CARTA EDUCATIVA / PLANO ESTRATÉGICO EDUCATIVO MUNICIPAL

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Município de Alfândega da Fé

— Câmara Municipal

DIVISÃO ECONÓMICA, SOCIAL E EDUCATIVA

(DESE)

CARTA EDUCATIVA /

PLANO ESTRATÉGICO

EDUCATIVO MUNICIPAL

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Índice

Introdução ... 5

Apresentação da Metodologia ... 5

Contextualização e Diagnóstico de Alfândega da Fé ... 6

Localização Geográfica ... 6

Enquadramento Territorial... 7

Rede Viária e Acessibilidades ... 9

Demografia ... 11

Natalidade ... 14

Mortalidade ... 15

Caracterização sócio económica ... 15

Caracterização e Evolução do Sistema Educativo ... 19

Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé ... 19

Educação Especial ... 28

Apoio ao Processo Educativo - Acão Social Escolar ... 29

AEC’S ... 31

Actividades de apoio à Família e Prolongamento de horário ... 31

PIICIE – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar ... 37

Saúde ... 38

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ... 42

Conselho Municipal Jovem ... 44

Orçamento Participativo Jovem ... 44

Cultura ... 44

Desporto ... 46

Associação Recreativa Alfandeguense (ARA) ... 46

Futebol e Futsal ... 47

Análise Swot da Implementação do Projeto Estratégico Educativo Municipal ... 47

Avaliação e Monitorização do Plano de Ação ... 50

Operacionalização do Plano Ação ... 57

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Índice de Ilustrações

Mapas

Mapa 1 - Localização do Concelho de Alfândega da Fé ... 7

Mapa 2 - Rede Viária Concelhia ... 9

Mapa 3 - Rede Viária Nacional ... 10

Quadros

Quadro 1 - Distância aos principais Centros Urbanos ... 11

Quadro 2 - Densidade Populacional (Hab/km2)... 11

Quadro 3 - Evolução da População de 2013-2017 ... 11

Quadro 4 - População Residente em Alfândega da Fé total e por sexo 2017 ... 12

Quadro 5 – População Total por grandes grupos etários 2010/2017 ... 13

Quadro 6 – índice de envelhecimento 2010/2017 ... 13

Quadro 7 – Taxa bruta de natalidade 2015-2017 ... 14

Quadro 8 - Taxa bruta de mortalidade 2015-2017 ... 15

Quadro 9 - índice de Poder de Compra per Capita ... 15

Quadro 10 – Diferença entre o salário mínimo nacional e a renumeração base média mensal ... 18

Quadro 11 - Evolução da População Escolar ... 20

Quadro 12 - Previsão do nº de alunos a frequentar o Pré-escolar no concelho, tendo em conta os nascimentos/ ano e a residência ... 21

Quadro 13 - Taxa de retenção e desistência ... 23

Quadro 14 - Sucesso Educativo ... 24

Quadro 15 - Sucesso escolar no 12º ano ... 25

Quadro 16 - Alunos Abrangidos pela Educação Especial ... 28

Quadro 17 - Número de Alunos Subsidiados, pelo Agrupamento de Escolas de ... 29

Quadro 18 - Número de alunos com acordo com a segurança social em 2018/19, no Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé ... 30

Quadro 19 - Actividades de Enriquecimento Curricular, 2017/2018 ... 31

Quadro 20 - Organização e Distribuição da Componente de Apoio á Família Jardim - de -Infância de Alfândega da Fé ... 32

Quadro 21 -Actividades Projecto de Animação Sócio - Educativa ... 34

Quadro 22 - Metas a Atingir ... 36

Quadro 23 - Utentes dos 0-17 Anos de Idade Inscritos no Centro de Saúde por Médico ... 41

Quadro 24 - Utentes Inscritos no Centro de Saúde por Faixa Etária e Género ... 41

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Quadro 26 – Número de atletas a frequentar a (Ara) nos anos de 2017/2018 nas modalidades de futebol e futsal ... 47 Quadro 27 - Análise SWOT ... 48

Gráficos

Gráfico 1- População Residente segundo o Nível de Ensino Atingido 2001/2011 ... 12 Gráfico 2- índice de envelhecimento 2010/2017 (%) ... 14 Gráfico 3 - Desempregados inscritos nos centros de emprego e de formação profissional no total da população residente com 15 a 64 anos (%) comparação entre Portugal e Alfândega da Fé 2015-2017 . 16 Gráfico 4- Número de desempregados no concelho de Alfândega da Fé inscritos no centro de emprego e de formação profissional 2015-2018 ... 17 Gráfico 5 – Taxa de Analfabetismo ... 17 Gráfico 6 – População Escolar residente na sede do concelho e nas restantes freguesias ... 21 Gráfico 7 – Média Nacional / Média Agrupamento de 2018 dos Exames Nacionais do Ensino

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Introdução

A Educação assume um papel fundamental para o desenvolvimento, sustentação e evolução da sociedade.

Consciente desta premissa, o Município de Alfândega da Fé reconhece a importância que a educação tem no desenvolvimento da comunidade e assume a intervenção neste sector como uma prioridade de actuação.

A Câmara Municipal tem colocado no campo das suas prioridades proporcionar as melhores condições às crianças e jovens em contexto escolar.

A escola só por si não tem recursos para intervir e solucionar muitos dos factores que implicam negativamente o seu funcionamento, tornando-se imperativo o desenvolvimento de um Plano Estratégico Educativo Municipal,(PEEM) em parceria com outras instituições, agentes educativos e comunidade, encarando-o como um recurso precioso de intervenção que a prazo se reflectirá positivamente no ambiente da escola e na facilitação do processo de aprendizagem.

A proposta do Município assenta na criação de um plano estratégico educativo de âmbito concelhio enquanto ferramenta privilegiada para a implementação de uma política educativa local e na sustentação da educação, assumindo-se como um instrumento regulador da ação educativa do concelho. Sendo a educação da responsabilidade de todos/as e para todos/as, o Plano integra dinâmicas diversificadas, envolvendo toda a comunidade educativa. O objetivo primordial é a melhoria da qualidade do ensino, desenvolvendo políticas educativas através de uma articulação entre modalidades de educação formal, não formal e informal, fundamentais para o desenvolvimento e qualificação das crianças e jovens, potenciando os serviços e os equipamentos existentes no concelho.

Com vista ao sucesso da implementação do plano, pretende-se a existência de um trabalho em rede, com a colaboração conjunta dos elementos integrantes da comunidade educativa e de todas as entidades locais necessárias para o processo.

As fases de construção do PEEM

• Diagnóstico – Vertente quantitativa: retrato socioeconómico e educativo (indicadores)

– Vertente qualitativa: engloba as “perceções” dos vários agentes educativos sobre a realidade educativa concelhia

• Avaliação e monitorização

• Construção do plano de ação– Definição dos objectivos / indicadores e estratégias

Concluída a recolha e tratamento de toda a informação, procedeu-se à consolidação do diagnóstico, através da elaboração da análise S.W.O.T., possibilitando a realização de uma análise socioeducativa do concelho, levando, desta forma, à definição do plano de ação deste PEEM.

Apresentação da Metodologia

Em conformidade com a metodologia definida, no processo de construção do PEEM, procedeu-se, numa primeira fase, à elaboração de um diagnóstico, integrando um retrato socioeconómico e educativo, quantitativo e qualitativo,

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parceiros na rede social do concelho ,assim como a participação e articulação entre as diversas instituições envolvidas.

Além destas parcerias, foi igualmente fundamental a intervenção da comunidade escolar, desde o pré-escolar até ao 12º ano.

Contextualização e Diagnóstico de Alfândega da Fé

Localização Geográfica

O Concelho de Alfândega da Fé tem uma área de 321,9 km2 e é constituído por 12 freguesias resultantes da reorganização territorial imposta pelo Governo Central sendo estas: união de freguesias de Eucísia/Gouveia e Valverde, Ferradosa/Sendim da Serra, Parada/Sendim da Ribeira, Agrobom/Valpereiro e Saldonha, Gebelim/Soeima e Pombal/Vales, Alfândega da Fé, Sambade, Cerejais, Vilarelhos, Vilares da Vilariça e Vilar Chão. Localiza-se na parte sul do distrito de Bragança, entre a Serra de Bornes, o Vale da Vilariça e o Vale do Rio Sabor. Encontra-se integrado na zona da Terra Quente Transmontana, tendo a norte Macedo de Cavaleiros, a sul Moncorvo, a este Mogadouro, a oeste Vila Flor e a noroeste Mirandela.

Em termos viários, o concelho de Alfândega da Fé é servido pelo itinerário Principal 2 (IP2 a cerca de 20Km) e Itinerário Complementar 5 (IC5 a cerca de 4 km) que ligam o Concelho á auto-estrada nº 4 (A4) e aos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Bragança, Vila Real, Porto, Mogadouro, Mirando do Douro, Vila Flor e Carrazeda de Anciães. A nível interno é servido pela Estrada Nacional EN – 315 (liga Alfândega da Fé a Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Porto), EN – 215 (une Alfândega da Fé para Norte a Mogadouro, Miranda do Douro e Espanha e para Sul a Moncorvo, Foz Côa, Coimbra e Lisboa) EN – 315 (liga a Freguesia da Parada, Sendim da Ribeira a Alfândega da Fé).

Em relação ao clima tem Verões quentes e Invernos gelados, a natureza faz desta localidade uma das mais belas do país: durante o Inverno é um manto de neve e de gelo que cobrem a região; durante a Primavera, um corredor de flores que se abrem à nossa passagem e uma vasta gama de flora selvagem; durante o Outono, as folhas de várias espécies que caem e enchem o chão de cores castanhas e douradas convidando a um passeio pela Serra de Bornes; e durante o Verão o calor aperta e a paisagem torna-se, mais árida e seca, situação que é minimizada pelas várias barragens e pelos vales dos cursos de água principais, nomeadamente do rio Sabor, onde se passam bons momentos de lazer

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Enquadramento Territorial

Mapa 1 - Localização do Concelho de Alfândega da Fé

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O concelho de Alfândega da Fé enquadra-se na NUT III, Alto Trás-os-Montes, representando 4% da sua área, 2,7% da população e, aproximadamente 5% do número total de freguesias.

Pela orgânica territorial pertence ao Distrito de Bragança, sendo delimitado a Sul pelo concelho de Torre de Moncorvo, a Oeste pelo concelho de Vila Flor, a Noroeste pelo concelho de Mirandela, a Norte pelo concelho de Macedo de Cavaleiros e a Este pelo concelho de Mogadouro.

O Concelho está subdividido administrativamente em 12 freguesias, distribuídas de forma bastante homogénea por uma área total de 322 km², exceptuando a sede de Concelho, que ocupa 13% da superfície total.

A área geográfica do concelho desenvolve-se essencialmente em zonas planálticas com altitudes médias entre os 400 e os 600 metros, para além de outras zonas incluídas na Serra de Bornes, Serra de Gouveia/Cabreira, vale da Vilariça e vale do rio Sabor.

Este espaço territorial é confinado de Noroeste a Nordeste pelo maciço da Serra de Bornes, a Este pelo planalto de Castro Vicente / Vilarchão e pelo vale cavado do rio Sabor, que se prolonga para Sudeste e Sul e a Sudoeste e Oeste pelo vale da Vilariça.

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Rede Viária e Acessibilidades

Mapa 2 - Rede Viária Concelhia

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Mapa 3 - Rede Viária Nacional

Fonte: Relatório de Monitorização da Rede Rodoviária Nacional – IMT(2013)

A rede viária e as acessibilidades do concelho de Alfândega da Fé têm vindo a melhorar podendo contribuir para a atratividade do concelho.

A única via estruturante definida no Plano Rodoviário Nacional que serve diretamente o concelho de Alfândega da Fé é o IC5.

A nível interno o concelho é servido por duas Estradas Nacionais:

A EN 315 que liga Alfândega da Fé a Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Porto, para Noroeste e a Mogadouro, Miranda do Douro e Espanha para Este; esta via é completada, para Este, pelo IC5, em termos de ligação de média/longa distância, uma vez que continuará a ser necessária para ligar as várias aldeias existentes ao longo do seu percurso.

A EN 215 liga Alfândega da Fé a Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Miranda do Douro e Espanha para Nordeste e para Sul a Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Coimbra e Lisboa. Esta via foi substituída, para sul, pelo IC5, mas continuará igualmente a ser necessária para ligar as várias aldeias que ficam no seu percurso.

No que diz respeito à proximidade do Concelho aos grandes Centros Urbanos (tabela 1), Alfândega da Fé dista 430 quilómetros de Lisboa, 183 quilómetros do Porto, 92 quilómetros de Vila Real e a 72 quilómetros de Bragança.

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Quadro 1 - Distância aos principais Centros Urbanos

Lisboa Porto Vila Real Bragança

430 Km 183 Km 92 Km 72 Km

Fonte: http://pt.distanciacidades.com

Demografia

Quadro 2 - Densidade Populacional (Hab/km2)

Área Geográfica 2013 2017

Alfândega da Fé 15,3 14,3

Alto Trás-os-Montes/ Terras de Trás os Montes 20.6 19,7

Portugal 113.4 111.7

Fonte: PORDATA, 2018.

Como se pode observar no Quadro 2, a densidade populacional do concelho de Alfândega da Fé diminuiu de 2013 para 2017, o que se verificou também nas Terras de Trás-os-Montes e em Portugal.

Quadro 3 - Evolução da População de 2013-2017

Área Geográfica 2013 Hab. 2017 Hab. Variação % Alfândega da Fé ₄₈₈₄ ₄₆₀₇ _-1.1

Alto Trás-os-Montes / Terras de Trás os

Montes 114.347 108.974 -1.0

Em relação à evolução da população no concelho de Alfândega da Fé entre os anos de 2013 e 2017, podemos constatar no Quadro 3, que houve uma diminuição de 1,1% da população.

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(DESE) 1234 2606 653 549 546 24 351 594 717 476 38 330 1692 1257 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 Nenhum Básico - 1.º ciclo Básico - 2.º ciclo Básico - 3.º ciclo

Secundário Pós-secundário Superior 2001 2011 Quadro 4 - População Residente em Alfândega da Fé total e por sexo 2017

Sexo Masculino 2017 Feminino 2017 Total Alfândega da Fé 2.217 2.390 4.607 Fonte: PORDATA, 2018.

De acordo com o Quadro 4, pode verificar-se que no concelho de Alfândega da Fé existe maior número de população do sexo feminino do que do sexo masculino.

Gráfico 1- População Residente segundo o Nível de Ensino Atingido 2001/2011

Fonte: Censos 2011

Relativamente aos residentes segundo o nível de ensino atingido, podemos verificar que o valor que se destaca é o ensino básico cujo mesmo é de 1692 residentes e o valor menos significativo é o pós- secundário com o valor 38 residentes.

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Quadro 5 – População Total por grandes grupos etários 2010/2017

Grupo etário 2010 Hab. e % 2017 Hab. e % 0-14 529 (10,2%) 389 (8,4%) 15-64 2995 (58%) 2725 (59,1%) 65+ 1641 (31,8%) 1494 (32,4%) TOTAL 5165 4608 Fonte: PORDATA, 2018.

Em relação à população residente no concelho de Alfândega da Fé por grandes grupos etários entre os anos de 2010 e 2017, podemos constatar que houve uma diminuição de 140 indivíduos entre os 0 e os 14 anos de idade, 270 indivíduos entre os 15 e os 64 anos e menos 147 indivíduos com idade superior a 65 anos.

Observando o Quadro 5, além dos dados anteriormente referidos pode também verificar-se que o nosso concelho está duplamente envelhecido uma vez que houve uma diminuição da percentagem de indivíduos dos 0 aos 14 anos e um aumento da percentagem de pessoas com mais de 65 anos.

O quadro 6 e o gráfico 2 vêm reforçar este facto uma vez que demonstram que o índice de envelhecimento do concelho de Alfândega da Fé é muito superior ao do nosso país e ao das terras de Trás-os-Montes. Na tabela e no gráfico referidos é ainda possível visualizar que o Índice de envelhecimento entre 2010 e 2017 aumentou significativamente não só no concelho de Alfândega da Fé mas também nas Terras de Trás-os-Montes e em Portugal.

Quadro 6 – índice de envelhecimento 2010/2017

Área geográfica 2010 2017

Portugal 121,6 153,2

Terras de Trás-os-Montes 236,5 291,2

Alfândega da Fé

310,2

384,4

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Gráfico 2- índice de envelhecimento 2010/2017 (%)

Natalidade

Quadro 7 – Taxa bruta de natalidade 2015-2017

Fonte: Pordata, 2018.

A taxa bruta de Natalidade exprime o número de crianças que nascem por cada mil habitantes, durante um ano, relativamente ao concelho de alfândega da Fé através da análise do quadro 7 é possível verificar que de 2015 para 2017 esta taxa aumentou 1%.

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Mortalidade

Quadro 8 - Taxa bruta de mortalidade 2015-2017

Fonte: Pordata, 2018.

A taxa bruta de Mortalidade exprime o número pessoas que morre por mil habitantes, durante um ano, relativamente ao concelho de alfândega da Fé através da análise do quadro 8 é possível verificar que de 2015 para 2016 esta taxa diminuiu cerca de 4%, voltando em 2017 a aumentar cerca de 2%.

Caracterização sócio económica

Quadro 9 - índice de Poder de Compra per Capita

Área Geográfica

Índice de poder de compra

2013 2015

Alfândega da Fé 64,4 64,6

Alto Trás-os-Montes 80,4 80,6

Portugal 100 100

Conceito: Este indicador pretende traduzir o poder de compra em termos per capita. É um número índice com o

valor 100 na média do país, que compara o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita.

Analisando o quadro 9 pode verificar-se que o poder de compra per capita do município de Alfândega da Fé é inferior ao poder de compra per capita do Alto Trás-os-Montes, pode ainda constatar-se que o índice de poder de compra de 2013 para 2015 aumentou muito ligeiramente.

Contudo sendo este um indicador per cápita, que se mede por pessoa o aumento do índice do poder de compra per capita pode não significar aumento da riqueza (numerador) mas apenas diminuição do número de pessoas (denominador).

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Gráfico 3 - Desempregados inscritos nos centros de emprego e de formação profissional no total da população residente com 15 a 64 anos (%) comparação entre Portugal e Alfândega da Fé 2015-2017

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

dez. 2015

dez. 2016

dez. 2017

Portugal

Alfândega da Fé

Fonte: IEFP

Observando o gráfico 3 pode concluir-se que a % de residentes entre os 15 e os 64 anos desempregados no concelho de Alfândega da Fé entre os anos de 2015 e 2017 é superior à % nacional, embora esta percentagem tenha vindo a diminuir, tal como se verifica a nível nacional

.

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Gráfico 4- Número de desempregados no concelho de Alfândega da Fé inscritos no centro de emprego e de formação profissional 2015-2018

0

50

100

150

200

250

300

350

400 dez. de 2015

dez. de 2016

dez. de 2017

nov. de 2018

Fonte: IEFP

Analisando o gráfico 4 é possível verificar que o número de desempregados no concelho de Alfândega da Fé tem vindo a diminuir nos últimos anos, desde 2015 até 2017 houve uma diminuição de 138 indivíduos em situação de desemprego. O mesmo se verifica relativamente à percentagem de desempregados (gráfico 3) tendo esta diminuído de 14,7% em 2015 para 11% em 2017

Gráfico 5 – Taxa de Analfabetismo

18 15,8 9 11,56 10,23 5,23 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Alfândega da Fé ATM Portugal

2001 2011

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Fonte: Censos 2011

Conceito: Esta taxa foi definida tendo como referência a idade a partir da qual um indivíduo que acompanhe o

percurso normal do sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considerou-se que essa idade correspondia aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário.

Relativamente à taxa de analfabetismo do Município de Alfândega da Fé (gráfico 5), os últimos dados que foi possível obter são já de 2011 e mostram-nos que até essa data persistia uma elevada taxa de analfabetismo sendo que esta teve uma redução de 6,44% de 2001 para 2011, acompanhando as diminuições do Alto Trás-os-Montes e Portugal.

Quadro 10 – Diferença entre o salário mínimo nacional e a renumeração base média mensal

Observando o quadro 10 pode concluir-se que a remuneração média mensal no municipio de Alfândega da Fé é inferior comparativamnete com as Terras de Trás-os-Montes e Portugal

,

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Caracterização e Evolução do Sistema Educativo

A rede escolar do concelho de Alfândega da Fé é constituída por um Agrupamento de Escolas, reunindo dois Jardins de Infância localizados em duas aldeias do concelho, um Centro Escolar que acolhe os alunos do 1º Ciclo e do Pré-Escolar situado na vila e uma Escola do 2º, 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, além deste existe também o ensino privado que abrange alunos de creche e pré- escolar, o que descrevemos de seguida:

Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Ensino Privado – rede IPSS

O Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé é uma Instituição de Solidariedade Social, de utilidade pública e sem fins lucrativos que desenvolve a sua ação de apoio à infância no concelho de Alfândega da Fé. Presta serviços nas respostas sociais a nível da Creche e da Educação Pré-escolar, sendo estes regulados pelo acordo de cooperação com o Instituto da Segurança Social e pela legislação e orientações técnicas/normativos em vigor. Na Educação Pré-escolar estes são regulados pelo acordo tripartido com o Instituto da Segurança Social e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE/DSR Norte), assumindo no enquadramento da sua ação as orientações curriculares para a Educação Pré-escolar (despacho nº 5220/97 de 4 de Agosto).

Creche

A Creche é um serviço socioeducativo destinado a crianças desde os 3 meses de idade até ao ingresso no ensino pré-escolar aos 3 anos, é a única resposta de apoio à família neste concelho, presta serviços vocacionados para o desenvolvimento infantil e a aprendizagem. Tem como objetivo principal em parceria com a família, promover o desenvolvimento integral de cada criança, a autonomia e aprendizagens significativas. Com horário alargado procura facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar.

Pré-escolar

Dirigido a crianças dos 3 aos 5 anos até à entrada para o 1º Ciclo do Ensino Básico, visa especificamente estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas caraterísticas individuais, promovendo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas. Sendo complementar da ação educativa da família com a qual estabelece estreita cooperação favorecendo a formação e o desenvolvimento de cada criança. A

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componente letiva funciona das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00, sendo a componente de apoio à família das 7h50 às 9h00, das 12h00 às 14h00 com almoço e das 16h00 às 19h00 com atividades de animação.

Ballet

O Ballet destina-se a crianças a partir dos 3 anos de idade, funciona mediante inscrição e com uma comparticipação mensal, sob a coordenação de uma instrutora certificada, uma vez por semana em horário extra-escolar. A prática desta modalidade desenvolve a coordenação, o dinamismo a flexibilidade e uma boa postura. Frequentam esta atividade 24 alunas nas diferentes idades entre os 3 e os 14 anos de idade.

Quadro 11 - Evolução da População Escolar

2016/17 2017/18 2018/19

Creche

Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

33 33 35

Pré- escolar

Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

19 16 20

Pré- escolar

Agrupamento de escolas de Alfândega da Fé

59 67 47 Total 1º ciclo 105 102 107 Total 2º ciclo 65 64 51 Total 3º ciclo 105 89 98 Secundário Profissional 0 16 15 Secundário Regular 84 94 64 Total Geral 470 481 437

Fonte : GIASE e Agrupamento de Escolas / Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Como consequência direta das características demográficas do concelho, o número total de alunos tende igualmente a diminuir, denotando-se apenas um ligeiro aumento na creche e pré escolar da Santa Casa da Misericórdia e no 1º e 3º ciclo, tendo em conta o ano lectivo actual. Como nos demonstra o quadro acima

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apresentado, desde 2016, o concelho perdeu cerca de 33 alunos. Esta realidade da diminuição acentuada da população escolar, como consequência da diminuição da população total, atinge quase todos os graus de ensino.

Quadro 12 - Previsão do nº de alunos a frequentar o Pré-escolar no concelho, tendo em conta os nascimentos/ ano e a residência

Fonte : Agrupamento de Escolas / Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé e Centro de Saúde de Alfândega da Fé

Gráfico 6 – População Escolar residente na sede do concelho e nas restantes freguesias

0

100

200

300

400

500 2016/2017

175

293

468 2017/2018

178

264

442 Restantes

freguesias

Alfândega da Fé

Total

Fonte : GIASE e Agrupamento de Escolas / Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Ano Letivo 2019/2020 2020/2021 2021/2022 2022/2023

Jardim de Infância

de Vilarelhos 2 alunos 2 alunos 3 alunos 3 alunos

Jardim de Infância

de Sambade 4 alunos 6 alunos 9 alunos 7 alunos

Pré-escolar de Alfândega da Fé (Público e Privado)

71 alunos _{64 alunos} 65 alunos 66 alunos

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(DESE)

Analisando o Gráfico 6, podemos constatar que a população escolar é proveniente de Alfândega da Fé, sede de concelho, na sua maioria, os restantes alunos são provenientes das várias freguesias que o constituem. Podemos analisar que apesar da diminuição do número de alunos do agrupamento, verificamos que os alunos residentes nas freguesias, mesmo que num pequeno número, têm vindo a aumentar, existindo uma diminuição do número de alunos a residir na vila.

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(DESE )

Quadro 13 - Taxa de retenção e desistência

Alfândega da Fé 2014/2015 2015/2016 2016/2017

Ensino Básico 10.3% 5.9% 3.9%

Ensino Secundário 25.8% 23.7% 8.5%

Fonte- Direção- Geral de estatísticas da educação e ciência

Em relação aos dados apresentados pela quadro, verificamos que houve uma diminuição elevada na taxa de retenção e desistência de 2014/ 2015 para 2016/2017, no ensino básico e secundário. No que respeita aos dados de 2017/2018 em relação a taxa de retenção e desistência , ainda não nos é possível apurar uma vez que estes dados são efectuados num programa estatístico pela Direção – geral de estatísticas da educação e ciência , e os mesmos ainda não foram lançados . Contudo, consoante os dados disponibilizados podemos constatar que o agrupamento de escolas de Alfândega da Fé apresenta uma percentagem baixa de retenção e desistência.

No que respeita à percentagem de abandono escolar / desistência que aqui é apresentada em conjunto com as retenções, o agrupamento de escolas, indica que a maioria destes casos prende-se com o fato de neste momento termos alguns alunos da comunidade Búlgara, que sendo de famílias nómadas, pois deslocam-se para outros concelhos na procura de trabalho e nem sempre o fazem com alguns cuidados, sendo eles o pedido de transferência dos seus filhos mesmo que estejam com intenção de os inscrever numa outra escola, o que faz aumentar o número de alunos que abandonam o ensino, além disso, as suas famílias têm uma cultura de não valorização da escola principalmente nas idades entre os 14 e 18 anos dos seus educandos, o que muitas vezes dificulta a sua integração, mesmo assim tem vindo a ser desenvolvido um grande trabalho através do PIICIE (Plano integrado e inovador de combate ao insucesso escolar) e do Programa Escolhas Alfândega_valoriza com vista a combater estas desigualdades e também um trabalho da escola e professores com estes alunos e famílias no sentido de os tornar mais informados e de os motivar a integrarem e darem continuidade ao seu percurso académico.

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DIVISÃO ECONÓMICA, SOCIAL E EDUCATIVA (DESE)

Quadro 14 - Sucesso Educativo

Fonte : GIASE e Agrupamento de Escolas

O quadro apresentado fornece uma visão pormenorizada acerca do aproveitamento dos alunos ao nível de cada grau de ensino. Analisando-o, pode constatar-se que nos últimos anos as taxas de aproveitamento, por ciclo, não registaram oscilações muito acentuadas. Os dados demonstram, também, que de um modo geral existe uma regularidade relativamente ao sucesso educativo, o que não se verifica no 12º ano verificando-se um decréscimo em em todos os anos. De realçar os resultados escolares do 2º ciclo pois as percentagens gerais encontram-se nos 100% de sucesso. O 3º ciclo apresenta algumas variações, tal como no ensino secundário, em que o 12º ano, apesar dos esforços, está muito aquém dos resultados desejados..

Em relação a taxa de sucesso no ano de 2017/2018, segundo os dados cedidos pelo agrupamento, no ensino básico a taxa é de 95.2% e no ensino secundário é de 88.2 %.

No que diz respeito aos fatores condicionantes do sucesso, o Coordenador referiu que as causas do insucesso passam essencialmente pelas dificuldades na compreensão, interpretação, aquisição e aplicação de conhecimentos a novas situações; desinteresse; falta de atenção e concentração na sala de aula; persistência de uma certa tendência para a conversas paralelas aos conteúdos lecionados na aula; falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo o que condiciona a assimilação dos conteúdos lecionados, fator que se reflete a nível dos resultados escolares; dificuldades ao nível do tratamento de informação/utilização das fontes, posturas passivas e por vezes desajustadas em sala de aula que comprometem a apreensão e compreensão dos conteúdos abordados; dificuldades na compreensão de textos orais e escritos e na compreensão e expressão (oral e escrita); bastante imaturidade com comportamentos muito infantis; permanência de interesses divergentes dos escolares, da irresponsabilidade e do incumprimento das obrigações académicas, assim como, com a pouca valorização da escolarização.

Como medidas para debelar os factores de insucesso, os docentes do Departamento reforçaram as seguintes estratégias: reforçar e proporcionar situações de ensino individualizado na sala de aula; fomentar o desenvolvimento do espírito de iniciativa e de autonomia; aplicar fichas de trabalho e de remediação; produzir, com maior frequência,

2015/16 2016/17 2017/2018 1º CICLO 1º ANO 100% 100% 100% 2º ANO 100% 90.6% 87.5% 3º ANO 100% 100% 96.4% 4º ANO 94,4% 100% 91.7% 2º CICLO 5º ANO 100% 100% 100% 6º ANO 96,7% 94.4% 100% 3º CICLO 7º ANO 74,3% 91.2% 85.7% 8º ANO 90,9% 100% 96.7% 9º ANO 86,7% 100% 100% SECUND. 10º ANO 84,8% 82.7% 95.8% 11º ANO 88,2% 100% 100% 12º ANO 50,0% 84% 61.5%

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exercícios práticos de expressão escrita, dar uma maior valorização à participação oral e motivar o aluno para a leitura visando a promoção do sucesso; incentivar e valorizar hábitos e métodos de trabalho/ organização, promover trabalhos de pesquisa individualmente e em grupo, interações verbais estimulantes e diversificar/adequar as estratégias de ensino e aprendizagem.

Quadro 15 - Sucesso escolar no 12º ano

O~

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12ºAno

• Em todas as disciplinas o sucesso atingiu e superou a meta estabelecida, exceto a história, onde o desvio em relação à meta se cifra negativamente em 11.9%;

• Em nenhuma disciplina as classificações negativas estão acima das positivas;

• É nas disciplinas de cultura e literatura portuguesa e história A que se registaram níveis inferiores a 10 valores.

Gráfico 7 – Média Nacional / Média Agrupamento de 2017/2018 dos Exames Nacionais do Ensino Secundário

CAVIAFE – Relatório de Auto avaliação 3º período 2017/2018

Analisando o gráfico 7 onde refere a média nacional e a média do agrupamento podemos constatar que na disciplina de Matemática é onde se verifica uma descida acentuada, sendo a média do agrupamento de 7.2, e a média Nacional de 10.9.

A disciplina de geografia A está muito perto da média nacional e a disciplina de história esta acima da média nacional exigida para a disciplina.

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Instituições de Ensino Superior mais Próximas

 Instituto J. Piaget – Mirandela (35 minutos )

 Instituto Politécnico de Bragança (60 minutos )

 IPB – Pólo de Mirandela (35 minutos )

 UTAD - Vila Real (90 minutos)

Aparentemente o acesso ao ensino superior por parte dos alunos do concelho de Alfândega da Fé parece facilitado. Mas a realidade é bem diferente.

Todas as instituições indicadas têm uma oferta essencialmente técnica, o que exclui os alunos que pretendam opções na área das humanidades, das artes, do direito, da medicina, da arquitectura e da maior parte das engenharias. Apesar da proximidade de algumas destas instituições é praticamente incompatível a sua frequência com a continuidade de residência no concelho. Ou por que os transportes públicos não o permitem, o que obrigaria a gastos acrescidos em viatura própria, ou porque os horários de funcionamento das escolas o não permitem. Desta forma, seja para estas ou para outras instituições, os alunos do concelho de Alfândega da Fé têm sempre de contar com as despesas de alojamento e de alimentação. Resumindo, o prosseguimento de estudos no ensino superior é economicamente incomportável para uma parte significativa das famílias do concelho de Alfândega da Fé.

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Educação Especial

Quadro 16 - Alunos Abrangidos pela Educação Especial

Fonte: Agrupamento de Escolas do Concelho de Alfândega da Fé

A Educação Especial é uma oferta educativa fundamental para alunos com situações de aprendizagem muito específicas, normalmente caracterizadas por dificuldades que os impedem de acompanhar a gestão curricular tipificada para todo o País.

O Agrupamento desenvolveu nos últimos anos uma estratégia de trabalho no âmbito do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais que tem dado bons resultados e garantido melhor acompanhamento. O número de alunos com necessidades educativas especiais tem vindo a diminuir , no ano de 2016/17 o agrupamento tinha 36 alunos abrangidos pela educação especial , actualmente a agrupamento têm 22 alunos abrangidos pela educação especial .

2016/2017 2017/2018 2018/2019 1º CICLO 1º ANO 0 0 0 2º ANO 4 5 0 3º ANO 2 2 0 4º ANO 3 2 5 Total 9 9 5 2º CICLO 5º ANO 8 8 1 6º ANO 1 1 2 Total 9 9 3 3º CICLO 7º ANO 2 1 8 8º ANO 0 1 1 9º ANO 9 0 1 Total 11 2 10 SECUNDÁRIO 10º ANO 4 1 0 11º ANO 3 4 1 12º ANO 0 3 3 Total 7 8 4 Total Agrupamento 36 28 22

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Leque - A Associação Leque tem como missão, promover e melhorar a qualidade de vida e o bem-estar físico e emocional das pessoas com necessidades especiais (deficiência) e suas famílias. Tem como objectivo promover a inclusão social da população-alvo, como uma aposta clara numa reabilitação de qualidade e na formação para a diferença, desde o contexto familiar à sociedade em geral

As crianças e jovens com NEE do concelho têm nesta associação uma resposta social.

Apoio ao Processo Educativo - Acão Social Escolar

Quadro 17 - Número de Alunos Subsidiados, pelo Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé

Fonte: Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé

2016/2017 Pré-escolar 1º ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Secundário

Escalão A 27 46 30 43 37

Escalão B 11 18 10 17 14

TOTAL 38 64 40 60 51

Secundário

Escalão A 10 50 20 45 24

Escalão B 5 22 9 18 13

TOTAL 15 72 29 63 37

Secundário

Escalão A 17 50 20 45 24

Escalão B 8 22 9 18 13

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Quadro 18 - Número de alunos com acordo com a segurança social em 2018/19, no Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Fonte : Infantário Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Observando o quadro 16, pode verificar-se que a maioria dos alunos do Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé têm escalão A ou B, o que nos leva a concluir que uma grande parte da população do nosso concelho possui baixos rendimentos

.

Analisando o quadro nº 16 , podemos constatar que no 1º ciclo e 3º ciclo é onde se verifica uma maior percentagem de alunos com escalão .

Por último ,através do quadro nº 17 concluímos que o mesmo acontece em relação aos alunos a frequentar o Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé, em que a maioria dos alunos da creche e pré escolar possui acordo com a segurança social.

O Ministério da Educação atribui gratuitamente todos os manuais escolares aos alunos do 1º Ciclo até ao 2º Ciclo do Ensino Básico.

A Câmara Municipal presta:

Apoio à compra do material escolar para quem não possui escalão e seja considerado por parte dos técnicos da autarquia como família carenciada.

O serviço gratuito de refeições a todas as crianças do Pré-Escolar e 1º Ciclo da EB1 de Alfândega da Fé do escalão A e a comparticipação também de 50% para quem possui escalão B.

De referir que todos os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo transportados das aldeias para a sede do concelho não pagam a refeição, independentemente de terem escalão ou não.

IPSS – Santa Casa da Misericórdia

de Alfândega da Fé

Creche

0 aos 36 meses

Pré-escolar

3 aos 5 anos

Acordo com a Segurança Social

33

20 Capacidade

41

25

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AEC’S

Relativamente ao funcionamento do 1º Ciclo, nos últimos anos foi possível desenvolver um trabalho de ligação ao resto do Agrupamento, com o desenvolvimento de práticas de articulação curricular. Com a sucessiva integração das AEC´s no contexto geral da avaliação dos alunos, pode dizer-se que actualmente o trabalho pedagógico da EB1 está perfeitamente integrado na estratégia geral do Agrupamento de Escolas.

Quadro 19 - Actividades de Enriquecimento Curricular, 2017/2018

Actividades de Enriquecimento Curricular

15.30-17.00 Música Atividade Física Educação para a Europa Atividade Física Atividade

artística Inglês TIC

17.30 ATL ATL ATL ATL ATL ATL ATL

Fonte: Agrupamento de Escola de Alfândega

Actividades de apoio à Família e Prolongamento de horário

A animação Sócio Educativa surge como estratégia complementar do sistema educativo e da acção pedagógica e procura reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil. (in Organização da Componente de Apoio à Família, Ministério da Educação)

Decorrente dos conteúdos do Decreto – Lei nº 147/97 de 11 de Julho (Regime Jurídico do Desenvolvimento da Educação Pré – Escolar) e portaria nº 583/97 (horário nos estabelecimentos de Educação Pré – Escolar para além das 40 horas semanais) e depois de constatadas as necessidades das famílias, procede-se no presente ano lectivo e como vem sendo hábito, à implementação da Componente de Apoio à Família em alguns estabelecimentos de Educação Pré – Escolar do Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé.

“As actividades de Apoio à Família integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas lectivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano lectivo” (Ministério da Educação).

A Componente de Apoio à Família constitui um elemento muito importante relativamente à cooperação escola/família. Esta componente foi incorporada na rotina diária de muitas crianças.

Este projecto é dirigido às crianças que frequentam a Componente Socioeducativa (Prolongamento de Horário) do jardim-de-infância de Alfândega da Fé. Vai valorizar o carácter lúdico, com a realização de actividades menos dirigidas que proporcionem o divertimento, alegria e bem-estar.

Neste tempo centra-se a atenção no fruir, deixando a aprendizagem explícita para as actividades que decorrem no jardim-de-infância.

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Objectivos

 Responder às necessidades das famílias no que respeita ao acompanhamento das crianças no Prolongamento de horário;

 Proporcionar actividades lúdicas e recreativas;

 Garantir um tempo de qualidade e de bem-estar para as crianças;

 Desenvolver nas crianças atitudes de auto – estima, respeito mútuo e regras de convivência que contribuam para a sua formação como cidadãos tolerantes, solidários, justos, autónomos, organizados e responsáveis;

 Criar um espaço onde a criança sinta prazer em estar e conviver;

A organização da Componente de Apoio à Família é concretizada através de uma parceria entre o Ministério da Educação, através dos órgãos de gestão das escolas e a autarquia local. As necessidades logísticas, os espaços, os transportes, os recursos humanos e materiais necessários são fornecidos e geridos pela autarquia, enquanto o enquadramento e monitorização pedagógicos são atribuídos às educadoras em funções no respectivo jardim-de-infância

Quadro 20 - Organização e Distribuição da Componente de Apoio á Família Jardim - de -Infância de Alfândega da Fé

Organização Intervenientes Directos Monitorização Planificação

- Órgão de Gestão do Jardim; - Coordenadora de Departamento - Autarquia; - Educadoras da Autarquia; - Crianças; - 3 Assistentes Operacionais; - 3 Educadoras da Autarquia; - Órgão de gestão (Educadoras) - Coordenadora de Departamento; - Educadoras da Autarquia; Esta é elaborada em conjunto entre a Educadoras da Autarquia e as Educadoras do Jardim – de – Infância.

A planificação das actividades e implementação das mesmas tem como principal objectivo o “fruir por parte da criança, aliado à sua segurança e bem-estar, privilegiando-se a livre escolha e a brincadeira espontânea.” (in Organização da Componente de Apoio à Família), tendo em atenção o seu comportamento e interesses.

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As actividades planificadas devem proporcionar aprendizagens e momentos de interacção, mas a principal preocupação é criar momentos de brincadeira espontânea e de livre escolha

Serviço de Refeições:

O serviço refeições, nomeadamente o almoço decorre entre 12:00h e as 13:30h, as crianças deslocam- se a pé pelo interior da escola para o refeitório da EB23/S sendo acompanhadas por duas educadoras e três assistentes operacionais da autarquia.

O almoço tem a duração aproximadamente de uma hora, a meia hora que resta as crianças deslocam – se novamente para a escola, é feita a lavagem das mãos e sempre que o tempo permite o restante tempo é ocupado a brincar no espaço exterior. Em condições adversas as crianças permanecem no espaço interior.

Animação socio educativa – prolongamento de horário:

As actividades da Componente de Apoio à Família, nomeadamente o Prolongamento de horário, realizam -se diariamente das 15.30h às 18.00h tendo as crianças de se deslocar num pequeno percurso da EB1 para a Biblioteca Municipal pelo interior do agrupamento. Estas são orientadas por três Educadoras de Infância com o apoio de três assistentes operacionais nas instalações da Biblioteca Municipal de Alfândega da Fé.

Em relação as actividades da Componente de Apoio à Família ( prolongamento de horário ) no jardim-de-infância de Vilarelhos e Sambade , funcionam dentro do jardim de infância das 15.30h ás 18.00h, não tendo as crianças de se deslocar, como acontece em alfândega da fé.

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Quadro 21 -Actividades Projecto de Animação Sócio - Educativa

Projecto de Animação Sócio – educativa

Actividades

 Actividades ao ar livre (recreio);

 Exploração de material áudio visual;

 Expressão Corporal;

 O Jogo – jogo simbólico e de faz de conta e jogos de construção;

 Actividades de Informática;

 Expressão plástica: usufruto de materiais e técnicas diversificadas (pintura de dedo, colagem, recorte; desenho; pintura de sopro; modelagem com diversas pastas);

 Expressão dramática: dramatizações; jogos de faz de conta;

 Hora do conto;

 Jogos didácticos, dominós, puzzles…

 Hora do Conto com utentes da Associação Leque,

 Visita a Instituições Locais;

 Comemoração dos Aniversários das crianças;

Objectivos

 Proporcionar às crianças actividades novas e enriquecedoras;

 Desenvolver a motricidade global;

 Dar a conhecer novas tecnologias;

 Conhecer as várias potencialidades do material;

 Desenvolver a coordenação Visio Motora;

 Adquirir um progressivo domínio do espaço;

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 Aumentar a capacidade de vivenciar e assumir os principais papéis sociais;

 Promover atitudes de cooperação e participação em grupo;

 Proporcionar momentos de lazer e distracção;

 Estimular o desenvolvimento da capacidade musical;

 Proporcionar bem-estar às crianças;

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PIICIE – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar

A autarquia tem vindo a implementar vários projetos educativos que visam o sucesso escolar dos alunos, como é o caso do Programa de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE), iniciado em 2018.

O objectivo é promover o sucesso escolar e intervir no abandono precoce, acionando metodologias e respostas orientadas para a integração socioeducativa, igualdade de oportunidades nos processos de aprendizagem e desenvolvimento integral das crianças e jovens; Acompanhar, de forma personalizada, os alunos que revelem situações problemáticas, nomeadamente: dificuldades de aprendizagem, falta de assiduidade, risco de abandono escolar, problemas disciplinares, comportamentos de risco, etc, atuando preventivamente e promovendo medidas de integração e inclusão dos alunos na escola.

Traçam-se no quadro acima as metas a atingir até 2020 em matéria de redução das taxas de repetência e de abandono escolar, dando concretização aos objectivos nacionais de desenvolvimento da política educativa, a que se somam ainda preocupações de qualidade e os objetivos gerais do PIICIE.

O combate ao abandono escolar tem sido, sem dúvida, a meta que o Agrupamento de Escolas melhor tem garantido. Recorde-se que o Agrupamento é frequentado por um grupo significativo de alunos estrangeiros principalmente pertencentes à comunidade búlgara, representando estes 4,3% da população escolar, em 2015/2016.

Não se consideraram em situação de abandono escolar os alunos da comunidade búlgara não avaliados por deixarem de frequentar a escola, por ser conhecida a sua realidade socioeconómica e familiar e pelo facto de se matricularem novamente quando regressam ao concelho. Também não se consideraram como abandono escolar os alunos maiores de 18 anos que anularam as respectivas matrículas.

O Agrupamento não regista nenhuma situação de abandono escolar, dentro da escolaridade obrigatória, desde 2006/2007.

Em relação as metas e indicadores de avaliação da execução do projeto, este têm como indicador envolver 98 alunos nas atividades de combate ao insucesso escolar.

Em relação aos alunos a envolver nas ações por nível de ensino (3 anos),devem ser abrangidos 10 alunos do pré escolar, 64 alunos do ensino básico e 24 alunos do secundário.

Em relação as metas a atingir até ao final de 2020, salientamos a redução dos níveis negativos em 10% dos alunos do 1º, 2º,3º ciclo e secundário e a redução da taxa de desistência e retenção em 25% .

O cálculo da meta para o final do projeto será realizado tendo em conta a média dos resultados obtidos nos anos lectivos de 2016/2017 e 2017/2018.

Em relação a taxa de sucesso no ano lectivo de 2016/2017 no ensino básico era de 96.1% e no ensino secundário de 91.5% , a taxa de retenção e desistência no ensino básico é de 5.9% e no secundário 23.7%. No que respeita aos dados de 2017/2018 em relação a taxa de retenção e desistência , ainda não nos é possível apurar uma vez que estes dados são efectuados num programa estatístico pela Direção – geral de estatísticas da educação e ciência , e os mesmos ainda não foram lançados.

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Saúde

NACJR – Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco

A Missão da Acão de Saúde para Crianças e Jovens em Risco é:

Apoiar e orientar a intervenção da saúde nas crianças e jovens em risco, com vista a uma mais efectiva prevenção do fenómeno dos maus tractos e a uma significativa melhoria da qualidade das respostas do Serviço Nacional de Saúde a esta problemática.

Os Objectivos da Acão de Saúde para Crianças e Jovens em Risco são:

1. Promover os direitos das crianças e jovens, em particular a saúde, através da prevenção da ocorrência de maus tractos, da detecção precoce de contextos, factores de risco e sinais de alarme, do acompanhamento e prestação de cuidados e da sinalização e ou encaminhamento dos casos identificados;

2. Adequar os modelos organizativos dos serviços nesse sentido, incrementar a preparação técnica dos profissionais, concertar os mecanismos de resposta e promover a circulação atempada de informação pertinente.

Actualmente o NACJR de Alfândega da Fé encontra-se inserido no CS de Alfândega da Fé, mais concretamente na Unidade de Cuidados na Comunidade.

Encontram-se em acompanhamento por este núcleo 12 crianças, em que a problemática maioritária para a referenciação e seguimento é de negligência.

Intervenção Precoce

Na sequência dos princípios estabelecidos na Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança e no âmbito do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006-2009, foi criado, ao abrigo do Decreto – Lei nº 281/2009, publicado no Diário da República a 6 de Outubro, o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI).

O SNIPI funciona através da actuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educação e da Saúde, conjuntamente com o envolvimento das famílias e da comunidade.

O SNIPI tem a missão de garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), entendendo-se como um conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, da saúde e da Acão Social.

A intervenção precoce junto de crianças até aos 6 anos de idade, com alterações ou em risco de apresentar alterações nas estruturas ou funções do corpo, tendo em linha de conta o seu normal desenvolvimento, constitui um instrumento político do maior alcance na concretização do direito à participação social dessas crianças e dos jovens e adultos em que se irão tornar. Assegurar a todos o direito à participação e à inclusão social não pode deixar de constituir prioridade política de um Governo comprometido com a qualidade da democracia e dos seus valores de coesão social.

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Assim, o sistema de intervenção precoce deve assentar na universalidade do acesso, na responsabilização dos técnicos e dos organismos públicos e na correspondente capacidade de resposta. Deste modo, é crucial integrar, tão precocemente quanto possível, nas determinantes essenciais relativas à família, os serviços de saúde, as creches, os jardins-de-infância e a escola.

Actualmente estão integrados na IP 10 crianças até aos 6 anos de idade.

Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade

Existe a funcionar no Centro de Saúde um Curso de Preparação para a Parentalidade, que é ministrado por uma Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia.

O curso está organizado para o casal. Na impossibilidade do pai estar presente, a mãe poderá levar outro acompanhante (avós, ou outros familiares e amigos próximos, que irão apoiar o casal após o nascimento do seu filho).

Iniciar idealmente 28ª semanas de gestação.

Este Curso é totalmente grátis.

O modelo de Preparação para o Parto e Parentalidade vai de encontro às necessidades de cada família. Um modelo baseado na promoção do empowerment, com a finalidade de aumentar a confiança dos casais, não só nas suas capacidades para serem pais, como também no grande potencial da mulher para gerar um filho e o ajudar a nascer de um modo saudável e com uma experiência positiva. Um modelo participativo, com várias estratégias para ajudar os casais a descobrirem por si mesmos e potenciarem os recursos ao seu dispor (internos e externos) para melhor se adaptarem a esta fase tão especial das suas vidas.

O dia em que o casal leva o seu filho para casa pela primeira vez, é geralmente feliz e memorável, mas pode ser profundamente inquietante. Durante os dias e as semanas que se seguem, os pais sofrem uma grande transição nas suas vidas: recuperar-se dos acontecimentos que envolveram o nascimento, ajustar-se às exigências do recém-nascido, definir prioridades e desistir de alguns papéis familiares para passar a assumir outros. Com o Curso de Preparação para o Parto e a Parentalidade o casal recebe ainda todo o apoio necessário relacionado com a amamentação, por conselheiras de amamentação, após o parto.

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Visita domiciliária ao RN e Puérpera

Após o nascimento do bebé e para mais conforto da puérpera e do próprio recém-nascido é realizada uma visita domiciliária onde se realiza o teste do pezinho, a vigilância necessária e ensinos em loco que forem necessários e pertinentes.

A disponibilidade demostrada pelos profissionais que acompanha o casal durante a gravidez e após o parto é muito importante, garantindo uma sensação de segurança e apoio, muito solicitada e apreciada pelos casais, especialmente no período pós-parto.

Saúde escolar

Existe uma equipa multiprofissional cuja intervenção se realiza na comunidade escolar (Infantários, pré – escolar, 1º,2º,3º ciclo e Secundário).

Esta equipa desenvolve diversos projectos no âmbito da literacia em saúde, promovendo assim as escolhas, os comportamentos e a adopção de hábitos saudáveis.

Estes projectos abrangem áreas muito diversificadas, tais como, Saúde mental e competências socioemocionais, Alimentação saudável e actividade física, Prevenção da violência, higiene corporal e Saúde oral, Edução para os afectos e Sexualidade, hábitos de sono e repouso e prevenção do consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoactivas, bem como de comportamentos aditivos sem substancia.

A intervenção desta equipa abrange como foi anteriormente referido todas as crianças em idade escolar, incluindo as crianças com Necessidades de Saúde Especiais.

No centro de saúde e através da equipa de saúde familiar efectua-se a vigilância de saúde da infância e adolescência existindo sempre que necessário a articulação entre estas equipas e a Unidade dos Cuidados na Comunidade, esta por sua vez articula-se com outras equipas nomeadamente com a equipa do RSI, CPCJ, Acção social do município e Rede social.

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Utentes Inscritos no centro de Saúde

Actualmente existem 490 utentes dos 0 aos 17 anos inscritos no centro de saúde de Alfândega

Quadro 23 - Utentes dos 0-17 Anos de Idade Inscritos no Centro de Saúde por Médico

UTENTES dos 0-17 Anos de Idade Inscritos no Centro de Saúde por Médico

Médico Nº de Utentes Médico A 44 Médico B 153 Médico C 162 Médico D 131 TOTAL 490

Quadro 24 - Utentes Inscritos no Centro de Saúde por Faixa Etária e Género

Faixa etária Género

F M 0-14 anos 203 191 15-24 anos 213 193 25-64 anos 1123 1174 64 anos ou mais 889 702 Total 2428 2260

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Município de Alfândega da Fé

— Câmara Municipal

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

Em 1 de Janeiro de 2001 com a entrada em vigor da Lei n.º 147/99 – Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, as Comissões são reorganizadas passando a ser designadas de Comissão de Protecção de Crianças e Jovens – CPCJ.

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) é uma instituição oficial não judiciária com autonomia funcional que visa promover os direitos da criança e do jovem e revenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

Considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações:

 Está abandonada ou vive entregue a si própria;

 Sofre maus tractos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;

 Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal;

 É obrigada a actividade ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;

 Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;

 Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de factos lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.

A CPCJ intervém quando a criança ou jovem, menor de 18 anos (ou de 21 anos, a pedido do próprio) se encontra em qualquer das situações de perigo anteriormente descritas.

A CPCJ na sua modalidade alargada integra:

 Um representante do município de Alfândega das Fé;

 Um representante da segurança social;

 Um representante dos serviços do Ministério da Educação;

 Um representante dos serviços de Saúde;

 Um representante das IPSS;

 Um representante da associação de pais;

 Um representante da Associação Recreativa Alfandeguense (ARA);

 Um representante do IPDJ;

 Um representante da GNR;

 Um representante do IEFP;