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Transferência de conhecimento entre a unisidade e a indústria: serviços de informação para empresas de pólos tecnológicos

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Academic year: 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - FACED

Maria do Rosário de Fátima Portela Cysne

Transferência

de Conhecimento entre a

Universidade e a Indústria

nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

S e rv iç o s d e In fo rm a ç ã o p a ra E m p re sa s d e

P ó lo s T e c n o ló g ic o s

Fortaleza

(2)

U N IV E R SID A D E

E A IN D Ú ST R IA

QPONMLKJIHGFEDCBA

S E R V IÇ O S D E IN F O R M A Ç Ã O P A R A

(3)

T R A N SFE R Ê N C IA D E C O N H E C IM E N T O E N T R E

A U N IV E R SID A D E E A IN D Ú ST R IAQPONMLKJIHGFEDCBA

S E R V I Ç O S D E I N F O R M A Ç Ã O P A R A E M P R E S A S D E P Ó L O S T E C N O L Ó G I C O S

T ese subm etida à B anca E xam inadora

nom eada pela Faculdade de E ducação da

U niversidade Federal do C eará com o requisito

parcial para obtenção do grau de D outor em

E ducação

O R IE N T A D O R : Prof. D r. R aim undo B enedito do N ascim ento

FO R T A L E Z AXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(4)

C 5 6 5 t C y s n e , M a ria d o R o s á rio d e F á tim a P o rte la

T ra n s íe rê n c ia d e c o n h e c im e n to e n tre a u n iv e rs id a d e e a in d ú s tria : s e rv iç o s d e in fo rm a ç ã o p a ra e m p re s a s d e p ó lo s te c n o ló g ic o s lM a ria d o R o s á rio d e F á tim a P o rte la C y s n e .-F o rta le z a : U n iv e rs id a d e F e d e ra l d o C e a rá lF a c u ld a d e d e E d u c a ç ã o , 2 0 0 3 .

3 1 0 p .

1 S e rv iç o s d e In fo rm a ç ã o - T ra n s fe rê n c ia d e C o n h e c im e n to . 2 . U n iv e rs id a d e e In d ú s tria - T ra n s fe rê n c ia d e In fo rm a ç ã o . 3 . S e rv iç o s d e In fo rm a ç ã o - In d ú s tria . 4 . D a d o , In fo rm a ç ã o , C o n h e c im e n to e S a b e d o ria - C o n c e p ç õ e s . 5 . P ó lo s T e c n o ló g ic o s D e s e n v o lv im e n to T e c n o ló g ic o . 6 . In c u b a d o ra s d e E m p re s a s -D e s e n v o lv im e n to - T ra n s fe rê n c ia d e T e c n o lo g ia . 7 . E m p re s a s d e B a s e T e c n o ló g ic a . I. T ítu lo .

(5)

M A R IA D O R O SÁ R IO D E FÁ T IM A PO R T E L A C Y SN E

T R A N SFE R Ê N C IA D E C O N H E C IM E N T O E N T R E

U N IV E R SID A D E E IN D Ú ST R IA :QPONMLKJIHGFEDCBA

S E R V I Ç O S D E I N F O R M A Ç Ã O P A R A E M P R E S A S D E P Ó L O S T E C N O L Ó G I C O S

T ese subm etida à B anca E xam inadora nom eada peJa Faculdade de E ducação

da U niversidade Federal do C eará com o requisito parcial para obtenção do grau de

D outor em E ducação

Fortaleza, de de 2003

B anca E xam inadora

R aim undo B enedito do N ascim ento - D r. -U FC

C asem iro Silva N eto - D r. -U FC

B rendan C olem an M cD onald - PhD . - U FC

M aria G ilvanise de O liveira Pontes - D ..- - U E C E

(6)
(7)

A elaboração desta tese teve com o objetivo principal contribuir para construção do

conhecim ento científico em E ducação e C iência da Inform ação e T ecnologia. Para alcançá-lo foram

vitais tanto a confiança em D eus, apoiada no Sim de M aria, com o o am or, o carinho e a

com preensão da m inha fam ília.

M ister se faz destacar aqueles que m ais diretam ente contribuíram para a realização deste

em preendim ento acadêm ico. E m prim eiro lugar, louvo a T rindade Santa - o Pai, o Filho e o

E spírito Santo, assim com o a M aria, M ãe de Jesus. E les abençoaram a m inha vida e m e deram a

oportunidade de estudar na Inglaterra em busca do grau de PhD em C iência da Inform ação e sua

com plem entação no doutorado em E ducação da F A C E D . E m B righton, foi estim ulante contar com

um a literatura rica e atualizada e a oportunidade de participar de debates com vários dos autores

estudados. A lém disto, a m inha fam ília e eu pudem os m elhorar nossas habilidades no idiom a inglês,

e, o que foi m ais · im portante, partilhar do am biente escolar, acadêm ico, social e cultural britânico,

no período de quatro anos, tem po de intensa aprendizagem . A volta ao lar e ao convívio dos colegas

na U FC possibilitou não apenas a tradução da tese, centrando sua análise no contexto brasileiro,

com o tam bém o enriquecim ento, pela atualização de dados, desta nova versão. D e m odo especial,

devo dizerQPONMLKJIHGFEDCBAà m in h a familia: sem a coragem de vocês de largar tudo e viver com igo este "sonho" profissional, eu teria sucum bido; a m inha querida irm ã A parecida, à estim ada sogra D . Ivinécia e a

"m ãedrasta" L uiza, por sua torcida incansável e orações frutuosas.

E xpresso m inha gratidão aos m eus orientadores e m em bros da equipe de orientação no

B rasil e na Inglaterra: (FA C E D -U FC -B rasil) - Prof. D r. R aim undo B enedito N ascim ento, do

D epartam ento de C iências da Inform ação da U FC , por ter acreditado nesta possibilidade de

transferência, tradução e elaboração de outra versão da pesquisa e se em penhado em tom á-Ia

factível, num a orientação com petente e segura envolvida de generosidade hum ana. Prof. D r.

C asem iro Silva N eto, colega-am igo que estudioso e sem pre disponível a ouvir, analisar e fazer

suas profundas e pontuais análises com o suporte de crescim ento do outro, foi o orientador da

finalização e cortes desta tese. A os professores e doutores B rendan C olem an M cD onald,

Faculdade de E ducação da U FC e M aria G ilvanise de O liveira Pontes, U niversidade

E stadual do C eará pela gentileza de aceitarem participarem da m inha banca de doutorado.

(lT -FIT -B righton-Inglaterra) Prof. D r. D avid S. H orner, D epartm ent of Inform ation

(8)

em pesquisa de doutorado, situando-m e no âm bito externo da academ ia, junto à C om unidade

C ientífica E uropéia, ensejando as a produção de trabalhos em congressos e publicação de artigos.

C onteúdo e form a são padrões buscados pela B iblioteconom ia e C iência da Inform ação: ao

am igo e insigne professorQPONMLKJIHGFEDCBAV ia n n e y M e s q u ita , por tom ar o nosso texto um a escrita acadêm ica.

H á necessidade de agradecer a outras pessoas que contribuíram para o desenvolvim ento da

m inha pesquisa de cam po:XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAÀ bibliotecária e am iga Ilza L eite L opes: D eus pôs um anjo de luz em

m eu cam inho. À Prof" D r8

M arlene de O liveira (U FM G ), pelo seu irrestrito apoio logístico e

am igo. A o D r. José R incon Ferreira, por possibilitar contatos e m aterial bibliográfico no B rasil.

E s p e c ia lm e n te , q u e r o a g r a d e c e r a m e u s e n tr e v is ta d o s : aos gerentes, diretores e técnicos

das seguintes instituições C IA T E C , IN A T E L , C D T /U nb, PA D E T E C , T ranstec/U FC ,

IT T /U nicam p, N R IlN U T E C , C PqD da T elebrás, B iblioteca U niversitária da U FC ,

U niversidade Federal do R io G rande do N orte, e aos diretores, gerentes, técnicos e auxiliares das

em presas residentes dos PC T s e Incubadoras durante o trabalho de cam po. T am bém m inha gratidão

aos doutores José A delino M edeiros e K átia M ontalli (am bos in m e m o r ia n ) pela disponibilidade e

paciência com que responderam às interm ináveis questões de entrevista a pessoas-chave.

Por tornarem possível esse m om ento, sou m uito grata à Faculdade de E ducação da U FC

(F A C E D ), especialm ente aos doutores Jacques T herrien, E liane D ayse, A na Iório e R ita Figueiredo.

U m a palavra a am igos/colegas: Fátim a O liveira C osta: aquela que facilita a cam inhada

quando as m ontanhas aparecem . Fátim a Silva Fontenele, que suportou as pesadas tarefas

adm inistrativas para que eu cam inhasse m ais levem ente. R egina O liveira, Fernanda M iranda,

E liene G onçalves, L úcia O liveira, A m élia Silva, E dna Pinheiro e N adja V aléria: seu

incansável incentivo fez m inha alm a rejuvenescer e pude saltar os obstáculos

Finalizando, m eu agradecim ento ao patrocinador desta pesquisa - o p o v o b r a s ile ir o .

A través do Program a de D outorado no E xterior do C N Pq e da U niversidade Federal de C eará, foi

possível o apoio financeiro sem o qual teria sido m uito dificil levar a cabo este projeto de

doutorado. E m particular, devo agradecer o incentivo e a objetiva colaboração dos m eus colegas de

(9)

constitui estratégia fundam ental para o aum ento da com petitividade do setor produtivo através da m elhoria da qualidade, da inovação

tecnológica e do aum ento da capacidade gerencial [... ] (A frânio

(10)

C Y SN E , Fátim a Portela. T ransferência de conhecim ento entre a universidade e a indústria: serviços de inform ação para em presas dos pólos tecnológicos. Fortaleza: U FC , 2003. T ese (D outorado em E ducação) - U niversidade Federal do C eará.

Palavras-C have: T ransferência de T ecnologia; T ransferência de C onhecim ento; U niversidade e a Indústria; Parques T ecnológicos; Incubadoras de E m presas; Inform ação.

C onexões da Serviços de

E sta tese se constitui em um estudo exploratório do processo de inovação e transferência de tecnologia (T T ) entre a universidade e parques científicos e tecnológicos (PC T s)/incubadoras de em presas (IE s), com o objetivo principal de identificar e analisar o papel dos serviços de biblioteca/unidades de inform ação (SB U I) com o canal facilitador de fluxos de inform ação no contexto da inovação. U tilizando os m étodos doQPONMLKJIHGFEDCBAs u r v e y , do estudo de caso em em presas dos parques (E B N T s) e entrevista com especialistas, o estudo enfoca com o questão central a falta de inclusão da biblioteca/unidade de inform ação nos debates sobre inovação e T T , com o canais de transferência de conhecim ento entre os dois setores. A pesquisa de cam po teve por base um questionário sem i-estruturado e entrevistas dirigidos a (i) gerentes dos Parques, (ii) em presas dos PC T slIE s (residentes ou em ancipadas) e a (iii) pessoas/instituições-chave nessa área. A pesquisa dem onstra que não houve aum ento no núm ero de PC T s no B rasil na últim a década, m as um crescim ento acelerado de IE s nos parques ou independentes deles. Foi tam bém identificado que tanto os parques com o as incubadoras não se caracterizam por abrigarem em presas com atividades de P& D , têm poucos vínculos com departam entos das universidades, trabalham m ais com inovações de produtos, processos e serviços com base em tecnologias já desenvolvidas em outros am bientes, sugerindo ser este o m otivo básico da pouca utilização de laboratórios e bibliotecas das universidades e da não existência e/ou exigência de serviços de inform ação especializados. A literatura revisada (nacional e estrangeira) tam bém é sugestiva da ausência de indicação de SB U I com o elem ento relevante da infraestrutura de serviços requerida na inovação e T T . A pesquisa de cam po constatou que (i) há falta de planejam ento m ais estruturado das em presas o que inibe o desenvolvim ento de projetos de P& D , (ii) são raras as ligações form ais com as universidades, (iii) poucas em presas considerarem

in fo r m a ç ã o com o elem ento (insum o e produto) das suas atividades produtivas, (iv) as E B N T s têm

dificuldades em explicitar seus problem as em term os de problem as de inform ação, e (v) buscam inform ações para a tom ada de decisão ou solução de um a questão, no m om ento em que surge um problem a, havendo (v) pouca dem anda por serviços de biblioteca em geral e, particularm ente os das bibliotecas universitárias. O s dados indicam , por outro lado, um vivo interesse da m aioria dos entrevistados em poder contar com um serviço especializado de IC T , m as principalm ente para a tom ada de decisão e para negócios, inform ação em presarial. A pesar disto, a pesquisa tam bém sugere que as E B N T s sentem -se capazes de desenvolvim ento satisfatório apenas com o k n o w -h o w

(11)

C Y SN E , Fátim a Portela. T ransference of know ledge betw een university and industry: inform ation services for Science Parks com panies. Fortaleza: U FC , 2002. T hesis (D octorate in E ducation) - U niversidade Federal do C eará.

K ey-w ord: T echnology T ransfer; T ransfer of know -w hy; K now ledge transfer; university and industry connections; Science Parks; Finns incubators.

(12)

TA DE SIGLAS LIST DE FIGURAS LISTA DE QUADROS RESUMO

PARTE I - DA ABORDAGEM

TEMÁ TICA AO CONTEXTO

DA PESQUISA

CAPÍTULO 1- SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA 24

TECNOLÓGICAfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 .1 I N T R O D U Ç Ã O • • • • • • .• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ...• • ...• .• ...• • • • • ...• • • • • • ...• • .• • ..• • ....• .• • • • • • • .• ....• • • • . 2 4

.2 A E S T R U T U R A D A P E S Q U I S A • • • • • • ..• • • .• • • • • • • • • • • • • • • • .• • ...• ...• • • • • • • • • • • • • • • • .• • • • • .• • • • • • • • .• • .. 2 6

1.2.1 Objetivo Geral _...•..._ _... 26

1.2.2 Objetivos Específicos _...•_... 26

1 ..2 .3 Q u e s t õ e s B á s ic a s _ _ ... 2 7

1 .2 .4 H ip ó t e s e s _ _ _ _ _ -fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2 · 8

1 .3 O DESIGN G E R A L D A T E S E ..• ...• .• _ ..• ..• • • • • • • • • • •_ • • • • • • •_ • • • •_ _ • • • •_ • • .. _ _ _ _ ... 2 9

1.4O BRAsIL COMO O CENÁRIO DA INVESTIGAÇÃO 00o00o o00 00 o o o o00o000 00o o o o00 o o o o00 o o o o00 o o o o00 o o o o o 3 0

1.4.1 Desenvolvimento Tecnológico e o Sistema de Inovação Nacional 31

1.4.2 Demanda e Provimento de Informação no Processo de Inovar 35

1.4.3 Disponibilidade de Redes e Serviços de Informação ...•...•... 37 1.5CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULo ._._ ••••••••••_ ••••••••••_... 38

PARTE 11- A BASE TEÓRICA

CAPÍTULO 2 - O CRISTAL DA INTELIGÊNCIA HUMANA 40

2 .1 f f lT R O D U Ç Ã O • • • • .• ....• .• .• ...• .• • • • • ..• • ...• • • .• ..• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .• • • • • • • .• • • • • • .• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4 0

2.2INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO: INSUMO E PRODUTO DA INOVAÇÃO •••••••••••••••••• 42

(13)

\TERAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE E A INDÚSTRIA •••••••~... 67

71

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o n c e p ç ã o d e C o n h e c im e n t o _ _ .

oncepção de Saber como Ação Orientada ...•...

SFORMAÇÕES DO CICLO DO CONHECIMENTO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

ORMAÇÃO E CONHECIMENTO COMO RECURSO DE VALOR AGREGADO •••••_ ••

SFERÊNCIA DE TECNOLOGIA COMO TRANSFERÊNCIA DE

O~CIMENTO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

03 - A EXTENSÃO DA CIÊNCIA ACADÊMICA PARA

INOVAÇÃO

onu çÃo _ _ _ _._ _ _ _ .

04 - TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO

TECNOLÓGICA

I T R O D U Ç Ã O • • • • • • • .• • • • • • • • • • • • • • ....• ..• .• • • • • • • • • • • • • • • • .• _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ..• • • • • • • • • • • • • • • • • •fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

47

52

56

57

59

63

67 85

SFERÊNCIA DE TECNOLOGIA •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••85

o n c e p ç õ e s d e T I _ ... 8 7

ip o lo g ia d e p c r s lI E s .._ _ _ _ _ _ ... 1 0 4

PCTs/IEs e Desenvolvimento Regional •..•••...- ...•_...•...•.. _...._... 105 .3 PCTs/IEs Funcionando como Redes ou Campos ...•...

108

...•Desenvolvimento de Empresas com Base em Novas Tecnologias - ENBTs 113 odeio de Componentes de Tecnologia e TI ...•••.•._...•...•...•.... _... 88 ecanismos e Canais Usados na Transferência Tecnológica ._.... _... 93 Barreiras e Facilitadores ...•.•...•..•...•...•.... _... 101

CTSlIEs - MECANISMOS DE LIGAÇÃO U-I E DE TI ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

102

05 - A ESTRUTURA CONCEITUAL DE SERVIÇOS DE

INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃOE TI

~ODUÇÃO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

- - OP A P E L D A S B m L I O T E C A S ..• .• • • • .• • .• ...• ...• _ ...• .• _ ...• _ .• • • _ • ...• • • • ..• ...

- - TlPOLOGIA DE BIBLIOTECAlUNIDA DE INFORMAÇÃO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

116

125

125

(14)

163 5.6ABORDANDO os SBUIs COMO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO •....•••.•..•... 141 142

PARTE

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn r -

COMPREENSÃO DA REALIDADE

CAPÍTULO 6: OnmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAD E S IG N D A PESQUISA •..••••..•.••...•••..••...•...•....•...•....

149 6.1INTRoDUÇÃO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

6.2A ARGUMENTAÇÃO 'fEÓRICo-METODOLÓGICA .•••.•...•...•••..•...••.••...•••••••...•.•.. 149 6.3Os INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .•••..•...•....•..•...••••...•...••••••...••••••...•...• 152

160

CAPÍTULO 7: AS EVIDÊNCIAS EMPÍRCAS _...•••••...•....•....fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

7.1 I N " T R O D U Ç Ã O .• • • • • • • • • • • • • .• • • • • • • • • ..• • ...• ...• • • ....• • .• ..• • .• • • • • • • • • .• • • • ....• ...• ...• • • .• • • • • • • • ..•

7.2INOVAÇÃO E TT NOS

rcrs

E IEs BRASILEIROS... 163

7 .2 .1 P o p u la ç ã o e A m o s t r a 1 6 4

7 .2 .2 C la s s if ic a ç ã o d a s R e s p o s t a s 1 6 4

7.3 A "SURVEY": CONHECIMENTO, EXPERJiNCIA E NEGÓCIOS DOS

r-crs

166

B R A S a E I R O S _ ...• . _ _ _ ._ _ .• .• _ _ .• .. _ _ .• .. _ ..

7 .3 .1 F a t o r e s d e L o c a liz a ç ã o _ _ _ ._ ._ _ - - _ _ ... 1 6 7

7.3.2O Desempenho de pcrs e IEs Brasileiros .••....•...•..•..•..•...•...•.••••••••••.•.•.•.. 186 7.4O ESTUDO DE CASO: A CAMINHO DA ALTA 'fECNOLOGIA ....••••••••••...•...••.•.•.. 187 7.4.1Santa Rita do Sapucaí: De Região Cafeeira à Celeiro da Eletrônica ...••••... 191

7.4.2Em Campinas-SP: a Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta 195

Tecnologia- CIA TEC ...•...•...

7.2.3Incubação de Empresas em Brasília: CDTlUnB ...••.••.•••••••••••••••••.•.••...•....••.• 202 7.2.4Em Fortaleza o PADETEC ..•••.•.•...••••••••...•..••...•...•...•.•...• 204 7.2.5CIAL - Centro de Informação em Alimento do IT AL ••••••••••••••••••••••..•...•••.•.•.207 7.2.6CPqDrrelebrás: Pesquisa e Alta Tecnologia em Telecomunicações •.••.•••••••• 213

7.2.7O NRI- NUTEC: TT para as Micro e Pequenas Empresas Cearenses 216

7 .3 .7 .1 N ú c le o R e g io n a l d e In fo r m a ç ã o - N R I 217

(15)

8 .1 I N T R O D U Ç Ã O • ...• ..• ...• .• • • • • • • • • • • • • • • • .... _ ....• .. _ ._ • •_ _ .... _ .... _ ..• • _ ...• ... _ ..

8.2 ESCOLHA DAS EMPRESAS PELA LOCALIZAÇÃO EM UM pcr OU IE ••.••••••••_•••••••• 8.2.1 Satisfação com a escolha do local •••••••.•••_ .•••••••••_..•._••••_••••_••••_•.••_ .•••_.•.._••

8 .3 A s P E S S O A S E A S E 'M P R E S A S _ • • .• • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • _ • .• • • • • • • • _ • • .• _ ...• _ • • • . _ ...• _ .... _ ..

8.4 TIPOS DE CONHECIMENTO E CANAISDE TRANSFERÊNCIADE INFORMAÇÃO EM

A M B I E N T E S D E I N " O VA Ç Ã O • • .• • .• • • .• • • • • • • .• .... _ • • ....• .• • .• • .• • ...• .• .• • .• • .• • ..• ..• ....• • • • • ...• ....

8.5 MÉTODO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIAS ••••••••••••••••••••••••••••• 8.6 VALOR DA INFORMAÇÃO E DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO PARA AS EBNTs •••• 8.7 PROBLEMAS E FATORES DE SUCESSO NAS LIGAÇÕES ENTRE U-I ••••••••••••••••••••••••

8.7.1 Fatores Catalisadores de Ligações da Universidade com a Indústria ••••••••••nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

8 .7 .1 .1 T e n d ê n c ia s e Q u e stõ e s n a s L ig a ç õ e s U -I ~ .

8.7.2 Barreiras nas Ligações de Pesquisa e Consultoria entre U-I ••••••••••••••••••••••••••

8 .7 .2 .1 A Q u e stã o G e re n c ia l e d e In fo rm a ç ã o c o m o B a rre ira s p a ra a

C o m e rc ia liza ç ã o d a s P e sq u isa s •••.•.•.•...••••....•....••••••••••...••...••...•... 8.8TIPOLOGIA DOS CANAIS PELOS QUAIS AS LIGAÇÕES I-U SÃO ESTABELECIDAS E

C O O R D E N A D A S ....• • ....• ... _ • • • • • • ....• • • • • • • .• .• .• .• ..• .• ...• .• .• ..• • • .• ..• • .• • ...• • • ..• ...• • •

8.9 PRINCIPAIS DESCOBERTAS ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••_•••••••••••••••••••••••••••••• 8.9.1 A Importância dos pcrs para o Florescimento de EBNTs ••••••••••••••••••••••••• 8.9.2 As Interações U-I e a Transferência de Tecnologias para as EBNTs •.••...•.

8 .9 .2 .1 R e la ç õ e s e n tre C & T , U -I e P C T S /lE .

8.9.3 Atividades que Fomentam a Transferência de Conhecimento •••••••••••••••••••• 8.10 PRoPosTA CONCEITUAL DE UM MODELO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO E DE

G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O P A R A pcrs/IEs .._ __ ._ _ .

8.11 OUTROS RECORTES DA TEMÁ TICA PARA FUTURAS PESQUISAS ••••••••••••••••••••••.•.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

,

-C A P I T U L O 9 : -C O N -C L U S A O _ ._ _ .

9.1 INTRODUÇÃO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••.•••••••••••••••••.••••..••••••••••• 9.2 A IMPORTÂNCIA DOS PCI's/IEs E O PAPEL DOS SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO •••.•

(16)

1: Designe Geral da Tese •...•.••...•...•...•...•...•.•. 29fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 : M a p a d o B r a s il 3 0

3:O C r is t a l d a I n t e lig ê n c ia H u m a n a _ _ _ _ _ _ _ 5 9

4: Conhecimentos Tácito e Explícito Requeridos no Processo de TI .•••••••••...•.. 66

5 : C ic lo d a P e s q u is a C ie n t íf ic a 7 4 6: Infraestrutura de Atividades Inovadoras •...••••••...•.•••••••••.•....••...•••••....•...•••••••..86

7 : Abordagem do Processo de Inovação •.•.••••••••••••...•.••••••••....•••••...•..•..•••••••...92

8: Modelo Componencial de Tecnologia e Transferência de Tecnologia ••••.••..••.•• 99

9 : M o d e lo I n t e r a t iv o d e I n o v a ç ã o 1 2 1 1 0 : E x p a n s ã o d a s Incubadoras ...•...•...•...••••••••.••••••••••••••••••••.•••._... 1 7 3 11: Distribuição das IEs por Região •...•...•...•..•...••...174

12: Classificação das IEs por setor •.•.••.•...•••••••••...••...•..••••••..••••••••.••••••••••..•••.•••.•.•175

1 3 : V ín c u lo s d a s I n c u b a d o r a s 1 7 5 14: Motivos de Criação de Incubadoras .••.•..•...•...•.•...•...•...176

15: Capacidade para Incubar Empresas .•••...••.•.•...•.•...•...•.••••••...••••177

16: Áreas Setoriais de Atuação das IEs ...•.•..•.•...••••••.•...•.•...•...•... 177

17: Áreas de Atuação das Empresas Incubadas ...••.••....••..•.•...•...•.•...•...178

18: Taxa de Ocupação nas Incubadoras entre 2000 e 2001... 179

19: Custeio Direto de Entidades Parceiras •.•...•...._... 179

20: Investimento Direto de Entidades Parceiras ••••..•••••.•...•...••....•.••....•...••....••.•...180

21: Critério de Seleção das Empresas nas Incubadoras ...•••••.••.•••.•••••••••••••••.••••..•..•181

22: Capacidade de Incubação das IEs •...•••.•...•...•...•...•••.•...182

23: Tempo Máximo de Incubação das Empresas .•...•...••••••..•.••••••...182

24: Faixa Etária dos Sócios das Empresas Incubadas ....•...••••... 183

25: Grau de Instrução dos Sócios das Empresas Residentes .•.•••...••.•.•....••...•...183

26: Grau de Instrução dos Funcionários das Empresas Residentes ..•••••••••••••••....••184

27: Área de Formação dos Sócios das Empresas ••...••.•••••...••...•••.••••••••••••...•.•••••....•184

28: Estrutura Organizacional do PADETEC •...•...•...••••...•212

(17)

31: Valor da Informação para a Produção, Melhoria e TT ••••••.••••••••••..•••...•••.•.•••.•.251 32: Valor da informação para o Desenvolvimento do Produto .•.•.••...•..••••••••••••••252 33: Valor da Informação para a Aquisição de Tecnologia •••.••....••....••....••....•.•..•.•..252 34: Canais mais Utilizados para Obtenção das Informações •..••....••....•..•••••...•.•..253 35: Valor de Serviço de Informação para Inovação e TI ...•..•••••....••....••.••..•...••.•253 36: Importância dos Serviços de Informação para o Empreendimento •..•...•....•. 254 37: Uso de Serviços de Biblioteca de PCf/IE no Desenvolvimento das Atividades 254 38: Utilização de outras BibliotecaslUnidades de Informação ••..•...•...•...•. 255 39: Importância dos Serviços Especializados de Informação ..••...•••••.••...•.•.•256 40:Desempenho Econômico-social Nacional Dependente de Informação C&T .... 286

41: Arquitetura de Integração U-I e Sistema de Informação para TT (SIITT) .•• 288fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(18)

1: Diferenças entre pesquisa acadêmica e industrial ...._... 75

2: Processo de Transferência Tecnológica: barreiras e catalisadores ••....•...•••.•_. 103 3: Bases Tecnológicas de Operações de Biblioteca e Materiais .•••••.•..•.••••.••••••••...134

5: Empresas Incubadas no PADETEC até outubro de 2001... 210

6: Emancipação das Empresas e Produtos em Desenvolvimento ....•••.•••..••••..•...210fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 7 : P r o d u t o s I n o v a d o r e s n o M e r c a d o 2 1 1 8: Serviços, Convênios e Prêmios ...••....••..••••.•..••...••••..•••...••••••.••.••...••••.•....••••...•...•.•••212

9 : O s R e s p o n d e n t e s _ _ ... 2 3 2 10: Visão Geral das EBNTs dos PCTs e IEs ...••.•.••••••••.•.•...•.•••••..•••••.•••.•••...••.•••...233

11: Principais Problemas de Informação das Empresas .•...••••••••••••.•.••••••••••••••.••••..235

12: BibliotecaslUnidades de Informação nos PCTslIEs .••...•...•••••.•..•.•....••••...235

13: Canal de Fluxo de Conhecimento .••..••.••..•..•••••••....••.••..•...•••••••••••...•..•••••••••••••••.•.••237

14: Formas de Transferência de Conhecimento nas Empresas ••••••••••••••••••••••••.•••...••241

15: Métodos Usados na TI ....•...••.•..•...•••.••••...••...•.•••••..•.•.•.•...•••_.. 245

16: Método de Agrupamento de Respostas •...•••••••••...•••...•.•....•...•••..•••....247

17: Tipologia de Conhecimento mais Utilizados na TI •....•..•.•.••...••..._... 248

18: Problemas de Informação das EBNTs ••.••.••...•••.••••••••...•••.•••.•••••.•••••••.•.•••••••.•••••.•••249

19: Fontes Principais de Busca de Informação •••••••••••••••.•.••••.••...•...•...249

20: Fatores Motivadores de Ligações entre U-I -Contratos de Pesquisa ...••.•..•••..258

21: Fatores Motivadores de Ligações de Consultoria entre U-I ...•••••..••...•••••.••.•...•259

22: Fatores de Sucesso nas Interações U-I •••.•...•.••...••...•..•...••••...•....••••••...•..•..••259

23: Barreiras no Estabelecimento de Ligações de Pesquisa com a Indústria ...••.... 263

24: Barreiras nas Ligações de Consultoria com a Indústria •.•••••.••••••••••••..•.•..•••••••••..264

25: Barreiras nas Ligações de Pesquisa com a Indústria ••••••••••••••••.•••.•••••••••••••••••.•.••265 26: Problemas na Manutenção de Relações Existente entre U-I ••••..•••••••••••••••.••••.•.••265

(19)

ANPEI - Associação Nac. de Pesq., Desenv. e Engenharia das Empresas Inovadoras ANPROTEC - Assoe. Nac. de Entidades Promotoras de Empr. de Tecnologias Avançadas AURRP - Association ofUniversity Research Science Parks

BIREME - Rede de Biblioteca Regional de Medicina

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento do pessoal de Ensino Superior CCN - Catálogo Coletivo Nacional de Publicações

CDL - Câmara dos Dirigentes Lojistas

-CDT/UnB - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília CENAGRI - Centro Nacional de Informação Documental Agrícola

CENAITEC - Centros Nacionais de Tecnologia do Senai CETREDE - Centro de Treinamento e Desenvolvimento CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa

C&T - Ciência e Tecnologia

CFI - Centro de Formação de Instrutores

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico CFI - Centro de Formação de Instrutores

CIALIIT AL - Centro de Informação em Alimento do ITAL CIA TEC - Companhia de Alta Tecnologia de Campinas Seriadas

CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo/FIESPnmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA C IN /C N E M - Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear

CNIlDAMPI - Conf. Nac. da IndJDepto de Assist. à Média e Pequena Empresa COMUT - Programa de Comutação Bibliográfica

COMUTEX - Comutação Bibliográfica com o Exterior

CPqD/Telebrás - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações da Telebrás CT &IT - Ciência e Tecnologia e Informação Tecnológica

CTI - Fundação Centro de Tecnológica e Computação Cf&1 - Ciência, Tecnologia e Informação

CVT - Centros de Vocação Tecnológica

EBNTs - Empresas com Base em Novas Tecnologias EBTs - Empresas de Base Tecnológica

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRA TEL - Empresa Brasileira de Telecomunicações

(20)

FIESP - Federação das Indústrias do estado de São Paulo FINEP - Financiadora de Estudos e projetos

FUNCAP - Fundação de Amparo à Pesquisa IA - Inteligência Artificial

IASP - Interoational Association of Science Parks

mBD - Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (hoje mICT) mGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

mICT -Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia ICT - Informação Científica e Tecnológica

ICTE - Informação Científica, Tecnológica e Empresarial ICTN - informação Científica, Tecnológica e para Negócio IES - Instituições de Ensino Superior

IEs - Incubadoras de Empresas IN -Informação para Negócio

INA TEL. - Instituto Nacional de Telecomunicações

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade industrial; INPE - Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais

INPI -Instituto Nacional de Propriedade Industrial INT - Instituo Nacional de tecnologia

INATEL -Instituto Nacional de Telecomunicações IPT - Instituto de Pesquisa Tecnológica

IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano ISS - Imposto Sobre Serviços

ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos

Labs - Abreviação para Laboratórios de Pesquisa usados no Reino Unido LNCC - Laboratório Nacional de Computação Científica

LNLS - Laboratório Nacional de Luz Síncroton MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia

MEC/SESU - Ministério da Educação/Secretaria de Ensino Superior MERCOSUL - Mercado Comum do Cone Sul

NRIlNUTEC - Núcleo Regional de Informação do NUTEC NTBFs - New Tecbnology Based-Based Firms

(21)

ONG - Organização Não Governamentai

PADCT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico PACTI - Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria PADETEC - Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará

PATME - Programa de Apoio Tecnológico a Micro e Pequena Empresa PBDCT - Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PCTs - Parques Científicos e Tecnológicos

P&D - Pesquisa e Desenvolvimento PMEs - Pequenas e Médias Empresas

PNBU - Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias PRODITEC - Programa de Difusão Tecnológica

PUC de São Paulo - Pontificia Universidade Católica de São Paulo PUCCAMP - Pontificia Universidade Católica de Campinas

SEBRAE Rede Antares - Serviço de Informação em Ciência e Tecnologia SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SECITECE - Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará

S&T - Science and Tecbnology

S&T &BI - Scienctific and Technological and Business Informatíon SPSS - Scientific Pacckage for Social Sciences

STI - Scientific and Tecnological Information

TELEBRÁS -Empresa de Telecomunicação Brasileira

TRASNTEC - Unidade de Transferência de Conhecimentos Tecnológicos e Social -TIs - Tecnologias da Informação

TT - Transferência de Tecnologia UE - União Européia

U-E - Universidade-Empresa (i.e relação Universidade e Empresa) UFC - Universidade Federal do Ceará

UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

U-I - Universidade-Indústria (referente às ligações da universidade com a indústria) UK- Reino Unido

UKBI - Centro para Política de Negócios de Incubação do Reino Unido UKSPA - United Kingdom Science Parks Association

(22)

Parte I

DA ABORDAGEM

TEMÁTICA

AO

(23)

C a p ít u lo

1

S E R V I Ç O S D E I N F O R M A Ç Ã O P A R T R A N S F E R Ê N C I A T E C N O L Ó G I C A

T R O D U Ç Ã O

o

objeto de investigação desta tese é o estudo da transferência de tecnologia (TT) a universidade e a indústria (U-I), com base em uma abordagem mais holística que a

ebe como transmissão de conhecimento, à luz do que se analisam o papel dos serviços

iblioteca/unidades de informação como elementos negligenciados no debate atual sobre -ação tecnológica. Este capítulo apresenta, em linhas gerais, a temática na qual se

ve a pesquisa, a base teórica que serve de construto argumentativo da análise do

o de investigação, os objetivos, as questões básicas, as hipóteses, oWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd e s ig n geral e a

contextualização do estudo.

A argumentação inicial da pesquisa é a de que a literatura relativa à inovação e à

TI, que sugere a produção e utilização de conhecimento científico e tecnológico e, de certa

forma, tem indicado a informação como ingrediente (insumo e produto) essencial de

transferência, não tem, em contrapartida, a mencionada infra-estrutura de serviços de

informação. Em conseqüência disto, os mecanismos mais formais de transferência de

conhecimento, tais como a literatura em informação científica, tecnológica e empresaria

(ICTE) e os serviços de informação não têm sido adequadamente tratados nos estudos e

(24)

Partindo-se do pressuposto de que tecnologia é, na verdade, a explicitação

incorporada de conhecimento (tácito, explícito e prático) que ocorre no processo de

inovação, considera-se, então que a transferência tecnológica seja o remanejamento e a

assimilação de conhecimentos incorporados em diferentes artefatos (produto, processos,

pessoas, documentos e infra-estrutura organizacional). Nessa linha de raciocínio, pressupõe-se que onmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd e sig n de serviços específicos de informação, pelos qUaIS uma tecnologia pode ser adequadamente intercambiada, deva ser parte essencial dos debates

sobre inovação pelo importante papel que pode desempenhar em qualquer projeto de TI.

Transferência tecnológica é um tema muito presente nos debates sobre o novo

cenário de inovação em mercado globalizado, que têm sugerido a necessidade de se

compreender melhor não apenas como uma tecnologia tem sido desenvolvida, ao longo dos

anos, em um ambiente próprio, mas especialmente os modos como ela poderá ser transferida e assimilada com êxito em outros cenários.

Esta é uma perspectiva mais dinâmica, para além da transferência do produto

tecnológico, por reivindicar do ambiente usuário o domínio do k n o w -h o w e k n o w -w h y do

produtor, argumentando que a TT só ocorre quando há também obtenção e apropriação pelo

receptor do intangível, ou seja, do novo conhecimento (científico-tecnológicos, tácito/explícito/prático). Essa abordagem oferece base para se discutir o papel dos serviços

de informação como um dos canais de transferência de conhecimento explícito da

Universidade para a indústria e vice versa.

Os produtos intangíveis consistem em conhecimento, informação, dados,

inteligência (sabedoria) e ação. Muito embora que o conceito de conhecimento não seja novo, visto que é discutido desde os tempos socráticos, os termos 'dado', 'informação' e

inteligência competitiva' (ou empresarial) são conceitos que passaram a fazer parte do

debate sobre inovação e TI, motivado pelo novo valor dado ao conhecimento, como

capital, a partir da emergência da Sociedade da Informação. Neste novo cenário,

informação e conhecimento passam a ser elementos-base das atividades empresariais

(25)

habilidade para lidar com um número crescente de informação e requerendo canais

apropriados de fluxos de informação, entre os quais se destacam os serviços de biblioteca/unidade de informação (SBUI).

A maioria da discussão a este respeito tem sido numa perspectiva teórica e

filosófica, buscando explicar cada um dos conceitos e suas relações intrínsecas e

extrínsecas. Uma visão mais ampla desses termos se faz necessária para se entender TI

como transferência de conhecimento. O estudo busca identificar as diferentes concepções

de informação e conhecimento, sua relação com dado e sabedoria, de modo a discuti-los no

processo de inovação com base em uma concepção pós-moderna de TI como transferência de conhecimento que permite se inclua SBUI e as habilidades para administrá-los melhor.

1.2ESTRUTURA DA PESQUISA

1.2.1 Objetivo Geral

o

objetivo principal desta tese é investigar, no processo de inovação e TT entre U-I a importância dos SBUI no florescimento de empresas de base tecnológica (EBNTs), a partir

de uma concepção mais dinâmica de TT como intercâmbio de conhecimento (tácito prático

e codificado) entre diferentes atores, que se dá em uma via de duas mãos.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Identificar na literatura sobre inovação e TI entre U-I os determinantes da

ausência de SBUI como elementos da infra-estrutura desenvolvida para o

estabelecimento de parques científicos e tecnológicos (PCT) e incubadoras

de empresas (IE);

b) analisar os tipos de ligações entre PCTslIEs e universidade e os canais

(26)

c) identificar o tipo informação requerido pelas empresas dos PCTs/IEs, o nível

de importância que atribuem a ela no desenvolvimento dos seus negócios e

os canais que utilizam para acessá-la ;

d) identificar o grau de importância dado pelo PCTs/IEs aos SBUI,

identificando as principais lacunas, limitações e problemas enfrentados pelas

EBNTs na busca, acesso e uso de informação;

e) propor um modelo conceitual de SBm para EBNTs dos PCTs/IEs

1.2.3 Questões Básicas

a) Como o debate atual conceitua inovação e transferência de tecnologia e

como as empresas concebem suas atividades no processo de inovação e

transferência de conhecimento entre V-I?

b) Qual a importância dada pelas empresas dos PCTs/IEs ao conhecimento

produzido pela universidade e aos SBm para o desenvolvimento de suas atividades empresariais e inovadoras e?

c) Que canais as empresas dos parques habitualmente usam para buscar,

acessar e comunicar informação e quem nas empresas é responsável pela

coleta, seleção, organização, refinamento e/ou "reempacotamento" de

informações requeridas para a tomada de decisão e para o desenvolvimento

de suas atividades básicas?

d) Quais as principais dificuldades que as empresas dos parques enfrentam

quando precisam de informação específica para uma tomada de decisão,

para a escolha de uma tecnologia, para o desenvolvimento de um produto ou

(27)

e) Que modelo de serviço de informação seria adequado para promover e/ou

facilitar a transferência de conhecimento produzido na universidade para as

empresas dos PCTs?

1.2.4 Hipóteses

a) Apesar de a informação ter alçado uma posição-chave na emergência da

Sociedade da Informação, o corrente debate sobre inovação TT entre U-I não tem considerado os serviços de informação como um dos canais de

transferência de conhecimento entre os dois setores;

b) as limitações no desenvolvimento das empresas dos PCTs/IEs advêm,

principalmente, da falta de maior apoio da universidade, de fontes de

financiamento (capital de risco) e de infraestrutura adequada de serviços de informação;

c) os objetivos acadêmicos no desenvolvimento de pesquisas, por ainda

estarem muito distanciados e mesmo desvinculados dos interesses do setor produtivo, têm inibido uma maior interações entre os dois setores e

dificultado a transferência da produção técnico-científica da universidade,

fundamental ao desenvolvimento da inovação tecnológica nacional;

d) serviços tradicionais de biblioteca/unidade de informação são inadequados

para suprirem as necessidades e demandas de conhecimento da indústria, em

especial das empresas dos PCTs, por não oferecerem informações que

agreguem valor ao seu empreendimento, ou seja, em conteúdo, quantidade e formato adequados à sua rápida assimilação para o usuário certo no tempo

(28)

1.3 OnmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAD E S IG N GERAL DA TESEfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

T r a n s fe r ê n c ia d e C o n h e c im e n to e n tr e U n iv e r s id a d e e In d ú s tr ia

S e r v iç o s d e In fo n n a ç ã o p a r a E m p r e s a s d e P ó lo s T e c n o ló g ic o s

E s tr a té g ia d a P e s q u is a

i

E n fo q u e

M e to d o lo g iaWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1

A b o r d a g e m d e tr a n s fe r ê n c ia d e

te c n o lo g ia c o m o in te r c â m b io d e

c o n h e c im e n to tá c ito , c o d ific a d o

e p r á tic o in c o r p o r e d o s a o

p r o d u to , p r o d u to r , o r g a n iz a ç ã o e

d o c u m e n to s

A n á lis e q u a lita tiv a

e q u a n tita tiv a

t

D e s e n v o lv im e n to d e P C T s flE s n o

B r a s il e n ív e is d e in te r a ç ã o c o m a s

u n ív e r s id a d e s

!

T ip o s d e c o n h e c im e n to r e q u e r id o s

p e la s e m p r e s a s d e 4 P C T s flE s

b r a s ile ir o s P e s q u is a d e c a m p o ,

e x p lo r a tó r ia , c o m b a s e

n a a b o r d a g e m d a

g lO u n d lh e o lY

_ 1

1

A b o r d a g e m d a s u n iv e r s id a d e s

c o m o c e le ir o s d a c iê n c ia e s u a

in te r a ç ã o c o m a in d ú s tr ia

c o m o s u p o r te fu n d a m e n ta l a o

d e s e n v o lv im e n to te c n o ló g ic o

N a c io n a l

- ,

j

E s tu d o d e c a s o

s u r v e y

e n tr e v is ta

o b s e r v a ç ã o lív r e

B a r r e ir a s e fa c ilita d o r e s d e

tr a n s fe r ê n c ia d e c o n h e c im e n to e n tr e

P C T s flE s n o B r a s il

1

j

A r g u m e n ta ç ã o d e s e r v iç o s d e

in fo n n a ç ã o c o m o u m c a n a l

n e g lig e n c ia d o n o d e b a te s o b r e

tr a n s fe r ê n c ia d e te c n o lo g ia

- Q u e s tio n á r io s e m i- e s tr u tu r a d o

- r o te ir o d e e n tr e v is ta

- r o te ir o d e o b s e r v a ç ã o

V a lo r d o s s e r v iç o s d e b ib lio te c a p a r a

a s e m p r e s a s d o s P C T s n a c io n a is

j

E s c o lh a d o s P C T s n E s c o m o

c a m p o d e e s tu d o e m p ír ic o p o r

s e r e m c o n s id e r a d o s

m e c a n is m o s d e in o v a ç ã o e

tr a n s fe r ê n c ia d e te c n o lo g ia

e n tr e U - I

P r o p o s ta d e u m m o d e lo c o n c e itu a l d e

s e r v iç o d e in fo r m a ç ã o p a r a P C T s /lE s

TESE

(29)

Fonte:

Fig. 2: Mapa do Brasil

~ca@dºsutbt

1.4 OBRAsIL COMO CENÁRIO DA INVESTIGAÇÃO

Não é fácil retratar as atividades econômico-industriais brasileiras, porque seu

padrão de desenvolvimento tem sido muito diverso, movendo-se entre o desejo de

crescimento altamente maduro e a constatação de segmentos estagnados e confusos,

distribuídos na extensão continental do País. As mudanças de Governo e a evolução do seu

processo econômico e social não melhoraram a situação das camadas de renda mais baixa;

Da mesma forma as ações na área social têm sido insuficientes para o combate à pobreza e

para a redução da concentração de renda nas mãos de uma parcela restrita da população, o

que tem favorecido a formação de monopólios e o aumento da dívida externa Além disto, a

falta de mudanças fiscais incapacita o País a financiar os investimentos necessários a um

novo ciclo de desenvolvimento que permita democratizar os ganhos do desenvolvimento de

modo a associar a economia brasileira à dinâmica da economia internacional (SEMINÁRIO

2001).

O Brasil ainda é um país hesitante em sua posição competitiva na economia mundial,

tendo como causas principais um sistema de ensino com falhas na educação fundamental,

limitações na sua autonomia científica e tecnológica porque o baixo desempenho dos seus

sistemas de inovação faz com que tenha que optar por tecnologias importadas. O País

necessita urgentemente de políticas mais concretas que promovam a inovação e a

(30)

intelectual, regulem a importação de bens de capital e de investimento estrangeiro, e

implementem um sistema de inovação e de informação para o desenvolvimento tecnológico

nacional (DAHLMAN; FRISCHTAK, 1993; FLEURY, 1995; MONTALLI, 1993).

Como exorta Nascimento (2002) "a superação desse quadro de injustiça e

desigualdade social [e de dependência tecnológica] exige o empenho e a participação de

todas as forças políticas e de todos os cidadãos brasileiros". Esta é uma esperança que

renasceu no coração do brasileiro com a conquista da presidência da República pelo partido

dos trabalhadores nas últimas eleições de 2002, por se pautar em uma política de melhor

distribuição de renda que apresenta como meta primeira a erradicação da fome no País.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 .4 .1 D e s e n v o lv im e n t o T e c n o ló g ic o e o S is t e m a d e I n o v a ç ã o N a c io n a lfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o Brasil tem mostrado algumas posições incoerentes em relação às suas estratégias tecnológicas e ao desenvolvimento de seus sistemas de inovação. A partir dos anos 1990

houve uma transformação radical da estrutura de sua industrialização, com base em uma

política tecnológica e industrial, que poderá incentivar a competitividade, aumentar sua

participação no mercado internacional e promover melhorias a médio e longo prazos, no

processo de competitividade, pelo aumento das habilidades de sua força produtiva e da

qualidade de seus produtos (FLEURY; HUMPHREY, 1993).

Entretanto, do ponto de vista histórico a industrialização brasileira tem mostrado

que a tecnologia só raramente é considerada estratégica para sua implementação,

apresentando como resultado uma formação dispersa e volátil das capacidades tecnológicas

locais, o que aumenta a distância das empresas brasileiras do desempenho de preços entre

fronteiras, como observado por Dahlman e Fischtak (1993). Além disso, os economistas

têm sugerido que o modelo de substituição de importação, que por um longo período foi

adotado pelo Brasil, consistiu mais em uma reprodução de tecnologias estrangeiras, não o

permitindo se compreender como conhecimento crucial requerido nos ambientes de

inovação 'T . .] os conceitos de funcionalidade, custo, qualidade e estéticas que

(31)

o primeiro movimento do Brasil para inovação foi o transplante de tecnologias agrícolas apoiadas economicamente pela produção de café. Baseado em uma estrutura

industrial primitiva e num processo de substituição, a demanda por capacidades de pesquisa

que cria a força de trabalho criativa e a tecnologia foi muito fraca nesse período. uma mudança fundamental ocorreu quando a expansão da rede ferroviária nacional requereu

maior sofisticação tecnológica tanto na produção e uso do aço como das máquinas a vapor,

favorecendo o incremento das capacidades da engenharia mecânica brasileira

Outro fator que ajudou o desenvolvimento tecnológico do País aconteceu depois da

Segunda Guerra Mundial, quando o setor de manufatura brasileiro se tomou bastante diversificado, com novas e complexas indústrias, o que aumentou as demandas por

engenheiros e serviços de apoio tecnológico e impeliu o desenvolvimento da tecnologia

nacional. Estas mudanças envolveram altos investimentos e longos períodos de reembolso,

que criaram demanda para o desenvolvimento do setor de bens de capital privado (tecnologias eletromecânicas) e, no final da década de 1970, o estabelecimento da indústria

de computadores locais, embora controlada por política de reserva de mercado (FLEURY, 1995).

Pelo final da década de 1940, o Brasil tomou algumas importantes decisões relativas

à ciência e tecnologia (C&T), explicitando pela primeira vez uma política de informação

em ciência e tecnologia (ICT) que se vinculou às políticas governamentais científicas e

tecnológicas. Exemplo disto:

a) o desenvolvimento da indústria de aviação brasileira com o estabelecimento da

Companhia de Transporte Aéreo (CTA), em 1947;

b) a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico-CNPq, em 1950. Seus objetivos principais eram a promoção da investigação

científica em diferentes áreas e, especialmente, explorar os recursos minerais do

(32)

c) Ainda nesta década de 1950, foram criados a Coordenação de Aperfeiçoamento

do Pessoal de Ensino Superior (Capes) e o Instituto Brasileiro de Bibliografia e

Documentação (IBBD) (hoje Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e

Tecnologia- IBICT), este apoiando com informações especializadas as

atividades de incremento ao desenvolvimento de C&T nacional (VEIRA, 1994)

Este tipo de ações políticas e econômicas foi incrementado no período militar

(1964/1984), com o estabelecimento de um sistema de planejamento e desenvolvimento

institucional para as áreas de ciência e tecnologia. Nesta fase, diferentes medidas políticas

foram implementadas, tais como: a criação de instituições financeiras para apoiar os

programas de C&T (FUNTEC, FINAME e FINEP), o estabelecimento do SNDCT e

FNDCT que adotaram políticas de C&T específicas e o desenvolvimento de três planos

básico para apoiar e implementar o Sistema Nacional de Informação para a Ciência e

Tecnologia (SNICT) - o I PBDCT (1973/1974), o Il PBDCT (1975/1979), e ofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAl i PBDCT

(1980/1985). (VIEIRA, 1994).

Outras ações importantes foram o estabelecimento da área de desenvolvimento

industrial e a formalização de uma infra-estrutura de C&T através do estabelecimento de

um sistema de planejamento e desenvolvimento institucional para essa área Os principais

ganhos destes esforços foram: (i) a expansão do País no mercado mundial, com exportações

positivas de produtos manufaturados; (ii) um expressivo recorde na diversificação de

mercado e de produto; (iii) o aumento do número de países importadores da produção

interna; (iv) a expansão do número de produtos exportados em cada categoria de bens e da

inclusão na exportação de produtos de alto valor agregado.

Todavia, todos estes esforços foram extremamente limitados pela forte restrição do

País à transferência tecnológica internacional, pelas limitações da rede brasileira de

instituições públicas e privadas, pela falta de agentes de apoio às atividades de C&T, a

programas de P&D, à difusão de C&T, ao seu sistema nacional de informação e ao

desenvolvimento do capital humano técnico. Além dessas, a inexpressiva importância que

(33)

econômica brasileira (nos anos 1970) parece ser o maior problema do País para conseguir galgar uma melhor posição no mercado mundial.

Isto tem produzido uma fraca integração das atividades de institutos públicos de

pesquisa e universidades com o interesse do setor industrial para o desenvolvimento de

tecnologia nacional original. Como conseqüência disto tem-se um inadequado programa de

inovação, uma enorme dispersão do suporte de P&D do setor público, uma limitação do

fluxo de conhecimento tecnológico útil entre setores interessados, o que enfraquece a

política empresarial para investir na formação de recursos humanos e criar capacidades tecnológicas para o desenvolvimento mais autônomo do País.

A sobrevivência das empresas em um ambiente aberto e competitivo, característico

da Sociedade da Informação, depende da sua habilidade para inovar e produzir produtos

baratos e de alta qualidade e exige um uso mais efetivo de infraestruturas de C&T e fluxo

de serviços tecnológicos, ainda insuficientes no País. Exemplo disto é o descompasso entre os recursos que o setor público aplica em atividades de pesquisa nas universidades e

instituições tecnológicas e a utilização relativamente baixa dos resultados desses programas

pelo setor produtivo (LEITÃO, 1985; MONTALLI, 1987; LUCAS, 1987). Essa debilidade

dos sistemas econômicos e de inovação do Brasil tem restringido sua habilidade de gerar

inovações tecnológicas e se tomar mais competitivo no cenário internacional,

demonstrando que o País precisa, urgentemente, desenvolver sua capacidade tecnológica e

de melhor utilização das potencialidades humanas, técnicas e informacionais disponíveis.

Isto explica um pouco por que esses problemas têm sido o foco principal da maioria

das pesquisas econômicas, científicas e tecnológicas, tanto dos países centrais como os em desenvolvimento, na busca de alternativas e estratégias mais efetivas para administrar suas

limitações tecnológicas. Uma dessas estratégias tem sido a utilização de um tripé

considerado uma alavanca especial para a sustentação tecnológica -nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa in te g ra ç ã o e n tre

p e sq u isa -e m p re sa -g o v e m o , por favorecer o desenvolvimento de programas de P&D e por de modo gradual melhorar o uso de tecnologias estrangeiras através de esforços locais em

(34)

Em relação ao Brasil, observa-se grande limitação da engenharia nacional para

implementar as operações de produção de reprodução de tecnologias, que requer alto nível

de assimilação para a diversificação do produto. Todavia, o País tem buscado novos modos

e mecanismos para a implementação da sua autonomia tecnológica, especialmente na última década de 1990. Dentre elas se destacam os estabelecimentos de pólos tecnológicos

e incubadores de empresas (IEs) e o estabelecimento da Rede de Núcleo de Informação

Tecnológica (RNIT) coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e

tecnologia (IBICT) do CNPq. Estes são mecanismos explorados mundialmente para forjar e/ou melhorar a relação da universidade com a indústria e favorecer a inovação e autonomia

tecnológica.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 .4 .2 D e m a n d a e P r o v im e n t o d e I n f o r m a ç ã o n o P r o c e s s o d e I n o v a r

Entre as lacunas e limitações econômicas e tecnológicas que separam os países

.entrais e estados periféricos estão a produção, o provimento e o uso de informações. A

literatura em sistemas e serviços de informação sugere que serviços de informação

eficientes são mecanismos essenciais para o desenvolvimento de programas de apoio

técnico que visam estimular o desenvolvimento tecnológico, a transferência e assimilação

e tecnologias e uma melhor performance da produtividade, qualidade e competitividade de

seu mercado de um país (MONTALI, 1994 ae b; LASTRES, 1994; OSMINSKI, 1991).

A requerida variedade de serviços para apoiar diretamente a produção tecnológica

da é pouco representativa no Brasil não tem incluído de modo adequado os serviços de

iblioteca/unidade de informação. Como causas, destacam-se: (i) a ausência de hábito do

iblico-alvo desses serviços em buscar informação e consultar literatura, o que resulta em

a falta consciência da necessidade de serviços específicos de provisão de informação

ecializada, (ii) uma integração ineficiente entre Governo, empresas e universidade e (iii)

falta de uma política de informação nacional mais agressiva para apoiar sistema de

(35)

entre V-I e um fraco investimento na formação de recursos humanos para proverem

serviços de informação de apoio ao desenvolvimento tecnológico nacional.

o

setor brasileiro de informação em C&T tem enfrentado intensas desvantagens com as mudanças de políticas para o setor, em destaque o fechamento do sistema de

informação no setor agrícola que entre 1975 e 1982, ocasionado por falta de uma avaliação

mais profunda de setores envolvidosnmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(a u to r id a d e s d o E x e c u tiv o , p r o fis s io n a is d a

in fo r m a ç ã o e C o n g r e s s o N a c io n a l). Este sistema possibilitou a que áreas rurais alcançassem um alto nível de absorção de novas tecnologias, através de uma participação

ativa de importantes instituições estatais na rede de informação internacional, melhorando a

capacidade do setor em termos de conhecimento agrícola teórico e prático. Em relação a

mudanças positivas, os resultados mais importantes são os serviços oferecidos pela Rede de

Bibliotecas Regionais de Medicina (Bireme), líder latino-americana em disseminação de informação na área das ciências da saúde, e da Rede de Núcleo de Informação Tecnológica,

estabelecido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(pADCTrrffi).

Esta rede de informação, em parceria com o serviço de informação e gerenciado

pelo SEBRAE/CNVDampi e SENAI, forma uma rede nacional de informação. Esta rede

tem provido o setor industrial com relevantes serviços, devendo ser considerado um

mecanismo-chave para melhorar a produção, organização, acesso e provisão de informação

em C&T para o setor produtivo. Porém, a descontinuidade de políticas governamentais para

desenvolver e consolidar uma infra-estrutura de comunicação e de informação no País tem

sido o principal problema que o setor de informação em C&T tem enfrentado,

especialmente com respeito à extensão dos serviços da Rede para prover informação para

setores especializados, como os dos parques científicos e tecnológicos (PCTs) elEs.

A falta de apoio político e financeiro do Governo teve implicações negativas. Elas

se relacionam às interrupções de apoio aos planos, projetos e serviços básicos, tanto nas

ações do ffiICT, quanto no desenvolvimento do Plano Nacional de Bibliotecas

Universitárias - PNBUlProbib.WVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P E R G A M U M

B C H / U F C

(36)

Em relação à formação de recursos humanos qualificados para gerenciar o setor de

informação, houve tentativa positiva do Governo: oferta de programas nacionais de

pós-graduação em universidades públicas, (por exemplo, UFRJIIBICT, UFPB, UnB, USP,

UFMG, UFSC, UFBA). No estrangeiro, universidades e/ou centros de treinamento de serviço tecnológicos (como CRIQ, no Canadá, INFOTEC, no México, Arist, na França e

DTO, na Dinamarca) são exemplos importantes. Isto possibilitou o desenvolvimento de

uma visão mais pluralista e critica da inteligência brasileira em informação em C&T, muito

embora o setor ainda precise reavaliar tanto suas necessidades de informações quantó sua

capacidade interna de prover informação.

1.4.3 Disponibilidade de Redes e Serviços de Informação no Brasil

Algumas pesquisas relativas à disponibilidade de informação no Brasil sugerem ter

havido razoável desenvolvimento, principalmente em relação a três tipos diferentes de

segmentos sociais identificados na seqüência:nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

a ) O S e g m e n to d e C & T

Este setor envolve as pesquisas de engenheiros, técnicos etc. das áreas públicas e

privadas, as quais usam informação no setor agrícola, nas ciências da saúde, em energia, em

tecnologia, na legislação, no meio ambiente, para o desenvolvimento auto-sustentável e em

C&T em geral. As principais agências responsáveis pela administração e expansão de

informação em C&T estão subordinadas ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). São

"'Ias:o mICT, um dos 10 institutos de pesquisa ligados ao CNPq., é a Instituição Central de

Política de Informação em C&T do País que planeja e executa atividades de informação em

rogramas científicos e tecnológicos. Em termos de política, o mICT tem sido ativo em

(37)

intercâmbio de informação entre setores, coordenando diversos programas, como redes de

informação", o Cornur', o INT3. (VIElRA, 1994);fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

b )nmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO S e g m e n to E m p re sa ria l e In d u stria l

o

segmento empresarial e industrial é o setor formado por uma ampla rede de

pequenos e médios empresários. O setor conta com a Rede de Núcleo de Informação Tecnológica, mantida pelo Governo brasileiro, por setores produtivos nacionais e pelo

Banco mundial, sendo coordenada pelo IBIC. Tem como objetivo básico suprir as empresas

envolvidas em atividades econômicas, de extração, de produção, transformação etc. com

erviços de informação tecnológica Seu trabalho é considerado bem-sucedido como Iniciativa de consolidação de um sistema de informação científica, tecnológica e

empresarial (ICTN) de suporte ao avanço tecnológico nacional.

1.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO

Este capítulo apresentou diferentes aspectos do desenvolvimento industrial e

tecnológico brasileiro, e de sistemas e serviços de informação para apoiar o setor, como o

o c u s da pesquisa empírica. Foi sugerido que as atividades econômicas e industriais não dem ser retratadas numa perspectiva de padrão geral, e que o desenvolvimento

econômico do País tem sido afetado por vários planos econômicos e financeiros e

estratégias políticas para superar e gerenciar defasagens tecnológicas, esforços suficientes ara subverter a baixa posição competitiva do Brasil na economia mundial.

_\ Rede Antares (Serviço de Informação em Ciência e Tecnologia em bases de dados eletrônicas ou impressas), Rede de Núcleo de Informação em C&T, a Rede de Centros de Informação Tecnológica (projeto - .dado pelo PADCT para desenvolver atividades de extensão tecnológica para pequenas e médias empresas), a ede Nacional de Disseminação e Transferência de Tecnologias Apropriadas, criada para levar tecnologia pessoas em áreas remotas, ela utiliza tecnologias facilmente adaptáveis às condições locais, particularmente que se refere à produção e processamento de alimentos, o CCN (Catálogo Coletivo Nacional) que foi um das

eiras redes a serem automatizadas no País para localizar periódicos nas principais bibliotecas brasileiras. : Serviço que provê cópias de artigos científicos publicados em periódicos brasileiros e estrangeiros armazenados

principais bibliotecas do Brasil, particularmente as universitárias, um programa que resultou de um acordo de

eração entre FINEP, CAPES, SESU e IBICT .

(38)

Os principais problemas geradores deste indesejadonmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsta tu s tecnológico parecem ser o baixo desempenho de seus sistemas de inovação e a falta de uma infraestrutura nacional de

serviços de informação em C&T mais eficientes. Isto tem contribuído para a baixa

utilização das potencialidades das universidades para melhorar as atividades inovadoras de

empresas, especialmente as dos PCTslIEs em termos de TI através de programas de P&D

(39)

este ágape divino

De que o Livro faz celeiros,

Alguns dos antes chamados

Serão como derradeiros.

Outros, depois convocados

Entrarão como primeiros

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(Lc. 13,30)

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P A R T E I I

A B a s e T e ó r ic a

Imagem

Fig. 2: Mapa do Brasil
Fig. 3 - O Cristal da Inteligência Humana
Fig. 4: Conhecimento Tácito e Explícito Requeridos no Processo de TI
Fig. 5: Ciclo da Pesquisa Científica
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Referências

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