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GESTÃO BASEADA NO VALOR

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(1)

GESTÃO BASEADA NO VALOR

MBA Finanças & Banking - UNINOVE

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL

Francisco D’

Áuria (1959):

“O

Patrimônio

individualizado

é

um

sistema bem definido, tendo servido de

objeto único para a Contabilidade.

Gestão do Valor da Empresa

(2)

CAPITAL

CONHECIMENTO

TRABALHO

TERRA

ERA DO

CONHECIMENTO

ERA

INDUSTRIAL

ERA

AGRÍCOLA

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AS ERAS DA ECONOMIA

A ERA AGRÍCOLA

(Homem Primitivo ao Tractatus

de

Pacioli)

Energia

Muscular;

Trabalhador

Especializado;

A ERA

INDUSTRIAL”

(Solidificação da Teoria Geral

da Contabilidade)

Maquinofatura

Trabalhador

Qualificado, Custo Histórico como Base de Valor;

A ERA DO CONHECIMENTO

:

(Informação

Contábil / Instrumento no Processo de Gestão)

Anos 50, Informação, Globalização, Trabalhador

Generalista, Agrega Valor ao Empreendimento.

Gestão do Valor da Empresa

(3)

Recursos Naturais

Expectativa de vida Produção

de Petróleo

População Mundial

Produção industrial

Poluição

Alimentos

População estimada sem colapso

Com colapso

2100

2030

1900 1990

Departamento de Energia - EUA emwww.doe.gov (2006)

Evolução da Atividade Produtiva

Conhecimento

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MENSURAÇÃO DO ATIVO

A Mensuração dos ativos estava

intrinsecamente ligada a

existência de propriedade, e a

potencialidade de gerar benefícios

futuros ao empreendimento.

Gestão do Valor da Empresa

(4)

Na Era da Informação e das

Telecomunicações não podemos nos

contentar com a simples

classificação entre Ativos Tangíveis e

Intangíveis e seus métodos de

mensuração, tão bem conceituados

pelos grandes teóricos da

Contabilidade.

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MENSURAÇÃO DO ATIVO

“Mais importante, em toda a discussão, é que

o Contador, bem ou mal, conservadoramente

ou agressivamente, numa fase ou outra da

evolução histórica, conforme se trate de

Contabilidade Financeira ou Gerencial tem a

coragem de atribuir mensuração aos

elementos do Ativo, Passivo e PL, bem como

aos fluxos de renda e de caixa.”

Iudícibus (1999)

Gestão do Valor da Empresa

(5)

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INTRODUÇÃO À GESTÃO DO VALOR

Gestão Baseada no Valor:enfoque na criação de riqueza aos acionistas e não somente na geração de lucros

A supremacia da empresa no atual mundo globalizado encontra-se em descobrir suas ineficiênciasantes de seus rivais de mercado

A estratégia competitiva de qualidade é oferecer o produto que o consumidor deseja adquirir

pelo preço que esteja disposto a pagar

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Gestão do Valor da Empresa

1. Custo Oportunidade e Criação de Valor

Custo de Oportunidade: quanto uma empresa sacrificou de sua remuneração por ter aplicado seus recursos em um investimento alternativo de riscoequivalente

Alternativas com diferentes níveis de risco não permitem uma comparação homogênea dos retornos produzidos

(6)

MBA Finanças & Banking - UNINOVE Criação de Valor:capacidade de geração de resultados

pela empresa acima das expectativas mínimas de ganho dos credores e acionistas

proprietários de capital que realizam investimento de risco

Uma empresa tem seu valor de mercado aumentado quando melhor remunera o custo de oportunidade de seus proprietários

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Gestão do Valor da Empresa

1.1 Custo Oportunidade e Criação de Valor

Dificuldades da consolidação de uma gestão baseada no valor:

Cultura tradicional da empresa

Resistência às mudanças

(7)

0

25

50

75

100

General

Electric

Coca Cola Exxon Microsoft

(bilhões de dólares)

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor Contábil X Valor de Mercado

Existem dois tipos de Ativos Intangíveis:

Os Identificáveis; e

Os Não Identificáveis.

O exemplo mais representativo dos

não identificáveis é o Goodwill.

Gestão do Valor da Empresa

(8)

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Market Value Added (MVA)

Indica agregação de riquezaocorrida quando o valor de mercado da empresa excede ao montante que se despenderia para construí-la

Considera a criação de riqueza pelo valor contábil dos ativos, registrado nas

demonstrações financeiras

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Gestão do Valor da Empresa

1.1.1 Valor para o acionista

Goodwill

Conceito equivalente de MVA

Considera a criação de riqueza pelo valor de reposição dos investimentos

Um ativo só agrega valor se os seus

fluxos de caixa esperados, descontados a uma taxa que reflete o risco, produzirem um VPL positivo

(9)

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1.2 Modelo de Gestão Baseada no Valor

Visão sintética de uma gestão baseada no valor:

VALOR DE MERCADO (RIQUEZA)

CRIAÇÃO DE VALOR

ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS E CAPACIDADES DIFERENCIADORAS

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Gestão do Valor da Empresa

1.2 Modelo de Gestão Baseada no Valor

O principal indicador de agregação de riqueza é a criação de valor econômico, que se realiza mediante a adoção eficiente de estratégias financeirase capacidades diferenciadoras

Direcionador de valor : variável que exprime efetivamente uma influência sobre o valor da empresa

(10)

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CAPACIDADES DIFERENCIADORAS

Estratégias adotadas pelas empresas que permitem um nível de diferenciação em relação a seus concorrentes de mercado

Permitem que a empresa apure um retorno esperado que exceda ao custo de oportunidade do capital investido

Se forem implantadas com sucesso, promoverá vantagem competitiva e a continuidade dos negócios da empresa

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Gestão do Valor da Empresa

CAPACIDADES DIFERENCIADORAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO DIRECIONADORES DE VALOR

Relações de negócios

Conhecer a capacidade de relacionamento da empresa com o mercado financeiro, fornecedores, clientes e empregados, como fundamento diferenciador do sucesso empresarial.

fidelidade dos clientes; satisfação dos empregados; atendimento dos fornecedores; alternativas de financiamento.

Conhecimento do negócio

Ter a visão ampla da empresa a sinergia do negócio. Visa ao efetivo conhecimento de suas oportunidades e mais eficientes estratégias de agregar valor.

necessidades dos clientes; dimensão e potencial do mercado; ganhos de escala;

ganhos de eficiências operacionais.

Qualidade Desenvolver o produto que o consumidor deseja adquirir pelo preço que se mostra disposto a pagar.

preço de venda mais baixo; produtos com maior giro; medidas de redução de custos; satisfação dos clientes com novos produtos.

Inovação Atuar com vantagem competitiva em mercado de forte concorrência, criando alternativas inovadoras no atendimento, distribuição, vendas, produção etc.

rapidez no atendimento; redução na falta de estoques; tempo de produção; valor da marca;

tempo de lançamento de novos produtos.

(11)

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1.2 Modelo de Gestão Baseada no Valor

ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS

Têm o objetivo de criar valor aos acionistas. Possuem três dimensões: operacionais, financiamento e investimento

O sucesso na criação de valor envolve a implementação de uma combinação de estratégias financeiras

Se não produzirem retorno suficiente para remunerar o custo de oportunidade dos acionistas, destruirão valor

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Gestão do Valor da Empresa

ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS

OBJETIVO ESTRATÉGICO DIRECIONADORES DE VALOR

Operacionais Maximizar a eficiência das decisões operacionais, estabelecendo políticas de preços, compras, vendas e estoques etc. voltadas a criar valor.

crescimento das vendas; prazos operacionais de cobrança e pagamentos; giro dos estoques; margem de lucro.

Financiamento Por meio das decisões de financiamento, procura-se minimizar o custo de capital da empresa, promovendo o incremento de seu valor de mercado.

estrutura de capital; custo do capital próprio; custo do capital de terceiros; risco financeiro.

Investimento Implementar estratégias de investimento voltadas a agregar valor aos acionistas, por meio da obtenção de uma taxa de retorno maior que o custo de capital.

investimento em capital de giro;

investimento em capital fixo; oportunidades de

(12)

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CONFLITO VALOR X LUCRO

Algumas estratégias financeiras voltadas a criar valor aos acionistas

podem reduzir os lucros da empresa

Ex: substituição de capital próprio por recursos de

terceiros mais baratos, aumentam as despesas financeiras (juros) mas alavancam o valor de mercado das ações

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Gestão do Valor da Empresa

1.3 Valor Econômico Agregado

Medida de criação de valor identificada

no desempenho operacional da própria empresa

VALOR ECONÔMICO AGREGADO - VEA

É o resultado apurado pela sociedade que excede à

remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital

(13)

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1.3 Valor Econômico Agregado

Estrutura básica de cálculo do VEA:

Lucro Operacional (líquido do IR) : XXX (-) Custo total de capital

(WACC x Investimento) : XX (=) Valor Econômico Agregado (VEA) : XXX

Formulação analítica de cálculo do VEA:

VEA = (ROI –WACC) x INVESTIMENTO

VEA = Lucro Operacional –[WACC x Investimento]

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Gestão do Valor da Empresa

10 milhões

4 milhões (40%)

6 milhões (60%)

Capital

Próprio

Bancos

Invest

imento

Ki:10% a.a.

Ke: 15% a.a.

1.3 Valor Econômico Agregado

(14)

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Resultado Operacional Líquido = $ 1.500.000,00 (-) Remuneração Exigida pelos Credores:

10% x (40% x $ 10.000.000,00) = ($ 400.000,00) (-) Remuneração Exigida pelos Acionistas:

15% x (60% x $ 10.000.000,00) = ($ 900.000,00) (=) Valor Econômico Agregado (VEA) = $ 200.000,00

VEA = (ROI –WACC) x INVESTIMENTO VEA = [15% - 13%] x $ 10.000.000,00 VEA = $ 200.000,00

VEA = Lucro Operacional –[WACC x Investimento] VEA = $ 1.500.000,00 –[13% x $ 10.000.000,00] VEA = $ 200.000,00

Cálculo do VEA:

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Gestão do Valor da Empresa

1.4 Medida de Valor para o Acionista

WACC= [20% x $ 600,00/$ 1.000,00] + [15% x $ 400,00/$ 1.000,00] = 18%

VEA= [ROI –WACC] x Investimento = [21% –18%] x $ 1.000,00 = $ 30,00

Cálculo do spreaddo patrimônio líquido:

Lucro Líquido = [21% x $ 1.000,00] –[15% x $ 400,00] = $ 150,00 Retorno s/ Patrimônio Líquido (ROE) = $ 150,00/$ 600,00 = 25%

Spreaddo Patrimônio Líquido= 25% –20% = 5%

Valor Agregado= 5% x $ 600,00 = $ 30,00

1.000,00 400,00 (40%) 600,00 (60%) Capital Próprio Passivo Oneroso Investimento Ki:15% a.a.

Ke: 20% a.a.

ROI:21% a.a.

(15)

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1.5 Avaliação do Desempenho pelo MVA

Quanto a empresa vale adicionalmente ao que se gastaria para repor todos os seus ativos a preço de mercado

Valor Agregado de Mercado (Market Value Added -MVA)

Calculado com base nas expectativas do mercado com relação ao potencial do empreendimento em criar valor

O valor da empresa pode ser determinado pelo preço de mercado das ações x qtde ações em circulação ou pelo free operating cash flow

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Gestão do Valor da Empresa

1.5 Avaliação do Desempenho pelo MVA

MVA = VEA / WACC

Dado: VEA = $ 30,00 WACC = 18%

Temos: MVA = $ 30,00 / 0,18

MVA = $ 166,67

Logo: Investimento total : $ 1.000,00 Godwill (MVA) : $ 166,70

Valor de Mercado : $ 1.166,70

Metodologia gerencial de avaliação do MVA:

(16)

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ROI = [$ 210,00/($ 1.000,00 –6%)] = 22,34%

Eliminando 6% do total de seus investimentos, tem-se:

Admitindo que os 6% de redução dos investimentos eliminam passivos e patrimônio líquido na proporção atual

WACC = [20% x ($ 600,00 –$ 36,00)/$ 940,00] + [15% x ($ 400,00 –$ 24,00)/$ 940,00] WACC = 18,0%

VEA = (22,34% –18%) x ($ 1.000,00 –$ 60,00) = $ 40,80 MVA = $ 40,80/0,18 = $ 226,70

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Gestão do Valor da Empresa

1.5 Avaliação do Desempenho pelo MVA

A maior eficiência em liberar capital investido sem afetar os

resultados operacionais permitiu uma elevação na riqueza

agregada pela empresa em relação aos recursos aplicados

Uma redução de 6% nos investimentos proporcionou, de outra

forma, uma valorização de 36% no MVA [$ 226,70/$166,70) –1]

A riqueza produzida pela empresa a seus proprietários passou

de 16,7% ($ 166,70/$ 1.000,00) para 24,12% ($ 226,70/$ 940,00),

(17)

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1.5 Avaliação do Desempenho pelo MVA

ROI = [$ 210,00/($ 1.000,00 –6%)] = 22,34%

Eliminando 6% do Patrimônio Líquido, tem-se:

Admitindo que os 6% de redução dos investimentos eliminam passivos e patrimônio líquido na proporção atual

WACC = [20% x ($ 600,00 –$ 60,00)/$ 940,00] + [15% x ($ 400,00/$ 940,00]

WACC = 17,87%

VEA = (22,34% –17,87) x 940,00) = $ 42,00 MVA = $ 42,00/0,1787 = $ 235,00

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Gestão do Valor da Empresa

1.5 Avaliação do Desempenho pelo MVA

QUADRO RESUMO

Situação Inicial - Exemplo Spread do Capital Próprio

Redução de 6% no PO e 6% no PL

Redução de 6% no PL

Lucro Operacional - LOP 210,00 210,00 210,00

Passivo oneroso - PO 400,00 376,00 400,00

Custo capital de terceiros - Ki 15,00% 15,00% 15,00%

Patrimônio líquido - PL 600,00 564,00 540,00

Custo oportunidade acionista - Ke 20,00% 20,00% 20,00%

Investimento 1.000,00 940,00 940,00

Retorno s/ Investimento - ROI 21,00% 22,34% 22,34%

Custo Médio Ponderado Capital - WACC 18,00% 18,00% 17,87%

Valor Econômico Agregado - VEA 30,00 40,80 42,00

(18)

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Medidas convencionais de avaliação com base no lucro são falhos por não considerarem o custo de oportunidade e o risco da decisão

O VEA, por considerar a remuneração exigida pelos proprietários de capital, constitui-se na melhor medida de avaliação do sucesso empresarial

A empresa deve reconhecer suas estratégias financeiras e capacidades diferenciadoras, de maneira a atingir o objetivo de maximização da riqueza de seus proprietários

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Gestão do Valor da Empresa

Bibliografia

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

EHRBAR, Al. Valor econômico agregado. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

FERNÁNDEZ, Pablo. Valoración de empresas. Barcelona: Ediciones Gestión 2000, 1999.

MARTINS, Eliseu. Análise da correção monetária das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 1990.

RAPPAPORT, Alfred. Gerando valor para o acionista. São Paulo: Atlas, 2001.

(19)

OS

RECURSOS

DOS

EMPREENDIMENTOS

GOODWILL

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CAPITAL

Capital Estrutural;

Capital Relacional; e

Capital Humano.

Gestão do Valor da Empresa

(20)

Capital Estrutural: aquele que

serve de suporte para o Capital

Humano, permitindo um uso

repetitivo para criação de valor. A

estrutura física que permite a

realização da atividade fim das

entidades. Banco de Dados, Redes

de Computadores, Patentes,

Ferramentas.

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CAPITAL

Capital Relacional: corresponde

a inter relação entre a entidade e

os agentes externos ligados aos

seus processos, clientes,

financiadores, fornecedores,

alianças estratégicas, acionistas.

Gestão do Valor da Empresa

(21)

CAPITAL

Capital Relacional: segundo

Stewart (

1997

):

“É aqui, nos relacionamentos com

os clientes, que o Capital

Intelectual se transforma em

dinheiro ...”

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CAPITAL

Capital Humano: composto pela

soma de diversas peculiaridades

como, conhecimento, habilidades

individuais, valores, cultura,

filosofia da empresa, ou seja, a

somatória de diversos ativos

intangíveis que podem ser

perdidos pelas empresas com a

maior facilidade.

Gestão do Valor da Empresa

(22)

CONHECIMENTO VOLÁTIL

=

APRENDIZADO PERENE

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ATIVO INTELECTUAL HUMANO = CAPITAL INTELECTUAL

“A ascensão da classe que

sucedeu os trabalhadores

industriais não é uma oportunidade

para eles, mas um desafio. O novo

grupo dominante é dos

trabalhadores do conhecimento

”.

Peter Drucker

(1970)

Gestão do Valor da Empresa

(23)

CAPITAL INTELECTUAL

Não se enquadra nos tradicionais modelos contábeis

RESULTADOS

FINANCEIROS

CAPITAL

INTELECTUAL

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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

1986

Karl E. Sveiby, sueco, publica “The Know-How Company”, sobre a gestão de Ativos Intangíveis.

1989

Sveiby publica The Invisible Balance Sheet.

1990

O termo “Capital Intelectual”é cunhado por Thomas Stewart, da Fortune e um dos pioneiros na pesquisa do C.I.

1991

A Skandia AFS, seguradora sueca, cria o primeiro cargo

corporativo sobre C.I., designando Leif Edvinsson.

1995

A Skandia publica seu primeiro Relatório sobre Capital

Intelectual, anexo ao Relatório Anual do grupo.

1997

Edvinsson e Malone, publicam o livro “Capital Intelectual”, obra de referência para todos os pesquisadores de C.I.

Gestão do Valor da Empresa

(24)

MODELOS DE MENSURAÇÃO

DO

CAPITAL INTELECTUAL

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CONFLUÊNCIAS DE INTERESSES NA MEDIÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

MUNDO EMPRESARIAL

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

MUNDO ACADÊMICO

MUNDO FINANCEIRO MUNDO CONTÁBIL

AUDITORIA

INTERESSES NA

MEDIÇÃO DO

CAPITAL

INTELECTUAL

PEQUENO INVESTIDOR

Gestão do Valor da Empresa

(25)

Esquema - Valor de Mercado - Navegador da Skandia (1995)

VALOR DE MERCADO

CAPITAL FINANCEIRO CAPITAL INTELECTUAL

CAPITAL HUMANO CAPITAL ESTRUTURAL

CAPITAL CLIENTES CAPITAL ORGANIZACIONAL

CAPITAL DE INOVAÇÕES CAPITAL DE PROCESSOS

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FOCO HUMANO

AMBIENTE OPERACIONAL

FOCO NA RENOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO FOCO

NO CLIENTE PROCESSOFOCO NO

FOCO FINANCEIRO

HISTÓRICO

HOJE

AMANHÃ

CI

Navegador da Skandia (1995)

Gestão do Valor da Empresa

(26)

NAVEGADOR DA SKANDIA (1995)

No modelo apresentado, temos

o

Foco Financeiro

, como o

passado da entidade, o

Balanço Patrimonial.

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No

Foco do Cliente

e no

Foco

do Processo

, visualiza-se o

presente e as atividades da

entidade, podemos destacar

como o Capital Intelectual e o

Capital Estrutural.

Navegador da Skandia (1995)

Gestão do Valor da Empresa

(27)

No Foco na Renovação e

Desenvolvimento, a outra parte do

Capital Estrutural, voltada para o

futuro, onde se mede a eficácia de

como a renovação da entidade está

ocorrendo: seus processos;

treinamento dos empregados; e

outras ações estratégicas.

Navegador da Skandia (1995)

MBA Finanças & Banking - UNINOVE

Finalmente o

Foco Humano

, o

centro e alma da entidade, seu

coração, a inteligência, que como

única força ativa da organização,

alcança todas as outras regiões

do Capital Intelectual.

Navegador da Skandia (1995)

Gestão do Valor da Empresa

(28)

VALOR DA EMPRESA

ATIVOS TANGÍVEIS

ATIVOS INTANGÍVEIS

CAPITAL FÍSICO

CAPITAL HUMANO

CAPITAL FINANCEIRO

CAPITAL

ESTRUTURAL RELACIONALCAPITAL

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BLOCOS DO MODELO INTELECT (EUROFORUM, 1998)

CAPITAL HUMANO

CAPITAL

ESTRUTURAL RELACIONALCAPITAL

PRESENTE

FUTURO

+

+

Gestão do Valor da Empresa

(29)

BLOCOS DO MODELO INTELECT (EUROFORUM, 1998)

INDICADORES

ELEMENTOS

BLOCOS

DEFINIÇÃO:

Os ativos intangíveis, em

função de sua natureza, se

agrupam em Blocos.

CARACTERÍSTICAS:

Validade “universal” da

classificação.

TIPOS:

Capital Humano.

Capital Relacional.

Capital Estrutural.

MBA Finanças & Banking - UNINOVE

INDICADORES

ELEMENTOS

BLOCOS

DEFINIÇÃO:

Cada empresa, em

função de sua estratégia

e de seus fatores críticos

de sucesso, selecionará

os elementos intangíveis

mais relevantes.

BLOCOS DO MODELO INTELECT (EUROFORUM, 1998)

Gestão do Valor da Empresa

(30)

INDICADORES

ELEMENTOS

BLOCOS

DEFINIÇÃO:

Os

Indicadores

são a forma de

medição / evolução dos

elementos.

CARACTERÍSTICAS:

A definição de indicadores deve

ajustar-se a cada organização

em particular.

Simples - Específicos

Mensuráveis

Representativos Independentes

-Positivos - Limitados em número

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Outros Modelos de Mensuração do Capital Intelectual

1995 Nonaka &

Takeushi Processo de Criação do Conhecimento. 1996 Bonti Universidade de Ontário Oeste.

1996 Brooking Technology Broker 1996 Kaplan &

Norton

Balanced Business Scorecard

1997 Sveiby Intellectual Assets Monitor 1998 Drogonetti Capital Intelectual

1998 Tejedor &

Aguirre Modelo de Gestão do Conhecimento da KPMG Consulting 1998 Bueno Direção Estratégica por Competências: O Capital

Intangível 1999 Arthur

Andersen Modelo de Gestão do Conhecimento da Arthur Andersen

2004 Gil & Arnosti

Modelo/Metodologia da Gestão Integral “SWOT / BSC / DEQ

(Decisão; Exceção; Quantificação) / BIN (Balanço Intelectual)” –A Mensuração do Capital Intelectual de Gil & Arnosti

Gestão do Valor da Empresa

(31)

MENSURAÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

Apesar de seu balanço ser um modelo de como balanços devem ser, datilografado e regido com grande precisão de forma que todos possam ler;

E apesar do agrupamento de ativos ser claro e elogios merecer, e o detalhe dado mais que usualmente aparecer;

E apesar dos investimentos terem sido expressos no valor de venda do dia,

e o certificado de auditoria mostrar que tudo está em forma sadia; Um ativo é omitidoe seu valor eu quero saber;

Os homens sem os quais nada poderia acontecer.

Sir Matthew Webster Jenkinson

Referências

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