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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais. Relatório da auditoria

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Relatório sobre a revisão de informações trimestrais

Relatório da auditoria

(3)

(4)

Sumário

Relatório sobre a revisão de informações trimestrais ... 2

Desempenho econômico-financeiro ... 5

Informações trimestrais - ITR ... 10

Balanços patrimoniais ... 10

Demonstrações do resultado ... 12

Demonstrações do resultado abrangente ... 13

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ... 13

Demonstrações dos fluxos de caixa ... 14

Demonstrações do valor adicionado ... 15

Notas explicativas da Administração... 16

1. Informações gerais ... 16

2. Apresentação das informações trimestrais - ITR... 19

3. Principais práticas contábeis ... 21

4. Gestão de riscos do negócio ... 21

5. Caixa e equivalentes de caixa ... 23

6. Clientes... 23

7. Tributos a recuperar/recolher e diferido ... 24

8. Depósitos judiciais ... 25

9. Ativo financeiro vinculado a concessão ... 25

10. Imobilizado ... 25

11. Intangível ... 26

12. Fornecedores ... 27

13. Encargos setoriais ... 27

14. Empréstimos ... 28

15. Debêntures ... 29

16. Provisões para riscos ... 29

17. Juros sobre capital próprio a pagar ... 30

18. Provisão para grandes reparos ... 30

19. Partes relacionadas ... 31

20. Patrimônio líquido ... 32

21. Receita operacional líquida ... 33

22. Energia elétrica comprada e encargos de uso da rede ... 34

23. Resultado financeiro ... 35

24. Apuração do imposto de renda e contribuição social ... 35

25. Lucro por ação ... 36

26. Instrumentos financeiros ... 36

27. Seguros ... 36

28. Compromissos ... 37

29. Eventos subsequentes ... 37

Declaração da Diretoria ... 38

Membros da Administração ... 39

(5)

Desempenho econômico-financeiro

Principais indicadores

Receita

Em comparação com o exercício anterior, a Rio Paraná apresentou aumento de R$ 119,4 milhões, ou 13,8%, na receita operacional líquida.

Nas receitas operacionais, destaca-se uma elevação da receita no ambiente de comercialização livre (ACL) e no ambiente de comercialização regulado (ACR) em virtude do reajuste anual das receitas contratos bilaterais, além de um aumento extra de 3,05% a partir de julho de 2020 previsto no contrato de concessão, obtido em virtude do bom desempenho de disponibilidade das usinas. Essa elevação foi parcialmente reduzida pela queda nas receitas no Mercado de Curto Prazo (MCP) em virtude do cenário hidrológico pior na comparação entre os dois períodos.

Nas receitas de ativos financeiros, o aumento deve-se basicamente ao incremento do IPCA, considerado na comparação entre o 1º trimestre nos dois exercícios (2021: 2.12% e 2020:

0,53%). O IPCA é o indicador utilizado para atualização da remuneração da outorga, cuja aplicação é acumulada.

01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a

31/03/2020 Variação %

Receita operacional bruta 958.140 954.074 0,4

Receita de ativos financeiros 213.912 107.993 98,1

(-) Deduções à receita operacional (189.099) (198.478) -4,7

Receita operacional líquida 982.953 863.589 13,8

(-) Custos e despesas operacionais (198.456) (162.143) 22,4 Resultado de participação societárias (702) (102) 588,2 Resultado antes das receitas e despesas financeiras 783.795 701.344 11,8

Ebitda 848.067 764.464 10,9

Margem Ebitda - % 86,3% 88,5% -2,2 p.p.

Resultado financeiro (537.328) (1.167.454) -54,0

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 246.467 (466.110) 152,9 Lucro líquido / (prejuízo) do período 162.535 (307.880) 152,8

Margem líquida - % 16,5% -35,7% 52,2 p.p.

Quantidade de ações

Ações em circulação 7.014.326 7.014.326 -

Lucro líquido / (prejuízo) básico e diluído por ação 0,02317 (0,04389) 152,8

(6)

Custos e despesas operacionais

As despesas operacionais apresentaram, no 1º trimestre de 2021, um aumento de R$ 36,3 milhões, ou 22,4%, comparativamente ao ano de 2020. Na análise das variações, vale destacar:

• Despesas de Pessoal: aumento de R$ 4,1 milhões ou 20,1% me virtude do aumento do quadro de colaboradores e revisão nos elegíveis ao pagamento de adicional de periculosidade;

• Energia comprada: aumento de R$ 29,5 milhões, ou 400,3%, em virtude da piora no cenário de hidrologia (GSF) na comparação entre os dois trimestres;

• Encargos de uso da rede elétrica: elevação de R$ 9,3 milhões, ou 31,7%, em decorrência principalmente dos encargos de Transmissão (TUST), cujas tarifas são atualizadas anualmente por índices acima da inflação;

• CFURH: redução de R$ 2,3 milhões em razão da menor geração verificada nas Usinas no 1º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior;

864

983

01/01/2020 a 31/03/2020 01/01/2021 a 31/03/2021

Receita operacional líquida (R$ milhões)

+ 13,8%

01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a

31/03/2020 Variação %

Pessoal (24.258) (20.192) 20,1

Material (2.454) (2.685) -8,6

Serviços de terceiros (12.037) (10.822) 11,2

Energia comprada (36.884) (7.373) 400,3

Depreciação e amortização (64.272) (63.120) 1,8

Encargos de uso da rede elétrica (38.421) (29.164) 31,7 Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos (CFURH) (6.738) (9.038) -25,4 Taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica (TFSEE) (719) (4.281) -83,2

Seguros (2.028) (2.028) -

Aluguéis (349) (535) -34,8

Provisões para riscos 9 - -

Compartilhamento de despesas (9.642) (11.433) -15,7

Outros (663) (1.472) -55,0

(198.456)

(162.143) 22,4

(7)

Ebitda e margem Ebitda

O Ebitda, ou Lajida, é uma medição não contábil calculada tomando como base as disposições da Instrução CVM nº 527/2012. Ele é calculado com o lucro líquido acrescido do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização.

A Administração da Companhia acredita que o Ebitda fornece uma medida útil de seu desempenho, tratando-se de um indicador que é amplamente utilizado por investidores e analistas para avaliar o desempenho e comparar empresas. O Ebitda não deve ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa como indicador de liquidez.

O Ebitda apresentou no último ano um aumento de R$ 83,6 milhões, o que representa 10,9%

a mais do que o desempenho do mesmo período no ano de 2020. Esse resultado é atribuível principalmente ao aumento na receita de ativos financeiros.

162

198

01/01/2020 a 31/03/2020 01/01/2021 a 31/03/2021

Custos e despesas operacionais (R$ milhões)

22,4%

01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a

31/03/2020 Variação % Lucro líquido / (prejuízo) do período 162.535 (307.880) 152,8 Imposto de renda e contribuição social 83.932 (158.230) 153,0

Resultado financeiro (líquido) 537.328 1.167.454 -54,0

Depreciação e amortização 64.272 63.120 1,8

Ebitda 848.067 764.464 10,9

Margem Ebitda 86,3% 88,5% -2,2 p.p

(8)

Resultado financeiro

O resultado financeiro líquido apresentado no 1º trimestre de 2021 foi negativo em R$ 537,3 milhões, representando uma queda de 54,0%, ou R$ 630,1 milhões,

comparativamente ao mesmo período no ano de 2020. Acerca dessa variação negativa, vale destacar o seguinte conjunto de informações:

• Redução de R$ 665,6 milhões no resultado negativo decorrente da variação cambial líquida incidente sobre o empréstimo em dólares da Rio Paraná com a CTG Luxemburgo. Esse impacto foi causado pela amortização da dívida e pela variação do real (R$) frente ao dólar (US$) no período;

• Queda de R$ 39,5 milhões nas despesas de juros incidentes sobre o empréstimo em dólares da Companhia com a CTG Luxemburgo;

• Redução de R$ 18,1 milhões nas despesas financeiras de juros relativos ao empréstimo mantido pela Rio Paraná com o Banco Mitsubishi, principalmente em razão da queda do CDI entre os períodos comparados;

• Aumento de R$ 87,7 milhões na despesa de atualização monetária referente ao ajuste a valor presente do passivo relativo à provisão constituída para grandes reparos, em virtude da variação do IPCA entre os períodos;

764 848

88,5% 86,3%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400

01/01/2020 a 31/03/2020 01/01/2021 a 31/03/2021

Ebitda

Ebitda (R$ milhões) Margem Ebitda (%)

01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a

31/03/2020 Variação %

Receitas 10.007 16.375 -38,9

Despesas (547.335) (1.183.829) -53,8

Resultado financeiro líquido (537.328) (1.167.454) -54,0

(9)

Endividamento

A dívida líquida é composta pelo endividamento deduzindo-se os recursos de caixa e equivalentes de caixa. No 1º trimestre do ano de 2021, a dívida líquida apresentou um aumento de 2,6% em comparação com a posição final de 2020. Esse aumento deu-se basicamente pelo efeito da variação cambial incidente sobre o empréstimo mantido em dólares pela Rio Paraná com a CTG Luxemburgo e, também, pela maior posição final de caixa em 31 de março de 2021 em razão da geração de caixa no período.

Lucro líquido

A Rio Paraná apresentou um lucro líquido de R$ 162,5 milhões, representando um aumento de 152,8% em comparação com o desempenho apresentado no mesmo período do ano anterior. Principalmente em razão do menor impacto negativo no resultado financeiro.

31/03/2021 31/12/2020 Variação %

Debêntures 512.558 500.057 2,5

Longo prazo 512.558 500.057 2,5

Empréstimos 2.025.739 2.025.562 -

Curto prazo 675.739 675.562 -

Longo prazo 1.350.000 1.350.000 -

Partes relacionadas 4.025.093 3.625.934 11,0

Curto prazo 731.341 621.592 17,7

Longo prazo 3.293.752 3.004.342 9,6

(-) Caixa e equivalentes de caixa (424.012) (167.446) 153,2

Dívida líquida 6.139.378 5.984.107 2,6

Vencimento 31/03/2021 31/12/2020 Variação % China Three Gorges (Luxembourg) Energy S.A.R.L 20/05/2023 4.025.093 3.625.934 11,0

Tokyo - Mitsubishi 29/06/2023 2.025.739 2.025.562 -

Debêntures 15/06/2023 241.334 239.476 0,8

Debêntures 16/06/2025 271.224 260.581 4,1

6.563.390

6.151.553 6,7 Remuneração

4,29% ao ano + USD

IPCA + 6,15% ao ano DI + 0,45% ao ano DI + 1,05% ao ano

-308

163

01/01/2020 a 31/03/2020 01/01/2021 a 31/03/2021

Lucro líquido (R$ milhões)

152,8%

(10)

Informações trimestrais - ITR

Balanços patrimoniais

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO E 31 DEZEMBRO DE 2020

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

ATIVO Nota 31/03/2021 31/12/2020

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 424.012 167.446

Clientes 6 347.075 397.629

Tributos a recuperar 7.1 3.356 4.618

Ativo financeiro vinculado à concessão 9 1.041.612 1.286.701

Serviços em curso 23.741 17.896

Despesas antecipadas 4.378 6.099

Outros créditos 6.164 9.784

Total do ativo circulante 1.850.338 1.890.173

Não circulante

Ativo financeiro vinculado à concessão 9 9.749.513 9.290.512

Depósitos judiciais 8 479.542 477.820

Despesas antecipadas 586 781

10.229.641

9.769.113

Imobilizado 10 12.309 11.108

Intangível 11 6.271.266 6.331.971

Total do ativo não circulante 16.513.216 16.112.192

Total do ativo 18.363.554 18.002.365

(11)

Balanços patrimoniais

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE MARÇO E 31 DE DEZEMBRO DE 2020 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

PASSIVO Nota 31/03/2021 31/12/2020

Circulante

Fornecedores 12 68.972 82.132

Salários, provisões e contribuições sociais 15.556 19.740

Tributos a recolher 7.1 138.267 212.983

Encargos setoriais 13 46.411 45.325

Empréstimos 14 675.739 675.562

Juros sobre capital próprio (JSCP) 17 449.950 569.950

Partes relacionadas 19 734.800 628.168

Provisões para grandes reparos 18 77.347 67.135

Provisões para riscos 16 835 816

Outras obrigações 3.700 2.251

Total do passivo circulante 2.211.577 2.304.062

Não circulante

Tributos diferidos 7.2 634.920 703.116

Encargos setoriais 13 40.322 44.020

Empréstimos 14 1.350.000 1.350.000

Debêntures 15 512.558 500.057

Partes relacionadas 19 3.293.752 3.004.342

Provisões para grandes reparos 18 1.448.585 1.389.292

Provisões para riscos 16 157.181 156.438

Outras obrigações 6.055 4.969

Total do passivo não circulante 7.443.373 7.152.234

Total do passivo 9.654.950 9.456.296

Patrimônio líquido 20

Capital social 6.649.017 6.649.017

Reserva legal 327.022 327.022

Reserva de lucros 1.570.030 1.570.030

Lucros acumulados 162.535 -

Total do patrimônio líquido 8.708.604 8.546.069

Total do passivo e patrimônio líquido 18.363.554 18.002.365

(12)

Demonstrações do resultado

PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2021 E 2020

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

Nota 01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a 31/03/2020

Receita operacional líquida 21 982.953 863.589

Custos operacionais

Pessoal (18.446) (15.355)

Material (2.389) (2.669)

Serviços de terceiros (9.896) (8.822)

Energia comprada 22.1 (36.884) (7.373)

Depreciação e amortização (63.729) (62.636)

Encargos de uso da rede elétrica 22.2 (38.421) (29.164)

Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos (CFURH) (6.738) (9.038) Taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica (TFSEE) (719) (4.281)

Seguros (1.949) (1.975)

Aluguéis (288) (455)

Provisões para riscos 9 -

Outros (673) (884)

(180.123)

(142.652)

Resultado bruto 802.830 720.937

Despesas operacionais

Pessoal (5.812) (4.837)

Material (65) (16)

Serviços de terceiros (2.141) (2.000)

Depreciação e amortização (543) (484)

Seguros (79) (53)

Aluguéis (61) (80)

Compartilhamento de despesas 19.3 (9.642) (11.433)

Outras 10 (588)

(18.333)

(19.491)

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial (702) (102)

(702)

(102)

Resultado antes das receitas e despesas financeiras 783.795 701.344

Resultado financeiro 23

Receitas 10.007 16.375

Despesas (547.335) (1.183.829)

(537.328)

(1.167.454)

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 246.467 (466.110)

Imposto de renda e contribuição social 24

Corrente (152.130) (143.565)

Diferido 68.198 301.795

(83.932)

158.230

Lucro / (Prejuízo) do período 162.535 (307.880)

Lucro líquido básico e diluído por ação 25 0,02317 (0,04389)

(13)

Demonstrações do resultado abrangente

EXERCÍCIOS DE TRÊS MESES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2021 E 2020 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2021 E 2020

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

01/01/2021 a 31/03/2021

01/01/2020 a 31/03/2020 Lucro líquido / (prejuízo) do período 162.535 (307.880)

Resultado abrangente do período - - Total do resultado abrangente do exercício 162.535 (307.880)

Legal Lucros

Saldo em 31 de dezembro de 2020 6.649.017 327.022 1.570.030 - 8.546.069 Resultado abrangente do período

Lucro líquido do período - - - 162.535 162.535 -

- - 162.535 162.535 Saldo em 31 de março de 2021 6.649.017 327.022 1.570.030 162.535 8.708.604

Capital social Reservas Lucros acumulados

Total do patrimônio líquido

Legal Lucros

Saldo em 31 de dezembro de 2019 6.649.017 270.254 917.563 - 7.836.834 Resultado abrangente do período

Prejuízo do período - - - (307.880) (307.880) -

- - (307.880) (307.880) Saldo em 31 de março de 2020 6.649.017 270.254 917.563 (307.880) 7.528.954

Capital social Reservas Prejuízos acumulados

Total do patrimônio líquido

(14)

Demonstrações dos fluxos de caixa

PERÍODOS DE TRÊS MESES EM 31 DE MARÇO DE 2021 E 2020

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

Nota 31/03/2021 31/03/2020 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 246.467 (466.110)

Ajustes em:

Depreciação e amortização 64.272 63.120

Equivalência patrimonial 702 102

Apropriação de juros sobre empréstimo 14.3 11.873 29.966

Apropriação de juros sobre partes relacionadas 20.4.1 51.868 91.347

Provisão de juros e atualização monetária de ativos financeiros 9.1.2 (469.949) (358.684)

Atualização da provisão para grandes reparos 18.2 109.841 (554)

Amortização ajuste a valor presente provisão de grandes reparos 18.2 24.886 47.624

Variação monetária sobre depósitos judiciais 8 (1.734) (4.324)

Variações cambiais, líquidas, sobre partes relacionadas 19.4 347.291 1.012.876

Provisão para riscos 16.1.2 (9) -

Variação monetária sobre provisão para riscos 16.1.2 771 1.649

Ganho na baixa do ativo imobilizado/intangível - (52)

Variação nos ativos:

Clientes 50.554 (65.268)

Despesas antecipadas 1.916 1.617

Depósito judicial 8 12 -

Serviços em curso (5.845) (194)

Ativo financeiro vinculado à concessão 256.037 250.691

Baixas no ativo imobilizado e intangível - 6

Outros créditos 3.373 20

Variação nos passivos

Fornecedores (13.160) (46.395)

Encargos setoriais (2.612) 2.593

Provisões para grandes reparos 18.2 (65.222) (76.628)

Partes relacionadas - (377)

Salários, provisões e contribuições sociais (4.184) (4.430)

Provisões para riscos - (300)

Capitalização de juros sobre debêntures 12.501 10.152

Impostos, taxas e contribuições 14.509 (71.790)

Outras obrigações (1.282) 3

Caixa gerado nas operações 632.876 416.660

Pagamento de juros sobre empréstimos - (30.732)

Pagamento de imposto de renda e contribuição social (240.093) (145.444)

Caixa líquido gerado das atividades operacionais 392.783 240.484

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições no ativo imobilizado e intangível (4.768) (10.123)

Recebimento na venda de imobilizado 247 538

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (4.521) (9.585)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Pagamento de juros sobre capital próprio 18 (120.000) -

Pagamentos de principal sobre empréstimos 14.3 (11.696) -

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (131.696) -

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 256.566 230.899

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 167.446 1.133.627

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 424.012 1.364.526

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 256.566 230.899

(15)

Demonstrações do valor adicionado

PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2021 E 2020

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das informações trimestrais.

Receitas

Venda de energia e outros serviços 21 769.041 755.596

Receita de ativos financeiros 21 213.912 107.993

982.953

863.589

Insumos adquiridos de terceiros

Energia comprada e encargos de uso da rede (83.490) (45.689)

Materiais e serviços de terceiros (24.120) (24.934)

Outros custos operacionais (2.599) (2.963)

(110.209)

(73.586)

Valor adicionado bruto 872.744 790.003

Depreciação e amortização (64.272) (63.120)

Valor adicionado líquido produzido 808.472 726.883

Equivalência patrimonial (702) (102)

Outras receitas financeiras 10.411 16.963

Valor adicionado recebido em transferência 9.709 16.861

Valor adicionado total a distribuir 818.181 743.744

Distribuição do valor adicionado Pessoal

Remuneração direta 13.393 10.781

Benefícios 4.388 3.570

FGTS 1.169 1.055

Provisão para gratificação (bônus) (396) -

Participação nos resultados 2.491 2.129

21.045

17.535 Impostos, taxas e contribuições

Federais 80.115 (159.863)

Estaduais 15 513

Municipais 6.802 9.118

86.932

(150.232) Remuneração de capitais de terceiros

Aluguéis 416 599

Outras despesas financeiras 547.253 1.183.722

547.669

1.184.321 Remuneração de capitais próprios

Lucros retidos 162.535 (307.880)

162.535

(307.880)

Valor adicionado distribuído 818.181 743.744

01/01/2020 a 31/03/2020 Nota 01/01/2021 a

31/03/2021

(16)

Notas explicativas da Administração

Às informações trimestrais – em 31 de março de 2021

(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Informações gerais

1.1. Contexto operacional

A Rio Paraná Energia S.A. (ou “Companhia” ou “Rio Paraná”) é uma sociedade anônima de capital fechado, concessionária de uso de bem público, na condição de prestadora de serviço de geração e de energia elétrica, com sede em São Paulo, tem como atividades principais em seu Estatuto Social a geração, distribuição, transmissão e a comercialização de energia elétrica, as quais são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Conforme mencionado na nota 2.4.2, a Companhia detém 100% do capital social da Rio Paraná Eclusas S.A., cujo objeto social é a operação e manutenção da Eclusa de Jupiá e serviços relacionados.

Em 2 de março a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) através do Ofício 23/2021, confirmou o deferimento pelo pedido de registro da Companhia como categoria B.

Em 31 de março de 2021, a Companhia apresentou um capital circulante líquido negativo no montante de R$ 361.239, principalmente em virtude da variação cambial registrada em seu empréstimo com partes relacionadas indexada pelo dólar, para mais informações, vide nota explicativa 19. De acordo com o Fato Relevante publicado no dia 30 de abril de 2021 a Companhia está em processo de captação via emissão de debentures com o valor total de R$ 845 milhões. Os recursos obtidos com a Emissão serão utilizados no reforço do capital de giro e outros investimentos da Companhia.

A administração analisou toda informação disponível em seus fluxos de caixa projetados e concluiu que contará com recursos suficientes para honrar com suas obrigações, decorrente da geração de caixa resultante de suas atividades operacionais e captação de nova debêntures.

1.2. Concessão

1.2.1. Contrato de Concessão

1.3. Marco legal do setor elétrico

Em 2017 o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou as Consultas Públicas n° 032, nº 033, que visam à reorganização do setor elétrico brasileiro colocando em discussão as propostas para temas como abertura do mercado livre, separação de lastro e energia, administração da sobra de contratação involuntária, racionalização de subsídios, descotização e privatização de concessionárias de geração.

O Projeto de Lei 232/2016 foi remetido à Câmara dos Deputados em 10 de fevereiro de 2021 sob o nº PL 414/2021 para iniciar uma nova fase de tramitação. Tendo em vista a regulamentação de algumas matérias contidas no texto Original do PLS 232 como o encerramento dos subsídios para novos empreendimentos de energia solar, eólica e biomassa pela MP 998/2020 – convertida

Contrato de concessão Aneel Usina Tipo UF Rio

Capacidade instalada

(MW)

Garantia física (MW médio)

Início da concessão

Vencimento concessão

Nº 01/2016 Jupiá UHE SP/MS Paraná 1.551,2 889,2 05/01/2016 02/07/2046

Nº 01/2016 Ilha Solteira UHE SP/MS Paraná 3.444,0 1.731,5 05/01/2016 02/07/2046

4.995,2

2.620,7

(17)

em lei em 04 de fevereiro de 2021, o projeto, que trata de temas relacionados à modernização do setor deverá ser revisto e readaptado ao momento atual do setor elétrico.

Em 01 de março de 2021 foi publicada a Lei nº 14.120 que teve como origem a Medida Provisória nº 998 de setembro de 2020. Dentre os temas aprovados, estão a transferência de até 30% dos recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) entre os anos de 2021 e 2025, estando preservadas as verbas comprometidas para projetos contratados ou iniciados até 31 de agosto de 2020.

Também foi aprovado o encerramento dos subsídios para novos empreendimentos de energia solar, eólica e de biomassa após 12 meses, contados a partir da publicação da lei. Os descontos para novos empreendimentos hidráulicos até 30 MW serão concedidos por 5 anos adicionais. A partir desta data, os descontos serão reduzidos para 25% nos próximos 5 anos.

1.4. Fator de ajuste de energia - Generation Scaling Factor –– (GSF)

A severa crise hidrológica ocorrida no início desta década causou a redução dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas e elevou o despacho das usinas termoelétricas ao máximo.

Em consequência disso, o PLD atingiu seu teto nos anos de 2014, 2015, 2017 e 2018, elevando a exposição das geradoras de energia no Mercado de Curto Prazo (MCP), em decorrência do GSF.

Em 13 de agosto de 2020 foi votado o Projeto de Lei (PL) 3.975/2019, convertido na Lei de nº 14.052, de 09 de setembro de 2020. O texto votado apresenta diretrizes sobre a compensação, mediante a prorrogação dos prazos dos contratos de concessão aos titulares de usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) pela parte não correspondente ao risco hidrológico, decorrentes de:

i. restrições ao escoamento de energia das usinas hidrelétricas estruturantes em função do atraso na entrada em operação de instalações de transmissão;

ii. da diferença entre a garantia física outorgada na fase de motorização das usinas hidrelétricas estruturantes e os valores da agregação efetiva de cada unidade geradora motorizada ao Sistema Interligado Nacional (SIN);

iii. Geração termelétrica despachada fora da ordem de mérito.

A Aneel reconheceu, através da Resolução Normativa nº 895/2020 que resultou da Consulta Pública 056/2020, o direito de ressarcimento (extensão da concessão) às usinas cotistas – o prazo de extensão da outorga, apurado com a garantia física da usina totalmente disponível para comercialização no Ambiente de Contratação Livre (ACL), foi divulgado pela CCEE em março.

Havia expectativa de que a homologação deste acordo ocorresse no primeiro trimestre de 2021, no entanto, será atrasada em razão de recurso administrativo impetrado por alguns agentes face à resolução normativa 895/2020, pendente de votação na Aneel.

Tendo como base os cálculos disponibilizados pela CCEE, a Rio Paraná poderá registrar em 2021 um acréscimo de R$ 147,9 milhões em seu Ativo Intangível em contrapartida à conta de Recuperação de Custos no resultado. Esse valor representa uma extensão aproximada de 10 meses nos contratos de concessão das usinas de Ilha Solteira e Jupiá.

(18)

1.5. COVID – 19

1.5.1. Impactos causados pela pandemia e medidas adotadas pela Companhia.

A Companhia se organizou para proteger seus profissionais e minimizar os impactos negativos nas suas atividades. Para isso, criou um Comitê Executivo Multidisciplinar para acompanhar as questões ligadas à pandemia de Covid-19.

Para suas atividades operacionais, protocolou junto à Aneel o Plano de Contingência Operacional para os Centros de Operação da Geração (COGs) e Usinas da CTG Brasil – Covid- 19. Dentre outras ações, tomou medidas para a redução máxima da circulação de pessoas em suas instalações, por meio do isolamento dos times, em turnos e em áreas específicas. Assim, garantiu a segurança de seus profissionais, a regularidade da operação e, para suas atividades administrativas, adotou trabalho remoto, atendendo às recomendações das autoridades de vigilância sanitária.

Foi desenvolvido um protocolo de atendimento médico, e disponibilizado contato via telemedicina para nossos profissionais e prestadores de serviços, com atendimento diário para acompanhamento da evolução do quadro de saúde, esclarecimento de dúvidas e encaminhamento ao hospital. Regularmente todas as pessoas que acessam as unidades realizam testagem PCR para identificação de pessoas assintomáticas e, em casos positivos ou suspeito, estas pessoas ficam sem acesso às instalações, em casa até liberação médica.

Campanhas de comunicação e conscientização são periodicamente realizadas com o intuito de apresentar as mais recentes informações cientificas e, para isso a CTG realiza palestras online com os mais renomados médicos, cientistas, biólogos ou referências no assunto. Os médicos Drauzio Varela, Dr. David Uip, o biólogo Atila Lamarinho entre outros já apresentaram informações de esclarecimento aos nossos colaboradores.

Rotinas de higienização foram reforçadas nos locais de comum acesso, como medição de temperatura e instalação de pontos para higienização das mãos com álcool em gel foram planejados para reduzir o risco de contágio, entre outras.

Esforços também foram direcionados na gestão feita pelas áreas Comercial e Financeira junto à carteira de clientes, que resultaram em poucos e pontuais acordos, estruturados de forma a evitar perdas financeiras, cujo resultado foi alcançado com sucesso até o momento. Da mesma forma, acompanhou a evolução dos contratos com seus principais fornecedores, assegurando que as obrigações contratuais seguissem sendo cumpridas, sem interrupções ou descontinuidade.

Principalmente pela atividade da Companhia ser essencial para o funcionamento da economia e assistência à pandemia, não houve impactos relevantes ao desempenho de suas operações e nem em seus fluxos de caixa. Como contribuição à sociedade, foram investidos tempo de suas equipes e recursos financeiros, na viabilização das ações de prevenção e controle da proliferação do vírus.

A retração das atividades econômicas no mercado nacional foi minimizada pela estratégia de sazonalização e gestão do balanço energético da Companhia. Já a trajetória de fortes oscilações em diversos índices no mercado financeiro demandou grande esforço da Administração para minimizar seus impactos.

Embora os resultados sejam positivos até o momento, os riscos em decorrência da pandemia permanecem incertos e sem mensuração segura. Inclusive, existe a exposição a eventuais restrições legais e de mercado que podem ser impostas pelo Governo e reguladores. Assim, não é possível assegurar que não haverá impactos futuros nas operações enquanto a pandemia perdurar.

(19)

1.5.2. Determinações regulatórias

Em decorrência da pandemia e seus impactos sobre o setor elétrico foi publicada a Medida Provisória nº 950/2020 regulamentada pelo Decreto 10.350/2020 que viabilizou ações para prover recursos para mitigação dos impactos da redução das atividades através da criação da Conta- Covid. Os critérios e procedimentos para gestão da Conta-Covid foram discutidos sob a forma de Consulta Pública no âmbito da Aneel e regulamentados pela Resolução Normativa nº 885/2020.

A medida autoriza a CCEE a realizar empréstimos bancários para cobrir déficits ou antecipar receitas das distribuidoras de energia referentes às competências de abril a dezembro de 2020, no limite de R$16,1 bilhões, diluindo o impacto financeiro causado pela pandemia em 60 meses, prazo ajustado para o pagamento do empréstimo pelas distribuidoras às instituições financeiras.

Em função do agravamento da pandemia no primeiro trimestre de 2021, a Aneel suspendeu em todo o Brasil o corte de energia dos consumidores de baixa renda por inadimplência.

Também está vedado o corte de energia de unidades consumidoras com equipamentos vitais à preservação da vida e dependentes de energia elétrica, além de unidades de saúde, tais como hospitais e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas.

Outro ponto que beneficia todos os consumidores e as distribuidoras é a suspensão do prazo para o corte de energia de faturas antigas. Com isso, os consumidores passam a dispor de mais tempo para quitar suas contas e as distribuidoras podem direcionar equipes para atividades mais prioritárias.

Essas medidas terão validade até 30 de junho de 2021, podendo ser reavaliadas ou prorrogadas, a depender da evolução da pandemia no país.

Em paralelo, a Aneel homologou as regras de repasse dos recursos dos programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e eficiência energética (PEE) destinadas à modicidade tarifária à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

De acordo com a Lei nº 14.120 de 1 de março de 2021, serão destinados à CDE os recursos não comprometidos com projetos contratados ou iniciados entre 1º de setembro de 2020 e 31 de dezembro de 2025 no limite de 70% dos valores investidos em pesquisa e desenvolvimento, com a presente obrigação a Companhia repassou o valor de R$ 1.299 referente ao período de 01 de setembro de 2020 até 31 de janeiro de 2021 e a partir do mês de Fevereiro de 2021 deverá repassar o percentual de 30% dos recursos de P&D para CDE, conforme despacho nº 904 de 30 de março de 2021.

2. Apresentação das informações trimestrais - ITR

2.1. Aprovação das informações trimestrais - ITR

A emissão dessas informações trimestrais foi autorizada pelo Conselho de Administração da Companhia em 12 de maio de 2021.

2.2. Base de preparação e mensuração

As informações intermediárias da Companhia foram preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB) International Financial Reporting Standards – (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis

(20)

(CPCs) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das informações trimestrais, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.

As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), os quais foram aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), incluindo também as normas complementares emitidas pela CVM.

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar.

A administração da Companhia afirma que todas as informações relevantes próprias das informações trimestrais – ITR estão sendo evidenciadas e que correspondem às utilizadas por ela na sua gestão.

A Administração declara que a base de preparação e as políticas contábeis são as mesmas que as utilizadas nas demonstrações financeiras anuais do exercício de 2020.

2.3. Moeda funcional e moeda de preparação

As informações trimestrais, estão apresentadas em reais, moeda funcional utilizada pela Companhia.

As demais informações relativas à apresentação das demonstrações financeiras publicadas na nota explicativa nº 2 das demonstrações financeiras anuais de 2020, permanecem válidas para esse trimestre.

2.4. Base de Consolidação

2.4.1. Método de equivalência patrimonial

Os investimentos em controladas, são reconhecidos nas informações trimestrais da Controladora com base no método de equivalência patrimonial.

2.4.2. Informações trimestrais consolidadas

A Rio Paraná Energia S.A., detém 100% (cem por cento) do capital social da Rio Paraná Eclusas S.A (montante de R$ 131 em 31 de março de 2021 e 31 de dezembro de 2020), que é uma sociedade anônima de capital fechado e tem como objeto social a operação e manutenção da Eclusa de Jupiá, e serviços relacionados.

O contrato foi firmado em 30 de agosto de 2018 com duração prevista de 5 anos. Nos termos desse contrato, as receitas pelos serviços prestados são faturadas diretamente para o DNIT e a principal obrigação assumida pela Companhia compreende a operação do sistema de transposição de desnível da Usina Hidrelétrica (UHE) Engenheiro Souza Dias.

Considerando que esse investimento não é relevante em 31 de março de 2021, a Companhia não preparou informações trimestrais consolidadas, uma vez que, adicionalmente sua controladora, a China Three Gorges Brasil Energia Ltda., providencia e disponibiliza informações trimestrais consolidadas de todo o grupo no Brasil.

Seguem, para referência, as principais cifras da controlada Rio Paraná Eclusas:

(21)

Durante o 1º trimestre de 2021 a Rio Paraná Eclusas recebeu o montante de R$ 522 do valor em aberto junto ao DNIT, correspondente a 5 parcelas do aditivo contratual assinado em durante o exercício de 2020.

Vide mais informações desse investimento na nota explicativa nº 29.1 de eventos subsequentes.

3. Principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis não se alteraram em relação ao divulgado na nota explicativa nº 3 das demonstrações financeiras anuais de 2020.

4. Gestão de riscos do negócio

As informações sobre fatores de risco descritas nota explicativa 4 das demonstrações financeiras anuais do exercício de 2020 permanecem válidas para essas informações trimestrais, exceto pela atualização das notas explicativas de risco de liquidez, análise de sensibilidade, gestão de capital, descritas a seguir:

4.1. Riscos financeiros 4.1.1. Risco de liquidez

A Companhia monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.

A Companhia faz a administração do risco de liquidez com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos, aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de garantir o adequado gerenciamento dos riscos.

Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas restritivas (“covenants”), cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial.

A Companhia investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez adequada para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões anteriormente mencionadas.

A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos (debêntures e empréstimos) da Companhia e os respectivos prazos de amortização. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros, com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. A tabela inclui os fluxos de caixa dos juros e do principal.

31/03/2021 31/12/2020 Ativo 683 322 Passivo 2.183 2.137 Passivo a descoberto (1.500) (1.815)

Dívida Emissão Série Remuneração De um a três

meses

De três meses a um

ano

De um a dois anos

Mais de dois

anos Total

Debêntures 1 Variação DI + 1,05% ao ano 4.153 7.003 131.527 124.301 266.984

Debêntures 2 Variação IPCA + 6,15% ao ano 8.013 8.436 17.204 339.957 373.610

Tokyo-Mitsubishi - - DI + 0,45% ao ano 693.881 54.929 725.074 686.092 2.159.976

China Three Gorges (Luxembourg) Energy S.A.R.L. - - 4,29% + Dólar 413.284 385.929 709.130 2.232.835 3.741.178 1.119.331

456.297 1.582.935 3.383.185 6.541.748

(22)

4.2. Análise de sensibilidade

A Companhia em atendimento ao disposto no item 40 do CPC 40 (R1) / IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação, divulgam quadro demonstrativo de análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração, originado por instrumentos financeiros, compostos por aplicações financeiras, ativo vinculado a concessão, empréstimos, debêntures e provisão para grandes reparos ao qual a Companhia está exposto na data de encerramento do período.

O cálculo da sensibilidade para o cenário provável foi realizado considerando a variação entre as taxas e índices vigentes em 31 de março de 2021 e as premissas disponíveis no mercado para os próximos 12 meses (fonte: Banco Central do Brasil) sobre as taxas de juros e índices flutuantes em relação ao cenário provável.

Demonstramos a seguir, os impactos no resultado financeiro da Companhia, para os cinco cenários estimados para os próximos 12 meses:

4.3. Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios as outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

Instrumentos financeiros Indexador

Variação Provável do

Indexador

31/03/2021 Cenário Provável Ativos financeiros

Aplicações financeiras e fundos de renda fixa DI 4,65% 423.952 19.699

Ativo financeiro vinculado a concessão IPCA 3,49% 10.791.125 376.880

11.215.077

396.579 Passivos financeiros

China Three Gorges (Luxembourg) Energy S.A.R.L. 4,29% + Dolar 5,10 (4.025.093) 440.091

Provisão para grandes reparos IPCA 3,49% (915.559) (31.976)

Provisão para grandes reparos IGP-M 2,95% (610.373) (17.991)

Empréstimo Tokyo Mitsubishi DI + 0,45% ao ano 4,65% (2.025.739) (103.664)

Debêntures 1ª emissão série 1 DI + 1,05% ao ano 4,65% (241.334) (13.865)

Debêntures 1ª emissão série 2 IPCA + 6,15% ao ano 3,49% (271.224) (26.735) (8.089.322)

245.860

Total da exposição líquida 3.125.755 642.439

Nota 31/03/2021 31/12/2020

Empréstimos 14 2.025.739 2.025.562

Debêntures 15 512.558 500.057

Partes relacionadas passiva China Three Gorges (Luxembourg) 19.4 4.025.093 3.625.934

(-) Caixa e equivalentes de caixa 5 (424.012) (167.446)

Dívida líquida 6.139.378 5.984.107

Patrimônio líquido 8.708.604 8.546.069

Total do capital 14.847.982 14.530.176

Índice de alavancagem financeira - (%)* 41,3 41,2

* Dívida líquida / Total do capital

(23)

5. Caixa e equivalentes de caixa

5.1. Composição

5.2. Qualidade de créditos do caixa, e equivalentes de caixa

A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes.

As características dos saldos são as mesmas descritas na nota explicativa 5 das demonstrações financeiras anuais do exercício de 2020.

6. Clientes

6.1. Composição

6.2. Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD)

As perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa são avaliadas periodicamente conforme descrito na nota explicativa 6.2 das demonstrações financeiras anuais do exercício de 2020.

Embora tenham sido solicitadas postergações de vencimentos por alguns poucos clientes, até o momento não foram observadas perdas por inadimplência em decorrência do cenário envolvendo a pandemia do COVID – 19.

31/03/2021 31/12/2020 Caixas e bancos 60 81 Aplicações financeiras 423.952 167.365 Certificado de depósito bancário (CDB) 423.952 167.365 424.012 167.446

Standard & Poor's Moody's 31/03/2021 31/12/2020 A-1 - 174.800 97.607

B BR-1 174.387 8.145 - BR-1 74.825 61.694

424.012

167.446

Até 90 dias

Contratos ACL 83.527 83.527 82.649 Contratos ACR 140.259 140.259 142.393 Energia de curto prazo (MRE/MCP) 123.289 123.289 172.587

347.075

347.075 397.629 31/03/2021 31/12/2020 À vencer

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