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Academic year: 2021

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Prezados Alunos Bom Dia!

Segue conteúdo sobre Bullying e Mobbing. Recomendo as seguintes perguntas para reflexão:

1. O que os autores tratam nos textos? 2. Como Você observa na vida real?

3. Quais problemas neste contexto que impedem alcançar os objetivos institucionais? 4. O que os autores propõem pode ser usado como solução em nossa instituição? Que

dificuldades seriam encontradas?

5. Que adaptações poderíamos fazer nas soluções para sua implementação?

6. Que adaptações poderíamos fazer na instituição para implementação das soluções? Registrar respostas e perfil dos respondentes.

Favor avisar sobre a qualidade da recepção respondendo para saulmizrahi@oi.com.br Grato

Prof. Saul Eliahú Mizrahi

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(Livro) Silva, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

(SILVA, 2010, p.13) Além disso, é necessário entendermos que brincadeiras normais e sadias são aquelas nas quais todos os participantes se divertem. Quando apenas alguns se divertem às custas de outros que sofrem, isso ganha uma conotação, bem diversa de um simples divertimento. Nessa situação específica, utiliza-se o termo bullying escolar, que abrange todos os atos de violência (física ou não) que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos, impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas.

(SILVA, 2010, p.21) A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso, invariavelmente, sempre produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados. (SILVA, 2010, p.21) O abuso de poder, a intimidação e a prepotência são algumas das

estratégias adotadas pelos praticantes de bullying (os bullies) para impor sua autoridade e manter suas vítimas sob total domínio.

(SILVA, 2010, p.145) Lidar com as diferenças interpessoais constitui um dos maiores desafios que a nossa espécie enfrenta desde que o mundo é mundo. As guerras talvez sejam o exemplo mais fidedigno dessa dificuldade. Diariamente uma minoria absoluta de indivíduos tenta fazer dessa situação a regra e não a exceção, nos mais diversos tipos de relações. São os tiranos que tentam conquistar o poder a qualquer custo e que estão espalhados em diversos contextos sociais: nas chefias do mundo corporativo público ou privado, nas lideranças políticas, nas diferentes esferas religiosas ou até mesmo no aconchego do lar. Em algumas circunstâncias, esses comportamentos adquirem denominações específicas, como veremos a seguir.

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(SILVA, 2010, p.145) No Brasil, o termo mobbing é sinônimo de assédio moral. Nos países europeus, a palavra mobbing define o abuso de poder que ocorre entre adultos no ambiente profissional. Este termo originou-se da palavra mob, que há anos é empregada para designar a máfia. Dessa forma, a palavra mobbing encerra, em si, a idéia de grupos de caráter “mafioso”, que exercem pressões ou ameaças sobre os outros trabalhadores em ambientes profissionais. (SILVA, 2010, p.146) Apesar de a dinâmica comportamental ser a mesma tanto no mobbing quanto no bullying, convencionou-se utilizar este último termo para definir o abuso de poder que ocorre em ambientes escolares, enquanto o primeiro designa a mesma situação ocorrida no âmbito laboral.

//=============================================// Autor: Dan Olweus (psicólogo norueguês)

Livro "Conductas De Acoso Y Amenazas Entreescolares" (em Espanhol) (2004) Editora: MORATA

R$ 34,68 (http://www.livrariacultura.com.br)

//=======================================//

http://www.assediomoral.org/IMG/pdf/Artigo_Assedio_Moral_no_Trabalho.pdf

Médica do Trabalho Margarida Barreto publicou trabalho "Uma Jornada de Humilhações" (2000)

Somente a partir de 2000, com a publicação da dissertação de mestrado da Dra. Margarida Barreto, médica do trabalho, pelo departamento de Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), denominada “Uma Jornada de Humilhações”, foi que a importância sobre o tema começou a despertar estudiosos e pesquisadores no Brasil. //=================================//

Livros:

Assédio moral no trabalho

Maria Ester de Freitas, Roberto Heloani e Margarida Barreto

São Paulo: Ed. Cengage, 2008. (Col. Debates em Administração). 144 págs. Interações socioprofissionais e assédio moral no trabalho

Leandro Queiroz Soares Ed. Casa do Psicólogo

//=================================// Vídeos:

Assédio moral institucional

Prática vem sendo adotada por alguns gestores da PETROBRÁS contra trabalhadores concursados, que, em defesa da PETROBRÁS, denunciam as irregularidades no âmbito da empresa

http://www.senado.gov.br/TV/noticias/segunda/tv_video.a sp?nome=PL250509_02 Assédio Moral (no UOL)

No UOL, vídeo produzido pela Agência EFE fala dos riscos do estresse no trabalho.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2008/06/08/0402 62C8C90307.jhtm?estresse-no-trabalho-pode-levar-morte-dizem-especialistas-040262C8C90307

//=================================// http://www.assediomoral.org/spip.php?rubrique75

“O autoritarismo é a grande ferramenta daqueles que não sabem comandar”

O Jornal do Judiciário entrevistou Margarida Barreto, médica do trabalho e uma das principais estudiosas das causas e conseqüências do assédio moral no trabalho. Ela participará do Fórum sobre Assédio Moral e Plano de Carreira no Judiciário, onde fará palestra no dia 23. Fonte: Jornal do Judiciário - Edição nº 323 - 22/Agosto/2008 - Página 4

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Jornal do Judiciário - Quando a sra. iniciou as pesquisas sobre o tema? Desde então tem visto avanços no combate à prática ou aumentou o assédio moral nos locais de trabalho? Quais seriam as causas?

Margarida Barreto - De forma organizada e como pesquisa acadêmica, foi em março de 1996. Entretanto, tudo começou em 1992 quando comecei a trabalhar no Sindicato dos

Trabalhadores Químicos e Plásticos de São Paulo. Lá, ouvia história de sofrimento que de alguma forma me incomodava pois não conseguia vê os trabalhadores como culpado pelo processo de adoecimento, da doença ou do acidente ocorrido. Acreditava que existia algo que fugia ao meu entendimento de ginecologista, pois estava começando a atuar na área da Medicina do Trabalho. E por isso, fui para Psicologia Social e me submeti ao mestrado. Queria compreender o grito de sofrimento.... A dor do outro. Fiz varias tentativas para compreender e refletir o que ocorreu (e e ainda ocorre) no mundo do trabalho e relações laborais. O que acontece? Tivemos, nestas duas ultimas décadas, mudanças nos processos produtivos, reestruturações e reengenharias. A medida que o processo de globalização se expandia, os efeitos nefastos foram imediatos (e continua): desregulamentações, perdas de direitos , imposição de políticas de cunho neoliberal e pensamento único caminharam juntos, resultando em assimetrias no desenvolvimento regional, precarização do trabalho, baixos salários, incerteza quanto a permanência no emprego. Era necessário que estimulassem o

individualismo e competitividade. Aos poucos, o pensamento único impôs-se em especial, no plano ideológico. Nunca vivemos tempos como o atual, em que se nega ou se tenta neutralizar e até ridicularizar a variante ideológica, em qualquer discussão, resistência ou conflito.. Em síntese, a causa do assedio moral está relacionada a dois fatores: cultura organizacional e forma de organizar o trabalho. Como variáveis temos a competição exacerbada, a hierarquia assimétrica e centralizada, estágios mal definidos, cultivo da cultura da indiferença e

insensibilidade pelo sofrimento alheio; falta de pessoal o que leva a sobrecarga física e mental de trabalho, obrigando a trabalho suplementar; A prática do assédio moral está ancorada na busca desenfreada dos resultados, no aumento da produtividade e lucratividade, em um clima organizacional de pressão e opressão à todos os trabalhadores e trabalhadoras. Felizmente existe a resistência e luta de muitos trabalhadores e trabalhadoras, que ainda acreditam na possibilidade de um mundo do trabalho no qual predomine relações respeitosas, dignas e humanas.

JJ - Quais são as diferenças entre o assédio no serviço público e no setor privado?

MB - No setor privado, todo o processo dura menos tempo. No máximo, 1 ano ou pouco mais. No setor publico ao contrário: se prolonga no tempo, sendo comum o trabalhador conhecer a dança da cadeira ou melhor: vão de um setor a outro, de uma região a outra, na esperança que o assédio se transforme em coisa do passado, o que nem sempre acontece, pois leva consigo o estigma e o assédio se repete.

JJ - Como estabelecer um nexo causal entre os sintomas da vítima e o ambiente de trabalho? MB - Está fundamentado na escuta clínica apurada ou melhor, na história ocupacional, o que faz e como faz. O importante é sabermos como se estabelecem as relações no meio ambiente laboral, quais as mudanças que ocorreram no processo de organizar e administrar o trabalho, qual a cultura organizacional que predomina, se o sistema de avaliação é usado para

estigmatizar, como o contingente de trabalhadores atende a demanda imposta, se há ou não respeito nas relações hierárquicas, se os horários de trabalho são regulares ou não, pois os padrões temporais tem múltiplos determinantes e podem afetar desde os relacionamento em família ate a saúde dos trabalhadores, na medida em que empobrece a comunicação, enfraquecendo os laços de amizade.

JJ - Na pesquisa sobre assédio moral nos locais de trabalho, realizada pelo Sintrajud, qual índice chama mais atenção?

MB - Toda a pesquisa é reveladora de uma realidade vivida. No caso desta categoria,

poderíamos pensar, por suas características, que primasse o respeito ao outro nas relações de trabalho. Ledo engano. O que temos, apesar do tema ser conhecido de todos? Uma certa naturalização e banalização destes atos e que segundo as respostas, são mais praticados por mulheres em cargos hierárquicos! É surpreendente o percentual de trabalhadores e

trabalhadoras que já foram vitimas deste tipo de prática. Também é lastimável, pois o

autoritarismo é a grande ferramenta daqueles que não sabem comandar, não sabem liderar, e neste sentido, revela uma certa impotência. As mudanças emocionais dos trabalhadores

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certamente começam com as mudanças nas relações especialmente quando não há o reconhecimento e respeito ao esforço e trabalho desenvolvido pelo outro.

JJ - Qual a importância dos sindicatos no combate ao assédio moral nos locais de trabalho? MB - É fundamental que reflitam as múltiplas contradições existentes na relação capital x trabalho, mesmo aquelas que ao primeiro olhar, pareçam sutis e inexistentes. O contato com os trabalhadores, da base à administração, não pode ser esquecido. Devem pensar e elaborar estratégias de resistência para enfrentar esses diferentes e complexos problemas que hoje se apresentam e que estão relacionados a uma maior exploração. Caracterizar as condições objetivas do trabalho, refletir as mudanças e transformações que ocorreram nestes últimos anos, analisar o aumento da riqueza em mãos de poucos e não em mãos dos trabalhadores, para responder de forma coletiva as novas demandas quer no plano organizativo ou de intervenção social, se quisermos de fato, uma outra sociedade na qual impere relações fraternas e humanas e não relações egoístas centradas no Eu que lida com o outro como se fosse uma mercadoria, consumindo tudo e todos, de forma desenfreada. Não podemos abrir mão de lutas fundamentais como o direito ao trabalho, a segurança, a estabilidade no emprego, a redução da jornada de trabalho, a defesa dos direitos laborais conquistados. Devemos ampliar o arco de conquistas, combatendo, denunciando e resistindo de forma eficaz a toda e qualquer manifestação de precarização do trabalho. Essa, é uma necessidade histórica, que ainda não realizamos.

JJ - Como as novas formas de organização do trabalho, focadas somente na produtividade, podem propiciar o assédio moral?

MB - Quando falamos em produtividade estamos falando de produção e produtos em todas as áreas da empresa. Ou melhor, desde finanças, pessoal, compras, vendas, apoio até a

produção. Todas as empresas, quer publica ou privada e de diferentes ramos produtivos, instituíram e perseguem programas de qualidade e produtividade que associados a novas formas de administrar com envolvimento de todos e todas, tragam elevação acentuada da produção e aumento dos ganhos com diminuição dos custos e gastos. Para alcançar esses objetivos, dizem ser necessário: metas desafiadoras e que possam ser alcançadas; motivar a equipe para esses ideais; zerar o defeito do produto, rumo a qualidade total. Enquanto o ciclo avança, a sujeição e o medo se instaura no coletivo. Os trabalhadores sentem o perigo de serem excluídos e por isso, baixam a cabeça e obedecem. Esse comportamento permite aumentar o controle, exigir mais firmemente, dá ordens acima do aceitável, abusar do poder. Em conseqüência, o ambiente propicia os desmandos, os constrangimentos, as ameaças. Não esqueçamos que a eficiência dos resultados estão diretamente relacionadas com as formas de administrar e organizar o trabalho, o controle e disciplina do coletivo e a exigência de

produtividade máxima para todos. Para se chegar a esses objetivos foram mexendo

inicialmente nos layouts, criando novos espaços para gerentes e supervisores, dando ares de modernidade ao ambiente e começou-se a falar em ambientes "cleans" propiciavam harmonia, humanismo, possibilitavam mais bem estar e mais produtividade. E só este aspecto dobrou a produtividade. Mas, estes senhores deviam mexer com outros setores...restou ao final a produção e suas rotinas... Aqui o "layout" foi com as pessoas ou seja: diminuir os considerados excedentes e improdutivos; contratar estagiários com salários 1/3 menores que os antigos trabalhadores, terceirizar serviços. A produtividade dobra, e se isso ocorre é porque a pressão, o medo e silencio estão rolando no coletivo.

JJ - Como a vítima pode vencer a barreira do medo e denunciar?

MB - Aprendemos a ter medo por "n" condições. Temos medo ante uma ameaça objetiva. Não nascemos com medo, se o temos, é um aprendizado instituído socialmente, na relação com o outro. É um sentimento imposto por certas condições e situações. Este sentimento, pode nos ajudar a identificar, a conhecer e perceber os fatos que ocorrem ao redor ou no posto de trabalho. Quando as empresas utilizam esse sentimento para gerenciar e administrar pessoas, sua finalidade não é auxiliar o trabalhador, mas submetê-lo, tornando-o servil e sujeitado ao outro, obedecendo cegamente às ordens emanadas. é verdade que aprendemos desde terna infância que devemos obedecer as ordens do outro por medo de que, o caldo de sua ira, entorne sobre nós ou que o castigo divino caia em nós, nos impedindo de uma boa vida eterna. Deste modo, o medo nos paralisa, nos amortece e por medo nos tornamos indiferentes a dor do outro. Se não compreendemos o nosso medo e o superamos, o transformamos em pavor, pânico e alimentamos temores não somente de nossos atos mas, em especial, do outro que

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está ao meu lado. O poder do medo é tal que muitas empresas, hoje, administram pelo medo, usando ameaças e intimidações. Boa arma ideológica para impedir a participação ou se sindicalizar ou mesmo conversar na porta da empresa com um dirigente sindical. É o medo de ser visto, identificado e marcado. Vencemos o medo individual com ações coletivas. Só com o apoio e ajuda fraterna de muitos outros que me sinto forte para enfrentar, resistir e denunciar. Assim, devemos compreender o porque do nosso medo, descobrindo suas causas, o que está por trás desta emoção/sentimento e ter como perspectiva superá-lo, não permitindo que esse sentimento controle você, tornado-a uma boa presa para os opressores, que manipulam os nossos medos. Pode parecer difícil, mas com a ajuda e amizade de outros colegas, é mais que possível derrubar a barreira do medo e ultrapassá-la. Devemos sempre lembrar que resignar-se ao estabelecido ou imposto, é uma forma de morrer lentamente, de matar a nossa

criatividade e assassinar a esperança que existe dentro de cada um de nós! //==================================//

http://www.assediomoral.org/spip.php?rubrique75

Zero Hora recebe prêmio da ABRH-RS por reportagem sobre assédio moral

Deise de Oliveira, Zero Hora, Caderno Oportunidades e Empregos, 25 de maio de 2003, p.1-3. Na reportagem é entrevistada a Drª Carmen Quadros, da equipe do site

Matéria sobre assédio moral, baseada em entrevista com a Dra Carmen Quadros, da equipe do site, recebe prêmio da ABRH-RS. Parabéns à iniciativa da Associação Brasileira de Recursos Humanos-RS.

A ABRH/RS entregará, no dia 09/10, no Grêmio Náutico União em Porto Alegre, os prêmios aos 47 vencedores do Top Ser Humano e Top Cidadania 2003.

A repórter da Zero Hora Deise de Oliveira receberá o troféu na Categoria Imprensa pela reportagem Profissionais Colocados Contra a Parede, sobre a questão do assédio moral, publicada no Caderno Empregos e Oportunidades em 25 de maio de 2003.

//=======================================// http://www.bullying.com.br/BEducadores25.htm

PROGRAMA DE REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO ENTRE ESTUDANTES CONSELHOS AOS PAIS E EDUCADORES

Indicadores de estar sendo alvo de Bullying Quando a agressividade passa a ser Bullying?

Agressores precisam de vítimas.E quem são as vítimas? Aos pais

Aos diretores, coordenadores e professores das escolas.

Indicadores de estar sendo alvo de Bullying Demonstrar falta de vontade de ir à escola. Sentir-se mal perto da hora de sair de casa. Pedir para trocar de escola.

Revelar medo de ir ou voltar da escola.. Pedir sempre para ser levado à escola.

Mudar freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola. Apresentar baixo rendimento escolar.

Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados. Chegar muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis. Tornar-se uma pessoa fechada, arredia.

Parecer angustiado, ansioso, deprimido.. Apresentar manifestações de baixa auto-estima.

Ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante o sono. "Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.

Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.

Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo. Tentar ou cometer suicídio.

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Se seu filho (filha), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele (ela) esteja sendo alvo de Bullying.

Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.

Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar! Não o culpe pelo que está acontecendo!

Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando! Quando a agressividade passa a ser Bullying?

É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".

Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.

Gostam de experimentar a sensação de poder.

Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento. Sentem-se inseguras e inadequadas.

Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas. Já foram vítimas de algum tipo de abuso.

São freqüentemente humilhadas pelos adultos.

Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.

Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.

Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?

Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo:

obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas.

Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!...

Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.

Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.

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Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying, converse com ele(a) e:

Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.

Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.

Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.

Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.

Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.

Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo(a).

Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso. Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.

Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.

Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento. Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações. Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta. Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.

Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer.

Aos diretores, coordenadores e professores das escolas

Se vocês desejam reduzir o Bullying dentro das escolas , aqui vão alguns conselhos para lidar com isso.

Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas

dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato dessa natureza.

Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.

Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.

Convoquem assembléias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.

Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências.

Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.

Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações

relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.

Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções.

Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente indicados, mantendo

afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos.

Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um.. Reflita com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.

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http://www.bullyingescola.com/ Mediador

por Francisco Carvalho

Se pensarmos na mediação como um processo extrajudicial, pacífico, voluntário, privado e confidencial, pretende-se o apoio de um terceiro elemento neutro, imparcial e independente - O Mediador..

O objectivo geral da Mediação consiste em auxiliar as partes envolvidas a alcançarem um acordo justo e mutuamente satisfatório, a colaborarem na resolução do problema em vez de se manterem intransigentemente agarradas a posições inultrapassáveis e antagónicas.

São estes aspectos que fazem com que a mediação seja um método não adverso de resolução de conflitos mas sim um processo de facilitação da comunicação e da construção da relação na regulação das situações conflituosas e um modo de acompanhamento na tomada de decisões. A mediação proporciona uma intervenção mais célere, menos onerosa e mais co-participativa e facilitadora de diálogo na regulação das situações de conflito e na manutenção ou reconstrução da qualidade relacional.

A qualidade do desempenho dos mediadores, as exigências da sua actuação segundo um código ético, cívico e pedagógico, constituem uma garantia da promoção da sua prática baseada nos princípios de confidencialidade, neutralidade e imparcialidade.

A mediação, enquanto instrumento de gestão da comunicação e interacções, permite instaurar novas dinâmicas relacionais duradouras e contributivas entre os diferentes intervenientes. O mediador assume-se, enquanto pedagogo da comunicação com experiência educativa e cívica, um gestor de conflitos.

O que se pretende é incentivar e promover o diálogo, as boas práticas sociais e educativas, o recurso aos meios de resolução alternativa de conflitos em geral e a mediação em particular. Comente este artigo

Bullying

“… 40% das Crianças em Portugal sofre com este problema…”

Neste trabalho, pretendemos dar a conhecer uma realidade bem presente entre nós e bastante conhecida, apesar de nem sempre ser reconhecida como tal, é a agressão física, verbal e psicológica que é exercida, individualmente ou em grupo, na comunidade educativa e na sociedade em geral.

Tentaremos sensibilizar, dar a conhecer e alertar os educadores e os pais, que os seus discentes e educandos, podem estar a ser vítimas, sem que eles se apercebam.

Esta forma de agressão, chamada de “bullying”, pode levar ao suicídio, surge na escola e tem uma grande intensidade entre crianças, de ambos os sexos, entre os onze e os dezasseis anos.

http://www.mr12.com.br/bullying/index.php?option=com_content&task=view&id=115&Itemid=48 Programa Anti-Bullying - Educar para a Paz O QUE É?

O programa antibullying "Educar para a paz" foi desenvolvido pela professora Cleo Fante e, implantado pioneiramente em nosso país, na Escola Municipal Luiz Jacob, na cidade de São José do Rio Preto, interior paulista, no período de junho de 2002 a julho de 2004.

Com um universo de 450 alunos, de 1ª a 8ª série, a escola era dirigida pela Professora

Corintha Medeiros, que abraçou a causa bullying e incentivou o desenvolvimento do programa. A participação de toda a comunidade escolar foi decisiva na redução do bullying, bem como de outras formas de violência escolar, na melhoria das relações interpessoais e na aprendizagem. Assista o Vídeo!

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OBJETIVOS

Sua meta principal é erradicar esse nocivo fenômeno social, que vem causando irreparáveis prejuízos a um número expressivo e cada vez maior de alunos e disseminar a cultura de paz em nossas escolas. Promover a inclusão e a integração dos alunos às dimensões da paz pessoal, da paz com o outro e com o meio ambiente, orientados pelo princípio da cooperação, da solidariedade, da tolerância e do respeito às diferenças.

RESULTADOS OBTIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA

Na primeira fase de implantação do programa - conhecimento da realidade escolar –

identificou-se que 67% dos alunos estavam envolvidos em bullying. Desses, 26% eram vítimas, 22% eram agressores e 19% eram vítimas agressoras. Após um semestre de execução das estratégias psicopedagógicas antibullying, os resultados caíram para 10% de envolvimento. No final de dois anos, havia apenas um resíduo de 4% de bullying.

Fotos do desenvolvimento do Programa na EM Luiz Jacob, em S. J. Rio Preto/SP NOVAS ABORDAGENS DO PROGRAMA

Ao longo dos anos, o programa vem se inovando com a inclusão de novas abordagens, voltadas à educação para a paz e à qualidade de vida de educandos e educadores. O cuidado com a saúde emocional e o gerenciamento do estresse tem sido trabalhado de maneira prática, objetivando ações preventivas que facultem o auto-conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e mediação de conflitos intrapsíquicos e interpessoais. O programa antibullying "Educar para a Paz" transformou-se em modelo, implantado em inúmeras escolas brasileiras, na íntegra ou adaptado dele. É um programa viável, flexível, de fácil assimilação e adaptação a cada realidade escolar. Suas estratégias e técnicas

psicopedagógicas de intervenção preventiva tem se mostrado eficazes na reeducação do comportamento Bullying.

ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO

I Mostra de Vídeo, Teatro e Cartazes sobre o Bullying Escolar ATIVIDADES PREVISTAS

- Interiorização de Valores Humanos; Treinamento de Grupos de Alunos Solidários; Oficinas Temáticas ; Roda dos Sonhos

PARCERIA COM O COLÉGIO DROMOS (Unidade ASA SUL)

O Programa Antibullying "Educar para a Paz" começou a ser implantado no Colégio Dromos, em 2006, como resultado da parceria firmada com o Cemeobes.

Estratégias desenvolvidas:

Pesquisa para verificação do envolvimento Bullying entre os alunos; Palestras de sensibilização direcionada à comunidade escolar; Curso de capacitação: identificação, diagnóstico e

encaminhamento de casos; Palestra sobre a Saúde Emocional e o Gerenciamento do Estresse, direcionadas aos professores.

ATIVIDADES NO COLÉGIO DROMOS A Paz Interior - Autoconhecimento

Dentre as atividades do Programa Antibullying “Educar para a Paz”, estão sendo desenvolvidas ações que visam despertar a paz interior.

Exercícios de respiração, alongamento, interiorização e automassagem são algumas das ações que estimulam o encontro consigo mesmo: o autoconhecimento. Confira as fotos!

Reflexões sobre a Violência

Bullying e Cyberbullying: conseqüências psicológicas do comportamento abusivo e intimidatório no mundo real e virtual e suas implicações, de acordo com o Estatuto da Criança e do

Adolescente. Fotos da Palestra

Referências

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