• Nenhum resultado encontrado

Investimentos: corretoras atreladas a bancos ou corretoras independentes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Investimentos: corretoras atreladas a bancos ou corretoras independentes"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

INVESTIMENTOS:

CORRETORAS ATRELADAS A BANCOS OU INDEPENDENTES

Palhoça 2018

(2)

INVESTIMENTOS: CORRETORAS ATRELADAS A BANCOS OU CORRETORAS INDEPENDENTES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Econômicas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, o qual é requisito parcial para obtenção da aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Econômicas.

Orientadora: Joseane Borges de Miranda Co-orientador: Prof. Rogério Santos da Costa

Palhoça 2018

(3)

Neste trabalho serão abordadas as principais diferenças entre os investimentos em corretoras atreladas a bancos comerciais e corretoras independentes, para isso sera apresentado uma revisão bibliográfica e em seguida, os principais aspectos que diferenciam estas duas linhas de ação, que podem ser escolhidas por uma pessoa que deseja realizar um investimento. Ao final será apontado em uma tabela, os valores cobrados por corretoras independentes o por corretoras atreladas a bancos comerciais, referente as taxas mais básicas para investimentos em renda fixa e renda váriavel, por fim as últimas considerações que servem como uma espécie de “norte” para quem deseja começar a investir, porém, ainda não decidiu qual a melhor plataforma em termos de segurança, custo e rentabilidade. O investidor deve pensar muito bem antes de tomar sua decisão, de onde e como investir, pois, um investimento mal feito pode acabar se tornando um prejuízo e isso acaba com a coragem de quem está iniciando na modalidade de investimentos.

(4)

1 INTRODUÇÃO 05

1.1 EXPOSIÇÃODOTEMAEDOPROBLEMA 08

1.1.1 O que são bancos comerciais? 08

1.1.2 O que são corretoras? 09

1.1.3 Corretoras dos grandes bancos 09

1.2 OBJETIVOS 09 1.2.1 Objetivo geral 10 1.2.2 Objetivos específicos 10 1.3 JUSTIFICATIVA 10 1.4 PROCEDIMENTOSMETODOLÓGICOS 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO 12 2.1 INTERMEDIÁRIOSFINANCEIROS 12

2.2 BANCOSCOMERCIAISECORRETORAS 12

2.3 POUPANÇA 13

2.4 RENDAFIXAERENDAVARIÁVEL 14

2.5 TAXADEJUROS 15

2.6 CDI 16

2.7 HOMEBROKER 16

2.8 CUSTOS 17

3 POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTOS 18

3.1 FUNCIONAMENTO DAS CORRETORAS 18

3.2 TIPOS DE INVESTIMENTOS OFERECIDOS 19

3.3 TIPOS DE CORRETORAS DE VALORES 20

3.4 PREÇOS 21

3.5 ATENDIMENTO E FERRAMENTAS 22

3.6 INDEPENDENTE X ATRELADA A BANCO 22

3.7 SUPORTE E QUALIDADE 24

3.8 TECNOLOGIA ESPECIALIZADA 24

(5)

3.12 CERTIFICAÇÕES 28 3.13 OPÇÕES PERSONALIZADAS 28 3.14 RISCOS 30 3.15 TABELA -1 31 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32 REFERÊNCIAS 34

(6)

1 INTRODUÇÃO

No Brasil quando se trata de investimentos a primeira palavra que vem a tona na maioria dos casos, é a poupança.

A caderneta de poupança é uma conta bancária orientada para pessoas com a capacidade de juntar dinheiro de forma periódica e que podem ser abertas e mantidas com pouco capital. Ficaram conhecidas como cadernetas por que, de início, eram usados pequenos cadernos onde se podia anotar a quantidade de dinheiro poupado e os juros recebidos.

No Brasil, D. Pedro II assinou decreto nº 2.723 (de 12 de janeiro de 1.861) estipulando a criação da Caixa Econômica Federal e da caderneta de poupança. Esta tinha como objetivo captar os recursos que as classes mais pobres tinham para economizar. Este tipo de investimento pagaria 6% de juros ao ano. Ficou estipulado que, sob garantia do Governo Imperial, o dinheiro seria devolvido quando seu dono o desejasse.

Ao longo do tempo surgiram mudanças nas regras que determinam o funcionamento da caderneta de poupança, principalmente em relação ao índice de juros pagos sobre o valor depositado. No dia 18 de abril de 1.874, foi assinado o decreto nº 5.594, que estipulava que as taxas de juros não seriam superiores a 6% ao ano e que a taxa seria fixada uma vez por ano.

No dia 15 de dezembro de 1.915, entrava em vigor o decreto nº 11.820, que determinava, a partir de então, que o valor dos juros seria determinado pelo governo. Ficou decretado também que toda mulher casada poderia abrir sua própria caderneta de poupança, só se seu marido se opusesse é que este direito lhe seria negado.

No dia 14 de junho de 1.934, sob o decreto nº 24.427, acontece a principal modificação no regulamento da caderneta de poupança. Foi criado o Conselho Superior, órgão para controlar e fiscalizar as Caixas Econômicas que existiam naquela época. Além disso, foram colocadas em prática novas regras para o funcionamento dos depósitos. Outra mudança importante ocorreu no ano de 1.964, quando, no dia 21 de agosto, entra em vigor a lei nº 4.380. Esta lei determinava que, além da taxa de 0,5% mensal, a correção monetária passaria a atualizar o dinheiro investido nas cadernetas e o valor da correção seria definido pelo Banco Central do Brasil.

(7)

Hoje, o rendimento da caderneta é de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), que é uma taxa calculada a partir do rendimento mensal médio de aplicações em RDBs e CDBs. A caderneta de poupança é o investimento mais procurado pelas pessoas que não dispõe de muito dinheiro, embora existam outras aplicações mais rentáveis, porém ela nos remete a uma situação que pode não ser um investimento e sim um problema.

Há 28 anos atrás era anunciado o confisco do dinheiro depositado nas cadernetas de poupança, a medida fazia parte do pacote econômico editado pelo presidente Fernando Collor de Mello no dia seguinte de sua posse, isto foi uma situação esporádica e não se repetiu até os dias de hoje pelo menos, mas o principal problema deste tipo de investimento está no seu rendimento, que muitas vezes não existe, basta à taxa de inflação ser mais alta que o resultado do cálculo que prevê o rendimento da poupança, para que o dinheiro investido apenas desvalorize.

Os investimentos de renda fixa são os que mais oferecem segurança atualmente. Nesse modelo, o investidor tem garantias que, ao final da aplicação, vai receber de volta o capital que investiu junto à rentabilidade dos juros que correram. É como se o investidor emprestasse um dinheiro com uma data de devolução definida, e com os juros por esse empréstimo. Esse valor de rentabilidade dá origem aos dois principais tipos de renda fixa: pré-fixada e pós-fixada.

Na renda fixa pré-fixada, o investidor sabe qual será a sua rentabilidade antes mesmo de aplicar o dinheiro, enquanto na pós-fixada ele só conhece esses valores ao final da aplicação.

Algumas das principais opções de títulos de renda fixa são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que dão ao investidor a segurança de que o dinheiro aplicado será retornado, seguem alguns exemplos de investimentos em renda fixa que são oferecidos por corretoras de valores:

Tesouro Direto - Possui rendimentos maiores do que a poupança, o Tesouro Direto nada mais é do que a compra de títulos públicos. O dinheiro é direcionado às dívidas do governo, que oferecem esses títulos buscando a capitalização, devolvendo posteriormente, ao final da aplicação, com os juros que vão configurar a rentabilidade do investidor.

(8)

CDB - O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de investimento oferecido pelas instituições financeiras, funcionando muito próximo do exemplo anterior, o Tesouro Direto. A principal diferença aqui é que a aplicação funciona como um empréstimo aos bancos, que também oferecem rentabilidade pelos juros.

Debêntures - Os debêntures são alternativas mais rentáveis, mas que também oferecem maiores riscos. Nessa modalidade, os títulos comprados são oferecidos por empresas privadas. A maioria deles são oferecidos por organizações de grande porte.

LCI e LCA - As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são aplicações oferecidas por instituições financeiras. Elas buscam o financiamento de negócios dos ramos de construção e da agricultura. O sistema de investimento e retorno funciona do mesmo modo dos produtos anteriores.

A renda fixa é uma ótima opção a quem busca maior liquidez e segurança na hora de investir seu dinheiro. Ela também é indicada para quem tem um capital mais restrito, que visa rentabilizar seu dinheiro sem correr muitos riscos.

Sobre a origem dos fundos de investimento, para Toledo Filho (2006) é muito difícil precisar a data em que varias pessoas se associaram para uma carteira de investimento. Entretanto, o primeiro fundo registrado com esse nome surgiu na Bélgica em 1822. Após seu progresso na Europa, principalmente na Inglaterra, chegou aos Estados Unidos onde é fator preponderante na economia. No Brasil o primeiro fundo a surgir foi o Crescinco, em 1957, que mais tarde passou a ser administrado pelo Unibanco. Em 1959 o Ministério da Fazenda regulamentou sua atividade. Na década de 1960, após a criação do Fundo Fiscal nº157, surgiram vários fundos mútuos, direcionados às ações. Após a Lei nº 4.728, de 14.7.1965, passaram a ser fiscalizados pelo Banco Central, que os regulamentos por meio da resolução nº 145, de 14.4.1970. Atualmente são fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Diferente dos investimentos de renda fixa, os de renda variável não possuem uma fórmula de rentabilidade pré-estabelecida. Ou seja, o valor do seu investimento pode variar conforme os valores de mercado.

Os investimentos e aplicações são caracterizados por ter rendimentos que variam devido a uma série de fatores. Segundo Póvoa (2007), esses fatores podem interferir nas expectativas dos investidores em relação a um ativo, influenciando na

(9)

demanda desse ativo. Então entra em ação a lei da oferta e demanda, ou seja, quando a oferta de um produto excede à demanda, seus preços tendem a cair. E quando a demanda é maior que a oferta, os preços desse produto tendem a subir.

Os rendimentos variáveis oferecem mais riscos que os investimentos fixos, pois não há como prever todos os fatores externos, e como esses fatores podem interferir na procura por esses ativos. Porém no longo prazo, geralmente são mais rentáveis que os investimentos fixos. Essa forma de aplicação é procurada por investidores mais propensos ao risco, que buscam maiores rendimentos. Dentre as aplicações variáveis disponíveis no mercado financeiro nacional, discorremos sobre as aplicações em ações na bolsa de valores, onde será tomado por base o índice Bovespa

Nesta pesquisa veremos quais os principais investimentos oferecidos pelos bancos comerciais, além da poupança, e os tipos de investimentos fornecidos pelas corretoras de valores na atualidade.

1.1 EXPOSIÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA

1.1.1 O que é Banco comercial?

É uma instituição financeira, que presta serviços financeiros como captação de depósitos à vista, liberação de empréstimos a pessoas físicas e/ou jurídicas, financiamento e opções de investimentos.

Os bancos comerciais são locais destinados a realizar atividades financeiras básicas, tanto para pessoa física ou jurídica. Bancos como o Itaú, Bradesco e Santander se responsabilizam a receber depósitos à vista, abrir contas de crédito de médio ou longo prazo, realizar operações de câmbio, gerar rendimentos e outras tarefas.

No Brasil temos diversas instituições que se encaixam nesta modalidade, mas os cinco maiores são: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander.

(10)

1.1.2 O que são corretoras?

São instituições que operam com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários, ou seja, que fazem a intermediação dos investidores com a Bolsa de Valores — B3 (que é como passou a ser chamada a BM&FBovespa após sua fusão com a Cetip).

Sua constituição depende da autorização do Banco Central, e o exercício da sua atividade precisa ser autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Uma corretora de valores pode ter atuação vinculada a um banco ou ser independente.

Algumas possuem foco no chamado público de varejo (pessoa física), com plataformas de investimento online amplas por meio das quais o investidor tem acesso a diversos produtos financeiros de diferentes instituições participantes do mercado. Muitas corretoras têm um atendimento mais direcionado a esse tipo de investidor, que não costuma ser prioridade dos grandes bancos, mais interessados em clientes de maior poder aquisitivo.

1.1.3 Corretoras dos grandes bancos

Geralmente apresentam custos mais elevados, só têm acesso aos melhores produtos clientes com grande patrimônio e, ainda assim, em grande parte dos casos, esses investidores poderiam encontrar ofertas melhores em plataformas de corretoras independentes. Em geral, oferecem apenas produtos do próprio banco, limitando o acesso a outros ativos que podem ser mais rentáveis além de apresentarem maior possibilidade de haver conflito de interesses e para realizar operações com ações torna-se mais complicado, pois o home broker é mais limitado, com menos ferramentas. Com base nestes conceitos, a questão é a seguinte: o que diferenciam as corretoras independentes das atreladas a bancos comerciais no que concerne a investimentos?

(11)

1.2 OBJETIVOS

Tomando como base o problema de pesquisa, apresentam-se, na seqüência, os objetivos a serem alcançados no trabalho de conclusão de curso.

1.2.1 Objetivo geral

Verificar os principais aspectos que diferenciam as corretoras independentes dos bancos comerciais no que concerne a investimentos

1.2.2 Objetivos específicos

De forma a atingir e complementar o objetivo geral apresenta-se alguns objetivos específicos a serem alcançados no decorrer do trabalho:

Realizar uma revisão bibliográfica referente a investimentos e intermediadores;

Identificar as principais características das Corretoras atreladas a Bancos Comerciais e Corretoras Independentes;

Comparar qual tipo de instituição oferece as melhores opções para investimento.

1.3 JUSTIFICATIVA

No Brasil a grande mídia domina e induz a maior parte da população a pensar de uma maneira que interessa aos principais bancos comerciais, afinal são eles que financiam a maior parte de todas as propagandas eleitorais e comerciais das mais famosas marcas brasileiras, porém, o que mais interessa aos bancos não é o sucesso de seu cliente, e sim o lucro da instituição, em face disto tenta oferecer produtos sem grandes perspectivas de que o cliente possa obter algum lucro real, pois, isto é colocado em segundo plano. Esta pesquisa traz informações importantes sobre corretoras, que são uma opção para investimentos e não necessariamente são atreladas aos grandes bancos, oferecendo mais opções e benefícios a seus clientes, porém por motivos políticos, a grande mídia não se interessa por essa divulgação, pois ela não é sustentada por estas corretoras. O principal papel de uma corretora é atuar

(12)

como intermediária na compra e venda de ativos financeiros. Elas são instituições autorizadas a atuar como uma ponte de ligação entre os investidores e a Bolsa de Valores na compra e venda de ações, mas também podem oferecer títulos públicos federais (negociados por meio do programa do Tesouro Direto) e títulos de crédito privados (como CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, entre outros), cotas de fundos de investimento e várias outras opções.

Para fazer esse trabalho, as corretoras recebem uma autorização do Banco Central e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para normatizar, fiscalizar, desenvolver e disciplinar todo o mercado financeiro relativo aos valores mobiliários. Esses são os títulos e contratos ofertados de forma pública que permitem ao investidor participar, criar uma parceria ou ser remunerado.

Qualquer grande banco comercial tem, em seus caixas eletrônicos, no internet banking ou no aplicativo de celular, uma opção “Investimentos”, onde são oferecidos CDBs, LCIs e LCAs, entre outros.

No entanto, se você tem conta no banco X, a maioria dos títulos de crédito que você poderá comprar será desse banco X, mesmo que essa não seja a melhor opção em termos de rentabilidade. Para aproveitar as boas opções do banco Y, que oferece rendimentos maiores, você teria que abrir outra conta nele. Imagine a “loucura” que seria ter que abrir uma conta em cada banco para aproveitar o que cada um deles tem de ofertas em termos de investimento!

Em corretoras independentes, por outro lado, a situação é bem diferente. É como estar em um “supermercado financeiro”, pois elas oferecem uma grande variedade de títulos de diversos bancos. Assim, o cliente não fica atrelado a apenas uma instituição e consegue investir em produtos de diversos emissores.

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa será documental e se dará através de informações coletadas das instituições financeiras (corretoras atreladas a bancos comercias e corretoras independentes), e a partir destas será possível realizar um comparativo entre as opções de produtos oferecidos. Como existe um grande número de bancos e corretoras no país, esta pesquisa será feita por amostragem, utilizando os três principais bancos

(13)

privados (Bradesco, Itaú e Santander) e três corretoras independentes (Rico CTVM, XP Investimentos e Mirae Asset) como parâmetros de comparação.

Para coleta dos dados serão realizadas consultas nos sites das instituições, do Banco Central do Brasil, Tesouro Nacional, Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, BMF&Bovespa e Comissão de Valores Mobiliários dentre outros, além de consulta nas agências físicas dos bancos. As principais informações extraídas serão os custos operacionais dentre eles estão a taxa de corretagem (Renda Variável), taxa de administração (Tesouro Direto) e taxa de custódia (Renda variável), para posteriormente realizar a comparação entre as taxas cobradas pelas instituições.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

Bodi, Kanie e Marcus (2014) consideram que as famílias desejam ter acesso a investimentos vantajosos para construir sua segurança futura, mas o pequeno porte (financeiro) da maioria das famílias dificulta o investimento direto. Um pequeno investidor que tenha interesse em emprestar dinheiro para empresas que necessitam de investimentos financeiros não anuncia no jornal local para encontrar um tomador de empréstimo disposto e desejável. Além disso, um concessor de empréstimo individual não conseguiria oferecer diversificação aos tomadores de empréstimo a fim de diminuir o risco. Concluindo, um emprestador individual não está aparelhado para avaliar e monitorar o risco de crédito dos tomadores.

2.2 BANCOS COMERCIAIS E CORRETORAS

O conceito de bancos comerciais, segundo Assaf Neto (2006): são instituições financeiras constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas. Executam operações de crédito caracteristicamente de curto prazo, atendendo, dessa maneira, às necessidades de recursos para capital de giro das empresas.

Os bancos comerciais têm a prestação de serviços como uma importante atividade, podendo realizar pagamentos de cheques, transferências de fundos e ordens

(14)

de pagamentos, cobranças diversas, recebimentos de impostos e tarifas públicas, aluguel de cofres e custódia de valores, serviços de câmbio etc.

As principais operações ativas desenvolvidas pelos bancos comerciais concentram-se na concessão de créditos por meio de descontos de títulos, crédito pessoal, crédito rural, adiantamentos sob caução de títulos comerciais, cheques especiais etc. Os recursos dessas instituições são provenientes, principalmente, dos depósitos a vista e a prazo, operações de redesconto bancário e assistência financeira e operações de câmbio.

Assaf Neto (2006) enumera também que sociedades corretoras são instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores.

Entre outros direitos que lhes competem, as sociedades corretoras podem promover ou participar de lançamentos públicos de ações, administrar e custodiar carteiras de títulos e valores mobiliários, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos, efetuar operações de intermediação de títulos e valores mobiliários, por conta própria e de terceiros, efetuar operações de compra e venda de metais preciosos, por conta própria e de terceiros, operar em bolsas de mercadorias e futuros, por conta própria e de terceiros, operar, como intermediadora, na compra e venda de moedas estrangeiras, por conta e ordem de terceiros (operações de câmbio), prestar serviços de assessoria técnica em operações inerentes ao mercado financeiro.

2.3 POUPANÇA

Conforme Assaf Neto (2006), a caderneta de poupança é considerada a modalidade de investimento mais tradicional do Brasil, classificada como conservadora por oferecer baixo risco e, também, menor retorno, principalmente se comparado com outros tipos de aplicações financeiras. Costuma atrair investidores de menor renda.

Os recursos aplicados na caderneta de poupança realizados até maio de 2012, são remunerados mensalmente à taxa linear de 6% a.a. (0,5% a.m.), mais a TR – Taxa Referencial de Juros. Os rendimentos são creditados mensalmente na conta de poupança, na data de aniversário (abertura da caderneta).

(15)

Os depósitos realizados na Poupança a partir de maio/2012 passaram a ser vinculados pela Taxa Selic definida pelo BACEN. Se a Selic for fixada acima de 8,5% a. a., o investidor é remunerado pela regra antiga: 0,5% a. m. de juros mais variação da taxa TR. Caso a Selic seja igual ou menor que 8,5% a. a., os rendimentos da Caderneta de Poupança serão de 70% da Taxa Selic mais a variação da TR. Os rendimentos da Caderneta de Poupança estão isentos do pagamento do Imposto de Renda.

A Taxa Referencial representa a média dos juros dos CDBs dos maiores bancos brasileiros, conforme praticados no mercado financeiro, descontada por um redutor (percentual), conforme definido pelo Banco Central. A TR é informada diariamente pelo BACEN.

A Caderneta de Poupança pode ser aberta em qualquer dia do mês pelo investidor. Os rendimentos são calculados e creditados na mesma data do mês seguinte que representa a data de aniversário da caderneta. Os valores depositados na Caderneta de Poupança podem ser retirados (sacados) a qualquer momento, apresentando liquidez imediata. No entanto, as aplicações resgatadas antes da data de aniversário não recebem qualquer remuneração.

Caso se realize um depósito fora da data de aniversário, é recomendado ao investidor a abertura de nova caderneta de poupança. Os rendimentos sobre os depósitos realizados somente são calculados a partir da data de aniversário da conta de poupança.

Os recursos captados pelas cadernetas de poupança têm direcionamento previsto, em sua maior parte, para o financiamento imobiliário, principalmente no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação.

2.4 RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

Conforme (Assaf Neto, 2006), O mercado financeiro brasileiro remunera os títulos de renda fixa de três formas:

– Prefixada; – Pós-fixada; e

(16)

A remuneração prefixada define a taxa de juro prometida pelo título no momento da aplicação, revelando ao investidor exatamente qual será o seu retorno. A taxa de juros de um título prefixado mantém-se inalterada mesmo diante de variações que venham a ocorrer nos juros de mercado, revelando-se mais atraente em momentos de redução das taxas de juros de mercado.

A taxa pós-fixada expressa geralmente a remuneração do título como um percentual da Selic ou do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). Esta taxa acompanha o comportamento do mercado, sendo maior em cenários de alta dos juros e menor em períodos de redução das taxas de mercado.

A remuneração indexada à inflação, muitas vezes denominada taxa pré e pós-fixada, é formada por uma taxa de juro real (líquida da inflação) previamente definida e acrescida da variação da inflação verificada no período da aplicação. Essa correção da taxa de juro real é calculada geralmente pelo IPCA, IGPM ou INPC.

Essa remuneração é uma mistura de taxa pré e pós-fixada, atrelada a um índice de inflação. Uma vantagem desses títulos é que garantem ao investidor um ganho real prefixado, líquido da inflação, atuando como uma proteção contra a perda de poder de compra da moeda.

Já para Marques (2003) os títulos de renda variável não garantem preço de compra ou valor no nominal, pois de pendem de lucros ou prejuízos para sua formação. Podem proporcionar altos ganhos ou altas perdas, como exemplos temos as ações e debêntures com clausula de participação nos resultados das empresas que os emitem (mercado primário). No caso do mercado secundário vai depender das expectativas dos agentes econômicos com relação aos resultados futuros da empresa.

2.5 TAXA DE JUROS

Para Marques (2003) a taxa de juros ou SELIC é o termômetro do mercado financeiro, pois é esta que reajusta o valor dos títulos públicos federais, estaduais e municipais. O SELIC Sistema Especial de liquidação e custódia registra eletronicamente todas as transações de compra e venda de títulos federais que são feitas envolvendo

(17)

instituições financeiras no Banco Central. Este sistema registra imediatamente (D+0) os créditos e débitos na conta de reservas bancárias das instituições.

Outra taxa de juros é a CDI, certificado de depósito interbancário que tem como função regular o mercado interbancário. Os negócios de compra e venda de títulos privados e públicos estaduais e municipais são registrados na CETIP (Central de Custódia e de liquidação financeira de títulos) e são compensados no dia seguinte (D+1). Estas são as principais taxas de juros do mercado: CELIC e CDI.

2.6 CDI

Tempel (2017) menciona que a taxa SELIC é paga pelo governo para empréstimos de um dia, pois ela é a taxa de juros de títulos públicos federais. Como os títulos públicos são exclusivos do governo, os bancos não podem emiti-los quando precisam de dinheiro. Então os bancos fazem empréstimos com outros bancos realizados através de CDI. Os bancos emitem CDI e negociam entre si, registrando essas negociações na CETIP. Ao final de cada dia, a CETIP toma como base a média das negociações e define a taxa CDI daquele dia. Essa taxa (CDI) é muito importante, por ser utilizada como balizador para diversos títulos de renda fixa, principalmente para o CDB (que geralmente paga um valor que é um percentual da taxa CDI), algumas debêntures e diversos outros tipos de titulos e emprestimos bancários.

2.7 HOME BROKER

Rassier e Hilgert (2012) notam que para permitir que mais pessoas possam participar do mercado acionário, e ao mesmo tempo, tornar ainda mais fácil e ágil a compra e venda de ações foi criado mais um canal de relacionamento entre os investidores e o mercado. Assim como os serviços de home banking que os bancos oferecem as corretoras oferecem, um home broker interligado a Bovespa, e permite que o investidor envie automaticamente através da rede de internet ordem de compra, venda e aluguel de ações. Algumas vezes, o home broker pode ser um software que a corretora disponibiliza para o computador do cliente, mas a maioria das corretoras tem o plataforma disponível na internet. O cliente entra no site da corretora, acessa o home

(18)

broker, escolhe suas ações e da a ordem, o sistema da corretora recebe o pedido e executa a operação na Bovespa.

2.8 CUSTOS

Para Tempel (2017) é importante entender que os custos fazem parte dos investimentos, é impossível desconsiderá-los, porém é possível diminuí-los ou em alguns casos até zerar. Existem investimentos que são livres de impostos, mas isso não quer dizer que eles são melhores do que outros investimentos tributados. Também existem investimentos que não têm custo de transação, mas, da mesma forma, não significa que eles são melhores do que outros investimentos que têm esses custos. E existem até investimentos protegidos de inflação, que são os títulos que têm correção pela inflação (IPCA ou IGP-M na maioria dos casos), mas, de novo, isso não significa que eles sejam melhores do que outros investimentos que não tenham essa correção por algum índice de inflação.

Para comparar investimentos livre de impostos com alguns que cobram impostos, o que devemos fazer é calcular o rendimento liquido de impostos, para, aí sim, determinar qual é a melhor opção. No caso do investimento livre de impostos, o rendimento bruto e o rendimento também podem cobrar uma taxa pela manutenção da conta ou dos investimentos, também chamada taxa de custódia. É ideal que o custo por transação não ultrapasse de R$ 20,00 por negócio ou de 0,5% do valor negociado.

Vale a pena buscar corretoras que cobrem taxas mais baixas por transação, mas limite a sua busca apenas por corretoras que têm apresentado lucro pelo menos nos últimos três anos. Investir em corretoras é bastante seguro, já que seus investimentos normalmente ficam custodiados por grandes bancos, pela Cetip ou pela CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia), de modo que, mesmo que a sua corretora falir, você não perde seus investimentos (ações, fundos, títulos públicos, CDB’s, debêntures etc.). Ainda assim para evitar a dor de cabeça de eventualmente ter que buscar seus direitos, é recomendável investir em corretoras sólidas, que tenham elevado índice de confiança e sejam lucrativas. Grandes bancos têm suas corretoras, que geralmente atendem os critérios de solidez, mas cobram taxas muito altas, de

(19)

modo que o mais provável é que você encontre um bom balanço entre segurança e custo baixo em corretoras independentes.

3 POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTOS

A seguir veremos uma sequência de conceitos sobre investimentos além de sua análise e comparação.

3.1 FUNCIONAMENTO DAS CORRETORAS

Para Mallmann (2015), corretoras de valores são instituições financeiras voltadas para investimentos. Para uma pessoa abrir conta em uma corretora o processo é semelhante ao de abertura de conta em um banco, mas para fins bem diferentes: uma corretora não oferece empréstimos, financiamentos, cartões de créditos ou pagamentos e, sim, opções para aplicar dinheiro e fazê-lo render.

O principal papel de uma corretora é atuar como intermediária na compra e venda de ativos financeiros. Elas são instituições autorizadas a atuar como uma ponte de ligação entre os investidores e a Bolsa de Valores na compra e venda de ações, mas também podem oferecer títulos públicos federais (negociados por meio do programa do Tesouro Direto) e títulos de crédito privados (como CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, entre outros), cotas de fundos de investimento e várias outras opções.

Para fazer esse trabalho, as corretoras recebem uma autorização do Banco Central e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para normatizar, fiscalizar, desenvolver e disciplinar todo o mercado financeiro relativo aos valores mobiliários. Elas também contam com equipes de economistas, responsáveis por analisar as perspectivas do mercado, das empresas cujos papéis são negociados na bolsa e da conjuntura econômica.

Essas instituições, então, produzem materiais para informar e orientar os investidores a tomar as melhores decisões possíveis. Por fim, as corretoras também podem atuar na gestão de fundos de investimento e carteiras de ativos.

Portanto, além de oferecer acesso à Bolsa de Valores, essas instituições são uma fonte essencial de conhecimento, tecnologia e segurança para tanto ajudar quem

(20)

está começando no mundo dos investimentos como dar suporte para quem já tem experiência nesse ramo.

As corretoras de valores precisam de uma autorização do Banco Central (BACEN) para atuarem. O BACEN e outras entidades, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — autarquia ligada ao Ministério da Fazenda que regulamenta e disciplina o mercado de ações — e a B3 — empresa resultante da união entre a BM&FBOVESPA e a Cetip — supervisionam a atuação dessas instituições financeiras.

Além disso, a BM&FBOVESPA e a Cetip certificam as corretoras de acordo com suas boas práticas adotadas, alta qualidade dos serviços prestados, tecnologias utilizadas e procedimentos formais para garantia da segurança. Veremos mais sobre esses selos de qualidade posteriormente, quando abordaremos qual as melhores opções de investimentos para cada perfil.

Também é importante notar que a corretora opera na compra e na venda de ações e títulos, mas praticamente todos eles ficam custodiados em outras instituições.

Para algumas pessoas investir fora da poupança é inseguro, porém podemos notar que existe uma opção que assegura ao investidor o retorno de seu valor investido. Alguns CDBs, LCIs e LCAs contam com a proteção do FGC, entidade privada criada para assegurar a estabilidade do sistema financeiro, que cobre depósitos de até R$ 250 mil por CPF, caso o banco emissor do título passe por dificuldades financeiras para honrar seus compromissos.

3.2 TIPOS DE INVESTIMENTOS OFERECIDOS

Em seguida identificaremos os tipos de investimentos mais utilizados na atualidade:

As ações são registradas com nome e CPF na Câmara de Ações, novo nome da antiga Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), empresa da BM&FBOVESPA responsável pela guarda dos papéis negociados na bolsa, o mesmo acontece com os títulos públicos do Tesouro Direto. Eles contam, ainda, com a garantia de pagamento do Tesouro Nacional.

Os títulos de crédito privados, como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs), Letras de

(21)

Câmbio (LCs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs) e debêntures ficam registrados na Cetip.

Isso tudo quer dizer que todos os investimentos estão sob custódia de entidades sólidas do mercado financeiro brasileiro e registrados com seus dados. Por isso, eles podem ser transferidos para outra instituição, em caso de eventuais problemas.

3.3 TIPOS DE CORRETORAS DE VALORES

Mallmann (2015), nota que as corretoras de valores podem tanto ser ligadas a um banco comercial, aquele em que você pode ter conta, quanto independentes, sem relação com qualquer banco.

No caso de corretoras independentes observa-se o papel fundamental de orientar o investidor e sinalizar boas oportunidades de negócios, sempre se baseando no perfil do cliente e naquilo que ele deseja conquistar de retorno. Assim, as atividades dessas instituições financeiras dividem-se em quatro papéis:

- Divulgação de informações sobre preços de ações e outros títulos;

- Orientação sobre quando é mais adequado comprar ou vender determinados investimentos;

- Distribuição de produtos e serviços da Bolsa de Valores; e - Intermediação de negociações.

Assim, as corretoras de valores tornam-se fundamentais para adquirir e vender ações na Bolsa. Elas também repassam mais segurança ao investidor, que passa a ser amparado por um profissional e, devido a isso, tem menos chances de perder dinheiro com um investimento mal feito.

Dentro desse escopo, a corretora de valores oferece alguns serviços interessantes, como home broker (permite que o investidor negocie ações diretamente pela internet, acionando a corretora), gestão de recursos (como fundos, carteiras administradas etc.), relatórios analíticos sobre ações, entre outras possibilidades de o investidor fazer um investimento assertivo.

Um bom exemplo para entender o funcionamento de uma corretora de valores é imaginá-las como supermercados. Quando se entra em um estabelecimento

(22)

desses, dá de cara com as prateleiras recheadas de produtos de diversas marcas, com diferentes preços e qualidades, pois, as corretoras funcionam assim. Porém, em vez dos produtos para a sua casa, alimentos ou bebidas, as prateleiras estão recheadas de fundos de ações, CDBs, títulos do Tesouro Direto e outras diversas modalidades de investimento, com taxas e rentabilidades distintas.

Basta escolher qual é a melhor opção, com base na disposição para buscar rentabilidade, por outro lado a corretora atrelada ao banco seria como uma loja que só vende uma marca.

Segundo os especialistas, um ponto negativo dos bancos é que muitos oferecem produtos que não são considerados investimentos, como títulos de capitalização.

3.4 PREÇOS

Mallmann (2015) relata que as corretoras operam diversas modalidades de investimentos em renda variável, por esse serviço, cobram uma quantia chamada taxa de corretagem. Essa taxa pode variar de acordo com o tipo de mercado em que a empresa opera, que pode ser à vista, fracionário, por opções ou mercado futuro. O percentual cobrado também varia de acordo com o tipo de plano que é contratado

Além disso, há também uma taxa de custódia, que pode ser cobrada sobre investimentos em renda variável e também em renda fixa -, que é o que o cliente paga para que a corretora “guarde” seus ativos. Nem todas as empresas cobram por isso, mas em alguns casos o valor pode chegar a até R$ 30.

Existem ainda algumas corretoras que oferecem home broker, para que seus clientes tenham mais autonomia com relação aos seus investimentos em renda variável, e este é um serviço cobrado à parte. Mas as operações via mesa também são taxadas, portanto não há escapatória nesse caso.

Vale lembrar que as corretoras dependem das taxas cobradas para se manterem operando, e isso é um valor inerente aos seus investimentos. O melhor é não escolher a corretora somente pelo preço e sim pela combinação entre os valores cobrados e o que é oferecido.

(23)

3.5 ATENDIMENTO E FERRAMENTAS

Mallmann (2015) comenta que a disponibilidade dos profissionais e a forma como tratam o cliente e solucionam suas dúvidas devem ser determinantes para a escolha.

A corretora deve ser acessível e ter uma equipe sempre disponível para que o cliente não se sinta desamparado. Nesse caso, a melhor forma de escolher é investigar a maneira como a empresa trabalha, por meio da opinião dos atuais clientes. Ajuda bastante fazer uma busca na internet, principalmente em sites de reclamações.

O número de clientes atuais também ajuda a determinar a confiabilidade da corretora, item essencial para que você invista com segurança e sabedoria. Atualmente, a tecnologia permite que sejam feitas diversas operações sem sair da frente do computador, ou por meio do celular ou tablet. È possível contar com home broker, Tesouro Direto, aplicativos para celular e outras plataformas que tornam o relacionamento do cliente com a corretora o mais estreito possível. Quanto maior for a gama de ferramentas oferecidas, melhor. Fazer um comparativo entre a qualidade e o número de ferramentas oferecidas e os valores cobrados por cada corretora, para chegar a uma conclusão é uma boa recomendação.

3.6 INDEPENDENTE X ATRELADA AO BANCO

Analisando os dois tipos de corretoras: Os benefícios estão relacionados em maior ou menor grau com uma realidade: corretoras de bancos estão em uma situação cômoda, com uma grande fatia do mercado e clientes já conquistados, o que permite cobrar taxas maiores e oferecer serviços de menor qualidade. Já as corretoras independentes, por sua vez, precisam se destacar no mercado, e o sucesso dos investimentos e a satisfação de seus clientes são pontos essenciais para conquistar reconhecimento.

Notamos que, em termos de procurar a satisfação do cliente, as corretoras independentes levam vantagem em relação as corretoras de bancos, qualquer grande banco comercial tem, em seus caixas eletrônicos, no internet banking ou no aplicativo

(24)

de celular, uma opção “Investimentos”, onde são oferecidos CDBs, LCIs e LCAs, entre outros.

No entanto, se você tem conta em determinado banco, a maioria dos títulos de crédito que você poderá comprar serão os pertencentes a esse mesmo banco, mesmo que essa não seja a melhor opção em termos de rentabilidade. Para aproveitar as boas opções de outro banco, que oferece rendimentos maiores, você teria que abrir outra conta nele. Causaria certo transtorno ter que abrir uma conta em cada banco para aproveitar o que cada um deles tem de ofertas em termos de investimento.

Em corretoras independentes, por outro lado, a situação é bem diferente. É como estar em um “supermercado financeiro”, pois elas oferecem uma grande variedade de títulos de diversos bancos. Assim, o cliente não fica atrelado a apenas uma instituição e consegue investir em produtos de diversos emissores. Um exemplo de bom negócio são os títulos emitidos por bancos de pequeno e médio porte. Como têm uma base menor de clientes que os grandes bancos, eles precisam de um atrativo maior para captar recursos e, com eles, oferecer crédito a clientes e empresas.

Por isso, esses bancos menores oferecem rentabilidades melhores do que as que você encontra no banco em que é correntista. Dessa forma, optar por investir em títulos dessas instituições por meio de uma corretora pode fazer seu dinheiro render ainda mais. E, como já mencionado, essa aplicação ainda conta com a cobertura do FGC.

Ao analisar as opções de tarifas notamos que bancos oferecem a suposta comodidade de poder investir diretamente por eles, sem precisar abrir conta em outra instituição e transferir o dinheiro para lá. Isso, porém, tem um custo: taxas mais caras em várias modalidades de operação. Veja o investimento em títulos públicos federais pelo Tesouro Direto, por exemplo. Grandes bancos comerciais chegam a cobrar uma taxa de administração de 0,5% ao ano sobre o valor investido, enquanto há corretoras que não cobram, ou seja o cliente é isento dessa taxa, tendo o mesmo serviço fornecido.

O mesmo ocorre com fundos de investimento. Enquanto os bancos geralmente cobram taxas superiores a 2% ao ano em seus produtos (alguns fundos chegam a 4% ao ano de taxa de administração), corretoras oferecem aplicações de

(25)

diversos gestores e empresas em que essa cobrança, muitas vezes, fica abaixo de 1%. Por fim, investimentos em renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, também são isentos de taxas em corretoras independentes.

Pode parecer pouco, mas essas tarifas atrapalham a rentabilidade do investidor, principalmente quando considera-se os efeitos a longo prazo. É dinheiro pago para o banco, que deixa de render juros e lucros quem investe.

3.7 SUPORTE E QUALIDADE

Mallmann (2015) considera que a intermediação de ordens de compra e venda é só uma parte de tudo que uma corretora faz. Ela também fornece informações e conhecimento, que são cruciais para que seu cliente tenha sucesso nos investimentos.

Uma corretora não está preocupada em oferecer empréstimos, títulos de capitalização, seguros de vida ou produtos do tipo. Diferente de um gerente de agencia que tenta ofertar tudo isso, seus profissionais focam em entender quais são os objetivos financeiros dos clientes e encontrar meios de atingi-los da melhor forma.

Uma boa corretora mantém uma equipe especializada e altamente qualificada para orientar os investimentos de seus clientes e responder suas dúvidas, além de disponibilizar relatórios e gráficos sobre as variáveis do mercado, materiais para ensinar quem não tem muita experiência na área.

3.8 TECNOLOGIA ESPECIALIZADA

Mallmann (2015), explica que o mercado de ações é muito ágil e dinâmico, os preços variam constantemente, de acordo com a chegada de novas informações e com os volumes de compra ou venda. Por isso, cada minuto é importante e tudo pode mudar em um instante.

Aquelas cenas da bolsa de valores que passavam nos telejornais, com vários operadores segurando telefones e gritando para negociar as ações, felizmente, é parte do passado, o pregão viva voz encerrou totalmente suas atividades em 2009.

(26)

mesa de operações da corretora. No entanto, grande parte dos negócios é feita pela internet, através de plataformas conectadas fornecidas pelas instituições financeiras, os chamados home-brokers.

Com eles, o cliente pode comprar e vender ações na bolsa de valores pela internet. Esses sistemas contam, ainda, com grandes vantagens, como ordens de start e de stop automáticas. Ao comprar uma ação, pode ser definido um preço mínimo de queda. Caso ela venha a atingir esse valor, uma ordem de venda é automaticamente disparada para evitar que o investidor tenha uma grande perda. Também é possível definir um preço desejado para disparar uma ordem de compra.

Nesse contexto, as corretoras oferecem uma infraestrutura de tecnologia bastante robusta, construída e testada à exaustão para garantir que não haja lentidão ou instabilidade nos sistemas de investimentos, já que isso poderia prejudicar os negócios de seus clientes.

Também é importante verificar se a instituição financeira oferece um Agente Integrado para investimentos no Tesouro Direto. Com esse recurso, é possível comprar e vender títulos da dívida pública pelo sistema da própria corretora, sem precisar de outro login e senha para entrar em outra plataforma, o que torna todo o processo mais simples e acessível.

3.9 CUSTOS

Mallmann (2015) menciona que primeiro passo é eliminar custos dispensáveis, isso é um ponto importantíssimo para obter boas rentabilidades. Procurar saber quanto a corretora cobra por diferentes serviços, como:

- Taxa de custódia de títulos de crédito privados, isenta em algumas corretoras;

- Taxa de corretagem, cobrada a cada ordem de compra ou venda de ações; e

- Taxa de custódia de ações, realizada nos meses em que o cliente não realiza nenhuma ordem de compra ou venda de ações.

Também é importante prever os custos com a transferência de dinheiro para a conta da corretora. O ideal é ter uma conta em um banco cujo pacote de serviços

(27)

cubra transferências por TED ou DOC sem custos adicionais. Os preços praticados não devem ser seu único parâmetro para escolher uma corretora. Muitas vezes, optar pelo mais barato sem levar outros fatores em consideração pode se tornar um problema mais adiante.

Da mesma forma que produtos mais baratos geralmente têm qualidade inferior e profissionais que cobram menos trabalham pior, instituições com tarifas muito baixas podem ter dificuldades para custear uma operação e, como consequência, oferecer um atendimento ruim, serviços que não funcionam direito, análises falhas, etc. Como veremos adiante, há muitos outros pontos a serem avaliados. Não existe uma corretora que seja a melhor do mercado. Diferentes instituições financeiras têm suas especialidades, seus pontos fortes e seus pontos fracos.

É como escolher em que banco abrir conta ou que operadora de telefonia utilizar. O cliente deve analisar o que cada uma das opções oferece, sempre levando em consideração o que procura e seu perfil de investidor.

3.10 AUXÍLIO E SUPORTE OFERECIDOS

Mallmann (2015) argumenta que um dos principais diferenciais de uma corretora para outra está nos serviços que ela presta para ajudar o cliente a investir corretamente. Se for uma pessoa que está começando no mundo dos investimentos, o ideal é escolher uma instituição que forneça materiais explicativos e didáticos, como e-books que explicam o básico do mercado de ações ou do Tesouro Direto.

Quem possui mais conhecimentos deve ficar atento aos relatórios publicados periodicamente. Também é importante notar se existe o serviço de assessoria de investimentos e quais as qualificações e o conhecimento demonstrado pelos consultores. Verificar a disponibilidade de materiais gratuitos e avaliar a qualidade deles.

Uma boa estratégia pode prever investimentos, por exemplo, em títulos atrelados a taxas básicas de juros e índices de inflação e em ações de vários setores. Assim, existe garantia de uma exposição menor a riscos.

(28)

Se o valor de uma ação cair, por exemplo, outra pode ter uma alta e compensar aquela perda; um momento de crise na economia pode levar a uma queda nas ações, o que pode ser equilibrado com boas remunerações em renda fixa.

Por isso, é importante que a corretora forneça diversas opções de investimento além de ações, como CDBs e LCIs de diversos bancos e com diferentes prazos de vencimento, debêntures com boas remunerações, títulos públicos, fundos imobiliários, fundos de investimentos de diversas categorias (tanto de gestão própria quanto de outras instituições), derivativos, mercados futuros, entre outros.

Dessa maneira, o cliente tem acesso a vários produtos em um só lugar, podendo montar a estratégia de alocação de ativos ideal para seu perfil e para seus objetivos.

3.11 SEGURANÇA DE DADOS

Mallmann (2015) aponta que uma boa corretora deve se preocupar com a segurança de seu ambiente online para evitar a ação de softwares e pessoas mal-intencionadas, que podem roubar seus dados. Transações não autorizadas, por sua vez, são praticamente impossíveis, já que só é permitido transferir o dinheiro de sua conta na corretora para outra de mesma titularidade.

Deve ser verificado se a empresa oferece um produto certificadamente seguro, com bons níveis de criptografia de dados e boa proteção no acesso à conta. Também vale pesquisar qual o histórico da corretora e checar se ela já teve problemas desse tipo.

Boas corretoras se preocupam com seus clientes. Elas não oferecem opções prontas, padronizadas, mas, sim, conversam com o investidor para conhecer melhor seu perfil, seus objetivos de curto, médio e longo prazo e o quanto de risco ele tolera.

A partir disso, a equipe da corretora pode sugerir os produtos mais adequados para alcançar os rendimentos esperados nos prazos definidos. Também é importante ver se os serviços vão ao encontro do que se procura. Investidores mais experientes podem necessitar de um home broker de alto desempenho, mais rápido e mais estável, para não perder as melhores oportunidades.Quem está começando, por

(29)

sua vez, deve preferir corretoras que auxiliem o cliente de forma mais próxima durante os primeiros passos.

3.12 CERTIFICAÇÕES

Instituições do mercado financeiro estão constantemente verificando a qualidade dos serviços das corretoras de valores e endossando aquelas que adotam boas práticas.

A BM&FBOVESPA possui o Programa de Qualificação Operacional (PQO), que visa incentivar e reconhecer, por meio de selos de certificação, as instituições financeiras que investem em serviços de qualidade. Um desses selos é o Execution Broker. Ele atesta que a corretora possui estrutura e tecnologia adequadas para garantir eficiência e confiabilidade na execução dos negócios e ótimos sistemas e plataformas para negociação de ativos.

Outra certificação imprescindível é a emitida pela Cetip. O Selo Cetip Certifica garante que os títulos de renda fixa comprados pelos investidores estão devidamente registrados com seus dados e CPF no sistema da integradora. Isso é essencial para a segurança do investimento, pois facilita o ressarcimento por parte do FGC.

Um dos benefícios oferecidos por uma corretora de valores é a diversificação de investimentos que ela possibilita, não só em termos de tipos de produtos como também de emissores dos papéis. Em via de regra, enquanto o correntista de um determinado banco só consegue aplicar nos produtos da própria instituição, em uma corretora, ele pode escolher a melhor aplicação entre produtos ofertados por diversos estabelecimentos.

3.13 OPÇÕES PERSONALIZADAS

Mallmann (2015) relata que na corretora de valores, o investidor pode optar pelo produto que mais se adéque às necessidades dele, podendo optar por produtos de diversas instituições disponíveis na plataforma.

(30)

Por exemplo, na corretora, o cliente pode comparar os custos e as taxas de CDBs de diversos bancos e, assim, fazer uma escolha mais embasada. É importante mencionar que, mesmo com o auxílio de um assessor ou de um consultor, conforme o caso, a decisão final cabe sempre ao investidor e apenas a educação financeira libertará este de não cair em ofertas que são feitas apenas para gerar maiores comissões.

Na hora de escolher a melhor corretora de valores que se adéqüe as necessidades, o cliente deve levar em conta alguns fatores, como diversidade de produtos oferecidos, custos operacionais, oferta de assessoria especializada, uso de plataformas de negociação pela internet, etc. Atentar-se ao fato de que “assessoria especializada” não garante que sempre será oferecido o melhor para o investidor. É muito comum (assim como é com os gerentes dos bancos) em corretoras que assessores ofertem sempre produtos que lhes rendam mais comissões, por isso a necessidade de sempre continuar aprendendo sobre investimentos.

Essa escolha deve se basear em benefícios que o cliente realmente utilizará durante as operações. Portanto, não adianta optar por uma corretora que possua uma baixa taxa de corretagem na intermediação de negócios com ações, se o investimento não será realizado no mercado acionário.

Por isso, quando for comparar critérios, deve ser levado em conta os aspectos que podem impactar de fato no resultado dos investimentos. Por exemplo, se a pessoa investe em Tesouro Direto, as taxas de administração cobradas pelas corretoras podem variar de 0% a 2%. Então, se alguém investe só em títulos públicos, é importante comparar as taxas antes de abrir a conta na corretora de valores, pois a performance da aplicação também depende dos custos operacionais.

Além disso, é importante analisar o suporte oferecido pela instituição, como material educativo, indicações de compras, etc. Contudo, lembrar sempre de avaliar os critérios com base no seu perfil de investimento e nas necessidades, afinal, o que é bom para um investidor pode ser péssimo para outro.

(31)

Mallmann (2015) identifica que a corretora faz o “meio de campo” entre o investidor e algum tipo de instituição, como banco ou bolsa de valores, ou ainda fundos de investimentos. Depois de abrir a conta na corretora, a pessoa transfere certa quantia da própria conta bancária para a nova na corretora.

Nos ambientes de negociação das corretoras na internet, como os home

brokers, os investidores podem adquirir os ativos financeiros, nos quais possuem

interesse. Tais produtos geralmente apresentam as próprias características, como rentabilidade em determinado período, eventuais prazos de carência (em que não pode haver resgate), cobrança de taxas, etc.

Uma vez que compra um ativo, o investidor tem descontado o valor da aquisição no saldo da conta que possui na corretora. Por intermediar transações, essa instituição se encarrega de transferir o dinheiro para quem emitiu o título ou o valor mobiliário, e transferir a posse do papel comprado para o investidor. Tais negociações acontecem em ambientes virtuais, logo, não há recebimento de material impresso.

Muitos investidores já ouviram notícias de falência de corretoras e, por isso, temem as conseqüências desse tipo de ocorrência. Entretanto, é preciso mencionar que o dinheiro aplicado nos investimentos não fica com a corretora. Na verdade, ela somente faz a intermediação dos negócios — quer dizer, pega o dinheiro do investidor e entrega para outra instituição, em troca do título ou do valor mobiliário. No mercado financeiro, existem instituições que fazem os registros dos ativos financeiros e podem atestar que determinado produto está atrelado a determinado CPF. Por exemplo, a antiga CETIP (atual B3) é uma dessas instituições. Já quanto aos títulos públicos, no site do Tesouro Direto, o investidor pode checar os papéis que possui no próprio nome.

Um eventual risco de perda, com a falência de uma corretora de valores, existe se o investidor deixar dinheiro parado na conta que possui nessa entidade. Contudo, deve-se ter em mente que essa conta não deve guardar grandes quantias, pois ela serve apenas para que se tenha saldo para fazer as transações. Portanto, no caso de resgate de uma aplicação, pode-se reinvestir o valor ou, então, transferi-lo para a sua própria conta bancária.

(32)

3.15 COMPARAÇÃO ENTRE TAXAS DE CORRETORAS

CORRETORAS TAXAS (Renda Fixa e variável)

Bancos Tesouro Direto Corretagem á vista Taxa de Custódia

Itaú 0,5 ao ano R$ 10,00 + 0,3% R$ 15,80

Bradesco 0,5 ao ano Até 0,25% do valor operado R$ 29,99

Santander 0,40 ao ano R$ 10,00 + 0,25% R$ 30,63

Independentes - - -

XP isento R$ 18,90 isento

Rico CTVM isento R$ 16,20 isento

Mirae Asset isento R$ 0,99 R$ 10,00

Tabela 1: Taxas de Corretoras praticadas em Fevereiro de 2018. Fonte: Elaborado pelo autor.

Ao analisar a tabela 1, percebemos que existe uma diferença considerável entre as taxas cobradas por corretoras independentes e corretoras atreladas a bancos. Para investidores que procuram uma opção mais conservadora como o Tesouro Direto, as corretoras independentes oferecem isenção de taxa enquanto as corretoras de bancos cobram taxa anual. Nos casos de corretagem para compra e venda de ações as corretoras independentes cobra uma taxa fixa por operação que varia de R$ 0,99 a R$18,90 enquanto as corretoras dos bancos Itaú e Santander cobram taxa fixa de R$ 10,00 mais uma percentagem sobre o valor operado 0,3% e 0,25% respectivamente, já a corretora do Banco Bradesco cobra apenas a taxa de percentagem de 0,25% sobre o valor operado. A taxa de custódia praticada pela corretora independente Mirae Asset é de R$ 10,00 enquanto as outras duas são isentas, nas corretoras atreladas a bancos a taxa de custódia varia de R$ 15,80 até R$ 30,63.

Nota-se claramente que as corretoras independentes oferecem mais vantagem para o investidor se tratando de Tesouro Direto. Nas taxas de corretagem as corretoras independentes também levam vantagem em relação as atreladas a bancos, pois apesar de cobrarem um valor fixo por operação, em casos de investimento altos o investidor não tem tantos custos, além disso, pelo fato de serem isentas na taxa de custódia (XP e RICO CTVM), acaba compensando o valor pago na taxa de corretagem, enquanto que as corretoras atreladas a bancos cobram taxas de corretagem de valor

(33)

fixo além da percentagem sobre a operação mais a taxa de custódia que varia de R$ 15,80 até R$ 30,63. No caso da corretora Mirae Asset que cobra um valor de corretagem bem inferior as demais independentes, acaba sendo compensada essa diferença pela taxa de custódia cobrada pela mesma que chega a R$ 10,00.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude dos fatos mencionados ficaram evidenciadas as diferenças entre os tipos de corretoras de valores existentes para investimentos que trabalham como uma ponte de ligação entre os investidores e a Bolsa de Valores na compra e venda de ações e oferecem títulos públicos federais e títulos de crédito privados. e várias outras opções.

De maneira geral as pessoas optam por investir nas corretoras de grandes bancos, simplesmente por se sentirem mais seguras em relação ao retorno do valor investido, porém vale lembrar que todas as corretoras são fiscalizadas pela CVM e devem ter autorização do Banco Central para operar, outro fator é o FGV que garante ao investidor o retorno do valor investido caso o banco ou a empresa emissora do titulo de capital, venha a decretar falência, essa garantia não é valida para corretoras e sim para alguns títulos de capital independentemente da corretora Por isso tudo, e pelo que vimos na comparação da tabela 1, onde chegamos a conclusão que praticamente todas taxas das corretoras independentes são menores que as das corretoras atreladas a bancos, podemos afirmar que as corretoras independentes oferecem segurança a seus clientes além de produtos com maior variedade e taxas menores, levando vantagem nos aspectos principais que interessam ao cliente.

Levando-se em consideração esses aspectos percebemos que existe na nossa cultura uma maneira de pensar em fazer sempre o que nos parece mais fácil, que nesse caso podemos comparar com o fato de o cliente de um banco querer investir somente naquele banco por que lhe parece mais cômodo ou mais fácil e se usa da segurança para justificar a falta de vontade de pesquisar e tentar escolher a opção melhor e mias rentável para si, que nesse caso seria a corretora independente. Dessa forma temos os grandes bancos cada vez mais ricos, apesar de pesquisas

(34)

apontarem crescimento das corretoras independentes nos últimos anos. Em vista dos argumentos apresentados podemos refletir que investimento é algo que deve ser muito bem pensado por quem decide fazê-lo e não algo que o gerente de um grande banco deve fazer por um correntista, portanto é necessário estudar opções e tipos de investimento antes de tudo, além de onde investir. Dado o exposto com este trabalho, é possível ter uma clara impressão sobre orientações básicas em relação a investimentos.

(35)

REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 13. Ed. São Paulo: Atlas 2015, LUND, Myrian Layr Monteiro Pereira;

BODIE, Zvi; KANE, Alex e MARCUS Alan J. Fundamentos de Investimentos. 9. Ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2014, p. 12.

DE SOUZA, Cristóvão Pereira e DE CARVALHO, Luiz Celso Silva. Mercado de Capitais. 1. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

MARQUES, Newton Ferreira da Silva. Estrutura e Funções do Sistema Financeiro no Brasil. Brasília: Thesaurus, 2003. p. 139-141.

MONTELLA, Maura. Descomplicando a Economia. 2. Ed. São Paulo: Clube de Atores, 2016. p. 95.

RASSIER, Leandro Hirt e HILGERT, Silvio Paulo. Aprenda a Investir na Bolsa de Valores. Curitiba: IESDE Brasil, 2012. p. 67.

TEMPEL, Fernando. Descomplicando Investimentos. São Paulo: Primavera Editorial, 2017.

TOLEDO FILHO, Jorge Ribeiro. Mercado de Capitais Brasileiro: Uma Introdução. Universidade da Califórnia: Editora Thomson Learning, 2006. P. 81.

PÓVOA, Alexandre. Valuation Como Precificar ações. 2. Ed. São Paulo: Editora GLOBO S.A, 2008.

MALLMANN, Tatiana. O que são e como funcionam as Corretoras de Valores. São Paulo: London Capital 2015. Disponível em: <

http://londoncapital.com.br/assessoria-de-investimentos/o-que-sao-e-como-funcionam-as-corretoras-de-valores/> Acesso em: 06

(36)

Endereços eletrônicos:

BMF Bovespa - http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/servicos/participantes/busca-de-corretoras/

Banco Central do Brasil - https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/home

Cetip - https://www.cetipmeusinvestimentos.com.br/#!/investimentos-derivativos

Tesouro Nacional - http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-instituicoes-financeiras-habilitadas

Referências

Documentos relacionados

Participante Nuno Portas (Portugal) Participante Mario Sabugo (Argentina) Participante Sebastian Irarrazaval (Chile) Participante Sebastián Ordoñez (EQuador) Participante

18 – Data limite para solicitação de Trancamento de Unidades de Aprendizagem/Disciplinas Virtuais (UAV) do 1º período de aula 2021/1 – estudantes dos Cursos Presenciais

Nogueira (2006) lembra que “[...] apesar do aumento da inserção da mulher no espaço produtivo, as chamadas tarefas domésticas ainda estão reservadas para ela”

Tendo também personagens com características referentes ao tempo da história do jogo, cenários distintos a cada fase e possibilidade de aprendizagem, é ótimo para o

Selecionar propostas pelo Sistema de Registro de Preços para contratação de empresa para a prestação de serviços de locação de veículos, em âmbito nacional,

Caso, por exemplo, se escolhesse um erro de 1ª espécie de 5%, então a semi-amplitude máxima do intervalo de confiança de uma proporção encontrada numa amostra probabilística

- tome o comprimido esquecido; - utilize método contraceptivo adicional durante 7 dias; - continue tomando todos os comprimidos da cartela até finalizá - la. - tome

Fundada, em 1970, com o intuito de oferecer o primeiro curso superior de Turismo do Brasil, a Universidade Anhembi Morumbi ampliou a oferta de cursos em diferentes áreas durante