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VII-Campani-Brasil-001 DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES SÓCIO-AMBIENTAIS PARA O PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org

VII-Campani-Brasil-001

DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES SÓCIO-AMBIENTAIS PARA O PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO MUNICÍPIO DE SÃO

LEOPOLDO

DarciBarnech Campani (1)

Engenheiro Agrônomo, Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em Planejamento Energético e Ambiental.

Coordenador de Gestão Ambiental da UFRGS.

Guilherme Gastal de Castro Ramos(2)

Acadêmico de Engenharia Ambiental - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bolsista do Programa Coleta Seletiva Compartilhada.

Cláudia Gil Martins(3)

Acadêmica de Pedagogia, Coordenadora do Programa Coleta Seletiva Compartilhada.

Darci Zanini(4)

Engenheiro Mecânico, Secretário Municipal do Meio Ambiente de São Leopoldo.

Endereço (1): Endereço: Rua Luiz Englert, S/N, Sala 6 - Bairro Farroupilha – Porto Alegre – RS – CEP: 90040-040 – Brasil - Tel.: (51) 3308-3572 - e-mail: campani@ufrgs.br

RESUMO

O projeto Coleta Seletiva Compartilhada está dentro do Programa Socioambiental da Prefeitura Municipal de São Leopoldo e consiste na coleta diferenciada dos resíduos recicláveis produzidos nas residências, nas empresas, nas escolas, nos órgãos do governo municipal e em outras instituições, gerando trabalho e renda às famílias que atuam no programa e a redução dos impactos ambientais. Este serviço é realizado por trabalhadores de Associações de reciclagem conveniadas com a administração municipal.

Notou-se a carência de formas efetivas de controle e de ferramentas de gestão que auxiliassem a equipe coordenadora do projeto. Assim, iniciamos o acompanhamento da coleta seletiva e o desenvolvimento de indicadores dos quais trata este trabalho. Em uma primeira fase foi realizada uma revisão bibliográfica sobre indicadores. Foi então necessário realizar a organização das fontes de dados, o que inclui a criação de rotinas de coleta dos dados, como por exemplo a criação e cobrança de relatórios mensais dos materiais vendidos de cada associação, o levantamento de aspectos sociais dos trabalhadores dessas associações e a tabulação dos dados de uma pesquisa de satisfação junto à população. Todas estas ações nos ajudam a ter um diagnóstico mais claro da situação da coleta seletiva e serão a fonte de muitas informações importantes para a alimentação dos indicadores que serão propostos.

Seguindo os trabalhos já desenvolvidos, principalmente por Bringhenti, serão analisados os Indicadores propostos na revisão bibliográfica para a escolha ou criação de no mínimo 5. Estes permitirão avaliar topicamente os aspectos sociais, os econômicos, os referentes à saúde, os que permitam analisar a eficiência na implantação da coleta seletiva dentro do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e um com viés mais ambiental, permitindo criar uma gama de Indicadores que abriguem todos os efeitos esperados na Gestão do Município a partir da coleta seletiva dos resíduos sólidos.

Palavras-chave: Indicadores, Coleta Seletiva, Resíduos Sólidos, Melhoria de Gestão.

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org INTRODUÇÃO

Com o avanço no processo industrial, a produção deixou de ter apenas nos aspectos tecnológicos o seu limite de produção, passando o processo em si a ser estudado, chegando-se a conclusão que o próprio estudo do processo de produção precisaria ser realizado de forma mais precisa, pois estudar o processo produtivo passou a ser o limite para o desenvolvimento.

Com isto o planejamento da produção começou a assumir cada vez maior importância e o Taylorismo foi à primeira demonstração de alguns aspectos da pesquisa aplicada à produção.

Novos desafios apareceram e o Processo de Planejamento avançou, chegando-se ao conceito de Planejamento Estratégico, que procura trazer para o mundo da produção a visão de que ela pode ser otimizada, se as estratégias do empreendimento forem claramente delineadas e trabalhadas, dentro de uma visão que se tenha para o mesmo, mas este tem que iniciar pelo amplo debate sobre o porquê da existência dele mesmo, ou seja, a definição de sua missão.

Mas com tudo isto feito, como saber para onde queremos ir e se estamos realmente indo para o rumo definido? Bem, para isto, as estratégias deverão ser gerenciadas por programas específicos e estes deverão ter seus desempenhos avaliados através de indicadores facilmente obtidos e que não sejam apenas números que permitam desenvolver estatísticas, mas que sejam números que permitam realmente auxiliar no processo de tomada de decisões.

Mesmo no âmbito de órgãos governamentais as decisões têm que ser tomadas com base em métodos científicos e com ferramentas que permitam a avaliação e possíveis correções de rumo nos programas de ações.

Esta metodologia de trabalho vem sendo devidamente implantada nos órgãos públicos brasileiros, para isto o Ministério do Planejamento desenvolveu o GESPÚBLICA, como instrumento para obter a melhoria contínua da gestão pública. Este, como todas as demais ferramentas de gestão, utilizam Indicadores para a medição e acompanhamento da eficiência do processo no todo, principalmente também para a sua face gerencial.

O Ministério das Cidades, já há muitos anos, vem gerenciando dentro do Programa de Modernização do Setor do Saneamento, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, que mais do que uma coletânea de dados estatísticos, procura também desenvolver Indicadores, mas que infelizmente ainda não possuem este caráter de serem ferramentas de apoio ao processo de decisão, sejam das autoridades municipais, estaduais ou federais, seja dos órgãos executores, dos licenciadores ou dos financiadores de projetos.

Para isto o desenvolver e testar Indicadores para a área de Gestão de Resíduos Sólidos é uma grande necessidade, pois é uma das áreas para a qual os governos têm disponibilizado recursos, mas que pela falta de projetos e mesmo de sistemas que possam avaliar o desempenho de programas implantados ou a serem implantados, não tem permitido que a totalidade destes recursos sejam utilizados.

Especificamente a Coleta Seletiva se reveste de características próprias, pois além dos aspectos técnicos, trabalha diretamente com uma população carente e com a geração de emprego e renda, o que tem tornado uma crescente demanda pela sua implantação.

No Brasil, Grimberg, entre outras, já estudou as várias formas utilizadas para a operação da coleta seletiva, sendo que a grande maioria delas envolve a população de catadores, o que torna mais importante ainda que o processo seja avaliado técnica, social e ambientalmente. Para isto, devem ser desenvolvidos Indicadores Socioambientais que acompanhem os efeitos sociais, os econômicos, os relativos à saúde da população envolvida e da população em geral, os técnico- gerenciais e, nos ambientais, aqueles que avaliem aspectos energéticos, pois a coleta seletiva possui custos mais elevados que a coleta dos resíduos misturados, mas com a soma de todos

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org estes dados deveremos chegar ao equilíbrio, se não à comprovação da maior viabilidade para a coleta seletiva.

LOCALIZAÇÃO

O Município de São Leopoldo está situado na região Metropolitana de Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Está a uma distância de 850 km de Buenos Aires. Conta com uma população de 209.611 habitantes, uma taxa de urbanização de 99,7% e ocupa uma área de 102,31 km².

OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo apresentar o desenvolvimento de indicadores que serão utilizados como auxiliares nas tomadas de decisões dos coordenadores do Programa Coleta Seletiva Compartilhada. Além disso, os indicadores disponibilizarão à população municipal uma forma eficiente de controle social do programa.

METODOLOGIA

O sistema de trabalho do projeto de Coleta Seletiva passará por algumas modificações, atualmente o processo de coleta nos bairros é feito de maneira compartilhada pelos recicladores que fazem a coleta manual deixando nas residências um saco plástico de 100 litros e recebendo outro contendo material separado na semana anterior. Ao final de cada trecho, estes materiais são depositados em um “ecoponto” (ponto de acumulação dos resíduos para coleta) onde, posteriormente, são recolhidos por um caminhão coletor compactador, com capacidade para quatro metros cúbico, exclusivo para este tipo de serviço. Mas a partir da metade do ano de 2009, a coleta será feita com equipes terceirizadas. Elas coletarão o resíduo reciclável uma vez por semana, utilizando caminhões e transportarão este material para os centros de triagem, permitindo que todos os trabalhadores se envolvam diretamente na triagem do material, até porque com a coleta mecanizada espera-se um grande aumento na quantidade de material coletado.

Além dos bairros, o programa atinge atualmente em torno de 100 pontos de coleta, entre eles empresas industriais e comerciais, escolas municipais e estaduais, órgãos públicos da administração municipal e federal, locais esses onde os materiais são separados para posterior recolhimento através do caminhão. A coleta segue um calendário previamente agendado. Todo o material reciclável é transportando às Unidades de Triagem, onde trabalham as Associações. Esse método será mantido e é muito semelhante ao que será implantado no restante da cidade.

O convênio firmado entre a Prefeitura e as Associações de recicladores atende às seguintes Associações: Uniciclar, com 23 postos de trabalho; Aturoi Vitória, com 25 postos de trabalho, Aturoi Conquista, com 36 postos de trabalho e Associação dos Carroceiros com 21 postos de trabalho. À medida que o novo sistema de coleta mecanizada for implantado, novas associações podem ser formadas e aderir ao projeto. Já foi realizado um levantamento de dados sócio- econômicos dos catadores associados ao programa.

Através de uma revisão bibliográfica do assunto foram escolhidos 6 indicadores iniciais, que serão acompanhados ao longo da implementação do projeto de outros indicadores de forma que sejam englobados os aspectos sociais, econômicos e operacionais que envolvem todos os atores do programa de coleta seletiva – população, trabalhadores associados e empresas/instituições que fornecem resíduos recicláveis.

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org INDICADORES INICIAIS PARA O PROGRAMA DE COLETA SELETIVA

Bringhenti (2003) propôs uma série de indicadores para programas de coleta seletiva baseados em questionários dirigidos a profissionais da área. Nos questionários era requisitada a classificação dos indicadores, atribuindo-se notas a cada indicador, tendo como principais critérios a facilidade de entendimento e aplicação prática para a Coleta Seletiva. Os indicadores selecionados foram:

1º. Cobertura do Atendimento (hab)

2º. IRMR - Índice de Recuperação de Materiais Recicláveis (%) 3º. Quantidade mensal coletada seletivamente (t/ mês)

4º. Custo de triagem (R$/ t)

5º. Quantidade de itens de materiais recicláveis comercializados (un.) 6º. Custo total do programa (R$/ t)

Adaptando-se os indicadores de Bringhenti (2003) ao caso de São Leopoldo e através do diálogo com os coordenadores do programa, selecionamos 6 temas que levarão a criação de, no mínimo, um indicador cada um. São eles:

1. Indicador econômico:

Envolverá os custos da coleta seletiva, e o valor economizado graças à diminuição do material enviado ao aterro. Também contemplará aspectos ligados à situação financeira dos trabalhadores das associações como renda individual e valores dos materiais recicláveis vendidos.

2. Indicador social:

Temos a intenção de utilizar os dados já colhidos no levantamento socioeconômico junto às associações no que diz respeito ao nível de formação dos catadores e de seus filhos.

Nesse indicador queremos enfocar a escolaridade dos filhos, pois acreditamos que esse dado pode revelar se existe a possibilidade de ascensão social para as famílias envolvidas na reciclagem de resíduos sólidos.

3. Indicador gerencial:

Este indicador deve conter a quantidade de resíduos recicláveis coletada, o número de itens comercializados, entre outras informações, pode fazer uso dos dados de pesagem da quantidade de material recolhida em cada bairro.

4. Indicador de saúde:

Um indicador do quadro geral de saúde dos trabalhadores das associações, inicialmente pensamos em utilizar a quantidade de abstenções por doenças/lesões resultantes da triagem de resíduos. Foi sugerido pelos coordenadores do programa, também incluir dados referentes ao consumo de drogas.

5. Indicador ambiental:

Podemos estimar a economia de energia resultante da reciclagem. Levando-se em conta a quantidade de cada tipo de material reciclado.

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6. Indicador de qualidade:

Este indicador deverá nos fornecer a visão da população sobre o programa de coleta seletiva, para isso utilizaremos os dados da pesquisa de satisfação realizada em dezembro de 2008 e de novas pesquisas que venham a acontecer. E se possível, gostaríamos de utilizar

quantitativos de reclamações do serviço.

Depois de elaborados e testados é importante que seja definida uma meta para cada indicador.

RESULTADOS PARCIAIS

Estamos na fase de desenvolvimento dos indicadores e criação das rotinas de coleta dos dados que permitirão a alimentação dos indicadores. Por isso apresentamos apenas resultados parciais.

Para termos uma fonte de dados básica, obter a quantificação do total de resíduo que deixou de ser levado para o aterro municipal e conhecermos a renda de cada trabalhador, pedimos que fossem entregues relatórios mensais de vendas de cada associação. Esses relatórios deram origem aos gráficos e tabelas expostos a seguir.

Tabela 1: Receita obtida pelas Associações.

Associação Dezembro/08 Janeiro/09 Fevereiro/09 Ass. Carroceiros R$ 958,06 R$ 1.596,44 R$ 1.623,20 Conquista R$ 7.687,17 R$ 8.096,15 R$ 7.379,75 Vitória R$ 6.017,00 R$ 4.400,80 R$ 3.977,28 Uniciclar R$ 5.160,24 R$ 2.314,78 R$ 2.280,40 Total R$ 19.822,47 R$ 16.408,17 R$ 15.260,63 Tabela 1: Receita obtida pelas Associações.

Gráfico 1: Receita obtida pelas Associações.

Receita das Associações

R$ - R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 20.000,00 R$ 25.000,00

dez/08 jan/09 fev/09

Ass. Carroceiros Conquista Vitória Uniciclar Total

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org Tabela 2: Total de material vendido pelas Associações (em kg).

Associação Dezembro/08 Janeiro/09 Fevereiro/09 Ass. Carroceiros 4.503 9.970 7.809

Conquista 31.881 33.064 32.012

Vitória 19.109 12.780 14.005

Uniciclar 21.974 15.198 12.275

Total 77.467 71.012 66.101

Tabela 2: Total de material vendido pelas Associações (em kg).

Gráfico 2: Total de material vendido pelas Associações (em kg).

Quantidade Vendida (kg)

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000

dez/08 jan/09 fev/09

Ass. Carroceiros Conquista Vitória Uniciclar Total

Podemos notar uma queda de produção e de receita em quase toas as associações, isso se deve, em parte, ao fato do mês de dezembro ser tradicionalmente um mês de maior geração de resíduos. A única associação que melhorou seu desempenho em 2009 foi a Associação dos Carroceiros, mas provavelmente isto ocorreu porque dezembro foi o primeiro mês de sua participação no programa.

Tabela 3: Valor médio do quilo de resíduo comercializado.

Associação Dezembro/08 Janeiro/09 Fevereiro/09 Ass. Carroceiros R$ 0,21 R$ 0,16 R$ 0,21 Conquista R$ 0,24 R$ 0,24 R$ 0,23 Vitória R$ 0,31 R$ 0,34 R$ 0,28 Uniciclar R$ 0,23 R$ 0,15 R$ 0,19 Média R$ 0,25 R$ 0,23 R$ 0,23 Tabela 3: Valor médio do quilo de resíduo comercializado.

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Av. Belgrano 1580 Piso 3º - C1093AAQ Buenos Aires-Argentina E-mail: aidisar@aidisar.org Telefax.: (54 11) 4383-7665 4381-5832/5903 http://www.aidisar.org Gráfico 3: Valor médio do quilo de resíduo vendido.

Valor médio do quilo de material vendido

R$ - R$ 0,05 R$ 0,10 R$ 0,15 R$ 0,20 R$ 0,25 R$ 0,30 R$ 0,35 R$ 0,40

dez/08 jan/09 fev/09

Ass. Carroceiros Conquista Vitória Uniciclar

Essa avaliação do valor médio da tonelada vendida (receita do mês dividida pela quantidade de material vendido em kg), já pode ser considerada um indicador econômico que nos aponta o tipo de material preferencialmente comercializado, a qualidade que cada associação está agregando ao material, e o preço que eles têm conseguido junto aos atravessadores. Seguindo esse raciocínio, podemos notar que a Associação dos Carroceiros e a Associação Uniciclar tiveram os piores valores por tonelada. No caso da Associação dos Carroceiros o fato se deve principalmente pelo baixo valor pago pelo seu material, já no caso da Uniciclar foram vendidas grandes quantidades de ráfia que tem naturalmente um preço baixo, isso diminuiu muito o valor do indicador.

Considerações mais pontuais e precisas ficam prejudicadas porque as associações armazenam material ao longo dos meses até conseguir uma quantidade suficiente para justificar a venda, isso acaba influenciando os resultados de todos os gráficos apresentados, mas afeta principalmente o gráfico número 3. Todavia, este desvio não influenciará significativamente as informações quando elas forem avaliadas em períodos de tempo maiores.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Assim como o levantamento de dados sócio-econômicos permitiu a tomada de decisões por parte dos coordenadores do projeto, pretendemos que com o acompanhamento de aspectos operacionais, sociais e financeiros, através de indicadores, novas ações e escolhas possam ser executadas, permitindo uma melhoria continua do projeto.

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3. COSTA. E.R.H. A PARTICIPAÇÃO SOCIAL EM PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA POR POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, ABES, 2005.

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6. MARTINS, C. G.; AMARAL, A.; LEAL C. Levantamento Sócio-econômico das Famílias Participantes do Projeto Coleta Seletiva Compartilhada, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, São Leopoldo, Brasil 2008.

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7780-104-6. 2008. 229 pg.

11. OBSERVATÓRIO DE SUTENTABILIDADE E QUALIDADE DE VIDA. Conceitos relacionados:

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12. OLIVEIRA, D.de P. R. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO : Conceitos, Metodologia e Práticas.

25 ed. São Paulo: Atlas, ISBN 978-85-224-5145-6. 2008. 331 pg.

13. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO – Site Oficial. Disponível em https://www.saoleopoldo.rs.gov.br Acesso em 12 de março de 2009.

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15. TOMASONI, M.A. Contribuição ao Estudo de Indicadores Ambientais. Revista Geonordeste, Ano XV, nº2, 2006.

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FORMULARIO PARA REGISTRO E INSCRIPCIÓN DE TRABAJO TÉCNICO F2

Número de registro: VII-Campani-Brasil-001

TEMA:

Resíduos Domésticos/Urbanos

TÍTULO DEL TRABAJO

DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES SÓCIO-AMBIENTAIS PARA O PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO

FORMA DE PRESENTACIÓN SOLICITADA (sujeta a decisión de AIDIS)

Presentación Oral [ x ] Presentación Póster (Cartel) [ ]

Autor(es) Marcar con * al principal Institución o Empresa

1. Darci Barnech Campani* Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

2.Guilherme Gastal de Castro Ramos Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

3. Cláudia Gil Martins Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Leopoldo

4. Darci Zanini Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São

Leopoldo

5.

6.

Equipo disponible para presentación oral: Proyector de láminas, proyector de datos (PowerPoint) y pantalla.

Equipo disponible para presentación de póster (cartel): Panel para contener lámina de 1,0 m de ancho por 1,40 m de altura.

DIRECCIÓN PARA COMUNICACIÓN (autor principal) Nombre: Darci Barnech Campani

Institución o Empresa: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Dirección: Rua Luiz Englert, S/N, Sala 6.

Barrio: Bairro Farroupilha Código Postal: 90040-040 Ciudad: Porto Alegre Estado: Rio Grande do Sul

País: Brasil Teléfono:

(51) 3308 3572

Fax: E-mail: campani@ufrgs.br

COMPROMISOS DE LOS AUTORES

Las instrucciones para la preparación del resumen extendido fueron seguidas por los autores para trabajos orales y para pósters (carteles). [x] Si [ ] No

Por lo menos uno de los autores se compromete a asistir al Congreso con inscripción pagada. En caso que no se registre antes del 06 de abril de 2009, el trabajo será retirado del programa y del disco compacto (Memorias del Congreso).

Firma(s) de lo(s) autor(es)

1. 4.

2. 5.

3. 6.

Lugar: Fecha:

Utilizar el formulario (F2) para cada trabajo registrado. Adjuntar al texto del resumen extendido y enviar ambos documentos en archivo electrónico vía e-mail a residuos@aidiscongreso.com.arantes del 16 de marzo de 2009.

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