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Angola, Portugal e a Europa

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Angola, Portugal e a Europa

Portas de entrada com dois sentidos:

Política, Economia, Segurança.

Sebastião Martins 21 de Março de 2014

(2)

Índice

1. Angola, Portugal e Europa: estado da arte num triângulo invulgar 2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou dominada pela transparência?

3. Angola e União Europeia: um caminho conjunto ou apenas paralelo?

4. Oikonomia e eudaimonia luso-angolanas 5. Os desafios futuros

(3)

1. Angola, Portugal e Europa: estado da

arte num triângulo invulgar

(4)

1. Angola, Portugal e Europa: estado da

arte num triângulo invulgar

(5)

1. Angola, Portugal e Europa: estado da

arte num triângulo invulgar

 Candidata ao lugar de membro

não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas;

 Maior economia africana em 2016;

 Força estabilizadora no continente africano.

 Bem-estar social;

 Tradição democrática ( e poder normativo);

(6)

1. Angola, Portugal e Europa: estado da

arte num triângulo invulgar

 Mulheres e homens com obra de excelência;

 Tradição cultural e linguística rica (lusofonia);

(7)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

(8)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

«Para nós ocidentais, em África nada é simples. Quem nela vive uma temporada pode entender as inspirações dos escritores, as fantasias do folclore, o ritmo das músicas e o calor das cores. Tudo está num turbulento movimento. Por isso é importante compreender os movimentos.

É importante compreender África.»

Carvalho, Rui Moreira (2010); Compreender África. Lisboa: Temas e Debates. p. 29.

(9)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Programa de Reconstrução Nacional 2002-2013 • Construção de vias rodoviárias, ferroviárias,

de infra-estruturas governamentais e sociais, implicando a importação de materiais e equipamentos, e a dinamização do transporte interno de mercadorias e da exportação através do Porto de Luanda;

(10)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Quadro macroeconómico para o período 2013-2015 Fonte: AICEP

(11)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Quadro macroeconómico para o período 2013-2017 Fonte: Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017

(12)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Importações portuguesas: top 10 Fonte: Embaixada portuguesa em Luanda

(13)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

(14)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Valor e Distribuição de Valor de Importações e de Exportações entre Portugal e Angola no Período entre 1996-2012

(Unidade: Milhões de EUR)

Ano

Importações para Portugal com origem em

Angola

Exportações de Portugal com destino a Angola

1996 10 305 1997 39 394 1998 22 368 1999 10 277 2000 58 371 2001 127 504 2002 70 570 2003 2 652 2004 2 671 2005 25 802 2006 53 1.210 2007 369 1.684 2008 408 2.261 2009 151 2.236 2010 563 1.901 2011 1.178 2.330 2012 1.781 2.298

(15)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

2012 194,22 481,27 34,75 207,05 144,48 6,71 28,26 94,58 36,29 42,38 14,75 110,07 440,02 741,35 147,25 62,51 211,85 2.997,79 Minerais, Minérios Agrícolas Alimentares Combustíveis Mineriais Químicos Plásticos, Borracha Peles, Couros Grupo de Produtos Metais Comuns Máquinas, Aparelhos

Veículos e Outro Mat. de Transporte Óptica, Precisão

Outros Produtos

Total

Madeira, Cortiça Matérias Têxteis Pastas Celulósicas, Papel Vestuário

(16)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Economia angolana floresce, progressivamente mais controlada e dinâmica:

 Exportações para Portugal  Consumo Interno.

 PIB;

 Importações de Portugal  Dependência do exterior.  Inflação

(17)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

E na Política?

• Combate à entropia através da diplomacia do silêncio

(18)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Banca, Sector petrolífero, Construção civil, Agricultura, Comunicação social.

AKZ

€ (PT)

Cooperação militar; Construção civil; Indústria .

(19)

2. Angola e Portugal: aliança utilitária ou

dominada pela transparência?

Não só Portugal é a porta de entrada na Europa e

Angola uma importante porta de entrada em África,

como a criação de prosperidade conjunta para

angolanos e portugueses, em território luso, é um

desígnio para os angolanos.

(20)

3. Angola e União Europeia: um caminho

conjunto ou apenas paralelo?

(21)

3. Angola e União Europeia: um caminho

conjunto ou apenas paralelo?

"Caminho Conjunto Angola – União Europeia“ (Joint Way Forward)

• Governação: €42.000.00

• Desenvolvimento Humano e Social:

€ 68.500.000

• Desenvolvimento Rural: € 68.500.000 • Outros programas: € 35.000.000

(22)

3. Angola e União Europeia: um caminho

conjunto ou apenas paralelo?

«Apesar de o tradicional apoio ao combate às assimetrias de desenvolvimento poder resultar com muitos países na região, terá pouca receptividade em Angola. A União Europeia necessitará de encontrar formais mais sofisticadas de promover os seus valores».

Marta Martinelli & Saname Oftadeh: “Angola: um caso de teste para a Diplomacia da União Europeia”, 2013

Porque não se aprofunda mais?

Preconceito de lobbies e opinion makers mina a genuinidade da relação da UE com Angola.

(23)
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4. Oikonomia e eudaimonia

luso-angolanas

O que falta então afinal para uma melhoria das relações entre Angola, Portugal e a União Europeia? Um pouco de inspiração das raízes clássicas europeias.

• Oikonomia : gestão equilibrada dos recursos

disponíveis, em que se limita o dispêndio ao realmente necessário para uma vida boa, combatendo-se o desperdício e a ostentação.

• Eudaimonia: «a felicidade é um princípio; é para

alcançá-la que realizamos todos os outros actos; ela é exactamente a génio das nossas motivações»,

(25)
(26)

5. Os desafios futuros

• Candidatura ao lugar de membro não-permanente do

Conselho de Segurança das Nações Unidas;

• Capitalização da experiência nacional em matéria de

pacificação e negociação de paz na proposta de soluções mais eficazes e duradouras para povos de outras nações;

• Diplomacia para a paz no Sudão do Sul, na República

Centro-Africana e os contributos para a manutenção da cooperação na África Austral, em matéria de controlos migratórios, de cooperação económica e política;

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5. Os desafios futuros

• Manter relações estreitas com a China, Brasil e a

Rússia, assim como um papel relevante na SADC, CEEAC e União Africana;

• Guiné Equatorial na CPLP;

• Portugal e Angola partilham uma visão da realpolitik

impermeável a especulações dos meios de comunicação social, assim como a interesses políticos não oficiais.

(28)

Obrigado

Referências

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