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Bancada do PT solidariza-se com Maria do Rosário e repudia ato torpe de Bolsonaro

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Fechamento: 10/12/14 às 00h15

Ano: XXIII - Nº 5.510 Quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Congresso conclui votação de projeto que garante equilíbrio fiscal

O Congresso Nacional concluiu ontem, com a rejeição de uma emenda apresentada pela oposição, a votação do PLN 36/14, que altera a regra de cálculo do superávit primário deste ano. O texto principal do projeto foi aprova-do na semana passada depois de quase 19 horas de sessão. A proposta agora segue para sanção presidencial. O deputado Afonso Florence (PT-BA)Afonso Florence (PT-BA)Afonso Florence (PT-BA)Afonso Florence (PT-BA), vice-Afonso Florence (PT-BA) líder da Bancada do PT, elogiou a aprovação da maté-ria. “Essa foi uma importante decisão do Congresso Nacional, compatível com as necessidades da economia brasileira. Num ambien-te de crise mundial, de redução da atividade econômica em muitos países, o Brasil conseguiu agora a aprovação democrática de garantir investimentos

públi-cos, através do PAC, em infraestrutura, logística, energética, urbana, portuária, aeroportuária, hospitais, escolas, universidades e, além disso, manter a desone-ração tributária garantindo a viabilidade de todo o setor da indústria brasileira que gera emprego”, afirmou.

Meta Meta Meta Meta

Meta – O texto aprovado altera a meta fiscal deste ano contida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A meta inicial era obter um superávit primário – receitas menos despesas, exceto gastos com juros – de R$ 116 bilhões, com a possibilidade de abater desse valor R$ 67 bilhões. Como a economia não teve um desempenho satisfatório por conta da crise interna-cional, o governo fez a opção de manter investimentos do PAC e desonera-ções tributárias, preservando empregos e renda dos trabalhadores. E para isso precisou flexibilizar a meta.

Bancada do PT solidariza-se com Maria do Rosário

e repudia “ato torpe” de Bolsonaro

O líder do PT na Câ-mara, deputado Vicen-Vicen-Vicen-Vicen- Vicen-tinho (SP)

tinho (SP)tinho (SP)

tinho (SP)tinho (SP), repudiou ontem, em plenário, o discurso do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), no qual fez apologia do es-tupro e ameaçou a depu-tada Maria do Rosá-Maria do Rosá-Maria do Rosá-Maria do Rosá-Maria do Rosá-rio (PT-RS)

rio (PT-RS)rio (PT-RS)

rio (PT-RS)rio (PT-RS). “Hoje esse senhor cometeu mais um ato torpe ao declarar que ‘não estuprava a deputada Maria do Rosário porque ela não merece’”, disse Vicentinho. Para ele, essa conduta deixa transpare-cer que a Bolsonaro é “admissível a ideia de assumir o papel de estuprador”, condicionada a agressão ao “merecimento” da vítima. Na opinião do líder, a conduta de Bolsonaro evidencia “a covardia que é tão típica dos estupradores”.

Ele anunciou que a Bancada do PT vai ingressar com representação no Conselho de Ética da Câmara, por quebra de decoro parlamentar, e também vai tomar todas as medidas judiciais cabíveis contra Bolsonaro, que é ex-militar e declaradamente de-fensor de ditaduras. “No âmbito do Parlamento e do Judiciário, todas as iniciativas serão tomadas por nós, parlamentares da Bancada do PT, já que as declarações – ameaças – de Bolsonaro

demons-tram total desrespeito à condição de representante do povo deste País”.

Barbárie BarbárieBarbárie

BarbárieBarbárie – Segundo Vicentinho, “Bolsonaro é representante, no Parlamento, de um outro está-gio civilizatório: um que a sociedade brasileira fe-lizmente superou, mas que não está enterrado por-que tem nesse senhor sua cria, a destilar a grosse-ria, o ódio, o desrespeito e a violência próprios dos tempos de barbárie”.

O líder do PT lembrou que hoje, dia 10, come-mora-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, “um valor estranho a esse senhor: tudo o que está em sua mente e em sua boca é maldade e depravação, marcas indeléveis do regime de usurpadores e tortu-radores que ele tanto defende”. Vicentinho frisou que a Constituição brasileira prevê punição para práticas discriminatórias que atentem contra os direitos e li-berdade fundamentais.

“O artigo 1º da Carta Magna fundamenta-se, entre outros valores, na cidadania e na dignidade da pessoa humana e no pluralismo político”, disse. “A barbárie cometida hoje no plenário da Câmara ofen-de a cidadania brasileira e as consciências das pesso-as que lutam por uma sociedade civilizada, tolerante e democrática”.

Regime militar Regime militarRegime militar

Regime militarRegime militar – O discurso em que o depu-tado ex-militar ofendeu a deputada Maria do

Rosá-rio, ex-ministra dos Direitos Humanos, ocorreu de-pois que ela ressaltou na tribuna a importância da Comissão Nacional da Verdade – que investiga cri-mes políticos cometidos sobretudo durante o regime militar que vigorou entre 1964 e 1985. Há alguns anos, como lembrou Vicentinho, Bolsonaro ameaçou bater na deputada Maria do Rosário.

As graves ofensas de Bolsonaro contra a depu-tada Maria do Rosário provocaram fortes reações de desagravo e indignação na Bancada Feminina na Câmara. A deputada Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES)Iriny Lopes (PT-ES), vice-líder da Bancada, reiterou que a postura de Bolso-naro será denunciada além das instâncias da Câ-mara dos Deputados.

“Vamos denunciar e pedir providências à polícia, ao Ministério Público e ao Judiciário para penalizar o deputado Bolsonaro, porque ele extrapolou a prerroga-tiva parlamentar de opinião para agredir, intimidar uma deputada. E nisso o

Regimento Interno não o protege. Va-mos levar também para o Conselho de Ética da Casa, mas não é suficiente. Que-remos levá-lo aos tri-bunais”, enfatizou.

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Líder da Bancada: Deputado Vicentinho (SP)

Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto

Redação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto, Vânia Rodrigues e Késia Oliveira (estagiária) - Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim , Chico Pereira e Ivana Figueiredo

- Fotógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente Video: João Abreu

Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - Secretária de Imprensa: Maria das Graças Colaboração: Assessores dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.

O Boletim PT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.

EXPEDIENTE

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam hoje do lançamento da segunda etapa do 5º Congresso Nacional do partido, em Brasília. O evento será no auditório Parlamundi da Legião da Boa Vontade (LBV), a partir das 18h.

A segunda etapa do congresso acontecerá entre

Lula lança 5º Congresso Nacional do PT

em Brasília nesta quarta

PARTIDO

PLENÁRIO

Francisco de Assis despede-se

da Câmara e deixa projetos para análise

“Diálogos Políticos

com Vander Loubet”

está disponível para

download

Já está disponível para leitura online e para download o livro “Diálogos Políticos com Vander Loubet”, que conta a trajetória, as vivências e, es-pecialmente, a forma como o deputado Vander

Loubet (PT-MS), considerado um dos grandes

es-trategistas políticos de Mato Grosso do Sul, vê e pratica a política.

De autoria dos professores Ido Michels e Ero-nildo Barbosa e do jornalista Éder Yanaguita, o livro, com 180 páginas, foi elaborado na forma de per-guntas e respostas, resultado de mais de 40 horas de entrevistas realizadas pelos autores com Vander no período de dezembro de 2013 a maio de 2014. O trabalho aborda as estratégias e táticas elei-torais aplicadas por Loubet e aliados em diversos pleitos, tendo como pano de fundo parte significa-tiva da história política recente do estado, como o surgimento do PT em 1982.

O download pode ser feito no endereço http:/ /vanderfazmais.com.br/dialogospoliticos.

os dias 11 e 14 de junho de 2015 em Salvador (BA). A data foi aprovada durante reunião do Diretório Na-cional em Fortaleza (CE), realizada entre os dias 28 e 29 de novembro.

Na pauta do evento, debates em torno da atu-alização do projeto partidário e o aprimoramento da organização interna. Além disso, o PT vai

deli-berar o aperfeiçoamento do Processo de Eleições Diretas (PED).

As discussões em Salvador também deverão abran-ger temas relativos à melhoria na qualidade de vida do brasileiro, estratégias eleitorais, atualização do projeto petista no governo federal, o cenário interna-cional, entre outros assuntos.

Em discurso de despedida proferido ontem na tribuna da Câmara, o deputado Francis-Francis-Francis-Francis- Francis-co de Assis (PT-SC) co de Assis (PT-SC) co de Assis (PT-SC) co de Assis (PT-SC) co de Assis (PT-SC) fez di-versos agradecimentos, entre eles, ao deputado catarinense PPPPPedro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC)edro Uczai (PT-SC) e ao Partido dos Trabalhadores pela

oportunidade de ter vivido uma “boa experiência legisla-tiva”. O petista, que já foi vereador e deputado estadual pelo PT de Santa Catarina por dois mandatos, assumiu como suplente a cadeira deixada por Uczai, que se licen-ciou por motivos pessoais, mas está retornando à Câmara. “Quero agradecer ao deputado Pedro Uczai por esta oportunidade e dizer que seu gesto motivou e continuará motivando muitos companheiros do PT a estar na política, a fazer a boa política e a continuar lutando em defesa da classe trabalhadora deste País”, disse Francisco de Assis.

O deputado destacou as proposições que apre-sentou durante esse período em que exerceu o man-dato de deputado federal. Entre elas, o projeto de lei

O plenário aprovou ontem os nomes dos depu-tados indicados pelos partidos para integrar, pela Câmara, a Comissão Representativa do Congresso Nacional durante o recesso parlamentar, que ocor-re de 23 de dezembro de 2014 a 1º de feveocor-reiro de 2015.

A comissão exercerá as atribuições de ca-ráter urgente que não possam aguardar o início do

Eleita Comissão Representativa do Congresso Nacional

período legislativo e será composta por 19 depu-tados e nove senadores titulares e igual número de suplentes.

Integram a comissão pelo PT, como titula-res, os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP),Arlindo Chinaglia (PT-SP),Arlindo Chinaglia (PT-SP),Arlindo Chinaglia (PT-SP),Arlindo Chinaglia (PT-SP), Odair Cunha (PT-MG)

Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG)

Odair Cunha (PT-MG)Odair Cunha (PT-MG) e Sibá Machado (PT-Sibá Machado (PT-Sibá Machado (PT-Sibá Machado (PT-Sibá Machado (PT-AC)

AC)AC)

AC)AC). Como suplentes, fazem parte da comissão os deputados Afonso Florence (PT-BA), JoséAfonso Florence (PT-BA), JoséAfonso Florence (PT-BA), JoséAfonso Florence (PT-BA), JoséAfonso Florence (PT-BA), José

Guimarães (PT-CE) Guimarães (PT-CE) Guimarães (PT-CE) Guimarães (PT-CE)

Guimarães (PT-CE) e PPPPPolicarpo (PT-DF)olicarpo (PT-DF)olicarpo (PT-DF)olicarpo (PT-DF)olicarpo (PT-DF). TCU

TCU TCU TCU

TCU – O plenário da Câmara aprovou também a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A indicação de Vital do Rêgo já havia sido aprovada pelo Senado na semana passada.

O TCU é um órgão de controle externo, auxiliar do Congresso Nacional.

(PL 8014/14) que trata da obrigatoriedade de comerci-alização de apenas uma uni-dade de calçado para pesso-as com prótese em um dos membros inferiores ou com um dos membros inferiores amputado. Outro projeto, o PL 8101/14, altera o Código Brasileiro de Trânsito, obrigando o uso de limitador de velocidade nos veícu-los em circulação no Brasil. O PL 8158/14 proíbe a cobrança de taxas associativas a empresas que não tenham aderido a entidades de maneira formal.

Em relação ao PL 8100/14, também de sua au-toria, que versa sobre normas relativas à prestação de serviços de cartões de crédito e débito, Francisco de Assis disse que apresentou essa proposta como forma de coibir cobranças exorbitantes nas taxas de uso des-ses serviços. “Todos sabemos que o percentual cobra-do das empresas que utilizam esses cartões é altíssi-mo. Nós apresentamos uma proposta para reduzir ao máximo de 2% essa taxa de cobrança”, explicou.

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COMBATE À CORRUPÇÃO

Ações do governo Dilma impediram

desvios de R$ 3 trilhões, informa CGU

Num momento esperado há décadas por milhares de pessoas que lutam para saber o paradeiro de familiares e companheiros de organizações que enfrentaram a ditadura militar encerrada em 1985, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) apre-senta hoje seu relatório final, após dois anos e meio de trabalho. A solenidade, marcada para as 9h, no Palácio do Planalto, ocorrerá exatamente no Dia Mundial dos Direitos Humanos e terá a presença da presidenta Dilma Rousseff, ela própria vítima do regime ditatorial.

No documento da CNV, cerca de 400 militares serão responsabilizados por

crimes de violação dos direitos humanos. Como principal recomendação, a comis-são pedirá a revicomis-são da Lei de Anistia para que torturadores sejam punidos por crimes de lesa-humanidade, considerados imprescritíveis nos tratados internacio-nais dos quais o Brasil é signatário. A solenidade será transmitida ao vivo pela NBR e pelo Blog do Planalto.

Amanhã, será a vez do Congresso Nacional debater o relatório e o trabalho da CNV, em três eventos organizados pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania do Senado, entre outros órgãos.

Comissão da Verdade recomenda revisão

da Lei de Anistia e punição de torturadores

Uma intensa mobilização nacional liderada pela Controladoria Geral da União (CGU) marcou a come-moração, ontem, do Dia Internacional contra a Cor-rupção. O movimento contou com a participação de órgãos fiscalizadores federais e estaduais, como Mi-nistérios Públicos, Polícia Federal (PF) e Tribunal de Contas da União (TCU).

O objetivo dos organizadores foi sensibilizar a po-pulação sobre a importância do controle social, indis-pensável à atuação dos órgãos de fiscalização. A esco-lha da data é simbólica: 9 de dezembro marca o dia da assinatura e adesão do Brasil à Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, que reuniu na cidade de Mérida (México) 101 países signatários, em 2003.

No Brasil, o governo federal, por meio da CGU, tem envidado várias iniciativas para o enfrentamento do problema. Só nos quatro anos do governo Dilma Rous-seff, entre 2011 e 2014, a CGU conseguiu impedir o desvio de mais de R$ 3 trilhões e a

recuperação de R$ 1 bilhão de esquemas de desvio de dinhei-ro público, conforme levantamen-to feilevantamen-to pela instituição para mu-niciar o grupo de transição do se-gundo mandato da presidenta.

Para a deputada Margari-Margari-Margari-Margari- Margari-da Salomão (PT-MG) da Salomão (PT-MG)da Salomão (PT-MG) da Salomão (PT-MG) da Salomão (PT-MG), é ne-cessário lembrar que “a corrup-ção nunca foi tão combatida como

nes-ses últimos anos” dos governos do PT. “A autonomia das instituições investigativas deve ser celebrada e intensificada. A corrupção deve ser banida de nossa sociedade, doa a quem doer”, afirma a parlamentar. Margarida avalia que a população está mais in-formada e reconhece os avanços conquistados nessa área. “Mesmo com a cobertura midiática desproporci-onal e que sistematicamente quer vincular a imagem do governo Dilma e do PT à corrupção, o povo não é bobo”, diz a deputada mineira.

Em 12 anos da CGU, um total de 5.067 funcio-nários públicos federais foram punidos entre 2003 e 2014 com exoneração do cargo, sendo que 3.409 (ou 67,25%) por ato de corrupção. Desses, 3.009 (ou 59,4%) foram expulsos no governo Dilma e os restantes 40,6% (ou 2.058 servidores) no governo Lula. No mesmo período, 4,3 mil empresas foram

declaradas inidôneas pela CGU, por participa-rem de esquemas de desvio.

Direitos humanos Direitos humanos Direitos humanos Direitos humanos

Direitos humanos – Para o deputado LuizLuizLuizLuizLuiz Couto (PT-PB)

Couto (PT-PB) Couto (PT-PB) Couto (PT-PB)

Couto (PT-PB), o combate à corrupção está relaci-onado à luta pela promoção dos direitos humanos. Citando artigo do jornalista Rubens Nóbrega, o depu-tado paraibano argumentou que a corrupção afeta sobretudo a implementação de políticas públicas que promovam os direitos fundamentais da população.

“O combate à corrupção e a defesa dos direitos

humanos são lutas siamesas. Uma não pode se sepa-rar da outra, por risco de as duas perecerem. (...) os corruptos ocupam lugar de destaque na galeria dos grandes violadores dos direitos humanos em todo o planeta. Graças a eles, melhor dizendo, por desgraça da existência deles, bilhões de reais, dólares ou eu-ros, que deveriam financiar programas relevantes e produtivos de inclusão social, acabam no bolso, na conta bancária ou no paraíso fiscal para onde o bandi-do travestibandi-do de empresário ou agente público leva o dinheiro do povo”, mencionou Luiz Couto, recordando que hoje será celebrado o Dia Mundial dos Direitos Humanos, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Mudança cultural Mudança culturalMudança cultural Mudança cultural

Mudança cultural – Mais que criminal, o gran-de esforço nacional é gran-de mudança na cultura. Para isso, a CGU adotou estratégia de enfrentar não só os casos sistêmicos, que envolvem gran-des esquemas e fortunas, como também os pequenos gestos que fomentam atitudes com-prometedoras de desvio no comportamento cotidiano.

Uma história de sucesso já consolidado pela CGU é a cam-panha “Pequenas Corrupções – Diga Não”, que foi lançada via in-ternet, em junho do ano passado, para expor e combater gestos conde-náveis da vida cotidiana, como furar fila, comprar produtos piratas, estacionar em vaga de deficientes ou idosos, falsificar carteirinha escolar, oferecer su-borno em blitz, colar na prova e muitos outros.

Mas uma série de iniciativas também do Legisla-tivo e judiciário têm ampliado os instrumentos de controle e combate, como a edição de uma nova lei anticorrupção em 2013 (nº 12.846) e a prisão e condenação de envolvidos em casos de grande reper-cussão no país e internacional nos últimos anos.

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O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ontem que a instituição manteve a inflação sob controle nos últimos anos e que o banco trabalha para fazer com que a inflação retorne “o mais rapidamente possível” para o centro da meta estabelecida pelo governo, 4,5% ao ano, até o fim de 2016. “Não haverá complacência (com a inflação) por parte do Banco Central”, afirmou Tombini, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento.

Alexandre Tombini informou que a inflação oficial – que ficou em 6,56% em doze meses até novembro deste ano, acima do centro da meta (4,5%) e bem próxima do teto estabelecido de 6,5% – deve retomar a trajetória de convergência para a meta central ao longo de 2015. “O horizonte de convergência com o qual trabalhamos se estende até o fim de 2016”. Isso porque, segundo o BC, antes de retomar a sua trajetória de convergência para a meta em 2015, a inflação acumulada em doze meses tende a permane-cer elevada por causa do realinhamento dos preços domésticos em relação aos preços internacionais (alta do dólar) e ao realinhamento dos preços como energia e combustível.

“Estou convicto, no entanto, de que, após um curto prazo de elevação, a inflação em doze meses iniciará um longo período de declínio, que vai culminar com o atingimento da meta de 4,5% ao ano”, afirmou Tombini.

Os deputados Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP), presidente da Comissão de Orçamento, e Amauri TAmauri TAmauri TAmauri TAmauri Teixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)

elogia-ECONOMIA

“Não haverá complacência com a inflação”, diz presidente do Banco Central

ram a posição firme do Banco Central no controle da inflação. Na avaliação dos petistas, isso foi fundamental para que o Governo Dilma pudesse dar continuidade a uma política econômica que priorizou a geração de emprego, a distribuição de renda, os inves-timentos e os programas sociais.

Superávit primário Superávit primárioSuperávit primário

Superávit primárioSuperávit primário – O presidente do BC explicou ainda que o fortalecimento da política fiscal, com o aumento da meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) para 1,2% do PIB em 2015 – o equivalente a R$ 66,3 bilhões – e para 2% do PIB em 2016 e 2017, ajudará na convergência da inflação para a meta de 4,5%. “Atuando de forma indepen-dente, mas complementar, a política fiscal e a política monetária, em ambiente de estabilidade e solidez do sistema financeiro,

serão cruciais para a retomada da confiança de empresários e investidores”, frisou.

TTTTTaxa de jurosaxa de jurosaxa de jurosaxa de jurosaxa de juros – Alexandre T

subiu em 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano em outubro, e que houve nova alta – de 0,50 ponto percentual em dezembro para 11,75% ao ano. “O objetivo dessas elevações é viabilizar um cenário de inflação mais benigno em 2015 e 2016”. Ele disse ainda que a taxa deverá continuar subindo no futuro, mas que isso poderá acontecer de forma menos intensa.

Dólar Dólar Dólar Dólar

Dólar – O dólar pode continuar se valorizando em 2015, o que, segundo Alexandre Tombini, ajudará as exportações. “O cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real (alta do dólar) deverá impulsionar as exportações do P

presidente do BC, o dólar mais alto barateia as exportações e torna as compras feitas no exterior mais caras, assim como as via-gens de brasileiros para outros países.

Alexandre Tombini informou ainda que o programa de oferta de swaps cambiais pela autoridade monetária (venda de dólares no mercado futuro com objetivo de conter aumentos excessivos da moeda norte-americana) “atingiu plenamente seus objetivos”. Ele destacou que o estoque atual desses con-tratos soma o equivalente a US$ 100 bilhões. “O que corres-ponde a menos de 30% das reservas internacionais”.

Macroeconomia Macroeconomia Macroeconomia Macroeconomia

Macroeconomia – Alexandre T

Comissão pode votar relatório final da LDO-2015 que confirma superávit de R$ 55,3 bi

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou para as 10h de hoje reunião do colegiado para apreciação do parecer final da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO- 2015). O relator da matéria, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez várias modificações no texto preliminar para adequá-lo ao momento econômico atual. A principal delas é a meta de superávit primário que foi fixada em R$ 55,3 bilhões (1% do Produto Interno Bruto – PIB), já descontados os R$ 28,7 bilhões gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O projeto da LDO, enviado ao Congresso em abril, previa um superávit primário de R$ 86 bilhões para o governo

federal. A diferença entre a estimativa inicial do governo e o que está no relatório final (R$ 55,3 bilhões) é de R$ 30,7 bilhões. Esse é exatamente o tamanho da queda de arrecadação em 2015, segundo reavalia-ção do próprio Executivo.

O governo federal fez ainda uma revisão do crescimento do PIB no próximo ano, que cai de 3% para 0,8%. “A nova meta é mais realista e aproximada com as previsões do mercado”, argu-mentou Vital do Rêgo.

O deputado PPPPPaulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS)aulo Pimenta (PT-RS), relator da Receitaaulo Pimenta (PT-RS) para o Orçamento de 2015, também destacou a importância do ajuste do superávit para o ano que vem e da atualização da expecta-tiva de crescimento do PIB. “Com isso, o Governo Dilma sinaliza de forma transparente e segura que a nossa economia vai continuar equilibrada. O impacto será positivo para o mercado e para os investidores”, enfatizou.

Estados e municípios Estados e municípios Estados e municípios Estados e municípios Estados e municípios – O novo parecer da LDO-2015 fixa em R$ 11 bilhões (0,2% do PIB) o superávit primário para os esta-dos, Distrito Federal e municípi-os. Com isso, o esforço total do setor público brasileiro (economia para pagar os juros da dívida) será de R$ 66,3 bilhões (1,2% do PIB). Está previsto também que, caso os entes fede-rados não atinjam a meta estimada, o governo federal vai compensar a diferença.

Pela proposta, as estatais ficaram livres da poupan-ça fiscal, mas, segundo o relatório final, eventuais supe-rávits obtidos serão apropriados pelo governo federal,

mento de 2015 até 31 de dezembro. O senador Vital do Rêgo apenas reduziu a margem de execução provisória dos investimentos até a aprovação da lei orçamentária.

Orçamento impositivo Orçamento impositivo Orçamento impositivo Orçamento impositivo Orçamento impositivo – P deputado Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)Devanir Ribeiro (PT-SP)

a obrigatoriedade de execução das emendas individuais de deputados e senadores. Vital do Rêgo incluiu ainda dispositivos para agilizar os pro-cessos e garantir que as emendas sejam de fato executadas no decorrer do ano, reduzindo a margem de discricionariedade dos órgãos.

O texto determina que os responsáveis pela execução das emen-das (órgãos públicos federais e prefeituras) adotem toemen-das as provi-dências necessárias para garantir a despesa. Eventuais problemas podem ser resolvidos diretamente pelos gestores, não necessitando mais que o gabinete do deputado ou senador tenha que cuidar disso. TTTTTransparênciaransparênciaransparênciaransparênciaransparência – Para que o cidadão possa reconhecer a ação de cada parlamentar na aplicação da verba pública, o parecer do

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“Não haverá complacência com a inflação”, diz presidente do Banco Central

Bohn Gass diz que Guido

Mantega merece

reconhecimento por

condução da economia

O deputado Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS)Bohn Gass (PT-RS) afirmou on-Bohn Gass (PT-RS) tem em pronunciamento no plenário que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário Nacional do Tesouro, Arno Augustin, merecem o reconhecimento da sociedade brasileira por terem conduzido o País numa rota de segurança durante a pior crise financeira mun-dial do nosso tempo.

“Quero fazer um desagravo, sobre tudo ao que está sendo dito sobre o ministro Mantega e sobre o secretário do Tesouro, porque a equipe econômica do Governo Dilma conseguiu neste período de crise ter a inflação controlada, com a manutenção dos mais altos índices de emprego e com os maiores investimentos sociais da nossa história”, afirmou o petista.

De acordo com Bohn Gass, enquanto o mundo rico recorria às velhas fórmulas neoliberais de ajuste fiscal e arrocho, a renda dos brasileiros cresceu e o poder de compra do salário mínimo aumentou. “Sim, enquanto a Europa desempregava, o Brasil de Mante-ga e Augustin retirava da miséria 36 milhões de brasi-leiros, e o País saía do mapa da fome. E nosso governo fez isso sem reduzir um centavo dos investimentos em programas sociais e infraestrutura. E, ainda, adotando medidas de apoio ao trabalho, de incentivo à indús-tria, desonerando as folhas de pagamento de dezenas de setores produtivos e não aumentando impostos”, frisou o parlamentar petista.

O deputado do PT também ressaltou o currí-culo de Guido Mantega. “Ele é doutor em Economia e sua tese Raízes e Formação da Economia Brasileira foi analisada por uma banca onde estavam, entre outros, dois tucanos de alta plumagem, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que lhe concederam nota dez, algo extremamente raro de acontecer”, disse.

“Por provarem para o planeta que – ao contrário do que dizem os tucanos neoliberais, a mídia e o mercado – não há contradição entre crescimento e distribuição de renda, é que faço este agradecimento ao ministro Mantega, ao secretário Augustin e a toda a equipe”, finalizou o petista.

serão cruciais para a retomada da confiança de empresários e – Alexandre Tombini citou que a taxa de juros subiu em 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano em outubro, e que houve nova alta – de 0,50 ponto percentual em dezembro para 11,75% ao ano. “O objetivo dessas elevações é viabilizar um cenário de inflação mais benigno em 2015 e 2016”. Ele disse ainda que a taxa deverá continuar subindo no futuro, mas que isso poderá acontecer de forma menos intensa.

– O dólar pode continuar se valorizando em 2015, o que, segundo Alexandre Tombini, ajudará as exportações. “O cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real (alta do dólar) deverá impulsionar as exportações do País”. Para o presidente do BC, o dólar mais alto barateia as exportações e torna as compras feitas no exterior mais caras, assim como as via-gens de brasileiros para outros países.

ombini informou ainda que o programa de oferta de swaps cambiais pela autoridade monetária (venda de dólares no mercado futuro com objetivo de conter aumentos excessivos da moeda norte-americana) “atingiu plenamente seus objetivos”. Ele destacou que o estoque atual desses con-tratos soma o equivalente a US$ 100 bilhões. “O que corres-ponde a menos de 30% das reservas internacionais”.

– Alexandre Tombini, que permanecerá na

equipe econômica no segundo Governo Dilma, apresentou um cená-rio macroeconômico do País com estatísticas que confirmam a taxa de desemprego na mínima histórica (4,7% em outubro passado); com massa real de salário em patamar sustentável; com declínio do endividamento das famílias; desaceleração do crédito e inadim-plência; depreciação da taxa de câmbio nominal e real; recuperação da indústria, com crescimento moderado dos serviços; com safra recorde de grãos neste ano; com interrupção da recessão técnica; e com tendência de crescimento das exportações.

-2015 que confirma superávit de R$ 55,3 bi

que poderá reduzir sua parcela no esforço fiscal. Execução provisória Execução provisória Execução provisória Execução provisória Execução provisória – O relator da LDO manteve dis-positivo do texto original do governo que permite ao Execu-tivo a execução de investimen-tos e inversões do PAC e investi-mentos das estatais, mesmo sem a aprovação e sanção do Orça-mento de 2015 até 31 de dezembro. O senador Vital do Rêgo apenas reduziu a margem de execução provisória dos investimentos até a aprovação da lei orçamentária.

Orçamento impositivo Orçamento impositivoOrçamento impositivo Orçamento impositivo

Orçamento impositivo – Por sugestão do presidente da CMO, Devanir Ribeiro (PT-SP)

Devanir Ribeiro (PT-SP) Devanir Ribeiro (PT-SP) Devanir Ribeiro (PT-SP)

Devanir Ribeiro (PT-SP), o relator incluiu no parecer final a obrigatoriedade de execução das emendas individuais de deputados e senadores. Vital do Rêgo incluiu ainda dispositivos para agilizar os pro-cessos e garantir que as emendas sejam de fato executadas no decorrer do ano, reduzindo a margem de discricionariedade dos órgãos.

O texto determina que os responsáveis pela execução das emen-das (órgãos públicos federais e prefeituras) adotem toemen-das as provi-dências necessárias para garantir a despesa. Eventuais problemas podem ser resolvidos diretamente pelos gestores, não necessitando mais que o gabinete do deputado ou senador tenha que cuidar disso. ara que o cidadão possa reconhecer a ação de cada parlamentar na aplicação da verba pública, o parecer do

senador Vital do Rêgo inova e determina que os órgãos beneficiados com os recursos das emendas de deputados e senadores informe, na internet, a relação das programações incluídas pelas emendas, o autor, o estágio de execução, o cronograma de desembolso dos recursos e os eventuais impedimentos.

As emendas parlamentares para o próximo ano vão somar 1,2% da Receita Corrente Líquida prevista na proposta orçamentária de 2015. Também foi mantido no texto final o dispositivo que obriga a destina-ção de metade das emendas para ações e serviços públicos de saúde. Foi preservada ainda a regra do contingenciamento das emendas: elas serão retidas na mesma proporção do restante do orçamento.

Cadastro de obras públicas Cadastro de obras públicasCadastro de obras públicas Cadastro de obras públicas

Cadastro de obras públicas – Uma das novidades do parecer final da LDO-2015 é a criação de um cadastro nacional, para consulta aberta na internet, de todas as obras e serviços de engenharia financiados com recursos do orçamento federal. Pela proposta, o cadastro será efetivado em 2015 e gradativamente vai incorporar todas as obras que recebem verba federal. No primeiro momento, só entrarão no banco de dados os empreendimentos financiados pelos orçamentos fiscal e da seguridade com custo superior a R$ 20 milhões, e os financiados pelas estatais com custo total acima dos R$ 50 milhões.

O cadastro deverá conter informações detalhadas de cada obra: desde editais, contratos, aditivos e localização georreferenciada, até programa de trabalho e cronograma de pagamento. O objetivo é que cada etapa da obra possa ser visualizada individualmente por qual-quer pessoa que acesse a internet.

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O líder da Bancada do PT na Câma-ra, deputado Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP)Vicentinho (PT-SP), e o vice-presidente nacional do partido, deputado José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE)José Guimarães (PT-CE), avaliaram como importante e necessá-rio o encontro que a presidenta Dilma Rousseff teve com lideranças do movi-mento sindical na segunda-feira (8). Para eles, a retomada do diálogo, além de selar o compromisso da presidenta com a pauta dos trabalhadores, aponta para uma nova relação entre o governo federal e os movimentos sindical e social.

“A presidenta está cumprindo o que falou no pe-ríodo eleitoral. É muito importante porque ela reafir-mou o compromisso com os trabalhadores, não ape-nas o de dialogar, mas de garantir emprego e avan-ços. O diálogo é sempre importante para que coloque-mos as questões na mesa e cheguecoloque-mos a um entendi-mento”, reconheceu Vicentinho.

Para o líder do PT, a pauta dos trabalhadores é extensa, e o fato de a presidenta ter chamado as centrais sindicais para conversar, além de revelar o compromisso do governo com a categoria, demons-tra o reconhecimento que a presidenta Dilma tem por esse setor da sociedade, que muito contribui com os avanços do País.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realiza seminário a partir das 9h de hoje, no plenário 3, para debater os rumos da política externa brasileira. O evento contará com duas mesas temáti-cas para discutir a postura do Brasil na ordem

interna-A comissão especial que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC 147-A/12) que fixa parâmetros para a remuneração dos auditores fis-cais da Receita Federal do Brasil, dos auditores fiscais do Trabalho e do nível máximo da carreira dos servidores do Banco Central do Brasil se reúne às 14h30, no plenário 8, para discussão e votação do parecer do relator. A proposta é de autoria do

Deputados apostam em nova relação da

presidenta Dilma com classe trabalhadora

O deputado José Guimarães disse que, entre os pontos debatidos na reunião e que foram destaque, está a necessidade de uma nova politica de valoriza-ção do salário mínimo, a correvaloriza-ção da tabela do im-posto de renda, a busca de alternativa para o fator previdenciário, entre outros itens. Ele frisou que o governo sinalizou com a possibilidade de enviar para o Congresso Nacional, no próximo ano, propostas que contemplem esses três temas.

“São medidas essenciais e necessárias que apro-fundam cada vez mais a relação entre as centrais e o governo. Esse encontro comprovou a disposição entre as partes para um diálogo construtivo e demonstrou o compromisso com a pauta dos trabalhadores e a uni-dade em torno do nosso projeto”, avaliou Guimarães.

O encontro contou com a participação de representantes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central e UGT. As cinco centrais sindicais representam mais de 6,5 milhões de trabalhadores sindicalizados. Além des-sas entidades, participaram do encontro os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadan-te, e do Trabalho, Manuel Dias.

Centrais Centrais Centrais Centrais

Centrais – Na avaliação do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a presiden-ta Dilma “acertou” ao convocar a reunião e propor o diálogo. “Isso foi muito importante e sinalizou que teremos um debate aberto nos próxi-mos anos”, afirmou Miguel Torres.

Para o presidente nacional da Central dos Trabalha-dores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, o encontro “foi importante para demarcar o apoio da militância sindicalista que teve papel destacado na re-eleição da presidenta Dilma” e que, segundo ele, “cum-priu a estratégia da vitória elegendo um projeto de governo mais inclusivo, popular e participativo”.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, classificou o encontro com a presidenta Dilma de “positivo”. “Além de tratar das prioridades para os próximos qua-tro anos, a presidenta se comprometeu a valorizar o diálogo e a negociação com as centrais sindicais”, disse Vagner Freitas.

DIÁLOGO

AGENDA DE COMISSÕES

Relações Exteriores debate rumos da política externa brasileira

cional, bem como os desafios da política externa bra-sileira para os próximos anos.

PEC 309 PEC 309 PEC 309 PEC 309

PEC 309 – A comissão especial incumbida de analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC 309-A/13) que dispõe sobre a contribuição para a

seguridade social do catador de material reciclável que exerça suas atividades em regime de economia familiar se reúne às 14h30, no plenário 12, para discussão e votação do parecer do relator, deputado Renato Simões (PT-SP)

Renato Simões (PT-SP) Renato Simões (PT-SP) Renato Simões (PT-SP) Renato Simões (PT-SP).

Comissões votam relatórios sobre remuneração de servidores

deputado Amauri TAmauri TAmauri TAmauri TAmauri Teixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA)eixeira (PT-BA). PEC 443

PEC 443PEC 443 PEC 443

PEC 443 – A comissão especial que avalia a proposta de emenda à Constituição (PEC 443/ 09) que trata do subsídio do grau máximo das carreiras da Advocacia-Geral da União, das pro-curadorias dos estados e do Distrito Federal se reúne às 15h de hoje, no plenário 8, para vota-ção do parecer do relator.

Esportes discute Olimpíadas 2016 em audiência pública

A Comissão do Esporte promove audiência pública no plenário 4, às 14h30 de hoje, para debater a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro. O evento contará com a presença de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. Logo após, ocorrerá reunião ordinária para deliberação de proposições.

Mesa redonda – A Comissão do Esporte realiza mesa redonda com a

parti-cipação de Henrique Paim, ministro da Educação, para tratar da presença do esporte na educação. O evento será na Secretaria da comissão do Esporte (sala T2 – anexo II) às 11h30.

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Como em outras circunstâncias recentes da esfera judicial, quando a

leniên-cia dos responsáveis pelos processos permite ou promove vazamentos parleniên-ciais para provocar impacto político no noticiário, desde a semana passada, os jornais têm trazido que ora “funcionários”, ora “técnicos” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aconselham a rejeição das contas da campanha da reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

Para evitar que, antes mesmo da oficialização do parecer sobre a correção da contabilidade apresentada se transforme em suspeita, acu-sação e sentenciamento por uma suposta falha nas contas, a Coorde-nação Financeira da campanha de Dilma emitiu nota pública contes-tando esses vazamentos.

O primeiro dos pontos levantado pela nota é que, até ontem, a Coordenação Financeira não havia recebido qualquer notificação, pior, não havia tido acesso ao noticiado parecer do Tribunal, de res-ponsabilidade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

O segundo ponto releva que, até o presente momen-to, os jornais têm noticiado – com especial destaque nos veículos do oligopólio de mídia – que todos os supostos erros nas contas levantados no conforto do

O deputado Marcon (PT-RS) registrou em plená-rio a passagem do Dia Internacional da Luta contra os Agrotóxicos, 3 de dezembro. “Esta é a campanha que não pertence somente aqueles que não querem usar o agrotóxico, mas também do nosso povo do meio urbano, que compra alimentos, verduras, frutas, achando que está comprando alimento para a vida e, muitas vezes, está intoxicado”, disse.

De acordo com Marcon, no ano de 2008, o Bra-sil vendeu mais de um bilhão de toneladas de vene-no, o que significa 5,2 litros de consumo por habi-tantes no Brasil. “Então, não dá mais para fazer isto: contaminar nossas

pessoas, a nossa população”, ressal-tou o petista.

“O agronegó-cio é o maior res-ponsável por esse uso de agrotóxico, pois privilegia as

monoculturas, facilitando a difusão das chamadas pragas agrícolas, e a exportação de commodities, não contabilizando os danos à saúde provocados na população. Embora o agronegócio seja respon-sável por apenas 30% do que chega às mesas dos brasileiros, a contaminação causada por esses in-sumos é sistêmica, visto que a presença de agrotó-xicos já foi detectada no solo, água, ar e até mesmo na chuva e no leite materno”, enfatizou.

PARTIDO

Coordenação repele vazamentos que põem

em suspeição contas da campanha de Dilma

Marcon destaca luta

contra agrotóxicos

Consórcios de empregadores urbanos

são retrocesso para trabalhadores

A Comissão de

De-senvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara rea-lizou audiência pública ontem para debater pro-jeto de lei (PL 6906/13) que altera a Consolida-ção das Leis Trabalhis-tas (CLT) para criar a

fi-gura dos consórcios de empregadores urbanos. A iniciativa do debate partiu do deputado RonaldoRonaldoRonaldoRonaldoRonaldo Zulke (PT-RS)

Zulke (PT-RS)Zulke (PT-RS) Zulke (PT-RS)

Zulke (PT-RS), que questiona a eficácia do pro-jeto em relação aos direitos trabalhistas.

“Precisamos identificar quais as razões dessa al-teração que está sendo proposta à CLT. Quais os obje-tivos da criação desses consórcios? Precarizar as con-dições de trabalho? Se for esse o objetivo, vamos nos opor, pois a CLT é uma conquista da classe trabalha-dora, que precisa ser aprimorada, mas jamais podere-mos permitir qualquer retrocesso que signifique pre-carização das relações de trabalho”, alertou Zulke.

Participaram da audiência representantes de en-tidades sindicais, do Ministério Público do

lho, da Justiça do Traba-lho e da sociedade civil. Clóvis Scherer, do Depar-tamento Intersindical de Estatística e Estudos So-cioeconômicos (Dieese), criticou o projeto. “Não foram encontrados estu-dos aprofundaestu-dos sobre a situação que justifiquem a proposição do consórcio de empregadores urba-nos. É possível pensar em riscos para o trabalhador, já que a relação de trabalho fica difusa”, argumen-tou Scherer, que também aponargumen-tou a insegurança jurídica para a representação sindical e as conven-ções coletivas no âmbito dos consórcios.

Alci Matos Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), também atacou a proposta por considerar que ela implica retrocessos. “O único objetivo desse projeto de lei é a precarização dos direitos. Desde o governo FHC, enfrentamos esse debate e defendemos que direitos não podem ser reduzidos, mas apenas ampliados”, afirmou o dirigente.

COMISSÕES

anonimato são de “natureza formal”. Quer dizer, como enfatiza a nota, “em nada questionam a lisura da arrecadação e das despesas”.

O terceiro ponto reafirma que tanto a arrecadação quanto as despesas foram “rigorosamente informados” à Justiça Eleitoral e que não há qualquer questiona-mento que se sustente após a “verificação atenta” dos 245 volumes de documen-tos apresentados. Diz ainda neste ponto a Coordenação Financeira da Cam-panha de Dilma Rousseff que “grande parte dos questionamentos

encon-tram suas respostas nos documentos apresentados ao próprio TSE”. O quarto ponto antecipa que as questões noticiadas, promovendo a opinião de que as contas deveriam ser rejeitadas, “são meramente formais” e que “estão relacionadas exclusi-vamente às datas de lançamento das pres-tações das contas parciais”, como, aliás, determina a legislação específica.

O quinto ponto da nota lembra que o dito rigor da Assessoria Técnica do TSE noticiado pela imprensa é inédito e que não encontra amparo na lei, nem na jurisprudência do próprio TSE. No último ponto, a Coordenação Financeira manifesta que seja preservada a segurança jurídica durante o processo de análise das

contas apresentadas.

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JESUS RODRIGUES* ARTIGO

Superávit, para que te quero?

Deputado explica didaticamente

opção do governo ao fazer

revisão de meta

Em artigo, o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI) discorre sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o superávit primário. Em linguagem didática, ele explica o Projeto de Lei do Congresso Nacional 36/14, que adequa a LDO à realidade financeira que o governo conseguiu este ano. Leia a íntegra:

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR)Zeca Dirceu (PT-PR)Zeca Dirceu (PT-PR)Zeca Dirceu (PT-PR)Zeca Dirceu (PT-PR) ocupou ontem a tribuna para criticar o que chamou de “tentativa de manipulação” de parte dos veículos de comunicação ao se referir ao documento elabo-rado por técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as contas de campanha apresentadas pela presidenta Dilma Rousseff.

“A presidenta Dilma foi eleita, no segundo tur-no das eleições de outubro, de forma legítima e inquestionável. Os vazamentos divulgados pela

im-prensa, o posicionamento de alguns técnicos do TSE e a manipulação que faz grande parte dos veículos de comunicação e, principalmente, alguns líderes da oposição tentam transformar a vitória da presidenta Dilma numa irregularidade que não existe”, afirmou o petista.

Na avaliação de Zeca Dirceu, algumas ressalvas na prestação de contas não

Zeca Dirceu repudia manobra para questionar legitimidade da eleição

podem colocar em xeque a eleição de Dilma Rousseff. “Não é porque há, numa prestação de contas eleito-ral, algumas ressalvas, alguns pequenos equívocos e correções que precisam ser feitas que se pode colocar em xeque um processo democrático tão bonito, tão amplo, muitas vezes tão agudo como o que nós vive-mos nas últimas eleições, tanto no primeiro quanto no segundo turno”, disse.

O deputado Zeca Dirceu repudiou qualquer “tipo de manobra” para questionar o resultado da eleição que reelegeu a presidenta Dilma para mais quatro anos de mandato. “Me solidarizo com a presidenta Dilma e me coloco em defesa da democra-cia, dos resultados da eleição e contra qualquer tipo de manobra, de golpe, de tentativa de tirar a autoridade da presidenta Dilma e de todos nós que compomos a sua base de sustentação”, frisou o parlamentar do PT. Tenho visto muitos comentários e até notícias

distorcidas a respeito da votação do superávit primá-rio ou do Projeto de Lei 36/14, que adequa a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014 à realidade fi-nanceira que o governo conseguiu este ano. Quero aqui fazer uma comparação simples, começando por um pai de família que resolve economizar 10 mil reais durante um determinado período para trocar de carro. Acontece que nesse meio tempo ele se envolve em um acidente e o que seria uma economia vira uma despesa para consertar o carro acidentado, prejudi-cando o plano inicial que era adquirir um carro novo. Outro exemplo é um empresário que se organiza para ter um lucro x, mas no decorrer do ano percebe que não conseguirá chegar à meta pretendida, seja por um problema interno, seja por uma concorrência nova, um produto novo que compete com o seu produ-to. O que ele deve fazer? Fechar a empresa? Demitir os empregados? Ser criminalizado? Não. Simples-mente ele não conseguiu atingir o resultado esperado e isso exigirá dele uma adequação do seu orçamento.

Caso semelhante aconteceu agora no governo fe-deral sob a gestão da presidenta Dilma Rousseff. Não conseguimos fazer o superávit primário, mas nós po-deríamos ter feito. Popo-deríamos não ter gasto dinheiro, por exemplo, com as cinco máquinas agrícolas que vieram para cada um dos municípios do semiárido brasileiro com menos de 50 mil habitantes. Essas máquinas ajudaram a superar o problema da seca, que foi a mais severa das últimas décadas. Só nessa linha de atuação o governo gastou quase 5 bilhões de reais. Poderíamos não ter gasto nada com isso e ter feito o superávit primário. É uma escolha de gestão, comprar máquinas e diminuir o sofrimento do povo do semiárido que estava sofrendo com a estiagem ou guardar o dinheiro para fazer superávit.

Outro “gasto” considerável foi o programa Minha Casa, Minha Vida, no qual foram investidos quase 240 bilhões de reais em todo o Brasil. O Nordeste recebeu aproximadamente 45 bilhões com o progra-ma na gestão da presidenta Dilprogra-ma. Desse total, o Piauí recebeu quase 3 bilhões de reais, dos quais 1 bilhão e 200 milhões de reais foram destinados para Teresina. O governo poderia ter economizado esse

dinheiro também para gerar superávit e com isso tam-bém milhões de famílias não teriam moradia. Nós tivemos a contratação de 2 milhões e 700 mil mora-dias só agora na gestão da presidenta Dilma. Foi uma opção que o governo fez.

Quero dizer que votei pela mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias, fiz o voto confirmando que a presidente Dilma não alcançou o superávit primário por causa das opções de investimento que o governo brasileiro fez. Essa é uma questão sobre a qual nós devemos refletir. Até que ponto vale ter superávit? Eu acredito que em um mês ou outro, um ano ou outro, no caso de um país apresentar déficit primário não é uma coisa agravante. Claro, não podemos ter déficit indefinidamente, mas também não precisamos ter superávit repetidamente durante anos e anos. Muitas vezes esse superávit durante anos e anos significa a falta de moradia, a falta de equipamentos que podem melhorar a vida do povo.

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