sadio. As condi-ções de vida digna para todos implicariam, no âmbito do funcionamento econômico atual da sociedade, em políticas ao menos de redistribuição das rendas do capital. Ao mesmo tempo, as condições ambientais saudáveis e com maior sustentabilidade, somente podem ser garantidas com o apoio institucional no monitoramento e fiscalização do cumprimen-to das normas existentes sobre o funcionamencumprimen-to das atividades econômicas e sociais, de forma a que ocasionem um impacto reduzido, pois sempre haverá impacto. É claro que também é indispensável a contribuição da sociedade civil com maior consciência ambien-tal na defesa da preservação dos recursos naturais.

O desenvolvimento regional desigual tem sido tratado por diferentes autores desde perspectivas distintas, sendo as primeiras reflexões sobre a desigualdade referidas a evo-lução da natureza e ao desenvolvimento das sociedades. Nessa perspectiva para Trotsky a lei mais geral que caracteriza os processos sociais é precisamente a desigualdade: “Os diversos elementos da existência social tem aparecido em tempos diferentes, evoluído em proporções enormemente distintas e se desenvolvido em graus diferentes sob dis-tintas condições” (TROTSKY et al., 1977, p. 20). Perroux na sua reconhecida teoria dos polos de crescimento, ou polos de desenvolvimento, considera que este não ocorre em todos os lugares e acontece de forma concentrada ou “forçosamente desequilibrada”

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(DALLABRIDA, 2010). Também Myrdal (1960), considera que algumas localidades ou regiões oferecem condições vantajosas para o desenvolvimento de determinadas ativi-dades. Essas condições vantajosas podem ter origem nas características naturais ou em fatos históricos. Ou seja, existem desiguais condições regionais para o desenvolvimento de atividades econômicas setoriais.

Corroborando as premissas sobre a persistente desigualdade no território, se pode afirmar que o desenvolvimento regional sempre foi e é desigual, pois os recursos naturais com base nos quais se deram os processos iniciais de desenvolvimento estão distribuí-dos e localizadistribuí-dos desigualmente nos continentes, nos países e nas suas regiões. Ou seja, as desigualdades começam com a distribuição regionalmente diferenciada dos recursos naturais e esse é um fator geralmente determinante para um desenvolvimento regional desigual nos países, sendo que no Brasil esse fato é evidente.

No documento da Política Nacional PNDR-2007 se afirma que:

No Brasil, as desigualdades regionais constituem um fator de entrave ao processo de desenvolvi-mento. A unidade da federação com o Produto Interno Bruto per capita (a preços de mercado) mais elevado supera em cerca de 9 vezes o da unidade pior situada neste indicador. Ora, essas diferenças de capacidade de produção refletem-se diretamente sobre as perspectivas de qualidade de vida das populações que residem nos estados mais pobres. As desigualdades possuem, assim, aguda expres-são regional no Brasil, diferenciando os cidadãos também com relação ao seu domicílio e local de trabalho (BRASIL, 2007).

Na mesma perspectiva, no citado documento da PNDR, se afirma que “em todas as macrorregiões do país há coexistência de sub-regiões dinâmicas, competitivas, com elevados rendimentos médios e de sub-regiões com precárias condições de vida e traços de estagnação” (BRASIL, 2007, p. 11). Este aspecto da desigualdade regional também ocorre na AMB e pode ser constatado na dimensão do PIB e no desenvolvimento e a composição ou distribuição setorial e a localização desigual das agências bancárias, no volume do crédito e dos depósitos bancários nas Regiões Administrativas do DF e nos municípios da AMB.

RESULTADOS

A estrutura setorial econômica da AMB, segundo a Codeplan (2017), mostra que em 2015 os serviços eram o primeiro setor do PIB regional com 49,6%, a administração pública era o segundo com 44,7% e os setores industrial e agropecuário somente repre-sentavam 5,4% e 0,3%, respectivamente. Essas cifras indicam que a estrutura setorial da AMB tem grande predomínio dos setores terciários e pouca participação dos setores propriamente produtivos, o que significa uma região pouco industrializada, comparada com outras regiões do Brasil.

A Tabela 3 mostra que a mudança mais importante da estrutura econômica setorial da AMB, entre 2002 e 2013, foi o incremento da participação da administração públi-ca em detrimento do valor da participação dos serviços. Esse setor perdeu 11,13% de participação no total setorial, sendo que essas perdas passaram principalmente para a administração pública e o setor industrial, e em menor medida para o setor agropecuário.

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Neste sentido cabe destacar que a administração pública teve um alto crescimento na participação dos setores econômicos da Área Metropolitana de Brasília, o qual mostra que o contingente burocrático do estado se expandiu significativamente na participação no valor total do PIB da AMB.

Tabela 3: Participação e crescimento da estrutura econômica setorial no PIB da área metropolitana de Brasília, 2000 – 2013

Setor Econômico 2000 % do Total 2013 % do Total Crescimento% de Agropecuário 353.848* 0,52 1.904.903 1,15 438,34 Industria 2.862.954 4,18 11.928.823 7,21 316,66 Serviços 41.464.881 60,54 81.792.469 49,41 97,26 Adm. Pública 23.806.000 34.76 69.905.930 42,23 193,65 Total 68.487.683 100,00 165.532.125 100,00 141,70

Legenda: *Valores em R$ mil dos setores econômicos. Fonte: elaboração própria com base em Codeplan (2015).

Participação dos Setores Econômicos no PIB do Distrito Federal e dos Municípios no PIB da Área Metropolitana de Brasília

Na seguinte Tabela 4 se pode verificar que na participação total geral dos municí-pios no PIB da Área Metropolitana de Brasília os serviços constituem o principal setor com 49,52%, seguido da administração pública com 43,29%, significando os dois setores somados 92,81%, e o restante 7,19% o completam a indústria e a agricultura com 6,12% e 1,06% respectivamente.

O Distrito Federal e alguns municípios apresentam participações setoriais diferen-tes de acordo com suas características particulares. São os casos de Brasília que por seu caráter de capital administrativa os serviços representam 49,59% e a administração pú-blica 44,71%, totalizando os dois 94,30% do PIB e somente 5,37% a indústria e 0,34% o setor agropecuário. O predomínio dos setores no propriamente produtivos, sugere a necessidade de propor uma política de industrialização do Distrito Federal, para atender a demanda de bens e serviços desse importante mercado. Há alguns municípios com destacada produção agrícola, inclusive no contexto nacional, como Cristalina e em me-nor medida Padre Bernardo. O setor agropecuário em Cristalina gera 41,02% do PIB e em Padre Bernardo 34,08%, sendo os dois municípios com maior participação do setor agropecuário dos PIBs municipais na AMB. De outra parte vale destacar que existem mu-nicípios altamente urbanizados e com pouca participação da agricultura como Valparaíso, Águas Lindas, Novo Gama e o próprio DF.

Os municípios de Luziânia, Alexânia, Cocalzinho e Cidade Ocidental, tem uma participação maior da indústria nos seus PIBs, devido a implantação recente de algumas fábricas nos setores agroindustrial e industrial. O setor de serviços é predominante ou é o principal setor econômico na maioria dos municípios da AMB, sendo particularmente alto em Valparaíso, Formosa e Alexânia com mais de 50% e, em Águas Lindas, Novo Gama e Luziânia, com participação próxima da metade do PIB (Tabela 4)..

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Tabela 4: Participação dos setores econômicos no PIB do Distrito Federal e dos municípios da Área Metropolitana de Brasília, em 2015

Setor Agropecuário. % Setor Industrial % Setor Serviços % Setor Administração % Total Distrito Federal 827.000 0,34 9.997.000 5,37 92.370.000 49,59 83.295.000 44,71 186.295.000 Águas Lindas 3.297 0,23 137.377 9,66 707.349 49,72 574.722 40,40 1.422.745 Alexânia 55.586 8,68 131.058 20,47 358.732 56,03 94.830 14,81 640.206 Cidade Ocidental 10.984 1,88 101.505 17,17 285.018 44,83 213.655 36,14 591.162 Cocalzinho 56.832 21,47 52.804 19,95 83.486 31,55 71.521 27,03 284.643 Cristalina 725.819 41,02 190.784 10,78 642.061 38,29 210.671 11,91 1.769.335 Formosa 129.102 7.43 233.546 13,44 1.004.671 57,84 389.738 21,29 1.737.057 Luziânia 293.930 11,47 891.838 34,79 1.226.916 47,88 150.117 5,88 2.563,401 Novo Gama 2.379 0,32 63.375 8,51 361.140 48,47 318.230 42,71 745.124 Padre Bernardo 154.105 34,08 32.737 7,24 154.700 34,21 110.674 24,47 462.216 Planaltina de Goiás 54.604 6,39 88.152 10,32 385.149 45,08 326.420 38,21 864.325 S. Anton. Descoberto 11.615 2,17 38.671 7,23 231.485 42,28 253.028 47,31 534.799 Valparaíso 446 0,02 268.691 13,74 1.168.851 59,65 520.053 28,59 1.956.041 TOTAL 2.125.699 1,06 12.227.538 6,12 98.963.558 49,52 86.509.259 43,29 199.826.054

Fonte: Instituto Mauro Borges, Estatísticas Municipais, http://www.imb.go.gov.br/index.asp e Codeplan.

Desta forma se pode afirmar que na Área Metropolitana de Brasília existe diversi-dade no desenvolvimento regional e urbano e na participação dos setores na sua estrutura econômica e, que as tendências constatadas junto com suas potencialidades de consoli-dação produtiva, permitirão determinar com análises complementares, aquelas atividades econômicas que mais convenham aos municípios, no contexto de uma proposta de desen-volvimento regional com industrialização seletiva da AMB.

Comportamento do PIB do DF e dos Municípios no PIB da AMB

Com relação a participação do PIB do Distrito Federal e dos municípios no PIB total da ÁMB, na seguinte Tabela 5 se pode verificar que entre 2002 e 2015 o DF e os 12 municípios tiveram incrementos significativos, sendo os de maior expansão Alexânia, Valparaiso, Águas Lindas, Cidade Ocidental e Formosa na AMB. Os de menor cresci-mento foram o DF, Luziânia e Cristalina, sendo essas as três unidades com o maior PIB da AMB.

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Tabela 5: Comportamento da participação do PIB do Distrito Federal e dos municípios no PIB total da Área Metropolitana de Brasília entre 2002 e 2015

Unidade Territorial - Municípios PIB 2002 PIB 2016 % crescimento Distrito Federal Águas Lindas Alexânia Cidade Ocidental Cocalzinho Cristalina Formosa Luziânia Novo Gama Padre Bernardo Planaltina de Goiás Santo Antonio Descoberto Valparaíso TOTAL *53.902 209.476 71.512 101.634 53.156 397.247 308.289 773.750 144.295 92.144 169.232 113.036 284.840 2.772.513 215.613 1.542.997 730.529 642.343 285.878 1.944.492 1.934.488 3.353.547 799.207 479.875 917.297 572.201 2.155.956 13.633.956 300,01 636,60 921,55 532,02 437,81 389,49 527,49 333,41 453,87 420,79 442,04 406,12 656,90 391.75 Legenda: *As cifras do PIB do Distrito Federal são em R$ milhões.

Fonte: elaboração própria com base em Instituto Mauro Borges, Estatísticas Municipais, http://www.imb.go.gov.br/

index.asp e GDF.

Incremento da Localização das Agências Bancárias no DF e nos Municípios da AMB A implantação de novas agências bancárias e o incremento dos créditos e dos de-pósitos bancários de empresas, pessoas jurídicas e físicas e de distintas instituições fi-nanceiras em contas correntes e de poupança, mostram evidentemente o comportamento econômico de uma região e, no caso, das regiões administrativas do DF e dos municípios da AMB no seu conjunto.

Na seguinte Tabela 6 pode-se constatar que houve incrementos significativos na instalação de agências bancárias entre 2000 e 2017, no DF, nas suas regiões administra-tivas e nos municípios da AMB, sendo destacado o recente incremento em Águas Claras, Sobradinho, Samambaia e Paranoá. Entretanto, cabe ressaltar que além da elevada con-centração do movimento bancário na Capital Brasília, é significativo o número de agên-cias instaladas em Taguatinga, Guará e Ceilândia, sobretudo, o crescimento nesta última região administrativa.

Na mesma Tabela 6 pode-se verificar o incremento de agências bancárias em todos os municípios da AMB, a exceção de Cocalzinho, destacando-se pelos incrementos Novo Gama, Luziânia e Planaltina, o qual indica a dinâmica das suas economias regionais e municipais.

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Tabela 6: Comportamento da localização de agências bancárias no Distrito Federal e nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, entre 2000, 2005 e 2017

Unidades Territoriais Regiões Administrativas DF 2000 2005 2017 % Crescimento 2000/2017 Brasília 169 211 299 79,92 Águas Claras DF 0 0 6 600,0 Brazlandia 3 3 5 66,67 Candangolandia 1 1 1 -Ceilândia 8 10 16 100,0 Cruzeiro 1 1 2 100,0 Gama 6 7 9 50,0 Guará 17 17 18 5,88 Núcleo Bandeirantes 7 7 6 -14,29 Paranoá 2 2 5 150,0 Planaltina 4 4 7 75,0

Recanto das Emas 1 1 2 100,0

Riacho fundo 1 1 2 100,0 Samambaia 2 3 6 200,0 Santa Maria 1 1 2 100,0 São Sebastião 1 1 1 -Sobradinho 6 6 10 66,67 Sudoeste Ortogonal 2 2 2 -Taguatinga 25 24 28 12,0

Total Brasília e Regiões Administrativas 257 303 427 66,15

Municípios da AMB 2000 2005 2017 % Crescimento2000/2017

Águas Claras 0 4 6 600,0 Alexânia 2 2 4 100,0 Cidade Ocidental 1 1 3 200,0 Cocalzinho 1 1 2 100,0 Cristalina 3 3 4 33,33 Formosa 6 6 8 33,33 Luziânia 6 7 10 66,67 Novo Gama 0 1 5 500,0 Padre Bernardo 2 2 3 50,0 Planaltina de Goiás 2 2 5 150,0 Santo Antonio Descoberto 1 2 4 300,0

Valparaíso 3 5 7 133,33

Total Municípios da AMB 27 36 61 125,93

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A Tabela 7 mostra o comportamento do crédito nas agências bancárias nas regiões administrativas do DF e nos municípios da AMB, o qual, além de ter crescido em todas as unidades territoriais, e significativamente desigual, pois Brasília é responsável por 94,18% do total do crédito na AMB e seus municípios integrantes. No contexto das regiões admi-nistrativas se destacam, em 2017, pelo volume do crédito movimentado Taguatinga, Guará e Ceilândia, entretanto essas três regiões somam somente 3,6% do total do crédito no DF, o qual está amplamente concentrado no Plano Piloto. Com relação ao crescimento do cré-dito, Brasília teve um incremento de 316,28, sendo o de menor expansão no conjunto das regiões administrativas. As unidades que mais expandiram seus créditos foram as regiões administrativas de Santa Maria, Paranoá Samambaia e São Sebastião. Dentre os municípios se destaca Santo Antonio Descoberto, com dinâmica econômica recente.

Tabela 7: Comportamento do crédito nas agências bancárias nas regiões administrativas do Distrito Federal e nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, entre 2000, 2005 e 2017

Unidades Territoriais Regiões Administrativas DF 2000 Valor Crédito 2005 2017 %Crescimento2000/2017 Brasília 32.381.306.638 24.839.281.894 134.797.360.013 316,28 Águas Claras DF - - 304.749.154 -Brazlandia 22.249.047 40.562.362 226.916.118 919.85 Candangolandia 1.963.600 2.787.255 16.973.813 764,42 Ceilândia 53.262.494 111.565.195 1.100.670.029 1.966,50 Cruzeiro 9.665.362 22.836.237 96.670.893 900,18 Gama 171.287.898 77.787.627 769.879.200 349,47 Guará 328.539.624 247.859.253 1.727.725.182 425,88 Núcleo Bandeirantes 56.631.222 84.020.165 565.703.087 546,90 Paranoá 1.531.075 5.885.577 114.482.355 7.377,25 Planaltina 67.227.409 122.232.321 467.615.998 595,57

Recanto das Emas 872.704 3.162.705 20.381.735 2.235,47

Riacho Fundo 748.467 2.006.123 24.935.363 3.231,52 Samambaia 5.485.565 25.586.879 330.564.751 5.926,08 Santa Maria 326.697 1.639.243 24.656.799 7.447,30 São Sebastião 416.311 1.452.192 21.552.957 5.077,13 Sobradinho 66.547.133 115.315.675 659.870.065 891,58 Sudoeste Ortogonal 1.092.454 6.008.631 19.721.700 1.705,27 Taguatinga 400.954.026 440.510.790 2.029.268.628 406,11

Total Brasília e Regiões

Administrativas 33.570.008.626 26.150.500.124 143.119.697.840 326,33

Municípios da AMB 2000 Valor Crédito2006 2017 % Crescimento2000/2017

Águas Lindas 4.928.272 336.236.546 -Alexânia 6.766.625 14.070.674 152.431.056 2.152,69 Cidade Ocidental 1.372.619. 3.207.787 116.926.203 6.747,09 Cocalzinho 547.476 876.726 37.486.175 6.747,09 Cristalina 60.030.004 145.972.195 448.542.020 647,20 continua...

(14)

Fonte: elaboração própria de acordo com base de dados do Banco Central.

Quanto ao comportamento do volume do crédito nas contas empresariais, financei-ras e outfinancei-ras nas agências bancárias, contido na Tabela 8, se destaca o crescimento de todas as unidades territoriais e pela quantia a Região Administrativa Brasília e particularmente o Plano Piloto onde se concentra 72% desse movimento financeiro. Igualmente é proporcio-nalmente alto o volume do crédito em Guará e Taguatinga, e quanto ao índice do crescimen-to, não obstante serem pequenas quantias, destacam-se Samambaia e Recanto das Emas

Tabela 8: Comportamento do crédito nas contas empresariais, financeiras e outras nas Agências bancárias das regiões administrativas do Distrito Federal e nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, entre 2000, 2005 e 2017 Formosa 106.532.885 178.480.670 998.635.545 837,40 Luziânia 67.990.715 115.275.060 857.988.794 1.161,92 Novo Gama - 3.809.480 329.905.020 -Padre Bernardo 9.352.157 22.790.754 126.438.150 1.251,97 Planaltina de Goiás 19.577.135 47.318.161 291.402.077 1.388,48

Santo Antonio Descoberto 273.850 3.974.519 78.915.189 28.716,94

Valparaíso 56.227.062 44.861.725 780.601.503 1.288,30

Total Municípios da AMB 328.670.528 585.566.024 4.555.508.278 1.286,04

conclusão

Unidades Territoriais

Regiões Administrativas DF 2000 Depósitos2005 2017 %Crescimento2000/2017

Brasília 2.840.718.623 7.106.108.907 9.535.116.925 235,66 Águas Claras DF - - 50.445.517 -Brazlandia 3.799.978 7.990.158 14.865.746 291.21 Candangolandia 781.162 1.040.980 2.458.235 214,69 Ceilândia 17.372.991 33.537.881 70.418.471 305,33 Cruzeiro 6.990.952 7.947.929 21.947.268 213,94 Gama 16.186.408 24.715.717 58.381.846 260,68 Guará 53.156.066 115.970.955 308.002.006 479,43 Núcleo Bandeirantes 12.581.553 25.565.716 54.203.941 331,54 Paranoá 1.357.655 3.241.169 7.976.952 487,55 Planaltina 8.238.727 17.415.872 32.209.741 290,96

Recanto das Emas 323.027 1.097.444 3.606.746 1.016.55

Riacho Fundo 469.779 1.165.624 3.803.775 709,69 Samambaia 2.021.274 5.449.474 27.765.254 1.273,65 Santa Maria 332.623 529.664 2.804.083 743,02 São Sebastião 887.445 1.231.480 4.071.091 358,74 Sobradinho 12.064.383 22.797.539 54.886.240 354,94 Sudoeste Ortogonal 3.165.243 5.814.060 11.809.374 273,10 Taguatinga 81.542.828 129.571.318 206.437.838 153,16

Total Brasília e Regiões

Administrativas 3.061.990.717 7.511.191.787 10.471.301.049 241,98

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Dentre os municípios da AMB, os maiores volumes de crédito ocorrem nas agên-cias de Formosa, Luziânia e Valparaíso, tendo os dois primeiros municípios como ativi-dades principais a agricultura, a agroindústria e a indústria, e em Valparaíso os serviços e o comércio. Os maiores incrementos do crédito ocorreram em Novo Gama, Valparaíso e Águas Lindas, três municípios nos quais se verificam acelerados processos de construção e urbanização.

Na Tabela 9 se apresentam os depósitos de poupança, sendo destacável novamente a alta concentração de 76% desses recursos em Brasília. Dentre as outras regiões admi-nistrativas os maiores volumes depositados na poupança em 2017 foram em Taguatinga, Ceilândia e Guará. Quanto ao incremento no período de 2000 a 2017 houve índices altos nas regiões administrativas de Samambaia, Recanto das Emas, Santa Maria e Paranoá, bem como, nos municípios de Cidade Ocidental, Cocalzinho e Santo Antônio Descoberto.

Tabela 9: Comportamento dos depósitos de poupança nas agências bancárias das regiões administrativas do Distrito Federal e nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, entre 2000, 2005 e 2017

Municípios da AMB 2000 Depósitos2006 2017 % Crescimento2000/2017

Águas Lindas 3.456.213 26.075.409 654,02 Alexânia 1.870.840 3.919.179 8.698.717 364,96 Cidade Ocidental 1.972.534 2.152.551 3.604.210 82,72 Cocalzinho 634.934 222.927 2.131.257 235,67 Cristalina 9.250.498 22.875.793 26.204.390 183,28 Formosa 15.180.293 22.535.406 67.560.889 345,65 Luziânia 10.140.090 22.595.670 50.547.661 398,49 Novo Gama - 1.545.297 17.417.373 1.027,12 Padre Bernardo 2.011.025 3.838.960 8.748.265 335,02 Planaltina de Goiás 2.640.011 6.592.494 17.543.592 564,53

Santo Antonio Descoberto 1.571.981 2.240.006 5.828.072 270,75

Valparaíso 5.391.605 14.976.785 43.274.834 702,63

Total Municípios da AMB 50.663.811 110.953.281 277.724.759 448,17

conclusão

Fonte: elaboração própria de acordo com base de dados do Banco Central.

Unidades Territoriais

Regiões Administrativas DF 2000 Depósitos2005 2017 %Crescimento2000/2017

Brasília 1.596.477.171 2.818.372 13.556.201.954 749,13 Águas Claras DF - - 100.669.259 -Brazlandia 11.427.417 21.596.158 114.357.079 900,73 Candangolandia 1.704.901 3.139.030 12.742.477 647,40 Ceilândia 63.712.246 128.230.195 688.107.999 980,02 Cruzeiro 3.797.313 8.863.629 51.010.271 1.243,33 Gama 53.770.155 97.726.949 410.220.507 662,91 Guará 92.763.633 157.154.357 643.174.853 593.35 Núcleo Bandeirante 28.736.500 54.884.309 231.379.537 705,18 continua...

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Fonte: elaboração própria de acordo com base de dados do Banco Central.

Os depósitos a prazo nas agências bancárias apresentados na Tabela 10 mostram uma concentração ainda maior na Região Administrativa de Brasília, pois aqui se loca-lizam 95,61% destes recursos. Os depósitos nas outras regiões administrativas, sendo bem menores que os de Brasília, sobressaem os de Guará e Taguatinga, os quais se ex-plicam devido à localização de comerciantes e pequenos industriais, nestas cidades. O crescimento dos depósitos se destaca em Santa Maria, Recanto das Emas e Paranoá, com expansões realmente extraordinárias.

Com relação ao comportamento dos mesmos depósitos nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, destacam-se novamente Formosa e Luziânia, dois municípios, junto com Valparaíso, dos mais populosos da AMB e que apresentam alguns avanços em agroindustrialização e industrialização, além de setores de comercio e serviços bastante desenvolvidos. O maior crescimento dentre os municípios ocorre em Santo Antonio Des-coberto e Cocalzinho, os quais apresentavam cifras mínimas de depósitos no ano 2000, base da análise.

Paranoá 3.626.560 7.540.100 60.132.207 1.558, 11

Planaltina 25.387.784 50.816.427 261.139.521 928,60

Recanto das Emas 897.066 3.275.920 24.984.000 2.685,08

Riacho Fundo 819.634 2.285.050 12.892.605 1.472,97 Samambaia 6.312.901 20.576.373 200.996.509 3.083,90 Santa Maria 694.539 1.782.165 12.268.192 1.666,38 São Sebastião 2.127.250 3.644.816 17.047.035 701,36 Sobradinho 36.880.150 71.102.692 337.430.247 814,94 Sudoeste Ortogonal 4.940.758 11.767.124 29.506.285 497,20 Taguatinga 193.286.636 290.830.046 1.068.460.897 452,79

Total Brasília e Regiões

Administrativas 2.127.362.614 3.753.333.712 17.832.721.434 738,25

conclusão

Municípios da AMB 2000 Depósitos2006 2017 % Crescimento2000/2017

Águas Lindas 2.451.105 101.638.618 2.431,19 Alexânia 2964.985 5.515.028 44.597.259 1.404,13 Cidade Ocidental 667.065 1.311.784 26.158.795 3.821,48 Cocalzinho 539.774 1.060.132 14.445.398 2.576,19 Cristalina 6.895.319 12.854.167 85.315.178 1.137,29 Formosa 16.543.087 31.707.842 240.250.800 1.373,00 Luziânia 19.543.087 36.305.711 235.118.621 1.103,08 Novo Gama - 1.614.762 62.504.852 -Padre Bernardo 2.108.422 4.065.503 27.325.852 1.196,03 Planaltina de Goiás 3.799.073 7.843.459 67.387.248 1.673.78

Santo Antonio Descoberto 1.426.805 3.336.857 35.209.757 2.367,73

Valparaíso 10.032.222 28.370.524 179.528.992 1.689,52

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Tabela 10: Comportamento dos depósitos a prazo nas agências bancárias das regiões administrativas do Distrito Federal e nos municípios da Área Metropolitana de Brasília, entre 2000, 2005 e 2017

Unidades Territoriais

Regiões Administrativas DF 2000 Depósitos Prazo2005 2017 %Crescimento2000/2017

Brasília 12.911.863.504 30.861.592.312 49.952.554.946 286,87 Águas Claras DF - - 157.129.638 -Brazlandia 1.164.199 899.943 48.781.984 4.090,18 Candangolandia 244 1.195 18.145.471 7.436.588,44 Ceilândia 1.388.865 5.282.608 246.906.830 17.677,60 Cruzeiro 2.231.247 1.416.758 25.569.489 1.045,97 Gama 2.793.972 16.720.108 192.461.255 6.786,45 Guará 9.205.647 61.,04706 1.841.661.550 19.905,78 Núcleo Bandeirante 3.717.241 13.076.213 120566.801 3.143,45 Paranoá 147.602 194.306 23.957.355 16.131,05 Planaltina 2.025.869 2.032.608 132.247.734 6.427,95

Recanto das Emas 7 8.706 19.442.105 27.775.685,71

Riacho Fundo 6.870 27.210 19.255.263 280.180,39 Samambaia 112.164 866.067 72.981.112 64.966,43 Santa Maria 378 44.452 16.026.305 4.286.663,23 São Sebastião - 5283 30.694.982 Sobradinho 2.519.150 6.645.733 171.674.384 6.714,77 Sudoeste Ortogonal 9.726 61.057 82.644.232 849.624,78 Taguatinga 29.479.390 63.008.101 792.917.863 2.589,74

Total Brasília e Regiões

Administrativas 12.966.666.075 31.032.887.428 53.965.619.299 316,19

Municípios da AMB 2000 Depósitos2006 2017 % Crescimento2000/2017

Águas Lindas - 185.573 36.775.152 19.717,08 Alexânia 827.784 2.257.628 20.608.587 2.389,61 Cidade Ocidental 141.718 44.916 8.511.399 5.905,87 Cocalzinho 378 68.823 2.688.263 711.080,69 Cristalina 2.107.605 6.242.014 83.931.329 3.882,31 Formosa 5.374.943 12.402.502 161.981.842 2.913,65 Luziânia 6.081.412 10.465.859 131.130.008 2.056,24 Novo Gama - 44.284 17.741.492 39;962,98 Padre Bernardo 1.078.616 1.214.494 18.054.838 1.573,89 Planaltina de Goiás 986.988 1.214.344 33.802.473 3.324,81

Santo Antonio Descoberto 3 2.393.785 12.456.434 415.214.366,67

Valparaíso 676.769 3.776.946 107.593.344 15.798,09

Total Municípios da AMB 17.276.216 40.311.228 635.276.161 3.577,17

(18)

Participação das Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal nas Atividades da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e o Baixo Nível de Industriali-zação Regional

Cabe assinalar que esta analise se realiza com base no estudo Aspectos Econômicos do Distrito Federal (OLIVEIRA CRUZ et al., 2018), no qual se mostra a participação de cada região administrativa do Distrito Federal no total dos vínculos trabalhistas existentes no DF, nas atividades da Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) (Tabe-la 11). Segundo este estudo, as RAs com mais atividades econômicas são o P(Tabe-lano Piloto, SIA, Taguatinga, Guará, Ceilândia e Lago Sul e as de menos atividades Fercal, Itapoã, Jardim Botânico, Riacho Fundo II, SCIA e Varjão.

Uma análise mais detalhada da participação das RAs nas atividades CNAE no DF, cujos valores totais estão expostos na última coluna da Tabela 11, mostra que existe concentração no Plano Piloto, pois nela se localizam 52,2% do total das atividades e nas outras 30 regiões o 47,8% restante. As cifras seguintes demostram a grande desigualdade na participação das 10 regiões administrativas com maiores participações, após o Plano Piloto: Setor de Industria e Abastecimento (SAI) com 8.3%; Taguatinga com 7,3%; Guará, 4,5%; Águas Claras 3,8%; Ceilândia 3,1%; Setor Complementar de Industria e Abastecimento (SCIA), 2,1%; Lago Sul, 2,0%; Gama, 1,8%; Samambaia, 1,7%, e Sudoeste-Octogonal, 1,5%. As 20 regiões restantes têm participações menores e a maioria menos de 1% de participação.

Da análise anterior se pode concluir que a atividade industrial é pouco significativa nas atividades econômicas no DF, sendo que a RA-SIA tem uma participação na CNAE de 8,3%, em quanto que a RA-Plano Piloto é de 52,2%, demostrando o predomínio do emprego nos setores serviços e administração com relação ao setor industrial. Essas cifras comprovam também o baixo nível da industrialização no DF, o qual tem sido causa de debate e uma preocupação desde há várias décadas, pela dependência do emprego e renda da administração pública e a falta do setor industrial na geração de emprego.

A Tabela 11 também mostra que existe grande diversidade de atividades nessas 31 regiões, onde ocorrem, segundo a Codeplan (2018), “especialização em algumas das RAs”, bem como a realização de várias atividades em certas regiões e poucas em outras. Destaca-se, por exemplo, que na Região Administrativa do Plano Piloto é onde mais atividades diversas existem e também as que representam a maior percentagem de parti-cipação no total dos vínculos trabalhistas no DF. As atividades com alta partiparti-cipação do Plano Piloto no total do Distrito Federal, são as seguintes: Administração Pública (Seção O) 87,0 % do total desta atividade no DF; Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados (Seção K) 85,5%, o que demostra o grau de concentração da atividade ban-cária no Plano Piloto; Informação e Comunicação (Seção J) 77,7%, cujas duas atividades são próprias da função da capital federal; destacam-se, também no Plano Piloto, Outras Atividades de Serviços (Seção S) com 62,6%; Saúde Humana e Serviços (Seção Q) com 62,0%; Organismos Internacionais e outras Instituições Extraterritoriais (Seção U), com 56.9%; Eletricidade e Gás (Seção D) com 55,5%; Artes, Cultura, Esporte e Recreação (Seção R) com 54,4% e, Atividades Imobiliárias (Seção L) com 50,8%. A alta

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partici-pação destas atividades no total do DF, mostram que o Plano Piloto é de longe a região mais importante e diversa economicamente, embora não inclua atividades industriais, a exceção de pequena produção de insumos alimentícios, vestuário e gráfica.

A atividade industrial se concentra na RA Setor de Indústria e Abastecimento – SIA, na qual, segundo levantamento empresarial da Codeplan (2011) a distribuição por ramos de atividade de 1.190 empresas estudadas, de um total de 1.309, foi a seguinte: mo-veis 21,4%; vestuário e calçado 14,3; alimentos 12,5%; gráfica 12,5%; construção 10,7%; asfalto 5,4% e outros ramos 23,2%. Esses dados mostram que o nível de industrialização do DF ocorre ainda em setores industriais básicos, nos quais geralmente se tem iniciado os processos de industrialização, e que dadas a magnitude e sofisticação do mercado do Distrito Federal existe uma margem para ampliar o setor industrial com base em estudos complementares sobre características e potencialidade do consumo interno e possibilida-des de exportação.

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Tabela 1

1: Participação relativa de vínculos trabalhistas de cada região administrativa por seção CNAE e no total de vínculos trabalhis

tas no Distrito Federal - 2014

Seção CNAE 2.0 - Participação Relativa (%)

Administrativas A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U Total Águas Claras 0,3 0,0 5,4 0,0 30,5 6,3 4,1 4,5 4,1 0,9 0,5 3,8 2,2 9,6 0,0 8,7 1,8 4,4 1,7 3,0 2,3 3,8 Plano Piloto 36,9 23,0 15,8 55,5 32,5 35,6 22,8 28,9 41,5 77,7 85,5 50,8 61,9 24,9 87,0 45,7 62,0 54,4 62,6 29,7 56,9 52,2 Brazlândia 8,4 0,0 2,8 0,0 0,0 0,3 1,1 0,3 0,9 0,0 0,2 0,4 0,4 0,1 0,3 0,6 0,1 1,0 0,3 6,9 0,0 0,5 Candangolândia 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3 0,3 0,2 0,2 0,0 0,1 0,2 0,0 0,3 0,0 0,2 0,0 0,3 0,1 1,0 0,0 0,1 Ceilândia 1,1 0,5 7,0 0,0 1,5 3,8 8,0 2,6 4,5 0,3 0,8 1,2 2,0 0,9 1,0 4,1 3,1 3,8 6,2 2,0 0,0 3,1 Cruzeiro 2,2 0,0 0,3 0,0 0,0 0,5 1,0 0,4 0,8 0,1 0,3 0,8 0,3 0,9 0,6 1,0 0,6 0,9 0,8 0,0 4,7 0,7 Fercal 0,2 0,9 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1

Fora das RAs

0,1 0,5 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Gama 3,9 6,1 4,5 0,0 0,1 0,9 4,1 1,2 2,6 0,5 0,5 0,8 1,8 0,5 0,9 3,7 2,2 1,5 3,2 4,0 0,0 1,8 Guará 10,8 2,8 3,6 37,2 0,1 8,1 6,2 19,7 5,9 4,8 0,7 5,1 3,3 6,5 0,1 4,0 1,9 3,1 2,7 3,0 0,5 4,5 Itapoã 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 Jardim Botânico 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,1 0,5 0,0 0,5 0,1 0,0 0,2 0,1 0,4 0,0 0,2 0,0 0,8 0,4 0,0 0,0 0,2 Lago Norte 0,5 0,0 0,4 0,0 0,0 0,5 1,8 0,2 2,2 1,2 0,3 5,0 0,8 0,2 0,0 0,7 0,3 4,1 0,5 3,0 0,0 0,7 Lago Sul 0,7 1,4 0,6 0,0 0,0 3,1 2,1 9,4 5,4 0,5 0,8 3,5 3,6 0,8 0,3 1,9 3,8 1,3 2,4 8,9 34,0 2,0 Núcleo Bandeirante 0,3 0,0 0,9 0,0 0,3 0,8 1,0 0,5 1,3 0,3 0,2 0,4 0,9 4,0 0,0 0,6 2,3 0,2 0,7 0,0 1,0 1,1 Paranoá 5,9 0,9 0,4 0,0 0,0 0,2 1,0 0,5 0,5 0,1 0,2 0,5 0,2 0,3 0,5 0,4 0,4 0,4 0,1 2,0 0,0 0,5 Park W ay 0,6 0,0 1,4 0,0 1,3 0,5 0,6 0,9 1,0 0,7 0,1 1,4 0,5 5,5 0,0 1,1 0,6 1,6 0,6 1,0 0,0 1,2 Planaltina 10,4 0,0 1,6 0,0 0,2 0,4 2,5 0,9 1,4 0,1 0,3 0,3 0,5 0,1 0,0 1,1 0,5 1,4 1,2 7,9 0,0 0,8

Recanto das Emas

2,5 0,0 1,3 1,1 0,1 1,1 1,9 1,6 0,9 0,0 0,2 0,5 0,2 0,1 0,2 1,1 0,2 0,4 0,7 0,0 0,0 0,7 Riacho Fundo 0,2 24,9 0,4 0,0 0,0 0,8 0,7 0,2 0,5 0,1 0,1 0,5 0,1 0,1 0,1 0,6 0,2 0,9 0,1 0,0 0,0 0,3 Riacho Fundo II 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,2 0,1 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 1,1 0,0 0,2 0,0 0,1 0,2 5,0 0,0 0,2 contituna...

(21)

Samambaia 2,0 3,3 10,2 4,9 1,2 1,9 4,0 1,5 1,2 0,1 0,3 1,9 2,2 0,5 0,6 2,1 1,6 1,2 1,6 0,0 0,0 1,7 Santa Maria 1,1 8,0 8,7 0,0 0,3 1,3 3,2 2,4 0,8 0,0 0,2 2,2 0,4 0,4 0,8 1,1 0,3 0,6 0,8 1,0 0,4 1,4 São Sebastião 0,3 1,4 1,1 0,0 0,0 0,1 1,0 0,1 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,6 0,1 0,9 0,3 0,0 0,0 0,4 SCIA 0,1 0,0 0,9 0,0 1,1 4,6 1,7 2,5 0,2 1,0 0,1 0,2 0,7 9,6 0,0 0,1 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 2,1 SIA 5,1 25,8 7,7 1,3 29,7 16,5 9,5 5,3 6,9 7,1 3,7 3,4 7,2 26,0 0,6 3,4 3,4 0,1 3,2 0,0 0,0 8,3 Sobradinho 1,9 0,5 2,2 0,0 0,1 0,9 2,1 0,9 1,0 0,7 0,3 0,2 0,7 0,5 0,7 2,0 0,6 1,7 0,8 1,0 0,0 1,0 Sobradinho II 0,7 0,0 2,1 0,0 0,4 0,3 0,8 0,4 0,7 0,0 0,0 0,1 0,2 0,4 0,1 0,9 0,1 1,0 0,5 0,0 0,2 0,4 Sudoeste/Octogonal 0,1 0,0 0,4 0,0 0,0 2,5 1,6 0,5 3,0 0,3 1,7 3,1 1,3 1,1 1,1 1,9 3,1 5,8 1,2 0,0 0,0 1,5 Taguatinga 2,1 0,0 13,7 0,1 0,2 6,2 13,5 8,6 10,4 3,0 2,8 10,5 7,0 3,8 4,7 11,0 10,3 6,9 6,0 17,8 0,0 7,3 Varjão 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Vicente Pires 1,1 0,0 3,3 0,0 0,3 2,2 2,5 5,4 0,9 0,1 0,1 2,8 1,5 1,5 0,0 0,6 0,0 1,2 0,9 3,0 0,0 1,2 Total Geral 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 conclusão Legenda: Seção A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; Seção B - Indústrias extrativas; Seção C - Indústrias de transformação; Seção D - Eletricidade e gás; Seção E

- Água, esgoto, atividades

de gestão de resíduos e descontaminação; Seção F - Construção; Seção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas; Seção H - Transporte, armazenagem e correio; Seção I - Alojamento e alimentação; Seção J - Informação e comunicação; Seção K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; Seção L - Atividades imobiliárias; Seção M - Atividades profissionais, científicas e técnicas; Seção N - Atividades administrativas e serviços complementares; Seção O - Administração pública, defesa e seguridade social; Seção P - Educação;

Seção Q - Saúde humana

e serviços sociais;

Seção R -

Artes, cultura,

esporte e recreação;

Seção S - Outras atividade

s de serviços; Seção

T - Serviços domésticos;

Seção

U - Or

ganismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

Fonte: RAIS - Ministério do

Trabalho. Elaboração: DIEPS/Codeplan.

(22)

No Quadro 1 se apresenta a participação nas Atividades Econômicas da Classi-ficação Nacional (CNAE) das 11 principais RAs do Distrito Federal, das quais foram destacadas as três atividades mais importantes. No quadro se pode verificar que existe grande diversidade de atividades entre essas regiões e certa especialização como afirma a Codeplan. Dessas atividades as que se realizam em mais regiões são a Seção G, Co-mércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas e a Seção C, Indústria de Transformação. De fato, estas duas seções de atividades estão presentes nas RA de Ta-guatinga, Ceilândia, Gama e Samambaia. Embora aqui se menciona a atividade Indústria de Transformação, o setor industrial somente significa 5,4% do PIB do Distrito Federal (CODEPLAN, 2017).

Dentre as atividades que apresentam uma alta porcentagem de participação em re-giões específicas, cabe destacar a localização de Organismos Internacionais e outras Ins-tituições Extraterritoriais na Região Administrativa Lago Sul com 34,0% de participação e cuja localização ocorre em unidades residenciais de alto padrão, as quais são alugadas para embaixadas, consulados e instituições internacionais. Também se destacam as ativi-dades Eletricidade e Gás, com localização de 37, 2% no Guará; Água, Esgoto e Ativida-des de Gestão, com localização de 30,5% em Águas Claras e 29,7% no SIA. Destaca-se igualmente nesta região SIA as Atividades Administrativas e Serviços Complementares com 26% e Indústrias Extrativas com 25,8%, sendo esta a segunda RA em diversidade e maior participação de atividades econômicas no DF. Outras participações de atividades são Serviços Domésticos em Taguatinga com 17,8%, e Transporte, Armazenagem e Cor-reio em Guará com 15,7%.

Quanto a especialização das regiões em algumas atividades econômicas cabe destacar o Sudoeste /Octogonal, onde estão localizadas três atividades específicas que somente aparecem nesta região administrativa: a Seção R, Artes, Cultura, Esporte e Recreação, a Seção Q, Saúde Humana e Serviços Sociais e a Seção I, Alojamento e Alimentação. Esta região, de caráter residencial e com comércio local diverso, é de alto padrão social, de urbanização e construtivo no contexto das regiões administrativas do Distrito Federal.

Quadro 1: Atividades Econômicas da Classificação Nacional (CNAE) com maior participação nas principais regiões administrativas do Distrito Federal

Região Administrativa Atividade Econômica da Classificação Nacional - CNAE Percentagem de

participação no DF

Plano Piloto

- Administração Pública

- Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados - Informação e Comunicação

87, 0 85,5 77,7 SIA - Setor de Industria

e Abastecimento

- Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação

- Indústrias Extrativas

- Atividades Administrativas e Serviços Complementares

29,7 25,8 26,0

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Fonte: elaboração própria com base em dados de RAIS - Ministério do Trabalho; DIEPS/Codeplan (2018).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A AMB, integrada pelo DF e suas 31 RAs e 12 municípios de Goiás, localizados na zona de influência imediata da Capital Federal, apresenta nos últimos 15 anos um acelera-do e desigual processo de crescimento demográfico, bem como uma desigual participação setorial na estrutura econômica desta unidade territorial.

As desigualdades no comportamento demográfico se expressam em taxas de cres-cimento várias vezes superiores entre o DF e os municípios, e em termos econômi-cos se manifestam no predomínio do setor serviços na quase totalidade das estruturas econômicas municipais. Entretanto o DF se destaca pela alta participação do setor da administração pública e alguns poucos municípios tem desenvolvido a agricultura e a indústria.

A mudança mais expressiva da participação setorial da agricultura, da indústria, dos serviços e da administração pública na estrutura econômica da AMB entre 2002 e 2013,

Taguatinga

- Serviços Domésticos - Industria de Transformação

- Comercio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas. 17,8 13,7 13,5 Guará - Eletricidade e Gás

- Transporte, Armazenagem e Correio

- Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura

37,2 15,7 10,8 Águas Claras

- Água, Esgoto, Atividades de Gestão - Atividades Administrativas e Serviços - Educação

30,5 9,8 8,7 Ceilândia

- Comercio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas - Industrias de Transformação

- Outras Atividades de Serviços

8,0 7,0 6,2 SCIA - Setor Complementar de Industria e Abastecimento

- Atividade Administrativas e Serviços Complementares - Construção

- Transporte, Armazenagem e Correio

9,6 4,6 2,5

Lago Sul

- Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais

- Transporte, Armazenagem e Correio. - Serviços Domésticos 34,0 9,4 8,9 Gama - Indústrias Extrativas - Industrias de Transformação

- Comercio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas

6,1 4,5 4,1 Samambaia - Industria de Transformação - Eletricidade e Gás

- Comercio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas

10,2 4,9 4,0 Sudoeste/Octogonal

- Artes, Cultura, Esporte e Recreação - Saúde Humana e Serviços Sociais - Alojamento e Alimentação

5,8 3,1 3,0

(24)

foi o incremento da administração pública em detrimento dos serviços. Essa mudança é consequência do incremento dos gastos e demandas das instituições públicas na Capital.

Entre os municípios da AMB, se verifica desigualdade na participação dos quatro setores de análise, sendo que existe uma certa especialidade de atividades econômicas em algumas dessas unidades: na maioria delas o setor serviços é predominante, e em outras, com particularidades, predominam a agricultura, a indústria e a administração.

O predomínio dos serviços se explica porque são cidades da Área Metropolitana de Brasília que funcionam, na maioria dos casos, como dormitórios dos trabalhadores, que em boa parte se emprega na região administrativa Plano Piloto de Brasília, a qual é uma região pouco industrializada e em consequência com reduzida oferta de emprego na área industrial.

Destaca-se na produção agrícola o município de Cristalina e sua cidade pelas ati-vidades comerciais de bens e serviços de apoio às atiati-vidades agropecuárias. Na indústria sobressai Luziânia pelo seu nascente setor industrial. Em serviços se destacam Valparaíso com um setor comercial diverso e Formosa com comércio local, restaurantes e hotéis para o turismo, promovido pelo parque municipal do Salto de Itiquira e outras atrações turísticas.

Quanto às atividades setoriais das RAs do Distrito Federal, também existe diversi-dade e predomínio de atividiversi-dades específicas, sendo no Plano Piloto predominante a Ad-ministração Pública e significativa presença de organizações internacionais e embaixadas no Lago sul.

Com base nessas características da estrutura econômica setorial da AMB, onde efe-tivamente predominam no conjunto deste território os setores de serviços e da administra-ção pública, com mais de 90% de participaadministra-ção no PIB regional e os setores propriamente produtivos participam com menos de 10%, se conclui que a AMB é um território impro-dutivo cuja dinâmica econômica é gerada pelo capital dos salários dos funcionários públi-cos e pelas demandas de serviços do aparelho burocrático do Governo Federal localizado em Brasília, incluindo serviços pessoais e serviços institucionais para seu funcionamento.

Neste sentido e para obter recursos próprios a partir de uma estrutura produtiva, a Área Metropolitana de Brasília, deve ser analisada como uma unidade territorial para propor políticas públicas orientadas a produção particularmente industrial para satisfação do seu amplio e sofisticado mercado interno, e também para o mercado externo, bem como a geração de conhecimento, aproveitando as universidades e centros de pesquisa localizados na AMB.

O fato de estar localizada em Brasília a estrutura institucional do Estado com todas as suas demandas de bens e serviços, determinou que na capital se fossem localizando princi-pais instituições financeiras, universidades, institutos e centros de estudos, ONGs, grandes e pequenos estabelecimentos comerciais, de serviços pessoais, gráficas, restaurantes e demais instituições de atenção ao setor público e privado. A maioria dos trabalhadores ocupados nestes estabelecimentos moram nas outras RAs do Distrito Federal e nos municípios que integram a AMB, o qual gera um intenso fluxo pelo deslocamento desses trabalhadores entre a Região Administrativa 1 ou Plano Piloto onde estão localizadas a maior parte das instituições do estado e as outras regiões administrativas e cidades sedes dos municípios.

(25)

O desemprego na periferia de Brasília e a mobilidade diária da força de trabalho para o Distrito Federal gerando congestionamentos no tráfego, constituem dois principais problemas de Brasília. Segundo Aldo Paviani (2016), os deslocamentos diários para o trabalho correspondem a 211.641 pessoas em direção ao Distrito Federal e 127.674 para o Plano Piloto, os quais são fluxos amplamente significativos e conflitivos, resultantes da desigual localização regional da oferta de trabalho e esta, pela a sua vez, pelo desigual desenvolvimento setorial, onde os serviços e a administração pública são as principais fontes de emprego.

É nesta perspectiva que é relevante a proposta da Codeplan (2014), de desenvolver o setor industrial na AMB, na qual a estratégia de industrialização do DF deve focar os segmentos intensivos em capital e tecnologia e no caso dos 12 municípios a estratégia deve atrair os segmentos intensivos em mão de obra, como os setores de alimentação e bebidas, calçados e confecções, metalurgia, mobiliário, os quais considera mais adequa-dos ao perfil local.

Segundo a Codeplan (2014) essa estratégia de industrialização geraria ao menos quatro consequências diretas e positivas para o DF: a) redução da pressão sobre o merca-do de trabalho merca-do DF; b) atração de investimentos em atividades de apoio ao setor indus-trial, como serviços de manutenção, financeiros, de transporte, comercialização etc.; c) aumento da demanda pelos novos trabalhadores no mercado local; d) aumento da capaci-dade de arrecadação das prefeituras locais e, consequentemente, da capacicapaci-dade de investi-mento nos serviços e equipainvesti-mentos urbanos, reduzindo a pressão sobre os mesmos do DF. Como conclusão geral se pode afirmar que a Região Administrativa do Plano Piloto, e especificamente, o setor Administração Pública não pode continuar sendo considerado como fonte de trabalho para um contingente migratório que não se detém, nem o Distrito Federal, nem a Área Metropolitana de Brasília continuar como regiões improdutivas, é necessário propor um processo de industrialização para gerar valor e fortalecer um desen-volvimento regional integral e mais autônomo dessas regiões.

Nota

1 NOTA TÉCNICA N° 1/2014. Delimitação do Espaço Metropolitano de Brasília (Área Metropolitana de Brasília). Brasília, 2014. Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

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FERNANDO NEGRET FERNANDEZ

Pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela CDS-UnB. Doutor em Economia Regional e Ur-bana e Mestre em urbanismo pela UNAM de México. Professor e investigador das Universidades UNAM de México, Nacional da Colômbia, Católica de Brasília e Unialfa. Consultor do PNUD, BIRD, BID, Ministério do Meio Ambiente e FNMA. E-mail: fenegret@uol.com.br

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HERICA LANDI DE BRITO

Doutora e Mestre em Psicologia. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental. Professora no Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional e Coordenadora geral da área de pessoas e educação do Centro Universitário Alves Faria Goiás. Pesquisadora da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (Funadesp). E-mail: herica_lb@hotmail.com

LORENA SILVA BRANDÃO

Mestre em Desenvolvimento Regional da Unialfa. Doutoranda em Economia na Universida-de Universida-de Brasília. Assessora na gerência do Banco do Brasil na seUniversida-de central em Brasília. E-mail: lo.lorenabrandao@gmail.com

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Figura 1: Mapa da área metropolitana de Brasília e o Distrito Federal com suas regiões administrativas Fonte: elaboração própria.
Tabela 1: Crescimento da população do Distrito Federal e dos municípios da Área Metropolitana  de Brasília entre 1997 e 2017
Tabela 2: População das 33 Regiões Administrativas do Distrito Federal - 2016.
Tabela 3: Participação e crescimento da estrutura econômica setorial no PIB da área metropolitana  de Brasília, 2000 – 2013
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Referências

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