Equilíbrio de precipitação
e
Volumetria de precipitação
Profa Vitória Soares
A uma dada temperatura, existe uma quantidade
limite de uma dada substância que se consegue
dissolver num determinado volume de solvente, e que
se denomina
solubilidade
dessa substância nesse
solvente. A
solubilidade
é representada por
S
.
Por exemplo, à temperatura de 25
°C, é possível
dissolver cerca de 36 gramas de cloreto de sódio) em
100 mL de água, sendo, portanto é 36 g/100 mL a
solubilidade do cloreto de sódio em água.
Solubilidade
Reações nas quais há formação de precipitado
pouco solúvel.
Equilíbrio de precipitação
Solubilidade de sólidos iônicos
O grau de solubilização depende de um balanço entre duas forças elétricas:
CaSO4(s) Ca2+(aq) + SO42-(aq)
1.
A força de atração entre moléculas H
2O e os íons do
sólido;
2.
A força de atração entre íons de carga oposta.
Equilíbrio de Solubilidade
Considerando uma solução saturada de cloreto de prata,
AgCl. Se continuarmos a adicionar AgCl a uma solução saturada,
verificamos que há formação de precipitado, e passamos a ter
uma solução heterogênea com uma fase líquida e uma fase
sólida. Nestas condições, ocorre um equilíbrio entre estas duas
fases, designado por equilíbrio em soluções saturadas de sais, e
que, neste caso, pode ser representado por:
AgCl (s) ↔
↔
↔
↔ AgCl (aq)
O momento em que a velocidade de dissolução iguala-se à
velocidade de precipitação, corresponde ao instante em que se
estabelece o equilíbrio de solubilidade do sal em estudo.
∆
∆
∆
∆H
hidratação< ∆
∆
∆U
∆
Pb
2+(aq)
+ 2I
-(aq)PbI
2(s)Equilíbrio de precipitação
Exemplo
Importância da solubilidade
As estalactites e estalagmites encontradas em
grutas e cavernas, não são mais do que equilíbrios de
solubilidade entre os depósitos subterrâneos,
constituídos essencialmente por carbonato de cálcio
(CaCO
3), e as águas naturais, como por exemplo a água
da chuva.
Outro exemplo é o sulfato de bário (BaSO
4), sal
insolúvel e opaco aos raios X, que é usado em meios de
diagnóstico de problemas do tubo digestivo.
( a q ) ( a q ) ( s ) x [ A g ] [ C l ] K e q [ A g C l ] + − = ( a q ) x ( a q )
K e q
=
[ A g
+] [ C l
−]
K e q = K p s ( a q ) x ( a q ) K p s = [ A g+ ] [ C l− ] Kps = Produto iônicoA concentração de AgCl varia muito pouco.
AgCl
(s)Ag
+(aq)
+ Cl
-(aq)Equilíbrio entre um sólido pouco solúvel e seus íons em uma solução saturada
Equilíbrio de precipitação
Solubilidade
AgCl
(s)Ag
+(aq)+ Cl
-(aq)Solubilidade do cloreto de prata.
Cálculo de solubilidade a partir do produto iônico
Exemplo
( a q ) x ( a q ) K p s = [ A g+ ] [ C l− ] ( a q ) ( a q ) [ A g+ ] = [ C l− ] 2 ( a q ) K p s = [ A g+ ] ( a q ) [ A g+ ] = K p s 1 0 ( a q ) x [ A g+ ] = 1, 8 1 0− 5 ( a q ) x [ A g+ ] = 1, 3 1 0− m o l / LConstante do Produto de Solubilidade
Kps
Quando o eletrólito é pouco solúvel e a força iônica é baixo
Exemplo:
Ag
2S ↔
2
Ag
++
1
S
2-K
ps= [Ag
+]
2[S
2-]
1Equilíbrio de precipitação
CaF
2(s)Ca
2+(aq)+ 2F
-(aq)Descreva o produto iônico para o sólido
fluoreto de cálcio
Exercício
Quando sal abaixo é mais solúvel?
Sal
K
psBi2S3 1x10-96
HgS 2x10-53
Bi
2S
3(s)2Bi
3+(aq)+ 3S
2-(aq)HgS
(s)Hg
2+(aq)+ S
2-(aq)Exercício
Efeito do íon comum e o
PRINCÍPIO DE LE CHATELIER
Pbl
2(s)Pb
2+(aq)+ 2I
-(aq)Adição de íon
comum
Iodeto
Deslocamento do equilíbrio
Exemplo
AgCl
(s)Ag
+(aq)+ Cl
-(aq)AgNO
3(aq)Ag
+(aq)+ NO
3-(aq)H2O
Exemplo
Calcular a solubilidade do cloreto de prata em uma solução de nitrato de prata 0,010 mol/L. t o t a l A g N O 3 A g C l
[ A g
+]
=
[ A g
+]
+
[ A g
+]
A g N O 3 A g C l[ A g
+]
> > >
[ A g
+]
t o t a l A g N O 3 A g C l[ A g
+]
=
[ A g
+]
+
[ A g
+]
Efeito do íon comum
AgCl
(s)Ag
+(aq)
+ Cl
-(aq)AgNO
3(aq)Ag
+(aq)+ NO
3-(aq)Efeito do íon comum
Comparando os resultados
Em solução de AgNO3 0,010 mol/L
Em água
Solubilidade AgCl
(s)= 1,3 x 10
-5mol/L
Solubilidade AgCl
(s)= 1,8 x 10
-8mol/L
Como o íon comum pode
afetar
a solubilidade de um
sólido iônico?
Produto de Solubilidade e Solubilidade
Ex. CaF
2↔
Ca
2++ 2F
-Como um mol de Ca
2+é formado para cada mol de
CaF
2, a S
do CaF
2= [Ca
2+] e [F
-] = 2S.
K
ps= [Ca
2+]
1[F
-]
2K
ps= S
1(2S)
2= 4S
3K
ps= 4S
3 34
Kps
S =
Efeito do íon comum
Exemplo 2: Calcular a solubilidade do fluoreto de cálcio em uma solução de nitrato de cálcio 1,0 x 10-2mol.L-1.
CaF2(s) Ca2+(aq) + 2F-(aq)
Equações químicas:
Kps= [Ca2+(aq)] [F-(aq)]2
Ca(NO3)2 Ca2+(aq) + 2NO3-(aq)
Íon comum
H2O
Balanço de massa de Ca2+
[Ca2+]
Total= [Ca2+]Ca(NO3)2+ [Ca2+]CaF2
Balanço de massa de Ca2+
[Ca2+]Total= [Ca2+]Ca(NO3)2+ [Ca2+]CaF2
Como [Ca2+]Ca(NO3)2>>> [Ca2+]CaF2
[Ca2+] Total= [Ca2+]
Ca(NO3)2+ [Ca2+] CaF2
[Ca2+]
Total= [Ca2+]Ca(NO3)2
Kps= [Ca2+ (aq)] [F -(aq)]2 [F -(aq)]2= [Ca2+]Total Kps [F -(aq)] =
√
3,9 x 10-11 2 1,0 x 10-2 [F -(aq)] = 6,2 x 10-5mol.L-1CaF2(s) Ca2+(aq) + 2F-(aq)
[F -(aq)] = 6,2 x 10-5mol.L-1 Em solução:2[Ca2+ (aq)] = [F -(aq)] [Ca2+(aq)] =[F -(aq)] 2 [Ca2+(aq)] = 6,2 x 102 -5
[Ca2+(aq)] = 3,1 x 10-5mol.L-1
A solubilidade do fluoreto de cálcio em solução de nitrato de cálcio é 3,1 x 10-5mol.L-1 Cálculo da solubilidade
Ao misturar AgNO3(aq) e KI(aq) para obter uma solução 0,010 mol/L em
Ag+e 0,015 mol/L em I-, a solução resultante é saturada ou insaturada?
Kps= [Ag+][Cl-] = 1,8x10-10
Critério para precipitação
AgCl
(s)Ag
+(aq)+ Cl
-(aq)Produto Iônico (Q)
• A precipitação deve ocorrer. • A precipitação deve ocorrer.
Q> K
ps
• A solução é saturada sem corpo de fundo.
• A solução é saturada sem corpo de fundo.
Q= K
ps
• A precipitação não pode ocorrer. • A precipitação não pode ocorrer.
Q< K
ps
Compare a solubilidade dos sais abaixo:
Sal
K
psBi2S3 1x10-96
HgS 2x10-53
Qual o pH mínimo para que ocorra a precipitação de Fe(OH)3(s) considerando que a concentração de íons Fe3+em solução é de 0,05 mol L-1? K
ps= 2x10-39.
Bi
2S
3(s)2Bi
3+(aq)+ 3S
2-(aq)HgS
(s)Hg
2+(aq)+ S
2-(aq)Fe(OH)
3(s)Fe
3+(aq)+ 3(OH)
-(aq)Exercício
Exercício
Três gotas de 0,20 M KI são adicionadas a 100,0 mL de Pb(NO3)2 0,010 M. Será formado um precipitado de iodeto de chumbo? (1 gota = 0,05 mL)
Quantidade adicionada de I-= 3 gotas de solução 0,20 mol/L
Kps= 7,1x10-9
PbI
2(s)Pb
2+(aq)+ 2I
-(aq)Equilíbrio de precipitação
Exercício
Calcular quantidade de I-em adicionada
Calcular concentração de I-em solução
Aplicar o critério de precipitação
Caso Celobar
Celobar (suspensão)
1g BaSO
4/ mL
22 mortos
Castanha do Pará
até 2 g Ba
2+/ Kg
BaSO
4(s)Ba
2+(aq)+ SO
42-(aq)BaCO
3(s)+ 2H
+(aq)Ba
2+(aq)+ CO
2(g)+ H
2O
(l) Kps= 1,1x10-10Dose mínima letal
57 mg BaCO3 / Kg
Sabendo que a solubilidade molar S do Ba(IO
3)
2é 7,32
x 10
-4mol L
-1, calcule o produto de solubilidade, Kps.
R. 1,57 x 10
-9.
Sabendo que Kps é 1,57 x 10
-9, calcule a solubilidade
molar S do Ba(IO3)
2. Quantos gramas de Ba(IO
3)
2(487 g/mol) podem ser dissolvidos em 500 mL de
água a 25°C?
R. 0,178g
Exercícios
Métodos clássicos
Gravimetria
Gravimetria
Volumetrias
Volumetrias
Métodos Instrumentais
Métodos de
separação
Métodos de
separação
Métodos
eletroanalíticos
Métodos
eletroanalíticos
Métodos ópticos
Métodos ópticos
Análise Química
Determinação quantitativarealizada pela medida do volumede uma
solução de concentração conhecida de um reagente necessário para reagir estequiometricamentecom o analito.
Estequiometria
Relação definida e reprodutível entre as substâncias reagentes, a qual serve como base para os cálculos;
Quantitativa
Altos valores para as constantes de equilíbrio;
Rápida
A reação entre o titulante e o titulado deve ser imediata;
Seletiva
Deve ser seletiva ao analito quanto possível;
Detecção
Deve existir uma maneira adequada para a detecção do ponto final.
Análises Volumétricas
Requisitos
Material deve ter alta pureza, ser de fácil obtenção e conservação; Deve ser estável na forma sólida;
Deve suportar aquecimentos brandos;
Não pode reagir com o solvente ou substâncias encontradas na atmosfera;
Deve ter alto peso molecular;
As reações que participam devem ser completas, rápidas e simples. Reagente quimicamente puro e com composição definida
Exemplos:
(Na2C2O4), (K2Cr2O7), (KIO3), (H3AsO3), etc.
Titulante
Solução padrão do titulante preparada diretamente a partir de uma quantidade exatamente conhecida de um padrão primário.
Uma quantidade do reagente é pesada com exatidão e dissolvida com água para então ser diluída a um volume definido em um balão volumétrico.
Análises Volumétricas
Preparo do titulante com uma concentração aproximada seguido pela titulação com um padrão primário → Padrão secundário
Possibilita a utilização de várias substâncias como titulante.
Soluções padrão diretas
Soluções padronizadas
O potencial do eletrodo é função da razão das concentrações e independe da diluição.
A titulação é monitorada através da variação do potencial de um eletrodo durante a titulação normalmente de um redutor por um oxidante.
Volumetria de precipitação
Ponto final sinalizado por indicadores ou com auxílio de eletrodos.
O ponto de equivalência coincide com o ponto de em que praticamente todo o metal está precipitado devido à baixa solubilidade.
Uma das primeiras titulações de precipitação desenvolvida ocorreu no final do século dezoito com o método para análise de K2CO3 e K2SO4 em potassa (uma mistura de sais de potássio como carbonato, usado em fertilizantes, sabões e vidro).
Nesta análise Ca(NO3)2 era usado com titulante formando precipitados de CaCO3 e CaSO4 A importância dos métodos de volumetria de precipitação como método analítico aumentou no
século 19, quando métodos foram desenvolvidos para análise de Ag+e íons haleto.
Solução de Nitrato de Prata (AgNO3) é o titulante mais empregado (métodos argentométricos)
NaCl é utilizado como padrão primário para padronização de solução de AgNO3
os haletos de prata , tiocianato de prata e sais de mercúrio, chumbo e zinco sãoos compostos mais importantes que são determinadospor titulações de precipitação.
Indicadores
Formação de um precipitado colorido Formação de um complexo colorido solúvel Adsorção de um indicador colorido no precipitado
Esses indicadores são usualmente espécies que reagem seletivamente com o titulante para formar a espécie colorida. A sensível mudança de cor não pode ocorrer antes que toda a
espécie de interesse analítico tenha reagido totalmente.
Método de Mohr
Método de Volhard
Método de Fajans
Indicadores
Método de Mohr
BRANCOReação de Titulação
KPS1= 1,0 x 10-10 KPS2= 1,0x10-12 VERMELHO TIJOLOReação Indicadora
Formação de um segundo precipitado colorido após o PE
•Haletos
•Haletos
Amostras
•AgNO
3•AgNO
3Titulante
•CrO
4-•CrO
4-Indicador
Cl
-(aq)
+ Ag
+(aq)AgCl
(s)CrO
42-(aq)+ 2 Ag
+ (aq)Ag
2CrO
4 (s)Indicadores
Método de Mohr
Condições
2CrO
42-+ 2H
+2HCrO
4-Cr
2O
72-+ H
2O
2Ag
++ OH
-2Ag(OH)
sól.Ag
2O
sól.+ H
2O
1. pH ácido
2. pH acima de 10
pH entre 7 e 10
Indicadores
Método de Volhard
Titulação de retorno e formação de um complexo colorido no PE
•Haletos
•Haletos
Amostras
•SCN
-•SCN
-Titulante
•Fe
3+•Fe
3+Indicador
BRANCOCl
-(aq)
+ Ag
+(aq)AgCl
(s)SCN
-(aq)
+ Ag
+(aq)AgSCN
(s)SCN
-(aq)
+ Fe
3+(aq)Fe(SCN)
2+(aq)BRANCO Complexo VERMELHO
Indicadores
Método de Volhard
Condições
1. Meio ácido2. Se o haleto em análise formar um sólido (AgX) mais solúvel do que o AgSCN, o precipitado deve ser removido.
• Ocorre numa extensão significativa perto do ponto de equivalência, o que levará a um consumo excessivo de SCN-, originando valores de Cl- mais baixos
do que na realidade.
• Este erro pode ser evitado, se o precipitado de AgCl for filtrado antes se efetuar a titulação do excesso de Ag+com SCN-. A filtração não é necessária na
determinação de outros halogenetos, pois todos eles formam sais de prata menos solúveis do que AgSCN
N H2 O N O + C l -Carbacol (colinérgico) Cl
-(aq)+ Ag+(aq) AgCl(s)
SCN
-(aq)+ Ag+(aq) AgSCN(s)
SCN
-(aq)+ Fe3+(aq) Fe(SCN)2+(aq)
Aplicações
Aplicações
SCN
-(aq)+ Ag+(aq) AgSCN(s)
SCN
-(aq)+ Fe3+(aq) Fe(SCN)2+(aq)
Amostras de alimentos
Amostras de inseticida (malation)
SACARINA O O O C O2H -O O C l O C l C O2H
-Método de Fajans
Indicadores
•Haletos
•Haletos
Amostras
•Ag
+•Ag
+Titulante
•Ânion
•Ânion
Indicador
A reação para detecção do ponto final ocorre na superfície do precipitado formado, sendo o indicador um ânion.
Fluorresceina (HFl) (Tetrabromofluoresceina -HTBF)Eosina
Método de Fajans
Indicadores
Reação de Titulação
Mudança de cor do precipitadoReação Indicadora
X
-(aq)
+ Ag
+(aq)AgX
(s)AgX
(s)+ Ag
+ (aq)+ Ind
-(aq)AgX:Ag+|Ind
-Condições
1. O ânion não deve substituir o ânion precipitado (X-) durante a titulação. 2. pH não pode ser muito baixo para evitar protonação do indicador 3. Alta força iônica pode favorecer a ionização do par iõnico adsorvido e
P
o
te
n
ci
al
(V
)
Vtitulante(mL) Excesso de analito Excesso de titulante Ponto de equivalênciaApós adição do titulante e antes do PE
No ponto de equivalência Após o ponto de equivalência
Curvas de titulação
Permitem acompanhar a variação de potencial em função do volume de titulante acrescentado.
Bureta AgNO3 0,1000 mol L-1 Erlenmeyer 50,00 mL NaCl 0,1000 mol L-1
Dentre os métodos titulométricos de precipitação, a titulação de haletos com solução padrão de nitrato de prata é o mais empregado.
0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 p C l V A g N O3 / m L 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 p A g V A g N O3 / m L
BASE DO MÉTODO
Reações que formam compostos pouco solúveis.
FATORES QUE INFLUENCIAM A FORMA DA CURVA DE TITULAÇÃO
Concentração do analito; Concentração do titulante; Constante de equilíbrio; Solubilidade do precipitado.
Volumetria de Precipitação
Curva de TitulaçãoVolumetria de Precipitação
Curva de TitulaçãoAmostra:50 mL NaCl 0,050 M (A)
50 mL NaCl 0,005 M (B)
Titulante: A – AgNO30,100 M
B – AgNO30,0100 M
CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES
Volumetria de Precipitação
Curva de TitulaçãoVALOR DE K
ps Ânion Kps [Ag+] no PE I- 8,3x10-17 9,2x10-9 Br- 5,2x10-13 7,2x10-7 Cl- 1,8x10-10 1,3x10-5 IO3- 3,0x10-8 1,7x10-4 BrO3- 5,7x10-5 7,5x10-3Íon
Íon
Titulante
Titulante
Produto Indicador
Produto Indicador
Br
-Cl
-Hg
2
(NO
3)
2Hg
2X
2Azul de Bromofenol
C
2O
4-2Pb(Oac)
2PbC
2O
4Fluoresceína
F
-Th(NO
3
)
4ThF
4Vermelho de Alizarina
MoO
4-2Pb(Oac)
2PbMoO
4Eosina
Pb
+2MgMoO
4
PbMoO
4Vermelho de Solocromo
Pb
+2K
2
CrO
4PbCrO
4Ortocromo T
PO
4-3Pb(OAc)
2Pb
3(PO
4)
2Br
2ou Fluoresceína.
SO
4-2BaCl
2BaSO
4Tetrahidroquinona
SO
4-2Pb(NO
3)
2PbSO
4Eritrosina
Às vezes é possível determinar pontos finais para diferentes íons. para isso, é necessário que:estes íons formem precipitados insolúveis os valores de kps não sejam próximos entre si.
as concentrações dos íons não sejam excessivamente diferentes.
Ex
Ex:: NaNa titulaçãotitulação dede BrBr--/Cl/Cl-- osos valoresvalores dede pAgpAg nono inícioinício sãosão menores,
menores, poispois oo valorvalor dede KsKs((AgBrAgBr)) éé maiormaior queque KsKs((AgIAgI))..
A - mistura Cl-/ I -B - mistura -Br-/ Cl -Ks(AgI) = 8.3x10-17 Ks(AgBr) = 5.2x10-13 Ks(AgCl) = 1.8x10-10 11ooPePe 22ooPePe
Skoog, D.A.; West, M. W.; Holler, F.J.; Crouch, S.R. Fundamentos de Química Analítica, 1aed., Thomson, São Paulo, 2006.
Harris, D.C. Análise Química Quantitativa, 5aed., LTC – Livros Técnicos e
Científicos, Rio de Janeiro, 2001.
Holler, F.J.; Nieman, T. Skoog, D.A. Princípios de Análise Instrumental, 6a
ed., Artmed, Rio de Janeiro, 2009.
Russel, J.B. Química Geral. 2aed., Makron Books do Brasil Editora Ltda, São Paulo, 1994.
Referências Bibliográficas:
Referências complementares:
Terra, J.; Rossi, A.V.; Sobre o desenvolvimento da análise volumétrica e algumas aplicações atuais. Química Nova, vol.28, 1, 161-171, 2005. Oliveira, W.T.; P.W.C.; R.G e Osorio, V.K.L. Eletrodo de hidrogênio – O que
há nos livros didáticos além de Eº= 0? Quimica Nova, 32(4), 1064-1068, 2009.