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I. Elementos narrativos e a linguagem de São Bernardo

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Academic year: 2021

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1 P2 - 4º BIMESTRE

I. Elementos narrativos e a linguagem de São Bernardo

“Tenciono contar a minha história. Difícil. (...) Começo declarando que me chamo Paulo Honório”

01. De que forma o protagonista justifica a escrita do livro?

02. A história é contada num tempo posterior aos fatos, ou seja, Paulo Honório, no passado, vivenciou uma série de experiências, que, agora, num tempo atual (já com cinqüenta anos), pretende relatar em livro. O que esse “distanciamento” no tempo evidencia sobre o protagonista?

03. O recurso da metalinguagem está presente na composição dessa narrativa. De que forma ele é utilizado pelo narrador?

04. Qual é o espaço em que se ambienta o romance? Por que esse elemento tem um papel fundamental na história que será narrada?

05. A linguagem do livro, ao mesmo tempo que reflete o uso consciente da norma culta, assimila várias expressões populares e reveste-se da coloquialidade do homem nordestino. Indique trechos em que essa característica se manifesta de forma evidente.

06. Esse romance tem nuances de estilo e de elaboração que o aproximam de outro clássico:

Dom Casmurro, de Machado de Assis. Esclareça essa aproximação.

II. Enredo

As questões seguintes requerem a síntese dos principais acontecimentos e a relação entre os personagens do romance:

07. Capítulo I. Paulo Honório explica que, ao iniciar o livro, imaginou escrevê-lo em conjunto com alguns de seus amigos. Por que esse projeto não se realiza?

08. Capítulo II. Que informações o protagonista revela sobre sua formação intelectual e as suas principais ocupações?

09. Capítulo III. De forma bastante concisa, são revelados ao leitor os principais acontecimentos da infância e adolescência do narrador. O que se pode perceber sobre o seu temperamento e atitudes, a partir do que ele conta?

10. Capítulo IV. Resuma os acontecimentos que envolveram a compra da fazenda São Bernardo.

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Liissttaa ddee EExxeerrccíícciiooss

Aluno(a):_______________________________________Nº.____

Professor: Daniel Série:2º ano

Disciplina:Literatura Data da prova: 01/11/2014.

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2 11. Capítulos V e VI. Paulo Honório começa a se estabelecer como proprietário e resolve, de forma brutal, seus conflitos com o “coronel” vizinho. O que esse capítulo nos mostra sobre a realidade social e política da época e da região retratadas?

12. Capítulo VII. Esse trecho pode ser considerado como uma digressão ao eixo central da narrativa.

Explique.

13. Capítulo VIII. Os métodos para o “sucesso” do protagonista ficam cada vez mais evidenciados com os episódios narrados nessa passagem. Comente.

14. Capítulos IX e X. A relação de Paulo Honório com a velha Margarida parece destoar do modo como ele trata as outras pessoas com quem convive. Até que ponto essa afirmação é válida?

15. Capítulos XI a XVI. A outra personagem central do romance é apresentada. Como o narrador se aproxima de Madalena e consegue convencê-la a casar-se com ele?

16. Capítulos XVII a XXIII. As diferenças de personalidade e visão de mundo entre Paulo e Madalena se manifestam desde os primeiros momentos do casamento. Como você interpreta o início dessa relação?

17. Capítulos XXIV a XXX . Descreva as atitudes provocadas pelo sentimento de posse que Paulo manifesta em relação a sua esposa. De que modo reage Madalena?

18. Capítulo XXXI. Pode-se dizer que, quanto aos fatos do enredo, esse é o momento do clímax de

São Bernardo. Por quê?

19. Capítulos XXXII a XXXIV. O mundo que Paulo Honório construiu, que antes parecia-lhe tão sólido, começa a esfacelar-se. Que atitudes a perda de Madalena provoca no protagonista?

20. Capítulos XXXV e XXXVI. Trazendo a narrativa para o tempo presente, Paulo revela sua atual condição. Comente o desfecho do romance.

III. Análise

“A verdade é que nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas ruins que deram lucro. E como sempre tive a intenção de possuir as terras de São Bernardo, considerei legítimas as ações que me levaram a obtê-las.”

21. Desde o início de sua história, o narrador-protagonista parece querer justificar-se perante aos leitores e, principalmente, para si mesmo, como resultado do ambiente em que ele se formou. É como se, para se sobressair, fosse necessário que ele se tornasse o tipo de pessoa que se tornou.

Como você avalia essa afirmação, a partir da compreensão do romance?

22. Para Paulo Honório, tudo é avaliado em termos de valor pecuniário (dinheiro) : os objetos, a terra, as pessoas. Indique situações do livro em que isso é demonstrado.

23. A instrução, a cultura, para ele, é uma das coisas mais inúteis - são supérfluas, frente à

necessidade maior, que é a da posse. Mesmo assim, chegará a construir uma escola na fazenda,

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3 buscando, em troca, "a benevolência do governador" ; assim será também com a igreja ("A escola seria um capital. Os alicerces da igreja eram também capital"). Em que medida essa visão de mundo será a base de seu confronto com Madalena?

24. A visão parcial que se tem da história, pois é a voz de Paulo que chega até nós, permite apenas vislumbrar a personalidade e o caráter de Madalena, pela percepção que o marido tinha sobre ela.

Elabore uma caracterização psicológica dessa personagem, através dos elementos que podem ser inferidos da leitura do livro.

25. A agressividade na linguagem e a violência no relacionamento com quem ele julga inferior são marcas do comportamento do protagonista. Descreva situações do romance que ilustrem essa afirmação.

26. No final da vida, Paulo Honório admite ser e ter sido um homem bruto, egoísta e insensível. E mais: sente-se feio, um monstro. Lembrando-se de Madalena, chega a ferir-se nas mãos e nos lábios.

O que isso revela sobre sua condição psicológica e moral, no momento da elaboração do livro?

27. Ao fazer um balanço de seu relacionamento com Madalena, Paulo afirma que, se pudesse recomeçar sua vida com ela, tudo aconteceria do mesmo jeito. Por que ele pensa assim?

28. Segundo o crítico João Luís Lafetá, esse romance narra a trajetória de um burguês, que passara da condição de guia de cego e caixeiro-viajante à de rico proprietário da Fazenda São Bernardo. Para atingir seus objetivos capitalistas, o protagonista elimina todos os empecilhos que se colocam à sua frente, inclusive pessoas. Mas, no final, ele assume que, apesar de tudo, fracassou como ser humano.

Em que consiste essa percepção de fracasso?

Observe:

“Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e dormir como um porco! Levantar-se todas as manhãs e sair corrrendo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo?”

(capítulo XXXVI)

29. Que opinião tem Paulo Honório, nesse momento, sobre o princípio capitalista da acumulação, que ele buscara a vida toda?

30. Faça um comentário final sobre a obra, relacionando o equilíbrio alcançado pelo autor entre a análise social e a introspecção psicológica do narrador-protagonista.

31.Elabore uma breve descrição sobre cada um dos personagens listados a seguir, destacando-os em sua relação com Paulo Honório e a relevância para a apresentação dos conflitos do romance:

a) Luís Padilha b) João Nogueira c) Azevedo Gondim / Costa Brito d) Padre Silvestre

e) seu Ribeiro f) Casimiro Lopes g) Marciano / Rosa h) Mendonça i) doutor Magalhães

j) dona Glória

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