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INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS EM ÁREAS CLASSIFICADAS
Objetivo: O treinamento tem como objetivo fornecer uma visão ampla sobre os riscos envolvidos numa atmosfera explosiva, de gás/vapor, bem como, orientar na melhor escolha dos equipamentos elétricos para instalação em áreas classificadas e também como fazer uma instalação segura em áreas classificadas.
O treinamento inclui também: inspeção em atmosferas explosivas, atendendo requisitos da nova NR10. Neste tópico, o aluno será capacitado para averiguar se os equipamentos e a montagem estão de acordo com os requisitos das normas e legislação atualizada.
Para finalizar o treinamento, o aluno terá uma visão completa sobre a manutenção em áreas classificadas.
Público alvo: Manutenção, engenharia, projetos, eletricistas, segurança do trabalho etc.
CONTEÚDO DO PROGRAMA
1- O conceito de atmosfera explosiva para gás/ vapor e poeira combustível. Uma introdução sobre atmosferas explosivas, fornecendo uma visão prática dos níveis de riscos envolvidos.
2- Classificação de área NBR IEC 600 79-10
Conceitos básicos de classificação de área: Neste tópico o aluno terá uma visão geral sobre classificação de área envolvendo os principais assuntos. O objetivo deste assunto é preparar uma base sólida para auxiliar o profissional na escolha dos equipamentos e também na instalação em áreas classificadas. Sobre classificação de área trataremos especificamente de:
- O conceito de Zonas: Zona 0 , Zona 1 e Zona 2.
- Grupo de gases: IIA, IIB e IIC.
- Classificação da temperatura de uma área versus classe de temperatura dos equipamentos
3- A formação de uma atmosfera explosiva de gás/
vapor
Neste tópico será mostrado como acontece à formação de uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, através do entendimento do Limite de Inflamabilidade e do Flash Point de uma substância inflamável líquida.
4- NOCÕES BÁSICAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS COM POEIRAS COMBUSTÍVEIS - IEC 61241
· O conceito de Zonas: Zona 20, Zona 21 e Zona 22
· Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de poeira combustível
5- MÉTODOS DE PROTEÇÃO NBR IEC 60079- ...
Neste parágrafo trataremos da escolha mais adequada de equipamentos elétricos para instalação em áreas classificadas Serão mostrados os principais tipos de tecnologia disponível no mercado brasileiro e no mundo, para áreas classificadas.
Aqui, o aluno vai entender por que um equipamento é à prova de explosão, qual a diferença de um equipamento à prova de explosão e um equipamento de segurança aumentada, serão explicados também:
- Quando escolher um equipamento à prova de explosão?
- Quando escolher um equipamento de segurança aumentada?
- Qual a alternativa mais econômica num projeto?
OS TIPOS DE PROTEÇÃO:
Ex d À prova de explosão NBR IEC 60079-1 Ex e Segurança aumentada NBR IEC 60079-7 Ex de À prova de explosão e segurança aumentada
NBR IEC 60079-1 e 7
Ex nA Não acendível NBR IEC 60079-15 Ex nR Não acendível com respiração restrita
NBR IEC 60079-15
Ex ia Segurança intrínseca NBR IEC 60079-11 Ex ib Segurança intrínseca NBR IEC 60079-11 6- MARCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS
Neste tópico o aluno será preparado para avaliar um equipamento para áreas classificadas, através de sua marcação de acordo com as normas: IEC, CENELEC, NEC.
7- GRAU DE PROTEÇÃO
Neste parágrafo entenderemos grau de proteção aplicado em equipamentos para áreas classificadas.
8- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS NBR-IEC 60079-14
Durante o projeto e a montagem é importante a escolha dos acessórios para instalação e montagem dos equipamentos em áreas classificadas, tais como:
eletrodutos, prensa-cabos, unidade seladora, massa seladora, entre outros.
Neste parágrafo vamos entender qual a melhor alternativa técnica e econômica, na escolha dos acessórios para montagem dos equipamentos.
Será explicado também as diversas opções de montagem, conforme segue:
-Instalação à prova de explosão com eletrodutos e unidade seladora
- Instalação à prova de explosão com prensa-cabos
3 - Instalação à prova de explosão com prensa-cabos +
eletrodutos
- Instalação de equipamentos de segurança aumentada
com prensa-cabos Ex e
- Instalação de equipamentos de segurança aumentada
com eletrodutos
- Instalação de luminária não acendível Ex nA em Zona
2, com eletrodutos
- Instalação de luminária não acendível Ex nA em Zona
2 , com prensa- cabos
- Instalação de luminária não acendível Ex nR em Zona
2, com prensa-cabos
- Instalação de luminária não acendível Ex nR em Zona
2,com prensa-cabos+ eletrodutos
- Instalação de luminária não acendível Ex nR com
unidade seladora+ eletrodutos
9- Inspeção e manutenção em áreas classificadas NBR IEC 60079-17:
A manutenção em atmosferas explosivas é o último ítem do nosso curso: SEGURANÇA EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS= Classificação da área + Seleção dos equipamentos+ Instalação + Inspeção + Manutenção, porque entendemos que a segurança está diretamente relacionada a um bom programa de manutenção.
10- Por taria 83 do INMETRO e certificação de conformidade
Neste parágrafo, será explicada a importância do certificado de conformidade e, os participantes entenderão como fazer a leitura do certificado, comparando com a marcação do equipamento.
Dados da empresa
José da Silva Conexões - Bravema Rua do Rosário, 765 sala 73 Centro 13.201-015 Jundiaí SP
Fone 11 4521 0932 / 9982 9858 e-mail: jose@bravema.com.br
CONTEÚDO DO PROGRAMA
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ANOTAÇÕES
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O que é uma atmosfera explosiva?
NBR NM-IEC 60050-426
Atmosfera explosiva
NBR IEC
Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa ou poeira, na qual após a ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida.
OUTRA VISÃO
Uma atmosfera é explosiva, quando substâncias inflamáveis de gás, vapor, névoa ou poeiras combustíveis são liberadas na atmosfera e misturadas com o oxigênio do ar, numa proporção tal que poderá entrar em combustão através de uma fonte de ignição,
Ponto de fulgor
É a menor temperatura que um produto líquido inflamável libera vapor em quantidade suficiente
para formar uma atmosfera explosiva que pode ser uma centelha ou alta temperatura.
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O QUE É LIMITE DE INFLAMABILIDADE?
É a relação volumétrica entre a substância inflamável e o oxigenio, capaz de formar uma mistura explosiva.
• Limite inferior de inflamabilidade – LII: é a concentração mínima, acima da qual a mistura explosiva pode inflamar.
• Limite superior de inflamabilidade – LSI: é a concen- tração máxima, abaixo da qual a mistura explosiva pode inflamar.
O QUE PODE PROVOCAR UMA EXPLOSÃO?
A presença simultânea dos três fatores abaixo oferecem um risco potencial, podendo causar explosões de grandes proporções, colocando em risco a vida humana e ainda envolvendo o meio ambiente.
1. oxigênio do ar
2. substância inflamável, misturada com o ar: a substância pode ser: gás, vapor ou poeira combustível
3. fonte de ignição pode ser: centelha, arco elétrico, superfí- cie quente (ou qualquer fonte com energia suficiente de in- flamação).
AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OFERECEM PERIGO EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS?
Sim, o perigo é potencial! Os equipamentos e componentes elétricos e eletrônicos produzem centelhas e muitas vezes alta temperatura co- locando em risco a vida das pessoas e do meio ambiente, sem falar das conseqüências mate- riais. Por isto é muito importante:
a determinação do nível de risco na área, b escolha dos equipamentos e compo-
nentes,
c instalação correta de acordo com as normas,
d manutenção: todo cuidado é neces- sário para não descaracterizar as ins- talações.
O QUE É PONTO DE FULGOR?
Ponto de fulgor ou flash point é a menor tem- peratura que um produto inflamável (líquido), libera vapor em quantidade suficiente para for- mar uma mistura explosiva.
O QUE É TEMPERATURA DE AUT O INFLAMAÇÃO?
Temperatura de auto inflamação ou tempera- tura de ignição espontânea é a menor tempe- ratura, a partir da qual uma atmosfera explosi- va se inflama.
Portanto, a elevação da temperatura dos equipamentos elétricos, pode causar a ignição da mistura explosiva.
Substância Inflamável
Oxigênio
Fonte de Ignição
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O QUE É UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA?
O termo “ATMOSFERA EXPLOSIVA” é utiliza- do no Brasil para definir uma área onde haja risco de explosão, através de gases ou vapo- res inflamáveis ou ainda uma área na qual haja a presença de fibras ou poeiras combustíveis, como por exemplo: carvão, soja, etc.
A atmosfera é considerada explosiva quando a mistura do ar com substâncias inflamáveis, é tal que poderá inflamar através de uma cen- telha (faísca, arco elétrico) ou simplesmente uma superfície quente.
O QUE É UMA ATMOSFERA POTENCIAL- MENTE EXPLOSIVA?
É uma atmosfera que pode se converter em explosiva devido as circunstâncias locais e de funcionamento do sistema.
ÁREA CLASSIFICADA
Uma área é classificada, a partir do momento que se faz uma perícia ou análise dos níveis de risco de uma determinada área.
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA
Na classificação de área observa-se principalmente:
1.qual ou quais substâncias inflamáveis poderão estar presentes (gás, vapor ou poeira combustível, etc).
2.análise das características das substâncias, como por exem- plo: limite de inflamabilidade, ponto de fulgor, temperatura de auto inflamação etc.
3.análise das instalações e dos equipamentos de processos da área, etc.
Nota: uma vez que a área foi classificada, surgem os níveis de risco presente na atmosfera, que são denominadas zonas.
As áreas com as possibilidades ou presença de gás ou vapor, são classificadas em zona 0, zona 1 ou zona 2.
As áreas com as possibilidades ou presença de poeira combustível, são classificadas em zona 20, zona 21 ou zona 22.
ÁREA CLASSIFICADA PARA GÁS OU VAPOR
ÁREA CLASSIFICADA COM POEIRA COMBUSTÍVEL
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O Triângulo do fogo
Oxigênio
Fonte de Ignição
Substância Inflamável
A formação de uma Atmosfera Explosiva de
gás ou vapor
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ANOTAÇÕES
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Limite de inflamabilidade
É a relação volumétrica entre a substância inflamável e o oxigênio do ar, capaz de formar uma mistura explosiva.
LII - Limite inferior de inflamabilidade
É a concentração mínima, acima da qual a mistura explosiva pode inflamar.
LSI - Limite superior de inflamabilidade
É a concentração máxima, abaixo da qual a mistura explosiva pode inflamar.
Temperatura de auto-inflamação
Temperatura de auto-inflamação ou temperatura de ignição espontânea é a menor temperatura, a partir da qual uma atmosfera explosiva se inflama.
Substâncias que podem formar uma atmosfera
explosiva de gás ou vapor
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Área Classificada
NBR IEC 60079-10
Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente, ou pode ser provável de estar presente em quantidades tais, que requeiram precauções especiais para a construção,
instalação e utilização dos equipamentos.
Nota: Uma área é classificada a partir do momento que um profissional/especialista faz o estudo/projeto de classificação de área, de acordo com os requisitos da norma.
Classificação de áreas perigosas NBR IEC 60079-10
Conceito de Zonas
Grupo de Gases
Temperatura de Inflamação
Área Classificada
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ANOTAÇÕES
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O conceito de zona para gases e vapores
Atmosfera Explosiva está presente por longos períodos
Área na qual a mistura explosiva de gás ou vapor, está continua- mente presente, durante longos períodos.
Atmosfera Explosiva pode ocorrer em operação normal
Área na qual a mistura explosiva de gás ou vapor poderá estar presen- te durante a operação normal.
Atmosfera Explosiva pode ocorrer em operação anormal
Área na qual a mistura explosiva de gás ou vapor, é improvável que aconteça durante a operação nor- mal, e se ocorrer, será por curtos períodos.
Comparação entre as normas NEC e NBR IEC
NBR IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2
NEC DIVISÃO 1 DIVISÃO 2
O conceito de zona é utilizado pela Norma Brasileira NBR IEC e Internacional IEC, para determinar o nível de risco presente em uma atmosfera explosiva.
ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2
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ZONA 0
Área na qual substância inflamável de gás ou vapor, misturada com o oxigênio do ar está continuamente presente durante longos períodos.
Exemplo: Espaços confinados/interior de reservatórios
ZONA 1
Área na qual substância inflamável de gás ou vapor, misturada com o oxigênio do ar pode ocorrer durante a operação normal
Exemplo: Área de processos, proximidade de válvulas, áreas próximas à Zona 0.
ZONA 2
Área na qual a mistura explosiva de gás ou vapor, é improvável que aconteça durante a operação normal, e se ocorrer será durante curtos períodos
Exemplo: Depósitos de produtos inflamáveis, áreas próximas à Zona 1.
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ANOTAÇÕES
16
Substância Inflamável (Líquido)
Substância Inflamável (Líquido)
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Exemplo de Classificação de Área
18
Exemplo de Classificação de Área
19
Exemplo de Classificação de Área
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Exemplo de Classificação de Área
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Frequência da mistura explosiva API - RP505
Horas por ano
A frequência da atmosfera explosiva numa determinada área é a base para a definição das zonas.
No gráfico abaixo o Instituto Americano do Petróleo (API) mostra a frequência da presença da atmosfera explosiva
durante um ano em cada uma das zonas.
Exemplo:
Zona 2 - Presença da atmosfera explosiva até 10 horas por ano.
Zona 1 - Presença da atmosfera explosiva entre 10 e 1.000 horas por ano.
Zona 0 - Presença da atmosfera explosiva acima de
1.000 horas por ano.
22 O processo ou armazenagem de poeira nas
indústrias alimentícias, de tecidos, de madei- ras, borracha, metais, entre outras, oferece risco potencial de explosão. Portanto, es- tas áreas merecem atenção especial e as ins- talações elétricas devem ser adequadas.
A poeira oferece risco de explosão, quando misturada com o ar em forma de nuvens ou quando fica depositada sobre os equipamen- tos elétricos, neste caso o risco de explosão é potencial, podendo iniciar um processo de combustão sem chama e provocar incêndios de grandes proporções.
POEIRA COMBUSTÍVEL
Relação de alguns produtos que podem gerar poeira combustível, durante o processo:• Algodão
• Alumínio em pó
• Arroz
• Borracha
• Enxofre
• Cacau
• Carvão mineral
• Farinha de trigo
• Madeira
• Milho
• Papel
• Polietileno
• Proteína de soja
• Semente de cereais, etc.
DEFINIÇÃO DE ZONAS COM A PRESENÇA DE POEIRA COMBUSTÍVEL – IEC 61241
Área na qual poeira combustível na forma de nuvem misturada
com o ar está continuamente presente durante longos períodos.
Área na qual poeira combustível na forma de nuvem misturada com o ar poderá estar presente
durante a operação normal.
Área na qual poeira combustível na forma de nuvem é improvável que aconteça durante a operação
normal, e se ocorrer será por
curtos períodos.
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Alguns produtos que geram POEIRAS COMBUSTÍVEIS
Resumo da classificação das zonas
24
ANOTAÇÕES
25
Grupos de Gases
Os gases, são subdivididos em 3 grupos, devido
ao seu grau de periculosidade e, em função da
energia liberada durante a explosão.
26
COMO DETERMINAR A CLASSE
DE TEMPERATURA DE UMA ÁREA, DE ACORDO COM A PRESENÇA DE GASES OU VAPORES
Na classificação de área é indispensável conhecer a temperatura de auto inflamação das substâncias inflamáveis, que estão ou po- derão estar presentes, portanto, a tabela abaixo tem como objetivo orientar na determinação da classificação da temperatura de inflama- ção de uma área de acordo com o tipo de gás encontrado.
Exemplo: numa fábrica de tintas, com a presença de: acetona, acetato de etilo, benzeno, etilmetil acetona, acetato de metilo, acetato de n-butilo, acetato de amilo e butanol:
localiza-se na tabela, o gás que tem a menor tempera- tura de auto-inflamação, neste caso, o butanol (343°C), é a mais perigosa na área. Portanto, os equipamentos elétricos instalados nesta área, devem ter a temperatu- ra menor que 343°C, por isto devem ser classificados como T2 (300°C)
Acetona Metano Industrial Acetato de etilo Metanol Butano Propano Hexano Amoníaco Óxido de carbono Pentano Heptano Iso-octano Decano Benzeno Xileno Ciclo-hexano Etilmetil acetona Acetato de metilo Acetato de n-propilo Acetato de n-butilo Acetato de amilo Butanol Nitrito de etilo Etileno Butadienio 1,3 Óxido de etileno Hidrogênio Sulfureto de carbono Acetileno
Grupos de Gases
Temperatura de auto-inflamação (°C)
Área de aplicação
(Tipo de indústria)
Fonte: ATX
Temperaturas de auto- inflamação da área (°C) Classificação da temperatura da área 465 535 425 385 287 450 223 650 605 260 204 530 205 498 460 245 510 454 450 420 360 343 90 450 420 425 500 90 300
Produtos de limpeza 245 T3
• • • • • • • •
Farmacêuticas 90 T6
• • • • • • •
Corantes 385 T2
• • • • • •
Borrachas artificiais 300 T3
• • • • • • •
Perfumarias 375 T2
• • • • • •
Bebidas alcoólicas 375 T2
• •
Essências artificiais de frutos 90 T6
• • •
Texteis artificiais 90 T6
• • • • • • • •
Tintas 343 T2
• • • • • • • • •
Vernizes 343 T2
• • • • • • • • •
Solventes de gorduras/lubrificantes 465 T1
• • •
Solventes de resina 343 T2
• • • • •
Matérias plásticas 300 T3
• • • • • • •
Hidrocarbonetos 90 T6
• • • • • • • • • • • •
Gás combustível 300 T3
• • • • • •
Adubos 500 T2
• •
II A II B II C
CLASSIFICAÇÃO DA TEMPERATURA
DE UMA ÁREA
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Classificação de temperatura de uma área
Objeto: Indústria farmacêutica
Classe de temperatura
Classe de temperatura é a classificação do equipamento elétrico em função
de sua temperatura máxima de superfície.
28
ANOTAÇÕES
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TIPOS DE PROTEÇÃO
São medidas construtivas específicas aplicadas a um equi- pamento elétrico, para adequar o seu uso em uma atmosfera explosivaProteção Área de Tipos de
Símbolo Princípio básico Normas
aplicação proteção NBR IEC Cenelec
Zonas 1 e 2 d
Invólucro capaz de suportar uma
60079-1 EN50018
A prova de pressão de explosão interna e
explosão não permite que se propague
para o ambiente externo
Segurança
Zonas 1 e 2 e
Medidas construtivas adicionais
60079-7 EN50019 aumentada
aplicadas ao equipamento que em condições normais de operação não produzem arco, centelha ou alta temperatura
Zona 2 n
Dispositivos ou circuitos que em
60079-15 EN50021
Não condições normais de operação
acendível não produzem arco, centelha ou
alta temperatura
Segurança Zona 0 (ia) ia ou ib
Dispositivo ou circuitos que em
60079-11 EN50020 intrínseca Zona 1 (ib)
condições normais ou anormais de operação não possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva
Zonas 1 e 2 o
Partes que podem causar
60079-6 EN50015
Equipamentos centelha ou alta temperatura
imersos se situam em um meio
isolante com óleo
Zonas 1 e 2 q
Partes que podem causar
60079-5 EN50017
Equipamentos centelha ou alta temperatura
imersos se situam em um meio
isolante com areia
Zonas 1 e 2 m
Partes que podem causar
60079-18 EN50028
Equipamentos centelha ou alta temperatura
imersos se situam em um meio
isolante com resina
Pressurizado Zonas 1 e 2 p
Equipamento que opera com
60079-2 EN500016 pressão positiva interna de
forma a evitar a penetração da mistura explosiva
Equipamento Invólucro com fechamento
hermético Zona 2 h hermético, por fusão
do material
Equipamento Zonas Equipamento especial que
especial 0, 1 e 2 s não requer nenhum tipo
de proteção normalizado
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Tipos de Proteção Ex d
Proteção: À prova de explosão Norma IEC: 60079-1
CENELEC: EN50018
Área de aplicação: Zona 1 e 2 Tipos de Proteção: d
Princípio básico: Invólucro capaz de suportar uma pressão de explosão interna e não permite que se propague para o ambiente externo.
Símbolo:
Acessór ios aço inox
Tampa
Chassi
Parafusos zincado
GAP (interstício)
Cor po Aterramento
Tipos de Proteção Ex e
Proteção: Segurança aumentada Norma IEC: 60079-7
CENELEC: EN50018
Área de aplicação: Zona 1 e 2 Tipos de Proteção: e
Princípio básico: Medidas construtivas adicionais aplicadas ao equipamento que em condições normais de operação, não produzem arco, centelha ou alta
temperatura.
Símbolo:
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Tipos de Proteção Ex nA
Proteção: Não acendível Norma IEC: 60079-15 CENELEC: EN50021
Área de aplicação: Zona 2 Tipos de Proteção: n
Princípio básico: Dispositivos ou circuitos que em condições normais de operação, não produzem arco, centelha ou alta temperatura
Símbolo:
nR nA
Tipos de Proteção Ex i
Proteção: Segurança intrínseca Norma IEC: 60079-11
CENELEC: EN50020
Área de aplicação: Zona 0 e 1 Tipos de Proteção: ia ou ib Princípio básico: Dispositivos ou circuitos que em condições normais ou anormais de operação, não possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva.
Símbolo:
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ANOTAÇÕES
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Escolha do equipamento para áreas classificadas
Quando escolher à prova de explosão ou Não acendível?
Considerações:
Classificação de Zona Grupo de Gases
Classificação da Temperatura da área
Manutenção/Substituição Custo (produto, instalação e manutenção)
Considerações:
Grupo de Gases
Custo de manutenção/
substituição Corrosão
Custo (produto x instalação e manutenção)
Reposição/disponibilidade
Quando escolher à prova de explosão ou segurança aumentada?
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De acordo com as normas NBR/IEC, o grau de proteção é indicado pelas letras características IP (Índice de Proteção), seguidas de dois números e, conforme o caso, por mais duas letras:
Primeiro numeral característico e segundo numeral característico, sendo que o primeiro refere-se a proteção dada pelo invólucro contra a penetração de corpos sólidos e o segundo numeral contra a penetração de líquidos.
Letra adicional refere-se a indicação relativa a proteção de pessoas e a letra suplementar a informações suplementares.
GRAU DE PROTEÇÃO NBR IEC 60529
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ANOTAÇÕES
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
EM ÁREAS CLASSIFICADAS
38
TIPO DE INSTALAÇÃO
Sistema com eletroduto
Unidade seladora
Eletroduto NBR 5597/98
Máximo 450 mm
Unidade seladora
Instalação de equipamentos Ex d
com Unidade seladora
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A passagem da área classificada
Selagem da Unidade seladora
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Instalação de equipamentos Ex d com prensa-cabos A2F
Instalação de equipamentos Ex d
com prensa-cabos A2FRC
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Sistema com prensa-cabos + eletroduto
Instalação com prensa-cabos Ex d
As instalações de equipamentos à prova de explosão, utilizando prensa-cabos Ex d, está restrito à invólucros com volume máximo de 2 dm
3.
Para volumes maiores, devem ser
utilizados prensa-cabos Ex d, com selo.
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Prensa-cabos com armadura de fios
Prensa-cabos com armadura de trança
Prensa-cabos com armadura de fita
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INSTALAÇÃO À PROVA DE EXPLOSÃO
De acordo com a Norma Brasileira NBR/IEC, são conhecidos três métodos para instalação à prova de explosão:
1 Sistema com eletro- duto rígido, siste- ma tradicional, mui- to utilizado no Bra- sil.
Vantagem: prote- ção absoluta dos condutores.
Utilização de cabo comum.
Desvantagem: sis- tema rígido e sela- do, no caso de modificação há perda de material.
2 Sistema com pren- sa-cabos (cabo ar- mado)
Vantagem: rapidez na instalação e possibilita fazer modificações com facilidade.
D e s v a n t a g e m : mão-de-obra espe- cializada, pois ne- cessita de cuidados especiais. Alto cus- to do cabo armado.
3 Sistema com pren- sa-cabos (cabo não-armado) Vantagem: rapidez na instalação e bai- xo custo.
D e s v a n t a g e m : cabo sem proteção mecânica, risco de centelhamento em caso de acidente.
INSTALAÇÃO À PROVA DE EXPLOSÃO OU
Quando se utiliza cabo sem armadura, muitas vezes há necessida- de de proteção mecânica dos cabos, para evitar o risco de acidente na área.
Para atender esta necessidade a Nutsteel oferece/sugere a utili- zação do prensa-cabos tipo união, que pode ser escolhido na página 403.
Eletroduto NBR 5597/98 Tampa de inspeção Massa seladora
Fibra para retenção da massa
Isolação externa do cabo
Armadura do cabo Junta de vedação Corpo
Contra corpo
Corpo Junta de vedação
SEGURANÇA AUMENTADA, COM PRENSA-CABOS
Eletroduto para proteção dos cabos
Prensa-cabos tipo união Ex de
Botoeira Ex d Condutor
elétrico
Isolação externa do cabo
Contra corpo
Condutor elétrico
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Instalação de equipamentos Ex e, com prensa-cabos Ex e
Sistema com cabo
Instalação de equipamentos Ex e com eletroduto
Prensa-cabos tipo união Eletroduto para
proteção mecânica
45
ANOTAÇÕES
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS EM ÁREAS CLASSIFICADAS
NBR IEC 60079-17
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REQUISITOS DO PROFISSIONAL
• Conhecer classificação de área
• Conhecer tipos de proteção
• Conhecer instalações em áreas classificadas
• Conhecer a norma de inspeção-manutenção
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DEFINIÇÕES
Ações executadas para manter ou reparar um determinado equipamento, a fim de conservá-lo a desempenhar as funções requeridas a ele aplicáveis,
• Realizada no início
• Nos equipamentos elétricos
• Nas instalações
• Realizada rotineiramente
• Nos equipamentos elétricos
• Nas instalações
MANUTENÇÃO
INSPEÇÃO INICIAL INSPEÇÃO PERIÓDICA
INSPEÇÃO VISUAL
Inspeção visual identifica, sem o uso de ferra- mentas, irregularidades tais como:
• Ausência de parafusos
• Ausência de unidade seladora
• Ausência da marcação de conformidade, etc.
INSPEÇÃO APURADA
Identifica os aspectos não detectados na INSPEÇÃO VISUAL, por exemplo:
1. Ausência de massa seladora, nas unidades seladoras.
2. Parafusos frouxos.
Ou seja, somente são detectados com auxilio de uma ferramenta.
INSPEÇÃO DETALHADA
Identifica os aspectos não detectados na INSPEÇÃO APURADA, além disso, identifica defeitos como:
1. Terminais frouxos que somente são detectados com a abertura do invólucro.
2. Componente internos em desacordo com o certificado
de conformidade ( Ex.: Reatores )
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DEFINIÇÕES
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO SUPERVISÃO CONTÍNUA
Presença freqüente de pessoal qualificado, que tenha experiência na instalação específica e no ambiente local, de forma a manter as características das instalações das áreas classificadas em condições satisfatórias.
INSPEÇÕES PERIÓDICAS E REGULARES
• Após qualquer substituição de peças.
• Troca de lâmpadas.
• Após reparos, ajustes, abertura de equipamentos.
• Mudança na classificação da área.
INSPEÇÕES PERIÓDICAS
Para determinação da periodicidade das inspeções, devem ser considerados principalmente os fatores:
• Exposição a produtos químicos,
• Exposição ao sol e chuva.
• Exposição a temperaturas excessivas.
• Risco de danos mecânicos.
• Exposição à vibrações excessivas.
• Corrosão.
• Possibilidade de ingresso de água.
• Acúmulo de poeiras.
• Presença de roedores na área.
Devem ser considerados outros fatores de risco aos equipamentos e instalações, con- forme as condições específicas das áreas.
Para determinar o intervalo das inspeções periódicas deve-se considerar:
1. O tipo do equipamento.
2. As recomendações do fabricante.
3. A área em que está instalado
4. Os fatores que determinam sua deteriorização
Nota: O intervalo não deve exceder três anos sem o parecer de um especialista.
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DOCUMENTAÇÃO
Documentos necessários para inspeção e manutenção:
• NBR IEC 60079-10 - Projeto de classificação da área.
• NBR IEC 60079-0 - Requisitos gerais.
• NBR IEC 60079-17 - Inspeção e manutenção.
CUIDADOS AO ENTRAR NAS ÁREAS CLASSIFICADAS
• Energia estática.
• Não entrar com equipamentos centelhantes: Empilhadeira, Furadeira, Telefone celular, Telefone fixo, computador, Rádio, etc.
• Outros equipamentos que possam causar atrito e conseqüentemente faíscas na área.
NOTA: Todos os equipamentos elétricos em áreas classificadas, devem ser apropriados.
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ANOTAÇÕES
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INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS Ex
53
INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES Ex
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NORMAS APLICADAS
NBR ISO 9001:2000
Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos NBR 5597
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revesti- mento protetor e rosca NPT - Requisitos
NBR 5598
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revesti- mento protetor e rosca BSP – Requisitos
NBR 5410
Instalações elétricas de baixa tensão
NBR
NBR 6251
Cabos de potência com isolação extrudada para ten- sões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos
NBR 5456 Eletricidade geral NBR 5413
Iluminância de interiores
NORMAS PARA EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
NBR IEC NBR IEC 60079-10
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 10: Classificação de áreas
NBR IEC 60079-14
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas (exceto minas)
NBR IEC 60079-17
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas) NBR IEC 60079-1
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Tipo de proteção “d” - Especificação
NBR IEC 60079-7
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Segurança aumentada - Tipo de proteção “e”
NBR IEC 60079-15
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas: Tipo de proteção “n”
NBR IEC 60079-11
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas de segurança intrínseca - Tipo de proteção “I”
NBR IEC 60079-18
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas: Tipo de proteção “m”
NBR IEC 60079-2
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Invólucros com pressurização ou diluição contínua - Tipo de proteção “p”
IEC IEC 60079-10
Electrical apparatus for gas explosive atmospheres- Part 10: Classification of hazardous areas
IEC 60079-14
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 14: Electrical installations in hazardous areas (other than mines) IEC 60079-17
Electrical apparatus for gas explosive atmospheres - Part 17: Inspection and maintenance of electrical installation in hazardous areas (other than mines) IEC 60079-1
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 1: Flameproof enclosures “d”
IEC 60079-7
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 7: Increased safety “e”
IEC 60079-15
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 15: Type of protection “n”
IEC 60079-11
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 1: intrinsic safety “i”
IEC 60079-18
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 18: Construction, test and marking of type of protection encapsulation
“m” electrical apparatus IEC 60079-2
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 2: Pressurized enclosures “p”
CENELEC EN 60079-10
EN 60079-14
EN 60079-17
EN 60079-1 (EN 50018)
EN 60079-7 (EN 50019)
EN 60079-15 (EN 50021) EN 60079-11
(EN 50020)
EN 60079-18 (EN 50028)
EN 60079-2 (EN 50016)
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NORMAS PARA EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
IEC IEC 60079-5
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 5: Powder filling “q”
IEC 60079-6
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 6.: Oil-immersion “o”
IEC 60079-25
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Intrinsically safe systems
IEC 60079-27
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 27: Fieldbus intrinsically safe concept (FISCO) and Fieldbus non- incendive concept (FNICO)
IEC 60529
Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)
IEC 61241-0
Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust - Part 0: General requirements
IEC 61241-1
Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust - Part 1: Protection by enclosures “tD”
IEC 60079-0
Electrical apparatus for explosive gas atmospheres - Part 0: General requirements IEC 60050-426
IEV - Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Vocabulary (TC 1)
CENELEC EN 60079-5
(EN 50017) EN 60079-6 (EN 50015)
EN 60079-25
EN 60079-27
EN 60529
EN 61241-0
EN 50281-1-1
EN 60079-0 (EN 50014)
Nota: • As normas relacionadas podem ser adquiridas na ABNT, através do site www.abnt.digital.com.br
• Na ausência da norma NBR IEC, prevalece a IEC.
NBR IEC NBR IEC 60079-5
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 5: Imersão em areia “q”
NBR IEC 60079-6
Equipamentos elétricos imersos em óleo para atmosferas explosivas – Tipo de proteção “o”
NBR IEC 60079-25
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Sistemas Intrinsecamente Seguro
NBR IEC 60079-27
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 27: Conceito de Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO) e conceito de Fieldbus não-acendível (FNICO) NBR IEC 60529
Graus de proteção p/ invólucros de equipamentos elétricos (código IP) NBR IEC 61241-0
Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira combustível - Parte 0:
Requisitos gerais NBR IEC 61241-1
Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira combustível - Parte 1:
Proteção por invólucros “tD”
NBR IEC 60079-0
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 0: Requisitos gerais NBR NM-IEC 60050-426
Equipamento elétrico para atmosfera explosiva – Terminologia
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Glossário
CONMETRO
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qua- lidade Industrial
SINMETRO
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Quali- dade Industrial
INMETRO
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Quali- dade Industrial
CNI
Confederação Nacional da Indústria ABINEE
Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas ELETROBRÁS
Centrais Elétricas Brasileiras S/A CNN
Comitê Nacional de Normalização SBAC
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade SBC
Sistema Brasileiro de Certificação CBC
Comitê Brasileiro de Certificação OCS
Organismo de Certificação de Sistema de Qualidade OCP
Organismo de Certificação de Produtos UC
União Certificadora RAC
Regulamento de avaliação da conformidade
CEPEL
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CERTUSP
Certificadora da USP IEE
Instituto de Eletrotécnica e Energia UL
Underwriters Laboratories Inc.
IEC
International Electrotechnical Comission CENELEC
European Committee for Electrotechnical Standards CENELEC
Comitê europeu para padronização de normas no setor elétrico. Um grupo de 19 países europeus e 11 países aliados que seguem as normas CENELEC, baseado num trabalho “paralelo” IEC/CENELEC
NEC
National Electrical Code CEC
Canadian Electrical Code EX
Simbologia utilizada pela norma NBR/IEC, para identifi- car produtos para instalação em área classificada (at- mosferas explosivas)
EEX
Simbologia utilizada pelo CENELEC, para identificar pro- dutos para instalação em área classificada (atmosferas explosivas)
NBR
Norma Brasileira NBR IEC Norma Brasileira
• SISTEMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO -Entendendo a certificação de produtos.
• CERTIFICADO DE CONFORMIDADE - Luminárias NN 800 e NN 850.
• CERTIFICADO DE CONFORMIDADE - Luminária Fle.
• CERTIFICADO DE CONFORMIDADE - Redutor NERD.
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CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
SBAC Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
CBC Comitê Brasileiro de Certificação
OCC Organismo de Certificação Credenciado
OCP Organismo de Certificação de Produtos Credenciado
OCS Organismo de Certificação de Sistema da Qualidade ENTENDENDO A CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
INMETRO
Organismos de Certificação de Produtos Credenciado - OCPs’
INMETRO: É o organismo de credenciamento do sistema
OCP´s: São organismos que conduzem e concedem a certificação de conformidade de produtos nas áreas voluntá- rias e compulsória, com base em normas nacionais, regionais e internacionais ou regulamentos técnicos.
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
“Documento emitido de acordo com as regras de um sistema de certificação indicando existir um nível adequado de confiança de que um produto, processo ou serviço, devidamente identificado, está em conformidade com uma norma específica ou outro documento normativo”.
Apresentamos abaixo um resumo das partes envolvidas atualmente na Certificação de pro- dutos para atmosferas explosivas.
Informações mais detalhadas podem ser obtidas através do site do Inmetro e/ou das entidades envolvidas.
CEPEL OCP
UC OCP/OCS
CERTUSP OCP
U L OCP/OCS
BUREAU VERITAS OCP/OCS NCC
OCP/OCS
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COMENTÁRIOS SOBRE A PORTARIA 83
As instalações elétricas em atmosferas explosivas oferecem risco?
Sim há um risco potencial, pois os equipamen- tos e componentes elétricos comuns podem causar a ignição de uma atmosfera explosiva, através de uma centelha ou superfície quente, daí podemos entender no início da portaria 83, que se preocupa com:
“o nível de segurança adequado a pre- servação da vida, de bens e do meio am- biente”
Art. 2º
Nota: É importante observar que os compo- nentes e acessórios também estão sujeitos à certificação.
São exemplos de acessórios: unidades seladoras, uniões, niples, luvas de redução, prensa-cabos, etc.
Qual a garantia de que um produto está em conformidade com a portaria 83 do INMETRO?
O certificado de conformidade. Este é um do- cumento muito importante para a segurança do consumidor, pois atesta que o produto está de acordo com as normas técnicas. Outro as- pecto é que o produto deve estar identificado de acordo com o regulamento de avaliação da conformidade - RAC.
Identificando um produto certificado “Re- sumo”:
O regulamento de avaliação da conformidade - RAC estabelece as regras para marcação de equipamentos elétricos para atmosferas explo- sivas, resumo a seguir:
MARCAÇÃO EX CONFORME RAC
Classe de temperatura Tipo de
proteção
Sigla Grupo
d e n i o p q m h s
T1 T2 T3 T4 T5 T6 I mineração
II
IIA gás ou IIB vapor IIC III poeira
Número do certificado
+ nome do
OCP
Identificando uma luminária Ex d
BR
Simbologia
Ex
Exemplos de marcação:
1. Equipamento a prova de explosão, para o grupo IIB, classe de tem- peratura T4:
BR - Ex d IIB T4
2. Equipamento com segurança aumentada para o grupo IIC e classe de temperatura T3 :
BR - Ex e IIC T3 Fica mantida a obrigatoriedade da
identificação da certificação no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC, iniciada em janeiro de 1995, para todos os equipamentos elétricos, eletrônicos, associados, acessórios e componentes, a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis, comercializados e utilizados no Brasil, salvo as exceções previstas no Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis, incluindo o filtro prensa para óleo diesel e os instrumentos destinados a medir continuamente os volumes de combustíveis líquidos.
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A certificação de produtos para instalação em atmosferas ex- plosivas é obrigatória e está regulamentada através de portaria do INMETRO.
A CERTIFICAÇÃO NO BRASIL
PORTARIA 83 DE 03 DE ABRIL DE 2006
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRI-
AL-INMETRO
Portaria n.º 83, de 03 de abril de 2006.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do arti- go 4º, da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no artigo 3º, inciso I da Lei n.º 9933, de 20 de dezembro de 1999, no artigo 16 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n°
4.630, de 21 de março de 2003 e na Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002;
Considerando a necessidade de que o projeto, a aquisição de materiais, a construção, a montagem e o condicionamento das instalações e equipamentos elétricos a serem utilizados em at- mosferas potencialmente explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis, sejam realizados de modo a atingir o nível de segurança adequado à preservação da vida, de bens e do meio ambiente;
Considerando a necessidade de não inviabilizar os mercados produtor e consumidor de equipamentos elétricos para uso em at- mosferas potencialmente explosivas, resolve baixar as seguintes
disposições:
Art. 1º Aprovar o Regulamento de Avaliação da Conformi- dade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis
Art. 2º Fica mantida a obrigatoriedade da identificação da certificação no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Con- formidade - SBAC, iniciada em janeiro de 1995, para todos os equi- pamentos elétricos, eletrônicos, associados, acessórios e compo- nentes, a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosi- vas, nas condições de gases e vapores inflamáveis, comercializados e utilizados no Brasil, salvo as exceções previs- tas no Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipa- mentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis, incluindo o filtro pren- sa para óleo diesel e os instrumentos destinados a medir continu- amente os volumes de combustíveis líquidos.
Art. 3º A certificação será concedida por Organismo de Ava- liação da Conformidade acreditado pelo Inmetro.
Parágrafo único. A certificação, de que trata o caput deste artigo, será feita de acordo com o Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Poten- cialmente Explosivas, nas condições de gases e vapores inflamá- veis, incluindo o filtro prensa para óleo diesel e os instrumentos destinados a medir continuamente os volumes de combustíveis líquidos, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no ende- reço descrito abaixo:
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro
Diretoria da Qualidade – Dqual
Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade - Dipac Rua Santa Alexandrina nº 416 - 8º andar - Rio Comprido Cep: 20261-232 Rio de Janeiro/RJ
Art. 4º As unidades marítimas fabricadas no exterior e im- portadas, destinadas a lavra de petróleo ou ao transporte de pro- dutos inflamáveis, para trabalho “off shore”, serão dispensadas da obrigatoriedade da certificação no âmbito do SBAC, uma vez que para elas são válidos os critérios para aceitação dos fornecedores e as certificações adotadas pelas sociedades classificadoras.
Art. 5º Será concedido prazo, até 31 de dezembro de 2007, para que os produtos em processo de fabricação, já certificados no âmbito do SBAC, se adeqüem ao Regulamento de Avaliação da Conformidade ora aprovado.
Art. 6º As situações especiais, previstas no Regulamento de Avaliação da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosfe- ras Potencialmente Explosivas, nas condições de gases e vapores in- flamáveis, deverão ser dispensadas da obrigatoriedade de certificação de conformidade, no âmbito do SBAC.
Art. 7º A fiscalização da comercialização dos produtos em con- formidade com as disposições contidas nesta Portaria, em todo o terri- tório nacional, ficará à cargo do Inmetro e das entidades de direito pu- blico a ele conveniadas.
Art. 8º A inobservância das disposições contidas nesta Portaria acarretará, a seus infratores, as penalidades previstas no art. 8º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999
Art. 9º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, ficando revogadas as Portarias Inmetro n.º 176, de 17 de julho de 2000, e n° 84, de 30 de julho de 1997.
JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA
A Nutsteel é certificada, segundo a NBR ISO 9001:2000, envolven- do o projeto e a fabricação de luminárias e acessórios, caixas de ligação, painéis e acessórios para instalação em atmosferas explo- sivas e uso industrial em geral.
61 A certificação de produtos para instalação em atmosferas ex- plosivas é compulsória, está regulamentada pela portaria 83 do INMETRO de 03 de abril de 2006.
Data de emissão do certificado Número do
Certificado de conformidade
IMPORTANTE
Ao analisar um certificado de conformidade, deve-se observar:
• a data de validade
• conferir se o produto está identificado
• conferir o número do certificado, identificado no produto
ENTENDENDO O CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
Data de validade do certificado OCP - Organismo de Certificação de Produtos
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